Analyzing Consumer Behavior on Residential Energy Efficiency Using Fuzzy Logic Model

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Analyzing Consumer Behavior on Residential Energy Efficiency Using Fuzzy Logic Model"

Transcrição

1 Analyzing Consumer Behavior on Residential Energy Efficiency Using Fuzzy Logic Model J. R. Paim Neto and D. Bianchini Abstract This paper presents an analysis about the individual consumption habits and their impact on the residential energy efficiency, based on the usage habits in the Brazilian residential class and the application of fuzzy logic. Keywords Consumption Habits, Energy Consumption, Energy Efficiency, Fuzzy Logic. I. INTRODUÇÃO SETOR de energia elétrica do Brasil é considerado O atualmente um dos maiores do mundo na geração hidrelétrica, que em 2014 representou 67% da capacidade instalada e 74% de toda energia elétrica gerada no Brasil considerando o sistema interligado nacional, que registrou uma potência instalada da ordem de 133 GW [1] [3]. Apesar de toda sua capacidade, o sistema hidrelétrico brasileiro já apresentou sinais de esgotamento, devido à ausência de um planejamento energético adequado, à algumas questões político-econômicas, e ainda, à mudança no padrão das chuvas no território brasileiro [4]. Desde o racionamento de energia em 2001, o governo brasileiro passou a se preocupar também com questões relacionadas ao uso racional da energia elétrica [4]. Um fator que pode agravar essa situação é a estimativa de crescimento da população brasileira até 2050 de cerca de 50%, o que demandaria a geração e a distribuição de mais energia elétrica para atender toda população [5]. Com essa perspectiva de crescimento, ações no campo da eficiência energética resultantes do uso de equipamentos mais eficientes, como também a partir de hábitos conscientes de consumo, podem contribuir positivamente para minimizar o impacto do aumento do consumo de energia elétrica [5]. Devido à essa preocupação do governo com o consumo de energia elétrica nas edificações, foram desenvolvidos modelos de avaliação de eficiência energética nas edificações e equipamentos, bem como o estabelecimento de indicadores técnicos referenciais de consumo de energia, os quais são controlados pelos programas: PROCEL Programa Nacional de Eficiência Energética, referente aos equipamentos e produtos e, PROCEL EDIFICA Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações [4]. Em 2013, o consumo final de energia elétrica no Brasil foi de 516,3 TWh, 3,6% maior em comparação com O consumo de eletricidade no setor residencial brasileiro J. R. Paim Neto, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil, neto@netopaim.com.br D. Bianchini, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, Brasil, davidb@puc-campinas.edu.br apresentou um crescimento de 6,2%, o qual corresponde cerca de 24,2% do consumo total do país [6]. Estima-se que em 2050, o consumo per capita de eletricidade no Brasil apresente uma evolução para (kwh/ano), o que representa um aumento de 184% em relação ao consumo apresentado em 2013, equivalente a (kwh/ano) [5]. Com processos cada vez mais digitais e informatizados, as redes elétricas estão se tornando redes inteligentes ou smart grids, as quais são consideradas uma revolução tecnológica no setor de energia elétrica. O principal objetivo das redes inteligentes é controlar, monitorar e automatizar todo o processo de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A implantação crescente das redes inteligentes fomenta diversas expectativas em relação aos benefícios esperados: redução dos índices de perdas comerciais, melhoria da qualidade da energia fornecida, eficiência energética e redução dos custos operacionais [7]. A eficiência energética proporcionada pela implantação das redes inteligentes, sugere uma cidade inteligente e eficiente, automatizada de forma que o consumo seja somente o essencial, autossustentável. Uma cidade inteligente abre um leque de possibilidades para aumentar a eficiência energética residencial, entretanto uma residência inteligente, com equipamentos inteligentes ainda dependerá do ser humano para fazer as devidas configurações e parametrizações. Isso indica que os consumidores também devem ser inteligentes para proporcionar uma cidade efetivamente inteligente. Considerando a necessidade de avaliar um determinado equipamento e o comportamento de sua utilização, que depende de fatores de uso humanos, não é possível garantir a existência de certezas absolutas quanto a esses aspectos. Heisenberg em 1927 apresentou o princípio da incerteza, o qual foi responsável por auxiliar no desenvolvimento da chamada lógica nebulosa, difusa ou fuzzy, cuja forma de raciocinar é muito semelhante ao raciocínio humano, baseado em aproximações, incertezas e suposições [8]. A lógica fuzzy se tornou conhecida a partir de 1965, quando o professor Lofti Zadeh publicou o artigo Fuzzy Sets no journal Information and Control [8]. A aplicação da lógica nebulosa difere do raciocínio booleano, pois permite definir graus para determinados elementos em estudo quanto o seu pertencimento a determinado conjunto. Desta forma, somente a resposta totalmente contido ou totalmente não contido, conforme a lógica clássica de Aristóteles, é insatisfatória e, agora torna-se necessário saber em que grau um determinado elemento está contido ou não contido em um conjunto [8].

2 A lógica convencional ou clássica utiliza uma abordagem bem definida para a pertinência nos conjuntos. Por exemplo, pode-se dizer que uma pessoa com 1,70m é considerada alta ou mediana, nunca os dois. Dessa forma é necessário construir linhas que diferenciem resultados pertencentes e os não pertencentes de uma classe. Essa divisão, muitas vezes, é um processo complexo e que não representa a realidade do problema a ser modelado. Assim, é possível utilizar a lógica nebulosa, que se aproxima da forma como as pessoas pensam, buscando mapear o seu senso de palavras, tomada de decisão ou senso comum [9]. O objetivo desse trabalho é apresentar uma análise do nível de eficiência energética do indivíduo aplicando lógica nebulosa, com base na análise do impacto do comportamento humano e nos hábitos de consumo, utilizando como fonte de informação inicial as metodologias, métricas e resultados do programa brasileiro de etiquetagem. II. ETIQUETAGEM DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Existem dois tipos de etiquetas de eficiência energética no Brasil, uma específica para equipamentos e outra para edificações. As etiquetas de eficiência energética para equipamentos têm objetivo de orientar o consumidor, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria, conforme apresentado na Fig. 1 [10]. Também estimula a fabricação e a comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente [10]. Por exemplo, existem equipamentos avaliados como A em eficiência energética, mas que possuem um consumo de energia superior a outro equipamento da mesma categoria, que possui uma avaliação B. Este fato sugere que a utilização desse equipamento avaliado como B é melhor, do ponto de vista de consumo energético, em relação ao equipamento avaliado como A, se utilizado por um mesmo período. Por exemplo, conforme [13], um refrigerador avaliado como A consome 26,8 kwh/mês, o qual consome mais energia do que outro refrigerador avaliado como B, que consome 24,8kWh/mês. Para edificações, o processo de etiquetagem de eficiência energética ocorre de forma distinta para edifícios comerciais, de serviços, públicos e para edifícios residenciais. Neste trabalho será considerado o processo de etiquetagem residencial (edificações autônomas). A metodologia para classificação dos edifícios residenciais avalia os seguintes itens: a envoltória e o sistema de aquecimento de água, além de bonificações conforme critérios específicos de eficiência; o resultado para cada item avaliado varia de A (mais eficiente) a E (menos eficiente) [14]. A classificação final, apresentada na Fig. 3, é obtida por meio da pontuação alcançada pela edificação residencial quando se aplica a Equação (1) a seguir [14]. Essa classificação também varia de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), com base na classificação geral, conforme apresentado na Fig. 4 [14]. (1) Onde: PTUH: pontuação total do nível de eficiência da unidade habitacional residencial; a: coeficiente adotado de acordo com a região geográfica (mapa político do Brasil) na qual a edificação está localizada, conforme apresentado na Fig. 2; EqNumEnv: equivalente numérico do desempenho térmico da envoltória da unidade habitacional residencial quando ventilada naturalmente; EqNumAA: equivalente numérico do sistema de aquecimento de água; Bonificações: pontuação atribuída a iniciativas que aumentem a eficiência da edificação (ex: ventilação natural, iluminação natural, uso racional da água, entre outras). Figura 1. Selo Procel de economia de energia (à esquerda) [11] e etiqueta nacional de conservação de energia (à direita) [12]. Entretanto, dispor de equipamentos com o melhor nível de avaliação de eficiência energética não garante a eficiência energética da edificação residencial onde o equipamento é utilizado. Isto se deve principalmente ao comportamento de uso do equipamento, além de suas características técnicas, que efetivamente determinam o consumo de energia em função da potência ativa e o tempo de uso. Figura 2. Coeficiente conforme a região geográfica [14]. Figura 3. Classificação geral, conforme pontuação total [14].

