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1 NEWSLETTER 28 ÁREA DE PRÁTICA DE DIREITO FISCAL Dezembro 2009 EDITORIAL Temos imenso gosto em apresentar a Newsletter do quarto trimestre deste ano da Área de Prática de Direito Fiscal ( APDF ) da Abreu Advogados. Concluídas as diversas alterações com que o Governo Português vem... dar consagração jurídica a um novo espírito de competitividade da economia portuguesa, com o qual se pretende estimular a economia nacional e o tecido empresarial português., esta Aware será inteiramente dedicada ao Código Fiscal do Investimento ( CFI ) e diplomas relacionados. PÁG. 02 Concretamente iremos analisar o Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de Setembro que aprovou o CFI e CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO introduziu diversas alterações, ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, no que respeita ao regime dos benefícios fiscais PÁG. 06 Código do IVA e regime aduaneiro, relativamente à importação de bens, bem como o Decreto-Lei n.º 250/2009, BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS PORTUGUESAS PÁG. 10 ao investimento de natureza contratual, ao Código do IRS criando a categoria do residente não habitual, e ao de 23 de Setembro, que vem regular os benefícios fiscais contratuais aplicáveis a projectos de internacionalização de empresas portuguesas. Como vem sendo habitual incluímos também os habituais sumários da legislação fiscal e das orientações genéricas da Administração Tributária que consideramos mais relevantes durante o quarto trimestre de 2009, nas secções A Lei diz... e O Fisco entende que.... Aproveitamos para informar que a ACQ FINANCE MAGAZINE REGIME FISCAL DO INVESTIDOR RESIDENTE NÃO HABITUAL PÁG. 12 atribuiu muito recentemente o prémio de Corporate Tax Law Firm of the Year 2009 à Abreu Advogados. Entendemos que a atribuição pela segunda vez consecutiva de um prémio muito prestigia a equipa da APDF, mas acima de tudo queremos aproveitar esta oportunidade para publicamente A LEI DIZ QUE... O FISCO ENTENDE agradecer aos nossos Clientes desta área do Direito que reconhecem a qualidade do nosso trabalho. Esperamos que esta Newsletter seja do vosso agrado e agradecemos os vossos comentários e ou sugestões. Pedro Pais de Almeida ppa@abreuadvogados.com 01

2 O CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO 1. CONSIDERAÇÕES INTRODUTÓRIAS Com o objectivo de dar consagração jurídica a um novo espírito de competitividade da economia, procurando estimular a economia nacional e o tecido empresarial português, o Decreto- Lei n.º 249/2009, de 23 de Setembro, entre outras medidas, aprovou o Código Fiscal do Investimento (de ora em diante, também CFI) e procedeu à alteração do artigo 41.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (de ora em diante, EBF). Com este diploma, de acordo com o mencionado no seu preâmbulo, pretendeu-se: Alargar o prazo de vigência dos benefícios fiscais previsto no artigo 41.º do EBF até ; Definir o âmbito das actividades económicas em que podem estar integrados os projectos de investimento; Elevar (procedendo ao arredondamento) o montante mínimo das aplicações relevantes; Acolher as novas disposições comunitárias em matéria de auxílios de Estado; Definir um mecanismo de quantificação dos benefícios fiscais globalmente atribuídos; Redefinir o sentido das aplicações relevates; Rever e integrar um regime de incentivo à investigação e desenvolvimento; Rever os procedimentos de candidatura e de apreciação dos processos contratuais de concessão de benefícios fiscais; Rever as condições de contratualização, fiscalização e acompanhamento do projecto elegível. 2. CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO 2.1. DISPOSIÇÕES GERAIS O Código Fiscal do Investimento, cuja produção de efeitos retroagiu a 1 de Janeiro de 2009 (1), procede à regulamentação dos benefícios fiscais contratuais, condicionados e temporários, susceptíveis de concessão ao abrigo do disposto no artigo 41.º do EBF, ao investimento produtivo ocorrido no território nacional e à internacionalização das empresas portuguesas. Este diploma também unifica o procedimento aplicável à contratualização destes incentivos. Para além destas regras, estabelece ainda o estatuto do investidor no caso de este ser um residente não habitual em território português. A regulamentação dos benefícios fiscais prevê a sua atribuição a empresas que promovam projectos de investimento a realizar até 2020, que sejam relevantes para o desenvolvimento do tecido empresarial nacional e que se integrem em sectores com interesse estratégico para a economia portuguesa. Trata-se de benefícios fiscais de natureza excepcional, de carácter temporário, concedidos em regime contratual, limitados em função do investimento realizado, com maior intensidade para os projectos de especial interesse para o país, em respeito pela legislação comunitária aplicável e em que se prevê também como medida de incentivo uma simplificação de procedimentos aduaneiros. Nos termos do n.º 2 do artigo 2.