CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO
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- Dalila Lima Carvalhal
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1 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO NOTA INTRODUTÓRIA Ano letivo 2017/2018 Sendo a avaliação um «processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno», in Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-lei n.º 91/2013, de 10 de julho e pelo Decreto-lei n.º 176/2014, de 12 de dezembro, e regulamentado pela Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, pela Portaria 304-B/2015, de 22 de setembro, pelo Despacho normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho e pelo Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho, ela abrange aspetos diversificados do processo ensino/aprendizagem, integrando não só a avaliação de conhecimentos e capacidades, mas também de atitudes e valores, tendo em vista o sucesso educativo do aluno e o seu perfil à saída da escolaridade obrigatória. A avaliação sumativa dos alunos deve obedecer aos critérios gerais definidos em Conselho Pedagógico, sob proposta dos departamento / conselho de docentes e aos critérios específicos definidos pelos grupos disciplinares, no âmbito da legislação em vigor. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) são alvo de critérios específicos de avaliação, constantes do Programa Educativo Individual (PEI). As turmas do 7.º ano de escolaridade estão abrangidas pelo projeto de autonomia e flexibilidade, ao abrigo do Despacho n.º 5908/2017, de 5 de julho. Este projeto agrupa as disciplinas de Português, História, Educação para a Cidadania e Tecnologias de Informação e Comunicação, contribuindo cada uma delas com 50 minutos semanais para o mesmo. As disciplinas de Português e História têm critérios próprios de avaliação. Os Cursos Profissionais regem-se por critérios próprios, definidos pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de julho, pela Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro e pela Portaria n.º 292-A/2012, de 26 de dezembro. Os critérios de avaliação são divulgados aos alunos, através dos diretores de turma, professores titulares de turma, docentes das várias disciplinas e Portal da Escola e aos encarregados de educação, através dos diretores de turma, professores titulares de turma e Portal da Escola. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1. A avaliação neste nível educativo assume uma dimensão marcadamente formativa e é um processo contínuo. 2. As atividades desenvolvidas nos jardins-de-infância estão inseridas em três grandes áreas de conteúdo: formação pessoal e social, expressão e comunicação e conhecimento do mundo. 3. Cabe a cada educador avaliar, numa perspetiva formativa, os processos educativos, o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, tendo em conta os seguintes aspetos: Interesse / motivação Participação / iniciativa Capacidade de organização Assiduidade e / ou pontualidade Criatividade Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 1/6
2 Espírito de observação Espírito crítico / raciocínio Instrumentos utilizados: Registos de observação Registos formais e informais Trabalhos das crianças Intervenções e desempenhos orais ENSINO BÁSICO 1.º CICLO A avaliação dos alunos nas várias componentes do currículo deve ser realizada de acordo com os seguintes critérios: 1. Nas disciplinas de Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês (3.º e 4.º anos) Componente cognitiva: fichas de avaliação 40% Componente operatório-instrumental: outros elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala de aula 40% 2. Nas disciplinas de Expressões Artísticas e Físico-Motoras, Apoio ao Estudo e Educação para a Cidadania (1.º e 2.º anos) Componente operatório-instrumental e/ou prática-motora: elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala/espaço de aula 70% Componente socioafetiva 30% 3. Na disciplina de Oferta Complementar (Mandarim) (3.º e 4.º anos) Componente cognitiva e operatório-instrumental: fichas de avaliação e elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala de aula 80% Nota: As disciplinas de Apoio ao Estudo e Oferta Complementar não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo. 4. A avaliação das disciplinas deve ser feita segundo as menções: Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente. Os critérios de avaliação são expressos através de um código de apreciação, de forma a possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho. 5. No que respeita à avaliação sumativa, esta deve ser feita de forma descritiva em todas as disciplinas, sendo atribuída uma menção qualitativa. Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 2/6
3 2.º e 3.º CICLOS 1. Em todas as disciplinas, exceto as mencionadas nos pontos 2, 3 e 4: Componente cognitiva 50% Componente operatório-instrumental: outros elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala de aula 30% 2. Nas disciplinas de Educação Física, Educação Musical, Educação Visual, Oferta de Escola (Desporto e Saúde), Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação para a Cidadania: Componente prática/motora e outros instrumentos de avaliação observáveis em sala/espaço de aula Componente socioafetiva 25% 75% Notas: A disciplina de Apoio ao Estudo, no 2.º ciclo, e a disciplina de Oferta Complementar, nos 2.º e 3.º ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo. A disciplina de Oferta Complementar (Mandarim), nos 2.º e 3.º ciclos, só existe para os alunos que tenham optado pela mesma. 3. Na disciplina de Oferta Complementar (Mandarim): Componente cognitiva: testes 30% Componente operatório-instrumental: outros elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala de aula 50% 4. No 7.º ano, nas disciplinas de Português e História: cognitiva e operatórioinstrumental 80% Testes 40% Trabalho de projeto 30% Outros instrumentos de avaliação 10% 20% Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 3/6
