PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA UHE BAIXO IGUAÇU. Relatório Consolidado. Agosto de 2013 a Julho de 2016

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1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO LIMNOLÓGICO E DA QUALIDADE DA ÁGUA UHE BAIXO IGUAÇU Relatório Consolidado Agosto de 2013 a Julho de 2016 Março 2017

2 APRESENTAÇÃO O presente documento se refere ao Relatório Consolidado do Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade da Água, parte integrante do Plano Básico Ambiental (PBA) da UHE Baixo Iguaçu. Este documento reúne os dados físicos, químicos e biológicos levantados nas campanhas monitoradas entre Agosto de 2013 a Julho de 2016 e a descrição das principais características encontradas nos pontos de coletas e outras informações pertinentes. 2

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Objetivos Específicos MATERIAIS E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE MÉTODO DE AMOSTRAGEM Etapa de campo Etapa de laboratório CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA IET (Índice de Estado Trófico) IQA (Índice de Qualidade das Águas) RESULTADOS E DISCUSSÕES VARIÁVEIS DE CAMPO VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) COMUNIDADES AQUÁTICAS Comunidade Fitoplanctônica Comunidade Zooplanctônica Comunidade Zoobentônica SEDIMENTO MACRÓFITAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS RESPONSÁVEIS PELO RELATÓRIO

4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Área de influência da UHE Baixo Iguaçu... 9 Figura 2 Detalhes do ponto ALTOCOTE Figura 3 Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da água com a utilização do disco de Secchi Figura 4 Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ Figura 5 Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da água com utilização do disco de Secchi Figura 6 Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA Figura 7 Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água para posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o período de chuvas Figura 8 Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da coleta da comunidade planctônica Figura 9 Detalhes do Ponto amostral IGUAMED Figura 10 Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade planctônica. 15 Figura 11 Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de água para posteriores análises da qualidade Figura 12 Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para posteriores análises da comunidade bentônica Figura 13 Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade planctônica Figura 14 Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE Figura 15 Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ Figura 16 Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica Figura 17 Detalhes do Ponto amostral IGUAJU Figura 18 Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT Figura 19 Detalhes do Ponto amostral SANTMED Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas dezoito campanhas monitoradas Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de Figura 26 Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de Figura 27 Diversidade especifica (H ) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de Figura 29 Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de

5 Figura 30 Diversidade especifica (H ) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014 a junho de Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Figura 33 - Diversidade especifica (H ) dos organismos bentônicos nas campanhas mensais de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de monitoramento

6 LISTA DE QUADROS Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da qualidade da água 10 Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de campo Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio) Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de Carlson modificado por Lamparelli (2004). Fonte: CETESB (2006) Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados Quadro 25 Categoria de IQA nos pontos amostrados Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos monitoramentos realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho de Quadro 31 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de Quadro 32 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de Quadro 33 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de

7 Quadro 34 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de Quadro 35 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de Quadro 36 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de Quadro 37 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em agosto de Quadro 38 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em novembro de Quadro 39 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de Quadro 40 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em dezembro de Quadro 41 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em janeiro de Quadro 42 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em fevereiro de Quadro 43 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em março de Quadro 44 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em abril de Quadro 45 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em maio de Quadro 46 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em junho de Quadro 47 Resultados da análise do sedimento nos pontos amostrais em julho de Quadro 48 Exemplares de macrófitas identificados nos pontos de amostragem

8 1. INTRODUÇÃO O presente relatório reúne os dados obtidos entre os meses de Agosto de 2013 a Julho de 2016, compreendendo todo o período avaliado a monitorado pela Conágua Ambiental, para a avaliação físico-química, microbiológica e dos componentes da comunidade aquática (fitoplâncton, zooplâncton e zoobenton) da área de influência direta da UHE Baixo Iguaçu, localizada no Estado do Paraná. O monitoramento limnológico permitirá a adoção de medidas de controle emergenciais sobre as eventuais alterações ambientais decorrentes da construção da UHE, possibilitando o aprimoramento das previsões relacionadas à qualidade das águas. 1.1 OBJETIVO GERAL Caracterizar as condições limnológicas e da qualidade da água na área de influência direta (AID) da UHE Baixo Iguaçu, em escalas espacial e temporal, detectando as principais alterações em função da implantação e operação da UHE Objetivos Específicos Analisar variáveis físicas e químicas da água, para caracterização da sua qualidade e composição iônica; Analisar as variáveis biológicas, compreendendo as comunidades de macrófitas aquáticas, fitoplâncton, zooplâncton e macro-invertebrados bentônicos, além de coliformes; Complementar o conhecimento dos fatores que condicionam a qualidade da água no sistema existente; 8

9 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1. ÁREA DE ESTUDO A UHE Baixo Iguaçu é o último aproveitamento hidrelétrico em cascata previsto para o rio Iguaçu, afluente do rio Paraná, com localização a jusante da UHE Salto Caxias, nas coordenadas 25º 30 de latitude sul e 53º 40 de longitude oeste. O eixo do barramento situa-se no Estado do Paraná, a 174 km da foz do rio Iguaçu, imediatamente a montante da confluência do rio Gonçalves Dias e do limite do Parque Nacional do Iguaçu, entre os municípios de Capanema, na margem esquerda, e Capitão Leônidas Marques, na margem direita. O acesso rodoviário ao local do empreendimento, a partir de Foz do Iguaçu, é feito pela BR-277, por cerca de 120 km, até pouco antes de chegar em Cascavel, e então pela estrada PR-182/163, seguindo por 57 km até o município de Capitão Leônidas Marques (Figura 1). Figura 1 Área de influência da UHE Baixo Iguaçu Fonte: Sociedade da Água Consultoria Ambiental Ltda (2008) 9

10 2.2. MALHA DE AMOSTRAGEM E PERIODICIDADE O quadro abaixo informa os locais de amostragem das coletas de água para o monitoramento limnológico e da Qualidade da Água. Quadro 1- Localização das estações de coleta para monitoramento limnológico e da qualidade da água Rios Locais Ponto Código Coordenadas Rio Cotejipe Rio Iguaçu Latitude Longitude Alto rio Cotejipe 1 ALTOCOTE ,49 S ,72 O Alto rio Sarandi 2 ALTOSARA ,98 S ,83 O Foz do rio Cotejipe 3 COTEFOZ ,35 S ,44 O rio Iguaçu a jusante da UHE Salto Caxias 4 IGUASALTO ,76 S ,56 O Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (1) 8 IGUAMED ,85 S ,18 O Rio Andrada Foz do rio Andrada 7 ANDRAFOZ ,82 S ,85 O Médio rio Andrada 6 ANDRAMED ,29 S ,17 O Alto rio Andrada 5 ALTOANDRA ,26 S ,08 O Rio Iguaçu Médio rio Iguaçu (2) 12 IGUAMED ,9 S ,75 O Rio Capanema Foz do rio Capanema Médio rio Capanema 11 CAPAFOZ ,06 S ,79 O 10 CAPAMED ,88 S ,34 O Alto rio Capanema 9 ALTOCAPA ,87 S ,73 O Rio Iguaçu Baixo rio Iguaçu 15 IGUABAIXO ,19 S ,28 O Rio Monteiro Jusante da Rio Iguaçu barragem rio Iguaçu Foz do rio Gonçalves Dias Médio rio Gonçalves Rio Gonçalves Dias Dias Alto rio Gonçalves Dias Foz do rio Silva Jardim Rio Silva Jardim Médio rio Silva Jardim Rio Floriano Rio Santo Antônio Foz do rio Monteiro 14 MONTEFOZ ,70 S ,64 O Alto rio Monteiro 13 ALTOMONTE ,16 S ,39 O 19 IGUAJU ,35 S ,61 O 18 GONÇAFOZ ,53 S ,96 O 17 GONÇAMED ,83 S ,38 O 16 ALTOGONÇA ,43 S ,13 O 23 FOZSILVA ,97 S ,83 O 22 SILVAMED ,00 S ,57 O Foz do rio Floriano 21 FOZFLORI ,31 S ,98 O Médio rio Silva Jardim Foz do rio Santo Antônio Médio rio Santo Antônio Alto rio Santo Antônio 20 FLORIMED ,81 S ,58 O 26 FOZSANT ,42 S ,87 O 25 SANTMED ,54 S ,12 O 24 ALTOSANT ,55 S ,99 O 10

11 Para cada tributário, foram monitorados três pontos de coleta: o primeiro, fora da área de abrangência do futuro reservatório, representando as cabeceiras da respectiva bacia e funcionando como ponto de controle; o segundo, aproximadamente junto à cota máxima de inundação do futuro reservatório, fornecendo subsídios para avaliação das transformações no ambiente no caso do enchimento do reservatório; e, o terceiro, próximo à foz de cada rio, fornecendo um diagnóstico da qualidade da água da bacia como um todo e qual a sua contribuição para a qualidade do reservatório. No Rio Iguaçu foram estabelecidos os pontos de coleta ao longo do eixo longitudinal do futuro reservatório, sempre localizados em área a montante da foz de cada tributário. As figuras abaixo ilustram os pontos monitorados. Figura 2 Detalhes do ponto ALTOCOTE 11

12 Figura 3 Detalhes do Ponto amostral ALTOSARA e aferição da transparência da água com a utilização do disco de Secchi Figura 4 Detalhes do Ponto amostral COTEFOZ 12

13 Figura 5 Detalhes do Ponto amostral IGUASALTO e aferição da transparência da água com utilização do disco de Secchi Figura 6 Detalhes do Ponto amostral ALTOANDRA 13

14 Figura 7 Detalhes do Ponto amostral ANDRAMED, da coleta de amostras de água para posteriores análises da qualidade e da coloração escura da água, devido o período de chuvas. Figura 8 Detalhes do Ponto amostral ANDRAFOZ, da coloração escura da água e da coleta da comunidade planctônica 14

15 Figura 9 Detalhes do Ponto amostral IGUAMED1 Figura 10 Detalhes do Ponto amostral ALTOCAPA e coleta da comunidade planctônica 15

16 Figura 11 Detalhes do Ponto amostral CAPAMED e etapas da coleta de amostras de água para posteriores análises da qualidade Figura 12 Detalhes do Ponto amostral CAPAFOZ e da coleta de sedimentos para posteriores análises da comunidade bentônica 16

17 Figura 13 Detalhes do Ponto amostral IGUAMED2 e etapas da coleta da comunidade planctônica Figura 14 Detalhes do Ponto amostral ALTOMONTE 17

18 Figura 15 Detalhes do Ponto amostral MONTEFOZ Figura 16 Detalhes do Ponto amostral IGUABAIXO e da comunidade planctônica 18

19 Figura 17 Detalhes do Ponto amostral IGUAJU Figura 18 Detalhes do Ponto amostral ALTOSANT 19

20 Figura 19 Detalhes do Ponto amostral SANTMED 2.3. MÉTODO DE AMOSTRAGEM Etapa de campo A CONAGUA AMBIENTAL possui os procedimentos de coleta de águas superficiais e ensaios de campo e laboratório acreditados pelo INMETRO sob o nº CRL 239, habilitado na REBLAS (Rede Brasileira de Laboratórios de Análises de Saúde)/ANVISA sob o nº ANALI 080 e reconhecido pela Rede Metrológica de Goiás sob o nº 02, tendo nestas certificações uma garantia dos dados que serão fornecidos para avaliação da qualidade da água da área de influência da UHE Baixo Iguaçu. O procedimento para a realização da coleta, armazenamento, transporte e análise das amostras de água seguiram às recomendações do Standard Methods 22ª edição, Norma ABNT/NBR 9897/87, segundo as diretrizes da IT que descreve o detalhamento do plano de amostragem para coleta da água. Com relação às análises de campo, alguns dados foram obtidos em tempo real com a utilização da sonda multiparamétrica, devidamente calibrados, em que foram determinados os seguintes parâmetros: temperatura (ºC); ph; 20

