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1 fls. 95 SENTENÇA Processo Digital nº: Classe - Assunto Procedimento Comum - Crédito Tributário Requerente: Jundfer Ferramentaria Ltda Epp Requerido: Fazenda Pública do Estado de São Paulo Juiz(a) de Direito: Dr(a). Gustavo Pisarewski Moisés Vistos. Trata-se de ação que JUNDFER FERRAMENTARIA LTDA EPP ajuizou em face da FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, pretendendo, em breve suma, o reconhecimento da inexistência de relação jurídico-tributária entre as partes, com a decretação de inexigibilidade de débito, no que concerne ao ICMS incidente sobre as tarifas de TUSD e TUST, originado de operação de consumo de energia elétrica na unidade da parte autora, indicada na inicial, excluindo-se tais encargos da base de cálculo desse imposto, bem como a condenação do réu à restituição dos valores indevidamente pagos a tal título, sem prejuízo dos encargos legais da mora, observada a prescrição quinquenal. A medida de urgência foi deferida, para determinar a exclusão das tarifas de TUSD e TUST da base de cálculo do ICMS originado de operação de consumo de energia elétrica no estabelecimento do autor, suspendendo-se a exigibilidade do respectivo crédito tributário. O réu apresentou contestação lauda 1

2 fls. 96 A parte autora se manifestou em réplica. É O RELATÓRIO. DECIDO. De rigor o julgamento do feito no estado em que se encontra. Presentes estão as condições da ação e os pressupostos processuais, sem nulidade a ser sanada. O mais toca ao mérito da lide e com ele se confunde. Em especial, a inicial não é inepta, pois preenche suficiente e satisfatoriamente os seus requisitos legais, sendo também que não há se falar em ilegitimidade ad causam da parte autora. Com efeito, a parte autora, apesar de não ser o contribuinte de direito, mas sim o de fato, tem legitimidade para discutir em juízo a exação em questão, conforme pacífico entendimento jurisprudencial. Confira-se: "RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART. 543-C CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE A DEMANDA 'CONTRATADA E NÃO UTILIZADA'. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. - Diante do que dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço público e da peculiar relação envolvendo o Estado-concedente, a concessionária e o consumidor, esse último tem legitimidade para propor ação declaratória c/c repetição de indébito na qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre a demanda lauda 2

3 fls. 97 contratada e não utilizada. - O acórdão proferido no REsp /AL (repetitivo), da Primeira Seção, Ministro Luiz Fux, DJe de , dizendo respeito a distribuidores de bebidas, não se aplica ao casos de fornecimento de energia elétrica. Recurso especial improvido. Acórdão proferido sob o rito do art. 543-C do Código de Processo Civil" - Recurso Especial n /SC, 1ª Seção do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Cesar Asfor Rocha, j "PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO ESPECIAL - ICMS - ENERGIA ELÉTRICA - REPETIÇÃO DE INDÉBITO - LEGITIMIDADE DO CONTRIBUINTE DE FATO - EMBARGOS ACOLHIDOS, COM EFEITOS MODIFICATIVOS. 1. No tocante à legitimidade ativa, de acordo com a atual orientação desta Corte, fixada no julgamento do REsp /AL, sob o regime dos recursos repetitivos, somente o contribuinte de direito tem legitimidade ativa para a demanda relacionada aos tributos indiretos, ou seja, aqueles em que o ônus tributário, pela própria natureza e sistemática da exação, repercute-se no patrimônio do contribuinte de fato, nos termos do art. 166 do CTN (REsp /MT, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/05/2010, DJe 01/07/2010). 2. No entanto, em relação à legitimidade ativa especificamente do consumidor de energia elétrica, a Primeira Seção desta Corte, em recurso julgado também sob a sistemática do art. 543-C do CPC, pacificou o entendimento de que, diante do que dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço público e da peculiar relação envolvendo o Estado-concedente, a concessionária e o consumidor, esse último tem legitimidade processual para questionar a incidência do ICMS sobre a energia elétrica, com fundamento no art. 7º, II, da Lei 8.987/95, não obstante as disposições do art. 166 do CTN, que veiculam regra geral de legitimidade apenas ao contribuinte de direito. 3. Embargos de declaração acolhidos, com efeitos modificativos, a fim de se reconhecer a legitimidade do embargante para pleitear repetição/compensação de indébito" - Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Recurso Especial n /RS, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministra Eliana Calmon, j lauda 3

