CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO
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- Francisco Victorio Alves Aleixo
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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO 1 Profª: Kátia Paulino dos Santos
2 Direitos Naturais Direitos Humanos Direitos Morais Direitos dos Povos Direitos Públicos Subjetivos Direitos Fundamentais 2
3 Direitos Humanos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana Necessidades inerentes a cada ser humano. Condições mínimas necessárias à sobrevivência do homem. 3
4 SEGUNDO NORBERTO BOBBIO: Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizados por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas. (1992, p. 05) 4
5 TRAJETÓRIA HISTÓRICA 5
6 DIREITOS HUMANOS NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA A primeira manifestação de limitação do poder político séc. X a.c. foi no reino de Israel, com o Rei Davi (se proclamava delegado de Deus responsável pela aplicação da lei divina ) (COMPARATO, 2003, p. 40). 6
7 DIREITOS HUMANOS NA ANTIGUIDADE CLÁSSICA Na Grécia Antiga também colocou a pessoa humana como centro da questão filosófica, passou-se de uma explicação mitológica da realidade para uma explicação antropocentrista (MARTINS, 2003, p. 21). 7
8 ANTIGUIDADE CLÁSSICA - GRÉCIA Aristóteles afirma ser o homem um animal político (ARISTÓTELES, 2004, p. 146) 8
9 ANTIGUIDADE CLÁSSICA - ROMA Na Roma clássica existiu o ius gentium que atribuía alguns direitos aos estrangeiros aos dos romanos (MIRANDA, 2000, p. 16) A possibilidade de participação do povo nos assuntos da cidade serviram de limitação para o exercício do poder político (COMPARATO, 2003, p. 43). 9
10 ANTIGUIDADE CLÁSSICA - CRISTIANISMO O surgimento do cristianismo lançou bases para os reconhecimentos dos direitos humanos ao limitar o poder político, através da distinção entre o que é de César e o que é de Deus, e do fato da salvação através de Jesus Cristo ser possível a todas as pessoas de todos os povos 10
11 ANTIGUIDADE CLÁSSICA - CRISTIANISMO Segundo Jorge Miranda (2000, p. 17): É com o cristianismo que todos os seres humanos são considerados pessoas dotadas de um eminente valor, criados a imagem e semelhança de Deus..., todos têm uma liberdade irrenunciável que nenhuma sujeição política ou social pode destruir. 11
12 ANTIGUIDADE CLÁSSICA E DIREITOS HUMANOS Escravidão; Diferenciação por sexo, classe social, cor e etnia 12
13 DIREITOS HUMANOS NA IDADE MEDIEVAL A partir da segunda metade da Idade Média começa-se a difundir documentos reconhecendo direitos a determinados estamentos, a determinadas comunidades, nunca a todas as pessoas, principalmente através de forais ou cartas de franquia (FERREIRA FILHO, 1998, p. 11) 13
14 DIREITOS HUMANOS NA IDADE MEDIEVAL Dalmo de Abreu Dallari (2000, p. 54) afirma que: No final da Idade Média, no século XIII, aparece a figura de Santo Tomás de Aquino, que, tomando a vontade de Deus como fundamento dos direitos humanos, condenou as violências e discriminações, dizendo que o ser humano tem direitos naturais que devem ser sempre respeitados, chegando a afirmar o direito de rebelião dos que forem submetidos a condições indignas. 14
15 DIREITOS HUMANOS NA IDADE MEDIEVAL A prática jurídica demonstrou uma prevalência do grupo sobre o indivíduo, não existindo direitos humanos universais, ou seja, reconhecidos para toda e qualquer pessoa, mas sim direitos dirigidos a determinados estamentos aliados a uma limitação territorial (RUBIO, 1998, p. 72) 15
16 DIREITOS HUMANOS NA IDADE MODERNA Emergência da Classe Burguesa Centralização do Poder Reforma Protestante forma de contesto à uniformidade da Igreja Católica Racionalização dos fenômenos as explicações religiosas tem sua influência reduzida Mundialização da Cultura 16
17 DIREITOS HUMANOS CONTEMPORÂNEO Revolução Industrial e a intensificação da lutas dos trabalhadores por condições mais dignas Crescimento de movimentos populares Grande impulso após as Guerras Mundiais Desenvolvimento de organizações voltadas à defesa dos Direitos Humanos 17
18 Independência Americana, Declaração dos Direitos de Virgínia Seção I, 12 de junho de Todos os homens são, por natureza, igualmente livres e independentes e têm direitos inerentes, dos quais, ao entrar num estado de sociedade, não podem, por nenhum motivo, privar ou despojar sua posteridade; a saber, o gozo da vida e da liberdade, os meios de adquirir e possuir propriedade, e busca da felicidade e segurança 18
19 Revolução Francesa, Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, artigos 1 e 2, de Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos (...) esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão 19
20 Declaração Universal dos Direitos do Homem Assembléia das Nações Unidas, artigos 1, 2 e 3, de 10 de dezembro de Os homens nascem e iguais em dignidade de direitos (...). Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição (...). Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal 20
21 235 anos de lutas para a quebra da corrente da opressão AVANÇOS HISTÓRICOS DOS DIREITOS HUMANOS Lutas contra a exploração 21 Lutas contra o preconceito Lutas contra a violência
22 PROBLEMÁTICAS REFERENTES À CONCEPÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS Como se determinar o que é fundamental entre tantas expectativas e necessidades Humanas? Quem escolhe esses Direitos? 22
23 Concepções filosóficas que fundamentam os Direitos Humanos (a) Concepções idealistas Visão metafísica e abstrata. (b) Concepções Positivistas Direitos reconhecidos pelo Estado. (c) Concepções crítico-materialistas crítica ao pensamento liberal. 23
24 SEGUNDO NORBERTO BOBBIO: Os direitos essenciais a pessoa humana nascem das lutas contra o poder, das lutas contra a opressão, das lutas contra o desmando, gradualmente, ou seja, não nascem todos de uma vez, mas sim quando as condições lhes são propícias, quando passa-se a reconhecer a sua necessidade para assegurar a cada indivíduo e a sociedade um existência digna. (1992, p. 06) 24
25 Muito obrigada! 25
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