21 condutividade elétrica ( S/cm); oxigênio dissolvido (mg/l e %Sat.); salinidade; sólidos totais dissolvidos (mg/l); turbidez (NTU). A transparência da água foi obtida através do disco de Secchi e que segundo ESTEVES (1998) pode ser considerada o oposto da turbidez, do ponto de vista ótico. A profundidade obtida em metros é denominada Transparência do disco de Secchi. A transparência foi aferida com a utilização do disco de Secchi. Os trabalhos de campo foram acompanhados de procedimentos para o controle de qualidade cuja finalidade é identificar possíveis contaminações ambientais, no manuseio, na análise em campo, no transporte. Foram utilizados recursos de comparação a fim de validar os procedimentos de amostragem que podem ser: branco de campo, branco de equipamento e branco de transporte. As amostras foram protegidas da luz solar e do calor durante seu transporte e manuseio. Todos os frascos foram refrigerados, inclusive os frascos de vidro com preservantes químicos onde permaneceram mantidos a 4ºC. Foram evitadas coletas de amostras de água estagnadas que pudessem conduzir a erros amostrais. As amostras obtidas na superfície foram coletadas no próprio frasco de amostragem e as de fundo através da garrafa de Van Dorn. Os frascos para acondicionamento de quaisquer amostras foram enviados para o campo com rótulo identificador, minimizando a possibilidade de troca de amostras e agilizando a operação de coleta. O controle de qualidade na amostragem cuja finalidade é identificar possíveis contaminações ambientais, no manuseio, na análise em campo e no transporte, foi realizado durante a coleta conforme as seguintes diretrizes: 1. Deve-se escolher um ponto aleatoriamente e nele coletar a amostra em um frasco, rotulado branco de campo para análise físico-química e um frasco 21

22 estéril para análise microbiológica. Colocar este frasco na caixa da coleta. A amostragem deverá ser realizada em um mesmo ponto (coleta em duplicata) para verificar a fidelidade dos parâmetros analisados; 2. O branco de transporte é composto por um frasco de 100 ml com água destilada, autoclavada, preparado antes de ir ao campo. O frasco deve ser encaminhado dentro de uma caixa térmica pequena com gelo, conservada a 4 ºC ± 2. Chegando ao local de coleta o frasco contendo o branco de transporte deverá ser transferido para a caixa térmica contendo as amostras coletadas, sendo enviado de volta para o laboratório. Deverão ser analisados no branco de transporte os parâmetros Contagem de bactérias heterotróficas e condutividade, conforme definido na ficha de coleta, que estará identificada como branco de transporte ; 3. O frasco de branco de transporte não deve ser aberto e deverá ser transportado juntamente com as outras amostras dentro da mesma caixa de armazenamento; 4. O branco de Equipamento é um procedimento utilizado para verificar possíveis contaminações mediante contato da amostra com o equipamento de amostragem. Primeiramente, antes de inserir o equipamento na amostra, deve-se enxaguar o mesmo com água destilada, e o enxágüe final deve ser coletado para posterior análise; 5. A água destilada coletada na lavagem do eletrodo ou equipamento introduzido na amostra não deve demonstrar qualquer alteração em sua composição, devendo apresentar resultados semelhantes à da água destilada original; 6. O recolhimento e análise da água da lavagem deverão ser realizados em campo no início da coleta e também a cada troca de matriz de amostra (água bruta, água tratada, efluente, etc.). Quando houver diferença significativa entre os resultados, o equipamento deverá ser lavado novamente, pois indica que o mesmo ainda não está totalmente limpo. Somente, após nova limpeza, o equipamento poderá ser utilizado. 22

23 Para garantir a integridade das amostras, o tempo decorrido entre a coleta e a análise não ultrapassou 24 horas, e para isso algumas análises foram realizadas em laboratório de campo, que apresenta todos os critérios de controle da qualidade e confiança para fidelizar os resultados das análises, seguindo às normas de biossegurança e gestão dos resíduos (Figura 20). Figura 20- Detalhes do laboratório Capitão Leônidas Marques As coletas de amostras para determinação do índice de bactérias coliformes totais foram realizadas em frascos estéreis. As amostras foram conservadas em caixas portáteis de isopor e transportadas em condições de resfriamento com gelo sólido acondicionado em sacos plásticos. As amostras cujos parâmetros podem exceder o prazo de 24 horas para análise, foram devidamente acondicionadas em baixa temperatura, preservadas atendendo às exigências do Standard Methods 22ª Ed., e transportadas para o laboratório central na cidade de Goiânia por via aérea, obedecendo aos padrões de controle de qualidade. As amostras foram acompanhadas do branco de transporte. 23

24 Os procedimentos de coletas, armazenamento e transporte das amostras de material biológico seguiram às Instruções de Trabalho (IT s) e Procedimentos Operacionais Padrão (POP s) que têm como referências as normas internacionais e nacionais reconhecidas (Standard Methods 22ª ed. 2005, ABNT NBR 9898/87) e outras de publicações do meio científico, detalhadas na forma de procedimentos (vide quadro abaixo). Quadro 2 - Métodos de coleta, armazenamento, transporte das amostras e análises de campo. Nº DO MÉTODO DESCRIÇÃO DO MÉTODO POP rev. 06 IT rev. 05 IT rev. 07 IT rev. 11 IT rev. 08 Determinação de coliformes totais e Escherichia coli Amostragem de macroinvertebrados bentônicos Amostragem para análise de fitoplâncton e zooplâncton Plano de amostragem de águas e efluentes Amostragem de água em corpos receptores As amostras destinadas a qualificação da comunidade fitoplanctônica foram obtidas com rede tipo Apstein, fazendo uso de araste horizontal, obedecendo à orientação do disco de Secchi, considerando a zona eufótica da coluna d água. O material coletado foi fixado com solução de lugol acético e sua contagem realizada com microscópio invertido, pelo método de Utermohl (UTERMÖL, 1958). A coleta foi efetuada com rede de plâncton de µm de abertura de malha para amostras qualitativas. Essas amostras qualitativas foram obtidas através do arraste ou instalação da rede no sentido contrário ao fluxo da água no corpo hídrico. Posteriormente, as amostras foram acondicionadas em frascos (vidro âmbar) com capacidade de 500 ml e fixadas com solução formaldeído a 2%. As amostras destinadas à análise quantitativa do fitoplâncton foram obtidas com um frasco de vidro âmbar, com volume de 1000 ml, por meio de amostragem na superfície. A amostra foi fixada com solução de lugol acético. 24

25 Seguiu-se a recomendação de Bicudo & Bicudo (2004) de que em ambientes lóticos (rios) deve-se coletar de 100 a 200 litros para análise do zooplancton. As amostras do zooplâncton foram acondicionadas em frascos com capacidade de ml (vidro âmbar) e fixadas com solução formaldeído a 4% com adição de açúcar (HANNEY & HALL, 1973) ou com álcool 70% na proporção de 1:1 (250 ml de amostra e 250 ml de álcool 70%). Para cada amostra, um volume conhecido foi filtrado em uma rede de plâncton de 20 µm-63 µm de abertura de malha, fazendo vários movimentos na água. As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário ao fluxo da água no corpo hídrico. As amostras foram obtidas através do arrasto horizontal no sentido contrário ao fluxo da água no corpo hídrico. Figura 21- Coleta de organismos aquáticos com rede de plâncton Para a coleta de bentos foram utilizadas dragas que permitem recolher o substrato, possuindo mecanismo de fechamento que evita perdas da amostra durante o recolhimento do aparelho. Para análise de macroinvertebrados bentônicos, o material foi coletado e, inicialmente, flotado em uma solução de glicose (açúcar cristal) a 120%, sendo o sedimento retido em rede de malha 250 µm, imediatamente fixado em álcool 70%. 25

26 Em cada ponto foram coletadas três pegadas de sedimento do fundo, por meio de draga de Eckman-Birge ou equivalente, até atingirem cerca de 2 kg. Essas amostras foram acondicionadas em saco plástico e preservadas com solução de formaldeído a 4%. Em caso de coleta nas margens foram utilizadas redes de Surber que capturam animais através da perturbação do substrato provocada com as mãos. Foram coletadas várias sub-amostras ao longo da margem, entre folhagens, no sedimento e outros substratos encontrados no local, definindo uma distância mínima percorrida de 5 m, por 20 cm de largura, equivalendo a aproximadamente 1m 2 por ponto de coleta. O material coletado foi acondicionado em recipientes de boca larga e conservado em álcool 70%. Figura 22 - Coleta e Triagem dos organismos bentônicos Etapa de laboratório As amostras chegaram ao laboratório em condições adequadas de armazenamento e sob refrigeração, com baixa temperatura. Tão logo retornaram à temperatura ambiente, foram analisadas por procedimentos analíticos recomendados no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater 26

27 (2012), sob princípios de CQA (Controle de Qualidade Analítica) e seguindo os demais critérios adotados pela Norma ISO/IEC 17025:2005 (ABNT). Para a avaliação da qualidade da água e dos sedimentos foram selecionados os parâmetros, listados nos Quadros 3 e 4. Estes permitem caracterizar os aspectos referentes à poluição orgânica e química, à biota aquática e ao estado trófico dos corpos hídricos. Quadro 3 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise na água (fase rio). PARÂMETROS DO SEDIMENTO PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA Bário Alcalinidade Clorofila a Cádmio Cálcio Coliformes totais Chumbo Carbono Orgânico Coliformes termotolerantes Total Cobre Cloretos Fitoplâncton Estanho Condutividade Macroinvertebrados bentônicos Mercúrio Cor Macrófitas Resíduos de agrotóxicos organoclorados e organofosforados Zinco DBO DQO Transparência Dureza Fenóis Fósforo total Fósforo reativo Magnésio Nitrato Nitrito Nitrogênio amoniacal Nitrogênio total Oxigênio dissolvido ph Potássio Zooplâncton 27

28 PARÂMETROS DO SEDIMENTO PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DA ÁGUA Sódio Sólidos totais Sulfato Temperatura Turbidez PARÂMETROS BIOLÓGICOS DA ÁGUA Para a determinação do índice de bactérias coliformes totais e bactérias termotolerantes na água foi adotada a técnica dos tubos múltiplos, onde < 1,1 NMP/100 ml e < 1,8 NMP/100 ml correspondem ao valor de expressão para ausência de bactérias na amostra examinada. Para análise da comunidade fitoplanctônica o volume sedimentado foi de 10 ml e, eventualmente, usando o volume de 2 ml, por, aproximadamente, 6 horas. A quantificação dos organismos (cenóbios, colônias, filamentos e células) foi providenciada até alcançar 100 indivíduos da espécie mais frequente, quando este procedimento não foi possível foram contadas as algas de tantos campos aleatórios quantos forem necessários para estabilizar o número de espécies. As amostras para determinação do fitoplâncton foram quantificadas através de microscópio invertido marca Zeiss modelo Axiovert, utilizando aumento de 400 vezes, de acordo com o método de Utermöl (UTERMÖL, 1958). A contagem foi feita em campos distribuídos aleatoriamente (UHELINGER, 1964), sendo sorteadas abscissas e ordenadas a cada novo campo. As análises qualitativas foram feitas nas amostras concentradas com rede de plâncton, utilizando microscópio óptico com câmara clara ocular de medição e sistema de captura de imagens. Para a análise quantitativa foi utilizada a metodologia ÜTERMOHL (1958), feita com o auxílio de um microscópio invertido Zeiss Axioscop, em aumento de 400 vezes. 28

