GRAU DE INOVAÇÃO SETORIAL - UMA ABORDAGEM A PARTIR DO RADAR DE INOVAÇÃO

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1 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de GRAU DE INOVAÇÃO SETORIAL - UMA ABORDAGEM A PARTIR DO RADAR DE INOVAÇÃO Marcos Roberto Gois de Oliveira (UFPE) mrgois@hotmail.com Andre Marques Cavalcanti (UFPE) andremarques2008@gmail.com Joao Pereira de Brito Filho (UFPE) jbrito@ufpe.br Danilo Bernardo Torres (SEBRAE) danilobtores@gmail.com Suzana Muniz Matos (SEBRAE) suzana_matos@yahoo.com.br O presente trabalho objetiva apresentar o grau de inovação setorial (GIS) como uma ferramenta para avaliar o grau de inovação das empresas referenciadas com o seu setor de atuação. Para tal foi proposto um método alternativo ao tradicional de inferência do grau de inovação empresarial. O GIS normaliza o método tradicional com base nas 13 dimensões da inovação levando em consideração aspectos da heterogeneidade setorial. A validade do método proposto é apresentada via aplicação utilizando dados do radar de inovação dos setores de móveis e panificação da Região Metropolitana de Recife em uma amostra de 25 micros e pequenas empresas. Palavras-chaves: Inovação, grau de inovação, radar de inovação

2 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de Introdução Um dos pressupostos básicos da macroeconomia é o equilíbrio entre demanda e oferta agregada. Esse equilíbrio é obtido por meio de ajustes nas quantidades demandadas, ofertadas ou ainda por ajustes de preços. Autoridades monetárias de todo mundo quando percebem o efeito negativo do aumento de preços, tentam restabelecer o equilíbrio pelo estímulo ou restrição das atividades produtivas. De acordo com Varian (1992), o aumento da produção é obtido via incremento da produtividade ou mudança no paradigma produtivo. A escolha da ação depende da posição relativa da empresa na perspectiva da função de produção. Em outras palavras, é função da sua posição em relação às referências de mercado. Algumas nações que enfrentam uma grande expansão econômica como a China e o Brasil estão diante de tal dilema. Aparentemente, a China procura um incremento da produtividade, visto que há uma razoável quantidade de insumos básicos à produção como mão de obra e capital. Segundo Meireles et al. (2010), a produção é incrementada por meio de expansão da mão de obra e do capital, caso não haja mudança no paradigma produtivo. No caso brasileiro a expansão da produção não é mais permitida via intensificação do uso dos fatores de produção. Tal observação é corroborada pelo aumento de salários de algumas profissões ligadas diretamente à produção industrial como as engenharias, indicando que o país está se aproximando do limite da capacidade produtiva. A solução para aumentar a produção minimizando os efeitos inflacionários é a mudança de paradigmas na produção. Kao (2008) afirma que a inovação é um dos vetores do desenvolvimento das nações. Por meio da inovação, as empresas poderiam, em tese, produzir mais sem aumento significativo nos insumos e produtividade e sim modificando a maneira de como se produz. Segundo Senger et al. (2006), as inovações têm sido a nova moeda da competição global na medida em que países competem ferozmente por novos mercados em um contexto onde a capacidade de criar novas idéias é considerada como marca registrada do sucesso nacional. A competição tem apontado para captação de capital de risco associado à pesquisa e desenvolvimento (P&D) adicionados a talentos inovativos e assim, delimitando regiões densas de inovação de onde emergirão oportunidades. A inovação passa a ser uma força orientadora das políticas públicas de muitos países. Diante da importância do crescimento do tema inovação no desenvolvimento das nações, diversos pesquisadores propuseram tipologias para medir o grau de inovação organizacional. Entre tais pesquisadores destacam-se os seguintes: Berreyre (1975), Schumpeter (1984) e Sawhney & Chen (2010). Tal avanço metodológico culminou no radar de inovação, uma ferramenta composta de 12 indicadores aplicáveis a praticamente toda organização. A eficácia e abrangência dessa metodologia é questionável. A crítica que se destaca nesse artigo é a dificuldade de homogeneizar e comparar a inovação entre empresas de diferentes setores. A forma aqui sugerida em si utilizar uma média aritmética simples dos 12 indicadores. Entretanto, tal indicador cria distorções entre setores e dificuldades para comparações. Uma possível solução para esse problema é criar um índice de inovação setorial, notadamente para ser aplicado às micro e pequenas empresas (MPE). Este é o principal 2

