5 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS: PRODUÇÃO, EMPREGO E RENDA
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- Luiz Guilherme da Cunha Sousa
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1 5 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS: PRODUÇÃO, EMPREGO E RENDA Neste quinto capítulo, se busca avaliar com mais profundidade as atividades econômicas do município, com o recorte centrado na produção, no emprego e na renda. Ao longo do capítulo, para leitura do estágio de desenvolvimento municipal se recorre aos métodos de análise horizontal e vertical, com a verificação da evolução dos indicadores no tempo e na composição relativa das atividades setoriais no município, como também da análise da participação relativa de Ijuí na correspondente agregação estadual. Agrega-se, por ora, também o método de análise por quociente locacional, desenvolvido por Douglas North, que mede a concentração de determinada atividade de um local em relação à distribuição dessa atividade na região em que está inserida. Para tal, se utilizou um modelo matemático, onde se divide o quociente da variável que trata de uma atividade econômica específica do município com o total das atividades do município, pelo quociente entre a variável daquela atividade no RS e o total das atividades do Estado. Os métodos serão utilizados conforme a conveniência do momento e se traduzem em diferentes focos de análise para melhor proceder a leitura do estágio de desenvolvimento de Ijuí. No recorte da produção, se utiliza as estatísticas oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, enquanto que na dimensão do emprego e renda os dados do Ministério de Trabalho, a partir das informações da RAIS Relação Anual de Informações Sociais e do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 66
2 5.1 OS SETORES DE PRODUÇÃO Como se viu anteriormente, no período mais recente, a produção no município de Ijuí está centrada no setor terciário, que detém em torno de 70% das atividades econômicas, restando 30% aos outros dois setores, que praticamente dividem esta fatia, com pequenas variações alternadas, segundo os dados estatísticos tanto do PIB quanto do VAF. Para tentar melhor entendimento desta distribuição das atividades econômicas, se aprofunda a análise dos setores de produção, primário, secundário e terciário Setor Primário A história da colonização do município é rica e suficiente para ilustrar que Ijuí nasceu e cresceu no entorno de suas atividades agrícolas. Todavia, a sua participação relativa na composição do PIB vem se reduzindo com o passar dos anos. Logicamente aqui se está referenciando a participação direta, pois indiretamente sua importância já foi apontada pelas correlações do capítulo anterior, em especial, as de período mais recente. O que aqui ora se busca é o diagnóstico do setor, para que se possa melhor entender como evoluem suas atividades econômicas. Para tal, se inicia com a visualização da estrutura agrária, em número e área dos estabelecimentos agrícolas, conforme Quadro 5.1, a seguir. Quadro 5.1: Número e área dos estabelecimentos agropecuários em Ijuí, nos anos de 1996 e Utilização das terras Número de estabelecimentos Área dos estabelecimentos Lavouras permanentes Lavouras temporárias Pastagens Matas e florestas Total Fonte: IBGE Censo Agropecuário (2006 Primeiros resultados). As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 67
3 Como primeira observação, de acordo com os dados dos últimos dois censos agropecuários do IBGE, se verifica que o processo emancipatório de Boa Vista do Cadeado e Bozano, em 2001, reduziu consideravelmente em número e em área os estabelecimentos agrícolas de Ijuí. Deve-se, contudo, ressalvar que os dados de 2006, disponibilizados pelo IBGE, oriundo do Censo Agropecuário, são preliminares. Em número, os estabelecimentos agropecuários se reduziram de em 1996 para em 2006, o que representa uma perda total de 23,37%. A queda se registrou, por conseqüência, em todas as formas de utilização das terras: 50,36% nas lavouras permanentes; 25,71% nas lavouras temporárias; 33,08% nas pastagens; e, 30,76% nas matas e florestas. Logicamente, a redução do número dos estabelecimentos por utilização das terras não se deu exclusivamente pelos desmembramentos territoriais, visto ser uma opção de exploração, contudo, é inegável que o processo foi a principal causa da redução absoluta. Já em área, o município reduziu de ha em 1996 para ha em 2006, uma queda de consideráveis 29,18%. Enquanto que, as lavouras temporárias se reduziram em 29,74%, as pastagens em 43,96% e as matas e florestas em 18,20%, as lavouras permanentes, por exceção, tiveram um crescimento de 22,08%, passando de 711 ha para 868 ha, no período. Como, em nota, o IBGE divulga que para o ano de 1996, a área de lavouras temporárias inclui a área de lavouras temporárias em descanso e a área de terras produtivas não utilizadas, isto pode comprometer as relações de utilização das terras. O Quadro 5.2 apresenta os dados em termos de pessoal ocupado por laço de parentesco com o produtor, para caracterizar a ocupação da mão-de-obra no campo. Quadro 5.2: Número de estabelecimentos e de pessoal ocupado por laço de parentesco com o produtor em Ijuí, nos anos de 1996 e Número de estabelecimentos Pessoal ocupado em Laço de parentesco com o produtor agropecuários (Unidade) estabelecimentos Com laço de parentesco com o produtor Sem laço de parentesco com o produtor Total Fonte: IBGE Censo Agropecuário (2006 Primeiros resultados). As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 68