º deste diploma, os projectos de investimento devem ter o seu objecto compreendido nas seguintes actividades económicas (2) : Indústria extractiva e indústria transformadora; Turismo e as actividades declaradas de interesse para o turismo nos termos da legislação aplicável; Actividade e serviços informáticos conexos; Actividades agrícolas, piscícolas, agro-pecuárias e florestais; Actividades de I&D e de alta intensidade tecnológica; Tecnologias de informação e produção de audiovisual e multimédia; Ambiente, energia e telecomunicações. (1) Apesar de o diploma ter produzido efeitos a 1 de Janeiro de 2009, à data da sua publicação encontravam-se por regular aspectos complementares, designadamente a criação do Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos fiscais ao Investimento a conceder até 2020, cujo prazo foi fixado em 30 dias e os Códigos de Actividades Económicas correspondentes às actividades consideradas relevantes para este efeito. A portaria que definiu esses Códigos foi publicada em 29 de Dezembro de (2) Relativamente à legislação anterior, verificam-se duas alterações: a inclusão das actividades declaradas de interesse para o turismo nos termos da legislação aplicável e do ambiente, energia e telecomunicações. 02

3 O CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO (cont.) Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos Fiscais ao Investimento (CICIFI). O n.º 3 da mesma norma estabelece que, por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da economia e finanças, são definidos os códigos de actividade económica (CAE) correspondentes a estas actividades. A Portaria n.º 1452/2009, de 29 de Dezembro, veio definir que as actividades económicas supra mencionadas correspondem aos seguintes códigos de actividade económica (CAE): a) Indústria extractiva e indústria transformadora divisões 05 a 33 da CAE, com excepção das actividades excluídas do âmbito sectorial de aplicação das OAR (orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional) e do RGIC (Regulamento Geral de Isenção por Categoria), nos termos do artigo 2.º; b) Turismo divisão 55 da CAE e actividades declaradas de interesse para o turismo nos termos da legislação aplicável subclasses 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, e da CAE; c) Actividades e serviços informáticos e conexos divisão 62 e grupo 631 da CAE; d) Actividades agrícolas, piscícolas, agro-pecuárias e florestais divisões 01 a 03 da CAE, com excepção das actividades excluídas do âmbito sectorial de aplicação das OAR e do RGIC, nos termos do artigo 2.º; e) Actividades de investigação e desenvolvimento divisão 72 da CAE; f) Tecnologias da informação e produção de áudiovisual e multimédia divisões 58 e 59 da CAE; g) Ambiente, energia e telecomunicações classes 3511 e 3521, grupo 353, subclasse e divisões 37 a 39 e 61 da CAE. Para além das anteriormente mencionadas, podem ainda ser consideradas outras actividades económicas quando estejam em causa projectos de investimento produtivo de alta intensidade tecnológica, mediante proposta devidamente fundamentada do 2.1. CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE O Código Fiscal do Investimento define as condições de elegibilidade dos projectos, comuns aos projectos de investimento produtivo e de internacionalização das empresas portuguesas, distinguindo as condições subjectivas (art.º 3.º CFI) das objectivas (art. 4.º CFI). Como condições subjectivas estabelece que os projectos de investimento são elegíveis quando, cumulativamente: Os promotores possuam capacidade técnica e de gestão; Os promotores e o projecto de investimento demonstrem uma situação financeira equilibrada, entendendo-se como tal quando a autonomia financeira, medida pelo coeficiente entre o capital próprio e o activo líquido, ambos apurados segundo os princípios preconizados pelo sistema de normalização contabilística for igual ou superior a 0,2; (3) Os promotores possuam contabilidade regularmente organizada que permita autonomizar os efeitos do projecto; O lucro tributável dos promotores não seja determinado por métodos indirectos de tributação; Exista um compromisso de cumprimento das regras de contratação pública e das normas nacionais e comunitárias em matéria de ambiente, igualdade de oportunidades e concorrência; A contribuição financeira dos promotores corresponda a pelo menos 25% dos custos elegíveis isenta de qualquer apoio público; A situação fiscal e contributiva se encontre regularizada. Como condição objectiva define este diploma que são elegíveis os projectos de investimento cuja realização não se tenha iniciado à data da notificação da avaliação prévia que corresponde à fase inicial processo de candidatura, exceptuando, no entanto as despesas relativas a estudos directamente relacionados com o investimento desde que realizados há menos de 1 ano. Para este efeito, considera-se que o início da realização pro- (3) Para efeito de determinação deste rácio de autonomia financeira, podem ser considerados capitais próprios os montantes dos suprimentos ou empréstimos de sócios, desde que os mesmos venham a ser incluídos no capital social antes da assinatura do contrato de concessão de benefícios fiscais. 03

