Exposição pela Direcção Geral do Tesouro e das Contas Publicas
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1 REPUBLICA CENTRO-AFRICANA MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO Iniciativa Colaborativa para a Reforma Orçamental em África (CABRI) ====================================== O papel do Gestor da Dívida na Formulação dos Processos de Orçamentação e como a República Centro-africana gera e prioriza os riscos na execução do plano de financiamento anual. Exposição pela Direcção Geral do Tesouro e das Contas Publicas Abidjan, 03 a 04 de Outubro de
2 Plano da apresentação I II III IV Disposições institucionais 1- Quadro jurídico 2- Âmbito O papel do Gestor da Dívida na Formulação dos Processos de Orçamentação 2.1 Origem e implementação 2.2 Intervenção do BEAC Gestão dos riscos na execução do plano de financiamento anual 3.1 Gestão dos riscos 3.2 Dificuldades enfrentadas e perspectivas Conclusão Abidjan du 03 au 04 Octobre
3 Introdução 1/2 Para o seu desenvolvimento, a Republica Centro-africana (RCA), à semelhança de qualquer outro Estado, precisa de implementar uma política de investimento produtivo e infraestruturas económicas à altura de garantir a prosperidade económica. Mas o financiamento de uma tal política é frequentemente problemático devido à fraca taxa de poupança interna em relação àa imensidade das necessidades de investimento. É por esta razão que a CAR se vê frequentemente obrigada a recorrer ao financiamento externo. Mas, antes de assumir dívidas, deve considerar a sua capacidade de endividamento. Esta representa o montante máximo estimado que um Estado pode consagrar ao reembolso mensal ou anual de um crédito, em função das suas despesas, das receitas e das demais obrigações. Abidjan du 03 au 04 Octobre
4 Introdução 2/2 Por conseguinte, a capacidade de endividamento condiciona o acesso ao financiamento. Neste sentido, a Divisão da Dívida e do Património é o órgão responsável pela gestão da dívida pública. Sob a alçada da Direcção Geral do Tesouro e Contas Públicas (DGTCP), a Direcção é responsável pela gestão da dívida pública do Estado, lidando com os diversos empréstimos multilaterais e bilaterais contraídos, bem como com a dívida interna. Na execução da sua missão, o gestor da dívida deve desempenhar as funções que lhe foram confiadas, avaliar a capacidade do serviço da dívida, as oportunidades os potenciais riscos da dívida. Abidjan du 03 au 04 Octobre
5 I Disposições institucionais 1/3 1- Quadro jurídico - Portaria nº 82/017, de 8 de Abril de 1982, sobre a organização do Fundo Autônomo de Amortização das Dívidas do Estado. - Decreto nº , de 21 de Outubro, sobre a organização e funcionamento do Ministério das Finanças e do Orçamento que define as atribuições do ministro. - Decreto sobre o Regulamento Geral de Contas Públicas. Decreto nº , de 28 de Dezembro de 2009, com todas as suas classificações. - Um manual de procedimentos relativo à gestão da dívida está em vias de ser desenvolvido Abidjan du 03 au 04 Octobre
6 I Disposições institucionais 2/3 Âmbito O gestor da dívida tem como atribuições: Coordenar, acompanhar e avaliar as actividades de seus serviços; Participar em todas as negociações e renegociações de dívida do Estado; Realizar análises durante o processo de contratação de todos os empréstimos públicos e garantir de conformidade com o limite de endividamento previsto na Lei de Finanças; Elaborar planos de financiamento anuais e cronogramas de emissão de títulos públicos a serem submetidos à aprovação prévia do Ministro das Finanças e do Orçamento; Gerir o processo de decisão durante as sessões de adjudicação de títulos públicos; Abidjan du 03 au 04 Octobre
7 I Disposições institucionais 3/3 Submeter ao Ministro das Finanças e do Orçamento, as modalidades de aplicação do excedente de caixa, de financiamento do défice da Conta Única do Tesouro, e os níveis mínimo e máximo de reserva de liquidez a fixar; Propor ao Ministro das Finanças e do Orçamento as operações de titularização, conforme julgar oportuno; Propor uma estratégia de endividamento de médio prazo (3-5 anos) actualizada anualmente, para efeitos de tesouraria. Douala du 24 au 28 novembre
8 I II- O papel do Gestor da Dívida na Formulação dos Processos de Orçamentação 1/2 Além destas tarefas quotidianas, o gestor da dívida desempenha um papel importante na formulação de procedimentos de orçamentação. Ao receber os contratos de financiamento, executa as seguintes tarefas: Regista os contratos de financiamento por tipo de crédito Valida os dados Produz um boletim estatístico Confirma as maturidades Consolida as informações por categoria de credores (oficiais ou não oficiais), por ano, no caso do serviço de dívida por capital e juros Envia esses dados aos serviços responsáveis pela elaboração do orçamento Inclusão dos dados no orçamento Abidjan du 03 au 04 Octobre
