GOVERNO QUER HIPOTECAR AS RECEITAS DO GÁS EM DETRIMENTO DE RESPONSABILIZAR OS AUTORES POR DETRÁS DAS DÍVIDAS OCULTAS
|
|
- Micaela de Oliveira Delgado
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Anticorrupção Transparência Integridade - Edição N 3/2018 Março-Distribuição gratuita Anticorrupção - Transparência - Integridade GOVERNO QUER HIPOTECAR AS RECEITAS DO GÁS EM DETRIMENTO DE RESPONSABILIZAR OS AUTORES POR DETRÁS DAS DÍVIDAS OCULTAS O Governo continua a tomar decisões sem informar os Moçambicanos I. Contexto No dia 20 de Março de 2018 o Governo de Moçambique mandou uma missão a Londres, Reino Unido, para discutir com credores um possível perdão de 50% dos juros em atraso (e possíveis penalizações) e do capital (até ao momento acumulando US$ 636 milhões em atraso), redução dos juros e alargamento do tempo de maturidade de reembolso das dívidas ocultas. Um documento preparado pelo Ministério da Economia e Finanças, com assistência dos conselheiros financeiros e legais Lazard Frères SAS e White & Case LLP, respectivamente, dirigido aos credores da dívida externa 1, tinha como objectivo apresentar a situação macrofiscal do país, a análise da sustentabilidade da dívida pública e as potenciais propostas de cenários de reestruturação para convencer os credores a aliviarem o serviço da dívida externa nos próximos anos. Depois de uma análise detalhada, o Centro de Integridade Pública (CIP) observa que continua patente a falta de interesse do Governo de partilhar o conteúdo da proposta que levou aos credores do país com os Moçambicanos e, portanto, com a sociedade civil, antes de o submeter ao grupo dos credores. Persistem graves falhas de comunicação e prestação de contas. Esta proposta de reestruturação hipoteca o bem-estar dos Moçambicanos no presente e no futuro, mas ainda assim em nenhum momento passou por alguma consulta junto do Parlamento e ou outros mecanismos de representação do cidadão pagador de impostos, sabendo que a proposta apresentada tem impacto sobre a economia do país e sobre as gerações futuras. É uma proposta especialmente preparada para os credores, ignorando todo o resto da sociedade moçambicana e o CIP considera que isto demonstra que a promessa deste Governo de mais transparência nos assuntos é letra morta. Para o CIP, esta proposta levada pelo Governos aos credores mostra de forma categórica que o Governo já assumiu as dívidas da Pro-Indicus e MAM como dívidas públicas, contrariando os pronunciamentos de que seriam as empresas que contrataram as mesmas dívidas a se responsabilizarem por elas. De acordo com os diferentes meios de comunicação social, após a proposta de perdão de 50% da dívida atrasada, o representante do grupo de investidores que detém mais de 80% do total dos 727,5 milhões de dólares emitidos em 2016 disse que a proposta tinha sido rejeitada. 1 Presentation to Creditors - March 20, 2018, Republic of Mozambique.
2 1.1 Quais são os argumentos macrofiscais apresentados pelo Governo aos credores? O Governo apresenta perspectivas de recuperação gradual do PIB real de 3% em para 4.4% até Dentre outras perspectivas apresentadas pelo Governo destaca-se: Que o crescimento real do PIB permaneça significativamente abaixo da média histórica, numa média de 3.4% entre 2016 e 2022 versus 7.4% entre 2005 e ; Que o potencial de crescimento económico decorrente do Gás Natural Liquefeito (GNL) deva começar a partir de O documento debruça-se sobre os ganhos da política monetária restritiva implementada pelo Banco Central no que tange à desaceleração da inflação (taxa homóloga de 26,4% em Novembro de 2016 para 2,9% em Fevereiro de 2018) e a relativa estabilidade da taxa de câmbio (situando-se no intervalo de MZN/USD durante os últimos 8 meses contra 76 MZN/USD em Novembro de 2016). Mas no que tange à política fiscal, de repente o Governo só fala de acções que se vão tomar, não de medidas já tomadas, por exemplo, nas áreas acima mencionadas. Logo, o documento do Governo anuncia que espera alcançar um saldo primário até 2022 de 0,0% do PIB, partindo de um défice primário de 4,5% do PIB 3. Caixa 1. O que é saldo primário? O saldo primário mede a robustez fundamental da situação fiscal. Em termos aritméticos, é a diferença entre as receitas totais (sem donativos) e as despesas totais, excluindo juros, investimento com recursos externos e empréstimos líquidos com recursos externos. Em termos de análise, o saldo primário é utilizado para medir a responsabilidade/falta de responsabilidade da política fiscal. Como o saldo primário exclui pagamentos dos juros da dívida (tanto interna como externa), um saldo primário inferior a zero (zero ou negativo, quer dizer, menor que os juros internos e externos) indicaria que o Governo teria que fazer novos empréstimos só para pagar a dívida existente sem falar de recursos para financiar o investimento interno. Só um saldo primário positivo, num montante igual ou superior aos pagamentos dos juros, implicaria que não é preciso que o Governo se endividasse com novos empréstimos exclusivamente destinados a pagar o serviço da dívida 1. Desde esse ponto de vista, um saldo de 0,0%, como projecta o Governo para 2022, não é suficiente. Se, como é evidente, era a intenção do Governo apaziguar os credores com esta projecção, o executivo ficou limitado e, de facto, os credores concluíram que as medidas do Governo para corrigir a situação fiscal não eram suficientemente fortes. É do entender do CIP que as medidas citadas pelo Governo não são credíveis, porque enfatizam medidas administrativas referentes a: (1) receitas que em nenhum país se conseguem de forma antecipada; (2) medidas genéricas quanto às despesas com o pessoal; e (3) outras medidas administrativas de pouco impacto. Ademais, estas medidas só teriam lugar a partir de 2019 depois das eleições??? Porém, o Governo insiste no seu documento que já tomou medidas nesta direcção: a apresentação cita uma tabela na página 7 com exemplos das medidas tomadas. Só que aplicam comparações que não convencem. Por exemplo, o Governo diz que já há contenção nas despesas com o pessoal. Mas o Orçamento do Estado 2018 prevê um aumento de 19,2% dessas despesas, muito além da inflação e de qualquer outra medida realista 4 o Governo ainda não entendeu que contenção implica um crescimento que não deteriora as variáveis macroeconómicas, como a inflação e a taxa de câmbio. Também mencionam a eliminação do subsídio ao combustível e à farinha de trigo medidas tomadas há muito tempo atrás que já tiveram impacto e que não vão trazer nova poupança. 