4 ENSINO SECUNDÁRIO 1. Na disciplina de Português: Componente cognitiva: testes 60% Componente da oralidade formal 20% Outros elementos/instrumentos de avaliação observáveis em sala de aula 10% 2. Nas disciplinas de Línguas Estrangeiras: Componente cognitiva: testes 60% Componente da oralidade 30% 3. Nas disciplinas bienais de Física e Química A, Biologia e Geologia e nas disciplinas anuais de Biologia, de Física, de Química e de Aplicações Informáticas B: Componente cognitiva: testes 60% Componente prática e/ou experimental 30% 4. Na disciplina de Educação Física: Componente prática e/ou motora e outros instrumentos de avaliação observáveis em 80% espaço de aula 5. Nas restantes disciplinas: Componente cognitiva: testes 70% Componente operatório-instrumental: outros elementos/instrumentos de avaliação 20% observáveis em sala de aula Nota: Nas disciplinas de Matemática A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS), o cálculo da componente cognitiva é obtido por média ponderada, de acordo com a seguinte tabela: 1.º Período 2.º Período 3.º Período 40% testes do 1.ºperíodo + 60% 60% componente cognitiva do 100 % testes testes do 2.º período 2.ºperíodo + 40% testes do 3.º período Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 4/6
5 CURSOS PROFISSIONAIS Componente cognitiva e componente operatório-instrumental: testes de avaliação, trabalhos práticos, trabalhos teóricos, trabalho de aula, participação oral 80% COMPONENTE SOCIOAFETIVA Nesta componente são avaliados, através de níveis de desempenho, os seguintes parâmetros: responsabilidade, empenho, autonomia e relação interpessoal. A avaliação da componente socioafetiva, em cada período, dos 1.º, 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário, é feita de acordo com a classificação correspondente aos seguintes níveis de desempenho: global do aluno Muito Bom 1.º ciclo 100% Bom 80% Suficiente Insuficiente 60% 40% global do aluno Excelente Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente 2.º e 3.º ciclos Ensino secundário 100% 20 85% 17 70% 14 55% 11 40% 8 EDUCAÇÃO ESPECIAL 1. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio e respetivos documentos retificativos, com a exceção daqueles que frequentam um Currículo Específico Individual (CEI), estão sujeitos ao mesmo regime de avaliação e de transição de ano escolar dos restantes alunos. 2. Na avaliação dos alunos cujo Programa Educativo Individual (PEI) prevê aplicação de adequações na avaliação, estas devem estar devidamente explicitadas e fundamentadas no referido documento. 3. As classificações atribuídas pelo Conselho de Turma no final dos 1.º,2.º e 3.º períodos são registadas em pauta, bem como nos restantes documentos previstos para esse efeito, os quais não devem mencionar, caso existam, alunos com Necessidades Educativas Especiais e a sua natureza. 4. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais realizam as provas previstas para os restantes examinandos, podendo, no entanto, usufruir de condições especiais de avaliação ao abrigo de legislação em vigor. 5. Os alunos abrangidos pelo número 1, do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, realizam as provas de avaliação externa com as adequações relativas ao tipo de prova, instrumentos ou condições de avaliação previstas no seu PEI. Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 5/6
6 6. Os alunos abrangidos pelo número 1, do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, não são admitidos às provas de avaliação externa. 7. A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, expressa-se de acordo com o estipulado no artigo 13.º do Despacho normativo n.º 1-F/2016, de 5 de abril, sendo que no 1.º ciclo do ensino básico, se materializa na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em todas as disciplinas, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução das aprendizagens do aluno; nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, expressa-se numa escala de 1 a 5 e, no ensino secundário, numa escala de 0 a 20 valores, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem. 8. O Programa Educativo Individual dos alunos abrangidos pela modalidade Educação Especial constitui referência de base de tomada de decisão para a sua progressão ou retenção, bem como para a decisão relativa à atribuição do certificado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação dos alunos orienta-se, a partir de critérios definidos, para a consecução dos objetivos estabelecidos nos seguintes documentos: Projeto Educativo, Plano de Ação Estratégica, Plano Promotor de Sucesso, Regulamento Interno, Plano Anual de Atividades, planos de ação e planificações letivas. A avaliação dos alunos contempla técnicas e instrumentos de avaliação diversificados e deve ser perspetivada como um processo contínuo e globalizante. Os alunos com Plano de Diferenciação Pedagógica estão sujeitos a uma avaliação diferenciada e a estratégias orientadas, conforme o previsto no respetivo plano. A classificação dos testes é: o qualitativa, no 1.º ciclo, expressando-se em: Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom; o quantitativa, nos 2.º e 3.º ciclos, expressando-se em percentagem; o quantitativa, no ensino secundário, expressando-se na escala de 0 a 20 valores. A cotação das questões deve constar no enunciado dos testes, com exceção do 1.º ciclo. Os alunos devem ser informados, pelo docente da disciplina/titular de turma, das datas de realização dos testes/fichas de avaliação, com um mínimo de uma semana de antecedência. Só deve realizar-se um teste/ficha de avaliação por dia, e no máximo 3 testes/fichas por semana. Os alunos sujeitos a provas de aferição e testes conjuntos não podem ter qualquer teste de avaliação, no dia anterior e no dia seguinte à data das referidas provas/testes. É obrigatória a devolução aos alunos dos testes/fichas de avaliação ou outros elementos de avaliação escrita, devidamente corrigidos e classificados, antes da realização de novo elemento de avaliação escrita e no período letivo em que foi realizado. Aprovado em Conselho Pedagógico de 6 de setembro de 2017 O presidente do Conselho Pedagógico (Mário António da Silva Coelho) Critérios gerais de avaliação - Ano letivo 2017/2018 Página 6/6
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