Estudo da viabilidade econômica do cultivo da Banana irrigado por microaspersão em Bom Jesus da Lapa

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1 ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DO CULTIVO DA BANANA IRRIGADO POR MICROASPERSÃO EM BOM JESUS DA LAPA ÉDERSON VIANNA KOGLER (1) ; JANINE TAVARES CAMARGO (2) ; ADILSON JAYME DE OLIVEIRA (3) ; CÍCERO CÉLIO DE FIGUEIREDO (4). 1.DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA - UPIS FACULDADES INTEGRADAS (EDERSONKOGLER@HOTMAIL.COM), BRASÍLIA, DF, BRASIL; 2.DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA - UPIS FACULDADES INTEGRADAS (JANINE02071@UPIS.BR), BRASÍLIA, DF, BRASIL; 3.DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA - UPIS FACULDADES INTEGRADAS (ADILSON@UPIS.BR), BRASÍLIA, DF, BRASIL; 4.DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA - UPIS FACULDADES INTEGRADAS (CCELIO@BRTURBO.COM.BR), BRASÍLIA, DF, BRASIL. adilson@upis.br POSTER ADMINISTRAÇÃO RURAL E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Estudo da viabilidade econômica do cultivo da Banana irrigado por microaspersão em Bom Jesus da Lapa Grupo de Pesquisa: Administração Rural e Gestão do Agronegócio Resumo O presente trabalho objetivou estudar a viabilidade financeira da implantação de um pomar com 23,1 hectares de banana, cultivar Willians sob sistema de irrigação por microaspersão, a partir de incentivos da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco CODEVASF na criação de pólo de fruticultura na região de Bom Jesus da Lapa BA. O cultivo de banana nessa região vem crescendo devido à parceria com uma cooperativa de comercialização que permite a implantação de tecnologia avançada, permitindo produzir a fruta visando o mercado externo. O sistema de irrigação aliado a outros fatores de produção traz garantia de produção e produtividade, assim, ofertando banana durante o ano todo e tendo um produto de qualidade. Essa análise, contudo, não se restringiu a comercialização no mercado externo, mas também procurou avaliar os impactos na produção e renda caso a preferência recaísse ao mercado interno. Palavras-chaves: Bahia; irrigação; Avaliação financeira; Projeto. 1

2 Abstract The main objective of the present work was to study the feasibility study of the implantation of na orchard with 23.1 ha of banana, cultivar Willians, under the system of irrigation by microaspersao, from incentives of CODEVASF Sao Francisco Valley Development Company, in the creation of a fruiticulture polo in the region of Bom Jesus da Lapa Bahia state. The cultivation of banana in this region is increasing due to a partnership with a cooperative society of comerce, which permits the implantation of an advanced technology, to produce fruits with a view to external market. The irrigation system, associated to other production factors, brings the guarantee of production and productivity, offering banana during the whole year and having a product of high quality. This analisys is not restricted to external market comercialization, but has also evaluated the impacts in production and revenue, in case of a preference towards the internal market. Key Words: fruiticulture, irrigation, financial viability. 1. INTRODUÇÃO Em 2001, as exportações mundiais de banana in natura, sem transformação, atingiram a cifra de 4,234 bilhões de dólares, a maior entre todos os produtos frutícolas. Os mercados mais importantes são os da União Européia, Estados Unidos e Japão, responsáveis pela importação de aproximadamente 70% do volume e 79% do valor mundialmente comercializado nesse ano (FAO, 2003 apud Fioravanço, 2003). No Estado da Bahia estão implantados diversos projetos de agricultura irrigada, onde a banana tem se destacado entre as principais culturas exploradas. O projeto Formoso é um desses pólos, localizado no município de Bom Jesus da Lapa, sendo irrigado pelas águas do rio Correntes, um importante afluente do São Francisco. A banana é a principal cultura do projeto com ha plantados, alcançando uma produtividade média de 27 t/ha/ano na banana Prata Anã e 40 t/ha/ano na Grande Naine (Cordeiro, 2003). De a , a produção brasileira de banana apresentou um crescimento de apenas 6,2% a.a., fato que ocasionou uma perda de importância no panorama produtivo mundial. Em , o Brasil era o segundo produtor mundial, com uma cota de 11,8% da produção, ao passo que em , ficou como terceiro colocado, com uma cota de 8,9% (Fioravanço, 2003). A banana detém o quarto lugar, em termos de importância alimentar, atrás apenas do arroz, trigo e leite. O comércio internacional tem grande expressão, por ser uma fruta de mesa mais consumida no mundo, tanto em regiões de clima tropical quanto de clima temperado (Vieira, 2004). Em 2004 a produção mundial elevou-se a 61 milhões de toneladas; o Brasil se destaca como segundo maior produtor de banana, com 13,1% do total mundial, e, ainda, como seu maior consumidor (Vieira, 2004). No Brasil produz-se banana em todos os estados, desde a faixa litorânea até o planalto central. Estima-se que a área ocupada com a bananicultura no país alcance 513 mil hectares, com produção aproximada de 6,5 milhões de toneladas, o que representa 9,4 % do total mundial (Vieira, 2004). 2