4 fls. 98 "PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ICMS. DEMANDA CONTRATADA DE ENERGIA ELÉTRICA. LEGITIMIDADE ATIVA DO CONSUMIDOR. RECONHECIMENTO. I - O acórdão embargado não apreciou as questões apresentadas no Recurso Ordinário em Mandado de Segurança, porquanto concluiu pela ilegitimidade ativa da Impetrante, sob o fundamento de que os consumidores de energia elétrica não possuem legitimidade ativa para pleitear a repetição de eventual indébito tributário do ICMS incidente sobre essas operações. II - O consumidor possui legitimidade para propor ação declaratória cumulada com repetição de indébito na qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada. III - Embargos de Declaração acolhidos com excepcionais efeitos infringentes, a fim de anular o acórdão embargado e determinar o retorno dos autos para nova análise do Recurso Ordinário em Mandado de Segurança" - Embargos de Declaração no Recurso em Mandado de Segurança n /CE, 1ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministra Regina Helena Costa, j Apelação Cível/Remessa necessária, Tributário, Mandado de Segurança - Pretensão de exclusão da TUSD e TUST da base de cálculo do ICMS. Segurança concedida. Remessa necessária e recurso da FESP. Desprovimento de rigor. 1. Ilegitimidade ativa 'ad causam' não configurada. Autora que suportou diretamente o encargo tributário, sendo consumidora final de energia elétrica Precedentes. 2. No Mérito, a TUSD e a TUST não integram a base de cálculo do ICMS, conforme reiteradamente decidido pelo C. STJ. Sentença mantida - Preliminar rejeitada, Remessa Necessária e Recurso da FESP desprovidos - Apelação / Reexame Necessário nº , 6ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Sidney Romano dos Reis, j Da mesma forma, a documentação que acompanha a inicial é o que basta para o ajuizamento da ação, diferindo-se o mais, em operado o oportuno trânsito desta, para a fase de liquidação de sentença lauda 4

5 fls. 99 No mérito, a ação é procedente, com toda a vênia a entendimento contrário. Isso porque, a dispensar maior digressão a respeito, é entendimento jurisprudencial já pacífico o de que não há lastro jurídico na inclusão das tarifas de 'TUSD' e 'TUST' na base de cálculo do ICMS, à falta de circulação de mercadoria nessa hipótese. Nesse sentido, à guisa de razões de decidir, restrita a hipótese litigiosa dos autos a mera questão de direito, os seguintes julgados, confira-se: "PROCESSO CIVIL E TRIBUTÁRIO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. ICMS SOBRE "TUST" E "TUSD". NÃO INCIDÊNCIA. AUSÊNCIA DE CIRCULAÇÃO JURÍDICA DA MERCADORIA. PRECEDENTES. 1. Recurso especial em que se discute a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre a Taxa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). 2. Inexiste a alegada violação do art. 535 do CPC, pois a prestação jurisdicional foi dada na medida da pretensão deduzida, conforme se depreende da análise do acórdão recorrido. 3. Esta Corte firmou orientação, sob o rito dos recursos repetitivos (REsp SC, DJe 14/8/2012), de que o consumidor final de energia elétrica tem legitimidade ativa para propor ação declaratória cumulada com repetição de indébito que tenha por escopo afastar a incidência de ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada de energia elétrica. 4. É pacífico o entendimento de que "a Súmula 166/STJ reconhece que 'não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte'. Assim, por evidente, não fazem parte da base de cálculo do ICMS a TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e a TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica)". Nesse sentido: AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2013, DJe 19/06/2013; AgRg no REsp /MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/06/2013, DJe 11/06/2013; AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/02/2013, DJe 14/02/ lauda 5

6 fls. 100 Agravo regimental improvido" - Agravo Regimental no Recurso Especial n /SC, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Humberto Martins, j "PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ICMS. EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. ILEGITIMIDADE. PRECEDENTES. CONSUMIDOR FINAL. LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. ESPECIAL EFICÁCIA VINCULATIVA DO ACÓRDÃO PROFERIDO NO RESP /SC. TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (TUST E TUSD). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 166/STJ. PRECEDENTES. 1. Discute-se nos autos a possibilidade de o contribuinte pagar ICMS sobre os valores cobrados pela transmissão e distribuição de energia elétrica, denominados no Estado de Minas Gerais de TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica). 2. Esta Corte firmou orientação, sob o rito dos recursos repetitivos (REsp SC, DJe 14/8/2012) que o consumidor final de energia elétrica tem legitimidade ativa para propor ação declaratória cumulada com repetição de indébito que tenha por escopo afastar a incidência de ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada de energia elétrica. 3. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que, nos casos de discussão sobre a cobrança de ICMS, a legitimidade passiva é do Estado, e não da concessionária de energia elétrica. Precedentes. 4. A Súmula 166/STJ reconhece que "não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte". Assim, por evidente, não fazem parte da base de cálculo do ICMS a TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e a TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica). Precedentes. Embargos de declaração acolhidos em parte, sem efeitos infringentes, tão somente para reconhecer a legitimidade ativa ad causam do consumidor final" - Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Recurso Especial n /MG, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Humberto Martins, j lauda 6

7 fls. 101 "PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ICMS. EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA. ILEGITIMIDADE. PRECEDENTES. TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (TUST E TUSD). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 166/STJ. PRECEDENTES. 1. Discute-se nos autos a possibilidade de o contribuinte pagar ICMS sobre os valores cobrados pela transmissão e distribuição de energia elétrica, denominados no Estado de Minas Gerais de TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica). 2. A jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento de que, nos casos de discussão sobre a cobrança de ICMS, a legitimidade passiva é do Estado, e não da concessionária de energia elétrica. Precedentes. 3. A Súmula 166/STJ reconhece que "não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte". Assim, por evidente, não fazem parte da base de cálculo do ICMS a TUST (Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica) e a TUSD (Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica). Precedentes. Agravo regimental improvido" - Agravo Regimental no Recurso Especial n /MG, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Humberto Martins, j "PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ICMS. TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. SÚMULA 166/STJ. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. 1. O ICMS sobre energia elétrica tem como fato gerador a circulação da mercadoria, e não do serviço de transporte de transmissão e distribuição de energia elétrica. Desse modo, incide a Súmula 166/STJ. 2. Ademais, o STJ possui entendimento no sentido de que a Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica - TUST e a Taxa de Uso do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica - TUSD não fazem parte da base de cálculo do ICMS. 3. A discussão sobre o montante arbitrado a título de verba honorária está, em regra, indissociável do contexto fático-probatório dos autos, o que obsta o revolvimento do quantum adotado nas instâncias ordinárias pelo STJ, por força do lauda 7

8 fls. 102 disposto em sua Súmula Ressalto que tratam os autos de Ação Declaratória em que a autora pleiteia somente o direito de não pagar tributo. Desse modo, os honorários advocatícios fixados estão condizentes com o valor da causa estabelecido pela própria empresa. 5. Conforme orientação pacífica no STJ, excepcionalmente se admite o exame de questão afeta à verba honorária para adequar, em Recurso Especial, a quantia ajustada na instância ordinária ao critério de equidade estipulado na lei, quando o valor indicado for exorbitante ou irrisório. 6. A agravante reitera, em seus memoriais, as razões do Agravo Regimental, não apresentando nenhum argumento novo.7. Agravos Regimentais do Estado de Minas Gerais e da empresa não providos" - Agravo Regimental nos Embargos de Declaração no Recurso Especial n /MG, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Herman Benjamin, j E de igual teor, na mesma linha de entendimento: Apelação Cível/Remessa necessária, Tributário, Mandado de Segurança - Pretensão de exclusão da TUSD e TUST da base de cálculo do ICMS. Segurança concedida. Remessa necessária e recurso da FESP. Desprovimento de rigor. 1. Ilegitimidade ativa 'ad causam' não configurada. Autora que suportou diretamente o encargo tributário, sendo consumidora final de energia elétrica Precedentes. 2. No Mérito, a TUSD e a TUST não integram a base de cálculo do ICMS, conforme reiteradamente decidido pelo C. STJ. Sentença mantida - Preliminar rejeitada, Remessa Necessária e Recurso da FESP desprovidos - Apelação / Reexame Necessário nº , 6ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Sidney Romano dos Reis, j "PROCESSUAL CIVIL. Recurso. Agravo Regimental. Interposição contra a decisão monocrática que, reputando presentes os requisitos autorizadores da concessão parcial de liminar em mandado de segurança, suspendeu a exigibilidade dos valores decorrentes da inclusão, na base de cálculo do ICMS, das Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST) e de Distribuição lauda 8

9 fls. 103 (TUSD). Decisão subsistente, eis que a questão posta foi dirimida à luz da legislação e da jurisprudência incidentes na espécie. RECURSO DESPROVIDO. (...) Diversamente do que sustenta a agravante a decisão atacada não fere disposições constitucionais nem legais. Ao contrário: dá a correta interpretação das normas incidentes sobre a matéria, especialmente considerando que, pelo menos em tese, a integração da TUST e da TUSD à base de cálculo do ICMS seria inviável, dada a ausência de fato gerador que justifique a operação. O entendimento deste Relator, ademais, alinha-se à orientação do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que não há circulação de mercadoria ou prestação de serviços na hipótese e de que o uso dos sistemas de transmissão e distribuição é meio necessário à prestação dos serviços de fornecimento de energia elétrica, insuscetível, portanto de tributação. (...)" - Agravo Regimental nº /50000, 11ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Jarbas Gomes, j "AGRAVO DE INSTRUMENTO ICMS Pretensão à cessação de cobrança de ICMS sobre valores relativos a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e Distribuição (TUSD) Incidência indevida Precedentes do C. Superior Tribunal de Justiça e desta E. Corte Requisitos do "fumus boni iuris" e do "periculum in mora" configurados Antecipação dos efeitos da tutela cabível Decisão reformada Recurso provido" - Agravo de Instrumento n , 8ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Manoel Ribeiro, j "AGRAVO DE INSTRUMENTO. Decisão agravada que indeferiu a tutela antecipada. Ação declaratória. Incidência ou não de ICMS em TUST e TUSD. Discussão sobre relação jurídico-tributária. Legitimidade do consumidor final para discussão da exação cobrada pelo Fisco Estadual. Jurisprudência pacífica sobre a não incidência de ICMS em Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e Distribuição (TUSD). Presença dos requisitos necessários à antecipação dos efeitos da tutela. Fumus boni juris e periculum in mora devidamente configurados. Decisão reformada. Recurso conhecido e provido" - Agravo de lauda 9

10 fls. 104 Instrumento n , 2ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargadora Vera Angrisani, j "ICMS Energia elétrica Tarifas de Transmissão e Distribuição (TUST e TUSD) Inocorrência de hipótese de incidência que admita utilização dessas tarifas na base de cálculo do imposto Inexistência de "circulação" de mercadoria Precedentes Legitimidade ativa para a repetição Impossibilidade de condenação em pagamento de honorários contratados com advogado - Recurso fazendário improvido, e recurso da empresa autora parcialmente provido" - Apelação n , 4ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, j AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação declaratória e repetição de indébito. Pretensão à exclusão das tarifas (TUST) e (TUSD) da base de cálculo do ICMS, incidente sobre a energia elétrica. Suspensão de exigibilidade do crédito deferida. Manutenção. Decisão amparada em entendimento pacificado do Superior Tribunal de Justiça. Empresa agravante que pretende consignar em pagamento os valores controversos. Inadmissibilidade. Tumulto processual e ausência de prejuízo à agravante. Decisão agravada mantida. Recursos não providos Agravo de Instrumento n , 10ª Câmara de Direito Público, v.u., relator Desembargador Paulo Galizia, j ICMS Energia elétrica Tarifas de Transmissão e Distribuição (TUST e TUSD) Inocorrência de hipótese de incidência que admita utilização dessas tarifas na base de cálculo do imposto Inexistência de "circulação" de mercadoria Precedentes Legitimidade ativa para a repetição Afastamento da condenação em perdas e danos, porque não comprovados outros prejuízos - Recursos oficial e voluntário parcialmente providos Apelação n , 4ª Câmara de Direito Público, v.u., relator Desembargador Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, j lauda 10

11 fls. 105 Agravo de Instrumento AÇÃO DECLARATÓRIA CC. REPETIÇÃO DE INDÉBITO TRIBUTÁRIO ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA Pretensão antecipatória da contribuinte-agravante, voltada à suspensão da exigibilidade de créditos tributários, decorrentes de ICMS exigido pelo Fisco Estadual sobre as chamadas Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e Distribuição (TUSD) admissibilidade, em tese a hipótese de incidência do ICMS, no que diz respeito à circulação de energia elétrica, apenas se mostra legítima para as situações que impliquem a efetiva circulação jurídica da mercadoria (art. 155, II, da CF/88 cc. art. 12, I, da LC nº 87/96), não abrangendo as operações anteriores de transmissão e distribuição do produto para o consumo entendimento consolidado no âmbito do C. Superior Tribunal de Justiça no caso sub examine, respeitado o momento de cognição exauriente da causa, os elementos de informação colacionados pela agravante sugerem que o ICMS tem sido exigido sobre a TUSD, não havendo notícia, contudo, da integração em sua base de cálculo do valor relativo à TUST nesta linha, comprovados os requisitos necessários para o deferimento da medida de urgência (art. 273, do CPC/73), deve a ré/agravada se abster de integrar na base de cálculo do ICMS quaisquer valores que não correspondam ao custo da energia elétrica efetivamente consumida pela contribuinte - decisão reformada. Recurso provido em parte Agravo de Instrumento n , 4ª Câmara de Direito Público, relator Desembargador Paulo Barcellos Gatti, j TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL ICMS ENERGIA ELÉTRICA TARIFAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO (TUST E TUSD) BASE DE CÁLCULO INADMISSIBILIDADE. 1. O Colendo STJ pacificou o entendimento de que o contribuinte de fato tem legitimidade ativa ad causam para ajuizar demanda relativa a ICMS incidente sobre energia elétrica. 2. Fato gerador do ICMS é a circulação jurídica da energia elétrica, não a prestação de serviço de transmissão e distribuição. Precedentes. Recurso principal desprovido. Reexame necessário, considerado interposto, acolhido em parte. Recurso adesivo provido Apelação n , 9ª Câmara de Direito Público, v.u., relator Desembargador Décio Notarangeli, j lauda 11

12 fls. 106 É o que basta para a procedência do pedido de decretação de inexistência de relação jurídico-tributária entre as partes quanto ao objeto da lide (ICMS incidente sobre os encargos relativos a TUSD e TUST), com a consequente inexigibilidade do débito e a consequente exclusão das tarifas de TUSD e TUST da base de cálculo do ICMS originado de operação de consumo de energia elétrica no estabelecimento ou na unidade consumidora da parte autora. Por conseguinte e por consectário, impõe-se o reconhecimento do indébito tributário a tanto correspondente e se impõe a acolhida do pedido de sua respectiva repetição, ex vi o disposto no artigo 165, do Código Tributário Nacional (CTN), observada a prescrição quinquenal, ou seja, são passíveis de restituição os tributos pagos a partir dos últimos cinco anos contados da data do ajuizamento da presente ação, a teor do disposto no artigo 168, I, CTN. Nesse sentido: "(...) 2. Tratando-se a presente ação de uma restituição de indébito, aplica-se, em relação ao prazo prescricional, o disposto no art. 168, inciso I, do CTN, restando afastada a regra do Decreto /32, que é adotada em sede de ação declaratória de nulidade de lançamentos tributários. 3. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que nos tributos em que há o lançamento direto, ou de ofício, como o IPTU e outras taxas municipais, o prazo prescricional para se pleitear a repetição do indébito é de cinco anos, contados a partir da data em que se deu o pagamento do tributo, nos termos do art. 168, I, do CTN. 4. No REsp /RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/10/2010, DJe 26/10/2010, submetido ao Colegiado pelo regime da Lei nº /08 (Lei dos Recursos Repetitivos), que introduziu o art. 543-C do CPC, reafirmou-se o posicionamento acima exposto. (...)" - Recurso Especial n /RJ, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Mauro Campbell Marques, j De se registrar, ainda, que não se aplica aqui o artigo 166 do Código Tributário Nacional, como norma excludente do direito de repetição do indébito tributário: seja porque a parte autora é o contribuinte de fato, não de direito, pelo que é quem suporta o encargo econômico do tributo; seja porque, como já acima pontuado, à parte autora cabe a legitimidade ativa em casos lauda 12

13 fls. 107 que tais. Sobre o valor da condenação, que será apurado em liquidação, de rigor a incidência dos encargos legais da mora. E em relação aos encargos da mora, de se observar o que segue, tratando-se aqui de repetição de indébito de natureza tributária (a afastar, portanto, a incidência da Lei Federal n /97 e da Lei Federal n /2009). Com efeito, tratando-se de indébito tributário, de se aplicar, por questão de isonomia, os mesmos índices previstos para correção e remuneração do ativo fazendário. Confira-se: "Apelação cível. Autora portadora de insuficiência coronária. Isenção do imposto sobre a renda e imunidade parcial da contribuição previdenciária. Benefício concedido administrativamente e posteriormente revogado. Ausência de indicação de motivos que justifiquem a submissão da autora a nova perícia. Juros de mora. Aplicação dos mesmos índices previstos para mora no pagamento de tributos. Princípio da isonomia. Precedente desta C. Câmara - Recurso desprovido" - Apelação nº , 2ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargadora Luciana Bresciani, j "SERVIDORES ESTADUAIS. POLICIAIS MILITARES. Repetição de indébito de contribuição à saúde. Natureza tributária das contribuições assistenciais. Juros de mora. Percentual. Reserva de competência prevista no 1º do art. 161 do CTN. Lei Estadual /98. Aplicação da taxa SELIC sobre impostos estaduais pagos com atraso, o que impõe a adoção da mesma taxa na repetição do indébito. Inaplicabilidade da Lei nº /2009. Ação julgada improcedente. Sentença reformada. Recurso desprovido, com observação quanto aos juros e correção monetária" - Apelação nº , 5ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator lauda 13

14 fls. 108 Desembargadora Heloísa Martins Mimessi, j "APELAÇÃO CÍVEL. POLICIAL MILITAR. Contribuição compulsória instituída pela Lei Estadual nº 452/74. Restituição dos valores descontados. Cabimento. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. Contribuição compulsória instituída pela Lei Estadual nº 452/74. Natureza jurídica tributária. Inaplicabilidade do artigo 1º-F da Lei Federal nº 9.494/97, com redação dada pela Lei Federal nº /09. Admissibilidade. Tratando-se, o caso em tela, de repetição de indébito tributário, o índice aplicável para atualização monetária e juros de mora é a taxa SELIC, a partir do recolhimento indevido. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e deste Tribunal de Justiça. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO INTERPOSTO PARA MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. POSSIBILIDADE. Honorários Advocatícios de sucumbência que devem ser fixados em R$ 1.500,00. Inteligência do artigo 20, 3º e 4º, do CPC. RECURSO DE APELAÇÃO DOS AUTORES PROVIDO. REEXAME NECESSÁRIO PROVIDO EM PARTE, A FIM DE QUE SEJA APLICADA A TAXA SELIC COMO ÍNDICE PARA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA, A PARTIR DO RECOLHIMENTO INDEVIDO" - Apelação / Reexame Necessário nº , 8ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargador Ronaldo Andrade, j "Apelação. Ação declaratória cumulada com repetição de indébito. Taxa de limpeza pública - Inconstitucionalidade. Serviço público não específico e indivisível, que afronta o artigo 145, inciso II da CF e normas do CTN - É cabível a restituição do indébito correspondente à taxa, desde que não operada a prescrição - Atualização do débito que deve seguir os mesmos parâmetros utilizados pela administração para a correção do seu próprio crédito - Recurso desprovido" - Apelação / Reexame Necessário nº , 14ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, v. u., relator Desembargadora Mônica Serrano, j Esse, aliás, o entendimento adotado pelo Col. Supremo Tribunal Federal na ADI lauda 14

15 fls. 109 n /DF, m. v., relator para o acórdão Ministro Luiz Fux, j , e respectiva questão de ordem (j ). A respeito: "(...) 5. O direito fundamental de propriedade (CF, art. 5º, XXII) resta violado nas hipóteses em que a atualização monetária dos débitos fazendários inscritos em precatórios perfaz-se segundo o índice oficial de remuneração da caderneta de poupança, na medida em que este referencial é manifestamente incapaz de preservar o valor real do crédito de que é titular o cidadão. É que a inflação, fenômeno tipicamente econômico-monetário, mostra-se insuscetível de captação apriorística (ex ante), de modo que o meio escolhido pelo legislador constituinte (remuneração da caderneta de poupança) é inidôneo a promover o fim a que se destina (traduzir a inflação do período). 6. A quantificação dos juros moratórios relativos a débitos fazendários inscritos em precatórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança vulnera o princípio constitucional da isonomia (CF, art. 5º, caput) ao incidir sobre débitos estatais de natureza tributária, pela discriminação em detrimento da parte processual privada que, salvo expressa determinação em contrário, responde pelos juros da mora tributária à taxa de 1% ao mês em favor do Estado (ex vi do art. 161, 1º, CTN). Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução da expressão 'independentemente de sua natureza', contida no art. 100, 12, da CF, incluído pela EC nº 62/09, para determinar que, quanto aos precatórios de natureza tributária, sejam aplicados os mesmos juros de mora incidentes sobre todo e qualquer crédito tributário. 7. O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº /09, ao reproduzir as regras da EC nº 62/09 quanto à atualização monetária e à fixação de juros moratórios de créditos inscritos em precatórios incorre nos mesmos vícios de juridicidade que inquinam o art. 100, 12, da CF, razão pela qual se revela inconstitucional por arrastamento, na mesma extensão dos itens 5 e 6 supra. (...)" - Ação Direta de Inconstitucionalidade n /DF, Pleno do Col. Supremo Tribunal Federal, m. v., relator para o acórdão Ministro Luiz Fux, j lauda 15

16 fls. 110 "QUESTÃO DE ORDEM. MODULAÇÃO TEMPORAL DOS EFEITOS DE DECISÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE (LEI 9.868/99, ART. 27). POSSIBILIDADE. (...) 2. In casu, modulam-se os efeitos das decisões declaratórias de inconstitucionalidade proferidas nas ADIs nº e para manter a vigência do regime especial de pagamento de precatórios instituído pela Emenda Constitucional nº 62/2009 por 5 (cinco) exercícios financeiros a contar de primeiro de janeiro de Confere-se eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ADI, fixando como marco inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem ( ) e mantendo-se válidos os precatórios expedidos ou pagos até esta data, a saber: (i) fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até , data após a qual (a) os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) e (b) os precatórios tributários deverão observar os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários; e (ii) ficam resguardados os precatórios expedidos, no âmbito da administração pública federal, com base nos arts. 27 das Leis nº /13 e nº /15, que fixam o IPCA-E como índice de correção monetária. (...)" - Ação Direta de Inconstitucionalidade n /DF, Questão de Ordem, m. v., Pleno do Col. Supremo Tribunal Federal, relator Ministro Luiz Fux, j Por conseguinte, de se aplicar, ao caso, a taxa SELIC, por ser esse o encargo moratório previsto para os ativos fazendários, nos termos da Lei Estadual n /1998, com o que, por questão de isonomia, também deve ser ele aplicado para os passivos fazendários. Nesse sentido: "A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices". (Súmula 523 do E. Superior Tribunal de Justiça) lauda 16

17 fls. 111 Na mesma linha de entendimento: "TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DE TRIBUTO ESTADUAL. JUROS DE MORA. DEFINIÇÃO DA TAXA APLICÁVEL. 1. Relativamente a tributos federais, a jurisprudência da 1ª Seção está assentada no seguinte entendimento: na restituição de tributos, seja por repetição em pecúnia, seja por compensação, (a) são devidos juros de mora a partir do trânsito em julgado, nos termos do art. 167, parágrafo único, do CTN e da Súmula 188/STJ, sendo que (b) os juros de 1% ao mês incidem sobre os valores reconhecidos em sentenças cujo trânsito em julgado ocorreu em data anterior a 1º , porque, a partir de então, passou a ser aplicável apenas a taxa SELIC, instituída pela Lei 9.250/95, desde cada recolhimento indevido (EResp , ERESP , ERESP , EResp , EResp ). 2. Relativamente a tributos estaduais ou municipais, a matéria continua submetida ao princípio geral, adotado pelo STF e pelo STJ, segundo o qual, em face da lacuna do art. 167, único do CTN, a taxa dos juros de mora na repetição de indébito deve, por analogia e isonomia, ser igual à que incide sobre os correspondentes débitos tributários estaduais ou municipais pagos com atraso; e a taxa de juros incidente sobre esses débitos deve ser de 1% ao mês, a não ser que o legislador, utilizando a reserva de competência prevista no 1º do art. 161 do CTN, disponha de modo diverso. 3. Nessa linha de entendimento, a jurisprudência do STJ considera incidente a taxa SELIC na repetição de indébito de tributos estaduais a partir da data de vigência da lei estadual que prevê a incidência de tal encargo sobre o pagamento atrasado de seus tributos. Precedentes de ambas as Turmas da 1ª Seção. 4. No Estado de São Paulo, o art. 1º da Lei Estadual /98 prevê a aplicação da taxa SELIC sobre impostos estaduais pagos com atraso, o que impõe a adoção da mesma taxa na repetição do indébito. 5. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/08" - Recurso Especial n /SP, 1ª Seção do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Teori Albino Zavascki, j PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. TAXA SELIC. PREVISÃO EM LEI lauda 17

18 fls. 112 ESTADUAL. APLICABILIDADE. TEMA JÁ APRECIADO NA SISTEMÁTICA DOS RECURSOS REPETITIVOS (REsp /MG). LEGALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. EXECUÇÃO. CABIMENTO. VERBA HONORÁRIA INDEPENDENTE DAQUELA FIXADA NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO. SÚMULA 83/STJ. 1. É legítima a aplicação da Taxa SELIC como índice de correção monetária e de juros de mora sobre os débitos do contribuinte para com a Fazenda Estadual, desde que haja lei local autorizando sua incidência (REsp /MG, 1ª Seção, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de recurso submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/ Presidência/STJ). In casu, o Estado de São Paulo, como relatado pelo próprio recurso especial (fls. 140), previu a utilização da taxa Selic em sua Lei Estadual nº /98, preenchendo o requisito exigido para a sua aplicação. (...) Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial n /SP, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Mauro Campbell Marques, j (...) IV. A Primeira Seção do STJ, ao julgar, sob o rito do art. 543-C do CPC, o Recurso Especial /SP (Rel. Ministra DENISE ARRUDA, DJe de 01/07/2009), decidiu que, na restituição de tributos federais, aplica-se a taxa SELIC, a partir de 1º de janeiro de 1996, na atualização monetária do indébito tributário, não podendo ser cumulada, porém, com qualquer outro índice, seja de juros ou atualização monetária. Assim, se os pagamentos foram efetuados após 1º de janeiro de 1996, o termo inicial para a incidência do acréscimo será o do pagamento indevido. No entanto, havendo pagamentos indevidos anteriores à data de vigência da Lei 9.250/95, a incidência da taxa SELIC terá, como termo a quo, a data de vigência do diploma legal em tela, ou seja, 1º de janeiro de V. Especificamente na restituição de tributos estaduais ou municipais, a Primeira Seção do STJ, ao julgar, sob o rito do art. 543-C do CPC, o Recurso Especial /SP (Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJe de 25/05/2009), deixou consignado que, na restituição dos referidos tributos, a matéria relativa aos juros de mora continua submetida ao princípio geral, adotado pelo STF e pelo STJ, segundo o qual, em face da lacuna do art. 167, parágrafo único, do CTN, a taxa dos juros de mora, na repetição de indébito, deve, por analogia e isonomia, lauda 18

19 fls. 113 ser igual à que incide sobre os correspondentes débitos tributários estaduais ou municipais pagos com atraso, e que a taxa de juros, incidente sobre esses débitos, deve ser de 1% ao mês, a não ser que o legislador local, utilizando a reserva de competência, prevista no 1º do art. 161 do CTN, disponha de modo diverso.vi. Em processo oriundo do Estado de Minas Gerais, a Primeira Seção do STJ, ao julgar, sob o rito do art. 543-C do CPC, o Recurso Especial /MG (Rel. Ministro LUIZ FUX, DJe de 25/11/2009), considerou legítima a utilização da Taxa SELIC, na atualização dos débitos tributários pagos com atraso, diante da existência de lei, no âmbito daquele Estado, que determina que os juros de mora serão calculados com base nos mesmos critérios adotados para cobrança dos débitos fiscais federais (art. 226 da Lei Estadual 6.763/75). VII. Após concluído o julgamento conjunto das Ações Diretas de Inconstitucionalidade 4.357, 4.372, e em que o STF declarou a inconstitucionalidade parcial, por arrastamento, do art. 5º da Lei /2009 -, a Primeira Seção do STJ, ao julgar o Recurso Especial /PR (Rel. Ministro CASTRO MEIRA, DJe de 02/08/2013), sob o rito do art. 543-C do CPC, deixou assentado que os juros moratórios serão os aplicáveis à caderneta de poupança, exceto quando a dívida ostentar natureza tributária, para a qual prevalecerão as regras específicas. VIII. Nos presentes autos, tendo em vista que se trata de Ação de Repetição de Indébito referente a contribuição previdenciária estadual, reconhecidamente de natureza tributária, não se aplica, ao caso, o art. 1º-F da Lei 9.494/97, seja na redação dada pela Medida Provisória /2001, seja na redação da Lei /2009, devendo ser aplicada a taxa SELIC, nos termos da Lei Estadual (MG) 6.763/75, conforme estabelecido no acórdão do Tribunal de origem. Precedentes do STJ: AgRg no AREsp /PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 27/02/2014; AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 25/09/2014. IX. Agravo Regimental improvido Agravo Regimental no Recurso Especial n /MG, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministra Assusete Magalhães, j E fica também o registro, afastando-se qualquer confusão ou omissão, que é inaplicável, para fins de encargos da mora, a Lei Estadual n /2009, a qual deu nova redação lauda 19

20 fls. 114 ao artigo 96 da Lei Estadual n /1979, ante a sua inconstitucionalidade, exatamente no ponto em que supera a variação da taxa SELIC. Confira-se: "(...) o Órgão Especial, em decisão proferida em 2013, reconheceu em parte a inconstitucionalidade da Lei Estadual nº /09, devendo a taxa de juros ficar limitada à taxa SELIC. Referida Arguição de Inconstitucionalidade nº , julgada em 27/02/2013, relatada pelo Des. Paulo Dimas Mascaretti, julgou 'procedente em parte a arguição, para o fim de conferir interpretação conforme a Constituição Federal dos artigos 85 e 96 da Lei Estadual n 6.374/89, com a redação dada pela Lei Estadual n /09, de modo que a taxa de juros aplicável ao montante do imposto ou da multa não exceda aquela incidente na cobrança dos tributos federais'. (...) Assim, de rigor a exclusão do débito referente a parcela dos juros de mora que excede o limite da SELIC, nos termos em que decidido pela r. sentença. Nesse passo, não se cogita ainda que os juros de mora sejam calculados nos termos do art. 161, 1º, do CTN, pois referido dispositivo legal impõe o cômputo dos juros de mora à taxa de 1% ao mês, 'se a lei não dispuser de modo diverso', o que não ocorre na espécie, em que o padrão da taxa SELIC foi adotado para a recomposição dos créditos tributários da União. (...)" - Apelação nº , 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, v. u., relator Desembargador Cláudio Augusto Pedrassi, j Tal encargo, correspondente à variação da taxa SELIC, porém, é e só pode ser aplicado como verba única, tanto para fins de atualização, como para fins de juros moratórios, concomitantemente, não podendo, pois, ser cumulado com qualquer outro, como acima, aliás, já consignado, nos termos da Súmula n. 523 do E. Superior Tribunal de Justiça. Por sua vez, tal encargo deve incidir desde cada desembolso (conforme entendimento firmado na Súmula n. 162 do E. Superior Tribunal de Justiça), sob pena de tutela ao locupletamento, o que não se concebe lauda 20

21 fls. 115 Superior Tribunal de Justiça. Destarte, inaplicável ao caso o entendimento sufragado na Súmula n. 188 do E. Nesse sentido: "PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DISCUSSÃO ACERCA DA TAXA SELIC. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS. 1.'Nas ações de restituição de tributos federais, antes do advento da Lei 9.250/95 incidia a correção monetária desde o pagamento indevido até a restituição ou a compensação (Súmula 162/STJ), acrescida de juros moratórios a partir do trânsito em julgado (Súmula 188/STJ), na forma do art. 167, parágrafo único, do CTN. Após a edição da Lei 9.250/95, no entanto, passou a incidir a taxa Selic desde o recolhimento indevido, ou a partir de 1º de janeiro de 1996 (caso o recolhimento tenha ocorrido antes dessa data). Insta acentuar que a taxa Selic não pode ser cumulada com qualquer outro índice, seja de atualização monetária, seja de juros, porque ela inclui, a um só tempo, o índice de inflação do período e a taxa real de juros. Nesse sentido são os seguintes precedentes da Primeira Seção, submetidos ao regime de que trata o art. 543-C do CPC: REsp /SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJe de ; REsp /SP, Rel. Min. Denise Arruda (DJe de 1º ).' (EDcl no AgRg no REsp /RN, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/09/2010, DJe 15/10/2010) 2. Embargos de declaração acolhidos, com efeitos infringentes, para dar parcial provimento ao recurso especial, tão somente para afastar a cumulação da taxa Selic com qualquer outro índice" - Embargos de Declaração no Agravo Regimental no Recurso Especial n /AM, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Mauro Campbell Marques, j "PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - CONTRADIÇÃO - TAXA SELIC - MOMENTO DE INCIDÊNCIA - PAGAMENTOS EFETUADOS ANTES E DEPOIS DA VIGÊNCIA DA LEI 9.250/95 - SÚMULAS 162 E 188 DESTA CORTE. 1. Se os pagamentos indevidos foram lauda 21

22 fls. 116 realizados antes da vigência da Lei 9.250/95, que instituiu a Taxa Selic, aplicamse normalmente os enunciados 162 e 188 da Súmula de Jurisprudência desta Corte. 2. Sobre os pagamentos indevidos realizados após 1º de janeiro de 1996 incide tão-somente a Taxa Selic, vedada a cumulação com qualquer outro índice de correção monetária. Precedentes. 3. Embargos de declaração acolhidos para esclarecimento" - Embargos de Declaração nos Embargos de Declaração no Recurso Especial n /SP, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministra Eliana Calmon, j (...) 2. Nas ações de restituição de tributos federais, antes do advento da Lei 9.250/95, incidia a correção monetária desde o pagamento indevido (no caso, no momento da indevida retenção do IR) até a restituição ou a compensação (Súmula 162/STJ), acrescida de juros moratórios a partir do trânsito em julgado (Súmula 188/STJ), na forma do art. 167, parágrafo único, do CTN. 3. Ocorre que, com o advento do referido diploma, passou-se a incidir a Taxa SELIC desde o recolhimento indevido, ou a partir de 1º de janeiro de 1996 (caso o recolhimento tenha ocorrido antes dessa data). Agravo regimental improvido Agravo Regimental no Agravo Regimental no Agravo em Recurso Especial n /MA, 2ª Turma do E. Superior Tribunal de Justiça, v. u., relator Ministro Humberto Martins, j Por fim, consigna-se que, seja quando da vigência do CPC/1973, seja agora sob a vigência do Novo CPC, o juízo não é obrigado a rebater um a um cada argumento ventilado pelas partes, bastando expor as razões de fundamentação do julgado, máxime quando, como no caso, nada mais do que foi apontado nos autos, além do que já foi aqui expressamente enfrentado, em tese é hábil a infirmar a conclusão aqui adotada. Ante o exposto, julgo procedente a ação para: i) tornar definitiva a medida de urgência e determinar a exclusão da base de cálculo do ICMS, originado de operação de consumo de energia elétrica no estabelecimento do autor, dos valores relativos às Tarifas de Usos do Sistema de Transmissão (TUST) e Distribuição (TUSD), decretando a inexistência de relação jurídico-tributária entre as partes a esse respeito, bem como decretando a respectiva inexigibilidade desse débito; e ii) condenar o réu a restituir à parte autora os valores pagos a tal lauda 22

23 fls. 117 título, cuja extensão será apurada em liquidação, observado o arbitramento acima delineado quanto aos encargos moratórios e observada a prescrição quinquenal. Condeno o réu ao pagamento das custas e honorária do patrono da parte autora, que fixo na alíquota mínima prevista no artigo 85, NCPC, a incidir sobre o que se liquidar. Oportunamente, nos termos do entendimento firmado na Súmula n. 490 do E. Superior Tribunal de Justiça, com ou sem recurso voluntário, subam os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Seção de Direito Público, para sua sábia e douta apreciação recursal em sede de reexame necessário, com nossas homenagens e com as cautelas e anotações de praxe. P. R. I. Jundiaí, 15 de fevereiro de DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI /2006, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA lauda 23

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