4 O CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO (cont.) jecto de investimento se reporta à data da 1.ª factura emitida às empresas produtoras relativa a débitos efectuados pelos fornecedores no âmbito do projecto. superior a Para este efeito, serão considerados projectos de investimento inicial, os investimentos em activos corpóreos e 2.2. PROCEDIMENTOS Este diploma regula também os procedimentos relativos à criação do Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos Fiscais ao Investimento a conceder até Este Conselho será a entidade responsável pelo acompanhamento da aplicação das regras estabelecidas pelo Código Fiscal do Investimento, bem como pela centralização de todo o procedimento relativo a estes contratos de investimento. Para além de regular a criação do CICIFI, estabelece também as regras relativas à avaliação prévia das candidaturas, à candidatura e apreciação dos projectos, aos contratos de concessão dos benefícios fiscais, à fiscalização e acompanhamento dos contratos de concessão dos benefícios fiscais, à renegociação e resolução dos contratos celebrados. 3. BENEFÍCIOS FISCAIS CONTRATUAIS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO Em particular, relativamente aos benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo, destacam-se os seguintes aspectos CONDIÇÕES DE ACESSO Nos termos dos artigos 15.º do Código Fiscal do Investimento e 41.º do EBF, podem ter acesso a benefícios fiscais contratuais e condicionados, os projectos de investimento inicial que demonstrem viabilidade técnica e financeira, que sejam relevantes para o desenvolvimento dos sectores considerados de interesse estratégico da economia nacional e para a redução de assimetrias, que induzam a criação ou manutenção de postos de trabalho, que contribuam para impulsionar a inovação tecnológica e a investigação científica nacional, que sejam projectos de investimento em unidades produtivas realizados até , de montante igual ou incorpóreos para: criação de um novo estabelecimento; extensão de um estabelecimento existente; diversificação da produção de um estabelecimento para novos produtos adicionais; ou alteração fundamental do processo global de produção de um estabelecimento existente NATUREZA DOS BENEFÍCIOS Aos projectos de investimento podem ser concedidos cumulativamente os seguintes incentivos fiscais: Crédito de imposto entre 10% e 20% das aplicações relevantes efectivamente realizadas a deduzir à colecta autoliquidada; Isenção ou redução de IMI relativamente aos prédios utilizados pela entidade na actividade desenvolvida no quadro do projecto de investimento; Isenção ou redução de IMT Relativamente aos imóveis adquiridos pela entidade, destinados ao exercício da sua actividade no âmbito do projecto de investimento; Isenção ou redução de IS que for devido em todos os actos ou contratos necessários à realização do projecto de investimento. A dedução anual máxima do crédito de imposto encontrase limitada dependendo do investimento ser relativo à criação de empresas ou projectos em sociedades já existentes. O benefício fiscal total a conceder corresponde a 10 % das aplicações relevantes do projecto efectivamente realizadas. Esta percentagem poderá ser majorada em função do índice per capita da região onde projecto se localiza, dos postos de trabalho criados, do contributo do projecto para a inovação tecnológica, a protecção do ambiente, a valorização da produção de origem nacional ou comunitária, o desenvolvimento e revitalização das PME nacionais ou a interacção com as instituições relevantes do sistema científico nacional e da 04

5 O CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO BENEFÍCIOS FISCAIS AO INVESTIMENTO PRODUTIVO (cont.) reconhecida relevância excepcional do projecto para a economia nacional. sárias à realização do projecto, designadamente: a) Despesas com assistência técnica e elaboração de estudos; 3.3. APLICAÇÕES RELEVANTES b) Despesas com patentes, licenças e alvarás; c) Amortização das mais-valias potenciais ou latentes Consideram-se aplicações relevantes, para efeitos de cál- desde que expressas na contabilidade. culo dos benefícios, as despesas associadas aos projectos e relativas a activo fixo corpóreo afecto à realização do projecto com excepção de: São ainda elegíveis as despesas relativas ao activo fixo incorpóreo constituído por despesas com transferência de tec- i) Terrenos que não se incluam em projectos do sec- nologia através da aquisição de patentes, licenças, «saber- tor da indústria extractiva, destinados à exploração de conces- fazer» ou conhecimentos técnicos não protegidos com paten- sões minerais, águas de mesa e medicinais, pedreiras, barrei- tes (para as não PME não podem exceder 50% das despesas ras (4) e areeiros; elegíveis). ii) Edifícios e outras construções não directamente ligados ao processo produtivo ou às actividades administrativas essenciais; iii) Viaturas ligeiras ou mistas e outro material de Por último, sobre as despesas elegíveis, realça-se o seguinte: transporte no valor que ultrapasse 20% do total das aplicações relevantes; em regime de locação financeira (5); iv) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração e Excluem-se da noção de aplicações relevantes as relativas a equipamentos usados e investimentos bens de equipamento em estado de uso; v) Equipamentos sociais, com excepção daqueles que Os activos fixos corpóreos podem ser adquiridos de substituição; a empresa seja obrigada a possuir por determinação da lei; As aplicações relevantes devem ser contabilizadas