2 As causas da queda da actividade económica (Produto Interno Bruto, PIB) em 2016, dentre outros aspectos, prendem-se com os desenvolvimentos adversos no mercado das commodities, condições climatéricas e ambiente político. 3 Cabe enfatizar que o Governo não acha suficientemente importante apresentar esta definição de saldo para os Moçambicanos. Em publicações anteriores, o CIP instou o Governo a introduzir o saldo primário nas suas contas fiscais, dado que é uma ferramenta fundamental para as políticas fiscais. 4 O OE 2018 apresenta uma redução das despesas com o pessoal em relação ao PIB. Só que isto é baseado num crescimento real do PIB de 5,3%, quando o próprio Governo já admitiu no seu documento que só vai ser de 2,8%! 2
3 Neste aspecto também se deve enfatizar (tal como o CIP o fez numa publicação recente) 5 que as altas taxas de juros prejudicam a actividade económica: As altas taxas de juros reduzem a possibilidade de as empresas obterem crédito, o que, portanto, decresce a actividade económica. Apesar de a inflação ter voltado a níveis manejáveis, o ambiente económico continua desfavorável e o custo de vida dos moçambicanos aumentou em consequência das altas taxas de juro. Ora vejamos: as empresas têm que fechar as portas porque não aguentam o peso do crédito a taxas de juros altas, resultando na perda de empregos e diminuindo, assim, o rendimento das famílias. Podemos verificar também que a queda do poder aquisitivo da população resultou numa queda de importações, aumentando as dificuldades para muitas empresas manterem os níveis de emprego (círculo vicioso). Caixa 2. Recursos naturais No sector de Petróleo e Gás, o Governo apresentou os avanços ocorridos nas Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma e o ponto de situação no ano corrente com destaque para: i) negociações da Anadarko com potenciais clientes que poderão levar à decisão final de investimento até fins do primeiro trimestre; ii) aprovação do plano de desenvolvimento da ENI para o projecto de plataforma flutuante de gás natural liquefeito (FGNL) na área 4 e iii) assinatura de contrato para a terminal de GNL entre a ENI, Anadarko e o Governo. Como impacto destes desenvolvimentos, o documento perspectiva que os projectos de GNL irão promover melhorias no crescimento do PIB e contas externas. As exportações do Gás poderão atingir 18 biliões de metros cúbicos até 2024, gerando acima de 7 biliões de dólares em exportações líquidas de GNL; O crescimento real do PIB é esperado que atinja um intervalo de 8-10% até Contudo, o documento aponta que na melhor das hipóteses as receitas do Governo que advém da produção de GNL não serão significativas até finais da década de 2020 e início de E aponta como principais factores os riscos operacionais, mudança de ambiente de investimento para mega projectos e excesso de oferta de GNL a nível internacional. O Governo tem expectativas optimistas em relação à arrecadação de receitas provenientes do Gás Natural Liquefeito que podem ou não se efectivar, dada a volatilidade dos preços deste tipo de recursos. Se acontecer que as mesmas se efectivem, é bom numa perspectiva de que provavelmente o país poderá honrar os seus compromissos de reembolso destas e de outras dívidas (porque não se pode esquecer das dívidas contraídas com o aval do Estado a favor das empresas públicas). Só que o compromisso de luta contra a pobreza será mais uma vez adiado. O PIB vai continuar a ter altos níveis de crescimento, mas associados a baixos níveis de desenvolvimento social. Portanto, quantitativamente o país poderá voltar aos níveis de crescimento de (uns 7,5% anuais) à custa de provimento de maus serviços de transporte público, educação, saúde, água e saneamento e infra-estruturas (qualitativamente). II. Ponto de Situação das Negociações em Londres 2.1 Os credores rejeitaram a proposta de reestruturação De acordo com os diferentes meios de comunicação social, após a proposta de perdão de 50% da dívida atrasada, o representante do grupo de investidores que detém mais de 80% do total dos 727,5 milhões de dólares emitidos em 2016 disse que a proposta tinha sido rejeitada. De ponto de vista lógico, naturalmente que esta seria a postura de um grupo de detentores de dívida comercial. Além do mais, esta proposta mostra optimismo exagerado por parte do Governo moçambicano ao esperar que os credores tomassem uma postura diferente. 5 página 2. 3