9 I II-O papel do Gestor da Dívida na Formulação dos Processos de Orçamentação Uma vez inscritos no orçamento, o gestor da dívida deve fazer o acompanhamento e dar o parecer durante a reunião do orçamento sobre se é necessário corrigi-los antes de serem inscritos definitivamente noorçamento; Somente na CAR, o processo não precisa de autorização prévia, ou seja, trata-se de uma operação de tesouraria; No fim do ano procede-se à regularização. Abidjan du 03 au 04 Octobre
10 I II-O papel do Gestor da Dívida na Formulação dos Processos de Orçamentação A Direcção da Dívida e do Património estuda os seguintes aspectos antes de comprometer a assinatura do Estado: Até que ponto um Estado pode se endividar? Ou seja, face ao seu potencial económico, qual é o nível óptimo de dívida que um país pode pagar, sem correr o risco de insolvência ou de comprometer a qualidade de vida da sua população em resultado de um serviço da dívida muito elevado? Qual é a relação entre o serviço da dívida (o gestor) e a ocorrência de uma crise de sobreendividamento? Abidjan du 03 au 04 Octobre
11 III Gestão dos riscos na execução do plano de financiamento anual Os seguintes riscos são os mais frequentes na execução do plano de financiamento anual e o Estado centro-africano procura gerir para evitar o sobreendividamento, e especialmente com o auxílio dos parceiros técnicos para ecompanhar: O risco associado a variações das taxas de câmbio; O risco de taxa de juros; O risco de refinanciamento; O risco operacional que também pode gerar muitos dados em consolidação; As reformas iniciadas pelo MFB nos últimos anos, com o auxilio dos Parceiros Tecnicos e Financeiros, a DDP (DGTCP) reforçou as suas capacidades em matéria da gestão da divida para não exceder o limiar de serviço da divida: uma gestão parcimoniosa e cautelosa. Abidjan du 03 au 04 Octobre
12 III Gestão dos riscos na execução do plano de financiamento anual Convém notar que os investimentos representam uma grande preocupação e são importantes para o pais, embora os riscos associados ao endividamento sejam enormes. Para fazer face a isso, a capacidade de endividamento deve ser avaliada; o MFB esta em vias de melhorar o clima de negócios para criar um ambiente económico favorável, o que é benéfico para o desenvolvimento do mercado da divida interna Para evitar o sobreendividamento, a RCA, em parceria com o FMI (programa de FCE) durante as missões de avaliação, intervém como conselheiro em prol da sustentabilidade das finanças públicas, ao privilegiar financiamentos na modalidade de doações ou empréstimos altamente concessionais e o desenvolvimento do mercado financeiro interno. Abidjan du 03 au 04 Octobre
13 III Gestão dos riscos na execução do plano de financiamento anual 2 - As dificuldades enfrentadas Os problemas que os gestores da dívida enfrentam surgem frequentemente de os decisores políticos não prestarem atenção suficiente ao facto de que é vantajoso gerir com prudência a dívida e que a má gestão macroeconómica é onerosa. Ou seja, a sua capacidade máxima de transferir parte da sua produção para o exterior ao liquidar a dívida externa. A falta de pagamento pode ser por duas razões: uma está ligada ao volume da dívida, e a outra à vontade de pagamento, independentemente do valor da dívida. No primeiro caso, a dívida contraída pelo Estado não pode ser honrada em virtude da falta de recursos disponíveis para o efeito, fave ao valor em dívida. O país quer demonstrar a sua boa fé ao reembolsar a dívida mas e incapaz de o fazer. Abidjan du 03 au 04 Octobre
14 Conclusão A análise for aprimorada e permite tomar em consideração todas as dimensões inerentes à noção global do risco do país e da vigilância do gestor em relação à dívida. Há que adoptar a abordagem que, nas relações económicas internacionais, a vigilância deve ser a palavra de ordem. O risco mensurável, não elimina os riscos associados à incerteza. O país (devedor) e os credores devem promover a reforma da gestão global da dívida, centrada na criação de um quadro de insolvência do Estado. Contudo, existe manifestamente uma margem de melhoria quanto à rapidez e oportunidade de resolução de diferendos em matéria da dívida soberana. Cientes de que a gestão da dívida está associada à gestão de tesouraria, há que elaborar um plano de tesouraria operacional para assegurar o serviço da dívida.. Abidjan du 03 au 04 Octobre
15 AGRADEÇO A ATENÇÃO DISPENSADA! SINGUILA Douala du 24 au 28 novembre
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