Vitimização por bullying em estudantes: estudo transversal

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1 ARTIGO ORIGINAL 7 Andressa Schuch¹ Tiago Neuenfeld Munhoz² Vitimização por bullying em estudantes: estudo transversal Bullying victimization among students: cross-sectional study RESUMO Objetivo: Verificar e analisar a prevalência dos fatores associados a vitimização por bullying entre os alunos matriculados do 6º ao 9º ano nas escolas municipais de Ensino Fundamental. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 147 estudantes que responderam a um questionário auto aplicado. Resultados: Cerca de um a cada três estudantes tinham sofrido bullying no último mês (28,8%). Dentre as vítimas, 23,8% apresentaram problemas de saúde mental. A prevalência de bullying foi maior entre aqueles cujo chefe da família possuía baixa escolaridade e entre aqueles estudantes que já haviam feito uso de álcool no último mês. O tipo de bullying que mais ocorreu foi o verbal, seguido do material e físico pelos meninos e do psicológico e moral pelas meninas. Conclusão: Foi observado que o bullying é uma prática muito frequente, e estratégias de intervenção e prevenção devem ser adotadas nas escolas. PALAVRAS-CHAVE Bullying, saúde do adolescente, saúde mental, comportamento do adolescente. ABSTRACT Objective: Verify and analyze the prevalence of factors associated with bullying victimization among students enrolled on the 6th to 9th grade at public elementary schools. Methods: A cross sectional study was carried out with 147 students that answered a self-applied questionnaire. Results: One in three students have suffered bullying in the last month (28.8%). Among the victims, 23.8% had mental health problems. The prevalence of bullying was higher among those whose parents had a lower schooling rate and among those students who have already used alcohol in the last month. The most common practice of bullying was verbal, followed by the material and physical by the boys and psychological and moral by the girls. Conclusion: Was observed that bullying is a very frequent practice and prevention and intervention strategies should be implemented at schools. KEY WORDS Bullying, adolescent health, mental health, adolescent behavior. ¹Possui graduação em Psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL). Pelotas, RS, Brasil. ²Psicólogo. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental, Atenção Psicossocial e Sociologia. Mestrado em Ciências Sociais e em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Pesquisador - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia - UFPEL. Pelotas, RS, Brasil. Tiago Neuenfeld Munhoz (tyagomunhoz@hotmail.com) - Rua Marechal Deodoro, 1160, 3 Piso, Centro. Pelotas, RS, Brasil. CEP: Caixa Postal 464. Recebido em 01/07/2015 Aprovado em 26/09/2015

2 8 VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM Schuch e Munhoz INTRODUÇÃO O bullying se caracteriza como uma forma de agressão física e/ou psicológica praticada com a finalidade de intimidar ou agredir a vítima. São atos intencionais e repetitivos que acontecem em uma relação desigual de poder entre a vítima e o agressor 1. A prática do bullying pode acontecer tanto de forma direta quanto indireta, podendo ocorrer na forma de agressão verbal, física, material, psicológica/moral, sexual ou virtual 2. No entanto, estas formas de ocorrência do bullying não são independentes e, com frequência, a vítima de bullying sofre agressões de diferentes formas. Estudos em diferentes países indicaram altas prevalências de vitimização por bullying. Um estudo epidemiológico multicêntrico de base populacional identificou que a prevalência de bullying variou de 7,8% na Ásia a 60,9% na África 3. No Brasil, um estudo com escolares da 5ª a 8ª série observou que 16,9% haviam sofrido bullying 1. Outros dois estudos realizados no Brasil, de abrangência nacional (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE) com estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal identificou que 5,4% dos alunos em 2009 e 6,8% em 2012 relataram sofrer bullying sempre ou quase sempre 4, 5. Os resultados da PeNSE evidenciaram que o bullying foi mais frequente no sexo masculino (32,6%) do que no sexo feminino (28,3%) 5. Em 2012 também foi observado que os meninos sofreram bullying mais frequentemente do que as meninas e, também, que aqueles com cor da pele parda/indígena também sofreram mais bullying do que os escolares com cor da pele branca 4. Além disso, foi observada menor prevalência de bullying à medida que aumentava a