4 A recusa da reestruturação da dívida pelos credores significa que Moçambique continua com a classificação de lixo, dada pelas agências internacionais de notação de crédito quanto a fiabilidade de crédito do país. Isto é, o impacto que a classificação de lixo poderá causar no futuro próximo e no médio/longo prazo, em termos reais na vida das pessoas, vai ser aparente tanto no sector financeiro como no sector real da economia (produção tangível). No sector financeiro, porque os investidores vão pedir juros mais altos para comprar títulos do Governo (já o preço dos títulos emitidos pelo Governo no exterior caiu 9,5%, o que implica aumento de juros). No sector real da economia, porque não haverá progresso no combate pela redução da pobreza, já que o Governo não tem recursos para investimentos. Caixa 3. Reestruturação da dívida de Moçambique Moçambique já se beneficiou de várias iniciativas de perdão de dívidas. Uma delas remete-nos a Junho de 1999 de cerca de 1.7 bilião de dólares no âmbito da iniciativa HIPC (High Indebted Poor Countries), lançada pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional dado o reconhecimento da gravidade do problema de endividamento nos países pobres 2. Esta iniciativa tinha pré-condicionalismos como a implementação do plano de redução da pobreza, reformas no sector público do ponto de vista legal e regulatório facto que inicialmente parecia fácil de resolver mas que a posterior foram surgindo constrangimentos. COMENTÁRIOS FINAIS Em economia não há almoços grátis. A pergunta que não quer calar é: a que pré-condicionalismos o Governo está a se submeter para propor um perdão da dívida de mais de 300 milhões de dólares aos credores? É nosso entendimento que os credores querem também tirar benefícios da exploração do gás e, subsequentemente, fazer parte do banquete que provavelmente será patrocinado pelas receitas do gás natural. Para o CIP, qualquer que seja o pré-condicionalismo existente, a proposta levada pelo Governo a Londres poderá resultar em prejuízo para o povo moçambicano. De acordo com a proposta, é nosso entendimento que o Governo já não está a cumprir a palavra de que estas dívidas são das empresas e não do Estado Moçambicano. Sendo assim, cabe ao Governo, em sede da Assembleia da República, dizer por que está a tomar uma decisão contrária à posição anterior e ainda é sua obrigação proporcionar detalhes cruciais de qualquer proposta de reestruturação da dívida aos Moçambicanos. Outrossim, as propostas de reestruturação só confirmam a estratégia do Governo de hipotecar o futuro económico de Moçambique (veja Anexo 1) em detrimento de identificar a má gestão dos recursos públicos de um grupo de indivíduos que levou o país à bancarrota. Se são dívidas públicas, como admite o Governo, por que não houve qualquer avanço no que diz respeito à responsabilização criminal dos autores das mesmas? Porquê se prefere proteger um punhado de pessoas em detrimento do bem-estar de uma nação inteira? Com esta atitude o Governo continua a proteger um grupo de indivíduos e autores deste endividamento, pautando pela não responsabilização dos donos das dívidas, à custa do sacrifício presente e futuro dos moçambicanos. Finalmente, o que deve preocupar a nós Moçambicanos é o facto de o Governo, nesta apresentação para os credores, colocar todas as esperanças de recuperação da economia num recurso extractivo, sem se preocupar em criar ligações entre outros sectores produtivos para alavancar a economia e contar com fontes diversificadas de arrecadação de receitas. Urge não marginalizar os outros sectores da economia uma vez que o Governo está a hipotecar os ganhos do sector extractivo para proteger acções maioritariamente corruptas 4
5 ANEXO 1 Qual Foi a Situação da Dívida e Pressupostos de Reestruturação Apresentados pelo Governo? Os contratos originais dos empréstimos a Pro-Indicus e MAM não são de conhecimento público. Também o CIP não conhece outras propostas anteriores às propostas apresentadas em Londres referentes a uma reestruturação das dívidas. Portanto, o CIP está impossibilitado de comparar as propostas feitas em Londres com as condições iniciais destes empréstimos. O Governo no seu documento apresentou, em relação à dívida, o seguinte: A dívida em percentagem do PIB cresceu de 88% para 128% entre 2015 e 2016 e decresceu para 112% em 2017 devido a estabilização da taxa de câmbio; A dívida comercial representa 13% do total do stock da dívida em 2017 e 40% do serviço da dívida. De acordo com o ponto de situação da análise da sustentabilidade da dívida pública de Moçambique versus limites de sustentabilidade definidos pelo FMI, no final de 2017 os indicadores de Moçambique (ver Quadro 1) encontravam-se todos acima dos limites (com a excepção do serviço da dívida face às exportações, se considerarmos as ferramentas da análise da sustentabilidade da dívida para países em vias de desenvolvimento com início em Julho de 2018). Quadro 1. Limites do FMI para países na posição média da avaliação institucional e de políticas de país (CPIA)3 Indicador Nível Ferramenta Nova (2017) Actual Ferramenta Valor Actual da Dívida/PIB Valor Actual da Dívida/Exportações Valor Actual da Dívida/Receitas Públicas Serviço da Dívida/Exportações Serviço da Dívida/Receitas Quadro 2. Ponto de situação das prestações em atraso da dívida comercial até 20 de Março de 2018 (em milhões de USD): Instrumento Pagamentos em Atraso Total Capital Taxa de Juro Mozam 2023 (EMATUM) MAM (Aprox.) PROINDICUS (Aprox.) Total Fonte: Governo de Moçambique 5
6 O CIP considera que a apresentação destas cifras resultou na rejeição dos credores das propostas do Governo: as cifras apresentam uma trajectória de insustentabilidade da dívida a médio prazo, apesar do ajustamento fiscal dos pressupostos da reestruturação: Taxas de juro baixas até 2023; Taxas de juro moderadas a partir de 2023 devido aos constrangimentos do serviço da dívida; 50% de perdão das taxas de juro e possíveis penalizações do passado; Amortização limitada do capital até 2028; Títulos em moeda local a ser oferecidos aos detentores nacionais de títulos em moeda estrangeira. Quadro 3. Opções de reestruturação apresentadas pelo Governo Moeda Rácio de conversão do montante elegível Opção 1 USD 1 16 anos Prestações iguais de capital nos anos 14,15,16 Maturidade Reembolso Cupão Frequência de pagamento de cupão Até ano 5: 2% Entre ano 5 e 10: 3% Após o ano 10: 6% Semi-anual Opção 2 USD anos Prestações iguais de capital nos anos 10,11,12 Até ano 5: 1,5% Após o ano 5: 5% Semi-anual Opção 3 USD anos Prestações iguais de capital nos anos 6, 7, 8 2.8% Semi-anual 1 Tecnicamente este ritmo de empréstimos é designado como efeito de bola de neve ( snowball effect ), porque o Governo não pode parar de endividar-se. E mais: sem políticas correctivas os empréstimos para financiar o défice orçamental aumentariam ano após ano que é o caso de Moçambique Country Policy and Institutional Assessment. 6