4 Os dados permitem identificar que todos os estabelecimentos agropecuários do município têm o envolvimento direto da família dos produtores, o que é justificado pela estrutura minifundiária, em que é característico o emprego da mão-de-obra familiar. Já a ocupação sem laço de parentesco se verificou em apenas 218 estabelecimentos em 2006, o que representa uma parcela de apenas 10,64% do total dos estabelecimentos registrados naquele ano e, por outro lado, uma queda de 35,88% em relação aos correspondentes 340 de Por sua vez, o total do pessoal ocupado em estabelecimentos agropecuários de Ijuí, teve uma redução de trabalhadores, caindo de para 6.020, o que representa uma diminuição relativa de 31,85% no período. Essa redução de pessoal ocupado se estende às outras duas dimensões: 31,40% com laço de parentesco com o produtor e 36,87% sem laço de parentesco. Sem dúvidas, os desmembramentos territoriais foram decisivos na definição deste quadro. Em outro recorte, se trabalha com as atividades agrícolas de forma mais específica, com dados, também do IBGE embora extraídos das estatísticas da Produção Agrícola Municipal. Optou-se por estatísticas de área plantada, visto que são registros que eliminam problemas usuais de produtividade e preço, verificados nas disponibilidades de quantidade produzida e valor da produção. As aparentes divergências entre informações de área do Censo Agropecuário e da Produção Agrícola Municipal não foram investigadas, sendo, portanto, desprezadas na análise. Do mesmo modo, se partiu da premissa de que os dados secundários e oficiais representem a real situação das atividades econômicas, tanto no município quanto no Estado do Rio Grande do Sul, portanto, não foram feitos levantamentos de dados primários. Inicialmente, se apresenta a evolução da área plantada de lavoura permanente no município, conforme Quadro 5.3, a fim de caracterizar a efetividade e importância de cada tipo de planta enquadrada pelo IBGE como desta atividade permanente. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 69
5 Quadro 5.3: Evolução da área plantada, em hectares, de lavoura permanente em Ijuí, no período Lavoura permanente Ano Total Abacate Algodão arbóreo (em caroço) Azeitona Banana Borracha (látex coagulado) Cacau (em amêndoa) Café (beneficiado) Caqui Castanha de caju Chá-da-índia (folha verde) Coco-da-baía Dendê (cacho de coco) Erva-mate (folha verde) Figo Goiaba Guaraná (semente) Laranja Limão Maçã Mamão Manga Maracujá Marmelo Noz (fruto seco) Palmito Pera Pêssego Pimenta-do-reino Sisal ou agave (fibra) Tangerina Tungue (fruto seco) Urucum (semente) Uva Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal Nota: A partir do ano de 2001 as quantidades produzidas dos produtos abacate, banana, caqui, figo, goiaba, laranja, limão, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, pêra, pêssego e tangerina passam a ser expressas em toneladas. Nos anos anteriores eram expressas em mil frutos, com exceção da banana, para a qual era utilizado mil cachos. Em volume, o destaque municipal em 2006 se dá para a laranja, a erva-mate e a uva, que se apresentam com 100 ou mais hectares plantados, seguidos de registros menores de tangerina, pêssego, pêra, caqui, abacate, figo, limão e noz. Embora não se apresentam em 2006, merecem destaque por desempenho em anos anteriores goiaba, maçã, mamão, manga e marmelo. Chama atenção o fato de que todas as plantações permanentes apresentam registros de redução de área no tempo, o que pode indicar mudança de foco produtivo. A partir destes dados, se trabalha com as duas leituras de análise relativa no contexto estadual. Primeiro, na participação direta da atividade no total do Estado na respectiva atividade, para depois se avançar para uma segunda leitura, dos quocientes locacionais. Relacionam-se apenas as atividades com registro de planta em algum período, já que a não-ocorrência torna necessariamente nula a relação. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 70
6 Assim, o Quadro 5.4 mostra a relação entre as atividades locais e os correspondentes agregados estaduais. Optou-se por destacar, para referência, as participações de atividades iguais ou superiores à parcela de 0,65%, registro relativo do município no PIB gaúcho, no ano de 2005, por se tratar de indicador de produção, ser o último ano das estatísticas disponíveis e representar uma média do período mais recente. Quadro 5.4: Evolução da participação do município no Estado do RS por tipo de lavoura permanente, no período Lavoura permanente Ano Total 0,386 0,386 0,358 0,328 0,313 0,420 0,502 0,425 0,446 0,425 0,434 0,345 0,304 0,298 0,289 0,260 0,246 Abacate 0,746 0,784 0,801 0,600 0,618 0,541 0,514 0,713 0,472 0,438 0,448 0,430 0,445 0,449 0,461 0,479 0,485 Caqui 3,543 3,318 2,918 2,151 0,959 0,748 0,530 0,727 0,489 0,421 0,405 0,366 0,359 0,314 0,305 0,293 0,291 Erva-mate (folha verde) 0,681 0,636 0,436 0,234 0,205 0,884 0,723 0,715 0,660 0,608 0,619 0,449 0,401 0,422 0,435 0,294 0,251 Figo 0,367 0,412 0,409 0,457 0,469 0,475 0,508 0,000 0,486 0,414 0,366 0,326 0,287 0,142 0,147 0,154 0,156 Goiaba 0,291 0,298 0,287 0,273 0,262 0,246 0,000 0,200 0,273 0,281 0,317 0,296 0,275 0,271 0,138 0,000 0,000 Laranja 0,666 0,700 0,680 0,676 0,655 0,688 0,826 0,680 0,650 0,645 0,694 0,538 0,408 0,405 0,404 0,404 0,400 Limão 0,171 0,168 0,170 0,127 0,127 0,125 0,204 0,143 0,151 0,151 0,156 0,107 0,109 0,112 0,170 0,169 0,168 Maçã 0,336 0,264 0,000 0,216 0,210 0,049 0,054 0,048 0,047 0,039 0,037 0,036 0,037 0,000 0,000 0,000 0,000 Mamão 0,714 0,763 0,771 0,785 0,798 0,813 0,216 0,559 0,474 0,519 0,559 0,587 0,291 0,292 0,315 0,000 0,000 Manga 0,000 0,000 0,000 5,263 2,632 2,000 1,351 2,326 1,176 1,031 0,980 1,010 0,971 0,870 0,800 0,000 0,000 Marmelo 0,704 0,743 0,794 0,826 0,448 0,448 0,000 1,235 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Noz (fruto seco) 0,064 0,064 0,065 0,064 0,208 0,172 0,117 0,452 0,271 0,140 0,162 0,232 0,216 0,000 0,267 0,225 0,220 Pera 2,889 2,862 2,896 2,603 1,269 1,281 1,589 1,408 1,351 1,402 1,372 1,232 1,290 1,354 1,325 1,347 1,380 Pêssego 0,180 0,191 0,197 0,191 0,184 0,183 0,482 0,226 0,348 0,334 0,347 0,284 0,273 0,263 0,275 0,274 0,292 Tangerina 0,327 0,320 0,309 0,205 0,205 0,197 0,731 0,196 0,548 0,539 0,538 0,364 0,368 0,383 0,379 0,384 0,379 Uva 0,292 0,292 0,295 0,275 0,276 0,280 0,314 0,303 0,306 0,309 0,313 0,288 0,273 0,260 0,248 0,236 0,226 Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. No período destacado, a manga apresenta a maior participação relativa de todos os tipos de lavoura permanente, com 5,263% da produção gaúcha em 1991, seguido do caqui com 3,54 % da produção gaúcha no ano de Estes desempenhos declinam ao longo do período destacado, tendo a manga zerada sua contribuição em 2006, assim como, o caqui cai para apenas 0,29%, naquele ano. Estes comportamentos, em especial, da manga, se dá mais pela reduzida produção estadual do que pelo próprio desempenho local, o que nos mostra o limite deste tipo de abordagem para atividades de pequenas proporções. De outra forma, apenas a pêra supera nosso patamar de referência, 0,65%, em todo o período e no último ano de estatística aparece com 1,38% da produção do Estado, embora também venha reduzindo sua fatia, já que chegou a representar 2.89% em No início da série, em especial, ainda merecem destaque o abacate, a erva-mate, a laranja, o mamão e o marmelo, por superar nosso patamar de referência. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 71