3 2. OBJETIVO Avaliar, economicamente, a implantação de um pomar irrigado, por microaspersão, de 23,1 hectares de banana (Musa sp), cultivar Willians, no município de Bom Jesus da Lapa - Ba, atendendo as normas específicas do mercado externo, para consumo in natura, sendo a produção comercializada através de cooperativas de distribuição. 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1. Área de Estudo A implantação de um pomar de banana irrigado por microaspersão será na empresa Fruticultura Kogler, localizada em Bom Jesus da Lapa BA, integrada a Cooperativa de Fruticultura de Bom Jesus da Lapa - Frulapa. Este projeto iniciou-se em Bom Jesus da Lapa sendo uma iniciativa da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco CODEVASF, a qual apresenta uma estrutura montada com escritório, balança, armazém com câmera fria e outros. Apresenta uma área total de ha, para frutas diversas, com sistema de irrigação por canal pavimentado distribuídos ao longo das diversas glebas produtivas. Possui também um sistema de bombeamento localizado no rio Corrente, afluente do rio São Francisco. Esse projeto teve como primeiro passo o levantamento das necessidades de aquisições para a propriedade, com relação à máquinas, equipamentos e benfeitorias, bem como as atividades terceirizadas, buscando a melhor utilização destes recursos tornando a atividade rentável Conceito e indicadores Segundo Motta e Calôba (2002), para estudar a viabilidade econômica realizaramse projeções de fluxo de caixa objetivando o cálculo do retorno esperado do capital investido. Para tanto se utilizou os seguintes indicadores: Valor Presente Líquido - VPL, Taxa Interna de Retorno - TIR, Período de Recuperação do Investimento ou Pay-Back, Prêmio de Risco PR, Índice de Lucratividade e o Índice de Benefício/Custo - IBC. A esses resultados foram gerados diversos cenários onde foi avaliado o comportamento do projeto frente às possibilidades de aumento das vendas da produção final ao mercado externo. O valor presente líquido (VPL) de um projeto de investimento é igual ao valor presente de suas entradas de caixa menos o valor presente de suas saídas de caixa, ou seja, concentra todos os valores esperados a uma data zero. Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) como taxa de desconto (Souza e Clemente, 2004). A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a melhor taxa com baixo grau de risco para aplicação do capital em análise. A TMA é uma possibilidade real de aplicação de baixo risco dos recursos disponíveis para investimentos, pode-se pensar que, no mínimo, sempre existirão duas alternativas de investimentos: aplicar à TMA ou aplicar no projeto de investimentos. Para efeitos de comparação, adota-se no Brasil a taxa de juros da Caderneta de Poupança como o mínimo aceitável como paramento, ou seja, o percentual 3

4 não pode ser abaixo de 6% a.a.. Para uma TMA máxima recomenda-se verificar em qual mercado o ativo a ser investido pertença e, assim, utilizar os percentuais de retorno esperado como parâmetro de desconto da VPL. Note-se que a aplicação na TMA não agrega nenhum valor à empresa, (Souza e Clemente, 2004). A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de juros que torna o Valor Presente Líquido (VPL) de um fluxo de caixa igual a zero, ou seja, é a taxa de juros de retorno esperado do investimento (Souza e Clemente, 2004). Conceitualmente, esta taxa representa exatamente a taxa de juros sobre o saldo do capital empatado no projeto, durante a vida útil, enquanto o capital está sendo recuperado (Noronha Filho, 1981). Na avaliação da viabilidade do investimento com o uso da TIR é necessária a determinação prévia da TMA a ser comparada com a TIR resultante, se a TIR for maior que TMA, indica que o retorno do capital investido no projeto é maior do que os recursos fossem aplicados à TMA (Souza e Clemente, 2004). O lucro econômico pode ser definido como a diferença entre a receita periódica e o custo operacional periódico acrescido do custo de oportunidade periódico do investimento. Se o VPL for maior que zero, quer dizer, que o projeto cobre o investimento e ainda dá um ganho adicional (Souza e Clemente, 2004). O IBC é a razão entre o fluxo esperado de benefícios de um projeto e o fluxo esperado de investimentos necessários para realizá-lo. O IBC maior que 1, indica o projeto merece continuar sendo analisado, ou seja, para cada unidade de capital imobilizado no projeto, espera-se retirar, após o horizonte de planejamento do projeto o valor indicado no IBC (Souza e Clemente, 2004). O Período de Recuperação do investimento (Pay-back) é tempo necessário para que os benefícios do projeto recuperem o valor investido (Souza e Clemente, 2004). O Prêmio de Risco é a diferença entre a TIR e a TMA, ou seja, indica, em pontos percentuais, o retorno esperado acima da TMA que o investidor auferirá ao assumir o risco da atividade. O Índice de Lucratividade demonstra a relação das receitas auferidas e os custos incorridos por unidade vendida, ou seja, o lucro apurado após a venda da produção. A análise de sensibilidade é calculada para determinar o grau de risco de um projeto de investimento. Pode-se utilizar várias metodologias para sua apuração, tais como variabilidade de preços, alternativas produtivas, análise de custos de produção, dentre outros. No presente trabalho foi analisado os impactos nos resultados projetados dado a variabilidade de preços em função do destino da produção, verificando os diversos níveis de produção destinada a mercado externo ou interno (Motta e Calôba, 2002). Assim, podemos definir os principais indicadores segundo as seguintes metodologias (Motta e Calôba, 2002): A) Valor presente líquido VPL, em que VPL = Onde: n j j j= 0 (1 + i) FC i: TMA; FCj: Fluxo de caixa líquido no momento i; 4