3 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de objetivo deste trabalho. Em resumo, o presente trabalho irá apresentar um índice de inovação setorial partindo do modelo do radar da inovação. 2. Referencial teórico 2.1 Inovação - definições O termo inovação pode ser definido de várias formas dependendo da perspectiva de interesse. No entanto, a maioria das definições apresenta uma visão restrita e geralmente orientada para tecnologia com foco em P&D, desenvolvimento de novo produto ou a dicotomia de produtos/processos. Garcia & Calantone (2002) definem inovação como processos interativos utilizados para explorar o potencial de mercado de uma invenção baseado em tecnologia. Este processo simula graus variados de inovação e necessita uma tipologia para descrever tipos diferentes de inovação. Semelhantemente, McDermott & O'Conner (2002) definem inovação como uma nova tecnologia ou combinação de tecnologias que oferecem benefícios que valem a pena. Esta visão enfatiza inovação como um processo de introdução no mercado de uma tecnologia nova por adoção e difusão. Neste fluxo, inovação é compreendida como P&D ou invenção dirigida a tecnologia. Em um segundo grupo de definição, inovação passa a representar desenvolvimento de um novo produto. Por exemplo, Hauser, Tellis & Grifo ( 2006) e Han, Kim, & Srivastava (1998) definem inovação como o processo de trazer produtos novos e serviços para comercializar. Um terceiro grupo de estudos inclui processos na extensão de inovação e a visão de inovação como uma dicotomia de produto/processo. Por exemplo, Tushman & Nadler (1986) definem inovação como a criação de qualquer produto, serviço e processo que são novos a uma unidade de negócio. Neste conceito, inovação de processo envolve criar maneiras diferentes de desenvolver produtos novos, melhorando a eficiência do processo. Esta dicotomia ainda é tecnologia orientada. Portanto, baseado nos pontos de vista funcionais da literatura existente, a maioria dos trabalhos de pesquisa na área leva em conta uma relação estreita entre inovação orientada a tecnologia ou produto. Neste artigo, inovação é entendida como uma ação capaz de gerar valor à organização por meio de um fazer novo para ela, ou seja, inovação implica na mudança de paradigma organizacional interno à empresa, mas não necessariamente uma mudança de paradigma empresarial. Neste contexto é possível inovar em comercialização dos produtos, desenvolvimento de canais de distribuição, criar novos produtos e/ou processos, desenvolver novas ações de marketing, e outras ações que impactem no valor da empresa de forma sustentável e permanente. 2.2 Mensurando a inovação em uma organização A grande dificuldade entre as definições de inovação é estabelecer um procedimento de como medi-la ou definir um processo de como inovar. Segundo Garcia (2008), Berreyre estabeleceu em 1975 uma tipologia para a inovação baseada em quatro princípios: tecnológico, comercial, organizacional e institucional. Tal autor aborda a inovação de forma ampliada e dá o tom de complexidade do tema. Outra forma de estabelecer a inovação de forma holística foi proposta por Schumpeter (1984) de modo a definir dimensões da inovação. Segundo ele a inovação poderia surgir sob a dimensão de um novo produto, de um novo processo, pela procura de novos mercados, 3