7 Já no enfoque do quociente locacional, que mede o grau de concentração da atividade no local, o quadro local aparece de forma um pouco diferenciada, conforme Quadro 5.5, abaixo. Quadro 5.5: Evolução do quociente locacional de área plantada da lavoura permanente de Ijuí no RS, no período Lavoura permanente Ano Total 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Abacate 1,936 2,030 2,238 1,827 1,974 1,287 1,024 1,678 1,059 1,030 1,034 1,247 1,464 1,505 1,594 1,845 1,967 Caqui 9,188 8,588 8,153 6,548 3,064 1,780 1,056 1,710 1,096 0,991 0,934 1,060 1,181 1,053 1,056 1,130 1,180 Erva-mate (folha verde) 1,767 1,646 1,219 0,713 0,654 2,104 1,440 1,682 1,480 1,430 1,428 1,303 1,318 1,413 1,505 1,132 1,020 Figo 0,952 1,065 1,143 1,392 1,500 1,130 1,012 0,000 1,090 0,973 0,843 0,946 0,944 0,477 0,508 0,595 0,632 Goiaba 0,754 0,771 0,802 0,832 0,838 0,585 0,000 0,471 0,612 0,660 0,732 0,859 0,906 0,907 0,478 0,000 0,000 Laranja 1,728 1,811 1,899 2,058 2,092 1,639 1,647 1,599 1,456 1,518 1,600 1,559 1,342 1,359 1,398 1,553 1,625 Limão 0,443 0,434 0,474 0,388 0,406 0,298 0,406 0,337 0,339 0,354 0,359 0,311 0,357 0,377 0,588 0,649 0,684 Maçã 0,870 0,683 0,000 0,657 0,670 0,117 0,108 0,113 0,104 0,093 0,085 0,106 0,121 0,000 0,000 0,000 0,000 Mamão 1,853 1,976 2,155 2,391 2,549 1,935 0,429 1,314 1,062 1,222 1,288 1,700 0,956 0,980 1,091 0,000 0,000 Manga 0,000 0,000 0,000 16,025 8,409 4,761 2,693 5,472 2,637 2,424 2,261 2,927 3,192 2,914 2,768 0,000 0,000 Marmelo 1,826 1,924 2,218 2,516 1,433 1,068 0,000 2,905 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Noz (fruto seco) 0,165 0,164 0,180 0,196 0,665 0,409 0,233 1,065 0,608 0,330 0,374 0,672 0,712 0,000 0,923 0,865 0,891 Pera 7,492 7,407 8,092 7,925 4,055 3,050 3,166 3,314 3,029 3,297 3,165 3,571 4,241 4,537 4,585 5,186 5,601 Pêssego 0,467 0,494 0,550 0,582 0,589 0,436 0,960 0,532 0,781 0,786 0,801 0,824 0,897 0,882 0,952 1,054 1,187 Tangerina 0,847 0,829 0,864 0,624 0,655 0,469 1,456 0,460 1,229 1,267 1,240 1,055 1,211 1,283 1,311 1,477 1,538 Uva 0,758 0,756 0,824 0,837 0,883 0,666 0,625 0,714 0,685 0,727 0,722 0,836 0,896 0,870 0,857 0,907 0,916 Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Repete-se o registro de melhor desempenho da manga, com QL = 16,025 em 1993 e do caqui, com QL = 9,188 em 1990, embora este, apesar da queda no tempo, se mantenha em 2006 com um QL superior à unidade. A pêra, também neste enfoque, se apresenta com a melhor performance de todos os tipos de lavoura permanente, com o registro do QL = 5,601 em 2006, ainda que demonstre potencial superior, visto seus melhores desempenhos no início da década de 90, em especial, no ano de 1992, quando atingiu um QL de 8,092. Contudo, no ano de 2006, ainda merecem destaque por superar o quociente estadual, o abacate com QL = 1,967, a laranja com Ql = 1,625, a tangerina com QL = 1,538, o pêssego com Ql = 1,187 e a erva-mate com Ql = 1,020. Estes dois olhares de participação relativa devem ser tratados apenas como indicadores de potencialidades locais, pois registram uma efetividade no tempo, o que implica em tendência de vocação local, de conhecimento técnico e de viabilidade econômica. Contudo, se confirmada a potencialidade, ainda abre espaço para estudos de mercado no encadeamento produtivo a montante e a jusante. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 72
8 Com o mesmo procedimento metodológico se avança para os dados da lavoura temporária, dispostos no Quadro 5.6, que espelham também as informações do IBGE, via Produção Agrícola Municipal. Quadro 5.6: Evolução da área plantada, em hectares, de lavoura temporária em Ijuí, no período Lavoura temporária Total Abacaxi Algodão herbáceo Alho Amendoim (em casca) Arroz (em casca) Aveia (em grão) Batata-doce Batata-inglesa Cana-de-açúcar Cebola Centeio (em grão) Cevada (em grão) Ervilha (em grão) Fava (em grão) Feijão (em grão) Fumo (em folha) Girassol (em grão) Juta (fibra) Linho (semente) Malva (fibra) Mamona (baga) Mandioca Melancia Melão Milho (em grão) Rami (fibra) Soja (em grão) Sorgo (em grão) Tomate Trigo (em grão) Triticale (em grão) Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Nota: 1) A partir do ano de 2001 as quantidades produzidas dos produtos melancia e melão passam a ser expressas em toneladas, visto que os anos anteriores eram expressas em mil frutos; 2) Os produtos girassol e triticale só apresentam informação a partir de Os dados indicam uma redução da área plantada de lavoura temporária no período , fruto dos desmembramentos territoriais, mas também por opções de cultura por parte dos produtores. Nos extremos se verificou o maior e o menor registro, em 1990 com hectares e em 2006 com hectares. Ano Nas culturas, a soja se destaca com a maior efetividade de área plantada, extremamente distante das outras opções apontadas. Em 2006, se apresenta com hectares, praticamente indicando seu patamar após o processo emancipatório, visto que seus dois principais concorrentes diretos na curva de possibilidades de produção, por ser As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 73