escolaridade materna 4. Considerando a complexidade do tema, sua alta prevalência e os prejuízos relacionados às pessoas envolvidas com o bullying, o objetivo deste estudo foi verificar a predominância de bullying e os fatores a este associados em alunos matriculados do 6º ao 9º ano nas escolas municipais de Ensino Fundamental da área urbana e rural do município de São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. METODOLOGIA Local e delineamento A cidade de São Lourenço do Sul possui aproximadamente 43 mil habitantes de acordo com o Censo Demográfico de 2010, com 6508 estudantes matriculados no Ensino Fundamental ou Médio no ano de A cidade está localizada na região Sul do Estado, a 198 km da capital. O valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes é de R$514,20 na zona rural e de R$510,00 na zona urbana. Em setembro de 2013 realizou-se um estudo transversal com estudantes do 6º ao 9º ano que frequentavam uma das 11 escolas municipais de São Lourenço do Sul, cinco destas localizadas na área urbana e três zonas rural da cidade. A partir de uma lista destas escolas foi possível identificar o total de turmas e de alunos matriculados para cada ano de ensino. Para o cálculo do tamanho amostral considerou-se necessária a inclusão de 30% dos estudantes, com margem de erro de 5 pontos percentuais, e um erro alfa de 5%. A amostragem foi aleatória, estratificada com repartição proporcional. Primeiro foram sorteadas as escolas participantes, logo após foram selecionadas as turmas pertencentes à amostra. Foram convidados a participar do estudo todos os estudantes das turmas selecionadas. Instrumentos Foi utilizado um questionário estruturado autoaplicado com perguntas relacionadas às condições demográficas que abrangeram a idade, o sexo, a cor da pele (branca, preta ou outra), o ano em que estava estudando (sexto, sétimo, oitavo ou nono ano) e o número de re-

3 Schuch e Munhoz VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM 9 petências até o momento da entrevista. Já o nível socioeconômico foi avaliado através da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Em relação às variáveis comportamentais, foram coletadas informações sobre a experimentação e o uso de álcool, tabaco e outras drogas no último mês, previamente utilizadas pela PeNSE 5. Para avaliação da saúde mental dos escolares, foi utilizado o Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) que é um instrumento de rastreamento de problemas de saúde mental validado no Brasil 6, que apresenta propriedades psicométricas adequadas 6, 7. É composto por 25 itens que são divididos em cinco subescalas que avaliam a presença de problemas emocionais, de hiperatividade, relacionamento, conduta e comportamentos pró-sociais. Para cada afirmação há três opções de resposta ( falso, mais ou menos verdadeiro, verdadeiro ). A soma da pontuação de cada subescala, exceto da pró- -social, indicará a presença, ausência ou situação limítrofe para problemas de saúde mental. Foram considerados com problemas de saúde mental aqueles indivíduos com 16 pontos no escore total do questionário. Para avaliar o bullying foi utilizado o questionário Behavior In School-Aged Children Survey (HBSC). Os pré-testes e adaptação do instrumento foram realizados em escolas do Rio de Janeiro (RJ), de Belém (PA) e Recife (PE), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Saúde 8. Este instrumento foi utilizado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2009 e 2012) 4, 5, conduzida pelo IBGE e Ministério da Saúde, que incluiu uma amostra representativa de estudantes brasileiros. Não foram localizados estudos de validação das propriedades psicométricas deste questionário no Brasil. Para avaliar a prevalência de bullying foi utilizada a pergunta Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado/ incomodado/aborrecido?. Foram consideradas vítimas de bullying todos aqueles que responderam vitimização por bullying às vezes, na maior parte das vezes ou sempre. Perguntas adicionais sobre as características do bullying foram baseadas em estudo realizado por Bandeira 9, com base em instrumento previamente utilizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRA- PIA). Estas perguntas não foram validadas para a população brasileira. As características avaliadas foram o tipo de bullying sofrido ( verbal, físico ou material, psicológico e moral ou virtual ), a quantidade de agressores diferentes, o sexo dos agressores, o sentimento da vítima ( não se incomodou, sentiu-se preocupado/a sobre o que os outros estavam pensando dele/a, sentiu