3 Figura 5. Representação na forma de conjuntos da altura de uma pessoa, sob o ponto de vista da lógica convencional (à esquerda) e do da lógica nebulosa (à direita) [9]. Figura 4. Etiqueta de classificação da eficiência energética da edificação residencial [15]. Analisando-se a etiqueta de eficiência energética de uma residência é possível concluir que quanto maior a pontuação final, maior deveria ser a eficiência e, em tese, menor seria o consumo desta residência. Contudo é importante considerar que, mesmo que a classificação da etiqueta seja avaliada como A, somente isso não garante que tal edificação seja mais econômica e consuma menos energia que outra edificação residencial avaliada como B. Isto se deve principalmente pela falta de informação de quais equipamentos serão utilizados na edificação e qual seu padrão ou comportamento de utilização, o que está diretamente relacionado ao consumo de energia da edificação. Nesse contexto, as etiquetas do equipamento e residência em si, apesar de um indicativo de seu consumo energético e eficiência quando se considera o dispositivo e a residência de forma isolada, não são suficientes para caracterizar o efeito do equipamento na edificação residencial em condições de uso e ocupação reais; torna-se necessária a análise de outros fatores em conjunto que, por sua natureza mais qualitativa, favorecem a aplicação da lógica nebulosa, como demonstrado a seguir. Para esta finalidade a lógica nebulosa oferece valiosa contribuição. III. LÓGICA NEBULOSA A teoria clássica de conjuntos considera as classes de objetos e suas inter-relações como um universo definido. Sendo assim, a pertinência de um determinado elemento com relação a um conjunto refere-se ao fato de tal elemento pertencer ou não a esse conjunto [9]. Para ilustrar, a Fig. 5 apresentada, representa um exemplo típico da teoria clássica, o qual mostra a altura de uma pessoa, considerando três conjuntos: baixo, médio e alto. Nesse exemplo, dado um elemento x qualquer, o mesmo pertencerá a um dos conjuntos do gráfico; por exemplo, se x = 1,65m, então x pertence ao conjunto médio e não aos demais, ou seja, um elemento pertence ou não a um determinado conjunto e, além disso, tal elemento não pertence a mais de um conjunto [9]. Em contrapartida à lógica convencional, a lógica nebulosa parte do princípio de que todas as coisas admitem graus de pertinências. Sendo assim, a lógica nebulosa tenta mapear o senso de palavras, tomada de decisão ou senso comum do ser humano. Ainda tomando como exemplo o gráfico da Fig. 5, dados dois elementos x 1 =1,69m e x 2 =1,71m, se a lógica clássica for utilizada, esses dois elementos pertencem às classes diferentes, x 1 pertencendo à classe médio e x 2 à classe alto. Mas, para a percepção humana, é difícil de aceitar que uma pessoa com 1,69m e outra com 1,71m pertencem à classes diferentes [9]. A lógica nebulosa considera o conhecimento empírico para a definição dos conjuntos e regras que serão utilizados para representar as pertinências dos resultados. Figura 6. Sistema de lógica nebulosa [16], [17]. No sistema de lógica nebulosa, consideram-se entradas precisas, resultantes de medições ou observações. Com isso, é necessário realizar um mapeamento destes dados precisos para os conjuntos nebulosos (de entrada) relevantes, o que é realizado em uma primeira etapa denominada fuzzificação. Nesta etapa ocorre também a ativação das regras relevantes para uma dada situação [16]. Com a obtenção dos conjuntos nebulosos de saída através do processo de inferência, executa-se a segunda etapa do processo, denominada defuzzificação, onde se é efetuada uma interpretação dessas informações, com uma saída precisa [16]. IV. ESTUDO DE CASO Utilizando a lógica nebulosa e o software livre (e código aberto) para computação numérica Scilab [18], este trabalho apresenta os modelos construídos para possibilitar a simulação

4 da classificação da eficiência energética com base no comportamento do indivíduo e em seus hábitos de consumo. Foram definidos cinco conjuntos que representam as variáveis nebulosas necessárias para analisar o grau de influência do comportamento de uso e hábitos de consumo de determinado equipamento na avaliação de eficiência energética de uma edificação residencial. A primeira variável definida foi a eficiência do equipamento considerando a percepção do indivíduo, apresentada na Fig. 7, que pode ser expressa como baixa, média ou alta. O conjunto nebuloso baixa é definido pelos valores modais [0;0;2;4], o conjunto nebuloso média é definido pelos valores modais [2;5;5;8] e o conjunto nebuloso alta é definido pelos valores modais [6;8;10;10]. Figura 9. Variável nebulosa Frequência de Uso Diária do Equipamento. A quarta variável definida foi o tempo de utilização do equipamento em minutos, considerando cada utilização, apresentado na Fig. 10, que pode ser expresso como muito baixo, baixo, médio ou alto. O conjunto nebuloso muito baixo é definido pelos valores modais [0;0;5;10], o conjunto nebuloso baixo é definido pelos valores modais [7;15;15;20], o conjunto nebuloso médio é definido pelos valores modais [15;30;45;60] e o conjunto nebuloso alto é definido pelos valores modais [45;60;120;120]. Figura 7. Variável nebulosa Eficiência do Equipamento. A segunda variável definida foi o consumo do equipamento considerando a percepção do indivíduo, apresentada na Fig. 8, que pode ser expressa como baixo, médio ou alto. O conjunto nebuloso baixo é definido pelos valores modais [0;0;2;4], o conjunto nebuloso médio é definido pelos valores modais [2;5;5;8] e o conjunto nebuloso alto é definido pelos valores modais [6;8;10;10]. Figura 10. Variável nebulosa Tempo de Utilização do Equipamento. A quinta variável definida foi a quantidade de equipamentos existentes na edificação, considerando a mesma categoria de equipamento, apresentado na Fig. 11, que pode ser expressa como baixa, média ou alta. O conjunto nebuloso baixa é definido pelos valores modais [0;0;1;2], o conjunto nebuloso média é definido pelos valores modais [1;2;2;3] e o conjunto nebuloso alta é definido pelos valores modais [2;3;5;5]. Figura 8. Variável nebulosa Consumo do Equipamento. A terceira variável definida foi a frequência de uso diária do equipamento considerando o número de vezes que o equipamento é utilizado por dia pelo indivíduo, apresentada na Fig. 9, que pode ser expressa como baixa, média ou alta. O conjunto nebuloso baixa é definido pelos valores modais [0;0;2;3], o conjunto nebuloso média é definido pelos valores modais [2;3;3;4] e o conjunto nebuloso alta é definido pelos valores modais [3;4;5;5]. Figura 11. Variável nebulosa Quantidade de Equipamentos. O resultado da análise utilizando a lógica nebulosa é apresentado no conjunto da Fig. 12, que pode ser expressa