9 também culturas de verão, o milho e a aveia, se apresentam com e hectares, respectivamente. Entre as culturas de inverno, o destaque para o trigo que se registra em 2006 com hectares de área plantada, todavia muito aquém de seu maior registro de hectares de Como no inverno se dista da plena utilização da área disponível, outros fatores concorrem na opção do produtor. Aparecem ainda nas estatísticas outros cereais, leguminosas e oleaginosas, como alho, amendoim, arroz, batata-doce, batata inglesa, cana-de-açúcar, cebola, centeio, cevada, feijão, linho, mandioca, melancia, melão, sorgo, tomate e triticale, demonstrando a potencialidade produtiva do município por lavoura temporária, isto sem adentrar nos movimentos de viabilidade econômica. Feito estes destaques, se retorna à verificação da participação relativa do município no contexto estadual, segundo os dois métodos de análise epigrafados. Primeiramente, se observa a evolução da participação do município no Estado do Rio Grande do Sul, por tipo de lavoura temporária. Mais uma vez, a referência é a parcela de 0,65% expressa pela participação de Ijuí na composição do PIB gaúcho, em No total da área plantada, se observa a importância da perda territorial, visto o declínio na participação de 1,193 de 2000 para 0,909 em 2001, embora este fato não justifique plenamente a redução relativa, já que o município segue perdendo participação ao ponto de registrar 0,729% em 2006, o menor desempenho no período destacado. Todavia, mesmo assim, supera nosso patamar de referência, demonstrando sua potencialidade relativa. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 74
10 Quadro 5.7: Evolução da participação do município no Estado do RS por tipo de lavoura temporária, no período Lavoura temporária Ano Total 1,152 1,126 1,136 0,911 0,980 0,993 1,260 1,136 1,119 1,178 1,193 0,909 0,884 0,836 0,802 0,789 0,729 Alho 1,426 1,167 1,241 0,887 0,897 1,052 0,971 0,905 0,951 0,873 0,844 0,810 0,545 0,375 0,323 0,308 0,301 Amendoim (em casca) 1,769 1,403 1,393 1,299 1,296 1,298 1,206 1,387 1,277 1,351 1,345 0,685 0,688 0,719 0,423 0,217 0,110 Arroz (em casca) 0,034 0,020 0,025 0,021 0,011 0,010 0,012 0,014 0,013 0,011 0,011 0,008 0,008 0,008 0,008 0,003 0,005 Aveia (em grão) 1,058 2,408 3,384 1,720 0,694 3,284 1,779 4,106 3,105 2,031 0,984 1,798 1,795 0,704 1,229 1,638 2,252 Batata-doce 0,367 0,387 0,394 0,360 0,383 0,393 0,438 0,416 0,466 0,470 0,481 0,449 0,459 0,450 0,406 0,089 0,093 Batata-inglesa 0,264 0,348 0,329 0,384 0,375 0,176 0,186 0,176 0,182 0,186 0,203 0,189 0,195 0,102 0,077 0,000 0,000 Cana-de-açúcar 0,886 0,999 0,967 0,809 0,943 1,180 0,896 1,137 1,063 0,988 0,973 0,911 0,864 0,886 0,892 0,875 0,451 Cebola 0,231 0,461 0,644 0,774 0,627 0,282 0,246 0,309 0,301 0,300 0,301 0,320 0,178 0,183 0,222 0,236 0,073 Centeio (em grão) 6,631 4,715 5,986 12,752 12,001 0,000 2,854 6,785 6,650 4,481 4,378 1,762 2,265 0,000 0,000 0,000 0,000 Cevada (em grão) 0,377 0,000 0,000 0,000 0,000 0,599 0,090 0,166 0,134 0,192 0,000 0,000 0,100 0,082 0,060 0,115 0,000 Ervilha (em grão) 0,156 0,000 0,156 0,231 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Feijão (em grão) 0,289 0,227 0,405 0,442 0,152 0,133 0,188 0,290 0,187 0,123 0,299 0,269 0,239 0,250 0,281 0,254 0,285 Girassol (em grão) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,995 2,002 Linho (semente) 0,000 0,144 0,000 0,000 0,000 0,000 0,858 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,261 2,688 1,825 0,532 Mandioca 0,900 1,422 1,508 1,372 1,391 1,084 1,086 1,575 1,619 1,715 1,216 1,057 1,062 1,057 0,795 0,802 1,030 Melancia 0,116 0,109 0,175 0,085 0,083 0,081 0,093 0,067 0,077 0,070 0,068 0,051 0,056 0,052 0,049 0,051 0,209 Melão 0,460 0,532 0,731 0,474 0,471 0,452 0,408 0,415 0,385 0,435 0,428 0,341 0,335 0,331 0,322 0,326 0,312 Milho (em grão) 0,607 0,645 0,697 0,287 0,290 0,451 0,727 0,362 0,328 0,604 0,585 0,382 0,307 0,102 0,096 0,199 0,141 Soja (em grão) 1,534 1,628 1,701 1,429 1,630 1,662 1,963 1,767 1,732 1,801 1,815 1,418 1,330 1,281 1,180 1,101 1,163 Sorgo (em grão) 0,562 0,233 0,396 0,462 0,160 0,000 0,103 0,163 0,000 0,000 0,298 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Tomate 0,531 0,522 0,529 0,627 0,821 0,858 1,206 0,701 0,740 0,680 0,708 0,730 0,731 0,752 0,778 0,789 0,210 Trigo (em grão) 2,024 1,920 1,643 1,671 1,804 2,007 2,652 2,417 2,632 2,763 2,587 1,869 1,624 1,410 1,334 1,420 0,858 Triticale (em grão) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 2,540 2,181 Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Entre as culturas, as maiores parcelas no período se verificaram com o centeio, que inclusive atinge a cifra de 12,75 % da produção gaúcha em Mais uma vez, a pequena produção estadual aponta para reservas na análise, contudo, se torna curioso que a produção local se alterne entre períodos de grande participação relativa com períodos sem nenhuma participação. De forma mais efetiva, quatro culturas superam nosso referencial de 0,65% em todo o período disponibilizado pelas estatísticas: aveia, soja, mandioca e trigo, com respectivos registros em 2006 de 2,25%, 1,16%, 1,03% e 0,86%. No cálculo da média absoluta no período a aveia apresenta 2,00%, o trigo 1,92%, a soja 1,54% e a mandioca 1,22%, demonstrando todos sua efetiva importância na composição da respectiva área total plantada no Estado do Rio Grande do Sul. Merece destaque também a cana-de-açúcar e o tomate, pela superação do patamar referencial no período, excetuando-se o ano de 2006, em que reduzem sua participação relativa para 0,45% e 0,21%, respectivamente. Registre-se ainda, o alho e o amendoim, se apresentando com grande potencialidade produtiva ao longo do tempo, assim como, o girassol e o triticale, que superam o percentual de referência nos dois únicos anos com estatísticas disponíveis. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 75
