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2 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Dossier Justiça Outubro 2006

3 DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Dossier Justiça Outubro 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Secretaria-Geral do Ministério da Justiça Rua do Ouro, Lisboa Homepage: correio@sg.mj.pt Tiragem: 20 exemplares ISSN: Outubro de 2006

4 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Índice 1. Grandes Opções do Plano para A Justiça nas Grandes Opções do Plano Recursos Financeiros do Sistema de Justiça Relatório do Orçamento do Estado para Orçamento do Ministério da Justiça Orçamento de Funcionamento Orçamento de Investimento (PIDDAC) Recursos Humanos do Sistema de Justiça Organização e Estrutura do Sistema de Justiça Ministério da Justiça Secretaria-Geral...79 Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça...85 Gabinete de Política Legislativa e Planeamento...88 Gabinete para as Relações Internacionais, Europeias e de Cooperação...98 Direcção-Geral da Administração da Justiça Direcção-Geral da Administração Extrajudicial Direcção-Geral dos Serviços Prisionais Direcção-Geral dos Registos e do Notariado Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça Instituto das Tecnologias da Informação na Justiça Instituto de Reinserção Social Instituto Nacional de Medicina Legal Serviços Sociais do Ministério da Justiça Polícia Judiciária Centro de Estudos Judiciários Outros Organismos do Sistema de Justiça Conselho Superior da Magistratura Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais Procuradoria-Geral da República Conselho Consultivo da Justiça i

5 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes Auditoria Jurídica Movimento Processual nos Tribunais Processos nos Tribunais Judiciais Processos nos Tribunais Administrativos Legislação na Área da Justiça ii

6 1. Grandes Opções do Plano para 2007

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8 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 A Justiça nas Grandes Opções do Plano (Lei 52/2006, de 1 de Setembro) As Grandes Opções do Plano para 2007 inserem-se na estratégia de desenvolvimento económico e social do País definida nos instrumentos de médio e longo prazos de suporte, concretamente, no Programa do XVII Governo Constitucional, nas Grandes Opções do Plano para , no Plano Nacional de Acção para o Crescimento e Emprego (PNACE) e no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). Neste enquadramento a área da justiça segue as orientações preconizadas em termos dos oito objectivos estratégicos fixados para a política de justiça: 1. A justiça ao serviço do desenvolvimento económico e social. 2. Eliminar a burocracia e os actos inúteis. 3. Promover a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios. 4. A inovação tecnológica na Justiça. 5. Qualificar a resposta judicial. 6. Tornar mais eficaz o combate ao crime e a justiça penal, respeitando as garantias de defesa. 7. Responsabilizar o Estado e as pessoas colectivas públicas. 8. Reforçar a cooperação internacional. Principais actuações previstas para 2007 Visando dar continuidade ao desenvolvimento dos objectivos estratégicos fixados para a política de justiça no Programa do XVII Governo Constitucional, são fixadas como prioritárias as seguintes medidas de política a concretizar em 2007: Promover a desburocratização, a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios Para eliminar a burocracia e os actos inúteis: Implementação do cartão comum do cidadão; Criação da informação predial única; 3

9 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Reavaliação das circunscrições e competências territoriais, nomeadamente em matéria de registos, e promoção da desmaterialização dos procedimentos administrativos no Ministério da Justiça. Para promover a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios: Alargamento da competência material dos centros de arbitragem, designadamente pela identificação de áreas que constituam focos significativos de litigância judicial; Promoção da formação de mediadores de acordo com padrões de exigência; Alargamento da rede dos Julgados de Paz. Impulsionar a inovação tecnológica na justiça e qualificar a resposta judicial Para impulsionar a inovação tecnológica: Desenvolvimento do Portal da Justiça na Internet, permitindo-se o acesso ao processo judicial digital e a serviços on-line; Utilização da rede informática do Ministério da Justiça para os serviços comunicarem através de videoconferência e, por exemplo, da tecnologia Voz sobre IP; Adopção de ferramentas de software livre nos serviços do Ministério da Justiça. Para conseguir o descongestionamento processual: Criação de um novo dispositivo para a resolução rápida de conflitos de competência entre os tribunais, procedendo-se designadamente à modernização da legislação sobre o Tribunal de Conflitos. No sentido de garantir o acesso à justiça: Acesso aos cidadãos da informação relevante, incluindo o Diário da República e as bases de dados jurídicas; Aperfeiçoamento dos sistemas de apoio judiciário e das custas judiciais, de forma articulada com a introdução de novos regimes legais. Visando a gestão racional do sistema judicial: Introdução gradual das alterações orgânicas e funcionais decorrentes do novo mapa judicial; 4