5 como baixo, médio ou alto, representando a influência do equipamento na eficiência energética da residência. O conjunto nebuloso baixo é definido pelos valores modais [0;0;2;4], o conjunto nebuloso médio é definido pelos valores modais [2;4;6;8] e o conjunto nebuloso alto é definido pelos valores modais [6;8;10;10]. Considera-se o melhor caso o cenário eficiente, ou seja, a menor influência ou impacto na etiqueta final da residência devido consumo de energia: o equipamento que possui uma alta eficiência, um baixo consumo, uma baixa frequência de uso, um baixo tempo de utilização e baixo número de equipamentos do mesmo tipo presentes na residência. TABELA I. CENÁRIO DO MELHOR CASO EFICIENTE. Variável Nebulosa Eficiência do Equipamento Consumo do Equipamento Frequência de Uso Diária do Equipamento Tempo de Utilização do Equipamento Quantidade de Equipamentos Definição Alta Baixo Baixa Baixo Baixa Figura 12. Variável nebulosa Influência do Equipamento. Para a realização dos testes de comportamento utilizando a lógica nebulosa, definiu-se três equipamentos comuns nas edificações residenciais brasileiras, os quais juntos são responsáveis por aproximadamente 55% do consumo energético total de uma residência: o chuveiro, a geladeira e a televisão [19]. Os casos foram analisados segundo um mecanismo de inferência, conforme apresentado na Fig. 6, utilizando o método do centro de massa ou centroide [9], transformações matriciais e codificação de inferência [17]. A base de conhecimento dessa inferência foi baseada em regras nebulosas, do tipo se e se então, por exemplo, se o tempo de utilização do equipamento for alto e a eficiência do equipamento for baixa, então a influência do equipamento na etiqueta de eficiência energética residencial final é alta, ou seja, com essa regra é possível identificar um equipamento que tem alta influência na classificação da etiqueta final de eficiência energética da residência. Quanto maior for a influência do equipamento de acordo com os hábitos de uso e consumo, maior será a impacto desse equipamento na eficiência energética da residência. A definição de todas as regras, referentes a todos equipamentos analisados, foi realizada utilizando o conhecimento empírico de especialistas no setor de energia elétrica e as dicas de economia de energia fornecidas pela Eletrobras, conforme os equipamentos selecionados para este trabalho [20]. As regras utilizadas nesse trabalho foram definidas conforme o equipamento, em um total de 45 regras para o chuveiro, 18 regras para a geladeira e 45 regras para a televisão. V. RESULTADOS Foram definidos dois cenários para aplicação dos testes utilizando lógica nebulosa, com as regras criadas pelos especialistas, em cada um dos equipamentos: o melhor caso (eficiente), apresentado na Tabela I e o pior caso (ineficiente), apresentado na Tabela II. De outro lado, considera-se o pior caso o cenário ineficiente, ou seja, a maior influência ou impacto na etiqueta final da residência devido consumo de energia: o equipamento que possui uma baixa eficiência, um alto consumo, uma alta frequência de uso, um alto tempo de utilização e alto número de equipamentos do mesmo tipo presentes na residência. TABELA II. CENÁRIO DO PIOR CASO INEFICIENTE. Variável Nebulosa Eficiência do Equipamento Consumo do Equipamento Frequência de Uso Diária do Equipamento Tempo de Utilização do Equipamento Quantidade de Equipamentos Definição Baixa Alto Alta Alto Alta A seguir são apresentados os resultados das análises do grau de influência dos equipamentos (chuveiro, geladeira e televisão) na avaliação de eficiência energética de uma edificação residencial. Considerando o cenário de teste do melhor caso (eficiente), verificou-se que o chuveiro possui um grau de influência maior na eficiência energética de uma edificação residencial quando comparado com os testes do melhor caso para os equipamentos geladeira e televisão, os quais apresentaram resultados semelhantes. Nas figuras a seguir (Fig. 13, Fig. 14 e Fig. 15) observa-se o grau de influência do chuveiro, da geladeira e da televisão no resultado final da eficiência energética da residência para o melhor caso (eficiente). Quanto maior for o grau de influência de cada equipamento, menor será a eficiência energética final da residência. Figura 13. Grau de influência do Chuveiro na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o melhor caso (eficiente).

6 O chuveiro apresentou um grau de influência entre baixo e médio (primeiro e segundo conjuntos nebulosos, com maior pertinência no conjunto médio ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário eficiente, representando o valor de saída obtido de 3,54. Figura 16. Grau de influência do Chuveiro na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o pior caso (ineficiente). Figura 14. Grau de influência da Geladeira na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o melhor caso (eficiente). O chuveiro apresentou um grau de influência alto (terceiro conjunto nebuloso, com pertinência 1 no conjunto alto ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário ineficiente, representando o valor de saída obtido de 8,47. A Geladeira apresentou um grau de influência baixo (primeiro conjunto nebuloso, com pertinência 1 no conjunto alto ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário eficiente, representando o valor de saída obtido de 1,53. Figura 17. Grau de influência da Geladeira na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o pior caso (ineficiente). Figura 15. Grau de influência da Televisão na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o melhor caso (eficiente). A televisão apresentou um grau de influência baixo (primeiro conjunto nebuloso, com pertinência 1 no conjunto baixo ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário eficiente, representando o valor de saída obtido de 1,53. Já no cenário de teste do pior caso (ineficiente), verificouse que a televisão possui um grau de influência menor na eficiência de uma edificação quando comparado com os testes do pior caso para os equipamentos chuveiro e geladeira, os quais não apresentaram diferença nos resultados entre si, mas apresentaram alta influência na eficiência energética final de uma edificação residencial. Os resultados estão apresentados nas figuras Fig. 16, Fig. 17 e Fig. 18. A Geladeira apresentou um grau de influência alto (terceiro conjunto nebuloso, com pertinência 1 no conjunto alto ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário ineficiente, representando o valor de saída obtido de 8,47. Figura 18. Grau de influência da Televisão na etiqueta de eficiência energética residencial considerando o pior caso (ineficiente).