7 CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA Anticorrupção - Transparência - Integridade Parceiros: InformaÇão editorial Director: Adriano Nuvunga Equipa técnica: Anastácio Bibiane, Baltazar Fael, Borges Nhamire, Celeste Filipe, Edson Cortez, Egídio Rego, Fátima Mimbire, Inocência Mapisse, Jorge Matine Stélio Bila, Propriedade: Centro de Integridade Pública Maquetização: Liliana Mangove Rua Fernão Melo e Castro, Bairro da Sommerschild, nº 124 Tel: (+258) Fax: (+258) Cel: (+258) Maputo - Moçambique 7
Progresso PARP Perspectivas
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DIRECÇÃO NACIONAL DE ESTUDOS E ANÁLISE DE POLÍTICAS Progresso PARP 2011-2014 Perspectivas 2013-2017 Apresentação ao Seminário Conjunto:
LEI ANTI-CORRUPÇÃO LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO. Centro de Integridade Pública
LEI ANTI-CORRUPÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO CÓDIGO PENAL LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO Centro de Integridade Pública Anticorrupção - Transparência - Integridade Edição N o 2/2019 - Fevereiro - Distribuição
Desenvolvimentos Económicos Recentes, Discussões do Programa e Assistência Técnica 1 Moçambique
Desenvolvimentos Económicos Recentes, Discussões do Programa e Assistência Técnica 1 Moçambique Apresentação para a Câmara de Comércio Moçambique-Estados Unidos da América Ari Aisen 12 de Abril, 2017 1
O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS FISCAIS DO GOVERNO
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 34/2016 - Agosto - Distribuição Gratuita O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS
Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida
Problemas e Desafios do Financiamento do Estado com Recurso à Dívida Fernanda Massarongo e Carlos Muianga Maputo, 25 de Fevereiro de 2011 Sequência da apresentação I. Introdução: Porque Falar sobre financiamento
CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro
CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro
Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane
Maputo, 14 de Abril de 2011 Rogério P. Ossemane As fases da crise Impacto em Moçambique Desafios Primeira fase: Crise financeira internacional Segunda fase: Crise económica global Terceira fase: Crise
PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA. Enrique Blanco Armas Banco Mundial
PREVISÕES DO BANCO MUNDIAL SOBRE EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MOÇAMBICANA Enrique Blanco Armas Banco Mundial Crescimento global relativamente plano até 2017, e as previsões de crescimento em declínio durante o
Vai o governo continuar a pautar por falta de transparência?
Designação 2010 2011 2012 2013 Despesa Corrente 45.535,0 44.986.9 52.457.9 64.900.3 Despesa com Pessoal 10.204.9 12.674.1 13.456.0 17.680.7 Juros e encargos 1.854.3 1.253.6 1.567.1 2.096.4 Transaferênciaas
I. Introdução II. Principais Constatações Cortes orçamentais feitos sem diferenciação sectorial.
Análise da Proposta de Lei atinente ao Orçamento Rectificativo de 2016: Uma oportunidade que deveria despoletar a reforma da Gestão das Finanças Públicas e garantir a priorização dos sectores sociais Recomendações
Relatório Política Monetária. Maio de 2011
Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento
Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005.
III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1. Considerações Gerais A Lei n.º 4/2005, de 22 de Junho, que aprova o Orçamento do Estado para 2005, estabelece, no seu preâmbulo, que aquele visa garantir
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/ Agosto - Distribuição Gratuita
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 27/2016 - Agosto - Distribuição Gratuita O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DAS
Escrito por {ga=aderito-caldeira} Quarta, 25 Maio :33 - Actualizado em Quarta, 25 Maio :48
A empresa Mozambique Asset Management (MAM) deveria ter pago na segunda-feira(23) a primeira prestação do empréstimo de 535 milhões de dólares norte-americanos que secretamente contraiu em 2014 junto do
Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar
Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro
Resumo do Relatório de Política Monetária
Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco
Enquadramento Macroeconómico 2019
Economic Briefing Conjuntura actual e Perspectivas Económicas 2019 Enquadramento Macroeconómico 2019 Manuel Soares (Administrador) Maputo, 09 de Maio de 2019 Moçambique: Contexto Macroeconómico e Projecções
PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIALISTAS DO EUROSISTEMA
PROJECÇÕES MACROECONÓMICAS PARA A ÁREA DO EURO ELABORADAS POR ESPECIALISTAS DO EUROSISTEMA Com base na informação disponível até 20 de Maio de 2005, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções
LEI ANTI-CORRUPÇÃO LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO. Centro de Integridade Pública
LEI ANTI-CORRUPÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO CÓDIGO PENAL LEI DE PROBIDADE PÚBLICA ANTICORRUPÇÃO Centro de Integridade Pública Anticorrupção - Transparência - Integridade Edição N o 5/2018 - Abril - Distribuição
Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema
Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Com base na informação disponível até 20 de Novembro de 2004, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções
GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa.
Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais
Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos
Ano Lectivo 2005/2006 MACROECONOMIA II LEC206 LICENCIATURA EM ECONOMIA 2º TESTE Data de realização: 12 de Junho de 2006 Duração da prova: 2 horas e 15 minutos Responda a cada grupo em folhas separadas.
Boletim Mensal. Estudos Económicos e Financeiros. Vânia Patrícia Duarte 12 de Outubro de 2017 África.
Estudos Económicos e Financeiros Boletim Mensal 12 de Outubro de 217 África Vânia Patrícia Duarte vania.patricia.duarte@bancobpi.pt Angola Taxa de inflação mantém tendência descendente em Agosto. A informação
Governo de Filipe Nyusi cortou protecção social básica a mais de 38 mil famílias pobres
Governo de Filipe Nyusi cortou protecção social básica a mais de 38 mil famílias pobres Adérito Caldeira em 16 Março 2017 O Presidente que insiste que o povo é o seu patrão decidiu cortar, durante o ano
ORIENTAÇÕES. (4) Torna-se necessário, por conseguinte, alterar em conformidade a Orientação BCE/2013/23, Artigo 1. o. Alterações
15.6.2018 L 153/161 ORIENTAÇÕES ORIENTAÇÃO (UE) 2018/861 DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 24 de abril de 2018 que altera a Orientação BCE/2013/23 relativa às estatísticas das finanças públicas (BCE/2018/13)
AFR. Recuperação e riscos crescentes. Outubro de Perspetivas económicas regionais
AFR Perspetivas económicas regionais Recuperação e riscos crescentes Outubro de 2018 1 Principais conclusões A recuperação deverá continuar em meio a riscos crescentes. A recuperação é moderada nos países
Multinacionais Asseguram Termos Generosos
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE Boa Governação, Transparência e Integridade - Edição Nº 02/2015 - Fevereiro - Distribuição Gratuita Análise do Decreto-lei de LNG do Rovuma Multinacionais Asseguram
Bolha económica em Moçambique - entre razões estruturais e conjunturais
Bolha económica em Moçambique - entre razões estruturais e conjunturais Oksana Mandlate V Conferência Internacional do IESE 19 de Setembro de 2017, Maputo. Pergunta de partida e argumento Quais factores
Reina Excessivo Optimismo no Valor das Mais-Valias
EXTRACTIVAs Anticorupção - Transparência - Integridade ** Edição No 1/2017 - Março - Distribuição Gratuita Exxon Compra 25% da ENI na Área 4, Bacia de Rovuma Reina Excessivo Optimismo no Valor das Mais-Valias
ANÁLISE DA PROPOSTA DO ORÇAMENTO 2017 DUM PONTO DE VISTA MACROECONÓMICO
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 40/2016 - Outubro - Distribuição Gratuita ANÁLISE DA PROPOSTA DO ORÇAMENTO 2017 DUM PONTO DE VISTA MACROECONÓMICO Por: Jorge Matine e Celeste
Políticas do Governo e Banco de Moçambique não controlam inflação nem a depreciação do metical
As medidas do Governo de Filipe Nyusi, assim como do Banco de Moçambique, para repor a estabilidade do metical não estão a surtir efeito: o dólar norte-americano ultrapassou os 77 meticais nesta terça-feira(08)
O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO JANEIROJUNHO 2016 EXPÕE A PERSISTENTE FALTA DE TRANSPARÊNCIA NAS POLÍTICAS FISCAIS DO GOVERNO
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição No 37/2016 - Outubro - Distribuição Gratuita O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO JANEIROJUNHO 2016 EXPÕE A PERSISTENTE FALTA DE TRANSPARÊNCIA
A Evolução da Economia Nacional
Conferência Económica BIM Moçambique Ambiente de Investimento A Evolução da Economia Nacional Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM) 14-09-2005 1 Estrutura da Apresentação
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Brochura - Plano de Endividamento de 2012 1 I. Introdução Os princípios que orientam o endividamento público em Angola estão consubstanciados na Lei-quadro da
E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira. Caixa Geral de Depósitos
E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira Caixa Geral de Depósitos Centro de Congressos de Lisboa, 4 de Julho 2011 A comportamento do mercado em relação ao risco da dívida soberana
Da Dependência do Petróleo à Caminho da Diversificação Económica
Da Dependência do Petróleo à Caminho da Diversificação Económica SUMÁRIO 1 2 3 4 5 Caracterização e Desempenho da Economia Nacional Sector Real Sector Fiscal e Dívida Pública Sector Monetário e Cambial
Documento de Estratégia Orçamental Errata
Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015
Boletim de Estatísticas Mensal Setembro Banco de Cabo Verde
Setembro 2011 Banco de Cabo Verde Boletim de Estatísticas Mensal Setembro 2011 Banco de Cabo Verde 2011 1 Índice Sector Monetário 1.1 Síntese da Situação Monetária 5 1.2 Composição da Massa monetária (M2)
Cenários Macroeconómicos e Desafios da Conjuntura Actual
Cenários Macroeconómicos e Desafios da Conjuntura Actual Sam Jones Universidade de Copenhaga e UNU-WIDER (em colaboração com MEF e UEM/CEEG) 25 Outubro 2016 2 / 34 Agenda 1 Tendências históricas 2 Um cenário
1E207 - MACROECONOMIA II
LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-10) 1E207 - MACROECONOMIA II Exame da época normal (21 de Junho de 2010) Duração: 1h (escolha múltipla) + 1h40 (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla
Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3
4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. O governo brasileiro exerceu e
Reunido nesta quinta-feira(21) o Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique(CPMO) deliberou:
Banco de Moçambique aumenta restrições monetárias, que não têm contribuído para conter a inflação, e No Moçambique irreal, onde não existem empréstimos de biliões de dólares secretamente contraídos e escondidos
Orçamento de Estado para 2017
Orçamento de Estado para 2017 Pedro Braz Teixeira 1 Resumo executivo O governo insiste na estratégia económica errada de estímulo da procura interna, que está a produzir um crescimento inferior a 1%. Pressupõe
Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação. taxa de variação
Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2013 2013 2014 2015 2016 2017 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 162852,2-1,4 1,2 1,5 1,7 1,8 1,8 2. PIB (nominal) B1*g 165666,3 0,3 2,0 2,4 3,4 3,7 3,7 Componentes
Boletim de Estatísticas Mensal Junho Banco de Cabo Verde
Junho 2011 Banco de Cabo Verde Boletim de Estatísticas Mensal Junho 2011 Banco de Cabo Verde 2011 1 Índice Sector Monetário 1.1 Síntese da Situação Monetária 5 1.2 Composição da Massa monetária (M2) 6
1E207 - MACROECONOMIA II
LICENCIATURA EM ECONOMIA (2009-10) 1E207 - MACROECONOMIA II 2ºTeste (21 de Junho de 2010) Duração: 40 minutos (escolha múltipla) + 1 hora (exercícios). As respostas às questões de escolha múltipla serão
BANCO CENTRAL EUROPEU
L 276/32 Jornal Oficial da União Europeia 17.10.2008 II (Actos aprovados ao abrigo dos Tratados CE/Euratom cuja publicação não é obrigatória) ORIENTAÇÕES BANCO CENTRAL EUROPEU ORIENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL
PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS
PROPOSTA DE PILARES PARA O PRÓXIMO PROGRAMA DE APOIO AS POLÍTICAS (PSI) APRESENTAÇÃO AO SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS DO FMI E PERSPECTIVAS MAPUTO, 11 DE MARÇO DE 2013 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
COMUNICAÇÃO DA CTA SOBRE A SITUAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA
CTA-CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONÓMICAS DE MOÇAMBIQUE COMUNICAÇÃO DA CTA SOBRE A SITUAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA O Governo da República de Moçambique partilhou a situação económica do País, com ênfase para
GESTÃO DO CUSTO DA DÍVIDA: EXPERIÊNCIA DE MARROCOS
GESTÃO DO CUSTO DA DÍVIDA: EXPERIÊNCIA DE MARROCOS Diálogo Político: Gestão do risco na carteira de dívida 3, 4 de Outubro de 2017 Abidjan, Côte d Ivoire INDÍCE I II III IV DÍVIDA DO GOVERNO CENTRAL :
Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas nível (10 6 euros) taxa de variação
Quadro 1a. Perspectivas Macroeconómicas 2012 2012 2013 2014 2015 2016 nível (10 6 euros) 1. PIB (real) 1 B1*g 165644,9-3,2-2,3 0,6 1,5 1,8 2,2 2. PIB (nominal) B1*g 165409,2-3,3-0,6 1,8 2,7 3,5 3,7 Componentes
Boletim Mensal. Estudos Económicos e Financeiros. Vânia Patrícia Duarte 09 de Novembro de 2017 África.
Estudos Económicos e Financeiros Boletim Mensal 9 de Novembro de 217 África Vânia Patrícia Duarte vania.patricia.duarte@bancobpi.pt Angola A Agência de notação norte-americana Moody's baixou o rating da
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL
FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO Comunicado de Imprensa n.º 13/533 PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA 19 de Dezembro de 2013 Fundo Monetário Internacional Washington, D.C. 20431 USA Conselho
A DINÂMICA DA DÍVIDA PÚBLICA. José da Silva Lopes
A DINÂMICA DA DÍVIDA PÚBLICA José da Silva Lopes Assembleia da República, 19 de Outubro de 2010 1 A EVOLUÇÃO DO PESO DA DÍVIDA PÚBLICA DÍVIDA PÚBLICA EM % DO PIB 140 130 120 110 100 90 80 70 60 50 40 30
CONTABILIDADE PÚBLICA
CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrativos Fiscais Prof. Cláudio Alves ANEXO DE METAS FISCAIS De acordo com o que preconiza o disposto na Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade
Intervenção do Governador do Banco de Cabo Verde na Abertura da. Audição pela Comissão. Especializada Permanente de Finanças e Orçamento da Assembleia
Page 1 of 5 Governador do Banco de Cabo Verde na Abertura da Audição pela Comissão Especializada Permanente de Finanças e Orçamento da Assembleia Nacional 17 de Maio de 2007 1. Antes de mais gostaria de
Exposição pela Direcção Geral do Tesouro e das Contas Publicas
REPUBLICA CENTRO-AFRICANA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO Iniciativa Colaborativa para a Reforma Orçamental em África (CABRI) ====================================== O papel do Gestor da Dívida na
Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en)
Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en) 10796/16 ECOFIN 678 UEM 264 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DECISÃO DO CONSELHO que estabelece que Portugal não tomou
Contributo Fiscal do Sector Extractivo em Moçambique: Que Desafios?