como imobilizado das empresas promotoras vi) Outros bens de investimento não directa e impres- devendo, por regra, permanecer no activo da cindivelmente associados à actividade produtiva exercida pela empresa durante o período de vigência do contrato empresa, salvo equipamentos produtivos destinados à utiliza- (excepto se a alienação for autorizada); ção para fins económicos, dos resíduos resultantes do proces- São elegíveis os adiantamentos para sinalização so de transformação produtiva ou de consumo em Portugal, até ao valor de 50% do custo de cada aquisição, desde que de reconhecido interesse industrial e ambiental. mesmo que realizados antes da data de notificação Consideram-se também relevantes outras despesas neces- do resultado da avaliação prévia; (4) Temos dúvidas se o legislador pretendia incluir no investimento relevante as barreiras (no sentido de áreas físicas impeditivas de expansão de contaminantes) ou os barreiros, designação dada às áreas de indústria extractiva de argila. O Decreto-Lei n.º 409/99, de 15 de Outubro, referia igualmente barreiras, o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento realizado em 2009, mencionava barreiros. (5) Desde que seja exercida a opção de compra durante período de vigência contrato de concessão. 05

6 BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS PORTUGUESAS 1. Introdução e Enquadramento: Na mesma data de aprovação do Código Fiscal do Investimento ( CFI ) objecto do artigo anterior desta Aware foi também publicado o Decreto-Lei n.º 250/2009, de 23 de Setembro (adiante abreviadamente designado por Decreto-Lei ), que vem regular os benefícios fiscais contratuais aplicáveis a projectos de internacionalização de empresas portuguesas. Do ponto de vista do direito comunitário o presente Decreto-Lei enquadra-se nos termos do Regulamento (CE) n.º 800/2008, de 6 de Agosto, o qual estabelece o regulamento geral de isenção por categoria. Por outro lado, nos casos expressamente assinalados, obedece ao Regulamento (CE) n.º 1998/2006, de 15 de Dezembro, relativo aos auxílios de minimis. O Decreto-Lei n.º 250/2009, entrou em vigor decorrida a sua vacatio legis, mas produz efeitos desde 1 de Janeiro de Aos projectos de internacionalização que se tenham iniciado antes de 1 de Janeiro de 2009 e aos quais ainda não tenham sido concedidos os benefícios fiscais constantes do Decreto-Lei n.º 250/2009, aplicam-se as regras de candidatura e apreciação dos processos constantes do Art. 8º do CFI. O Decreto-Lei n.º 250/2009, de 23 de Setembro, vem regulamentar os benefícios fiscais contratuais, condicionados e temporários, susceptíveis de concessão nos termos do Art. 41º, n.º 4, do Estatuto dos Benefícios Fiscais ( EBF ), desenvolvendo o disposto no Art. 22º, n.º 2 do CFI. Mais concretamente, este Decreto-Lei, define os benefícios fiscais, os critérios de determinação do crédito fiscal e as aplicações relevantes relativos a projectos de internacionalização. De acordo com o n.º 4, do Art. 41º, do EBF, Os projectos de investimento directo efectuados por empresas portuguesas no estrangeiro, de montante igual ou superior a (euro) , de aplicações relevantes, que demonstrem interesse estratégico para a internacionalização da economia portuguesa, podem beneficiar de incentivos fiscais, em regime contratual, com período de vigência até cinco anos, a conceder nos própria, de acordo com os princípios estabelecidos nos n.ºs 5 a Âmbito Temporal: No sentido de dar um sinal claro aos agentes económicos, alarga-se, desde já, o âmbito temporal, cuja validade terminava a 31 de Dezembro de O regime de benefícios fiscais agora aprovado aplica-se a projectos de investimento realizados até 31 de Dezembro de 2020 que tenham em vista a internacionalização de empresas portuguesas. 3. Actividades Económicas Beneficiárias: As actividades económicas que podem beneficiar dos benefícios fiscais à internacionalização são definidas no Art. 2º do CFI (já referidas no artigo anterior desta Aware). Entretanto foi muito recentemente publicada a Portaria n.º 1452/2009, de 29 de Dezembro, que vem definir os Códigos de Actividade Económica (CAE), nos termos do n.º 3, do Art. 2º do CFI, bem como, as actividades económicas constantes do Art. 2º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 250/2009. Assim, podem ainda beneficiar deste regime os investimentos directos efectuados no estrangeiro por empresas portuguesas que tenham por objecto as seguintes actividades económicas (Art. 2º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 250/2009): a) Actividades associadas aos pólos de competitividade e tecnologia, nas condições previstas no Art. 1º, n.º 3, al. a), da Portaria n.º 1452/2009; b) Construção de edifícios, obras públicas e actividades de arquitectura e de engenharia conexas com aquelas, constantes do grupo 412 e divisões 42 e 43 do CAE; c)transportes e logística, constantes dos grupos 493 e 494, nos termos do nº 8 das orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional e sujeitos aos auxílios de minimis e divisão 52 do CAE. termos, condições e procedimentos definidos em regulamentação 06