29 As câmaras de sedimentação utilizadas nas contagens variam entre 25 e 50 ml, conforme a densidade dos organismos, sendo a contagem realizada com enumeração de pelo menos 100 espécimes da espécie dominante em campos aleatórios (LUND et al., 1958; UHELINGER, 1964) em transectos verticais. Para a contagem do fitoplâncton foram considerados como indivíduos os organismos unicelulares, filamentos de cianobactérias e de diatomáceas, sendo consideradas,para contagem, somente as células que apresentarem cloroplasto e integridade celular. A densidade dos organismos fitoplanctônicos foi calculada de acordo com a fórmula descrita em WEBER (1973) e foram expressos em células por litro (cel/l). Foram consideradas como espécies dominantes aquelas cujas densidades superaram 50% da densidade total da amostra, e as espécies abundantes as que superaram a densidade média de cada amostra, seguindo os critérios estabelecidos por LOBO & LEIGHTON (1986). Para a identificação taxonômica do fitoplâncton foram utilizadas referências como CUPP (1943); HUBER-PESTALOZZI (1955); ETTL (1976, 1983); PRESCOTT et al. (1982); PARRA et al. (1982 a,b,c; 1983); KRIENITZ (1990); HUSZAR (1985); PICELLI-VICENTIM (1987); COMAS (1996); KOMAREK & FOTT (1983); KOMAREK & ANAGNOSTIDIS (2005); BICUDO & MENEZES (2006). As espécies foram identificadas analisando-se as suas características morfológicas e morfométricas, utilizando-se bibliografia especializada. No caso das amostras da comunidade zooplanctônica estas foram contadas em laboratório na sua totalidade, sendo utilizadas placas de acrílico quadriculadas, sob um estereomicroscópio Carl Zeiss, modelo Stemi SV6, em aumento máximo de 500 vezes para Cladocera e Copepoda e camâra de Sedgewick- Rafter para Rotifera. Os organismos foram identificados utilizando literatura especializada, notadamente KOSTE (1978), ELMOOR-LOUREIRO (1997) e SMIRNOV (1996), além de revisões mais recentes. 29

30 Para o fitoplâncton os resultados foram expressos em organismos por m 3, calculados pela fórmula: N = n.a/a.1/v Onde: N = Número de organismos por ml; n = Número de organismos contados; a = Área contada; A = Área total da câmara; V = Volume total sedimentado. A diversidade específica ( H) será calculada pelo índice de Shannon (RICKLEFS, 1993) e expressa em bits/ind. para as informações de densidade. Para a análise de abundância relativa e dominância do fitoplâncton foram utilizados os critérios de LOBO & LEIGHTON (1986), que consideram como abundantes as espécies cuja ocorrência numérica foi maior que a média do número de indivíduos de cada espécie, e dominantes aquelas cuja ocorrência numérica foi superior a 50% do número total de indivíduos presentes na amostra. As amostras para determinação da Comunidade Zooplanctônica foram quantificadas de acordo como o método do Manual da CETESB/2000, em microscópio invertido Zeiss modelo Axiovert 25 a 400 aumentos. Para a análise de abundância relativa e dominância do zooplâncton foi utilizado o critério de LOBO & LEIGHTON (1986). Os resultados foram expressos em número de organismos por unidade de volume, considerando a quantidade de água filtrada durante a coleta dos organismos zooplanctônicos. A densidade foi expressa em indivíduos por litro (ind/l). No laboratório, as amostras de macroinverrtebrados bentônicos foram lavadas em água corrente utilizando uma malha de 125 mm de abertura e transferidas para 30

31 frasco. Posteriormente uma fração fixa do volume total da amostra (BRANDIMARTE et al., 2004) foi depositada em placa de Petri e, os organismos separados do sedimento com pinça entomológica, utilizando um microscópio estereoscópico, no aumento de 7X, sendo utilizado para a identificação, até o menor nível específico possível, em microscopia estereoscópica, utilizando a chave taxonômica de MERRITT & CUMMINS, (1996). Para classificação taxonômica foram utilizadas bibliografias adequadas como BRINKHURST & MARCHESE (1989), PENNAK (1989), WURDIG & PINTO (1989); THORP & COVICH (1991), BRINKHURST & MARCHESE (1992), EPLER (1995), LOPRETTO & TELL (1995, tomos II e III), TRIVINHO-STRIXINO & STRIXINO et al (1995); MERRITT & CUMMINS (1996), FERNÁNDEZ & DOMÍNGUEZ (2001) e HORNE et al. (2002). Os macroinvertebrados bentônicos foram apresentados em número de indivíduos ou táxons por m 2 ou por unidade amostra e os resultados foram aplicados nos índices usualmente empregados pra bioindicação. Foi documentada a ocorrência das espécies de macrófitas e mapeada a área de distribuição dos diferentes táxons CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA Os padrões de qualidade de água superficial adotados para cada substância foram os estabelecidos pela Resolução CONAMA n 357, de 17 de março de 2005 para águas doces de classes 2 (CONAMA, 2005), que podem ser destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA no. 274, de 2000; d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto; e 31

32 e) à aquicultura e à atividade de pesca. O enquadramento dos corpos de água amostrados no presente estudo tendo como referência a Resolução CONAMA 357/2005 foi aplicado apenas para as amostras coletadas na superfície, cujos dados serão explicados através de tabelas, analises estatísticas multivariadas e recursos gráficos IET (Índice de Estado Trófico) O IET tem por finalidade classificar corpos d água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o crescimento de macrófitas aquáticas. Para a determinação do índice de estado trófico do sistema, adotou-se o critério estabelecido por CARLSON (1977) e modificado por LAMPARELLI (2004) baseado na utilização das concentrações de clorofila a e de fósforo total na água superficial. Para o cálculo deste índice foram utilizadas as fórmulas descritas nas nas equações abaixo: IET (Cl-a) = 10x(6-((-0,7-0,6x(ln Cl-a))/ln 2))-20 IET (PT) = 10x(6-((0,42-0,36x(ln PT))/ln 2))-20 O IET proposto por LAMPARELLI (2004) tem sido adotado pela CETESB desde 2005 (CETESB, 2006) nos relatórios anuais de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo, cuja classificação está apresentada no Quadro 4. 32

33 Quadro 4 -Classificação do estado trófico para rios e reservatórios segundo índice de Carlson modificado por LAMPARELLI (2004). Fonte: CETESB (2006) IQA (Índice de Qualidade das Águas) O IQA é aplicado apenas para verificar a qualidade das águas superficiais. Segundo CETESB (2011), o IQA é calculado pelo produtório ponderado das qualidades de água correspondentes aos parâmetros: temperatura da amostra, ph, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (5 dias, 20ºC), coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total (sólido total) e turbidez. A seguinte fórmula é utilizada: Onde: IQA: Índice de qualidade das Águas, um número entre 0 e 100; qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva "curva média de variação de qualidade", em função de sua concentração ou medida e wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em função da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que: 33

34 em que: n: número de parâmetros que entram no cálculo do IQA. Na ausência de valor de algum dos 9 parâmetros, o cálculo do IQA é inviabilizado. A partir do cálculo efetuado do IQA, pode-se determinar a qualidade das águas brutas, variando numa escala de 0 a 100, conforme Quadro 5 a seguir. Quadro 5 - Classificação do Índice de Qualidade da Água IQA - Parâmetros Categoria Ponderação Ótima 79 <IQA 100 Boa 51 < IQA 79 Regular 36 < IQA 51 Ruim 19 < IQA 36 Péssima IQA 19 34

35 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1. VARIÁVEIS DE CAMPO Os dados registrados em campo obtidos na superfície da água estão dispostos nos Quadros 6 a 23. Quadro 6- Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2013 Estações Amostrais Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) STD (mg/l) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 16,71 7, ,67 8, ,65 ALTOSARA 17 6, ,74 9,3 40 0,35 COTEFOZ 20,5 6,7 56 8,57 17,2 37 0,55 IGUASALTO 19,3 7, ,67 13,8 35 1,15 ALTOANDRA 14,13 7, ,48 15,3 25 1,5 ANDRAMED 13,2 6, ,44 6,8 27 1,4 ANDRAFOZ 16,33 6, ,51 6, ,35 IGUAMED1 16,64 6, ,83 6, ,55 ALTOCAPA 15,76 7, ,27 2,8 41 1,65 CAPAMED 15,12 6, ,92 14,8 49 1,15 CAPAFOZ 18,8 8, ,91 1, ,35 IGUAMED2 17,68 6, ,32 2, ,25 ALTOMONTE 16,05 6, ,28 4, ,5 MONTEFOZ 12,71 6, ,17 4, ,3 IGUABAIXO 17,9 8, ,38 1, ,25 IGUAJU 13,67 5, ,17 11,1 36 0,45 35

36 Quadro 7 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2013 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 24,6 21,59 6,7 59 6,8 32,3 0,37 ALTOSARA 26,7 22,47 6,9 44 6, COTEFOZ 29,3 26,6 6, ,33 23,8 0,35 IGUASALTO 28,9 23,4 6,3 36 5,00 2,98 1,5 ALTOANDRA 26,98 26,4 6, ,76 38,5 0,37 ANDRAMED 27,9 25,7 6, ,69 31,1 0,3 ANDRAFOZ 28,2 25,3 6, ,2 12,6 0,4 IGUAMED1 29,8 25 6,4 38 5,12 3,57 0,75 ALTOCAPA 28,8 24,05 6, , ,4 CAPAMED 29,6 25,79 6,1 68 5,04 12,6 0,45 CAPAFOZ 29,7 24,9 6, ,15 25,1 0,4 IGUAMED2 29,3 25,5 6, ,06 4,15 0,85 ALTOMONTE 26,9 23,8 6,4 63 5, ,4 MONTEFOZ 27,4 22,74 6, ,25 12,7 0,4 IGUABAIXO 29,6 23,3 6, ,43 3,19 0,9 IGUAJU 29,4 23,8 6, ,46 3,04 0,5 Quadro 8 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2014 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 29,1 26,3 6,40 79,8 7,8 41,9 0,55 ALTOSARA 27,5 25,7 6,30 80,0 2,1 7,42 0,55 COTEFOZ 28 26,1 6,70 84,5 7,25 11,3 0,45 IGUASALTO 27,7 25,7 6,40 44,0 5,9 11,5 1,87 ALTOANDRA 28,6 26 6,70 61,9 6,9 7,86 0,55 ANDRAMED 29,7 26,1 6,50 62,2 6,5 6,75 0,45 ANDRAFOZ 29,4 24,9 6,20 61,6 6,7 15,9 0,87 IGUAMED ,6 6,40 41,5 6,2 3,02 2,47 ALTOCAPA 25,8 25,2 7,20 106,6 6,75 5,43 0,67 CAPAMED 25,7 24,8 7,10 52,1 7 9,53 0,85 CAPAFOZ 28,1 25,3 6,00 96,3 7,75 17,8 1,05 IGUAMED2 28,6 24,3 6,30 41,0 6,5 40,5 1,47 ALTOMONTE 24,6 24,2 7,20 82,2 7,3 4,64 0,85 MONTEFOZ 27,8 25,8 6,20 83,4 6,7 15,8 0,45 IGUABAIXO 28,8 24,6 6,40 41,8 6,4 3,79 2,57 IGUAJU 28,1 24,1 6,60 42,0 6,3 2,38 2,57 36

37 Quadro 9 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2014 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE ,51 68,8 8,4 13,8 1,25 ALTOSARA ,66 57,5 8, ,22 COTEFOZ ,71 63,3 8,25 17,3 0,65 IGUASALTO ,72 119,3 7,3 25,6 1,9 ALTOANDRA ,81 54,4 8, ,75 ANDRAMED ,83 55,4 7, ,75 ANDRAFOZ ,85 54,3 7, ,75 IGUAMED ,92 46,4 7,75 44,2 0,45 ALTOCAPA , ,8 12,8 0,87 CAPAMED ,81 79,1 8, ,77 CAPAFOZ ,89 79,5 8,3 17,3 - IGUAMED ,03 45,4 7, ,87 ALTOMONTE ,94 63,4 8,5 71 0,22 MONTEFOZ ,06 117,5 7,5 61,5 0,25 IGUABAIXO , ,9 57,3 0,45 IGUAJU ,15 50,2 8,1 48,9 0,45 ALTOSANT ,06 68,9 8,8 26 0,65 SANTMED ,17 68,8 8,9 21,2 0,65 Quadro 10 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2014 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 24,7 18,65 7, ,2 8,22 0,65 ALTOSARA 24,5 17,8 7, ,1 9,4 0,65 COTEFOZ 14 15,8 7,76 74,2 8,3 8,18 0,65 IGUASALTO 27,5 22,47 7, ,4 29,7 0,65 ALTOANDRA 6 12,08 7, ,1 0,65 ANDRAMED 8 12,2 7,8 52 8,5 16,4 0,65 ANDRAFOZ 12 19,3 7,5 57 8,5 18,5 0,65 IGUAMED ,36 7, ,3 30,3 0,65 ALTOCAPA 28,8 18,7 7, ,9 10,2 1,52 CAPAMED 29,4 20,61 7, ,9 6,68 1,37 CAPAFOZ 27,9 19,11 7, ,7 16,7 0,55 IGUAMED2 28,1 16,85 7, ,3 41 0,65 ALTOMONTE 24,5 20 7,45 67,8 8,2 10 0,65 MONTEFOZ 28,5 19,25 7, ,5 11,1 0,65 IGUABAIXO 17 15,7 7,6 47 8,5 42 0,75 IGUAJU 28,3 18 7, ,1 53,2 0,65 ALTOSANT 28,5 15,67 7,4 63 7,8 6,26 1,57 SANTMED 28,9 20,56 6, ,9 9,97 1,57 37