7 A televisão apresentou um grau de influência entre médio e alto (segundo e terceiro conjuntos nebulosos, com maior pertinência no conjunto médio ), na eficiência energética da residência de acordo com o cenário ineficiente, representando o valor de saída obtido de 6,46. VI. CONCLUSÃO A implementação de um modelo para avaliar o grau de influência dos equipamentos na eficiência energética de uma edificação residencial apresenta um potencial de avanço significativo tanto para o mercado energético, como para a construção civil brasileira e para a sociedade como um todo. Com os resultados apresentados foi possível visualizar que alguns equipamentos mostram uma influência ou impacto maior do que outros equipamentos na eficiência energética da residência, devido ao seu modo de utilização baseado nos hábitos de consumo das pessoas. Tal realidade pode direcionar a tomada de decisão no momento de compra dos equipamentos de uma edificação, analisando o impacto de tal equipamento na eficiência energética residencial e as diferentes ofertas de mercado. Observou-se ainda que os hábitos de uso e consumo dos equipamentos impactam diretamente a eficiência energética de uma residência e, quanto maior o grau de influência do equipamento, menor será a eficiência energética da residência. Entre os três equipamentos analisados, verificou-se que a televisão foi aquele que menos influencia a eficiência energética de uma residência, enquanto o chuveiro apresentouse como o maior influenciador no conjunto. Por outro lado, o chuveiro no melhor cenário (eficiente) apresentou um resultado pior em relação à televisão no pior cenário (ineficiente), onde é possível concluir que o chuveiro tem prioridade em relação à televisão na escolha do equipamento e na forma de utilização. Com isso, evidencia-se que a alteração do comportamento de uso do chuveiro, tempo de utilização e frequência diária, pode ter um impacto considerável na eficiência energética final da edificação, diferentemente do comportamento de uso da televisão, que apresentou ter um impacto consideravelmente menor. No relatório realizado pela empresa de pesquisa energética, EPE [5], sobre estudos futuros da demanda de energia, foi apresentada a Fig. 19, que apresenta um estudo entre duas famílias (uma chamada de desperdício e outra de consciente) e duas residências (uma com equipamentos eficientes e outra com equipamentos ineficientes). O estudo apresenta uma comparação de consumo entre as famílias, considerando quatro perfis combinando as famílias e os equipamentos: Perfil 1 família desperdício e equipamentos ineficientes, Perfil 2 família desperdício e equipamentos eficientes, Perfil 3 família consciente e equipamentos ineficientes e, Perfil 4 família consciente e equipamentos eficientes. O resultado apresentado está diretamente relacionado com os resultados deste trabalho, onde observa-se que o comportamento humano e o uso consciente representam significante relevância na demanda líquida da residência [5]. Equipamentos eficientes, associados às famílias ou pessoas ineficientes, podem apresentar um consumo superior ao de famílias eficientes utilizando equipamentos ineficientes. Figura 19. Estudo comparativo de consumo de energia elétrica entre duas famílias (uma chamada de desperdício e outra de consciente) e duas residências (uma com equipamentos eficientes e outra com equipamentos ineficientes) [5]. Por fim, todos os problemas em que existe uma incerteza, ambiguidade ou se apresenta a linguagem natural do ser humano, sugerem situações favoráveis à aplicação de lógica nebulosa para gerar informações úteis à tomada de decisão. AGRADECIMIENTOS Á Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC- Campinas) por investir no desenvolvimento de seus professores, concedendo bolsa de estudos para realização do mestrado. Ao professor Dr. Alexandre Mota pela colaboração e orientação para a realização deste trabalho. REFERÊNCIAS [1] ABRADEE, Visão Geral do Setor, [Online]. Available: [Accessed: 09- Nov-2014]. [2] MME, Capacidade Instalada de Geração Elétrica - Brasil e Mundo (2014), [3] ANEEL, Informações Gerenciais, [4] R. M. Loura, E. S. De Assis, R. V. G. De Souza, A. C. D. O. Veloso, and C. P. S. Soares, Status e discussão da regulamentação de eficiência em edificações brasileira, [5] EPE, Nota Técnica DEA 13/14: Demanda de Energia 2050, Rio de Janeiro/RJ, [6] EPE, Balanço Energético Nacional 2014: Ano base 2013, Rio de Janeiro/RJ, [7] J. R. Paim Neto and D. Bianchini, Segurança da Informação em Redes Inteligentes ou Smart Grid, in I World Congress on Systems Engineering and Information Technology WCSEIT 2013, 2013, pp [8] A. G. Aguado and M. A. Cantanhede, Lógica Fuzzy, Fac. Tecnol. da Unicamp, p. 12, [9] A. A. Marro, A. M. de C. Souza, E. R. de S. Cavalcante, G. S. Bezerra, and R. de O. Nunes, Lógica Fuzzy: Conceitos e aplicações, [10] INMETRO, Selos de Eficiência Energética, [Online]. Available: [Accessed: 09-Nov-2014].

8 [11] Procel, Selo Procel, [Online]. Available: B156-24EEC10D75FC%7D&Team=&params=itemID=%7B8F4C66D C-BA28-64EC06B56330%7D;LumisAdmin=1;&UIPartUID=%7BD90F22DB-05D A8F2-FAD4803C8898%7D. [Accessed: 16-Nov-2014]. [12] INMETRO, Etiqueta de eficiência energética, [Online]. Available: [Accessed: 16- Nov-2014]. [13] INMETRO, Tabelas de consumo/eficiência energética, [Online]. Available: [Accessed: 09-Nov-2014]. [14] INMETRO, RTQ-R - Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações, [15] Eletrobras/Procel, INMETRO, and CB3E/UFSC, Introdução ao Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações, Rio de Janeiro/RJ, [16] R. Tanscheit, Sistemas Fuzzy. Rio de Janeiro/RJ, 2004, pp [17] J. M. Mendel, Fuzzy Logic Systems for Engineering : A tutorial, Ieee, vol. 83, no , pp , [18] Scilab Enterprises, Scilab: free and open source software for numerical computation [19] Eletrobras/Procel, Avaliação do mercado de eficiência energética no Brasil - Ano base Classe residencial - Relatório Brasil, Rio de Janeiro/RJ, [20] Eletrobras, Dicas da Eletrobras Procel para economizar energia elétrica em residências e condomínios, Rio de Janeiro/RJ. José Roberto Paim Neto é graduado em Engenharia de Computação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, São Paulo, Brasil, em Em 2007 concluiu a Pós-graduação Lato Sensu e tornou-se especialista em gerenciamento de projetos de tecnologia da informação pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, IBTA, Campinas, São Paulo, Brasil. Em 2015 obteve o título de Mestre Profissional em Gestão de Redes de Telecomunicações do Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Engenharia Elétrica na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Campinas, São Paulo, Brasil. Atua como professor na Faculdade de Engenharia de Computação, na Faculdade de Sistemas de Informação e no curso de Gestão de Tecnologia da Informação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Trabalha como especialista em gerenciamento de projetos de tecnologia da informação na CPFL Energia. Suas pesquisas se concentram nas áreas de gestão de redes de telecomunicações e eficiência energética, com ênfase no desenvolvimento de sistemas. David Bianchini é graduado em Engenharia Eletrônica na Escola de Engenharia Mauá (1979) e tem 20 anos de experiência profissional em empresas de telecomunicações (Ecodata e EMBRATEL). Sua formação compreende Pósgraduação em Administração pela Universidade de São Francisco - USF, Mestrado em Educação pela PUC- Campinas, sobre a Qualidade do Ensino Superior e Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2003) focado em Ciência, Educação e Tecnologia. Atualmente é professor e preside o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da PUC-Campinas. Atua como professor da Faculdade de Engenharia Elétrica, cursos de engenharia de telecomunicações e engenharia elétrica, e na Faculdade de Sistemas de Informação, no curso Gestão de Tecnologia da Informação. Trabalha como professor pesquisador do Mestrado Profissional em Engenharia Elétrica e como professor pesquisador do Mestrado Acadêmico em Infraestrutura Urbana.

O GÁS LP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O GÁS LP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O GÁS LP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABORDAGENS E TEMAS Histórico do trabalho junto ao Sindigás Contextualização da eficiência e o papel do gás LP O modelo de etiquetagem de edifícios

Leia mais

AÇÃO CONSCIENTIZADORA ACERCA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA ESCOLAS 1 CONSCIOUS ACTION ABOUT ENERGY EFFICIENCY FOR SCHOOLS

AÇÃO CONSCIENTIZADORA ACERCA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA ESCOLAS 1 CONSCIOUS ACTION ABOUT ENERGY EFFICIENCY FOR SCHOOLS AÇÃO CONSCIENTIZADORA ACERCA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA ESCOLAS 1 CONSCIOUS ACTION ABOUT ENERGY EFFICIENCY FOR SCHOOLS Natália Krein 2, Gabriel Herinque Danielsson 3, Taciana Paula Enderle 4 1 Pesquisa

Leia mais

Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella

Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella Edifício da FATENP, em Santa Catarina Um dos primeiros 5 etiquetados no país. Rodrigo da Costa Casella Arquiteto PROCEL EDIFICA / ELETROBRÁS Agosto/2009 Belo Horizonte Realidade brasileira Matriz energética

Leia mais

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES

ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES ESTUDOS EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS RESIDÊNCIAS 1 STUDIES IN ENERGY EFFICIENCY IN RESIDENCIES Bruno Gustavo Jarczeski 2, Leonardo Camera Alves 3, Letícia Raquel Backes 4, Paulo Ricardo Petzold De Souza

Leia mais

ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM RESIDENCIAIS Roberto Lamberts, PhD. Universidade Federal de Santa Catarina Laboratório de Eficiência Energética em Edificações Conselho Brasileiro de Construção

Leia mais

Introdução à Engenharia UFRJ

Introdução à Engenharia UFRJ Introdução à Engenharia UFRJ Rio de Janeiro - RJ 07/07/2016 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 2 - EMBASAMENTO TÉCNICO 3 PROCEL INDÚSTRIA 4 MOTIVAÇÕES PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 5 - DICAS 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