10 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Adopção de um modelo de gestão assente na valorização do presidente do tribunal; Melhoria da organização e funcionamento dos conselhos superiores das magistraturas necessários ao exercício efectivo das respectivas competências; Formação específica nas áreas da gestão do tribunal e da movimentação processual para combater a morosidade e a pendência; Agilização dos mecanismos de gestão de recursos humanos; Criação das condições necessárias ao recrutamento extraordinário de magistrados para os Tribunais Tributários; Consagração do princípio da carreira plana dos magistrados judiciais e do Ministério Público; Revisão das condições de acesso à magistratura, quer no tocante à fase inicial, quer quanto à respectiva colocação nos tribunais superiores; Aperfeiçoamento do plano de formação dos magistrados, adaptando-o às circunstâncias concretas dos tribunais e fomentando o seu carácter interdisciplinar; Promoção da diversidade de competências dos candidatos a magistrado e melhoria do modelo de formação inicial e permanente; Aperfeiçoamento das formas de acompanhamento e avaliação do desempenho dos magistrados. Promover o combate ao crime e a justiça penal e reforçar a cooperação internacional Para melhorar a investigação criminal: Modernização dos equipamentos, nomeadamente através da optimização do sistema automatizado de impressões digitais e do SIIC com interconexões entre as bases de dados públicas que se revelem adequadas; Desmaterialização do expediente na Polícia Judiciária, nomeadamente através da apresentação de queixa-crime e de outros documentos por via electrónica; Criação de uma base de dados genéticos para fins de investigação criminal e identificação civil; 5

11 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Reforço dos meios, designadamente os técnicos de prevenção e investigação do crime organizado, da corrupção, da criminalidade económico-financeira e da tributária, com especial destaque para a luta contra o terrorismo e os tráficos de droga, seres humanos e armas. Para promover a ressocialização dos agentes de crimes e uma defesa social eficaz: Promoção de uma maior amplitude na aplicação de penas alternativas à pena de prisão; Implementação, em colaboração com o Ministério da Saúde, de um Plano de Acção Nacional para o Combate à Propagação de Doenças Infecto-Contagiosas em Meio Prisional; Promoção da conclusão do programa de erradicação do Balde higiénico; Promoção da revisão do mapa penitenciário, melhorando a sua qualidade e adaptando-o às novas necessidades; Implementação de um novo regime de trabalho do Corpo da Guarda Prisional; Reforço dos meios humanos à disposição dos serviços prisionais, garantindo-lhes formação adequada ao desempenho das funções; Promoção, quando necessário em cooperação com o Instituto de Reinserção Social, de formas adequadas de cooperação com a Sociedade; Concepção de uma rede, a nível nacional, de unidades de apoio técnico e logístico que garantam apoio a ex - reclusos, em gestão partilhada com parceiros locais, designadamente Autarquias, Associações Empresariais e outros; Criação, junto de estabelecimentos prisionais, de casas de saída para execução dos regimes abertos voltados para o exterior, numa perspectiva de preparação próxima da liberdade; Prosseguimento da implementação do Sistema de Informação Prisional vertente gestão e vertente segurança designadamente das acções tendentes ao reequipamento dos serviços, da implementação de um Sistema Integrado de Informação de Gestão dos Serviços Prisionais, no âmbito do POCP e de Sistemas de Controlo de Acessos e de Detecção nos Estabelecimentos Prisionais; 6

12 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Continuação do Programa Gerir para Inovar os Serviços Prisionais, visando o desenvolvimento de competências e a mudança organizacional, no âmbito da Iniciativa Comunitária EQUAL. Para melhorar o apoio às vítimas e crianças em risco e desenvolver mecanismos de justiça restauradora: Reforço das parcerias e introdução de programas de mediação vítima infractor; Reajustamento da legislação cível em matéria de família e protecção de menores; Desenvolvimento de um plano de acção, em articulação com o Ministério Público, para a prevenção do perigo e delinquência dos jovens em risco; Institucionalização de um Fundo de Garantia, Apoio e Assistência à Vítima. Para reforçar a cooperação internacional: Preparação das novas soluções previstas no Tratado Constitucional Europeu, atribuindo prioridade à luta contra o terrorismo. Responsabilizar o Estado e as pessoas colectivas públicas Desenvolvimento de instrumentos de auditoria e avaliação externa do funcionamento do sistema judicial; Reformulação dos critérios de fixação das custas; Avaliação da possibilidade de realização de parcerias público -privadas em vários sectores da área da Justiça. Acção Governativa em Em face do programado nas Grandes Opções do Plano antecedentes, pode sumariar-se da forma que se segue, como balanço, a acção desenvolvida e concretizada: Promover a desburocratização, a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios Para eliminar a burocracia e os actos inúteis: Adopção de um documento único automóvel; 7

13 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Criação legal de um regime de constituição imediata de empresas ( Empresa na Hora ); Publicações respeitantes a empresas por via electrónica; Aprovação de um programa de simplificação e desburocratização no domínio da vida das empresas. Para promover a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios: Criação e colocação em funcionamento de quatro novos julgados de paz Coimbra, Sintra, Trofa e Santa Maria da Feira; Introdução da mediação penal entre o arguido e o ofendido; Implementação de uma nova medida Arbitragem na Hora, no âmbito da actividade comercial; Criação de dois novos centros de arbitragem para dirimir litígios relacionados com a cobrança de dívidas hospitalares e litígios decorrentes do funcionalismo público e contratos. Impulsionar a inovação tecnológica na justiça e qualificar a resposta judicial Para impulsionar a inovação tecnológica: Início do processo de desmaterialização, através de uma experiência piloto circunscrita aos recursos cíveis e ao Distrito Judicial de Coimbra. Para conseguir o descongestionamento processual: Legislação sobre o regime de pagamento nos contratos de seguro; Legislação sobre emissão de cheques sem provisão; Retirada dos tribunais dos processos de contravenção e transgressão; Criação e instalação de mais cinco Juízos de Execução, designadamente em Lisboa, Porto, Maia, Oeiras e Guimarães e delimitação da competência dos Juízos de Execução à matéria cível, exclusivamente; Alargamento da competência territorial dos solicitadores de execução e acesso electrónico à base de dados dependente dos Ministério da Justiça, do Trabalho e Segurança Social e das Finanças; 8