38 Quadro 11 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2014 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 25 25,3 6,6 71,2 7 13,9 0,55 ALTOSARA 25,7 25,5 6, ,4 COTEFOZ 25,4 25,2 6,4 66,2 6,5 14,5 0,65 IGUASALTO 23 24,3 6,7 37,1 6 14,8 0,95 ALTOANDRA 23,4 24,5 6,5 46,8 6 13,8 0,75 ANDRAMED 24,7 24,9 6,3 47, ,75 ANDRAFOZ 20 24,2 6, ,7 0,65 IGUAMED ,7 6,4 37, ,5 ALTOCAPA 21,4 24,2 6,7 75,4 6,5 4,3 0,65 CAPAMED 22,1 24,8 6,4 77,5 7 6,28 0,55 CAPAFOZ 25,7 25,1 6,5 77,8 6 7,41 0,5 IGUAMED2 23,8 24,6 6,7 37,8 7 10,4 1,6 ALTOMONTE 23 24,9 6,5 61,1 7 8,91 0,75 MONTEFOZ 26 25,2 6,3 64,6 7,5 8,97 0,75 IGUABAIXO 25,4 24,6 6,6 44,3 6,5 11,5 1,7 IGUAJU 25 25,3 6,5 37,8 7,5 10 1,7 ALTOSANT 23 25,2 6, ,9 SANTMED 24 24,8 6,4 73, ,9 Quadro 12 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2015 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 31,7 23,66 7, ,76 29,4 0,62 ALTOSARA 32,7 23,03 7, ,2 41,5 0,43 COTEFOZ 32,9 23,93 7, ,2 40,5 0,61 IGUASALTO 31,7 25,74 7, ,74 7,12 0,19 ALTOANDRA 30,2 24,38 8, ,33 70,9 0,21 ANDRAMED 31,7 25,35 7, ,03 81,7 0,19 ANDRAFOZ 32 26,06 7, ,87 52,4 0,26 IGUAMED1 33,1 26,06 7, ,67 4,33 0,95 ALTOCAPA 31,2 24,76 6,7 91 9, ,26 CAPAMED 32,7 24,86 6, ,61 24,86 0,27 CAPAFOZ 32,3 25,81 7,4 90 9,25 25,81 0,33 IGUAMED2 31,7 26,3 7, ,58 7,26 1,15 ALTOMONTE 31,7 23,7 6, ,58 5,22 1,42 MONTEFOZ 32 23,1 6,7 75 9,94 40,3 0,44 IGUABAIXO 32 25,5 6, ,81 3,84 1,42 IGUAJU 30,1 25,33 6, ,63 4,38 1,43 ALTOSANT 31,4 24,06 6, ,67 5,96 0,27 SANTMED 31,4 26,06 6, ,67 57,2 0,3 38

39 Quadro 13 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2015 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 20,4 18,25 6, ,2 29,3 0,3 ALTOSARA 20,1 17,01 7, ,5 25,7 0,37 COTEFOZ 20,4 18,2 6, ,9 31,4 0,31 IGUASALTO 14,3 21,32 6, ,5 0,28 ALTOANDRA 22,9 18,23 6, ,9 0,45 ANDRAMED 22,4 18,32 6, ,8 33,1 0,43 ANDRAFOZ 14,8 17,91 6, ,7 71,2 0,36 IGUAMED1 13,8 21,2 6, ,2 4,45 1,08 ALTOCAPA 20,9 17,74 7, ,9 47,7 0,3 CAPAMED 19,3 17,26 7, ,5 0,35 CAPAFOZ 12,4 17,86 6, ,8 74,5 0,21 IGUAMED2 13,4 21,53 7, ,34 7,34 0,92 ALTOMONTE 23 20,1 6, ,9 29,6 0,18 MONTEFOZ 16,3 18,62 6, ,9 28,2 0,43 IGUABAIXO 23,2 21,85 7, ,5 25,4 0,36 IGUAJU 20 20,71 6, ,3 4,37 1,16 ALTOSANT 19,3 22,1 6,16 15,3 6,4 23,2 0,29 SANTMED 18,2 22,4 6, ,3 24 0,28 Quadro 14 - Dados físico-químicos determinados em campo em Agosto de 2015 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutividade Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 23,2 19,04 7, ,04 15,8 0,6 ALTOSARA 24 19,19 7, ,63 14,5 0,4 COTEFOZ 23 21,3 6, ,92 10,6 0,6 IGUASALTO 18 19,78 6, ,69 9,25 1 ALTOANDRA 21 19,24 7, ,43 16,1 0,5 ANDRAMED 22 19,44 7, ,04 14,4 0,5 ANDRAFOZ 23 19,89 7, ,29 10,7 0,6 IGUAMED ,23 7, , ,6 ALTOCAPA 24 19,43 7, ,02 13,1 0,4 CAPAMED 24 21,13 7, ,9 30,3 0,5 CAPAFOZ 26,9 22,08 7, ,71 1,88 0,6 IGUAMED ,16 7, ,5 8,35 0,7 ALTOMONTE 19 18,83 7, ,59 0,7 MONTEFOZ 17 18,99 7, ,3 11,04 0,59 IGUABAIXO 21 19,86 7, ,27 7,48 0,4 IGUAJU 18,9 18,96 7, ,8 6,14 0,7 ALTOSANT 20 20,12 7, ,36 10,5 0,7 SANTMED 22,1 19,12 7, ,86 11,3 0,5 39

40 Quadro 15 - Dados físico-químicos determinados em campo em Novembro de 2015 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 21,3 21,96 7, ,85 70,6 0,3 ALTOSARA 21,5 21,4 7, ,29 73,5 0,2 COTEFOZ 24 22,31 7, ,11 63,05 0,3 IGUASALTO 21,2 21,95 7, , ,8 ALTOANDRA 28 25,53 7, ,24 8,41 0,6 ANDRAMED 29 26,17 7, , ,4 ANDRAFOZ 30 26,9 7,7 78 5,86 15,3 0,5 IGUAMED ,12 7, , ,7 ALTOCAPA - 22,84 7, , ,4 CAPAMED - 22,7 7,6 81 5, ,4 CAPAFOZ 30,2 24,85 7, ,14 26,6 0,2 IGUAMED ,1 7, ,2 20,2 0,8 ALTOMONTE 35,2 25,94 7, ,16 2,6 0,3 MONTEFOZ 35 28,17 7, ,2 3,89 0,5 IGUABAIXO 32,2 23,01 7, ,25 0,8 IGUAJU 32 22,44 7, ,1 3,8 0,8 ALTOSANT - 22,6 7,8 83 5, ,4 SANTMED - 22,64 7, , ,4 Quadro 16 - Dados físico-químicos determinados em campo em Dezembro de 2015 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 28,47 22,05 7, ,25 ALTOSARA 28,81 22,25 7, , ,25 COTEFOZ 28,2 22,15 7, , ,3 IGUASALTO 24,12 21,84 7, , ,45 ALTOANDRA 29,42 26,48 7, ,3 20 0,35 ANDRAMED 32,48 25,11 7,81 63,3 6,5 44 0,3 ANDRAFOZ 32,8 24,16 7, ,3 IGUAMED1 28,9 23,48 7,39 50, ,5 ALTOCAPA 33,12 25,31 7, ,4 49 0,35 CAPAMED 30,12 24,61 7, ,3 79 0,35 CAPAFOZ 29,12 25,28 7, ,5 34 0,3 IGUAMED2 30,24 22,1 7, ,3 14,5 0,45 ALTOMONTE 28,05 22,57 7, , ,3 MONTEFOZ 29,11 22,3 7, ,4 53,8 0,25 IGUABAIXO 28,42 22,1 7,4 45 6,1 28 0,6 IGUAJU 28,74 21,08 7, ,9 34,5 0,4 ALTOSANT 28,6 24,21 7, ,7 8,15 0,25 SANTMED 28,5 24,57 8, ,1 17,4 0,25 40

41 Quadro 17 - Dados físico-químicos determinados em campo em Janeiro de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 26,48 23,56 6,03 59,7 6,82 26,9 0,25 ALTOSARA 28,9 23,89 6, , ,25 COTEFOZ 28,42 24,24 6,62 62,2 6,89 31,7 0,4 IGUASALTO 26,48 23,12 6,49 69,2 6,15 7,9 0,45 ALTOANDRA 31 25,6 7,48 50,7 6,19 63,9 0,3 ANDRAMED 27,15 23,94 7,12 50,8 6 68,3 0,3 ANDRAFOZ 29,12 24,18 6, ,57 55,2 0,35 IGUAMED1 27,41 20,34 6, ,46 59,3 0,4 ALTOCAPA 29,88 29,12 6, , ,35 CAPAMED 26,98 23,48 6, , ,35 CAPAFOZ 27,15 22,99 6, , ,35 IGUAMED2 29,18 24,32 6, , ,35 ALTOMONTE 27,48 23,24 6, , ,35 MONTEFOZ 28,65 24,75 6,49 42,7 7,22 18,8 0,35 IGUABAIXO 29,19 23,12 6, ,88 11,5 0,45 IGUAJU 28,42 23,12 6,48 43,7 7,08 18,3 0,45 ALTOSANT 27,15 24,12 6, ,84 65,5 0,3 SANTMED 29,98 24,12 6,75 65,9 5,39 56,4 0,3 Quadro 18 - Dados físico-químicos determinados em campo em Fevereiro de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 28,5 25,24 6, , ,5 ALTOSARA 29,1 23,7 5, , ,5 COTEFOZ 28,8 25,37 6, , ,7 IGUASALTO 28,7 25,07 5, ,24 10,4 1 ALTOANDRA 31,2 25,28 6, ,22 57,1 0,7 ANDRAMED 29,9 25,2 6, ,56 47,4 0,5 ANDRAFOZ 29,8 25,14 6, , ,4 IGUAMED1 30,4 26,6 6, ,36 17,4 1 ALTOCAPA 28,4 24,29 6, , ,7 CAPAMED 31,1 24,3 6, , ,8 CAPAFOZ 31,4 24,81 6,3 91 7,09 40,5 0,6 IGUAMED ,91 6, ,36 10,8 1,3 ALTOMONTE 31,4 24,19 5,6 72 5, MONTEFOZ 29 24,91 5, ,42 19,3 0,8 IGUABAIXO 31 26,42 6,5 48 5, ,9 IGUAJU 30,8 26,42 6, ,26 23,3 1,2 ALTOSANT 30,1 24,37 5, ,6 68,8 0,7 SANTMED 29,8 24,64 6, ,24 55,7 0,7 41