7 BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS PORTUGUESAS (cont.) 4. Benefícios Fiscais: Os benefícios fiscais a conceder no âmbito da internacionalização consistem num crédito de imposto correspondente a 10% de todas as aplicações relevantes. O crédito de imposto é concedido por via contratual, com período de vigência até cinco anos a contar da data da conclusão do projecto de investimento, nos termos e procedimentos definidos nos Arts. 3º a 14º do CFI, com as devidas adaptações, sendo dedutível à matéria colectável apurada pelo sujeito passivo na sua liquidação de IRC, nos termos da alínea a), do n.º 1, do Art. 83º (1) do Código do IRC ( CIRC ), mas sem ultrapassar 25 % daquele montante, com o limite de por exercício. que forem realizadas as despesas relevantes, ou em que seja atingida a participação de 25 %, consoante o caso, e, quando o não possa ser integralmente, a importância ainda não deduzida pode sê-lo, nas mesmas condições, na liquidação dos cinco exercícios seguintes. No sentido de aumentar a transparência e também de forma a facilitar o cálculo da despesa fiscal associada a este benefício fiscal, a contabilidade das empresas beneficiárias deve mencionar o valor do imposto que deixe de ser pago em resultado da dedução do crédito de imposto decorrente deste benefício fiscal, mediante menção do valor correspondente no anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativos ao exercício em que se efectua a dedução. Relativamente às campanhas plurianuais de promoção em mercados externos, a dedução do crédito de imposto é concedida automaticamente ao sujeito passivo pelo período de cinco anos, sem necessidade de cumprimento dos procedimentos contratuais exigidos pelos Arts. 5º a 14º do CFI. É consagrada, a já habitual, regra de não cumulação de benefícios fiscais. Nos termos do Art. 3º, n.º 7, do Decreto-Lei, os benefícios fiscais a conceder para a internacionalização não são cumuláveis com outros benefícios da mesma natureza para o mesmo projecto de investimento. Aplicando-se o regime especial de tributação dos grupos de sociedades constante dos artigos 63º (2) e seguintes do CIRC, a dedução do crédito de imposto é feita de acordo com as seguintes regras: a) A dedução efectua-se ao montante apurado nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 83.º do CIRC, com base na matéria colectável do grupo; b) A dedução é feita até 25 % do montante mencionado na referida alínea a) e não pode ultrapassar, em relação a cada sociedade e por cada exercício, o limite de 25% da colecta da sociedade que realizou as despesas de investimento, com o limite de Independentemente da data da celebração do contrato, a dedução é feita na liquidação de IRC respeitante ao exercício em 5. Aplicações Relevantes: Nos termos do Art. 3º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 250/2009 são consideradas aplicações relevantes as relacionadas com: a) Criação de sucursais ou outros estabelecimentos estáveis no estrangeiro; b) Aquisição de participações em sociedades não residentes ou criação de sociedades no estrangeiro, desde que a participação directa seja, pelo menos, de 25% do capital social; c) Campanhas plurianuais de promoção em mercados externos, tais como as de lançamento ou promoção de bens, serviços ou marcas, incluindo as realizadas com (1) Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 159/2009, a 1 de Janeiro de 2010, a referência passa a ser para este artigo passa a ser a alínea a) do n.º 1 do artigo 90.º do CIRC. (2) Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 159/2009, a 1 de Janeiro de 2010, a referência passa a ser para este artigo passam a ser os artigos 69º seguintes do CIRC. 07

8 BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS PORTUGUESAS (cont.) feiras, exposições e outras manifestações análogas com carácter internacional. Acresce que nos termos do Art. 6º, n.º 1, do Decreto-Lei, se consideram aplicações relevantes, para efeitos de cálculo dos benefícios fiscais a atribuir, as despesas associadas aos projectos e relativas a: a) Aquisição de equipamento afecto à actividade de sucursal ou de estabelecimento estável no exterior, directamente relacionado e relevante para a actividade desenvolvida, com excepção do disposto no n.º 3 do Art. 6º; b) Aquisição de participações em sociedades não residentes, excluindo a aquisição de sociedades não residentes intra-grupo; c) Realização do capital social de sociedades no estrangeiro; d) Custos com a realização de campanhas plurianuais com as características definidas na alínea c) do n.º 1 do Art. 3.º, desde que não impliquem ultrapassar, por sujeito passivo beneficiário, durante um período de três anos, os montantes de apoio definidos de acordo com as regras comunitárias aplicáveis aos auxílios de minimis, estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro; b) Edifícios e outras construções não directamente ligados ao processo produtivo ou às actividades administrativas essenciais; c) Viaturas ligeiras ou mistas e outro material de transporte com valor superior a 20 % do total das aplicações relevantes; d) Mobiliário e artigos de conforto ou decoração; e) Equipamentos sociais, com excepção daqueles que a empresa seja obrigada a possuir por determinação legal; f) Criação e aquisição de empresas comerciais e criação e exploração de redes de distribuição no estrangeiro. Também se consideram aplicações relevantes e como tal abrangidas no Art. 6º do Decreto-Lei, os investimentos realizados através de acções conjuntas de internacionalização, cujos termos são definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças, a qual ainda aguarda aprovação. 