5 n: Duração do projeto; j: Número de período de capitalização. B) Taxa Interna de retorno - TIR, em que TIR = n j= 0 FC j j (1 + i) = 0 Onde: FCj: Fluxo de caixa líquido no momento i; n: Duração do projeto; j: Número de período de capitalização; i: Taxa de juros que torna p VPL = 0. C) Índice de Lucratividade - IL, dada pela relação IL= ((Recita-custo)/Receita)*100 D) Índice de Benéfico/Custo (IBC), em que IBC = Valor presente do fluxo de benéficos/valor presente do fluxo de investimentos. E) Prêmio de Risco, em que PR = TIR - TMA F) Análise de sensibilidade do preço que anula o VPL Nesta análise é determinado qual proporção no mercado externo anula o VPL, assim mostrando a sensibilidade da atividade ao preço praticado no exterior. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Investimentos Totais para Implantação Para implantação do projeto ora proposto, será necessária a realização de investimentos na ordem de R$ ,12 (tabela 1). Deve-se notar que se considerou a aquisição da terra, indicando que o projeto foi elaborado a partir de uma situação onde o investidor tem que analisar a localização do empreendimento e não tão somente a sua implantação em terrenos já adquiridos. Isso posto, caso o investidor tenha um terreno disponível, os recursos necessários para sua implantação totalizaria R$ ,12. 5

6 Tabela 1 Investimentos totais DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANTID. VALOR - R$ Vida Participação % TOTAL UNITÁRIO Útil Irrigação ha 23,1 R$ ,01% R$ Terra ha 37,0 R$ ,92% R$ Caminhão F-350 und. 1,0 R$ ,22% R$ Cabo aéreo m 2.257,0 R$ 19 12,71% R$ Galpão m² 150,0 R$ 75 3,27% R$ Casa do caseiro m² 73,0 R$ 73 1,55% R$ Semovente und. 4,0 R$ 450 0,52% R$ Pulverizadores costais und. 5,0 R$ 187 0,27% R$ Charrete und. 2,0 R$ 350 0,20% R$ Tanques de alvenaria: 4,2x6 m³ 25,2 R$ 15 0,11% R$ Carrinho de mão und. 8,0 R$ 45 0,10% R$ Tanques de alvenaria: 4,2x3,2 m³ 13,4 R$ 15 0,06% R$ Cunha und. 8,0 R$ 15 0,03% R$ TOTAL R$ O fator terra representa 26,9% do total dos investimentos, entretanto o item que mais destaca na necessidade de aquisições é o sistema de irrigação, fundamental para êxito do empreendimento (figura 1). 3,27% 1,55% 1,31% 32,01% 12,71% 22,22% Irrigação Terra Caminhão F-350 Cabo aéreo Galpão Casa do caseiro Outros 26,92% Figura 1 Participação dos itens de investimentos 4.2. Custo Operacional Total para Implantação A tabela 2 descreve os itens necessários à implantação do pomar, bem como a mãode-obra necessária para plantio e tratos culturais da produção. Os cálculos para dia homem (DH), com um turno de trabalho de 8 horas diárias, foram estipulados em base ao rendimento operacional do trabalhador rural. Além dos investimentos iniciais, faz necessária alocação de recursos de custeio na ordem de R$ ,60 na área total. Esse valor elevado deve-se às despesas com aquisições de insumos: adubos, composto orgânico e mudas (figura 2). As despesas com adubação se mantém elevada durante todas as fases do empreendimento para possibilitar a produção de 70 toneladas da fruta por hectare/ano. Isso se deve ao fato do bananal ser exigente quanto às necessidades de nutrientes. Tabela 2 Custo de Implantação do Pomar 6