4 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de desenvolvimento de novas fontes de matérias-prima e pelo estabelecimento de novas estruturas de mercado. Com base no modelo de Schumpeter (1984) define-se a principal referência internacional para a medição da inovação: o Manual de Oslo (2004) que permite comparações entre trabalhos relacionados com a inovação a partir das diretrizes propostas. Para o desenvolvimento da metodologia proposta no presente trabalho, também foram consultados outros autores que pudessem oferecer sustentação teórica. Sawhney et al. (2006) propõe uma ferramenta denominada Radar que relaciona as dimensões pelas quais uma empresa pode procurar caminhos para inovar. O Radar da Inovação reúne quatro dimensões principais, a saber: ofertas criadas; clientes atendidos; processos empregados; e praça (3W1H what, where, who e how). Tais dimensões compõem a base de referência para determinar a inovação, no entanto, o próprio Sawhney et al. (2006) percebeu que as empresas procuram outros caminhos para alcançar patamares mais elevados de competitividade por meio da capacidade de inovar. 2.3 As dimensões da inovação o radar da inovação Além das quatro dimensões acima apresentadas Sawhney et al. (2006) propõem adicionar mais oito dimensões, a saber: Plataforma, Marca, Soluções, Relacionamento, Agregação de valor, Organização, Cadeia de fornecimento, e Rede. Bachmann e Destefani (2008) acrescentaram às 12 dimensões de Sawhney et al (2006) o conceito de ambiente propício à inovação. Tal situação pode ser percebida, entre outros aspectos, pelo aporte de recursos humanos à empresa com formação facilitadora do processo de incorporação e implementação da cultura de inovação. O quadro abaixo apresenta as dimensões da inovação proposta por Sawhney et al (2006) e complementada por Bachmann e Destefani (2008), bem como uma breve definição de cada dimensão. Dimensão Oferta Processos Clientes Praça Plataforma Marca Soluções Relacionamento Agregação de valor Organização Cadeia de fornecimento Rede Definição Desenvolvimento de produtos com características inovadoras. Redesenho dos processos produtivos de modo a permitir incremento de eficiência operacional Identificar necessidades dos clientes, ou novos nichos de mercado. Identificar novas formas de comercialização e/ou distribuição. Relaciona-se com a adaptabilidade do sistema de produção face à diversidade de produtos demandados. Forma como as empresas transmitem aos clientes seus valores. Sistemas ou mecanismos para simplificar as dificuldades do cliente. Relaciona-se com a experiência do cliente com a empresa. Melhorar a forma de captar o valor dos produtos percebido por cliente e fornecedores. Melhorar a estrutura da empresa Incrementar a logística com os fornecedores e clientes, sejam internos, sejam externos. Comunicação entre os elos da cadeia de fornecimento. 4

5 Ambiência Inovadora XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de Relaciona-se com os profissionais que compõem a empresa e que colaboram com a cultura da inovação. Fonte: Elaboração própria a partir de Sawhney et al. (2006 e 2010) e Bachmann e Destefani (2008). Quadro 1: Definição das dimensões da inovação. A Figura abaixo mostra as dimensões da inovação na visão de vários autores e trabalho em comparação com o modelo de Sawhney et al. (2006 e 2010). Fonte: Garcia (2008). Figura 1: Dimensões da inovação: diversos modelos. 3. Proposição metodológica A proposta de metodologia apresentada neste artigo passa pelas quatro etapas, a saber: montagem e aplicação dos questionários; tratamento das informações; construção do modelo e cálculo do Índice Setorial de Inovação. Iniciou-se o trabalho com a aplicação do questionário desenvolvido por (inserir a autoria do questionário). O questionário é composto de 40 construtos agrupados em 13 categorias, as quais coincidem com as dimensões da inovação propostas por Sawhney et al (2006 e 2010) e mais a dimensão ambiência inovadora (BACHMANN, 2008). A Figura 2 mostra o relacionamento construto e dimensões da inovação. 5

6 Fonte: Elaboração própria a partir de Sawhney et al. (2006 e 2010) e Bachmann e Destefani (2008). Figura 2: Dimensões da Inovação e construtos.

7 O questionário foi aplicado em 25 micro e pequenas empresas do setor industrial de móveis e de 25 micro e pequenas empresas do setor de panificação da Região Metropolitana do Recife. Os setores foram escolhidos em função da diferença natural entre eles, sobretudo, no tocante às possibilidades de inovar. Tais questionários foram utilizados para validar e testar o método de determinação do Índice Setorial de Inovação aqui proposto e necessariamente respondido pelo próprio empresário, ou outra pessoa indicada por este, com o apoio de um pesquisador vinculado ao Projeto Agentes Locais de Inovação promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) do Estado de Pernambuco. O modelo aqui proposto surge como uma evolução natural do Índice Global de Inovação obtido como a média aritmética das 13 dimensões da inovação. De acordo com Ketokivi & Ali-Yrkkö (2010) ações de inovação têm um impacto em múltiplas dimensões do radar, mas de forma distinta para cada empresa. Estes autores sinalizaram que independe da origem da inovação, quer seja no lançamento de um novo produto ou umaestratégia de venda, ou outra ação, haverá um incremento das 12 dimensões. Entretanto a propagação do impacto entre as dimensões tem efeito distinto entre cada empresa, sobretudo em empresas de setores distintos. A dificuldade do radar de inovação medir a inovação global remete a heterogeneidade de cada setor. Exemplificando: o lançamento de um novo produto no mercado na indústria de telefonia móvel tem um impacto superior ao lançamento de um novo produto em uma empresa de panificação a depender do mix de produtos. Ketokivi & Ali-Yrkko (2010) apontaram que empresas de base tecnológica têm uma capacidade maior de gerar inovação com atividades de P&D do que empresas de base não tecnológicas. Entretanto, ambas podem ser consideradas inovadoras em alguns aspectos distintos do radar. Diante da constatação da heterogeneidade dos setores é proposto o grau de inovação setorial por empresa (GISi) que é definido pela equação 1: onde: 13 pk Dik k 1 GISi para i 1,...,25 (1) 13 p D k 1 k Mk D ik é o valor da dimensão da inovação k para a empresa i; D im é o valor da dimensão da inovação k para o setor; Já o peso das dimensões da inovação p k é obtido pelo seguinte modelo de otimização: Sujeito a: Max 13 k Mk k 1 (2) 13 k 1 p k 1

8 p k 5 % para k D Mk p k 50 % para k Defini-se o GIS setorial como sendo: 13 GIS p k D Mk (3) k 1 4. Aplicação Na Tabela 1 são apresentadas as estatísticas básicas das dimensões da inovação das 25 empresas do setor de móveis e de panificação obtidas a partir dos questionários aplicados. Dimensão Móveis - 25 empresas Panificação - 25 empresas Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Oferta 2,2 3,0 1,3 2,7 3,7 1,0 Plataforma 2,2 4,0 1,0 3,2 5,0 1,0 Marca 3,0 4,0 1,0 2,4 4,0 1,0 Clientes 2,2 3,5 1,0 3,0 3,5 1,0 Soluções 1,8 4,0 1,0 4,0 5,0 1,0 Relacionamento 1,8 4,0 1,0 1,3 4,0 1,0 Agregação de valor 2,2 4,0 1,0 2,8 4,0 1,0 Processos 1,7 2,6 1,0 1,5 4,2 1,0 Organização 2,2 3,0 1,5 2,1 4,5 1,0 Cadeia de fornecimento 1,0 1,0 1,0 1,5 5,0 1,0 Presença 1,4 4,0 1,0 1,4 4,0 1,0 Rede 1,3 3,0 1,0 1,4 5,0 1,0 Ambiência inovadora 2,0 2,8 1,0 2,4 3,5 1,0 Fonte: Elaboração própria. Tabela 1: Estatísticas das dimensões da inovação média por setor. Uma rápida avaliação comparativa entre os setores mostra que para o estrato avaliado o setor de móveis tem vantagem em termos de inovação nas seguintes dimensões: marca, relacionamento, processos, organização e presença. Esta vantagem pode ser atribuída às características do setor de móveis das MPEs que têm uma necessidade de compor uma marca forte e de manter um bom relacionamento com os clientes e funcionários. Já no setor de panificação é evidente a necessidade de se manter um leque de produtos e uma plataforma de forma a agregar mais valor à empresa, uma vez que a venda do tradicional pão francês apresenta um baixo valor agregado. O radar de inovação mostrado na Figura 3 apresenta as dimensões de inovação dos dois setores simultaneamente. Nota-se uma maior abertura do setor de panificação à inovação. O mesmo pode ser observado na Figura 4 que mostra a inovação máxima de cada setor.

9 Fonte: Elaboração própria Figura 3: Radar de inovação médio para os setores de móveis e panificação. A Figura 4 mostra ainda o potencial do setor em relação a inovação. As empresas de panificação possuem um benchmarketing mais elástico, entretanto, o setor não demonstra um potencial para ampliar a base de inovação. Já o setor de móveis tem um espaço mais amplo para inovar, mas as empresas do setor não possuem um benchmarketing para orientá-las. Fonte: Elaboração própria Figura 4: Radar de inovação referencial para os setores de móveis e panificação.

10 A Tabela 2 apresenta as estatísticas das dimensões da inovação média por setor O grau de inovação tradicional é calculado como a média aritmética das dimensões da inovação, já o grau de inovação setorial é calculado de acordo a equação (3). Móveis Panificação Grau de inovação tradicional 1,9 2,3 Grau de inovação setorial 2,1 2,6 Fonte: Elaboração própria Tabela 2: Estatísticas das dimensões da inovação média por setor. Há uma modificação do grau de inovação tradicional para o setorial de ambos os setores em função da modificação dos pesos em relação às dimensões da inovação, tal alteração foi feita no sentido de incrementar a relevância das dimensões mais importantes para cada setor. Na Tabela 3 são apresentados os pesos calculados de acordo com a Equação (3). Dimensão Setor Móveis Panificação Oferta 0,05 0,05 Plataforma 0,22 0,16 Marca 0,17 0,05 Clientes 0,05 0,17 Soluções 0,05 0,13 Relacionamento 0,05 0,05 Agregação de valor 0,05 0,10 Processos 0,05 0,05 Organização 0,11 0,05 Cadeia de fornecimento 0,05 0,05 Presença 0,05 0,05 Rede 0,05 0,05 Ambiência inovadora 0,05 0,05 Fonte: Elaboração própria Tabela 3: Pesos das dimensões da inovação para definição do grau de inovação setorial. A Tabela 3 mostra que as dimensões mais relevantes para o setor de móveis são plataforma e marca, enquanto que para panificação, plataforma e clientes. Outras dimensões como ambiência inovadora, rede, presença e cadeia de fornecimento parecem não agregar valor em termo de inovação para os setores analisados e amostras. Já a Tabela 4 é construída com base na Equação (1) e apresenta o GIS, a média aritmética da inovação e a média ponderada da inovação para as empresas pesquisadas. As empresas cujo GIS estiver abaixo de 1,0 estão com o grau de inovação inferior às demais empresas do setor.

11 Panificação Móveis Média Média Média Média Empresa aritmética ponderada GIS Empresa aritmética ponderada GIS 1 4,2 4,2 1,6 1 1,6 1,9 0,9 2 2,9 3,4 1,3 2 1,9 2,2 1,1 3 1,9 2,1 0,8 3 1,6 2,0 1,0 4 2,2 2,6 1,0 4 1,8 1,9 0,9 5 2,0 2,3 0,9 5 2,1 2,4 1,1 6 1,4 1,5 0,6 6 2,8 3,0 1,4 7 2,4 2,8 1,1 7 2,6 2,4 1,1 8 2,4 2,8 1,1 8 1,6 1,9 0,9 9 1,9 2,3 0,9 9 1,6 1,8 0,9 10 1,3 1,2 0,5 10 1,6 1,8 0,9 11 2,1 2,2 0,8 11 2,1 2,2 1,0 12 1,5 1,8 0,7 12 1,4 1,6 0,8 13 2,4 2,8 1,1 13 1,5 1,6 0,8 14 2,4 2,8 1,1 14 1,3 1,7 0,8 15 2,4 2,8 1,1 15 2,6 2,9 1,4 16 3,1 3,3 1,3 16 1,6 1,7 0,8 17 2,4 2,8 1,1 17 1,7 1,8 0,9 18 2,4 2,8 1,1 18 1,9 2,1 1,0 19 2,4 2,8 1,1 19 2,4 2,5 1,2 20 2,4 2,8 1,1 20 2,2 2,5 1,2 21 2,4 2,8 1,1 21 2,1 2,3 1,1 22 2,4 2,8 1,1 22 1,8 2,0 0,9 23 2,4 2,8 1,1 23 1,9 2,1 1,0 24 1,8 2,0 0,8 24 2,1 2,2 1,0 25 2,4 2,8 1,1 25 2,1 2,3 1,1 Fonte: Elaboração própria Tabela 4: Grau de inovação setorial por empresa. As empresas cujo GIS estiver abaixo de 1,0 estão com o grau de inovação inferior às demais empresas do setor. A análise da tabela permite inferir que a empresa número 4 do setor de panificações é similar à empresa 3 do setor de móveis em termo de inovação em relação ao setor de atuação de cada empresa. 5. Considerações finais Conforme apresentado nesse artigo a inovação pode ser tomada como uma estratégia fundamental para desenvolver o bem estar da sociedade por meio de sistemas e processos de produção mais eficiente e como forma de utilizar melhor os recursos. Assim como a inovação é relevante, também o é sua mensuração. Sobretudo para que as empresas, instituições diversas e o Estado tenham uma referência para identificar se ações