6. Eliminação da Dupla Tributação Económica: Nos termos do Art. 4º, do Decreto-Lei n.º 250/2009, a dedução dos lucros anteriormente tributados, prevista no n.º 1, do Art. 46º (3) do CIRC é aplicável, cumulativamente com a dedução à colecta dos benefícios fiscais da internacionalização (Art. 3º do Decreto-Lei) durante o período de cinco anos a contar da data e) Custos corporizados em activo fixo incorpóreo, designadamente os relacionados com despesas com assistência técnica e elaboração de estudos, bem como com despesas com patentes, licenças e alvarás, sendo aplicável, para as empresas que não sejam PME, o disposto na alínea anterior relativamente aos limites do apoio. Não constituem aplicações relevantes, todas as despesas associadas ao investimento (excepção prevista no n.º 3, do Art. 6º do Decreto-Lei, relativa às despesas mencionadas na alínea a) do n.º 1, do mesmo artigo) em: a) Terrenos; (3) Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 159/2009, a 1 de Janeiro de 2010, a referência passa a ser para este artigo passa a ser o n.º 1 do Art. 51.º do CIRC. 08

9 BENEFÍCIOS FISCAIS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO COM VISTA À INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS PORTUGUESAS (cont.) de conclusão do projecto de investimento, nos termos e condi- 7. Majoração do Crédito Fiscal: ções aí referidos, relativamente aos lucros distribuídos por sociedades afiliadas não residentes em território português ou Nos termos do Art. 5º, do Decreto-Lei n.º 250/2009, a em Estado membro da Comunidade Europeia, sujeitas e não percentagem de 10% (estabelecida no n.º 1 do artigo 3º) pode isentas de imposto sobre os lucros da mesma natureza que o ser majorada em 10%, caso o promotor do projecto seja uma IRC, desde que os lucros distribuídos sejam provenientes de PME, tal como definida pelo ordenamento comunitário, ou no resultados obtidos em virtude da realização do investimento. caso de investimentos realizados através de acções conjuntas de internacionalização cujos termos são definidos por portaria do Para efeitos de aplicação do regime de Eliminação da membro do Governo responsável pela área das finanças. Dupla Tributação acima previsto, o sujeito passivo de IRC titular da participação deve dispor de prova da verificação das con- Outro caso de eventual majoração, tem a ver com os dições de que depende a dedução, designadamente declaração casos de reconhecida relevância excepcional do projecto para a confirmada e autenticada pelas autoridades fiscais do Estado de economia nacional em que pode ser atribuída, através de resolu- residência da sociedade afiliada e demonstração do ano a que se ção do Conselho de Ministros, uma majoração até 5%, com o referem os resultados donde provêm os lucros distribuídos. limite total de 20 % das aplicações relevantes (n.º 2, do Art. 5º do Decreto-Lei). Pedro Pais de Almeida ppa@abreuadvogados.com 09

10 REGIME FISCAL DO INVESTIDOR RESIDENTE NÃO HABITUAL Na sequência da autorização legislativa concedida pelo Orçamento do Estado para 2009, o Governo aprovou, no dia 23 de Setembro (1), o novo Regime Fiscal do Investidor Residente não Habitual em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Este regime, já incluído nos arts. 16.º, 22.º, 72.º e 81.º do Código do IRS, introduz uma terceira figura, a par do residente e do não residente o residente não habitual potencialmente aplicável tanto a imigrantes como a emigrantes portugueses que regressem a Portugal. Será considerado residente não habitual o indivíduo que seja qualificado como residente em Portugal (nomeadamente, através da disponibilidade, em 31 de Dezembro de um dado ano, de habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e ocupar como residência habitual) mas que não tenha sido tributado em sede de IRS, enquanto residente, em qualquer dos cinco anos anteriores à sua chegada a Portugal. residente para efeitos de IRS. Assim, o sujeito passivo que venha a ser considerado residente não habitual no exercício n, não sendo considerado residente no exercício n+1 e n+2 pode retomar o gozo dos direitos relativos ao regime do residente não habitual a partir do ano n+3, caso venha ser novamente considerado residente em Portugal para efeitos de IRS. O regime do residente habitual agora introduzido no ordenamento nacional não tem um carácter totalmente inovador, tendo os seus princípios subjacentes já sido testados, em moldes semelhantes, noutros países da Europa, nomeadamente no Reino Unido, Suiça e Espanha (sendo conhecido neste último País como a Lei Beckham em virtude de o congénere Espanhol ter entrado em vigor com a chegada do astro inglês David Beckham ao país, mediante a sua contratação pelo Real Madrid). O sujeito passivo que seja considerado residente não habitual adquire o direito a ser tributado como tal pelo período de 10 anos consecutivos, renováveis, com a inscrição dessa qualidade no registo de contribuintes da Direcção-Geral dos Impostos. A aplicação daquele regime e a utilização efectiva dos seus benefícios