raiva, sentiu medo, sentiu-se assustado/a, não queria mais ir pra escola ) e o comportamento que estas apresentaram após sofrerem bullying ( chorou, fugiu, ignorou, pediu que parassem, pediu ajuda a um adulto, defendeu-se ). Análise de dados Os questionários foram duplamente digitados no programa Epi Data (versão 3.1) e posteriormente foi realizada a análise descritiva dos dados utilizando-se o pacote estatístico Stata (versão 12). A frequência absoluta e relativa das variáveis foi descrita em tabelas. Após, foram realizadas análises bivariadas para testar a associação entre a variável dependente e as variáveis independentes utilizando o teste qui-quadrado e adotando um nível de significância de 5%. Aspectos éticos Todos os alunos das turmas e escolas selecionadas foram convidados a participarem do estudo. Previamente a aplicação do instrumento de pesquisa, todos os alunos receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foi solicitado aos estudantes que entregassem aos seus pais ou responsáveis o TCLE para leitura e assinatura. A coleta de dados foi realizada com todos os alunos que entregaram o TCLE devida-

4 10 VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM Schuch e Munhoz mente assinado. O instrumento foi autoaplicado de forma coletiva na própria sala de aula. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, sob o protocolo nº de Todos os estudantes identificados com possíveis problemas de saúde mental foram encaminhados para atendimento no serviço de saúde do município. RESULTADOS Foram entrevistados 147 estudantes, sendo 57,2% das escolas localizadas na Zona Urbana. A Tabela 1 apresenta as características da amostra e a prevalência de bullying para cada variável em estudo. Os participantes eram em sua maioria do sexo feminino (53,7%), com idade de 13 a 14 anos (47,0%) e de cor da pele branca (68,0%). A maioria dos estudantes (34,8%) referiram que a escolaridade do chefe da família era entre 4 e 8 anos de estudo e 61,8% pertenciam à classe econômica A ou B. Cerca de 80% dos entrevistados moravam com três ou mais pessoas, 90% viviam com a mãe e 79% viviam com o pai. Um terço dos estudantes pertencia ao 6º ano (32,0%) e 63,3% não tiveram repetências até o momento da entrevista. Cerca de 13% dos escolares já haviam experimentado cigarro em algum momento da vida, 1,4% deles já havia experimentado maconha, cocaína ou crack. Aproximadamente dois terços dos jovens entrevistados já haviam experimentado álcool (64,6%). A prevalência de problemas de saúde mental foi de 19,0% (IC95% 12,7-25,6) (Tabela 1). Aproximadamente um a cada três jovens relatou ter sido vítima de bullying na escola no último mês (28,8%; IC95% 21,3-36,2). Foram observadas associações do bullying com a escolaridade do chefe da família e o uso do álcool no último mês. Quase metade dos jovens em que o chefe da família era analfabeto ou tinha o primário incompleto sofreram bullying, o mesmo se aplica aos jovens que fizeram uso de álcool no último mês (46,2% e 45,6%, respectivamente). Apesar de não ter sido observada uma diferença estatisticamente significativa, observou-se que aproximadamente um terço das vítimas era do sexo feminino (34,2%), de cor da pele preta (35%) e que tinham 11 ou 12 anos de idade (37,2%), estudava na zona rural (31,2%), já haviam experimentado cigarro na vida (36,8%) e apresentaram problemas de saúde mental (35,1%) (Tabela 1). Em relação às características e os tipos de bullying entre as vítimas, 64,5% (p=0,025) sofreram bullying por um colega, 54,8% (p=0,039) sentiram raiva ou ficaram assustados quando isso aconteceu e 69% (p=0,022) reagiram aos ataques se defendendo ou não dando atenção. Apesar de não haver associação, notou-se que as vítimas eram agredidas geralmente por meninos (76,2%) e que o tipo de bullying mais utilizado é o verbal (92,2%), seguido pelo psicológico/moral (45,2%), o material/físico (21,4%) e o bullying virtual (9,5%). Cabe destacar que 33,3%, 14,3% e 2,4% sofreram dois, três ou quatro tipos de bullying, respectivamente. Ao avaliar os tipos de bullying pelo gênero das vítimas, foi encontrada associação entre o gênero e o bullying psicológico e moral, revelando que este tipo de bullying era mais frequente com as meninas (57,1%) do que os meninos (18,0%). Apesar de não haver associação, notou-se que o bullying verbal acontecia em uma frequência similar tanto com os meninos quanto com as meninas (85,7% e 90,5% respectivamente). Além disso, o bullying material ou físico predominou com os meninos (28,6%) e o virtual com as meninas (7,1%) (dados não apresentados em Tabelas).