14 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Adopção do critério do foro do devedor para determinação da competência do tribunal; Alargamento do âmbito de aplicação do regime jurídico de injunção; Implementação de 18 medidas, de carácter tecnológico, logístico, legislativo e organizativo, no âmbito da acção executiva, visando viabilizar a recente reforma; Regime excepcional e transitório de incentivos fiscais para a desistência de acções judiciais; Alteração do regime dos créditos incobráveis, com vista a reduzir o número de acções interpostas com finalidade meramente fiscal; Previsão legal da desistência do Estado nas acções por custas de valor inferior a 400 euros (e com uma expectativa de sucesso pleno inferior a 8%); Regime simplificado do processo civil; Revisão do regime dos recursos, consagrando um novo papel para o STJ. No sentido de garantir o acesso à justiça: Monitorização do sistema de acesso ao Direito e apoio judiciário visando a gestão racional do sistema judicial: Redução das férias judiciais de Verão de 2 meses para 1 mês; Implementação de um novo sistema de gestão orçamental dos Tribunais; Arranque dos projectos de Campus de Justiça nas maiores cidades - Lisboa, Porto e Coimbra; Definição dos novos mapas judiciário, penitenciário e de reinserção social; Articulação entre as universidades e as instituições responsáveis pela formação dos profissionais da Justiça. Promover o combate ao crime e a justiça penal e reforçar a cooperação internacional No plano da política criminal: Lei-quadro da política criminal. 9

15 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Em sede de revisão do Código de Processo Penal: Introdução de um sistema de mediação penal; Nova versão do Código Penal visando precisar as competências dos sujeitos e participantes processuais na investigação e garantia dos direitos de vítimas e arguidos. Para reforçar a cooperação internacional: Acompanhamento e promoção dos instrumentos convencionais e normativos de cooperação jurídica e judiciária, bem como da prevenção e repressão do terrorismo, corrupção e crime organizado transnacional; Acompanhamento e apoio continuado ao funcionamento das Redes Judiciárias Europeias em matéria penal e em matéria civil e comercial; Assinatura e arranque do instrumento de criação da Rede Judiciária da CPLP; Criação de uma rede de comunicação por videoconferência ao nível da CPLP, com Cabo Verde e Moçambique, de modo a alargar as possibilidades de formação e assistência técnica; Preparação da implementação do projecto «Empresa na Hora» em Angola; Projecto de exportação do modelo de informatização dos tribunais portugueses, actualmente em curso em Angola; Apoio continuado à modernização legislativa dos PALOP e Timor-Leste; Acções de formação de quadros dos PALOP e Timor-Leste, numa óptica de qualificação de magistrados e oficiais de justiça, conservadores, notários e oficiais dos registos, elementos das polícias de investigação criminal e dos serviços prisionais. Responsabilizar o Estado e as pessoas colectivas públicas: Novo regime da responsabilidade civil extracontratual do Estado, regulando a responsabilidade pelo exercício da função administrativa, legislativa e judicial. 10

16 2. Recursos Financeiros do Sistema de Justiça

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18 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Relatório do Orçamento do Estado para 2007 * Ministério da Justiça Políticas Prosseguindo os objectivos estratégicos fixados para a Justiça e procurando um sistema judiciário mais eficiente sem descurar os direitos fundamentais dos cidadãos e das empresas no acesso ao Direito, o Governo encetou, em 2006, uma "Reforma da Justiça", abrangendo um conjunto de iniciativas que, na sua maioria, terão implementação efectiva em Dessas iniciativas, destacamse a desburocratização do sistema de justiça, a desjudicialização e a resolução alternativa de litígios; o reforço da adesão às novas tecnologias de informação e comunicação, a qualificação da resposta judicial, a melhoria na eficácia na justiça penal e no combate ao crime, a ressocialização dos agentes do crime e o apoio às vítimas e a crianças em risco. Desburocratização, Desjudicialização e Resolução Alternativa de Litígios A prossecução destes objectivos assenta num complexo de medidas orientado por três linhas de acção fundamentais: simplificação administrativa (com a racionalização dos procedimentos no âmbito dos registos civil, predial e penal e com a desmaterialização dos procedimentos administrativos); unificação e modernização administrativa (com a criação do cartão comum do cidadão, da informação predial única e o acto único de prestação de contas) e desjudicialização (com o alargamento da competência material dos centros de arbitragem, a criação de novos centros de arbitragem, a formação de mediadores, o alargamento da "Rede dos Julgados de Paz" e a criação de mecanismos de mediação no âmbito laboral e penal). Adesão às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação Para uma consolidação da adesão às novas tecnologias de informação e comunicação na Justiça, prevê-se que em 2007 seja introduzido um sistema de gravação digital em diversos Tribunais, a par do recurso à rede informática do MJ para comunicações em videoconferência através da tecnologia VoIP, medidas que, associadas à intensificação do envio electrónico de peças processuais, se revelam fulcrais para desmaterialização dos processos judiciais, em que se continuará a apostar, com * A versão do Relatório do Orçamento do Estado para 2007 apresentada a 15 de Outubro de 2006 apresentava uma imprecisão nos valores devido a um lapso nas operações de consolidação, a qual é perceptível no quadro da Despesa Total Consolidada. Tal imprecisão não afecta a proposta de Orçamento do Estado apresentada pelo Governo, conquanto é a Proposta de Lei e os Mapas Anexos que vinculam e não o Relatório do Orçamento do Estado. 13