7 ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT./ha VALOR (R$/ha) UNIT. TOTAL I - Custeio A)SERVIÇOS 1 - Preparo do solo/plantio Sulcação HM 0,53 R$ 80,00 R$ 42,33 Grade aradora HM 0,63 R$ 85,00 R$ 53,66 Nivelamento HM 0,29 R$ 85,00 R$ 24,59 Catação de tocos DH 6,00 R$ 20,00 R$ 120,00 Adubação de plantio DH 0,13 R$ 20,00 R$ 2,59 Plantio DH 10,20 R$ 20,00 R$ 204,09 Replantio DH 0,51 R$ 20,00 R$ 10,20 Sub- total R$ 457, Tratos culturais Transporte interno de mudas HM 0,93 R$ 60,00 R$ 56,04 Transporte interno de Adubos organicos HM 1,40 R$ 60,00 R$ 84,28 Transporte interno de Adubo quimico HM 0,20 R$ 60,00 R$ 12,00 Aplicação de calcario HM 0,20 R$ 80,00 R$ 16,00 Capina quimica DH 3,00 R$ 20,00 R$ 60,00 Distribuição da muda DH 0,50 R$ 20,00 R$ 10,00 Distribuição de esterco DH 0,70 R$ 20,00 R$ 14,00 Distribuição de adubos quimicos DH 7,00 R$ 20,00 R$ 140,00 Capina Manual DH 7,00 R$ 20,00 R$ 140,00 Adubação de cobertura DH 5,00 R$ 20,00 R$ 100,00 Limpeza do bananal DH 9,00 R$ 20,00 R$ 180,00 Desbaste DH 12,08 R$ 20,00 R$ 241,57 Sub-total R$ 1.053,89 B) INSUMOS 1 - Mudas/sementes Mudas de banana mudas 1.666,00 R$ 1,35 R$ 2.249,10 Mudas de sansão do campo mudas 173,16 R$ 0,30 R$ 51,95 Sub-total R$ 2.301, Adubos/composto orgânico Esterco Bovino kg ,00 R$ 0,03 R$ 554,78 Ureia kg 199,92 R$ 0,68 R$ 135,95 Cloreto de potassio kg 1.432,76 R$ 0,63 R$ 902,64 Sulfato de Magnesio kg 108,29 R$ 0,33 R$ 35,74 Sulfato de Zinco kg 47,62 R$ 0,62 R$ 29,52 Sulfato Amonia kg 1.082,90 R$ 0,46 R$ 498,13 MAP kg 191,59 R$ 0,74 R$ 141,78 FTE-BR 12 kg 83,30 R$ 0,82 R$ 68,31 Sub-total R$ 2.366, Defensivos Roundup L 4,00 R$ 3,81 R$ 15,24 Sub-total R$ 15,24 TOTAL DO CUSTEIO R$ 6.194,48 Adaptado de Kogler et al,

8 0,25% 7,39% 38,21% 17,01% Preparo do solo/plantio Tratos culturais Mudas/sementes 37,15% Adubos/composto orgânico Defensivos Figura 2 Participação dos itens de custeio na implantação 4.3. Custo Operacional Total para Manutenção e Condução As tabelas 3 e 4 demonstram as despesas efetuadas para primeiro ano de produção. Neste ano inicia-se a primeira colheita, onde o custo com mão-de-obra representa o maior valor entre todas as categorias. As despesas de pós-colheita são os principais focos de atenção por se tratar de atividade intensiva em mão-de-obra, que deverá ser terceirizada, evitando-se, assim, uma maior pressão de custos com encargos sociais. O total do custo agrícola no primeiro ano apresenta a importância de R$ ,49. A manutenção da meta de 70 toneladas por hectare é refletida na despesa com adubação que representa 42,09% do total do custeio agrícola. 8