requer, no entanto, que o sujeito passivo seja considerado, em cada ano, residente em território Português para efeitos de IRS. O regime do residente não habitual que, como se referiu, tem vindo a ser utilizado noutros países como um estímulo ao investimento e (re)domiciliação numa dada jurisdição, inclui-se, de acordo com o preâmbulo do próprio diploma, numa estratégia fiscal global, através da qual se pretende que os instrumentos de política fiscal Portugueses funcionem como elemento de atracção dos factores de produção, da iniciativa empresarial e da capacidade produtiva para o espaço português. Contudo, importa referir que a janela temporal de aplicação do regime do residente não habitual pelo prazo de 10 anos não cessa automaticamente pela não consideração do sujeito passivo como residente num dado ano, i.e., não impõe um novo registo caso, num dado ano, um sujeito passivo não seja considerado residente em Portugal. Desta forma, o sujeito passivo que não tenha gozado dos direitos inerentes ao regime em análise, num ou mais anos do seu período de aplicação, pode recobrar o gozo do mesmo em qualquer dos anos remanescentes daquele período (de 10 anos), contando que nele volte a ser considerado O regime adoptado apresenta vantagens óbvias para estrangeiros que pretendam estabelecer a sua residência em Portugal, bem como para emigrantes Portugueses que pretendam regressar a casa. Os benefícios concedidos passam (2): (i) pela tributação dos rendimentos líquidos do trabalho dependente ou de rendimentos profissionais e empresariais à taxa de 20%, caso estes derivem de actividades com carácter científico, artístico ou técnico, e na medida em que as actividades desenvolvidas sejam (1) O regime do residente não habitual foi aprovado através do Decreto-Lei n.º 249/2009. (2) A tabela de actividades de elevado valor acrescentado aprovada pela Portaria 12/2010 de 7 de Janeiro encontra-se em anexo ao presente artigo. 10

11 REGIME FISCAL DO INVESTIDOR RESIDENTE NÃO HABITUAL(cont.) consideradas de elevado valor acrescentado, e (ii) em determinadas situações pela aplicação do método da isenção, - que, na prática, implica a não tributação em Portugal - aos rendimentos do trabalho dependente, empresariais e profissionais, de capitais, prediais, incrementos patrimoniais e pensões, quando auferidos fora do País. Efectivamente, a tributação de um não residente após a sua (re)domiciliação em Portugal poderá significar uma poupança fiscal significativa na medida em que a aplicação de uma taxa liberatória de 20% (e até certa medida a aplicação do método da isenção) obsta à aplicação das taxas progressivas de IRS que, presentemente, podem atingir um máximo de 42%. Nestes termos, um quadro superior de uma empresa, um artista, um investigador, um reformado ou um investidor poderão ter um incentivo a estabelecer-se em Portugal. Importa referir que este regime, que pode indiciar uma mudança de paradigma fiscal por parte do Governo da República Portuguesa, reporta o início da produção dos seus efeitos ao dia 1 de Janeiro de ANEXO I TABELA DE ACTIVIDADES DE ELEVADO VALOR ACRESCENTA- DO PARA EFEITOS DE APLICAÇÃO DO REGIME DO NVESTIDOR RESIDENTE NÃO HABITUAL 1 Arquitectos, engenheiros e técnicos similares: 101 Arquitectos; 102 Engenheiros; 103 Geólogos. 2 Artistas plásticos, actores e músicos: 201 Artistas de teatro, bailado, cinema, rádio e televisão; 202 Cantores; 203 Escultores; 204 Músicos; 205 Pintores. 3 Auditores: 301 Auditores; 302 Consultores fiscais. 4 Médicos e dentistas: 401 Dentistas; 402 Médicos analistas; 403 Médicos cirurgiões; 404 Médicos de bordo em navios; 405 Médicos de clínica geral; 406 Médicos dentistas; 407 Médicos estomatologistas; 408 Médicos fisiatras; 409 Médicos gastroenterologistas; 410 Médicos oftalmologistas; 411 Médicos ortopedistas; 412 Médicos otorrinolaringologistas; 413 Médicos pediatras; 404 Médicos radiologistas; 405 Médicos de outras especialidades. 5 Professores: 501 Professores universitários. 6 Psicólogos: 601 Psicólogos. 7 Profissões liberais, técnicos e assimilados: 701 Arqueólogos; 702 Biólogos e especialistas em ciências da vida; 703 Programadores informáticos; 704 Consultoria e programação informática e actividades relacionadas com as tecnologias da informação e informática; 705 Actividades de programação informática; 706 Actividades de consultoria em informática; 707 Gestão e exploração de equipamento informático; 708 Actividades dos serviços de informação; 709 Actividades de processamento de dados, domiciliação de informação e actividades relacionadas; portais Web; 710 Actividades de processamento de dados, domiciliação de informação e actividades relacionadas; 711 Outras actividades dos serviços de informação; 712 Actividades de agências de notícias; 713 Outras actividades dos serviços de informação; 714 Actividades de investigação científica e de desenvolvimento; 715 Investigação e desenvolvimento das ciências físicas e naturais; 716 Investigação e desenvolvimento em biotecnologia; 717 Designers. 8 Investidores, administradores e gestores: 801 Investidores, administradores e gestores de empresas promotoras de investimento produtivo, desde que afectos a projectos elegíveis e com contratos de concessão de benefícios fiscais celebrados ao abrigo do Código Fiscal do Investimento, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 249/2009, de 23 de Setembro; 802 Quadros superiores de empresas. Leonardo Marques dos Santos leonardo.m.santos@abreuadvogados.com 11