5 Schuch e Munhoz VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM 11 Tabela 1. Descrição da amostra e prevalência de bullying de acordo com as características demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde mental entre estudantes do 6º ao 9º ano da Zona Rural e Urbana do município de São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul (n=147). N (%) Bullying % Valor p Sexo 0,117 Masculino 68 (46,3) 22,4 Feminino 79 (53,7) 34,2 Idade 0, a (30,0) 37,2 13 a (47,0) 21,7 15 ou mais 34 (23,0) 32,3 Cor da pele 0,673 Branca 98 (68,0) 29,0 Preta 20 (14,0) 35,0 Outra 26 (18,0) 23,1 Escolaridade do chefe da família 0,036 Analfabeto ou primário incompleto 26 (18,8) 46,2 Primário completo ou ginasial incompleto 48 (34,8) 35,4 Ginasial completo ou colegial incompleto 22 (16,0) 27,3 Colegial completo ou superior incompleto 26 (18,8) 12,0 Superior completo 16 (11,6) 12,5 Classe econômica 0,662 A e B 81 (61,8) 28,8 C 46 (35,1) 30,4 D e E 4 (3,1) 50,0 Número de pessoas que moram na casa 0,411 Uma ou duas 28 (19,4) 22,2 Três ou mais 116 (80,6) 30,2 Mora com a mãe 0,228 Não 14 (9,6) 43,0 Sim 132 (90,4) 27,5 Mora com o pai 0,352 Não 31 (21,2) 35,5 Sim 115 (78,8) 27,0 Localização da escola 0,542 Zona urbana 83 (57,2) 26,5 Zona rural 62 (42,8) 31,2 continua

6 12 VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM Schuch e Munhoz continuação da Tabela 1 N (%) Bullying % Valor p Ano que está estudando 0,675 6º ano 47 (32,0) 32,6 7º ano 37 (25,2) 29,7 8 º ano 29 (19,7%) 31,0 9º ano 34 (23,1%) 20,6 Repetiu de ano alguma vez 0,840 Não 93 (63,3%) 29,4 Sim 22 (15%) 27,8 Experimentou cigarro alguma vez na vida 0,404 Não 128 (87%) 27,6 Sim 19 (13%) 36,8 Uso de cigarro no último mês 0,866 Não 143 (97,3%) 29,0 Sim 4 (2,7%) 25,0 Experimentou álcool alguma vez na vida 0,455 Não 52 (35,4%) 25,0 Sim 95 (64,6%) 31,0 Uso de álcool no último mês 0,002 Não 101 (68,7%) 21,0 Sim 46 (31,3%) 45,6 Experimentou maconha, cocaína ou crack alguma vez na vida 0,492 Não 144 (98,6%) 28,0 Sim 2 (1,4%) 50,0 Problemas de saúde mental 0,381 Não 118 (80,8%) 27,4 Sim 28 (19,2%) 35,1 DISCUSSÃO Foi observado que cerca de um a cada três estudantes tinham sofrido bullying no último mês (28,8%). Além disso, 23,8% das vítimas apresentaram problemas de saúde mental. A prevalência de bullying foi maior entre aqueles filhos que o chefe da família tinha menor escolaridade e entre aqueles estudantes que já haviam feito uso de álcool no último mês. Embora não se tenha encontrado diferenças estatisticamente significativas, há prevalência de bullying entre aqueles com menor idade, com pior nível socioeconômico e que moravam na zona rural da cidade. Além disto, meninos e meninas apresentaram prevalências similares de vitimização. A prevalência de bullying encontrada neste estudo foi similar à aquelas observadas em diferentes pesquisas, que observaram a prevalência do fenômeno variando entre 16,9% e 50,0% 1,3. Um estudo realizado com 1075 escolares de 1ª a 8ª série de duas escolas públicas de ensino

7 Schuch e Munhoz VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM 13 fundamental de um bairro de classe média na cidade de Pelotas (a 60 km de São Lourenço do Sul) indicou uma prevalência de 17,6% 10. Essas diferenças de prevalências podem ser explicadas por diferenças culturais, pelo método de enfrentamento ao bullying que as escolas participantes se utilizam e pela estrutura do questionário utilizado nas pesquisas, já que este pode interferir em como os escolares compreendem o bullying. Khoury-Kassabri et al. 11 avaliaram estudantes de 7ª à 11ª série em 162 escolas de Israel e também identificaram que quanto menor a escolaridade do chefe da família maior é a prevalência de vitimização por bullying. Ressalta- -se que nos filhos de pais com menor escolaridade, a prevalência de ser vítima de bullying foi 3,7 vezes maior do que entre aqueles filhos de pais com maior escolaridade (Ensino Superior Completo). Devido ao delineamento do estudo, não se pode atribuir uma relação de causa e efeito entre o nível socioeconômico dos pais e ser vítima de bullying na escola. O presente estudo observou também, que a prevalência de ser vítima de bullying foi maior entre aqueles que fizeram uso de álcool no último mês. Esta associação também foi observada por King et al. 12 que examinou a vitimização por violência física/psicológica e o uso de álcool entre