Paradoxos e Complexidades na Geração de Energia Elétrica no Brasil Uma Comparação Internacional
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- Alícia Canela Moreira
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1 Paradoxos e Complexidades na Geração de Energia Elétrica no Brasil Uma Comparação Internacional Ana Lúcia Rodrigues da Silva 1 Fernando Amaral de Almeida Prado Junior 2 Resumo: O artigo apresenta as principais fontes primárias de energia para geração de eletricidade, bem como, seus custos, suas vantagens e desvantagens. Realiza ainda uma comparação internacional das fontes utilizadas em países selecionados, identificando a favorável participação das fontes renováveis na geração de eletricidade no Brasil. O artigo apresenta ainda uma crítica sobre os resultados dos leilões de expansão da oferta de eletricidade para os anos futuros, onde se percebe uma elevada concentração de empreendimentos térmicos, com conseqüências de projeção de alta de custos e menor responsabilidade ambiental, inclusive em relação aos desdobramentos do Protocolo de Kyoto em uma fase posterior a 2012, quando o Brasil poderá vir a ser obrigado a reduzir emissões de gases de efeito estufa, inclusive com metas objetivas. Palavras-chave: eletricidade, fontes renováveis, matriz energética, leilões de energia. 1- Introdução A energia elétrica é um importante insumo para o desenvolvimento econômico das nações. A sua oferta permite que as comunidades tenham acesso a saúde, educação, segurança, além do conforto que a vida moderna permite. Para os demais setores da economia, destacando os setores industriais e comerciais, a energia elétrica representa, além de insumo produtivo para alguns casos, a própria capabilidade de seus processos e serviços, 1 Ana Lúcia Rodrigues da Silva é graduada em Física, mestre e doutora em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Professora da Faculdade de Economia da FAAP, professora convidada dos cursos de MBA do Programa de Educação Continuada em Engenharia PECE da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo USP. Pesquisadora da Unicamp, onde desenvolve atualmente o seu pós doutorado. 2 Fernando Amaral de Almeida Prado Junior é engenheiro civil, mestre e doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp. Realizou seu programa de pós-doutorado na Escola Politécnica da USP, onde é professor do Programa de Pós-graduação do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo USP.
2 uma vez que sem ela quase nenhuma atividade pode continuar a ser realizada ou disponibilizada sem prejuízos associados. Garantir a disponibilidade crescente da oferta de eletricidade é um dos grandes desafios do planejamento energético e de infra-estrutura, uma vez que suas taxas de crescimento suplantam aquelas da própria economia, pelo menos nos países em desenvolvimento. Associa-se ainda a esse desafio, o fato da geração de energia elétrica estar associada à utilização de fontes primárias de energia que possuem, em diferentes intensidades, impactos ao meio ambiente com um todo. O presente artigo apresenta uma análise das diferentes fontes primárias de energia que são utilizadas na geração de energia elétrica, bem como, suas principais vantagens e desvantagens. Apresenta ainda os rumos que vem sendo tomados pelo Brasil em relação a escolhas para novas usinas de geração de eletricidade que parecem priorizar fontes não renováveis, em que pese a oportunidade do País dispor de abundantes recursos renováveis O artigo apresenta ainda os principais critérios empregados para a priorização das fontes primárias na geração de eletricidade estão aqui apresentados. Com o objetivo de comparar a evolução da matriz energética empregada na geração de eletricidade foram selecionados oito países, a saber: Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido. Para esses países, apresenta-se a evolução histórica da utilização de fontes fósseis, nuclear, hidroeletricidade e outras, onde incluem-se também as fontes renováveis de energia. Especial destaque é dado para a evolução da situação brasileira, sempre caracterizada pela elevada participação das fontes renováveis de energia. Apesar da abundância dos recursos naturais e do desenvolvimento das tecnologias necessárias, os resultados dos últimos leilões de energia elétrica caracterizados como expansão (energia nova), indicam uma maior participação das usinas térmicas para geração de eletricidade, com privilégio de combustíveis fósseis não renováveis. Essa tendência encontra-se na contra mão da história, primeiro por que o Brasil sempre possuiu uma matriz energética de elevada participação das fontes renováveis para geração de energia elétrica, e segundo, por que a preocupação internacional com os aspectos relacionados à preservação do meio ambiente, indica maiores esforços na utilização de fontes renováveis de energia.
