ESTRATÉGIAS DE LEITURA
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- Regina Ferretti Duarte
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1 ESTRATÉGIAS DE LEITURA - O que é ler? - Como ler? - O que destacar? Prof. Paola C. Buvolini Freitas Professora de Língua Portuguesa Mestre em Estudos Linguísticos
2 Ler é Discriminar as correspondências grafema-fonema COMPREENDER &
3 O que é ler Ler não é apenas DECODIFICAR letras, juntá-las em sílaba e identificar a palavra. Esta é só a 1ª etapa! LER é ter uma compreensão do texto pelo seu contexto (SITUAÇÃO HISTÓRICA E COMUNICATIVA). Uma compreensão crítica do ato de ler leva à tradução dos significados das palavras e até ao desenvolvimento do que se oculta por trás delas.
4 CAMINHO DA LEITURA 1º - decodificação identificação do código; 2º - PERCEPÇÃO do assunto; 3º - INTERPRETAÇÃO pela associação com o conhecimento de mundo que cada leitor tem; texto contexto
5 COMO LER Leitura integral do texto contato inicial; Enumerar os parágrafos para textos curtos 15 páginas Esclarecimento de dúvidas de vocabulário, termos técnicos; Releitura para identificar ideias principais; Sublinhar as ideias centrais/núcleos de cada parágrafo INFORMAÇÃO CENTRAL!
6 COMO LER Assinalar com uma linha vertical os tópicos importantes e colocar um ponto de interrogação as passagens discutíveis, obscuras. Ler o que sublinhou para verificar o sentido; Reconstruir o texto pelo que sublinhou RESUMO.
7 UTILIDADES DE SUBLINHAR Auxilia a percepção e interpretação do texto; Facilita resumir, esquematizar e/ou fichar textos acadêmicos; Auxilia na memorização, rápida revisão do assunto.
8 Praticando... Quatro funções básicas têm sido convencionalmente atribuídas aos meios de comunicação de massa: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira diz respeito à difusão de notícias, relatos, comentários etc. sobre a realidade, acompanhada, ou não de interpretações ou explicações. A segunda função atende à procura da distração, de evasão, de divertimento, por parte do público. Uma terceira função é persuadir o indivíduo convencê-lo a adquirir certo produto, a votar em certo candidato, a se comportar de acordo com os desejos do anunciante. A quarta função ensinar é realizada de modo direto ou indireto, intencional ou não, por meio de material que contribui para a formação do indivíduo ou para ampliar seu acervo de conhecimentos, planos, destrezas etc. (Samuel Pfromm Neto apud Soares & Campos, 1978, p. 111)
9 Sublinhando... Quatro funções básicas têm sido convencionalmente atribuídas aos meios de comunicação de massa: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira diz respeito à difusão de notícias, relatos, comentários etc. sobre a realidade, acompanhada, ou não de interpretações ou explicações. A segunda função atende à procura da distração, de evasão, de divertimento, por parte do público. Uma terceira função é persuadir o indivíduo convencê-lo a adquirir certo produto, a votar em certo candidato, a se comportar de acordo com os desejos do anunciante. A quarta função ensinar é realizada de modo direto ou indireto, intencional ou não, por meio de material que contribui para a formação do indivíduo ou para ampliar seu acervo de conhecimentos, planos, destrezas etc. (Samuel Pfromm Neto apud Soares & Campos, 1978, p. 111)
10 Estrutura da ideia principal Funções básicas dos meios de comunicação de massa: SUBST SUBST informar, divertir, persuadir e ensinar. VERBOS básicas de comunicação de massa ADJETIVOS
11 Referência bibliográfica ANDRADE, Maria Margarida de. HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9 ed. São Paulo: atlas, SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
12 Texto 1 A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas dirigidas a esse público. Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança que tem a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço e que utilize aspectos como desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças. Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes, emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
13 Ideias principais 1. A aprovação da resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), em abril de 2014, gerou polêmica entre ONGs e interessados em propaganda para o público infantil. 2. Para pais e entidades, as propagandas com persuasão para o consumo e apelo infantil são abusivas. 3. Para o outro lado, há a crítica à resolução e o não reconhecimento do Conanda para legislar, já que o Conar controla e evita os abusos na publicidade.
14 Texto 2 A publicidade exerce um papel de protagonismo nas relações de mercado sendo um meio fundamental na disponibilização de informações sobre produtos e serviços aos consumidores. Raras são as empresas que não fazem uso sistemático desse meio para garantir o crescimento de suas vendas. Afinal, como diz o ditado, a propaganda é a alma do negócio. Por essa razão somos diuturnamente bombardeados por peças de propagandas materializadas, muitas vezes, como num passe de mágica por meio de imagens ou jingles poderosos e inesquecíveis. Para garantir esse efeito eletrizante, as agências trabalham com dezenas, centenas de profissionais extremamente criativos em busca da mensagem perfeita que vá fisgar o cliente/freguês/consumidor para a compra do que se pretende vender. O grau de sofisticação alcançado pelo setor e o desenvolvimento da capacidade de convencimento não coloca em dúvida as incríveis habilidades dos publicitários em, conforme se dizia antigamente, vender geladeiras para esquimós. Mas será que já não passamos do limite e tenhamos que rever alguns dos valores dominantes no setor?
15 Texto 2 Será mesmo que vender uma geladeira ou outro produto qualquer para quem não precisa deva ser visto como positivo ou uma simples trapaça? O apelo cotidiano à emoção e a plena satisfação de desejos via mensagens publicitárias na compra de coisas nem sempre úteis ou realmente necessárias só multiplica a sensação de que algo muito errado domina os destinos da humanidade. A pressão vertiginosa para a compra do último modelo, mais moderno, sofisticado, com design mais arrojado do que o adquirido pouco tempo antes, imprime ao consumidor desavisado, uma terrível espiral criando a necessidade de consumo da qual nunca será possível estar totalmente satisfeito. Aí não é preciso muito esforço para concluir que estamos no atual processo de destruição do essencial para produzir o supérfluo e o descartável.
16 Ideias principais 1. A publicidade é protagonista para disponibilizar informações de produtos e serviços no mercado. 2. Há um bombardeio de propagandas feitas por profissionais criativos cujo foco é fazer a compra do produto acontecer. 3. Habilidade dos publicitários é o convencimento pelo apelo à emoção e ao desejo de ter/consumir. 4. A pressão para compra evidencia o consumo, destruindo o essencial e produzindo o supérfluo e descartável.
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