19 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA prioridade para as injunções e os recursos cíveis. De um modo geral, prevê-se o aperfeiçoamento do "Portal da Justiça", que permitirá o acesso ao processo judicial digital e a serviços providos pelas Conservatórias, entre outros e o alargamento do recurso ao programa "Medleg". Serão também adoptadas ferramentas de software livre nos serviços do Ministério da Justiça e melhorado o acesso à informação pelos cidadãos. Qualificação da Resposta Judicial A qualificação da resposta judicial está intrinsecamente relacionada com a organização judicial. Por isso, proceder-se-á à criação de uma nova matriz territorial e à reestruturação da organização judiciária de acordo com essa matriz, de modo que, numa escala mais alargada de organização, se consiga uma gestão mais flexível dos recursos humanos e materiais e mais eficiente no que respeita ao fluxo processual. De modo complementar, mantém-se o investimento na requalificação do parque judiciário e informático dos Tribunais, estando prevista a criação de espaços multi-funcionais da justiça (os "Campus de Justiça") e de mais salas de audiência em função das necessidades detectadas. Irá ainda proceder-se ao recrutamento extraordinário de magistrados para os Tribunais Administrativos e Fiscais, tendo em vista a criação de tribunais liquidatários fiscais, para melhoramento e aceleração da Justiça Tributária. No âmbito estritamente legislativo, encontram-se em curso as revisões do Código Penal, do Código Processo Penal, dos recursos cíveis, da acção executiva, do sistema de execução das penas e medidas privativas da liberdade, do regime jurídico das custas e do acesso ao direito e aos tribunais. Proceder-se-á, também, à revisão das condições de acesso às magistraturas e ainda a outras profissões forenses. Promoção da Eficácia da Justiça Penal e do Combate ao Crime Das principais políticas de acção do MJ para 2007 faz ainda parte a promoção da eficácia na investigação e na justiça penal, em busca de melhores resultados no combate ao crime. A fim de melhorar a investigação criminal está em curso a modernização dos equipamentos para a optimização do "Sistema Automatizado de Impressões Digitais" e do SIIC, com partilha de informação entre bases de dados públicas. Será desmaterializado o expediente na PJ, podendo apresentar-se a queixa-crime ou outros documentos por via electrónica. Criar-se-á uma base de dados genéticos para fins de investigação criminal, sem prejuízo doutras dimensões desse projecto, e serão reforçados, designadamente pelo recrutamento de 150 novos inspectores, os meios de prevenção do crime organizado, da corrupção, da criminalidade económico-financeira, com especial destaque para a luta contra o terrorismo e o tráfico de droga, de seres humanos e de armas, mediante o reforço da cooperação internacional. 14

20 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Ressocialização dos Agentes do Crime A ressocialização dos agentes de crimes é uma das áreas que irá ser impulsionada pelo MJ no ano de Neste campo, estão incluídas a cooperação entre a sociedade civil e o Instituto de Reinserção Social no campo das medidas alternativas à prisão e da reinserção social; a concepção de uma rede nacional de unidades de apoio técnico que garantam o apoio a ex-reclusos, em gestão partilhada com parceiros locais; a racionalização do parque penitenciário e a remodelação de instalações tendente à erradicação do balde higiénico; a manutenção e alargamento do programa de vigilância electrónica, que permitirá a diminuição da população prisional e uma maior racionalização de recursos; a implementação de um sistema integrado de informação de gestão dos Serviços Prisionais, no âmbito do POC-P, de sistemas de controlo de acessos e de detecção nos estabelecimentos prisionais, bem como a continuação de programas para a melhoria da gestão nos serviços prisionais. Por último, prevê-se também a racionalização da rede de centros educativos, aumentando os níveis de segurança e de controlo adequado à respectiva população, aproximando os educandos da família e rentabilizando a gestão de recursos. Apoio às Vítimas e a Prevenção da Delinquência Juvenil Outra das linhas de acção do MJ para 2007 é o apoio às vítimas e a crianças em risco e o desenvolvimento de mecanismos de justiça restauradora. Neste sentido, o MJ pretende adoptar um conjunto importante de medidas, das quais se destacam o desenvolvimento, em articulação com o Ministério Público, de um plano de acção para a prevenção do perigo e delinquência das crianças e jovens em risco, a prossecução do apoio à comissão de protecção às vítimas de crime e o desenvolvimento de novos instrumentos de acção nesta área. Orçamento A despesa consolidada do MJ ascende a 1.289,8 milhões de euros, correspondendo a 2,4% do total da Administração Central e a 0,8% do PIB. Estes valores representam um acréscimo de 10,9% relativamente à estimativa de execução de No entanto, esta evolução é significativamente influenciada por uma alteração de procedimento contabilístico. De facto, dando cumprimento a uma recomendação do Tribunal de Contas, o MJ passa a respeitar os princípios da unidade, da universalidade e do orçamento bruto, ao integrar no subsector Estado, serviços que ainda não o integravam, nomeadamente, os Serviços de Registo das Conservatórias. 15

21 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Assim, o Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça (IGFPJ) passa a arrecadar a receita bruta realizada em cada Serviço Externo (Conservatórias e Cartórios Públicos) com a qual irá cofinanciar a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado (DGRN), para suportar os encargos relativos a vencimentos e despesas de funcionamento destes Serviços. Esta alteração contabilística implica um acréscimo da despesa de cerca de 175,4 milhões de euros. Até ao ano de 2006, estes encargos eram suportados directamente por cada Serviço (Conservatórias e Cartórios Públicos), sendo, mensalmente, depositada e contabilizada apenas a receita líquida no CCNFJ, em violação das regras referidas. De facto, estes Serviços não constavam dos mapas orçamentais, situação que agora se altera. Considerando a correcção desta situação, verifica-se um crescimento de 115% nas despesas cobertas por receitas consignadas do IGFPJ. Para o crescimento do total da despesa consolidada, contribui a despesa do subsector Estado com um acréscimo de 35,2%, consequência do crescimento da despesa de funcionamento (39,5%), já que no que respeita aos investimentos do plano verifica-se um decréscimo de 22% motivado, essencialmente, pela diminuição do financiamento comunitário. As despesas de funcionamento dos tribunais que até ao presente eram financiadas pelo Cofre Geral dos Tribunais através de dotação global sem consolidação, passam a integrar o orçamento da Direcção-Geral da Administração da Justiça mediante o co-financiamento do IGFPJ. Esta Direcção- Geral relativamente a 2006, sofreu um acréscimo de cerca de 40 milhões de euros devido à passagem para aquele organismo dos orçamentos de funcionamento dos 397 tribunais de 1.a instância. No ano de 2006, tais encargos eram suportados pelo CGT através de transferências correntes - Tribunais. Regista-se igualmente que determinados abonos devidos aos magistrados, passam a integrar os orçamentos das Magistraturas, no âmbito do co-financiamento do IGFPJ, ao invés de serem pagos directamente por este organismo, como vinha acontecendo. Na despesa de funcionamento coberta por receitas gerais, as despesas com o pessoal são as que detêm maior peso (cerca de 88,4%), sendo determinante para este efeito, as remunerações do pessoal das Conservatórias - Serviços Externos, bem como as das Magistraturas (que passam a incluir os encargos com o subsídio de residência e outros abonos), Serviços Prisionais e Polícia Judiciária. 16

22 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Despesa Total Consolidada (Milhões de euros) 2006 Estimativa 2007 Orçamento Variação (%) SUBSECTOR ESTADO 881,4 1191,4 35,2 1. Funcionamento normal 819,1 1142,8 39, Com cobertura em receitas gerais 516,8 492,9-4, Com cobertura em receitas consignadas 302,3 649,8 115,0 2. Investimentos do Plano 62,3 48,6-22, Financiamento nacional 37,6 35,0-6, Financiamento comunitário 24,7 13,6-44,9 SUBSECTOR SERVIÇOS E FUNDOS AUTÓNOMOS 568,2 659,5 16,1 Consolidação transferências entre subsectores 286,3 561,1 96,0 DESPESA TOTAL CONSOLIDADA 1163,3 1289,8 10,9 Nota: Exclui passivos financeiros. No subsector dos Serviços e Fundos Autónomos verifica-se um acréscimo no orçamento de 16,1% em resultado fundamentalmente, do IGFPJ integrar todas as receitas e despesas dos Cofres e dos Serviços Externos da DGRN, dando desta forma cumprimento à unidade e universalidade e ao princípio da não compensação como determina a Lei do Enquadramento Orçamental. O IGFPJ continua a assumir um peso determinante, representando cerca de 94,6% do total consolidado do subsector dos Serviços e Fundos Autónomos, constituindo ainda um forte suporte financeiro no âmbito do orçamento de funcionamento deste Ministério, pois é responsável pelo financiamento de 51,6% da despesa total consolidada. Os Serviços Sociais perdem peso significativo relativamente ao ano anterior já que, em resultado do novo regime jurídico, verifica-se uma forte redução do universo dos seus beneficiários. Serviços e Fundos Autónomos (Milhões de euros) 2006 Estimativa Esforço Nacional OE Financ. U.E 2007 Orçamento Receitas próprias Outras fontes TOTAL Variação 2007/2006 (%) Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça 465,3 14,0 0,0 609,8 623,8 34,1 Serviços Sociais do Ministério Justiça 83,6 0,8 0,0 14,7 15,5-81,5 Instituto Nacional de Medicina Legal 19,3 0,0 0,4 19,8 20,2 4,4 TOTAL CONSOLIDADO 568,2 14,8 0,4 644,3 659,5 16,1 17

23 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA No cômputo global da despesa consolidada segundo a sua classificação económica, evidencia-se o impacto significativo das despesas de pessoal das Conservatórias (cerca de seiscentos Serviços Externos) que, comparativamente com o orçamento inicial de 2006, regista um crescimento da ordem dos 17,9%. No que respeita à aquisição de bens e serviços esse acréscimo, atinge os 42,8%. Despesa Consolidada segundo a Classificação Económica 2007 Orçamento (Milhões de euros) Serviços integrados Serviços e fundos autónomos Despesa consolidada Despesas com o Pessoal 926,8 35,0 961,8 Aquisição de Bens e Serviços 208,3 30,3 238,6 Juros e outros encargos 0,0 0,0 0,0 Transferências Correntes 6,3 567,6 6,2 das quais: 14,8 - transferências SI para SFA transferências SFA para SI 567,8 - Subsídios 0,0 0,0 0,0 Outras Despesas Correntes 1,0 5,8 6,8 Aquisição de Bens de Capital 36,3 22,1 58,4 Transferências de capital 12,7 2,3 15,0 das quais: - transferências SI para SFA transferências SFA para SI - Activos financeiros 0,0 3,0 3,0 Outras Despesas de Capital 0,0 0,0 0,0 TOTAL 1191,4 666,2 1289,8 18

24 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Orçamento do Ministério da Justiça Orçamento do Ministério da Justiça por Fontes de Financiamento Orçamentos e fontes de financiamento 2003 (Euros) DESPESA DOTAÇÃO Var. (%) Var. Var. Var. (%) (%) (%) INICIAL DISPONÍVEL* INICIAL s/ inicial Total , , , ,4 OE-RG , , , ,7 FC , , , ,4 OF-RP , , , ,2 Funcionamento , , , ,2 OE-RG , , , ,7 FC ,6 RP , , , ,6 PIDDAC , , , ,4 OE-RG , , , ,1 FC , , , ,6 RP , , , ,8 * Em 30 de Setembro. OE-RG: Receitas gerais do Orçamento do Estado. FC: Fundos comunitários. RP: Receitas próprias e Cofres do MJ. Orçamento do Ministério da Justiça M ,0% 13,4% 8,8% 20,9% 4,4% -8,1% -1,9% 19,5% 14,4% * 2006** 2007** Funcionamento PIDDAC TOTAL * Dotação disponível em 30 de Setembro. ** Dotação inicial 2006 e dotação proposta. 19

25 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Orçamento do Ministério da Justiça para 2007 Funcionamento e PIDDAC Orçamento de Investimento (PIDDAC) 5% Orçamento de Funcionamento 95% Orçamento do Ministério da Justiça para 2007 Fontes de Financiamento Receitas Gerais do OE (OE - RG) 41% Receitas Próprias (OF - RP) 58% Financiamento Comunitário (FC) 1% 20

26 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Orçamento de Funcionamento Orçamento de Funcionamento por Serviços e Fontes de Financiamento (Euros) 2007 Serviços Fontes de Financiamento Despesa Despesa Despesa Dotação inicial 2006 Dotação disponível * Dotação proposta TOTAL SUB TOTAIS OE-RG RP Gabinete do Ministro da Justiça TOTAL OE-RG RP Gabinete do Secretário de Estado TOTAL Adjunto e da Justiça OE-RG RP Gabinete do Secretário de Estado da TOTAL Justiça OE-RG RP Gabinete do Secretário de Estado da TOTAL Administração Judiciária OE-RG RP Secretaria-Geral TOTAL OE-RG RP Inspecção-Geral dos Serviços da TOTAL Justiça OE-RG RP Gabinete de Auditoria e Modernização TOTAL OE-RG RP Gabinete de Política Legislativa e TOTAL Planeamento OE-RG RP Gabinete das Relações Europeias, TOTAL Internacionais e de Cooperação OE-RG RP Instituto das Tecnologias de Informação TOTAL na Justiça OE-RG RP Instituto de Gestão Financeira e TOTAL Patrimonial da Justiça OE-RG RP Serviços Sociais do Ministério da TOTAL Justiça OE-RG RP Supremo Tribunal de Justiça TOTAL OE-RG RP Supremo Tribunal Administrativo TOTAL OE-RG RP Tribunais da Relação e TCA TOTAL OE-RG RP Procuradoria-Geral da República - TOTAL Serviços próprios OE-RG RP Procuradoria-Geral da República - TOTAL Magistratura do Ministério Público OE-RG RP (continua) 21

27 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Orçamento de Funcionamento por Serviços e Fontes de Financiamento (continuação) (Euros) Fontes de Serviços Finan- Dotação Dotação ciamento Despesa Despesa Despesa Dotação inicial disponível * proposta Conselho Superior da Magistratura - TOTAL Serviços próprios OE-RG RP Conselho Superior da Magistratura - TOTAL Magistratura Judicial OE-RG RP Magistraturas, TOTAL Magistratura dos Tribunais OE-RG Administrativos e Fiscais e Tribunais RP Direcção-Geral da Administração da TOTAL Justiça OE-RG RP Direcção-Geral de Administração TOTAL Extrajudicial OE-RG RP Instituto Nacional de Medicina Legal TOTAL OE-RG RP Centro de Estudos Judiciários TOTAL OE-RG RP Direcção-Geral dos Registos e do TOTAL Notariado OE-RG RP Direcção-Geral dos Registos e do TOTAL Notariado - Conserv. Registos Centrais OE-RG RP Polícia Judiciária TOTAL OE-RG RP Direcção-Geral dos Serviços Prisionais TOTAL OE-RG RP Instituto de Reinserção Social TOTAL OE-RG RP Suprimentos dos Registos e do TOTAL Notariado, CGA e outros OE-RG RP OE-RG: Receitas gerais do Orçamento do Estado. RP: Receitas Próprias e Financiamento Comunitário. * Em 30 de Setembro. 22

28 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Orçamento de Funcionamento para 2007 por Áreas Investigação, Prisionais e Reinserção 27% Serviços Sociais 1% Gabinetes e Serviços Gerais de Apoio 3% Registos e Notariado 24% Sistema Judiciário 45% Orçamento de Funcionamento por Agrupamentos Económicos Agrupamentos Económicos Fontes de Financiamento (Euros) Despesa Despesa Despesa Dotação inicial Dotação Proposta TOTAL SUB TOTAIS OE-RG OF-RP TOTAL Pessoal OE-RG (inclui todo o agrupamento 01) OF-RP TOTAL Correntes OE-RG (inclui os agrupamentos 02,03,04 e 06) OF-RP TOTAL Capital OE-RG (inclui todo o agrupamento 07) OF-RP OE-RG: Receitas gerais do Orçamento do Estado. OF-RP: Cofres, receitas próprias e financiamento comunitário. 23

29 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Orçamento de Funcionamento Evolução por Agrupamentos Económicos (Euros) * 2007** Pessoal Correntes Capital * Dotação disponível em 30 de Setembro. ** Dotação proposta. Orçamento de Funcionamento para 2007 por Agrupamentos Económicos Despesas Correntes 19,7% Despesas de Capital 1,3% Despesas com Pessoal 79,0% 24

30 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 Orçamento de Funcionamento Comparação da Dotação Inicial de 2006 com a Dotação Proposta para 2007 por Serviços (Euros) SERVIÇOS 2006 Receitas Gerais Fin. Comunitário Receitas Próprias TOTAL Receitas Gerais Fin. Comunitário Receitas Próprias TOTAL 2007 Variação Total ,2 CAP. 1 - Gabinetes dos Membros do Governo ,0 Gabinete do Ministro da Justiça ,3 Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Justiça ,7 Gabinete do Secretário de Estado da Justiça ,4 CAP. 2 - Serviços Gerais de Apoio, Estudos, Coordenação e Cooperação ,5 Secretaria-Geral ,0 Inspecção-Geral dos Serviços da Justiça ,0 Gabinete de Politica Legislativa e Planeamento ,0 Gabinete de Relações Internacionais, Europeias e Cooperação Instituto de Tecnologias de Informação da Justiça CAP. 3 - Orgãos e Serviços do Sistema Judiciário e Registos , , ,2 Centro de Estudos Judiciários ,0 Conselho Superior da Magistratura ,1 Magistratura Judicial ,9 Magistratura do Ministério Público ,8 Magistratura dos Tribunais Administrativos e Fiscais ,9 Supremo Tribunal da Justiça ,0 Supremo Tribunal Administrativo ,0 Procuradoria-Geral da República ,0 Tribunal da Relação de Lisboa ,0 Tribunal da Relação do Porto ,5 Tribunal da Relação de Coimbra ,2 Tribunal da Relação de Évora ,7 Tribunal da Relação de Guimarães ,3 Tribunal Central Administrativo - Sul ,1 Tribunal Central Administrativo - Norte ,4 Direcção-Geral da Administração da Justiça ,7 Direcção-Geral de Administração Extrajudicial ,1 Direcção-Geral dos Registos e do Notariado ,2 (continua) 25

31 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Orçamento de Funcionamento Comparação da Dotação Inicial de 2006 com a Dotação Proposta para 2007 por Serviços (continuação) (Euros) SERVIÇOS Receitas Gerais Fin. Comunitário Receitas Próprias TOTAL Receitas Gerais Fin. Comunitário Receitas Próprias TOTAL Variação CAP. 4 - Serviços de Investigação, Prisionais e de Reinserção ,3 Polícia Judiciária ,6 Direcção-Geral dos Serviços Prisionais ,2 Instituto de Reinserção Social ,0 Serviços e Fundos Autónomos ,8 Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça ,7 Instituto Nacional de Medicina Legal ,6 Serviços Sociais do Ministério da Justiça ,4 Cofre Geral dos Tribunais ,0 Cofre dos Conservadores, Notários e Funcionários de Justiça ,0 Orçamento de Funcionamento para 2007 por Tipo de Serviços Serviços e Fundos Autónomos 6% Serviços Integrados 94% 26

32 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 PIDDAC 2006 Orçamento de Investimento (PIDDAC) Execução em 30 de Setembro (%) TOTAL MJ CSM PGR SGMJ GPLP GRIEC DGAJ DGAE DGSP DGRN IGFPJ ITIJ IRS INML SSMJ PJ CEJ Execução Contabilística sobre Cabimentos Execução Contabilística sobre Compromissos Execução Financeira 27

