PRÊMIO AMBIENTAL É INCENTIVO ÀS BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS E AO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-GERENCIAL



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Transcrição:

PRÊMIO AMBIENTAL É INCENTIVO ÀS BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS E AO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-GERENCIAL Já estão abertas as inscrições para o 2º Benchmarking Ambiental Brasileiro no site: www.maisprojetos.com.br/bench. Segundo os organizadores o empreendimento incentiva a adoção das boas práticas ambientais nas empresas e instituições, reunindo, premiando e validando "cases" que serão referências no meio empresarial para a melhoria contínua dos processos de gestão ambiental. Para isto, conta com comissão técnica multidisciplinar e critérios préestabelecidos disponíveis no site acima informado. Segundo o Prof. D. Enrique de la Rica, diretor da Escola Européia de Estudos Universitários e Negócios, os processos de melhoria contínua sem a prática do Benchmarking conseguem em torno de 7% de melhoria em suas ações. Já com a inclusão da prática do Benchmarking, conseguem encontrar fórmulas que representam até 300% de melhoria. Somado a este fator, tivemos também esta semana a informação de que o Banco Mundial (Bird) tem pacote ambiental de US$ 1 Bi para o Brasil fortalecer políticas de desenvolvimento sustentável, sendo que a primeira parcela do empréstimo é para intensificar o debate sobre a gestão ambiental no País. Fonte: http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/20 04/abr/13/24.htm LICENCIAMENTO É FATOR DE COMPETITIVIDADE NO MERCADO GLOBALIZADO "A qualidade ambiental dos empreendimentos é um fator determinante para a inserção brasileira nos mercados internacionais, e o licenciamento ambiental é uma das formas de se garantir isso e direcionar o país para o desenvolvimento sustentável", disse o ministro interino do Meio Ambiente, Claudio Langone, durante audiência pública sobre licenciamento nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, o país chegou a uma situação limite quanto à inserção da variável ambiental nas estratégias e modelos de desenvolvimento, ação liderada pelo Ministério do Meio Ambiente a pedido do presidente da República. "Se observarem os discursos do presidente, verão que ele está determinado a finalizar obras inacabas e investir em infra-estrutura. Ao mesmo tempo, deixa clara a obrigação de se respeitar a legislação e de se observar aspectos sociais e ambientais na implementação de qualquer empreendimento". Participaram da audiência, solicitada pelo deputado Fernando Gabeira (sem partido/rj), o presidente do Ibama, Marcus Barros, o diretor de Licenciamento do órgão ambiental, Nilvo Luiz Alves da Silva, e o presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Fernando Almeida. Também acompanharam os debates representantes de empresas como Aracruz, Michelin, Petrobras, Bridgestone Firestone, Nestlé, Votarantin e outras. Segundo Gabeira, a audiência pública teve como objetivo "engajar" o parlamento na busca de soluções para qualificar o 44

licenciamento ambiental. "É preciso investir em recursos humanos, em equipamentos e capacitação", disse. Para Langone, a suposta crise no licenciamento se deve a uma excessiva politização da questão, o que tem prejudicado os debates. Segundo ele, a busca de soluções tem avançado muito com grupos como a Associação Brasileira da Infra- Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), enquanto outros segmentos ainda se mostram resistentes ao debate franco e aberto. "O licenciamento ambiental e o Ministério Público acabam se tornando os espaços para manifestação pública sobre problemas com empreendimentos, pois muitos setores ainda planejam de forma fechada, não observando as obras de forma ampla". O presidente do Ibama, Marcus Barros, lembrou que os órgãos ambientais trabalham pelo desenvolvimento sustentável do país, mas que não podem fazer isso sozinhos, precisam do auxílio de outros setores de governo, de empresários, de instituições de ensino e pesquisa, da sociedade civil. Segundo ele, o órgão ambiental está se reestruturando para atender à demanda do país por mais infraestrutura. Ainda esse semestre, informou, deverá estar pronto o sistema de informatização do licenciamento, levando a um melhor acompanhamento público dos processos, e novos funcionários estão sendo contratados e capacitados para o quadro permanente. O Ibama emitiu 764 licenças entre 1999 e 2003 e, este ano, 45 licenças foram liberadas. Mais sobre o processo de licenciamento no Centro de Licenciamento Ambiental Federal Fonte: ASCOM - FEAM UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS DEBATEM GESTÃO AMBIENTAL Troca de informações, maior integração e uma melhor definição das competências entre os órgãos de meio ambiente, a instalação de Comissões Tripartites Estaduais, a relação com o Ministério Público e a necessidade de mais recursos para efetivação do Sisnama (Sistema Nacional de Meio Ambiente) foram temas de destaque durante reunião entre Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), em Brasília, nesta quarta-feira. Durante o seminário Estruturação do Sisnama, gerentesexecutivos do Ibama e dirigentes de órgãos estaduais de meio ambiente apresentaram questões e sugestões para a efetivação do Sisnama e para a qualificação do licenciamento ambiental. "É fundamental que se evite o sombreamento de competências", disse Claudio Langone, ministro interino do Meio Ambiente. Langone informou que Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e Maranhão iniciaram o processo de instalação de suas Comissões Tripartites, com membros do Ibama, estados e municípios. Goiás foi o primeiro estado a efetivar sua Comissão. Nas próximas semanas, representantes do MMA e do Ibama seguem para Bahia, Paraná, Roraima, Amazonas, Ceará, Alagoas, Sergipe, Piauí e Amapá para iniciar os debates para implementação de Comissões naqueles estados. Todos esses grupos estarão 45

vinculados à Comissão Tripartite Nacional, que tem como tarefa articular a efetivação do Sisnama, que reúne as três esferas do poder público na área ambiental. Também participaram da reunião, no Hotel Phenicia, os presidentes do Ibama, Marcus Barros, e da Abema, Alexandrina Sobreira de Moura. À tarde, a partir das 14h, no Ibama, começaram os debates entre MMA, Ibama, Abema e Anamma (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente) sobre Os rumos do licenciamento ambiental. O encontro segue até amanhã. A idéia é chegar a uma agenda comum de ações para qualificar a gestão ambiental brasileira. Licenciamento - Tem como objetivo a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental assegurando ao país as condições para um desenvolvimento equilibrado. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de qualquer empreendimento que use recursos naturais dependem da licença ambiental. O licenciamento está previsto na Lei 6.938/1981, que traz as diretrizes da Política Nacional de Meio Ambiente, e tem três fases: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). A Resolução 237/1997 do Conama regulamenta os procedimentos e os critérios para o licenciamento. De acordo com o Artigo 23 da Constituição Federal, União, estados e municípios têm competência para implementar a legislação ambiental. "Ao Ibama cabe o licenciamento das grandes obras de infra-estrutura, por exemplo, mas estados e municípios concentram a grande maioria dos licenciamentos", disse Nilvo Luiz Alves da Silva, diretor de Licenciamento do Ibama. Fonte: ASCOM FEAM 46