12 A LEI DIZ QUE... Portaria n.º 1192/2009, de 8 de Outubro - Primeira alteração à Portaria n.º 321A/2007, de 26 de Março, que cria o ficheiro modelo de auditoria tributária prevista no n.º 8 do artigo 115.º do Código do IRC, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro. Decreto-Lei n.º 292/ de Outubro - No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 123.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, estabelece o regime fiscal aplicável a produtos comercializados pelas empresas seguradoras, pelas sociedades gestoras de fundos de pensões e pelas associações mutualistas, alterando também para 15 de Julho o prazo de envio, por transmissão electrónica de dados, das declarações que integram a informação empresarial simplificada. Despacho n.º 22600/2009, de 14 de Outubro - Procedimentos de certificação de residência fiscal. Portaria n.º 1256/2009, de 14 de Outubro - Regulamenta a disponibilização de modelos de projectos de fusão e de cisão e altera o Regulamento do Registo Comercial e a Portaria n.º 1416-A/2006, de 19/12. Portaria n.º 1255/2009, de 14 de Outubro - Regula a tramitação por via electrónica do parecer a que se refere o n.º 8 do artigo 60.º do EBF, no momento do pedido de registo do projecto de fusão ou de cisão, quando promovido através da Internet. Portaria n.º 1254/2009, de 14 de Outubro - Regulamenta o envio, por via electrónica, do requerimento de isenção de impostos, emolumentos e outros encargos legais, previsto no n.º 6 do artigo 60.º do EBF, no momento do pedido de registo do projecto de fusão ou de cisão, quando promovido através da Internet, e altera a Portaria n.º 1098/2008, de 30 de Setembro. Declaração de Rectificação n.º 79/2009, de 27 de Outubro - Rectifica a Portaria n.º 1117/2009, de 30 de Setembro, da Presidência do Conselho de Ministros, do Ministério das Finanças e da Administração Pública e do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, que estabelece as áreas territoriais beneficiárias dos incentivos às regiões com problemas de interioridade, publicada no Diário da República, de 30 de Setembro de Portaria n.º 1404/2009, de 10 de Dezembro - Aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRS. Resolução do Conselho de Ministros n.º 115/2009, de 15 de Dezembro - Estabelece as medidas que concretizam a estratégia de internacionalização da economia e de aumento das exportações para a recuperação económica, entre as quais a promoção, em sede de proposta de lei que aprova o Orçamento do Estado para 2010, a submeter à Assembleia da República, o reforço do sistema de benefícios fiscais ao investimento na internacionalização. Portaria n.º 1416/2009, de 16 de Dezembro - Aprova o impresso da declaração modelo n.º 10 do IRS e do IRC e revoga a Portaria n.º 16-B/2008, de 9 de Janeiro. Portaria n.º 1297/2009, de 17 de Dezembro - Aprova as instruções do modelo n.º 37. Portaria n.º 1452/2009, de 29 de Dezembro - Define os códigos de actividade económica (CAE) correspondentes a várias actividades económicas. Decreto Legislativo Regional n.º 32/2009/M, de 30 de Dezembro - Altera o Decreto Legislativo Regional n.º 45/2008/M, de 31 de Dezembro (Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2009). Decreto Legislativo Regional n.º 25/2009/A, de 30 de Dezembro - Aprova o Orçamento da Região Autónoma dos Açores para Portaria n.º 1456/2009, de 30 de Dezembro - Fixa o valor médio de construção por metro quadrado para vigorar em Lei n.º 118/2009, de 30 de Dezembro Segunda alteração à Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro (Orçamento do Estado para 2009). Decreto Legislativo Regional n.º 34/2009/M, de 31 de Dezembro - Aprova o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para O FISCO ENTENDE QUE... Ofício-Circulado n.º 40096/2009, de 16 de Outubro, da DSIMT Contagem dos prazos de liquidação e pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC) artigo 17.º do Código do IUC. Ofício-Circulado n.º 30112/2009, de 20 de Outubro, da DSIVA Novo modelo de declaração periódica do IVA. Ofício-Circulado n.º 30113/2009, de 20 de Outubro, da DSIVA Declaração Recapitulativa do IVA. Ofício-Circulado n.º 60072/2009, de 6 de Novembro, da DSGCT Contrato de factoring/penhora de créditos. Circular n.º 24/2009, de 18 de Novembro, da DSIRS Despesas de saúde apoio psico-pedagógico. Ofício-Circulado n.º 30114/2009, de 25 de Novembro, da SDG IVA IVA na prestação de serviços entre uma sociedade e o estabelecimento estável. Ofício-Circulado n.º 20142/2009, de 3 de Dezembro, da DSIRS Liquidações aos contribuintes faltosos Reclamações graciosas Procedimentos. Ofício-circulado n.º 30115/2009, de 29 de Dezembro, da DSIVA IVA - Artigo 6.º do CIVA - Regras de localização das prestações de serviços a partir de 1 de Janeiro de Esta Newsletter contém informações e opiniões expressas de carácter geral, não substituindo o recurso a aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos. Para mais informações, por favor contacte-nos através do apdf@abreuadvogados.com

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