CONTEÚDO ABORDADO. O Programa. Vertentes. Rede de Eficiência Energética. Regulamentos

CONTEÚDO ABORDADO. O Programa. Vertentes. Rede de Eficiência Energética. Regulamentos 2012 CONTEÚDO ABORDADO O Programa Vertentes Rede de Eficiência Energética Regulamentos Avaliação dos Sistemas Individuais Envoltória, Iluminação e Ar condicionado Processo de Etiquetagem Treinamento e

Leia mais

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS CURSO DE ETIQUETAGEM EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 1- PANORAMA GERAL DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ROBERTA VIEIRA GONÇALVES DE SOUZA Arquiteta e Profa. EA/UFMG 1 FICHA TÉCNICA TÍTULO

Leia mais

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética

Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Seminário: Eficiência Energética São Paulo, 15 de Abril de 2010 Os benefícios econômicos do uso de inovações em eficiência energética Marcelo Sigoli sigoli@penseeco.com.br Quem somos ABESCO Associação

Leia mais

Painel 2 Certificação ambiental de edificações: lições aprendidas e visão de futuro experiências brasileiras. Palestrante Fernando Perrone

Painel 2 Certificação ambiental de edificações: lições aprendidas e visão de futuro experiências brasileiras. Palestrante Fernando Perrone Painel 2 Certificação ambiental de edificações: lições aprendidas e visão de futuro experiências brasileiras Etiquetagem Eficiência Energética de Edificações Procel Edifica Palestrante Fernando Perrone

Leia mais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações residenciais MÉTODO PRESCRITIVO Checklist MÉTODO PRESCRITIVO VANTAGENS - Simplificação, agilidade e redução de custos do processo

Leia mais

Alinhamento entre PROCEL EDIFICA e ABNT NBR 15575

Alinhamento entre PROCEL EDIFICA e ABNT NBR 15575 Alinhamento entre PROCEL EDIFICA e ABNT NBR 15575 ABNT NBR 15575 hoje (desempenho térmico) Procedimento I: simplificado (normativo); Atendimento aos requisitos e critérios para os sistemas de vedação coberturas,

Leia mais

Adriana Lorenzo dos Santos Aluna de graduação FAU bolsista FAPERJ. Orientadores: Claudia Mariz de Lyra Barroso Krause Ingrid Chagas Leite da Fonseca

Adriana Lorenzo dos Santos Aluna de graduação FAU bolsista FAPERJ. Orientadores: Claudia Mariz de Lyra Barroso Krause Ingrid Chagas Leite da Fonseca POTENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS, FRENTE À REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA BRASILEIRA PARA NÍVEIS MÍNIMOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO SETOR (RTQ-R) Adriana Lorenzo dos Santos

Leia mais

APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT

APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT APLICAÇÃO DO CONCEITO DO SELO PROCEL EDIFICA EM EDIFICAÇÃO DO CAMPUS DE PALMAS/UFT Nathália Canêdo de Lima Silva 1 ; Mariela Cristina Ayres de Oliveira 2 ; 1 Aluna do Curso de Arquitetura e Urbanismo;

Leia mais

EDIFICAÇÃO NÍVEL A: REQUISITOS PARA ADEQUAÇÃO CONFORME RTQ-C E RTQ-R 1 LEVEL A EDIFICATIONS: REQUIREMENTS FOR ADEQUACY ACCORDING TO RTQ-C AND RTQ-R

EDIFICAÇÃO NÍVEL A: REQUISITOS PARA ADEQUAÇÃO CONFORME RTQ-C E RTQ-R 1 LEVEL A EDIFICATIONS: REQUIREMENTS FOR ADEQUACY ACCORDING TO RTQ-C AND RTQ-R EDIFICAÇÃO NÍVEL A: REQUISITOS PARA ADEQUAÇÃO CONFORME RTQ-C E RTQ-R 1 LEVEL A EDIFICATIONS: REQUIREMENTS FOR ADEQUACY ACCORDING TO RTQ-C AND RTQ-R Mirian Aline Gräff 2, Camila Bohrer Leal 3, Cláudia Letícia

Leia mais

Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial

Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial Iniciativas da Eletrobras para Eficiência Energética no Setor industrial São Paulo - SP 23/10/2012 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - INTRODUÇÃO 2 - MOTIVAÇÃO TÉCNICA 3 PROCEL INDÚSTRIA 4 - CONCLUSÕES 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

ETIQUETAGEM PROCEL/INMETRO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS

ETIQUETAGEM PROCEL/INMETRO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS ETIQUETAGEM PROCEL/INMETRO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS Fernando Simon Westphal Engenheiro Civil, Dr. Eng. (11) 5092-5586 8486-3377 INTRODUÇÃO Consumo de energia elétrica no Brasil Fonte: Balanço Energético

Leia mais

PBE EDIFICA. Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade / Inmetro

PBE EDIFICA. Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade / Inmetro PBE EDIFICA Reunião da Comissão Técnica Eficiência Energética de Edificações 09 de agosto de 2017 São Paulo/SP + = Pedro Costa e Rosaura Morais Analistas executivos Diretoria de Avaliação da Conformidade

Leia mais

Certificação de edificações

Certificação de edificações Certificação de edificações O consumo de energia elétrica nas edificações corresponde a cerca de 45% do consumo faturado no país. Potencial estimado de redução em 50% para novas edificações e de 30% para

Leia mais

INTRODUÇÃO AO NOVO MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO PBE EDIFICA

INTRODUÇÃO AO NOVO MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO PBE EDIFICA INTRODUÇÃO AO NOVO MÉTODO DE AVALIAÇÃO DO PBE EDIFICA ENERGIA PRIMÁRIA CONCEITO Forma de energia disponível na natureza que não foi submetida a qualquer processo de conversão ou transformação. É a energia

Leia mais

Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade

Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade Marcio Damasceno Inmetro/Dqual: Diretoria da Qualidade São Paulo, 25 de outubro de 2013 O Inmetro e a Avaliação da Conformidade Principais Atividades Metrologia Científica e Industrial Metrologia Legal

Leia mais

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL

SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL SEL-0437 Eficiência Energética PROCEL 1 PROCEL Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Criado em 1985 pelo Ministério das Minas e Energia e da Indústria e Comércio Sua função é promover a

Leia mais

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Sistemas de Energia Solar e Eólica Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Especificações dos Módulos Fotovoltaicos Comerciais Sistemas de Energia Solar e Eólica Identificação e informações gerais Módulo

Leia mais

Sistemas especialistas Fuzzy

Sistemas especialistas Fuzzy Sistemas Fuzzy Sistemas especialistas Fuzzy Especialistas Senso comum para resolver problemas Impreciso, inconsistente, incompleto, vago Embora o transformador esteja um pouco carregado, pode-se usá-lo

Leia mais

USO EFICIENTE DA ENERGIA

USO EFICIENTE DA ENERGIA Matriz Energética Cenário Atual Uso da Energia Elétrica com Eficiência Dicas de Uso Eficiente e Seguro da Energia MATRIZ ENERGÉTICA Matriz Energética Brasileira Eólica 3,8% 5,5% Biomassa Termoelétrica

Leia mais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações residenciais MÉTODO PRESCRITIVO Checklist MÉTODO PRESCRITIVO VANTAGENS - Simplificação, agilidade e redução de custos do processo

Leia mais

INF 1771 Inteligência Artificial

INF 1771 Inteligência Artificial INF 1771 Inteligência Artificial Aula 09 Lógica Fuzzy Edirlei Soares de Lima Introdução A Lógica Fuzzy é baseada na teoria dos conjuntos fuzzy. Tradicionalmente, uma proposição lógica

Leia mais

LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto

LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto LÓGICA FUZZY (difusa ou nebulosa) Adão de Melo Neto SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITO OBJETIVO PRINCÍPIO LÓGICAS: CLÁSSICA x DIFUSA CONJUNTO FUZZY GRAU DE PERTINÊNCIA FUNÇÃO DE PERTINÊNCIA MODIFICADORES TERMINOLOGIA