mais de 54 mil estudantes da 7ª à 12ª série de escolas nos Estados Unidos. Explicações para esta associação estão relacionadas com a complexidade de fatores que as vítimas de bullying estão suscetíveis, como problemas familiares, transtornos mentais ou problemas de relacionamento e socialização. Estes agravantes aumentam a chance dos escolares se envolverem em comportamentos de risco, como é o caso do uso de álcool. No presente estudo os meninos e meninas apresentam níveis similares de vitimização. Este dado também foi encontrado no estudo de Bandeira 9 que entrevistou 465 adolescentes de 4ª à 8ª série do ensino fundamental de três escolas públicas e privadas da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No entanto, o presente estudo identificou que os meninos são os que mais praticam as agressões (76,2%). Segundo Lisboa 13, isto pode ser explicado pelo fato dos meninos apresentarem uma tendência a serem mais impulsivos. Além disto, o contexto cultural faz com que eles sejam influenciados a serem mais fortes e brigões. Observou-se também no presente estudo que a maioria das vítimas sofreu agressões que partiram principalmente de apenas um colega (64,5%), diferente dos resultados observados no estudo de Bandeira 9, no qual as vítimas foram agredidas por mais de dois colegas (67,7%). Acrescenta-se que a proporção dos estudantes que são vitimados diminui conforme o avanço da idade, fato que Olweus 14 também descreve em seu estudo. Embora não tenham sido localizadas explicações para este achado na literatura, é plausível compreender que a ocorrência destas práticas tende a diminuir com o avanço da idade já que o foco nas interações sociais seja priorizado pelas relações afetivas e sexuais com seus pares, além do interesse crescente na perspectiva do futuro profissional/educacional. Conforme descrito por Erik Erikson, teórico do desenvolvimento psicossocial da infância e adolescência, o interesse principal dos adolescentes passa a ser a construção/desenvolvimento da sua própria identidade entre os 12 e 18 anos, com foco no desenvolvimento do seu próprio ego, com menor ênfase nas características e identidade dos seus pares 15. O tipo de bullying mais frequente nesta pesquisa foi o verbal (92,9%). Esta informação corrobora com os resultados de Moura e colaboradores 16, onde o insulto verbal teve uma prevalência de 75,1%. Comparando os tipos de bullying com o gênero das vítimas, notou- -se que tanto os meninos quanto as meninas sofriam mais bullying do tipo verbal, o que corrobora com os dados observados no estudo de Bandeira 9. Os tipos de bullying que obtiveram maior prevalência neste estudo depois do verbal foram o material e físico (28,6%) entre os meninos, e o psicológico e moral entre as meninas (57,1%). Lisboa 13 argumenta que os meninos são mais agressivos que as meninas, e possuem uma

8 14 VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM Schuch e Munhoz tendência a se expressar, predominantemente, pelo uso da força física, ao contrário das meninas que costumam utilizar formas mais indiretas de agressão. Além disto, segunda a autora, estas diferenças de manifestações das agressões podem estar relacionadas com a cultura de cada local que passa uma forte influência de expectativas de papéis conforme o gênero. Neste estudo foi observado que 23,8% das vítimas de bullying apresentaram problemas de saúde mental. Lisboa 13 cita em seu estudo que os jovens passam por uma fase onde é comum a busca de aceitação pelos pares, o que amplia o processo de socialização que é um fator de proteção para um desenvolvimento saudável. No entanto, os jovens que sofrem bullying geralmente possuem estas relações deficientes, que somada à baixa autoestima, ao sentimento de solidão, a queda do desempenho escolar, a tendência para o envolvimento com substâncias psicoativas e a sintomatologia psicossomática que estes jovens possam vir a desenvolver, acabam por comprometer a saúde mental de algumas vítimas 17. De acordo com Catini 18, muitas vezes o bullying é considerado pela população em geral como algo comum, ou seja, que faz parte da fase do desenvolvimento em que os escolares se encontram. Entretanto, pesquisas indicam que o bullying é um problema importante, com consequências graves e que merece cada vez mais a atenção dos pesquisadores, dos pais e da escola. Segundo Silva 2 a escola deveria em primeiro lugar