11 O linho se destaca em 2004 e 2005, com respectivos 2,69% e 1,83%, da mesma forma que a cebola, com 0,78% em 1993, e o melão, com 0,73% em Os demais registros não atingem o percentual de 0,65, embora mereçam consideração na análise por sua efetividade. Já na ótica dos quocientes locacionais, conforme quadro seguinte, a cultura de centeio repete o desempenho da ótica anterior, com maior participação entre todas as culturas temporárias no período, CL de 13,995 em Quadro 5.8: Evolução do quociente locacional de área plantada da lavoura temporária de Ijuí no RS, no período Lavoura temporária Ano Total 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Alho 1,238 1,036 1,093 0,974 0,915 1,059 0,770 0,796 0,850 0,741 0,708 0,891 0,616 0,449 0,402 0,390 0,413 Amendoim (em casca) 1,536 1,246 1,227 1,425 1,322 1,307 0,957 1,221 1,141 1,147 1,128 0,754 0,778 0,861 0,527 0,275 0,150 Arroz (em casca) 0,030 0,018 0,022 0,023 0,011 0,010 0,009 0,012 0,011 0,009 0,010 0,009 0,009 0,010 0,009 0,004 0,007 Aveia (em grão) 0,919 2,138 2,980 1,888 0,708 3,307 1,412 3,614 2,775 1,724 0,825 1,979 2,030 0,842 1,534 2,077 3,089 Batata-doce 0,318 0,343 0,347 0,395 0,391 0,396 0,348 0,366 0,416 0,399 0,403 0,494 0,519 0,539 0,506 0,113 0,128 Batata-inglesa 0,229 0,309 0,290 0,422 0,383 0,177 0,147 0,155 0,162 0,158 0,170 0,208 0,220 0,122 0,096 0,000 0,000 Cana-de-açúcar 0,769 0,887 0,852 0,888 0,962 1,188 0,711 1,001 0,951 0,839 0,816 1,003 0,977 1,060 1,113 1,109 0,618 Cebola 0,201 0,409 0,567 0,849 0,640 0,284 0,195 0,272 0,269 0,255 0,253 0,352 0,201 0,219 0,277 0,299 0,101 Centeio (em grão) 5,757 4,185 5,271 0,000 0,000 0,000 2,265 5,972 5,944 3,804 3,671 1,940 2,561 0,000 0,000 0,000 0,000 Cevada (em grão) 0,327 0,000 0,000 0,000 0,000 0,603 0,072 0,146 0,120 0,163 0,000 0,000 0,113 0,098 0,075 0,146 0,000 Ervilha (em grão) 0,135 0,000 0,138 0,253 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Feijão (em grão) 0,251 0,201 0,357 0,485 0,155 0,134 0,149 0,255 0,167 0,105 0,250 0,296 0,271 0,299 0,351 0,322 0,391 Girassol (em grão) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 1,262 2,746 Linho (semente) 0,000 0,128 0,000 0,000 0,000 0,000 0,681 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,312 3,353 2,314 0,729 Mandioca 0,781 1,263 1,328 1,506 1,419 1,091 0,862 1,387 1,448 1,456 1,019 1,163 1,201 1,265 0,992 1,016 1,412 Melancia 0,100 0,097 0,154 0,093 0,084 0,081 0,073 0,059 0,069 0,059 0,057 0,056 0,063 0,062 0,061 0,065 0,287 Melão 0,399 0,472 0,644 0,521 0,481 0,456 0,324 0,365 0,344 0,369 0,359 0,375 0,379 0,396 0,401 0,414 0,428 Milho (em grão) 0,527 0,572 0,614 0,315 0,296 0,454 0,577 0,319 0,293 0,513 0,491 0,420 0,347 0,122 0,120 0,252 0,193 Soja (em grão) 1,332 1,445 1,498 1,569 1,664 1,674 1,558 1,555 1,548 1,529 1,522 1,560 1,504 1,532 1,472 1,395 1,596 Sorgo (em grão) 0,488 0,207 0,349 0,507 0,163 0,000 0,082 0,144 0,000 0,000 0,250 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Tomate 0,461 0,463 0,466 0,689 0,838 0,864 0,957 0,617 0,661 0,577 0,594 0,803 0,827 0,900 0,970 1,000 0,288 Trigo (em grão) 1,757 1,705 1,447 1,834 1,841 2,021 2,104 2,127 2,353 2,346 2,169 2,058 1,837 1,687 1,664 1,801 1,177 Triticale (em grão) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 3,220 2,992 Fonte: IBGE Produção Agrícola Municipal. Contudo, apenas a soja e o trigo superam o desempenho gaúcho em todos os anos do período Em 2006, a soja apresenta um CL = 1,596 e o trigo um CL = 1,177, embora na média absoluta do período ocorra uma inversão, o trigo com 1,878 e a soja com 1,527. Ratificam sua posição nas únicas duas estatísticas disponíveis o triticale, com CL = 3,220 em 2005 e CL = 2,992, e o girassol, com, respectivos, 1,262 e 2,746. Em 2006, se destacam também a aveia com CL = 3,089 e a mandioca com CL = 1,412, sendo que ambos não superam o quociente gaúcho em apenas três oportunidades ao longo do período referenciado. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 76
12 Embora sem atingir a unidade no quociente locacional no ano de 2006, demonstraram suas potencialidades o amendoim, a cana-de-açúcar e o alho, assim como, no período mais recente o linho e o tomate. As demais culturas temporárias, apesar da efetividade, não atingiram a unidade no quociente locacional do período, embora mereçam as considerações já referenciadas anteriormente. Na mesma direção, se passa a avaliar o comportamento da produção animal no município de Ijuí. No primeiro recorte, conforme quadro abaixo, se apresenta a evolução do rebanho local no período , relacionando posteriormente com o correspondente estadual, sem calcular os quocientes locacionais, que fica prejudicado pela totalização com grandezas diferentes. Os dados apresentados, também disponibilizados pelo IBGE, são da Pesquisa Pecuária Municipal, conforme o efetivo do rebanho em 31/12 de cada ano. Quadro 5.9: Evolução do número de cabeças por tipo de rebanho em Ijuí, no período Tipo de rebanho Ano Total Bovino Eqüino Bubalino Asinino Muar Suíno Caprino Ovino Galos, frangas, frangos e pintos Galinhas Codornas Coelhos Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal (Efetivo dos rebanhos em 31/12). De forma geral, se observa que o número de cabeças se reduziu no período destacado em todos os rebanhos. O total, embora com a ressalva das diferentes grandezas, foi reduzido praticamente à metade, já que apresentava em cabeças, declinando para cabeças em O rebanho bovino parte de cabeças em 1990, atinge seu patamar máximo em 2000, com cabeças e registra cabeças em Sem dúvidas o As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 77
13 processo de desmembramento territorial impactou este desempenho, assim como, dos outros tipos de rebanho. Os suínos evoluem de cabeças em 1990 para respectivos em 1995, declinando, a partir de então, para em Da mesma forma, os galos, frangos, frangas e pintos, por um lado, e galinhas, por outro, respectivamente, e em 1990, avançam para e em 1992 e decaem para praticamente a metade em 2006, com os registros de e cabeças. O quadro não é diferente para os eqüinos, que apresentam unidades em 1990, avançam para em 1992 e reduzem para 1040 em 2006, assim como, para os rebanhos de caprinos, ovinos, coelhos e codornas. Bubalinos, asininos e muar não possuem expressão em número. Para avançar dos números absolutos, o Quadro 5.10 demonstra a evolução da participação relativa do município no contexto gaúcho, por tipo de rebanho. Quadro 5.10: Evolução da participação relativa do rebanho de Ijuí no RS, no período Tipo de rebanho Ano Bovino 0,222 0,211 0,220 0,190 0,214 0,181 