www.iese.ac.mz Contributo Fiscal do Sector Extractivo em Moçambique: Que Desafios? Rogério Ossemane CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE MINERAÇÃO ALTERNATIVA Nossos Recursos Minerais, Nosso Futuro: Quais São os
Desafios da Economia Moçambicana
SPEED/Notes/2011/010 Desafios da Economia Moçambicana Sector Privado Veículo de Crescimento e Sustentabilidade António S. Franco SPEED; antonio_franco@speed-program.com Apresentação preparada pelo SPEED,
SECTORES DE SAÚDE E ÁGUA E SANEAMENTO PODEM NÃO ALCANÇAR META DE EXECUÇÃO ANUAL
Fevereiro de 2019 PERSISTENTE FALTA DE LIQUIDEZ É O MARCO DA EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO ATÉ SETEMBRO DE 2018 * * O texto é da responsabilidade do Centro de Integridade Pública (CIP), cujo enfoque
Lei n.º /2015. de de
Lei n.º /2015 de de Considerando o impacto significativo que as alterações do comportamento do preço do barril de petróleo no mercado internacional têm, ao nível das finanças públicas e do mercado cambial,
Conceitos a reter. Economia e Finanças Públicas Aula T As contas e os saldos das AP. Bibliografia. Livro EFP, Cap 11 e Cap.
Economia e Finanças Públicas Aula T15 4.2 As contas e os saldos das AP 4.2.1 O saldo global das AP 4.2.2 A classificação económica das receitas e das despesas 4.2.3 Os saldos orçamentais EFP - ISEG 1 Conceitos
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério de Economia e Finanças Autoridade Tributária de Moçambique
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Ministério de Economia e Finanças Autoridade Tributária de Moçambique Discurso da Exma. Senhora Presidente da Autoridade Tributária Por Ocasião do Encerramento da 7ª Edição do Fórum
INTRODUÇÃO 3 A. VALOR ACTUAL LÍQUIDO DA CARTEIRA (EM MILHÕES DE USD) 4 B. COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA E POR DURAÇÃO 4
RELATÓRIO TRIMESTRAL DE ACTIVIDADES ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 A. VALOR ACTUAL LÍQUIDO DA CARTEIRA (EM MILHÕES DE USD) 4 B. COMPOSIÇÃO GEOGRÁFICA E POR DURAÇÃO 4 C. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA POR CLASSES DE ACTIVOS
Mobilização das Receitas Domésticas através da Tributação em Moçambique
. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE AUTORIDADE TRIBUTÁRIA DE MOÇAMBIQUE Mobilização das Receitas Domésticas através da Tributação em Moçambique Seminário: Fiscalidade e Desenvolvimento: A relevância da Experiência
DOS MAIORES DE 23 ANOS NOME:
Notas: Apresente o seu documento de identificação. Coloque o nome em todas as folhas. Leia atentamente cada questão antes de iniciar a sua resposta. Grupo 1 [10 VALORES] Relativamente a cada questão, assinale
Economia Pública. Cálculo Financeiro
Economia Pública 1º Semestre 2010/11 Cálculo Financeiro Só se podem somar valores monetários que se reportem ao mesmo momento do tempo. Para isso deveremos actualizar todos os valores ou capitaliza-los
1E207 - MACROECONOMIA II
LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de
Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM
Desafios de Industrialização em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco Director do IESE Professor Associado da FE da UEM Semana da Industrialização em África Seminário sobre Desafios de Industrialização
Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema
Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Com base na informação disponível até 17 de Maio de 2004, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções
Análise do Documento de Estratégia Orçamental
Análise do Documento de Estratégia Orçamental 2013-2017 Relatório do Conselho das Finanças Públicas n.º 3/2013 Apresentação à Assembleia da República, 5 de junho de 2013 Estrutura do Relatório OBJETIVOS
DÍVIDA PÚBLICA, SISTEMA FINANCEIRO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS
Introdução 1 I DÍVIDA PÚBLICA, SISTEMA FINANCEIRO E MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS 5 IDeIAS Nº25 Quão fiável é a análise de sustentabilidade da dívida externa de Moçambique? Uma análise crítica dos indicadores
Grandes projectos e reprodução da pobreza em Moçambique
Observatório do Meio Rural Universidade Politécnica Grandes projectos e reprodução da pobreza em Moçambique João Mosca Lisboa, CEsA - ISEG/UTL, 21 de Março 2013 Apresentação Introdução e contexto Evolução
A Comissão examina os programas de estabilidade da Grécia e de Portugal
IP/07/174 Bruxelas,13 de Fevereiro de 2007 A Comissão examina os programas de estabilidade da Grécia e de Portugal Após ter examinado os programas de estabilidade actualizados 1 de Portugal e da Grécia,
NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL
NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL Congresso para Crescimento Sustentável November 12 Cristina Casalinho ISCSP: Lisboa 9 Novembro 2013 Índice NOTAS SOBRE O DESAFIO ORÇAMENTAL 1) Evolução recente das contas
PETIÇÃO: ALTERNATIVAS PARA FINANCIAMENTO AO SECTOR DA EDUCAÇÃO EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PETIÇÃO: ALTERNATIVAS PARA FINANCIAMENTO AO SECTOR DA EDUCAÇÃO EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE A luz da Constituição da Republica, Artigo 88, a educação constitui
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REUNIÃO FINAL DO PROCESSO DE PLANIFICAÇÃO DO QUADRO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA 2012 Intervenção de Sua Excelência, Aiuba Cuereneia