42 Quadro 19 - Dados físico-químicos determinados em campo em Março de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 28,7 24,76 7, ,99 26,5 0,8 ALTOSARA 28,5 24,02 7, ,94 30,7 0,6 COTEFOZ 30,1 27,27 7, ,88 21,2 0,6 IGUASALTO 29,9 24,93 6, ,96 8,32 1,4 ALTOANDRA 29 27,3 7, ,61 24,9 0,8 ANDRAMED 31,4 26,93 7, ,02 24,7 0,7 ANDRAFOZ 29,8 25,64 7,8 48,4 8,38 22,6 0,7 IGUAMED1 29,2 24,41 7, ,32 5,45 1,2 ALTOCAPA 28,7 26,7 7,8 83 8,96 32,3 0,7 CAPAMED 29 26,31 7,7 88 8, ,6 CAPAFOZ 31,4 26,19 7, ,45 52,7 0,8 IGUAMED2 29,9 25,22 7,3 44 8,65 7,05 1,8 ALTOMONTE 30,1 24,38 6, ,69 24,8 0,9 MONTEFOZ 31 24,37 7, ,72 24,6 0,8 IGUABAIXO 28,9 24,92 7, ,15 7,64 1,5 IGUAJU 30,5 24,51 7, ,01 7,45 1,3 ALTOSANT 31 25,9 7, ,17 15,8 1 SANTMED 30,5 25,78 7, ,99 18,8 0,8 Quadro 20 - Dados físico-químicos determinados em campo em Abril de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 18 14,91 7, , ,8 ALTOSARA 19,1 15,33 7, , ,9 COTEFOZ 20 16,01 7, ,63 39,8 0,9 IGUASALTO 19,6 18 6, ,57 12,5 1,4 ALTOANDRA 19,9 17,71 7, ,6 0,8 ANDRAMED 21 17,95 7, ,2 15,7 0,8 ANDRAFOZ , ,4 0,8 IGUAMED1 26,1 23,61 6, ,54 23,3 1,3 ALTOCAPA 21,4 17,6 7,6 91 8,53 78,5 0,8 CAPAMED ,8 91 8,5 78,6 0,8 CAPAFOZ 23,4 17,95 7, ,57 78,6 0,8 IGUAMED2 23,8 24,03 8, ,13 3,17 1,3 ALTOMONTE 21,5 17,18 7, ,73 10,4 0,4 MONTEFOZ 23,4 17,2 7,8 66 8, ,4 IGUABAIXO 25,5 22 7, , ,1 IGUAJU 26,1 20 7, , ,1 ALTOSANT 22,1 16,7 7, ,8 9,35 1,1 SANTMED 23,5 16,8 7, ,85 9,34 1,1 42

43 Quadro 21 - Dados físico-químicos determinados em campo em Maio de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 21 17,93 7, ,28 8,49 0,4 ALTOSARA 21,5 18,12 7, ,82 9,85 0,4 COTEFOZ 22,44 18,93 7, ,62 12,45 0,4 IGUASALTO 26,12 22,65 6, ,97 85,4 0,7 ALTOANDRA 18,8 16,12 7, ,88 21,3 0,4 ANDRAMED 19,1 16,92 7, ,72 23,4 0,4 ANDRAFOZ 20,7 18,95 7, ,67 18,45 0,4 IGUAMED1 25,7 21,84 7, ,18 87,7 0,9 ALTOCAPA 19,32 16,63 6, ,13 28,12 0,45 CAPAMED 17,32 20,9 7, ,53 31,9 0,4 CAPAFOZ 26,5 22,45 6, ,22 32,7 0,35 IGUAMED2 19,5 16,17 7, ,98 81,1 0,9 ALTOMONTE 20,5 17,54 6, ,12 93,7 0,4 MONTEFOZ 21,7 18,32 7,2 65 8,19 93,7 0,4 IGUABAIXO 24,3 20,3 7, ,24 82,3 0,9 IGUAJU 21,8 18,5 7, ,98 83,3 0,8 ALTOSANT 23,2 20,4 6, ,74 89,4 0,6 SANTMED 25 22,3 7, ,3 0,6 Quadro 22 - Dados físico-químicos determinados em campo em Junho de 2016 Estações Amostrais Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 18,7 16,47 7,4 33 9,5 28,3 0,7 ALTOSARA 20,12 18,41 7,3 31 9,5 29,9 0,7 COTEFOZ 23 18,37 7,4 33 7,6 33,08 0,6 IGUASALTO 18,5 18,01 7, ,5 2,49 1,8 ALTOANDRA 19,14 17,12 7,3 23 8,6 81,6 0,7 ANDRAMED 22,45 17,72 7, ,6 85,1 0,7 ANDRAFOZ 18,16 15,83 7, ,3 0,65 IGUAMED1 22,05 18,99 7,7 32 8,5 8,16 1,4 ALTOCAPA 18, , ,9 20,7 0,85 CAPAMED 23,12 17,01 7,6 35 8,4 18,8 0,85 CAPAFOZ 25 17,02 7, ,5 20,7 0,85 IGUAMED ,98 7, ,38 1,45 ALTOMONTE 23,63 19,14 7,6 32 9,5 67,31 0,75 MONTEFOZ 22 18,38 7,6 33 9,2 89,14 0,65 IGUABAIXO 23,15 17,21 7, ,4 4,12 1,4 IGUAJU 21,86 18,47 7, ,45 1,35 ALTOSANT 20 15,83 7, ,5 0,8 SANTMED 23 15,98 7, ,4 14,2 0,8 43

44 Quadro 23 - Dados físico-químicos determinados em campo em Julho de 2016 Estações Amostrais A temperatura da água apresentou valores médios de 21,26ºC, sendo o menor registro de 12ºC e a maior 29,12ºC, coincidentes com as variações de temperatura do ar. A temperatura desempenha um papel principal de controle no meio aquático, condicionando as influências de uma série de variáveis físicoquímicas. Essas variações são consideradas normais, acompanhando a sazonalidade. Temp. Ambiente ( C) Temp. Amostra ( C) O oxigênio é um dos mais importantes elementos na dinâmica e caracterização de ecossistemas aquáticos. As principais fontes de oxigênio para a água são a atmosfera e a fotossíntese. Já as perdas são decorrentes da oxidação da matéria orgânica, perda para a atmosfera, respiração de organismos aquáticos e oxidação de íons metálicos (ESTEVES, 1998). ph Condutivida de Elétrica (µs/cm) O.D. (mg/l O 2 ) Turbidez (UNT) Disco de Secchi (m) ALTOCOTE 18,9 14,73 7, ,55 20,2 0,8 ALTOSARA 19,15 14,05 7, ,96 23,9 0,8 COTEFOZ 19 15,14 6, , ,85 IGUASALTO 18,75 17,2 7, ,76 2,5 1,5 ALTOANDRA 16,14 17,43 7, ,66 18,8 0,9 ANDRAMED 19,18 16,16 7, ,13 22,9 0,8 ANDRAFOZ 18,15 15,5 7,5 60 8,62 36,9 0,7 IGUAMED1 18,15 16,34 7, ,52 7,33 1,1 ALTOCAPA 20,12 18,02 7, ,21 21,7 0,8 CAPAMED 21 17,65 7, ,60 21,6 0,8 CAPAFOZ 18,12 14,73 7, ,95 20,2 0,8 IGUAMED ,69 7, ,10 3,48 1,2 ALTOMONTE 19,85 16,34 7, ,63 7,33 0,8 MONTEFOZ 19,18 14,63 7, ,57 2,3 0,7 IGUABAIXO 19,85 17,69 6,5 49 6,89 3,96 1,2 IGUAJU 19,14 17,43 7, ,54 5,3 1,2 ALTOSANT 22 14,49 7, ,81 7,3 0,8 SANTMED 22,3 19,55 7,31 91,2 7,32 6,92 0,8 Para o oxigênio dissolvido, o valor médio registrado por todo o período avaliado foi de 7,47 mg/l O 2. Algumas inconformidades (<5 mg/l O 2 ) foram observados nos pontos ALTOSARA (2,1 mg/l O 2 -fevereiro/2014); ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, IGUAJU e SANTMED em dezembro de 2015 (3,4 4,9 mg/l O 2 ); ANDRAMED e IGUAJU em fevereiro de 2016 (4,56 e 4,26 mg/l 44

45 O 2, respectivamente. Levando em consideração que foram 18 campanhas monitoradas e que apenas em 3 campanhas foram registradas menores concentrações de OD, pode-se dizer que os corpos hídricos avaliados apresentaram boa oxigenação das águas na maior parte do tempo avaliado. E que as menores concentrações foram ocasionadas em meses chuvosos, que transportam elevadas cargas de materiais orgânicos e inorgânicos para o interior dos mesmos, acarretando na diminuição do OD. A influência do ph sobre os ecossistemas aquáticos dá-se diretamente devido a seus efeitos sobre a fisiologia das diversas espécies. O efeito indireto é também muito importante podendo, em determinadas condições de ph, contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; em outras condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes (CETESB, 2013). Para o ph, os valores médios registrados nas 18 campanhas avaliadas foram de 7,06 unidade de ph. A Resolução CONAMA 357/05 preconiza valores de 6 a 9 unidade de ph. Algumas inconformidades foram notadas em IGUAJU (5,95 agosto de 2013) e em ALTOSARA, IGUASALTO, ALTOMONTE, MONTEFOZ, ALTOSANT em fevereiro de 2016 (5,25 a 5,81). Porém, os valores são pouco abaixo do valor mínimo recomendado na legislação. Maior acidez das águas é causada quando há maior decomposição da matéria orgânica., como em fevereiro de 2016 que devido às chuvas registradas há maior lançamento de matéria orgânica nos corpos hídricos. A condutividade elétrica fornece uma boa indicação das modificações na composição de uma água, especialmente na sua concentração mineral. A condutividade da água aumenta à medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados. Altos valores podem indicar características corrosivas da água (CETESB, 2009). Sua determinação está relacionada à decomposição, a compostos dissolvidos e à presença de íons. Para a condutividade elétrica foram observadas oscilações entre 12 a 257 µs/cm nos pontos amostrais entre as 18 campanhas monitoradas, sendo os maiores registros na campanha de Junho de OS valores médios estiveram na faixa de 69,14 µs/cm. 45

46 Segundo BRANCO (1978), a turbidez da água é devida à dispersão dos raios luminosos causada pela presença de partículas em suspensão, tais como: silte, massas coloidais, microrganismos, etc. Já a transparência é determinada primeiramente pelos efeitos combinados da cor das águas, pela turbidez mineral e pela presença de algas (STRAŠKRABA & TUNDISI, 2008). Para a turbidez, o limite determinado na Resolução CONAMA 357/05 é de 100 UNT. O valor médio registrado nos 18 períodos avaliados foi de 43,92 UNT. Porém em alguns meses foram apresentados valores superiores ao limite recomendado na legislação. As inconformidades variaram de 112 a 891 UNT, sendo que a maior parte desses registros aconteceram em meses de maior precipitação. Uma vez que em grande parte dos meses avaliados, as águas apresentaram baixa turbidez, com valor mínimo de 1,28 UNT. A transparência estimada através da profundidade da extinção da luz visível aferida com o disco de Secchi esteve entre 0,18 a 2,57 metros VARIÁVEIS DE LABORATÓRIO O Anexo I apresenta os resultados das análises realizadas em laboratório. A alcalinidade da água é a medida de sua capacidade de neutralizar ácidos. Em águas naturais, esta se deve principalmente à sais de ácidos fracos, bases fracas ou fortes. Os bicarbonatos representam a forma principal de alcalinidade, por serem formados em quantidades consideráveis pela ação do gás carbônico em materiais básicos no solo (VILLA, 2005). Todos os pontos amostrados apresentaram baixos valores de alcalinidade nas 18 campanhas monitoradas, não apresentando grandes oscilações, variando de 6 a 48 mg/l, sugerindo que não há um processo acentuado de tamponação do meio. O cálcio apresenta um importante papel no crescimento de algas e plantas aquáticas, podendo ser encontrado nas formas de carbonato e bicarbonato de cálcio. Esse elemento pode modificar o ph da água, nos processos físicos, de acordo com a forma encontrada (MI, 2004). O cálcio apresentou oscilações de 0,340 a 42,84 mg/l, sendo o valor médio de todo o período de 7,109 mg/l. Não há 46