9 Tabela 3 Custo de Manutenção e Condução Ano 1 ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT./ha VALOR (R$/ha) UNIT. TOTAL I - Custeio A)SERVIÇOS Tratos culturais Distribuição de esterco DH 5,00 R$ 20,00 R$ 100,00 Distribuição de adubos quimicos DH 4,00 R$ 20,00 R$ 80,00 Capina Manual DH 3,00 R$ 20,00 R$ 60,00 Adubação de cobertura DH 5,00 R$ 20,00 R$ 100,00 Limpeza do bananal DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Desbaste DH 14,00 R$ 20,00 R$ 280,00 Sub-total R$ 1.080,00 B) INSUMOS 1 - Adubos/composto orgânico Esterco Bovino kg ,00 R$ 0,03 R$ 554,78 Ureia kg 139,94 R$ 0,68 R$ 66,61 Clorreto de potassio kg 1.002,93 R$ 0,63 R$ 631,85 Sulfato de Magnesio kg 75,80 R$ 0,33 R$ 17,51 Sulfato de Zinco kg 33,33 R$ 0,62 R$ 14,47 Sulfato Amonia kg 758,03 R$ 0,46 R$ 244,09 MAP kg 134,11 R$ 0,74 R$ 69,47 FTE-BR 12 kg 58,31 R$ 0,82 R$ 33,47 Sub-total R$ 1.632, Defensivos Roundup L 4,00 R$ 3,81 R$ 15,24 Carbaril kg 0,05 R$ 46,30 R$ 2,18 Provado kg 0,20 R$ 14,66 R$ 2,93 Confidor kg 1,00 R$ 6,38 R$ 6,38 Faro kg 0,60 R$ 18,00 R$ 10,80 Bavo L 1,00 R$ 68,00 R$ 68,00 Sub-total R$ 105, Marcação Marcação dos cachos DH 7,00 R$ 20,00 R$ 140,00 Sub-total R$ 140, Colheita Corte do cacho e do tronco DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Trasporte do cacho ate o cabo DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Sub-total R$ 920,00 TOTAL DO CUSTEIO R$ 3.877,77 Adaptado de Kogler et al, Tabela 4 Custo de Pós-colheita Ano 1 ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT./ha VALOR (R$/ha) UNIT. TOTAL Despesas pós colheita Transporte no cabo DH 11,50 R$ 20,00 R$ 230,00 Linha de despenca DH 550,00 R$ 20,00 R$ ,00 Despistilagem DH 275,00 R$ 20,00 R$ 5.500,00 Seleção e lavagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 Pesagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 Etiquetagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 TOTAL DE OUTROS DESEMB. R$ ,00 9

10 Adaptado de Kogler et al, ,72% 27,85% 3,61% 2,72% 42,09% Tratos culturais Adubos/composto orgânico Defensivos Marcação Colheita Figura 3 Participação dos itens de custeio ano 1 Nos anos de 2 a 10, o custeio apresenta estabilização totalizando R$ ,45. Nota-se que, mesmo com a redução de 30,0% nas quantidades de insumos para adubação, sua participação no total do custeio eleva-se para 46,83% (figura 4). As despesas com colheita e tratos culturais se aproximam devido à distribuição do esterco bovino concomitantemente com a adubação de cobertura (tabela 5). Mesmo com o aumento da produção a partir do segundo ano, o custo de póscolheita não sofre alterações. Isso pelo fato de que o serviço exigir o mesmo número de trabalhadores para executar a atividade (tabela 6) Custo Total do Projeto Os itens seguros e manutenção foram contabilizados com base na alíquota de 2,5% sobre os valores das máquinas, equipamentos e benfeitorias. A mão-de-obra fixa tem com base de cálculo salário médio de R$ 500,00 e a mãode-obra terceirizada calculada com base na diária de R$ 20,00. Como método de estimar o valor atual do bem, usou-se o método de depreciação linear ou cotas fixas a cota de depreciação anual é calculada pela divisão do custo inicial ou básico pela duração provável expressa em anos, deduzindo, conforme o caso, um valor residual ou exercício considerado (Vale & Ribon, 2000). A tabela 7 refere-se aos valores depreciados anualmente de cada benfeitoria. A tabela 8 demonstra o valor atual dos bens. 10

11 Tabela 5 Custo de Manutenção e Condução Anos 2 a 10 ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT./ha VALOR (R$/ha) UNIT. TOTAL I - Custeio A)SERVIÇOS Tratos culturais Distribuição de adubos quimicos DH 4,00 R$ 20,00 R$ 80,00 Adubação de cobertura DH 5,00 R$ 20,00 R$ 100,00 Limpeza do bananal DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Desbaste DH 14,00 R$ 20,00 R$ 280,00 Sub-total R$ 920,00 B) INSUMOS 1 - Adubos/composto orgânico Esterco Bovino kg ,00 R$ 0,03 R$ 554,78 Ureia kg 139,94 R$ 0,68 R$ 95,16 Clorreto de potassio kg 1.002,93 R$ 0,63 R$ 631,85 Sulfato de Magnesio kg 75,80 R$ 0,33 R$ 25,01 Sulfato de Zinco kg 33,33 R$ 0,62 R$ 20,67 Sulfato Amonia kg 758,03 R$ 0,46 R$ 348,69 MAP kg 134,11 R$ 0,74 R$ 99,24 FTE-BR 12 kg 58,31 R$ 0,82 R$ 47,81 Sub-total R$ 1.823, Defensivos Carbaril kg 0,05 R$ 46,30 R$ 2,18 Provado kg 0,20 R$ 14,66 R$ 2,93 Confidor kg 1,00 R$ 6,38 R$ 6,38 Faro kg 0,60 R$ 18,00 R$ 10,80 Bavo L 1,00 R$ 68,00 R$ 68,00 Sub-total R$ 90, Marcação Marcação dos cachos DH 7,00 R$ 20,00 R$ 140,00 Sub-total R$ 140, Colheita R$ - Corte do cacho e do tronco DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Trasporte do cacho ate o cabo DH 23,00 R$ 20,00 R$ 460,00 Sub-total R$ 920,00 TOTAL DO CUSTEIO R$ 3.893,51 Adaptado de Kogler et al, Tabela 6 Custo de Pós-colheita Anos 2 a 10 ESPECIFICAÇÃO UNID QUANT./ha VALOR (R$/ha) UNIT. TOTAL A - Despesas pós colheita Transporte no cabo DH 11,50 R$ 20,00 R$ 230,00 Linha de despenca DH 550,00 R$ 20,00 R$ ,00 Despistilagem DH 275,00 R$ 20,00 R$ 5.500,00 Seleção e lavagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 Pesagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 Etiquetagem DH 137,50 R$ 20,00 R$ 2.750,00 TOTAL DE OUTROS DESEMB. R$ ,00 Adaptado de Kogler et al,