Leia mais

Eficiência Energética Etiqueta PBE Edifica - Edifícios Públicos

Eficiência Energética Etiqueta PBE Edifica - Edifícios Públicos Eficiência Energética Etiqueta PBE Edifica - Edifícios Públicos Ma. Juliana Al-Alam Pouey LINSE Laboratório de Eficiência Energética em Edificações UFPel Universidade Federal de Pelotas Florianópolis,

Leia mais

ETAPA 02 Conservação de Energia: Usos finais de Energia

ETAPA 02 Conservação de Energia: Usos finais de Energia Trabalho da disciplina PEA 3100-2º semestre de 2017 Professor da disciplina: Professor e.mail. Ramal André L. V. Gimenes gimenes@pea.usp.br 3091-9716 ETAPA 02 Conservação de Energia: Usos finais de Energia

Leia mais

I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE

I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE I Seminário de Iluminação Pública Eficiente - SEMIPE Regulamento para Etiquetagem e Selo das Luminárias de Iluminação Pública Alexandre Paes Leme Inmetro Ribamar Vilela Velez Eletrobras/Procel Juiz de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES PÚBLICAS NA UDESC E EM JOINVILLE

AVALIAÇÃO DA ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES PÚBLICAS NA UDESC E EM JOINVILLE AVALIAÇÃO DA ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES PÚBLICAS NA UDESC E EM JOINVILLE Área temática: Meio Ambiente Ana Mirthes Hackenberg Ana Mirthes Hackenberg 1, Bruno Dilmo Palavras chave: etiquetagem, eficiência

Leia mais

Selo Procel Eletrobras 04 de Setembro de Rafael M. David

Selo Procel Eletrobras 04 de Setembro de Rafael M. David Selo Procel Eletrobras 04 de Setembro de 2012 Rafael M. David Ministério das Minas e Energia 39.453 MW É A CAPACIDADE GERADORA DAS EMPRESAS ELETROBRAS, O QUE EQUIVALE A CERCA DE TRANSMISSÃO GERAÇÃO 37%

Leia mais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações residenciais MÉTODO PRESCRITIVO Checklist MÉTODO PRESCRITIVO VANTAGENS - Simplificação, agilidade e redução de custos do processo

Leia mais

Eficiência Energética em Edificações. Roberto Lamberts

Eficiência Energética em Edificações. Roberto Lamberts Eficiência Energética em Edificações Roberto Lamberts www.labeee.ufsc.br ENERGY EFFICIENCY FIRST FUEL Em 2013 a IEA definiu eficiência energética como o primeiro combustível a ser usado: Nunca acaba!

Leia mais

Fernando Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética. Eficiência Energética

Fernando Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética. Eficiência Energética Fernando Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética Eficiência Energética Principais Políticas Públicas para a Eficiência Energética PBE Lançado em 1984 Aplicado a fabricantes

Leia mais

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy)

lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) lnteligência Artificial Introdução a Lógica Nebulosa (Fuzzy) Sumário Introdução Fundamentos Operações básicas Representação do Conhecimento Modelo de Inferência Passos de Projeto de um Sistema Nebuloso

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO

CHAMADA PÚBLICA NP/PEE-CPFL ENERGIA_001/2018 ANEXO A GLOSSÁRIO ANEXO A GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

A Copel Atua em 10 estados

A Copel Atua em 10 estados Copel Distribuição A Copel Atua em 10 estados Copel Holding Copel Geração e Transmissão Copel Renováveis Copel Distribuição Copel Telecomunicações Distribuição 4º maior distribuidora de energia do Brasil

Leia mais

2º Seminário de Produção e Consumo Sustentável Boas Práticas Ambientais da Indústria FIEMG/2009

2º Seminário de Produção e Consumo Sustentável Boas Práticas Ambientais da Indústria FIEMG/2009 2º Seminário de Produção e Consumo Sustentável Boas Práticas Ambientais da Indústria FIEMG/2009 Energia é Vida Use com Consciência Leonardo Resende Rivetti Rocha Atuação da Cemig no PEE /ANEEL Lei N 9.991

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GET/04 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - 14 GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DA GESTÃO DA INOVAÇÃO

Leia mais

27/8/2011. Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011

27/8/2011. Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011 Tomada de Decisão e Regras Nebulosas Princípios, Conceitos e Metodologia de Gestão 2o semestre de 2011 Professores: Alexandre Mota / Lia Mota Agosto/2011 Representação Matemática de Incertezas Padrões

Leia mais

NOTA TÉCNICA REFERENTE À ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICAS EM BLOCOS

NOTA TÉCNICA REFERENTE À ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICAS EM BLOCOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Campus Universitário Trindade Florianópolis SC CEP 88040-900 Caixa Postal 476 Telefone: (48) 3721-5184 NOTA TÉCNICA

Leia mais

O PROCESO DE ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS. Roberto Lamberts

O PROCESO DE ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS. Roberto Lamberts O PROCESO DE ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS Roberto Lamberts INTRODUÇÃO CONSUMO DE ELETRICIDADE POR SETOR Fonte: BEN- 2007 INTRODUÇÃO USOS FINAIS SETOR COMERCIAL INTRODUÇÃO DIVERSIDADE DE USOS FINAIS Fonte:

Leia mais

Critérios para concessão do Selo Procel de Economia de Energia para Edificações comerciais, de serviços e públicas

Critérios para concessão do Selo Procel de Economia de Energia para Edificações comerciais, de serviços e públicas Critérios para concessão do Selo Procel de Economia de Energia para Edificações comerciais, de serviços e públicas (Documento complementar ao Regulamento para concessão do Selo Procel de Economia de Energia

Leia mais

Nota Técnica referente à etiquetagem de edificações comerciais, de serviços e públicas em blocos.

Nota Técnica referente à etiquetagem de edificações comerciais, de serviços e públicas em blocos. Nota Técnica referente à etiquetagem de edificações comerciais, de serviços e públicas em blocos. Veridiana Atanásio Scalco; Raphaela Walger da Fonseca; Elisa de Oliveira Beck; Gustavo Palladini Florianópolis,

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991 de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA 2012.1 Análise de Formas de Medição Consumo de Energia Elétrica no Setor Residencial e Aplicações PROPOSTA

Leia mais

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO

Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO Pós-Graduação em Engenharia de Automação Industrial SISTEMAS INTELIGENTES PARA AUTOMAÇÃO AULA 07 Lógica Fuzzy Introdução A lógica FUZZY uma extensão da lógica booleana. Ela permite que estados imprecisos

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO XIV GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GESTÃO DA TECNOLOGIA,

Leia mais

Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A

Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A Nova Friburgo, 21 de março de 2018. Dados para Audiência Pública Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S.A 1. Informações sobre os Projetos já realizados/em realização. 1.1. Nossa Energia (Ciclo

Leia mais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energé7ca. Edificações residenciais

Proposta de métodos para avaliação da eficiência energé7ca. Edificações residenciais Proposta de métodos para avaliação da eficiência energé7ca Edificações residenciais ENCE ATUAL ENCE Residencial método simplificado e método de simulação NOVA ENCE Classificação final da edificação com

Leia mais

Método de Simulação. Edifícios comerciais, de serviços e públicos. Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc

Método de Simulação. Edifícios comerciais, de serviços e públicos. Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc Método de Simulação Edifícios comerciais, de serviços e públicos Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc Apoio: Márcio Sorgato, Carolina Carvalho e Mariana G.