Sessão 1: Âmbito e Fontes de Recursos do Sector de Segurança no Sul de África
CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS AFRICANOS Sessão 1: Âmbito e Fontes de Recursos do Sector de Segurança no Sul de África Nan Tian, PhD Instituto Internacional de Investigação para a Paz de Estocolmo Impacto
Os Desafios da Política Monetária. Recursos Naturais: O Caso de Moçambique. Lisboa, 20 de Novembro de 2012
Os Desafios da Política Monetária no Contexto da Exploração de Recursos Naturais: O Caso de Moçambique Lisboa, 20 de Novembro de 2012 Estrutura da Apresentação PARTE I: Contextualização 1. A Maldição de
O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008
NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar
Economia Política. Ano 4º Carga horária semanal Natureza Anual Teórica Teórico-Prática Prática - 3 -
Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Abrantes Curso Comunicação Social Ano Lectivo 2006/2007 Ficha da Disciplina Unidade Curricular Créditos ECTS - Economia Política Ano 4º Carga
Relatório e Contas - Sintético
Julho 2009 Junho 2010 Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos, SA NUIT : 400102961 Av. 25 de Setembro nº 270 Edifício Time Square Bloco 1 3º andar, C.P. 1039 Telefs. 21 310 892, 21 306045 Fax 21 310895
INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS
INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS Edição N o 42017 - Outbro - Distribuição Gratuita INP: LONGE DE SER O REGULADOR NECESSÁRIO PARA O SECTOR PETROLÍFERO Moçambique precisa de uma Autoridade Reguladora Independente
Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017
Demonstrações Financeiras Intercalares Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017 2017 Índice Demonstração dos resultados Balanço Demonstração das alterações dos capitais próprios Demonstração
Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO. que revoga a Decisão 2009/415/CE sobre a existência de um défice excessivo na Grécia
COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 12.7.2017 COM(2017) 380 final Recomendação de DECISÃO DO CONSELHO que revoga a Decisão 2009/415/CE sobre a existência de um défice excessivo na Grécia PT PT Recomendação de
Angola. Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 2008 e 2012 e perspectivas futuras. Junho 2013
Angola Evolução dos principais indicadores económicos e financeiros entre 28 e 212 e perspectivas futuras Junho 213 Sumário da apresentação Produto Interno Bruto Inflação Exportações e Reservas Internacionais
Conjuntura Macroeconómica Portugal. Setembro 2018
Conjuntura Macroeconómica Portugal Setembro 2018 Evolução Macroeconómica Momento Atual Desde o final do ano passado, o crescimento económico apresenta-se mais moderado, em linha com os outros mercados
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 23/ Julho - Distribuição Gratuita OE 2015
Boa Governação - Transparência - Integridade ** Edição N o 23/2016 - Julho - Distribuição Gratuita OE 2015 O RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2015 LEVANTA SÉRIAS QUESTÕES SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO
FALTA DE MEDICAMENTOS ESTÁ ASSOCIADA À PRECARIEDADE DA LOGÍSTICA
Anticorrupção Transparência Integridade - Edição N 9/2018 Julho -Distribuição gratuita Anticorrupção - Transparência - Integridade FALTA DE MEDICAMENTOS ESTÁ ASSOCIADA À PRECARIEDADE DA LOGÍSTICA A falta
Entidades do Governo impedem a gestão transparente dos recursos do próprio Governo
Designação 2010 2011 2012 2013 Despesa Corrente 45.535,0 44.986.9 52.457.9 64.900.3 Despesa com Pessoal 10.204.9 12.674.1 13.456.0 17.680.7 Juros e encargos 1.854.3 1.253.6 1.567.1 2.096.4 Transaferênciaas
Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA
Publicado no Diário da República, I Série, nº 102, de 22 de Junho AVISO N.º 08/2016 ASSUNTO: RISCO DE TAXA DE JURO NA CARTEIRA BANCÁRIA Considerando a importância do acompanhamento do risco de taxa de
A sustentabilidade da dívida pública
A sustentabilidade da dívida pública Paulo Trigo Pereira, ISEG ULisboa e IPP TJ-CS ppereira@iseg.ulisboa.pt Conferência Parlamentar sobre Dívida Pública 16 de dezembro de 2014 Assembleia da República,
INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS
INDÚSTRIAS EXTRACTIVAS Edição N o 2 - Junho - Distribuição Gratuita Licitação de Blocos Petrolíferos: Afinal, o que negoceiam o Governo e as companhias seleccionadas na 5ª ronda? - Até onde irão as cedências
Plataforma para o Crescimento Sustentável. 10 de outubro de 2017
Plataforma para o Crescimento Sustentável 10 de outubro de 2017 1 Agenda Introdução Atual situação da Dívida Pública Portuguesa A inviabilidade de uma reestruturação com hair-cuts A sustentabilidade da
Finanças Públicas: Situação e Condicionantes Apresentação à comunicação social 18 de março de 2015
Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2015-2019 Apresentação à comunicação social 18 de março de 2015 Programa de Estabilidade: Significado Concluído o PAEF, Portugal está agora enquadrado nas regras
a Transparência Newsletter
CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA MOÇAMBIQUE a Transparência Newsletter Boa Governação - Transparência - Integridade Edição Nº 08/2014 - Setembro - Distribuição Gratuita FLAGRANTE ABUSO DO PODER E DE FUNDOS
Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha
Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto