05/09/12. ANÁLISE DOS PROJETOS: ARQUITETÔNICO/ URBANO Guia para estudo do projeto e estudos de caso
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- Débora Coelho Bennert
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1 TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA V Profa. Dra Deusa Maria R. Boaventura ANÁLISE DOS PROJETOS: ARQUITETÔNICO/ URBANO Guia para estudo do projeto e estudos de caso REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUGESTÃO DE CONSULTA: REIS, Antônio T. Repertório, Análise e síntese: Uma introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002 BAKER, Geoffrey H. Le Corbusier, uma análise da forma. São Paulo: Editora Martins Fontes, Análisis de la forma: Urbanismo y arquitectura. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, LEUPEN, Bernard, et al. Proyecto y análisis: evolucion de los principios em arquitectura.barcelona: Editora Gustavo Gilli, HEARN, Fil. Ideas que han configurado edificios. Barcelona: Editora Gustavo Gilli, Importância do estudo e análise do projeto Compreender a composição formal, funcional e estrutural dos edifícios Compreender as decisões tomadas pelo arquiteto Projeto como parte de um pensamento e um raciocínio teórico / embasado pela teoria É do campo da teoria e da crítica da arquitetura a análise de projetos COMO COMEÇAR? Nome do projeto Tema Arquiteto/ urbanista Data do projeto e construção Local ANÁLISE POR PARTES 1. Relação do edifício e o seu contexto 2. Olhando para fora Configuração formal do edifício 3. Olhando para dentro Configuração do espaço arquitetônico 1. OEDIFÍCIO 2. Relação do edifício e o seu contexto A obra a arquitetura está sempre relacionada à utilização do lugar, deve-se sempre levar em conta o contexto espacial e o meio no qual ela se insere, seja ele um meio construído (artificial) ou um meio natural. 2.1 Local de implantação do edifício/ cidade, campo 2.2 Forma de Implantação / como o edifício inserese no terreno 2.3 Acessos / relação ou conexão que se estabelece entre interior e exterior, clareza do controle do território. 2.4 Visuais e perspectivas dominantes 2.5 Compatibilidade formal / Relação da edificação com as demais construções do contexto 1
2 A compatibilidade formal é analisada em termos de escala, cor, textura, cheios e vazios Relação pode ser de semelhança ou contraste SEMELHANÇA CONTRASTE O edifício pode ainda, ser visto como parte de um conjunto maior (parte de um tecido) ou pode ter sido pensado como um objeto isolado, com destaque em seu contexto. PARTE DO TECIDO OBJETO 3. Olhando para fora Configuração formal do edifício - Fatores relacionados à configuração formal do edifício em geral podem ser melhor percebidos quando analisamos volumes e fachadas - Análise do edifício em sua unidade, dos volumes e elementos que compõem a imagem do edifício 3.1 Definição espacial: O edifício e configurado por volumes ou por planos? - a opção por volume ou plano gera diferentes tipos de definição espacial e relação interior e exterior VOLUME PLANOS 2
3 3.2 Quantos volumes compõem o edifício? Monolítico ou possui mais de um volume? 3.3 Hierarquia Hierarquia pode ser entre volumes, ou entre elementos que compõem a unidade do edifício Trata-se da acentuação de um determinado elemento em comparação aos demais / podemos ter hierarquia não só por tamanho, mas por orientação, singularidade da cor, forma, etc. 3.4 Equilíbrio Busca de uma composição harmoniosa e equilibrada Pode ser adquirido por simetria entre os elementos ou por jogo de planos e volumes assimétricos SIMETRIA ASSIMETRIA 3.5 A Composição é complexa ou simples? Simplicidade está ligado a um número reduzido de elementos diferenciados na composição Complexidade maximização da diferença 3.6 Estrutura e Forma Estrutura é o conjunto de elementos ligados à sustentação do edifício / diz respeito à relação entre forma, técnica e materiais. - A estrutura pode ser não identificável na forma elementos estruturais embutidos ou dissimulados - A estrutura participa da forma elementos estruturais são claramente identificáveis e afetam a percepção formal - Estrutura = forma 3
4 3.7 Materiais e Textura - Materiais possuem efeito direto na percepção e no efeito estético do edifício / as características técnicas, formais, e simbólicas dos materiais afetam diretamente a forma e o espaço arquitetônico. - Materiais ligados a uma idéia ou tipos arquitetônicos específicos. 3.8 Ritmo - repetição de elementos semelhantes 2.9 Cheios e Vazios - Relacionado às aberturas domina a massa ou aberturas? - Como os vazios são ordenados? Forma das aberturas, quantidade, agrupamento, etc. 4. Olhando para dentro Configuração do espaço arquitetônico Fatores relacionados à configuração espacial do edifício, disposição das unidades espaciais, podem ser melhor identificados e analisado através das plantas baixas como representação do objeto 4.1 Relação entre forma e função identificar as funções dos vários volumes que compõem o edifício, ou setorizar as funções nas plantas. 4.2 Forma da planta BLOCO ÚNICO linear ou central GRUPOS/ CONJUNTO 4
5 4.3 SIMETRIA Existe simetria na planta? Nesse caso ela pode ser axial ou biaxial 4.4 Conexões espaciais internas Como são pensados as conexões e os fluxos entre os ambientes/ fechamentos e divisões entre eles 4.5 Usos dos espaços são DEFINIDOS OU FLEXÍVEIS? Associado por exemplo ao tipo de planta pavilhonar de Mies van der Rohe. 4.6 LUZ E SOMBRA ESTUDO DE CASO 1. Residencia no bairro Santa Tereza, RJ. Arquiteto: Angelo Bucci 1. O edifício e o lugar 1.1. Relação do edifício e o seu contexto O edifício foi implantado em acrópole no ponto mais alto do morro de Santa Tereza Forma de Implantação O edifício é formado por dois volumes pavilhonares e perpendiculares entre si, porém dispostos em planos diferentes. No topo da encosta está o bloco alto. Com cota mais elevada, e abriga a área de estar. Em nível inferior, fica o pavilhão baixo: implantado no sentido norte-sul, é onde encontram-se dormitórios. Onde os volumes se cruzam, localiza-se o setor de serviço. 5
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