47 referências desse parâmetro na legislação e os valores apresentados estão dentro da normalidade. A dureza das águas é caracterizada principalmente pelo teor de cálcio e magnésio apresentada na mesma, (PEIXOTO, 2008). Os valores de dureza registrados, caracterizaram águas muito macias (<60 mg/l CaCO 3 ) em grande parte dos pontos avaliados nas 18 campanhas avaliadas, indicando baixa capacidade de tamponamento do meio, sendo os valores médios registrados de 28,41 mg/l. Em relação à qualidade, todos os pontos apresentam boa qualidade (<150 mg/l CaCO 3 ). Uma das principais fontes para a presença de magnésio nas águas é o intemperismo de rochas que compõem a bacia de drenagem e a erosão dos solos ricos nesse elemento. Os valores apresentados nas 18 campanhas avaliadas apresentaram variações de 0,015 a 8,916 mg/l, com valor médio de 3,11 mg/l. Não há referências na legislação para tal elemento. Todas as águas naturais apresentam sódio, uma vez que esse elemento é um dos mais abundantes na Terra e seus sais são altamente solúveis em água. O aumento das concentrações de sódio na água pode provir de lançamento de efluentes domésticos e industriais. Grande parte das águas superficiais apresentam concentrações abaixo de 50 mg/l, segundo CETESB (2009). Os valores apresentados variaram de 0,001 a 32,21 mg/l, com valor médio de 5,69 mg/l. Os maiores registros foram no mês de agosto e novembro de 2013, sendo que nos meses posteriores os valores estiveram em menor concentração, às vezes nem sendo detectado nos pontos amostrados. Os sólidos totais foram registrados com valores variando de 2,0 a 945 mg/l, sendo que os maiores registros ocorreram em dezembro de 2015 e janeiro de 2016, especialmente nos pontos ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, ALTOCAPA, CAPAMED e CAPAFOZ. Para tal parâmetro não há valores de referência na legislação. Os valores médios por todo o período avaliado estiveram na faixa de 67,53 mg/l. 47

48 A análise de carbono orgânico total considera as frações biodegradáveis e não biodegradáveis da matéria orgânica, quantificando apenas o carbono presente na amostra. O carbono orgânico em água doce origina-se da matéria viva e também como componente de vários efluentes e resíduos, sendo um indicador útil do grau de poluição do corpo hídrico (CETESB, 2009). O carbono orgânico total registrou valores de 0,016 a 22,99 mg/l entre as 18 campanhas monitoradas. Não há recomendações na legislação para este parâmetro. Para este parâmetro os valores médios observados foram de 1,98 mg/l. Os cloretos encontrados em águas naturais distantes do mar podem ser provenientes de depósitos minerais, efluentes domésticos e resíduos industriais. A concentração recomendada pela Resolução CONAMA N 357/05 é bem superior (250mg/L Cl) aos registrados em alguns cursos d água citados por SANTOS (2000) sendo 0,5 a 55 mg/l Cl. Para todo o período avaliado, foram observados valores de 0,5 a 19,5 mg/l, com valores médios de 5,89 mg/l, valores muito abaixo do limite estabelecido na legislação. Nas regiões onde se conhece o conteúdo normal em cloretos da água, a determinação desse sal é de valor no julgamento da qualidade sanitária da água, sendo um íon conservativo e presente em efluentes domésticos, pode ser utilizado para caracterizar fontes de poluição por dejetos humanos (HARDENBERGH, 1958; DACACH, 1979 & CARMOUZE, 1994). O fósforo é o principal fator limitante da produtividade em ecossistemas continentais e tem sido apontado como principal responsável pela eutrofização desses ambientes, (ESTEVES, 1998). Para o fósforo total, na Resolução CONAMA 357/05 é preconizado valores de até 0,1 mg/l em ambientes lóticos. Esse elemento foi observado acima do permitido na legislação em novembro de 2013, nos pontos IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, ALTOCAPA e MONTEFOZ; em todos os pontos no mês de fevereiro de 2014 e abril de 2016; ALTOCAPA e CAPAMED em novembro de 2014; COTEFOZ, IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, IGUAMED, ALTOCAPA, CAPAMED, ALTOMONTE, IGUABAIXO, ALTSANT e SANTMED em maio de 2016; ALTOCOTE, ALTOSARA, COTEFOZ, IGUASALTO, ANDRAFOZ, IGUAMED, ALTOCAPA e CAPAFOZ em junho de 2016; com valores 48

49 variando de 0,109 a 0,181 mg/l. Já nas demais campanhas, quando foi detectado esteve dentro dos limites recomendados. Segundo CETESB (2009), águas drenadas em áreas agrícolas podem provocar a presença de fósforo em águas naturais, uma vez que este elemento é encontrado em grandes concentrações em pesticidas e fertilizantes. O fósforo reativo ou ortofosfato é uma fração rapidamente absorvida pelo fitoplâncton, por isso ocorre em concentrações muito baixas no ambiente aquático. Além disso, em ambientes plenamente oxigenados é capturado por cátions dissolvidos, como Cálcio, Magnésio e Ferro e precipitado no sedimento. As concentrações de ortofosfato apresentaram-se baixas em todos os pontos nas 18 campanhas avaliadas, estando abaixo do limite de detecção do método em vários pontos, e quando presente apresentou variações de 0,001 a 1,247 mg/l. Não há valores de referência na Resolução CONAMA 357/05 para tal parâmetro. A clorofila a representa cerca de 1 a 2 % do peso seco do material orgânico em todas as algas planctônicas e é comumente utilizada como um indicador de biomassa algal, considerada a principal variável indicadora de estado trófico dos ambientes aquáticos. Todos os pontos avaliados nas 18 campanhas monitoradas atenderam aos padrões aceitáveis pela Resolução CONAMA 357/05, CLASSE II, (30µg/L), com resultados variando de 0,24 a 16,58 µg/l, sendo que alguns pontos a clorofila a não foi detectada. As fontes de nitrogênio (nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato) nas águas são diversas. Os esgotos sanitários e alguns efluentes industriais constituem em geral a principal fonte, lançando nitrogênio orgânico e amoniacal nos corpos hídricos. Em áreas agricultáveis o escoamento de águas pluviais também favorece para o incremento de compostos nitrogenados nas águas. A atmosfera também é uma das fontes de nitrogênio devido a diversos mecanismos, como biofixação e fixação química. Esses elementos quando em concentrações elevadas, juntamente com o fósforo e outros nutrientes presentes em despejos, acarretam no enriquecimento do meio, tornando-o eutrofizado (CETESB, 2009). 49

50 Segundo CETESB (2009), o nitrogênio amoniacal é padrão de classificação das águas naturais e padrão de emissão de esgotos, sendo que amônia é um tóxico bastante restritivo à vida dos peixes, e que muitas espécies não suportam concentrações acima de 5 mg/l. As concentrações de amônia encontradas no presente monitoramento estiveram dentro dos limites permitidos na legislação em todas as campanhas monitoradas, exceto no monitoramento realizado em dezembro de 2015, que apresentou inconformidades em IGUASALTO, ALTOANDRA, ANDRAMED, ANDRAFOZ, ALTOCAPA, CAPAMED, CAPAFOZ, IGUAMED2, MONTEFOZ e SANTMED, com valores de 2,08 a 3,77 mg/l. Na legislação é apresentado que é permitido valores até 3,5 mg/l em ambientes com ph 7,5 e 2,0 mg/l para 7,5 < ph 8,0.Assim, como nesses pontos foram apresentados valores de ph variando de 7,5 a 8,55, os valores de nitrogênio amoniacal estão superiores ao permitido. Porém esse fato ocorreu apenas nesse mês de dezembro de Nos demais esteve dentro da normalidade. Para o nitrato a Resolução CONAMA (357/05) para rios de Classe II, determina concentração máxima de 10 mg/l. Sendo assim, todos os pontos nas 18 campanhas monitoradas, atenderam aos limites estabelecidos, apresentando valores variando de 0,1 a 8,9 mg/l, sendo o valor médio de 0,99 mg/l. A legislação recomenda que para o nitrito a concentração permitida é de até 1,0 mg/l. Assim, todos os pontos amostrais nas 18 campanhas avaliadas atenderam ao recomendado na legislação, com valores variando de 0,001 a 0,37 mg/l. O valor médio apresentado para todas as campanhas foi de 0,029 mg/l. A cor nas águas naturais, geralmente é devida a produtos de decomposição de matéria orgânica do próprio manancial ou do húmus dos solos adjacentes e também por atividades humanas. (BRANCO, 1978). O parâmetro cor verdadeira apresentou valores acima dos limites recomendados na Resolução CONAMA 357/2005 para rios de Classe II (75 mg Pt/L) em alguns dos pontos amostrados em 14 campanhas avaliadas (Novembro de 2013; 2014 e 2015); Maio (2014 e 2016); Agosto de 2014; Março de 2015; Junho (2015 e 2016); Dezembro de 2015; Janeiro a Abril de A cor apresentou valores 50

51 variando de 2,74 a 2646 mg Pt/L. A coloração mais escura da água ocorre em períodos chuvosos, em que há maior aporte de material particulado orgânico e inorgânico para os corpos de água, favorecendo para o aumento de cor. A DBO corresponde à quantidade de oxigênio que é consumida pelos microrganismos, na oxidação biológica, quando mantida a uma dada temperatura por um espaço de tempo determinado. Essa demanda pode ser suficientemente grande, consumindo então todo o oxigênio dissolvido da água, o que condiciona a morte de todos os organismos aeróbios de respiração subaquática (BRANCO, 1978). A Resolução CONAMA 357/05 aceita valores até 5,0 mg/l O 2 para DBO em ambientes Classe II. Alguns pontos como: IGUAMED (novembro/2014); COTEFOZ (março/2016); ALTOANDRA (março e abril de 2016); MONTEFOZ (março/2016); IGUABAIXO (abril e maio de 2016); ANDRAMED (maio/2016) e IGUAJU (abril/2016), apresentaram valores acima do recomendado na legislação, com valores variando de 5,2 a 25,5 mg/l O 2 ). Desses, o maior registro 25,5 mg/l O 2, ocorreu no ponto IGUABAIXO em maio de 2016 e no momento da coleta estava chovendo, o que pode ter favorecido para o aumento da carga orgânica nesse, consequentemente a DBO. Mesmo com esse valor elevado, o oxigênio esteve dentro dos padrões da normalidade. Nos demais pontos, foram apresentados valores de acordo com o recomendado na legislação, sendo o valor mínimo registrado de 0,1 mg/l O 2. Os parâmetros DQO (Demanda Química de Oxigênio) e DBO 5 (Demanda Biológica de Oxigênio) são processos de análises que relacionam a presença de matéria orgânica no corpo d água. Essas análises se destinam a caracterizar a biomassa orgânica presente na água, e que tem implicações nas condições de aerobiose do meio aquático. São indicadores consagrados de poluição por dejetos orgânicos. Para a DQO foram apresentados valores médios de 8,50 mg/l O 2, entre os 18 meses monitorados, indicando um baixo consumo de oxigênio nas reações químicas de oxidação da matéria orgânica. Não há valores de referência na Resolução CONAMA 357/05 para o parâmetro DQO. 51