12 impulsionadoras de inovação surtem efeito. Nesta linha explica-se o sucesso do radar de inovação no sentido de nortear a medida da inovação, não apenas no sentido tradicional que inovação que é associada à novos produtos, mas no sentido mais amplo. Qual seja agregar valor à organização por um modelo diferente e sustentável. No entanto, o radar de inovação, sobretudo o grau de inovação tem um problema que é não abordar as empresas levando em consideração a heterogeneidade dos setores a que elas pertencem. O presente artigo objetivou apresentar o Grau de Inovação Setorial (GIS) como uma ferramenta para avaliar o grau de inovação de empresas referenciadas com o seu setor de atuação. O GIS normaliza o método tradicional a base das 13 dimensões da inovação. No entanto, leva em consideração aspectos da heterogeneidade dos setores. Para demonstrar a validade do método proposto é apresentada uma aplicação utilizando dados do radar de inovação dos setores de móveis e panificação da Região Metropolitana de Recife em uma amostra de 25 MPE de cada seguimento. O resultado quantitativo da inovação obtido de cada empresa por meio do GIS permite compará-las não apenas dentro do setor, mas também entre setores. Demonstrando-se a possibilidade de uma empresa mediana em termos de inovação, mas situada num setor propenso a inovação ser considerada mais inovadora que a empresa mais inovadora de um setor com dificuldades naturais para inovar. Assim, a partir do radar normalizado será possível investir em ações que verdadeiramente se transformem em resultados percebidos pelos clientes ou consumidores de produtos e serviços de forma diferenciada com evolução sustentável. Referencias BACHMANN, D. L. e DESTEFANI, J. H.. Metodologia para estimar o grau das inovações nas MPE. Curitiba, GARCIA, J. G. Um estudo sobre as formas de inovação e os critérios de avaliação dos prêmios de inovação. Dissertação de mestrado em administração. Universidade de Caxias do Sul., GARCIA, R. e CALANTONE. R. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management 19(2): HAN, J. K., KIM N. e SRIVASTAVA. R. K.. Market Orientation and Organizational Performance: Is Innovation a Missing Link? Journal of Marketing 62(4): HAUSER, J., TELLIS, G. J. e GRIFFIN, A.. Research on Innovation: A Review and Agenda for Marketing Science. Marketing Science 25(6): HMS. Um processo para ser repetido. HSM Management. p 123. mar/abr, 2008 KAO, J. Nação Inovadora. Qaulimark. Rio de Janeiro KETOKIVI, M. e ALI-YRKKÖ, J., Innovation does not equal R&D: strategic innovation profiles and firm growth. Helsinki, ETLA, E. T., The Research Institute of the Finnish Economy, 22 p. (Keskusteluaiheita, Discussion Papers; ISSN ; no. 1220)., 2010 MCDERMOTT, C. M. e O'CONNER, G. C.. Managing radical innovation: an overview of emergent strategy issues. Journal of Product Innovation Management 19: MEIRELES, M., SANCHES, C. e DE SORDI, J. O.. Incorporação tecnológica pelas empresas brasileiras: um estudo da variação em dez anos (1998 a 2008). SIMPOI, 2010 OLIVEIRA, W. A. de. Modelos de Maturidade: visão geral. Mundo PM. p. 611.dez/jan OSLO - Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento. Manual de Oslo:Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica. Versão FINEP, 2004 SAWHNEY, M., WOLCOTT, R. C. e ARRONIZ, I.. The 12 Different Ways for Companies to Innovate. MIT Sloan Management Review 47(3):

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