0,234 0,234 0,234 0,242 0,243 0,195 0,188 0,171 0,164 0,165 0,167 Eqüino 0,404 0,419 0,427 0,356 0,342 0,406 0,201 0,213 0,210 0,233 0,253 0,250 0,257 0,250 0,248 0,262 0,222 Bubalino 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,013 0,013 0,015 0,015 0,015 0,012 0,012 0,011 0,012 0,012 0,013 Asinino 0,279 0,330 0,229 0,180 0,178 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Muar 0,375 0,443 0,498 0,447 0,452 0,534 0,127 0,150 0,128 0,124 0,130 0,133 0,144 0,147 0,160 0,170 0,000 Suíno 0,550 0,566 0,529 0,432 0,489 0,572 0,566 0,573 0,560 0,531 0,474 0,373 0,269 0,210 0,220 0,215 0,233 Caprino 0,130 0,147 0,129 0,102 0,100 0,099 0,133 0,146 0,154 0,135 0,124 0,092 0,086 0,083 0,071 0,075 0,063 Ovino 0,014 0,015 0,014 0,013 0,012 0,013 0,022 0,024 0,025 0,023 0,017 0,014 0,013 0,010 0,012 0,013 0,011 Galos, frangas, frangos e pintos 0,188 0,177 0,174 0,131 0,123 0,086 0,094 0,087 0,090 0,090 0,082 0,061 0,053 0,046 0,044 0,043 0,050 Galinhas 0,462 0,254 0,264 0,205 0,151 0,297 0,252 0,257 0,255 0,233 0,229 0,225 0,211 0,238 0,243 0,244 0,267 Codornas 0,554 0,487 0,426 0,494 0,391 0,387 1,402 1,467 1,363 1,526 1,431 1,458 1,125 0,974 0,747 0,731 0,617 Coelhos 1,109 1,124 0,993 0,846 0,824 0,874 0,618 0,590 0,571 0,570 0,439 0,385 0,355 0,315 0,319 0,366 0,324 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal (Efetivo dos rebanhos em 31/12). Neste olhar relativo, apenas as codornas no período e os coelhos no de superam o patamar referencial de 0,65%, que é a expressão do PIB municipal na composição do PIB gaúcho de Todos os outros rebanhos não atingem a marca referencial em nenhum momento no período destacado. A partir deste rebanho se verifica a produção de origem animal. Optou-se por utilizar como variável de referência de análise o valor da produção e por apresentar As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 78
14 diretamente a análise relativa, que anula os efeitos da inflação e das diferentes moedas do período. Assim, o Quadro 5.11 traz a participação relativa dos diferentes produtos animais do município no respectivo agregado estadual, também no período Quadro 5.11: Evolução da participação relativa do valor da produção animal de Ijuí no RS, no período Tipo de produto Ano Total 0,729 0,595 0,436 0,355 0,713 0,653 0,892 0,887 0,843 0,844 0,884 0,757 0,673 0,535 0,631 0,641 0,804 Leite 0,977 0,862 0,601 0,529 1,101 0,891 1,135 1,153 1,089 1,080 1,142 0,945 0,858 0,668 0,791 0,798 1,007 Ovos de galinha 0,286 0,253 0,157 0,107 0,105 0,181 0,289 0,317 0,247 0,277 0,256 0,227 0,239 0,238 0,236 0,218 0,258 Ovos de codorna 0,099 0,103 0,097 0,038 0,000 0,115 2,023 1,961 2,468 1,598 1,647 1,343 0,952 0,993 0,850 0,611 0,570 Mel de abelha 1,497 1,578 0,595 0,451 0,651 0,882 1,200 1,037 1,610 1,301 1,140 1,088 1,191 0,830 0,753 0,564 0,510 Casulos do bicho-da-seda 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Lã 0,004 0,002 0,025 0,005 0,007 0,005 0,004 0,004 0,010 0,005 0,005 0,004 0,003 0,003 0,003 0,003 0,003 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal. No total do valor da produção animal dos produtos destacados pelo IBGE o município não atinge o valor referencial de 0,65% em apenas seis anos. Inicia com 0,73% em 1990 e termina em 2006 com 0,80%, apresentando a menor participação em 1993 com 0,36% e tendo seu patamar máximo no ano de 2000 com 0,89%. O desempenho total é fruto da produção de sua bacia leiteira que, por sinal, supera nossa referência no período, com exceção de 1992 e No cálculo da média absoluta no período , Ijuí detém a fatia de 0,92% da produção gaúcha de leite. No ano de 2006, aparece com 1,01%, tendo seu pico do período em 1997 com 1,15%. Embora sem atingir o patamar de referência em 2006, as produções de mel de abelha e de ovos de codorna merecem destaque por desempenho superior, o primeiro em nove anos e o segundo em 12 anos, com uma média absoluta no período de 0,91% e 0,99%, e pico em 1998 de 2,47% e 1,61%, respectivamente. Já no recorte dos quocientes locacionais, ainda por valor da produção animal, os destaques também ficam por conta da produção de leite, de ovos de codorna e de mel de abelha, conforme o Quadro As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 79
15 Quadro 5.12: Evolução dos quocientes locacionais por valor da produção animal de Ijuí no RS, no período Tipo de produto Ano Total 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 Leite 1,340 1,448 1,379 1,489 1,543 1,366 1,272 1,300 1,291 1,280 1,291 1,248 1,274 1,248 1,253 1,245 1,252 Ovos de galinha 0,392 0,426 0,359 0,300 0,147 0,277 0,324 0,358 0,293 0,329 0,289 0,300 0,355 0,445 0,374 0,340 0,321 Ovos de codorna 0,136 0,172 0,223 0,108 0,000 0,176 2,267 2,212 2,927 1,894 1,862 1,774 1,414 1,856 1,346 0,954 0,710 Mel de abelha 2,055 2,652 1,365 1,270 0,913 1,352 1,344 1,170 1,910 1,542 1,289 1,437 1,769 1,550 1,193 0,880 0,635 Casulos do bicho-da-seda 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Lã 0,005 0,003 0,058 0,015 0,010 0,008 0,005 0,005 0,011 0,006 0,005 0,005 0,004 0,005 0,005 0,004 0,003 Fonte: IBGE Pesquisa Pecuária Municipal. O leite supera a unidade em todos os quocientes locacionais do período de Inicia em 1990 com o CL = 1,340, tem seu auge em 1994 com CL = 1,543 e encerra o período com CL = 1,252. O mel de abelha, apesar de não atingir a unidade em 1994, 2005 e 2006, supera esta barreira nos demais anos destacados. Atinge seu pico de produção relativa em 1991, com CL = 2,652 e seu pior desempenho em 2006 com CL = 0,635, demonstrando capacidade produtiva apesar da queda relativa nos anos mais recentes. Por sua vez, a produção de ovos de codorna se destaca no período de , quando superam o respectivo quociente estadual, chegando ao pico em 1998 com CL = 2,927. A pequena proporção da produção estadual poderia prejudicar a análise por quociente locacional, contudo, com a ratificação no desempenho do rebanho e no comportamento relativo específico da atividade, se afirma uma potencialidade local, por sua efetividade. Com estes demonstrativos do comportamento do setor primário no município de Ijuí, se encerra este item indicando que o município de origem por colonização agrária, que mantém sua estrutura minifundiária, embora não mais de subsistência e, sim, de mercado, apresenta muitas potencialidades em termos de diversificação da produção. O que talvez seja necessário é um planejamento macroeconômico, para maximizar a ocupação dos fatores de produção disponíveis no campo e assim ampliar a agregação de valor, inclusive estimulando o encadeamento produtivo local a montante e a jusante. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 80