52 Os coliformes termotolerantes são um grupo de bactérias indicadoras de organismos originários predominantemente do trato intestinal humano e de outros animais (VON SPERLING, 1996). A presença dessas bactérias na água é indicativa da presença de organismos patogênicos. Essas bactérias estiveram acima dos limites estabelecidos na legislação para enquadramento dos rios em águas de Classe 2 - que é de NMP/100 ml, em todos os meses em muitos dos pontos avaliados, exceto em março e agosto de 2015, nos quais os valores atenderam aos limites estabelecidos na legislação. Como apresentado no EIA/RIMA da área de estudo, há deficiência na coleta e tratamento de esgotos em alguns pontos da região, além da presença de currais e pocilgas nas propriedades rurais próximas às áreas avaliadas. E outro fator que favorece a presença de coliformes fecais nas amostras de água são as chuvas, que incrementam as concentrações devido ao carreamento que ocorre para os rios dos esgotos presentes nas valas negras, nos currais, pocilgas, e até mesmo nos pastos e nas ruas das cidades. O potássio é um elemento encontrado em pequenas concentrações na água, pois a sua diluição é prejudicada pela alta resistência das rochas originais ao intemperismo, mesmo assim a presença deste íon indica um alto grau de antropização no ambiente, pois por ser um macro nutriente é largamente utilizado na agricultura. Nos pontos monitorados foram observadas baixas concentrações deste elemento que não tem um limite preconizado na resolução CONAMA 357/2005 para o enquadramento de corpos hídricos em água de Classe 2 em todos os períodos avaliados, com variações de 0,085 a 18,43 mg/l, com valor médio de 2,41 mg/l. O parâmetro fenóis foi observado acima do recomendado na Resolução CONAMA 357/05 para rios de Classe II (0,003 mg/l) em muitos dos pontos monitorados em todas as campanhas avaliadas, exceto em novembro de 2014 e março e agosto de Os valores variaram de 0,001 a 0,169 mg/l. Os fenóis podem ser detectados em águas naturais em baixas concentrações, oriundos de plantas aquáticas e da decomposição da vegetação. As fontes antrópicas que favorecem para o surgimento desse composto em água são: refino de óleo, indústrias químicas, destilação de carvão e madeira, oxidação química, dejetos domésticos e de animais, degradação de pesticidas fenólicos, dentre outros. Os 52

53 valores apresentados podem ser decorrentes das inúmeras atividades agrícolas e também industriais na área. Ademais, concentrações de fenóis até 0,20 mg/l não interferem na biota aquática (Mc Nelly et al., 1979). O sulfato apresentou baixas concentrações nas 18 campanhas monitoradas, com variações de 0,07 a 14,84 mg/l, quando detectado, atendendo aos limites recomendados na Resolução CONAMA 357/05 (500 mg/l) ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO (IET) Segundo CETESB (2013) para o cálculo do IET, no caso de não haver resultados para o fósforo total ou para a clorofila a o índice será calculado com a variável disponível e considerado equivalente ao IET (Figura 23). Nos pontos em que não houveram valores para o IET, foi devido ao fato da clorofila a e fósforo total não ter sido observada nesses. Observa-se dentro do período de estudos, que os valores não foram significativos para o processo de eutrofização (Figura 24). Todos os pontos amostrados nas 18 campanhas foram classificados como ultraoligotróficos (IET < 47) segundo o índice de CARLSON modificado por LAMPARELLI (2004). Sendo assim, não foram evidenciadas tendências a processos de eutrofização dos locais amostrados. Os valores de IET foram em média 23,53, sendo o valor mínimo 6,42 e o máximo 43,50. Figura 23- Valores do IET dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas 53

54 3.4. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA (IQA) Segundo o IQA, pelas orientações da CETESB (2013), os corpos hídricos em estudo foram classificados como de água de BOA e ÓTIMA em grande parte dos meses e pontos monitorados. Em dezembro de 2015, janeiro e fevereiro de 2016 a qualidade da água apresentou-se inferior aos demais, apresentando classificação de REGULAR a RUIM em alguns pontos, como ALTOCOTE, ALTOSARA. COTEFOZ e IGUASALTO. Essa menor qualidade pode ter sido em função das chuvas, que favorecem para o maior carreamento de coliformes para a água. Os valores oscilaram de 35,48 a 88,33. O menor valor de IQA encontrado no ponto ALTOSARA (Dez/15) e o maior no ponto IGUABAIXO (Março/15), (Quadro 10). 54

55 Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA ago/13 80,56 67,25 58,38 63,00 62,05 62,53 62,08 62,14 68,55 nov/13 57,68 45,77 62,26 71,20 58,11 64,85 70,57 58,11 51,46 fev/14 61,04 45,24 66,37 72,03 61,73 67,32 72,78 75,73 62,49 mai/14 62,44 55,55 58,02 75,67 47,16 46,99 46,26 60,19 62,47 ago/14 71,73 65,53 74,3 74,58 73,04 74,72 78,14 75,15 79,05 nov/14 61,39 58,91 60,26 75,25 61,91 58,96 56,47 60,46 77,25 mar/15 80,58 74,88 81,24 81,86 74,68 82, ,36 80,69 jun/15 61,11 62,09 59,31 57,08 65,05 63,25 61,77 67,21 62,96 ago/15 75,02 85,25 76,91 76,54 70,25 78,25 76,27 70,01 80,1 nov/15 58,49 56,79 57,79 64,95 66,51 63,58 68,10 62,68 53,27 dez/15 35,86 35,48 38,79 45,63 83,07 78,72 74,43 60,29 61,94 jan/16 58,29 59,44 63,79 64,04 58,47 59,44 59,93 58,48 49,41 fev/16 47,04 44,99 49,21 70,7 65,85 57,83 58,93 78,68 51,02 mar/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5 abr/16 66,96 82,83 79,69 86,33 70,33 77,04 82,01 80,55 69,5 mai/16 61,09 66,94 59,4 74,65 57,08 54,19 58,81 52,1 61,9 jun/16 59,04 58,33 58,59 81,07 56,05 51,45 49,87 69,77 63,24 jul/16 62,07 56,76 62,98 81,94 61,92 59,68 74,19 60,39 75,32

56 Quadro 24 - Valores de IQA nos pontos amostrados continuação CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED ago/13 76,65 71,71 55,67 65,56 63,36 83,27 75, nov/13 63,20 69,87 64,85 52,81 61,48 81,57 72,6 - - fev/14 59,45 59,79 68,38 61,7 62,69 69,25 74, mai/14 64,39 62,24 78,41 55,89 54,15 55,67 55,8 68,21 66,51 ago/14 77,23 61,39 73,85 74,57 76,08 72,48 64,16 69,78 80,21 nov/14 57,68 76,25 76,99 61,99 58,49 60,74 62,73 57,96 57,43 mar/15 82,07 83,35 86,92 86,38 81,1 88, ,85 80,08 jun/15 65,65 62,45 67,32 57,98 58,66 59,23 67,78 56,24 54,37 ago/15 72,58 86,06 87,41 78,55 78,84 79,21 79,91 71,68 77,21 nov/15 53,77 66,64 61,51 71,01 67,56 64,24 70,89 48,66 44,97 dez/15 78,12 75,48 68,39 54,62 53,44 53,49 58,80 71,66 75,78 jan/16 46,87 44,44 52,02 49,53 65,26 64,33 61,40 63,37 57,27 fev/16 51,25 63,98 75,32 58,24 68,88 68,98 68,04 68,31 71,09 mar/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95 abr/16 73,32 69,99 81,25 72,88 70,06 81,4 82,14 79,42 77,95 mai/16 74,28 55,61 56,58 57,70 55,03 49,64 57,25 59,74 56,83 jun/16 66,86 60,44 65,13 55,87 53,29 64,27 61,94 63,66 63,43 jul/16 74,65 74,21 67,23 70,92 60,07 59,80 65,45 77,95 79,07

57 Quadro 25 Categoria de IQA nos pontos amostrados ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA Meses Categoria ago/13 ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA nov/13 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA fev/14 BOA REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA mai/14 BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA mar/15 ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ago/15 BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA dez/15 RUIM RUIM REGULAR REGULAR ÓTIMO BOA BOA BOA BOA jan/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR fev/16 REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA mar/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA abr/16 BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA jun/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA REGULAR BOA BOA jul/16 BOA BOA BOA ÓTIMA BOA BOA BOA BOA BOA 57

58 Quadro 25 Categoria de IQA nos pontos amostrados CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU ALTOSANT SANTMED Meses Categoria ago/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - - nov/13 BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA BOA - - fev/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA - - mai/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ago/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA nov/14 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA mar/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA ÓTIMA jun/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ago/15 ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA BOA BOA nov/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR REGULAR dez/15 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA jan/16 REGULAR REGULAR BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA fev/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA mar/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA abr/16 BOA BOA ÓTIMA BOA BOA ÓTIMA ÓTIMA ÓTIMA BOA mai/16 BOA BOA BOA BOA BOA REGULAR BOA BOA BOA jun/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA jul/16 BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA BOA ÓTIMA 58

59 A Figura 24 ilustra os valores de IQA encontrados em todos os pontos amostrais de água superficial nas 18 campanhas monitoradas. Figura 24 - Valores de IQA dos pontos amostrados nas 18 campanhas monitoradas 3.5. COMUNIDADES AQUÁTICAS Comunidade Fitoplanctônica O fitoplâncton representa grande importância ecológica, visto que são os grandes produtores primários da maior parcela de oxigênio produzido e liberado para a atmosfera. Ele apresenta uma grande variedade de algas com diferentes formas e estratégias de vida para maximizar a sua produtividade (CHELLAPPA, CÂMARA, & ROCHA, 2009). As algas têm sido bastante utilizadas para avaliar as condições ambientais em corpos hídricos em todo o mundo, uma vez que tem apresentado valiosas informações tanto na indicação de mudanças nas condições ambientais que prejudicam ou ameaçam a saúde do ecossistema e para determinar se são as próprias algas as causadoras dos problemas (STEVENSON & SMOL, 1999). Outra vantagem em estudar as algas é que muitas apresentam grande sensibilidade a

60 determinadas condições ambientais e devido a sua grande variedade de habitats, podem fornecer informações precisas das condições físico-químicas e biológicas que podem estar causando problemas (STEVENSON & SMOL, 1999). Riqueza de gêneros do fitoplâncton No Quadro 26 se encontra o número total de taxa observados nas principais classes fitoplanctônicas em cada período amostrado, sendo que a mais abundante foi Bacillariophyceae, e que os meses de novembro de 2015 e junho de 2016 foram os meses que apresentaram maior número de taxa em comparação aos demais. Porém, em todos os meses avaliados foram apresentadas baixas riquezas de gêneros de fitoplâncton. Chuvas favorecerem para a redução na riqueza de espécies. Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016 Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15 Bacillariophyceae Chlamydophyceae Chlorophyceae Cyanophyceae Cryptopyceae Crysophyceae Dinophyceae Euglenophyceae Zygnemaphyceae Quadro 26 - Número total de taxa observados no período de agosto 2013 a julho de continuação Classe ago/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 Bacillariophyceae Chlamydophyceae Chlorophyceae Cyanophyceae Cryptopyceae Crysophyceae Dinophyceae Euglenophyceae Zygnemaphyceae

61 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 Número de gêneros A Figura 25 apresenta o gráfico com resultados de riqueza de gêneros de organismos fitoplanctônicos identificados em cada ponto de coleta, nas dezoito campanhas analisadas entre agosto de 2013 a julho de Pode-se observar que a partir de agosto de 2015 ocorreram maiores riquezas de organismos fitoplanctônico. A maior diversidade de gêneros (12) foi observada no ponto IGUAJU em março de Já a menor diversidade de gêneros (1) foi observada em muitos pontos avaliados. ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDR A ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA CAPAMED CAPAFOZ Período de amostragem IGUAMED2 Figura 25 - Riqueza de gêneros da comunidade fitoplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 Densidade total do fitoplâncton Na Figura 26 se encontram os resultados das densidades de organismos fitoplanctônicos por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento (agosto 61

62 Densidade (ind/ml) de 2013 a julho de 2016). A densidade total variou consideravelmente entre os pontos e entre os meses de amostragem. As maiores densidades de organismos fitoplanctônicos foram observadas em março de 2015, especialmente nos pontos IGUAJU com 4418 ind/ml e ALTOMONTE com 3068 ind/ml. Em novembro de 2014 e março E junho de 2015 puderam ser observadas maiores densidades para alguns pontos amostrais. Observa-se que em agosto de 2014 e junho de 2015 foram registradas as menores densidades entre os meses avaliados. De uma forma geral, as menores densidades foram observadas nos meses de maior precipitação na região Período ALTOCOTE ALTOSARA COTEFOZ IGUASALTO ALTOANDRA ANDRAMED ANDRAFOZ IGUAMED1 ALTOCAPA CAPAMED CAPAFOZ IGUAMED2 ALTOMONTE MONTEFOZ IGUABAIXO IGUAJU Figura 26 Densidade total do fitoplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 a julho de 2016 Durante o monitoramento realizado entre agosto de 2013 e julho de 2016 foram identificados 77 gêneros, pertencentes a 9 classes de organismos fitoplanctônicos (Quadro 27). A classe Bacillariophyceae, com 28 gêneros 62

63 identificados, foi a que apresentou maior riqueza de taxa. Por outro lado, as classes Chlamydophyceae, Cryptophyceae e Dinophyceae foram representadas por apenas um gênero durante as amostragens. A dominância da classe Bacillariophyceae na maioria das campanhas de amostragem era esperada por se tratar de um ambiente lótico, já que estes organismos estão mais adaptados às condições de maior correnteza. Branco (1978) cita que água isenta de poluição há predomínio de bacilariofíceas ou diatomáceas. 63

64 Quadro 27 - Lista de classes e gêneros dos organismos fitoplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 Bacillariopyceae Chlamydophyceae Cyanophyceae Chlorophyceae Cryptophyceae Crysophyceae Dinophyceae Euglenophyceae Zygnemaphyceae Achantidium sp Chlamydomonas sp Aphanocaspa sp Acatosphaera sp Cryptomonas sp Dinobryon sp. Ceratium sp Chlamydomonas sp Closterium sp Ambipleura sp Chorococcus sp Coelastrum sp Mallomonas sp. Euglena sp Cosmarium sp Anomoeneis sp Cylindrospermum sp Closteriopsis sp Leponciclis sp Desmidium sp Aulacoseira sp Dolichospermum sp Crucigenia sp Phacus sp Staurastrum sp Craticula sp Gleiterinema sp Crucigenia tetrapedia Pinnularia sp Cyclotella sp Limnothrix sp Desmodesmus sp Trachelomonas sp Cymbela sp Khomvoporon sp Dictiosphaerium sp Cumbopleura sp Merismopedia sp Dolichospermum planctonicum Cocconeis sp Microcystis sp Eutetramorus sp Diadesmis sp Oscillatoria sp Gleiterinema sp Encyonema sp Planktothrix sp Merismopedia sp Fragilaria sp Planktolyngbya sp Monactinus sp Gomphonema sp Phormidium sp Monoraphidium sp Gyrosigma sp Spaerocavum Pediastrum sp Hydrosera sp Pseudanabaena sp Scenedesmus sp Lemnicola sp Synechococcus sp Tetraedron sp Melosira sp Navicula sp Nitzschia sp Pinullaria sp Pleurosira sp Sellaphora sp Surirella sp Synedra sp Treubaria sp. Pachychladella sp. Synechococcus sp. Tabellaria sp

65 Terpsinöe sp Não identificado 65

66 Diversidade do fitoplâncton A maior diversidade foi observada nos pontos ANDRAFOZ no mês de novembro de 2014, com H =2,15 bits/ind e IGUAJU em março de 2015 com H =2,12 bits/ind. O ponto ALTOCOTE em março de 2015 foi o que apresentou menor diversidade ao longo do monitoramento, com valor de 0,01 bits/ind. De forma geral, observa-se que as diversidades foram moderadas em todo o período avaliado (Figura 27). Figura 27 Diversidade especifica (H ) do fitoplâncton nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Comunidade Zooplanctônica A composição e a abundância de espécies do zooplâncton podem ser alteradas em função de variações no meio aquático, podendo ser de grande utilidade como indicador biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando, por exemplo, variações na comunidade com relação ao grau de eutrofização do meio. Estas variações espaciais podem ocorrer também por questões bióticas como a competição ou a predação (Meirinho, 2013).

67 A importância dos organismos zooplânctônicos está principalmente na função de condução do fluxo de energia, dos produtores primários para os consumidores de níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo responsável pela produtividade secundária e também fundamental no transporte e regeneração de nutrientes pelo seu elevado metabolismo (Meirinho, 2013). Riqueza de gêneros do zooplâncton No Quadro 28 se encontra o número total de taxa observados dos principais grupos, em cada período amostrado, sendo que o mais abundante foi Testacea em todos os meses amostrados. A maior diversidade foi observada no mês de dezembro de Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de 2016 Classe ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 mar/15 jun/15 ago/15 Testáceos Copepoda Rotíferos Cladocera Ciliophora Quadro 28 - Número total de taxa observados no período de agosto de 2013 a julho de continuação Classe nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 Testáceos Copepoda Rotíferos Cladocera Ciliophora A Figura 28 ilustra a riqueza de gêneros observada nos diferentes pontos nas 18 campanhas de amostragem, a qual foi em grande parte dos pontos homogênea, apresentando oscilações não muito significativas. A maior riqueza foi registrada no ponto IGUAMED 1 e CAPAFOZ no monitoramento do mês de novembro de 2013 e agosto de 2014, respectivamente. 67

68 Figura 28 - Riqueza de gêneros da comunidade zooplanctônica nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 Densidade total do zooplâncton A Figura 29 ilustra os resultados das densidades de organismos zooplanctônicos, por ponto de coleta e para todo o período de monitoramento (agosto de 2013 a julho de 2016). As maiores densidades de organismos zooplanctônicos foram observadas nos meses de fevereiro, agosto e novembro de

69 Figura 29 Densidade total do zooplâncton nos diferentes pontos de coleta, nas campanhas realizadas entre agosto de 2013 e julho de 2016 Nos dezoito monitoramentos realizados, registraram-se 37 taxas pertencentes a 5 grupos taxonômicos de zooplâncton, sendo que os grupos Rotíferos e Testáceos apresentaram a maior quantidade de gêneros (24). A lista de gêneros identificados se encontra descrita no Quadro 29. Estes organismos são os melhores adaptados para viver em ambientes com maior correnteza, como é o caso em estudo. Quadro 29 - Lista de classes e gêneros dos organismos zooplanctônicos identificados nas amostras coletadas nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 Copepoda Cladocera Rotíferos Testáceos Ciliophora Copepodito Alona sp Asplanchna sp Arcella sp Vorticella sp Nauplius de cyclopoida Acantholoberis sp Ascomorpha sp. Centropyxis sp Nauplius calanoida Bosmina sp Brachionus sp Centropyxis acuelata Notodiaptomus sp Daphnia sp Colurella sp Cyphoderia ampulla Thermocyclops Diaphanosoma Conochilus sp Cucurbitella sp Moina sp Filinia sp Difflugia sp Sididae sp. Keratella sp Difflugia sp 1 Lecane sp Euglypha sp Polyarthra sp Lesquereusia sp. Trichocerca sp Nebela sp Testudinella sp. Protocucurbitella sp Quadrulella sp Trinema sp 69

70 Diversidade do zooplâncton Nos pontos de amostragem entre as 18 campanhas monitoradas, o maior valor de diversidade de Shannon Weaner estimado foi registrado no mês de novembro de 2013 no ponto IGUAMED1 (2,26 bits/ind); agosto de 2014 em CAPAFOZ (2,16 bits/ind); maio de 2014 em ALTOCOTE (2,16 bits/ind); novembro de 2013 em IGUASALTO (2,14 bits/ind); fevereiro de 2014 em CAPAMED (2,11 bits/ind) e agosto de 2013 em MONTEFOZ (2,01 bits/ind). Nos demais pontos a diversidade apresentou-se baixa a moderada (<2,0 bits/ind), com índice em torno de 0,008 a 1,92 bits/ind (Figura 30). Esse fato é esperado para ambientes lóticos, que apresentam fluxos de água rápidos e turbulentos. Figura 30 Diversidade especifica (H ) do zooplâncton nas campanhas de agosto de 2014 a junho de

71 Comunidade Zoobentônica Segundo ESTEVES (1998) a grande importância da comunidade zoobentônica, no fluxo de energia e na ciclagem de nutrientes, decorre do fato de que estes organismos participam no processo de decomposição da matéria orgânica, reduzindo o tamanho das partículas e também porque tomam parte na cadeia alimentar de vários organismos aquáticos, notadamente peixes. Não menos importante é a liberação de nutrientes para a coluna d água, através da atividade mecânica de muitos destes organismos. Riqueza de taxa No Quadro 30 se encontra a lista de famílias de macroinvertebrados bentônicos encontradas nos monitoramentos, realizados nos períodos compreendidos entre agosto de 2013 e julho de Os maiores registros foram a classe Insecta com 47 famílias identificadas. 71

72 Quadro 30 - Lista de famílias de organismos bentônicos identificados nos monitoramentos realizado nos pontos de coleta no período de agosto de 2013 a julho de 2016 FILO CLASSE ORDEM FAMILIA ARTHROPODA INSECTA Acari Hidracarinos Não Identificado Coleoptera Elmidae Curculionidae Dysticidae Girinidae Collembola Diptera Ephemeroptera Hemiptera Homoptera Lepidoptera Megaloptera Odonata Hydrophilidae Staphylinidae Não Identificado Não Identificado Chaoboridae Chironomidae Ceratopogonidae Culicidae Tipulidae Baetidae Caenidae Lepthohyphidae Lepthophlebiidae Hagenulopsis Leptohupes Não Identificado Belosmatidae Corixidae Gelastocoridae Mesoveliidae Nepomorpha Notonectidae Veliidae Nepidae Nepomorpha Cicacídeos Cossidae Corydalidae Aeshinidae Calopterigidae Corduliidae 72

73 FILO CLASSE ORDEM FAMILIA Culicidae Libellulidae Gomphidae Megapodagrionidae Zigoptera Não Identificado Trichoptera Hydropsychidae Hydroptilidae Limnephilidae Plecoptera Perlidae CHELICERATA Aranidae Não Identificado ARACHNIDA Acari Hidracarina CRUSTACEA MALACOSTRACA Decapoda Aeglidae Não Identificado ENTOGNATA Collembola Neanuridae ANELLIDA OLIGOCHAETA Não Identificado Não Identificado HIRUDINIDA Não Identificado Não Identificado MOLLUSCA BIVALVIA Não Identificado Não Identificado Mytiloida Mytiliidae Verenoida Corbiculidae GASTROPODA Architaenioglossa Ampullariidae Basommatophora Ancylidae Sorbeoncha Hydrobiidae Caenogastropoda Ampularidae Não Identificado Não Identificado PLATYHELMINTHES Não Identificado Não Identificado Temnocephalida Na Figura 31 está representado o número de famílias para os pontos de coleta no monitoramento realizado no período entre agosto de 2013 e julho de Pode se observar uma pequena variabilidade especial e temporal na riqueza de famílias de organismos bentônicos. O ponto que apresentou maior riqueza de organismos foi SANTMED, no mês de agosto de 2014, com 9 famílias de organismos bentônicos identificados. Pode ser observado que muitos dos meses foram semelhantes na distribuição de riqueza de espécies. 73

74 Figura 31 - Número de famílias dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de Densidade dos organismos bentônicos As maiores densidades foram observadas o mês de agosto de 2014, principalmente no ponto ALTOANDRA (1485 ind/m 2 ). As menores densidades de organismos foram observadas no mês de março de 2015, com registro de 251 ind/m²(figura 32). 74

75 Figura 32 - Densidade dos organismos bentônicos nos diferentes pontos de coleta nas campanhas de agosto de 2013 a julho de 2016 Diversidade dos organismos bentônicos Os valores estimados de diversidade de Shannon Weanner para os organismos bentônicos nos pontos de coleta durante as 18 campanhas monitoradas estão apresentados na Figura 33. Observou-se baixa diversidade e pouca variação entre os pontos estudados. Os maiores valores foram registrados nos pontos ALTOMONTE em maio de 2016 (1,88 bits/ind), ALTOSANT em maio de 2016 (1,75 bits/ind) e novembro de 2014 (1,74 bits/ind), SANTMED (1,75 bits/ind) em novembro de 2014 e IGUASALTO em março de 2015 (1,74 bits/ind). 75

76 Figura 33 - Diversidade especifica (H ) dos organismos bentônicos nas campanhas mensais de amostragem (agosto de 2013 a julho de 2016) nos pontos de monitoramento 76

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