33 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PIDDAC 2007 PIDDAC 2007 Dotação Proposta por Entidades Gestoras e Fontes de Financiamento (Euros) ENTIDADES GESTORAS FONTE DE FINANCIAMENTO DOTAÇÃO PROPOSTA TOTAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA OE-RG OF-RP FC PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA TOTAL OE-RG OE-FC TOTAL OE-RG OE-FC GABINETE DE POLÍTICA LEGISLATIVA E PLANEAMENTO TOTAL OE-RG OE-FC GABINETE PARA AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS, EUROPEIAS E DE COOPERAÇÃO TOTAL OE-RG OE-FC DIRECÇÃO-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA TOTAL OE-RG DIRECÇÃO-GERAL DA ADMINISTRAÇÃO EXTRAJUDICIAL TOTAL OE-RG OE-FC DIRECÇÃO-GERAL DOS SERVIÇOS PRISIONAIS TOTAL OE-RG OE-FC DIRECÇÃO-GERAL DOS REGISTOS E DO NOTARIADO TOTAL OE-RG OE-FC (continua) 28

34 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 PIDDAC 2007 Dotação Proposta por Entidades Gestoras e Fontes de Financiamento (continuação) (Euros) ENTIDADES GESTORAS FONTE DE FINANCIAMENTO DOTAÇÃO PROPOSTA TOTAL INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA JUSTIÇA OE-RG OF-RP OF-FC INSTITUTO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA JUSTIÇA TOTAL OE-RG OE-FC INSTITUTO DE REINSERÇÃO SOCIAL TOTAL OE-RG OE-FC INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL TOTAL OF-RP OF-FC POLÍCIA JUDICIÁRIA TOTAL OE-RG OE-FC CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS TOTAL OE-RG OE-FC OE-RG: Receitas Gerais (110/310). Inclui as dotações dos serviços integrados e autónomos, financiadas pelas receitas gerais do OE. OE-RP: Orçamento do Estado - Receitas Próprias (123). Inclui as dotações dos serviços integrados, financiadas pelas receitas próprias do MJ e incritas no capº 50º do OE. OE-FC: Orçamento do Estado - Fundos Comunitários (210/230). Inclui as dotações dos serviços integrados, inscritas no Cap.º 50º do OE. OF-FC: Outras Fontes - Fundos Comunitários (410/430). Inclui as dotações dos serviços autónomos, não inscritas no Cap.º 50º do OE. OF-RP: Outras Fontes - Receitas Próprias (510). Inclui as dotações dos serviços autónomos, directamente financiadas pelas receitas dos cofres do MJ, dos serviços sociais ou produto da alienação de património, não inscritas no Capº 50º do OE. 29

35 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PIDDAC 2007 Estrutura da Dotação Proposta por Entidades Gestoras DGAJ 5% INML 4% DGSP 3% IRS 3% PGR, SGMJ, CEJ, GRIEC e DGAE 1% IGFPJ 35% GPLP 5% PJ 12% ITIJ 15% DGRN 17% PIDDAC 2007 Estrutura da Dotação Proposta por Fontes de Financiamento Receitas Próprias 15% Financiamento Comunitário 24% Receitas Gerais (OE) 61% 30

36 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 PIDDAC 2007 Dotação Proposta por Programas e Medidas e Fontes de Financiamento (Euros) PROGRAMAS / MEDIDAS FONTE DE FINANCIAMENTO DOTAÇÃO PROPOSTA TOTAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA OE-RG OF-RP FC TOTAL P01 - SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E GOVERNO ELECTRÓNICO OE-RG OF-FC M03 - SERVIÇOS PÚBLICOS ORIENTADOS PARA O CIDADÃO E AP MODERNA E EFICIENTE TOTAL OE-RG OF-FC M04 - NOVAS CAPACIDADES TECNOLÓGICAS E RACIONALIZAÇÃO DOS CUSTOS DE COMUNICAÇÃO TOTAL OE-RG OF-FC M05 - GESTÃO EFICIENTE DE COMPRAS TOTAL OE-RG TOTAL P06 - CONSTRUÇÃO, REMODELAÇÃO E APETRECHAMENTO DE INSTALAÇÕES OE-RG OF-RP TOTAL M03 - CONSERVAÇÃO/BENEFICIAÇÃO DE BENS E EQUIPAMENTOS OE-RG OF-RP (continua) 31

37 DOSSIER JUSTIÇA OUTUBRO 2006 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA PIDDAC 2007 Dotação Proposta por Programas e Medidas e Fontes de Financiamento (continuação) (Euros) PROGRAMAS / MEDIDAS FONTE DE FINANCIAMENTO DOTAÇÃO PROPOSTA TOTAL P08 - JUSTIÇA OE-RG OF-RP FC TOTAL M01 - SISTEMA MÉDICO-LEGAL OE-RG OF-RP FC TOTAL M02 - INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OE-RG OF-FC TOTAL M03 - SISTEMA JUDICIAL M04 - SISTEMA PRISIONAL OE-RG OF-RP FC TOTAL OE-RG TOTAL M05 - REGISTOS E NOTARIADO M06 - ACOLHIMENTO E REINSERÇÃO SOCIAL OE-RG OF-RP TOTAL OE-RG TOTAL P28 - MODERNIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OE-RG OF-FC TOTAL M01 - MODERNIZAÇÃO DOS SISTEMAS E DOS PROCEDIMENTOS M02 - QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS E MELHORIA DO ATENDIMENTO A CIDADÃOS E EMPRESAS OE-RG OF-FC TOTAL OE-RG OF-FC TOTAL M03 - QUALIFICAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS OE-RG OF-FC

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