12 3,60% 2,32% 23,63% 46,83% 23,63% Tratos culturais Adubos/composto orgânico Defensivos Marcação Colheita Figura 4 Participação dos itens de custeio anos 2 a10 Tabela 7 Depreciação Anual. Bem Valor inicial VR Valor Vida Util Valor depreciado Casa 934,80 0% ,70 Galpão ,00 0% ,00 Tanques de alvenaria: 4,2x3, ,00 0% ,58 Tanques de alvenaria: 4,2x6 1800,00 0% ,00 Sub-total benfeitorias 1.688,28 Semovente 450,00 0% 0,00 10,00 45,00 Sub-total 45,00 F ,00 10% 7, ,75 Sub-Total caminhonete 6,75 Pulverizador Costal R$ 350,00 5% 17, ,50 Cabos aereos R$ ,72 10% 4.367, ,17 Sub-Total Implementos 3.997,67 Carrinho de mão 15,00 5% 0,75 5 2,85 Charrete 350,00 10% 35, ,00 Cunhas 45,00 5% 2, ,25 Irrigação ,00 10% 9.250, ,00 Sub-Total Equipamentos 8.405,10 TOTAL ,80 12

13 Tabela 8 Valor atual dos itens depreciáveis. Bem Casa 916,10 897,41 878,71 860,02 841,32 822,624 Galpão , , , , Tanques de alvenaria: 4,2x3, , , , , ,1 4689,52 Tanques de alvenaria: 4,2x , , , , Sub-total benfeitorias , , , , , ,144 Semovente 405,00 360,00 315,00 270, Sub-total 405,00 360,00 315,00 270, F ,25 61,50 54,75 48,00 41,25 34,5 Sub-Total caminhonete 68,25 61,50 54,75 48,00 41,25 34,5 Pulverizador Costal 283,50 217,00 150,50 84,00 17,5 283,5 Cabos aereos , , , , , ,67166 Sub-Total Implementos , , , , , ,17166 Carrinho de mão 12,15 9,30 6,45 3,60 0,75 15 Charrete 287,00 224,00 161,00 98, Cunhas 30,75 16,50 2,25 45,00 30,75 16,5 Irrigação , , , , Sub-Total Equipamentos , , , , , ,5 TOTAL , , , , , ,3157 Bem Casa 803,93 785,23 766,54 747,84 729,14 Galpão , , , , ,00 Tanques de alvenaria: 4,2x3, , , , , ,62 Tanques de alvenaria: 4,2x , , , , ,00 Sub-total benfeitorias , , , , ,76 Semovente 135,00 90,00 45,00 0,00 450,00 Sub-total 135,00 90,00 45,00 0,00 450,00 F ,75 21,00 14,25 7,50 0,75 Sub-Total caminhonete 27,75 21,00 14,25 7,50 0,75 Pulverizador Costal 217,00 150,50 84,00 17,50 350,00 Cabos aereos , , , ,97 436,80 Sub-Total Implementos , , , ,47 786,80 Carrinho de mão 12,15 9,30 6,45 3,60 0,75 Charrete 287,00 224,00 161,00 98,00 35,00 Cunhas 2,25 45,00 30,75 16,50 2,25 Irrigação , , , ,00 925,00 Sub-Total Equipamentos , , , ,10 963,00 TOTAL , , , , ,31 Os custos com pessoal administrativo representam as despesas como um supervisor geral da propriedade, com salário mensal de R$ 1.600,00, acrescidos de encargos sociais. A Cooperativa exige como título de remuneração das despesas de comercialização e responsabilidades decorrentes aos manuseios de transporte e embarque, um percentual de 3,0% calculado sobre a produção realizada. Essa atitude representa para o produtor uma garantia na venda e na remuneração de seu produto. A tabela 9 mostra a distribuição da Estrutura Geral de Custos do projeto. No ano de implantação os custos da administração são proporcionais a 3 meses. O custo variável de semovente é calculado sobre o valor estipulado para que o animal além de se alimentar com capim andropogon nativo na área, ele se alimentara com 2 kg de ração balanceada diária para cada animal. O custo com energia elétrica será elevado devido os equipamentos de irrigação exigirem uma elevada demanda por energia. 13

14 Tabela 9 Estrutura Geral de Custos ESPECIFICAÇÃO ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 e demais A - CUSTOS FIXOS - administração 4.800, , , , , ,00 - mão-de-obra fixa (1) , , , , , ,67 - manutenção inst. e máq , , , , ,48 - Depreciações , , , , ,80 - Seguro 353, , , , , ,48 Sub-total , , , , , ,44 B - CUSTOS VARIÁVEIS - custo direto atividades agríc , , , , , ,57 - custo direto Semoventes 1.080, , , , , ,00 - custo de comercialização , , , , ,63 - energia elétrica 6.500, , , , , ,00 Sub-total , , , , , ,20 SUB - TOTAL , , , , , ,64 (1) referente à mão-de-obra não computada no custeio Obs.: A partir do 5º ano média do ano 5 ao décimo Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa foi gerado a partir da fixação das despesas e das estimativas de receitas. Para estimativa das receitas, no cenário principal, a tecnologia aplicada ao projeto projeta-se uma produção de 39 ton/ha no primeiro ano, 60 t/ha no segundo ano e 70 ton/ha apartir do segundo ano, sendo a comercialização estipulada na razão de 70% no mercado externo a um preço de R$ 22,00, a caixa de 18,14 kg, e 30 % no mercado interno a um preço de R$ 6,00 a caixa de 22 kg. Assim, espera-se que no primeiro ano de produção, o projeto gere R$ ,21 de receita. A estabilização se dará a partir do 3º ano, estimando uma receita de R$ ,32/ano. Após o segundo ano, as despesas são demonstradas na tabela 9 ocorrendo sua estabilização após o ano 3. Tabela 10 Fluxo de Caixa DISCRIMINAÇÃO ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 e demais GERAÇÃO DE RECURSOS Receitas Operacionais , , , , ,32 Custos operacionais , , , , , ,64 Resultado Operacional ( ,66) (52.740,97) , , , ,68 FONTES Recursos Próprios Resultado Operacional ( ,66) (52.740,97) , , , ,68 Resultado não operacional Saldo de Caixa Acumulado ( ,66) (52.740,97) , , , ,68 Estoques Total das Fontes ( ,66) (52.740,97) , , , ,68 USOS Investimento proposto Investimento proposto ,12 Total dos Usos ,12 SALDO DE CAIXA DO EXERCÍCIO ( ,78) (52.740,97) , , , ,68 SALDO DE CAIXA ACUMULADO ( ,78) ( ,75) ( ,74) , , ,19 O resultado acumulado do fluxo de caixa mostra que, já a partir do segundo ano o projeto apresenta retornos que possibilitam a cobertura tanto dos investimentos quanto dos custos incorridos na produção (figura 5). 14

15 Figura 5 Saldo de Caixa acumulado. 4.6 Avaliação dos Investimentos Os resultados obtidos no cenário principal demonstram que o projeto ora proposto apresenta bons indicadores de viabilidade econômica. O Valor Presente Líquido VPL, para uma projeção de 10 anos, de R$ ,73, indicando que, além de recuperar os investimentos iniciais totais de R$ ,12, o projeto apresenta retorno, calculado na data zero. O projeto remunera o capital investido à taxa de 66,43% a.a., calculada a partir das projeções do fluxo de caixa pelo método da Taxa Interna de Retorno - TIR, que, se comparado à Taxa Mínima de Atratividade TMA de 16,75%, baseado na taxa SELIC (serviço especial de liquidação e custódia) divulgada pelo Banco Central do Brasil no mês de Abril de 2006, resulta em Prêmio de Risco de 49,68%. A opção pela taxa SELIC, devese pela analíse se comparar aos retornos dos títulos governamentais que, perante ao mercado financeiro, são classificados como livre de risco. Esse conceito não deve ser confundido com a menor taxa de juros no mercado, no caso a caderneta de poupança, mas como um parâmetro financeiro na decisão de investimentos (Motta e Calôba, 2002). O Prazo de Retorno, Pay-back, calculado pela metodologia simples, indica que o retorno do capital investido se dará em 3 anos e 2 meses, significando que o empreendimento tem boa capacidade de geração de recursos próprios. O Índice de Lucratividade por Unidade Vendida indica que o lucro bruto da caixa vendida atinge 42,70%, ou seja, a atividade de fruticultura da banana voltada para exportação permite aos produtores auferirem altos ganhos no decorrer do tempo. A relação Benefício/Custo, de 0,52, corrobora essa avaliação, uma vez que garante mais de 50,0% das receitas para cobertura dos custos incorridos no projeto. Foi calculado também o ponto de equilíbrio que é quando a VPL é igual à zero, isso ocorre quando exportamos apenas 38% da produção restando 62% no mercado interno. 15

16 4.7 Avaliação de cenários Para melhor avaliar o investimento proposto, foram criados 2 cenários comparativos. Esses cenários têm como objetivo demonstrar como apresentará o fluxo de caixa se por acaso não se consiga alcançar os objetivos que são de exportar 70% da produção. O primeiro destina 50,0% da produção para o mercado externo e os outros 50,0% para o mercado interno (Figura 6). No segundo, a proporção de comercialização é de 30,0% com destinação ao mercado externo e 70,0% ao mercado interno (tabela 12). Nessas condições, verifica-se que a produção quando passa a ter uma destinação maior para abastecimento do mercado interno, o produtor passa a apresentar reduções significativas em seus resultados e, até, apresentar retornos negativos na atividade. O primeiro cenário alternativo registra uma acentuada queda nos retornos do capital investido, cujos resultados podem ser verificados na (tabela 11). Tabela 11 Resultados Cenário Alternativo 1 VPL TIR PR PAY-BACK IL B/C R$ ,07 35,79% 19,04% 4 anos e 4 meses 28,60 0,53 Este cenário apresenta redução de 30,64 pontos percentuais no retorno de capital calculado pela TIR. Mesmo que a relação Benefício/Custo apresente valor a maior, esse fato permite sugerir que, para o produtor seja incentivado a destinar metade de sua produção para abastecimento interno tem-se que criar mecanismos que permitam ele auferir os mesmos ganhos que teria caso sua preferência de comercialização fosse em grande parte o mercado externo Figura 6 Saldo de Caixa acumulado Cenário 1 O Cenário Alternativo 2 apresenta resultados que comprovam que a fruticultura da banana voltada para o mercado interno, utilizando-se alta tecnologia na produção, não oferece ao produtor rural retorno sobre os capitais investidos, sendo preferível que opte-se pela produção de baixa utilização tecnológica. Mesmo levando-se em consideração o baixo período de retorno e uma relação Benefício/Custo, que nestes cenários não distanciaram da 16

17 calculada no cenário principal, no neste cenário os ganhos futuros não são suficientes para recuperação dos investimentos. Para que o produtor fosse incentivado a essa produção, os níveis de subsídios teriam que ser elevados, restando as autoridades governamentais verificar se essa ação traria retorno sociais compatíveis para região proposta na implantação. A figura 7 demonstra esses resultados, ou seja, saldo acumulados de caixa positivos a partir do terceiro ano, entretanto insuficiente para cobrir os investimentos propostos. Tabela 12 Resultados Cenário Alternativo 2 V P L T IR (R $ ,58) 0,57% Figura 7 Saldo de Caixa acumulado Cenário 2 5. CONCLUSÃO A instalação de projeto de fruticultura de banana em parceria com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco CODEVASF, associada a uma cooperativa de produtores voltada para exportação, permite ao produtor rural bons retornos em seu capital investido. Deve-se, entretanto, avaliar as políticas de desenvolvimento do pólo produtor quando as prioridades se voltarem para o abastecimento do mercado interno. A medida que as decisões forem orientadas para esses mercados, os níveis de subsídios terão que ser aumentados para promover a manutenção da renda rural. O mínimo aceitável para essa manutenção é a destinação de somente 38,0% da produção ao mercado externo. Resta saber se o produtor aceitará absorver o risco com a diminuição de seus ganhos. Em um sistema instável de política agrícola, não é sugerido aos produtores destinar suas produções ao mercado interno, pois além da redução dos ganhos, esse mercado apresenta vícios de comercializações que podem ser observados nas diversas centrais de abastecimentos do país. 17

18 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FIORAVANÇO, J. C. Mercado mundial de banana: produção, comércio e participação brasileira. Informações econômicas, São Paulo, v. 33, n.10, out Kogler, E. V., et al. Recomendação técnica para implantação da cultura da banana em Bom Jesus da Lapa BA. Brasília: UPIS, (Boletim Técnico). MOTTA, R. R.; CALÔBA, G M. Análise de Investimentos, São Paulo: Atlas, p. NORONHA FILHO, J. Projetos agropecuários: administração financeira, orçamento e avaliação econômica. Piracicaba, FEALQ, p. SILVA, E. M. F. Evolução de oferta e do comércio externo de frutas. Estudo sobre mercado de frutas. São Paulo: FIPE, p. SOUSA, A. C. de; et al. Recomendação técnica do cultivo da banana prata-anã, irrigado por microaspersão no Distrito Federal. Brasília: UPIS, (Boletim técnico). SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decisões Financeiras e Análise de Investimentos.,5 ed. São Paulo: Atlas, p VIEIRA, D. P. Agrianual ed. São Paulo: FNP, p. VALE, S.M.L.R. do; RIBON M. Manual de escrituração rural. Viçosa: UFV, p. 18

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