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016 Tipo: Residencial Nome do Projeto: Incentivo Para Eficientização Energética Residencial e Conscientização Ambiental Projeto Energia Verde - 3ª Edição Situação: Concluído O objetivo do projeto foi de suprir

Leia mais

A ELETROBRAS e as Redes Inteligentes. abineetec 30/03/2011

A ELETROBRAS e as Redes Inteligentes. abineetec 30/03/2011 A ELETROBRAS e as Redes Inteligentes abineetec 30/03/2011 AGENDA 1. Nossas Diretrizes 2. A nossa visão estratégica 3. Grandes desafios 4. Conclusões Nossas Diretrizes Planejamento Estratégico Fonte: Eletrobras

Leia mais

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019

ANEXO 1 GLOSSÁRIO CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS REE 001/2019 ANEXO 1 GLOSSÁRIO A Ação de eficiência energética - AEE: Atividade ou conjunto de atividades concebidas para aumentar a eficiência energética de uma instalação, sistema ou equipamento (EVO, 2012). Avaliação

Leia mais

Eng.. JOSIAS MATOS DE ARAUJO Diretor-Presidente da Eletrobras Eletronorte 26 de novembro de 2013

Eng.. JOSIAS MATOS DE ARAUJO Diretor-Presidente da Eletrobras Eletronorte 26 de novembro de 2013 1 Eng.. JOSIAS MATOS DE ARAUJO Diretor-Presidente da Eletrobras Eletronorte 26 de novembro de 2013 2 O Sistema Elétrico Brasileiro em Números Geração Instalada: 124.873 MW Linhas de Transmissão: 115.964

Leia mais

O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos

O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos 14º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética COBEE 31 de agosto de 2017 O Procel e a execução do seu Plano Anual de Aplicação de Recursos Eng. Marcel da Costa Siqueira Gerente do Procel Programa do

Leia mais

Conceitos em Eficiência Energética. PEA2597 Profs. André Gimenes e Marco Saidel

Conceitos em Eficiência Energética. PEA2597 Profs. André Gimenes e Marco Saidel Conceitos em Eficiência Energética PEA2597 Profs. André Gimenes e Marco Saidel TEXTO 1: Energy Efficiency Scorecard Eficiência energética Definição reduzir o consumo de energia provendo o mesmo nível de

Leia mais

Alvaro Afonso Furtado Leite 1 Sérgio Valdir Bajay 2

Alvaro Afonso Furtado Leite 1 Sérgio Valdir Bajay 2 21 IMPACTOS DE POSSÍVEIS NOVOS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NAS PROJEÇÕES DA DEMANDA ENERGÉTICA NACIONAL Alvaro Afonso Furtado Leite 1 Sérgio Valdir Bajay 2 RESUMO Neste trabalho se estima os efeitos

Leia mais

XIV ENTAC - Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - 29 a 31 Outubro Juiz de Fora

XIV ENTAC - Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - 29 a 31 Outubro Juiz de Fora DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DA ENVOLTÓRIA DE PROJETO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR COMPARANDO OS RESULTADOS A PARTIR DA APLICAÇÃO DOS MÉTODOS PRESCRITIVO E DE SIMULAÇÃO DO RTQ-R Juliana Al-Alam Pouey

Leia mais

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO.

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO. CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS COM REATOR INTEGRADO Revisão I 04/10/2006 ELETROBRÁS/PROCEL DPS DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ESTUDOS

Leia mais

Quem somos e no que acreditamos

Quem somos e no que acreditamos Quem somos Quem somos e no que acreditamos NOSSA ATUAÇÃO Somos uma empresa que propõe soluções em projetos e construções de edificações a partir de diretrizes de eficiência energética e sustentabilidade.

Leia mais

Eficiência Energética

Eficiência Energética Eficiência Energética Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL Lucas Dantas Xavier Ribeiro Especialista em Regulação SUMÁRIO 1. O que significa Eficiência Energética?

Leia mais

REGULAMENTO PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS DO BRASIL

REGULAMENTO PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS DO BRASIL REGULAMENTO PARA O NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS DO BRASIL Claudia MORISHITA, Arch 1 Michele FOSSATI, Dr 2 Martin Ordenes MIZGIER, Dr 3 Marcio SORGATO, Msc 4 Rogério VERSAGE,

Leia mais

Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Inteligência Artificial. Lógica Fuzzy Aula II

Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Inteligência Artificial. Lógica Fuzzy Aula II Universidade Estadual do Oeste do Paraná Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Inteligência Artificial Lógica Fuzzy Aula II Introdução a Lógica Fuzzy Retomada Função de pertinência Variáveis linguísticas

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO CAMPUS DE PALMAS UFT

RACIONALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO CAMPUS DE PALMAS UFT RACIONALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA NO CAMPUS DE PALMAS UFT Nome do autor: Nathália de Almeida Valadares Nathália de Almeida Valadares 1 ; Dra. Mariela C. A. de Oliveira 2 1 Aluno do

Leia mais

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006

Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis. X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 Novos planos para a Conservação de Energia na Iluminação - Hamilton Pollis X SIMPOLUX 05 de abril de 2006 ESTRUTURA DOS PROGRAMAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ministério de Minas e Energia - MME Petrobrás

Leia mais

Lógica Nebulosa. Lógica Fuzzy

Lógica Nebulosa. Lógica Fuzzy Lógica Nebulosa Ou Lógica Fuzzy Lógicas Bivalente e Polivalente Na logica clássica ou aristotélica: Dois valores verdade possíveis: Proposições verdadeiras;ou Proposições falsas. São sistemas chamados

Leia mais

APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC

APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC APLICAÇÃO DE LÓGICA FUZZY PARA AVALIAÇÃO DE CURSOS SUPERIORES COM BASE NOS CONCEITOS CPC E IGC Henrique Silva Costa henriquesilva_052@hotmail.com Rafael Furtado Seeberger rafaelseeberger@gmail.com Thiago

Leia mais

Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira

Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira Painel Executivo: O contexto atual e os desafios para a Eficiência Energética frente aos cenários político, regulatório e macroeconômico brasileira Contribuindo para a Eficiência Energética no Planejamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE PERFIS UTILIZADOS EM FACHADAS POR MEIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE PERFIS UTILIZADOS EM FACHADAS POR MEIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ENGENHARIAS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE PERFIS UTILIZADOS EM FACHADAS POR MEIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL C. DELGADO, Jair Stivenz. Estudante do Curso de Engenharia Civil de Infraestrutura ILATT

Leia mais

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016

Resultados dos Projetos Concluídos no PEE 2016 Tipo: Baixa Renda Nome do Projeto: Doação de geladeiras e lâmpadas para famílias inscritas em programas sociais do Governo Federal 2015. Situação: Concluído Fechamento de Relatório Final. O projeto tem

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY RESUMO INTRODUÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY RESUMO INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE OVINOS PARA O ABATE COM A UTILIZAÇÃO DE LÓGICA FUZZY Wesley Osvaldo Pradella Rodrigues 1, Danilo Augusto Heredia Vieira 1, Rhaysa Wolf 1 (Alunos do Curso de Administração da Universidade

Leia mais

A nova era das edificações

A nova era das edificações A nova era das edificações Nos dias atuais, chamou atenção a etiqueta do INMETRO fixada em veículos novos comercializados no país, apontando eficiência energética no que se refere ao consumo de combustível.

Leia mais

Procel. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro

Procel. Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica. Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro Procel Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica Engº. Marcel da Costa Siqueira Eletrobras/Procel 05 de dezembro 2018 Rio de Janeiro Programa do Governo Federal vinculado ao Ministério das Minas

Leia mais

Reconhecimento das cores do MSX por Lógica Fuzzy

Reconhecimento das cores do MSX por Lógica Fuzzy Reconhecimento das cores do MSX por Lógica Fuzzy Resumo O objetivo deste artigo é demonstrar como é possível reconhecer as cores nativas do MSX 1 a partir de imagens de 24 bits do PC. 1- Introdução A redução

Leia mais

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy Proceeding Series of the Brazilian Society of pplied and Computational Mathematics, Vol., N., 0. Trabalho apresentado no XXXV CNMC, Natal-RN, 0. Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Leia mais

Guia de Eficiência. energética. em edificações. Contribuição do Gás LP. Resumo executivo

Guia de Eficiência. energética. em edificações. Contribuição do Gás LP. Resumo executivo A B C D E Guia de Eficiência energética em edificações Contribuição do Gás LP Resumo executivo Guia de Eficiência energética em edificações Contribuição do Gás LP Resumo Executivo Sumário Apresentação...