reconhecer a existência do bullying e suas consequências. Após esta etapa, elas devem investir em uma capacitação para os professores e funcionários afim de que estes consigam fazer a identificação, a intervenção e o encaminhamento adequado. De acordo com Neto 1, a escola deve oferecer à vítima um ambiente de confiança e segurança. Os pais também podem e devem contribuir no combate ao bullying. Para isso é essencial que os pais estabeleçam uma boa relação com a escola e com os seus filhos, facilitando o diálogo sobre assuntos relacionados ao ambiente escolar, onde possam falar sobre suas vidas, de maneira franca e com respeito 2. A limitação deste estudo está relacionada ao instrumento para mensurar o bullying no contexto escolar, tendo em vista a carência de instrumentos destinados para tal finalidade. O tamanho da amostra também se constitui em uma limitação, uma vez que amostras maiores aumentam o poder estatístico para avaliar associações entre os fatores em estudo. No entanto, nossos achados estão de acordo com a literatura nacional e internacional sobre o tema, verificando uma alta prevalência de bullying em escolares. Tendo em vista a complexidade do fenômeno e suas consequências para a saúde mental e relacionamentos interpessoais no ambiente escolar, nota-se a necessidade de se pensar em políticas públicas eficazes contra o bullying, onde o foco sejam as estratégias de intervenção, e principalmente de prevenção deste fenômeno no ambiente escolar. Novas pesquisas poderão focar em aspectos relacionados aos agressores, procurando compreender quais as motivações, crenças ou aspectos psicológicos estão relacionados a este tipo de violência no âmbito escolar. REFERÊNCIAS 1. Neto AAL. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J Pediatr. 2005;81(5): Silva ABB. Mentes perigosas nas escolas: bullying. Rio de Janeiro: Objetiva; Fleming LC, Jacobsen KH. Bullying among middle-school students in low and middle income countries. Health Promot Int. 2010;25(1): Malta DC, Porto DL, Crespo CD, Silva MM, de Andrade SS, de Mello FC, et al. Bullying in Brazilian school children: analysis of the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE 2012). Rev Bras Epidemiol. 2014;17(Suppl 1):

9 Schuch e Munhoz VITIMIZAÇÃO POR BULLYING EM Malta DC, Silva MAI, Mello FCMd, Monteiro RA, Sardinha LMV, Crespo C, et al. Bullying nas escolas brasileiras: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), Cien Saude Colet. 2010;15(2): Fleitlich B, Cortázar PG, Goodman R. Questionário de capacidades e dificuldades (SDQ). Rev Neuropsiquiatr Infanc Adolesc. 2000;8(1): Saur AM, Loureiro SR. Qualidades psicométricas do questionário de capacidades e dificuldades: revisão da literatura. Estud Psicol (Campinas). 2012;29(4): Malta DC, Souza ER, Silva MMA, Silva CS, Andreazzi MAR, Crespo C, et al. Vivência de violência entre escolares brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Cien Saude Colet. 2010;15: Bandeira CM. Bullying: auto-estima e diferenças de gênero dissertação [dissertação]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Psicologia; Moura D, Cruz A, Quevedo LÁ. Prevalence and characteristics of school age bullying victims. J Pediatr. 2011;87(1): Khoury-Kassabri M, Benbenishty R, Astor RA, Zeira A. The contributions of community, family, and school variables to student victimization. Am J Community Psychol. 2004;34(3-4): King KA, Vidourek RA, Merianos AL. School violent victimization and recent alcohol use and episodic heavy drinking among youth. J Sch Nurs. 2014;30(3): Lisboa C. Comportamento agressivo, relações de amizade e vitimização em crianças em idade escolar: fatores de risco e proteção [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Olweus D. Bullying at school: basic facts and effects of a school based intervention program. J Child Psychol Psych. 1994;35(7): Erikson EH. Sociedad y adolescencia. Buenos Aires: Siglo xxi; Moura DR, Cruz AC, Quevedo LA. Prevalence and characteristics of school age bullying victims. J Pediatr (Rio J). 2011;87(1): Seixas S. Comportamentos de bullying entre pares-bem estar e ajustamento escolar [tese]. Coimbra: Universidade de Coimbra; Catini N. Problematizando o bullying para a realidade brasileira [tese]. Campinas: Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Centro de Ciências da Vida; 2004.

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