16 5.1.2 Setor Secundário No capítulo anterior se verificou o comportamento da indústria local, segundo os indicadores de produção, PIB e VAF, que indicaram uma fase próspera até os anos 60, depois um ciclo de decadência absoluta e relativa até a metade da década de 90, e um esboço de recuperação pós-real. Para ajustar o foco de análise com a ampliação do leque das atividades industriais, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, se buscou informações no Banco de Dados Agregados do Sistema IBGE de Recuperação Automática SIDRA, com as variáveis de número de estabelecimentos e pessoal ocupado. O Quadro 5.13 indica que em Ijuí, no ano de 2006, existiam 627 unidades industriais, com pessoas ocupadas, o que na média absoluta aponta 5,15 pessoas por estabelecimento, já indicando o perfil de predominância da micro e pequena empresa no seu parque fabril. A indústria da transformação abarca 79,59% do total dos estabelecimentos, com 499 unidades, e 76,01% do pessoal ocupado, com pessoas. Sua principal atividade industrial, segundo a CNAE, é a fabricação de produtos alimentícios, com 93 empresas ou 14,83% do total da indústria, e ocupando 963 pessoas ou 29,84% do total de ocupados na indústria. Destacam-se ainda em número de empresas a fabricação de móveis e indústrias diversas com 63 unidades ou 10,05% e em pessoal ocupado a fabricação de máquinas e equipamentos com 343 pessoas ou 10,63% do total. Em segundo lugar por grupo de atividades, a indústria da construção civil, apresenta 121 empresas e 487 pessoas ocupadas, respectivamente, 19,30% e 15,09% do total. Depois, a produção e distribuição de eletricidade, gás e água, embora com apenas 6 empresas, ocupam 287 pessoas ou 8,89% do total da indústria. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 81
17 Quadro 5.13: Número, absoluto e relativo, de unidades locais e pessoal ocupado por tipo de indústria de Ijuí, segundo CNAE, no ano de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Número de unidades locais (Unidade) Variável Pessoal ocupado total (Pessoas) Número de unidades locais (Em %) Variável Pessoal ocupado total (Em %) Total da indústria ,00% 100,00% C Indústrias extrativas 1 0 0,16% 0,00% 10 Extração de carvão mineral 0 0 0,00% 0,00% 11 Extração de petróleo e serviços relacionados 0 0 0,00% 0,00% 13 Extração de minerais metálicos 1 0 0,16% 0,00% 14 Extração de minerais não-metálicos 0 0 0,00% 0,00% D Indústrias de transformação ,59% 76,01% 15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas ,83% 29,84% 16 Fabricação de produtos do fumo 0 0 0,00% 0,00% 17 Fabricação de produtos têxteis ,39% 1,33% 18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios ,45% 2,57% 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados ,07% 0,59% 20 Fabricação de produtos de madeira ,10% 2,51% 21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel ,12% 0,65% 22 Edição, impressão e reprodução de gravações ,31% 3,53% 23 Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 0 0 0,00% 0,00% 24 Fabricação de produtos químicos ,23% 2,23% 25 Fabricação de artigos de borracha e plástico ,87% 4,00% 26 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos ,90% 3,69% 27 Metalurgia básica ,96% 0,96% 28 Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos ,73% 6,60% 29 Fabricação de máquinas e equipamentos ,42% 10,63% 30 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática 0 0 0,00% 0,00% 31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos ,91% 0,93% 32 Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 3 7 0,48% 0,22% 33 Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios 2 0 0,32% 0,00% 34 Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias ,80% 0,81% 35 Fabricação de outros equipamentos de transporte 3 2 0,48% 0,06% 36 Fabricação de móveis e indústrias diversas ,05% 4,74% 37 Reciclagem 1 0 0,16% 0,00% E Produção e distribuição de eletricidade, gás e água ,96% 8,89% 40 Eletricidade, gás e água quente ,64% 7,62% 41 Captação, tratamento e distribuição de água 2 0 0,32% 0,00% F Construção ,30% 15,09% 45 Construção ,30% 15,09% Fonte: IBGE Cadastro Central de Empresas. Nota: Os dados com menos de três informantes não foram considerados. Seguindo o tratamento metodológico anterior, se parte para a análise relativa da indústria de Ijuí no contexto industrial do Estado do Rio Grande do Sul. Primeiro, o Quadro 5.14 apresenta a participação relativa por tipo de indústria segundo a CNAE. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 82
18 Quadro 5.14: Participação relativa por atividade industrial, em número de unidades e pessoal ocupado, de Ijuí no RS, segundo CNAE, no ano de Participação Relativa Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Número de unidades Pessoal ocupado Total da indústria 0,69% 0,34% C Indústrias extrativas 0,05% 0,00% 10 Extração de carvão mineral 0,00% 0,00% 11 Extração de petróleo e serviços relacionados 0,00% 0,00% 13 Extração de minerais metálicos 1,69% 0,00% 14 Extração de minerais não-metálicos 0,00% 0,00% D Indústrias de transformação 0,69% 0,34% 15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 0,89% 0,79% 16 Fabricação de produtos do fumo 0,00% 0,00% 17 Fabricação de produtos têxteis 0,64% 0,31% 18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 0,72% 0,30% 19 Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e 0,14% 0,01% calçados 20 Fabricação de produtos de madeira 0,66% 0,34% 21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 1,01% 0,19% 22 Edição, impressão e reprodução de gravações 0,60% 0,46% 23 Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 0,00% 