Leia mais

Benchmarking de consumo energético em edificações

Benchmarking de consumo energético em edificações Benchmarking de consumo energético em edificações Edward Borgstein CT Energia, CBCS BENCHMARKING E DESEMPENHO ENERGÉTICO OPERACIONAL (DEO) Etapas de etiquetagem energética #1 Etiqueta de projeto PBE Edifíca

Leia mais

ESTIMANDO A TAXA DE POSSE POR BEM FINAL PARA A CLASSE RESIDENCIAL BRASILEIRA

ESTIMANDO A TAXA DE POSSE POR BEM FINAL PARA A CLASSE RESIDENCIAL BRASILEIRA ESTIMANDO A TAXA DE POSSE POR BEM FINAL PARA A CLASSE RESIDENCIAL BRASILEIRA Paula Medina Maçaira Departamento de Engenharia Industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Rua

Leia mais

Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes Dallepiane 3.

Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes Dallepiane 3. ANÁLISE DA GERAÇÃO HIDRELÉTRICA DO RS SOB SUAS CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS, TEMPO DE VIDA E REQUISITOS DE MANUTENÇÃO PARA O CONTEXTO ENERGÉTICO NACIONAL 1 Gustavo Cordeiro Dos Santos 2, Patrícia Gomes

Leia mais

Programa de Eficiência Energética - Coelba Chamada Pública de Projetos REE 002/2016. Daniela Freitas Setembro de 2016

Programa de Eficiência Energética - Coelba Chamada Pública de Projetos REE 002/2016. Daniela Freitas Setembro de 2016 Programa de Eficiência Energética - Coelba Chamada Pública de Projetos REE 002/2016 Daniela Freitas Setembro de 2016 GRUPO NEOENERGIA Um dos maiores Grupos do setor elétrico brasileiro Atuação em toda

Leia mais

TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA

TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENGENHARIA DE

Leia mais

Lógica Fuzzy. Angelo Batista Neves Júnior Bruno Luan de Sousa Kelly de Paiva Soares

Lógica Fuzzy. Angelo Batista Neves Júnior Bruno Luan de Sousa Kelly de Paiva Soares Lógica Fuzzy Angelo Batista Neves Júnior Bruno Luan de Sousa Kelly de Paiva Soares INTRODUÇÃO Introduzida em 1965 por Lofti Zadeh. Surgimento em 1930. Influência o Jan Lukasiewicz; o Max Black; o Lofti

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE USO RACIONAL DE ENERGIA EM INSTITUTOS FEDERAIS

DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE USO RACIONAL DE ENERGIA EM INSTITUTOS FEDERAIS 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA A IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE USO RACIONAL

Leia mais

MICRORREDES ELÉTRICAS E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

MICRORREDES ELÉTRICAS E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA PPE/COPPE/UFRJ 3º Seminário de Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional 20 e 21 de Setembro de 2016 MICRORREDES ELÉTRICAS E ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

Leia mais

ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES Roberto Lamberts NÚCLEO RESIDENCIAL INTRODUÇÃO V ARQ Estudos UNIASSELVI + introdução Consumo de eletricidade no Brasil 47% da eletricidade consumida

Leia mais

Avaliação de Alternativas à Lâmpada Incandescente (de 60W) Prof. Henrique A. C. Braga, Dr. Eng.

Avaliação de Alternativas à Lâmpada Incandescente (de 60W) Prof. Henrique A. C. Braga, Dr. Eng. Avaliação de Alternativas à Lâmpada Incandescente (de 60W) Prof. Henrique A. C. Braga, Dr. Eng. Por que a lâmpada Incandescente? Fonte: Revista Potência, n o 111, março2015, pg. 23. 2 Por que a Lâmpada

Leia mais

Como posso atuar no setor de Energia Solar?

Como posso atuar no setor de Energia Solar? Como posso atuar no setor de Energia Solar? Conheça a cadeia de valor do setor FV #2 O que eu encontro neste e-book? O e-book destina-se aos profissionais que querem atuar no setor de Energia Solar Fotovoltaica,

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL D. E. S. Ferreira 1, J. E. S. Santos 2 RESUMO: Com evolução tecnológica e a popularização de sistemas microprocessados tornase atrativo o uso de tecnologias relacionadas

Leia mais

Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy

Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy Incertezas na Computação Científica: Abordagens via Matemática Intervalar e Teoria Fuzzy Rogério Vargas Dr. Luciano Vitoria Barboza, orientador Dra. Graçaliz Pereira Dimuro, co-orientadora Pelotas-RS,

Leia mais

Etapas do desenvolvimento de um sistema fuzzy gerencial para apoio à eficiência energética

Etapas do desenvolvimento de um sistema fuzzy gerencial para apoio à eficiência energética Etapas do desenvolvimento de um sistema fuzzy gerencial para apoio à eficiência energética Fernando de Lima Caneppele 1, Odivaldo José Seraphim 2, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho 3 1 Faculdade de Zootecnia

Leia mais

5 Aplicando a Lógica Fuzzy em medidas de bilingualidade - um exemplo

5 Aplicando a Lógica Fuzzy em medidas de bilingualidade - um exemplo 5 Aplicando a Lógica Fuzzy em medidas de bilingualidade - um exemplo Nesta seção apresento uma situação hipotética de aplicação da Lógica Fuzzy para avaliação do grau de bilingualidade. 5.1 Exemplo de

Leia mais

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade

Lista de exercícios No. 4. EN Energia, meio ambiente e sociedade Lista de exercícios No. 4 EN 2425 - Energia, meio ambiente e sociedade 4.1) a)explique o que é produto interno bruto e função de produção. Explique como as variáveis K, N e R afetam a função de produção.

Leia mais

Introdução. Objetivo central Meta para 2030: 10% de redução de energia elétrica 5% progresso autônoma 5% progresso induzido

Introdução. Objetivo central Meta para 2030: 10% de redução de energia elétrica 5% progresso autônoma 5% progresso induzido Introdução Objetivo central Meta para 2030: 10% de redução de energia elétrica 5% progresso autônoma 5% progresso induzido Projeção Consumo base 2030 (GWh) 1.027.896 Consumo final 2030 (GWh) 921.273 Economia

Leia mais

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional

Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2015 Suprimento Energético / Elétrico Médio e Curto Prazo / Sistema Interligado Nacional Economia de Energia e Eficiência Energética

Leia mais

Avaliação da Eficiência Energética em Edificações de um Campus Universitário de Acordo com o Processo Analítico do RTQ-C

Avaliação da Eficiência Energética em Edificações de um Campus Universitário de Acordo com o Processo Analítico do RTQ-C Avaliação da Eficiência Energética em Edificações de um Campus Universitário de Acordo com o Processo Analítico do RTQ-C Alcenor S. Filho, Carminda C. M. de M. Carvalho, Lusiane P. Fonseca, Allan R. A.

Leia mais

EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade Necessidades humanas, estilos de vida e uso final da energia

EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade Necessidades humanas, estilos de vida e uso final da energia EN-2416 Energia, meio ambiente e sociedade Necessidades humanas, estilos de vida e uso final da energia João Moreira UFABC Necessidades humanas e energia Existência humana - nas residências Movimento,

Leia mais

Legislação do Programa de Eficiência Energética

Legislação do Programa de Eficiência Energética TESTE Legislação do Programa de Eficiência Energética Leis, Decretos, PROCEL, PROESCO, PEE ANEEL e Contratos de Desempenho Eng. Msc. José Otávio Simões simoes@gestor.srv.br Grupo Gestor CIESP Sorocaba,

Leia mais