0,00% 24 Fabricação de produtos químicos 0,78% 0,38% 25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 0,77% 0,40% 26 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 1,08% 0,55% 27 Metalurgia básica 0,62% 0,23% 28 Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos 0,73% 0,40% 29 Fabricação de máquinas e equipamentos 0,76% 0,56% 30 Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática 0,00% 0,00% 31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 0,98% 0,25% 32 Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 0,65% 0,13% 33 Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios 0,43% 0,00% 34 Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 0,59% 0,07% 35 Fabricação de outros equipamentos de transporte 1,32% 0,06% 36 Fabricação de móveis e indústrias diversas 0,82% 0,28% 37 Reciclagem 0,26% 0,00% E Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,58% 1,65% 40 Eletricidade, gás e água quente 0,61% 2,39% 41 Captação, tratamento e distribuição de água 0,53% 0,00% F Construção 0,80% 0,25% 45 Construção 0,80% 0,25% Fonte: IBGE Cadastro Central de Empresas. Utilizando-se como referencial de análise ainda a parcela de 0,65% do PIB de Ijuí na composição estadual em 2005, se observa que no total da indústria o município supera a marca em número de empresas, com 0,69% de participação na indústria gaúcha, embora concentre apenas 0,34% no pessoal ocupado. Este desempenho se repete exatamente igual, até por seu dimensionamento, na indústria da transformação e praticamente do mesmo modo na construção civil, 0,80% e 0,25%, respectivamente. Embora diversas atividades neste grupo superem a marca em As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 83
19 número, conforme destaques, apenas a fabricação de produtos alimentícios e bebidas ultrapassa a barreira no pessoal ocupado, com 0,79%. Além deste, somente as atividades industriais do grupo de produção e distribuição de eletricidade, gás e água apresenta ainda participação com expressão estadual em pessoal ocupado, com 1,65%, embora não atinja o mesmo patamar em número de empresas, com a fatia de 0,58%. O destaque se dá pela representatividade relativa da eletricidade, gás e água quente, que atinge 2,39% de participação em pessoal ocupado da respectiva atividade em âmbito estadual. Este quadro, com apenas duas atividades fabris se destacando em número de pessoal ocupado respectivamente em suas correspondentes atividades no contexto industrial do Rio Grande do Sul, caminha no sentido de confirmar o indicativo de que o parque fabril do município é constituído basicamente de micro e pequena empresas. Com propósitos ainda nesta direção, se avança para a verificação dos quocientes locacionais de Ijuí no Estado, ainda em número de estabelecimentos e pessoal ocupado segundo a Classificação Nacional das Atividades Econômicas, o que fica demonstrado no Quadro 5.15, que, mais uma vez, ratifica este perfil da indústria do município. O principal destaque se dá, mais uma vez, nas atividades de eletricidade, gás e água quente, com um expressivo CL de 6,957 em pessoal ocupado, que se sabe reflexo da geração local de energia por usina hidrelétrica. A atividade industrial de fabricação de produtos alimentícios e bebidas também confirma os indicativos anteriores com um CL de 2,312 em ocupação de pessoas. Neste quesito, embora não na mesma dimensão, se seguem as atividades industriais de fabricação de máquinas e equipamentos, fabricação de produtos de minerais nãometálicos e edição, impressão e reprodução de gravações. Demais atividades industriais se dão no entorno ou abaixo da unidade no CL de pessoal ocupado. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 84
20 Quadro 5.15: Quociente locacional do setor secundário de Ijuí no RS, segundo o número de unidades locais e pessoal ocupado, segundo CNAE, no ano de Quociente Locacional Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Número de unidades Pessoal ocupado Total da indústria 1,000 1,000 C Indústrias extrativas 0,075 0, Extração de carvão mineral 0,000 0, Extração de petróleo e serviços relacionados 0,000 0, Extração de minerais metálicos 2,439 0, Extração de minerais não-metálicos 0,000 0,000 D Indústrias de transformação 0,994 0, Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 1,282 2, Fabricação de produtos do fumo 0,000 0, Fabricação de produtos têxteis 0,916 0, Confecção de artigos do vestuário e acessórios 1,029 0, Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem 0,206 0, Fabricação de produtos de madeira 0,950 1, Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 1,454 0, Edição, impressão e reprodução de gravações 0,866 1, Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool 0,000 0, Fabricação de produtos químicos 1,128 1, Fabricação de artigos de borracha e plástico 1,112 1, Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 1,553 1, Metalurgia básica 0,888 0, Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos 1,050 1, Fabricação de máquinas e equipamentos 1,091 1, Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática 0,000 0, Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 1,410 0, Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicações 33 Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, 0,929 0,392 instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, 0,626 0, Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 0,843 0, Fabricação de outros equipamentos de transporte 1,894 0, Fabricação de móveis e indústrias diversas 1,186 0, Reciclagem 0,368 0,000 E Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,834 4, Eletricidade, gás e água quente 0,876 6, Captação, tratamento e distribuição de água 0,762 0,000 F Construção 1,156 0, Construção 1,156 0,716 Fonte: IBGE Cadastro Central de Empresas. Quanto ao número de estabelecimentos no contexto da indústria estadual, o CL mais expressivo é da extração de minerais metálicos, com 2,439. As poucas atividades industriais que ainda superam a unidade estão destacadas no quadro. As Atividades Econômicas: Produção, Emprego e Renda 85
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