3 2- As principais fontes primárias para geração de energia elétrica. A energia elétrica é uma fonte secundária de energia que pode ser obtida com a utilização de diferentes fontes primárias. Entre as principais fontes primárias empregadas na geração de energia elétrica destacam-se: energia hidráulica, urânio, gás natural, carvão mineral, derivados de petróleo e biomassa. Fontes ainda consideradas alternativas, como energia eólica, energia solar, hidrogênio, geotérmica, maremotriz, entre outras, também podem gerar eletricidade, porém a sua utilização em grande escala encontra-se restrita, em decorrência de seu elevado preço, da sua disponibilidade regional e ou do ainda inadequado desenvolvimento tecnológico. Como fontes de geração de energia elétrica ainda podem-se considerar os gases resultantes de processos industriais e que possibilitam a cogeração de energia elétrica e também o aproveitamento do lixo, neste caso considerado como biomassa. A tabela 1 apresenta as principais características das principais fontes primárias empregadas, bem como, suas vantagens e desvantagens. A escolha da fonte primária que será priorizada na matriz energética de geração de eletricidade considera diferentes aspectos, onde incluem-se: Custos internacionais da fonte primária, quando a mesma é possível de ser comercializada no mercado internacional (carvão mineral pode ser importado e transportado, enquanto que as energias solar e eólica devem ser aproveitadas no local de sua disponibilidade). Possibilidade de transporte, em grandes quantidades e com custos competitivos (sinergia no transporte marítimo, navios que carregam energia em uma rota e produtos industrializados e ou comodities na outra, por exemplo). Existência do recurso natural no país, e com localização viável para a geração de energia elétrica (quanto mais perto o centro de consumo das fontes de geração, menores são os custos e os impactos da transmissão de energia elétrica). Impactos ambientais decorrentes da utilização de fontes primárias, quer pelos impactos em si, quer pela dificuldade de aprovação nos órgãos relacionados e convencimento da sociedade com um todo.
4 Sinergias existentes nos processos de geração de energia elétrica decorrentes de fontes diferenciadas (a geração térmica, em especial a biomassa de cana de açúcar permite aperfeiçoar o processo de geração a partir da energia hidráulica, ampliando a energia assegurada estatisticamente). Viabilidade comercial da comercialização da energia elétrica. Dos aspectos já mencionados, os impactos ambientais contribuem também para uma maior discussão sobre o contínuo atendimento da demanda crescente de energia elétrica pela contínua ampliação de sua oferta. O grande desafio é oferecer a energia elétrica necessária para o desenvolvimento econômico das nações, com o menor impacto possível ao meio ambiente, mantendo-se ainda a garantia de seu contínuo fornecimento com preços que permitam êxitos nos mercados globais e competitivos e acesso às camadas mais pobres da população. 3- Evolução histórica da matriz energética de geração de energia elétrica em países selecionados. Com o objetivo de comparar a utilização das principais fontes primárias de energia para geração de eletricidade são apresentadas as participações dos combustíveis fósseis (derivados de petróleo, carvão e gás natural), energia nuclear, hidroeletricidade e outras fontes, sendo neste último caso inclusas as demais fontes primárias possíveis na geração de eletricidade, como biomassa, solar, eólica, entre outras. Fazem parte dessa análise os países Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, que foram escolhidos pela importância econômica que representam, bem como, pela diversidade de soluções selecionadas para gerar energia elétrica. O universo temporal analisado foi composto pelos anos de 1980, 1990, 2005, conforme dados consolidados pelo Annual Energy Review 2007 (EIA, disponível em < Acesso em: 17 out 08).
5 Tabela 1 Análise Comparativa das diferentes Fontes Primárias. Fonte Principais Características Preço Médio para Vantagens Primária Geração de Eletricidade Hidráulica Utiliza a água dos rios que através da 50 a 70 US$/MWh. Utiliza combustível natural e energia cinética movimenta turbinas gratuito. hidráulicas que geram energia elétrica. As usinas hidráulicas podem ter pequeno, médio e grande porte. Urânio Utiliza reações nucleares, normalmente 70 a 80 US$/MWh. Não utiliza combustíveis através da fissão nuclear (núcleo fósseis, não gera gases tóxicos e atômico se divide em duas ou mais não contribui para o efeito partículas) do urânio para gerar estufa. eletricidade. Gás Natural Gás natural pode estar associado ou não 60 a70 US$/MWh Apresenta menor impacto ao ao petróleo. É um recurso fóssil, não meio ambiente, quando renovável. comparado ao óleo e carvão mineral, alternativas comumente empregadas em termoelétricas Desvantagens Depende da disponibilidade de chuvas e de armazenamento de águas nos reservatórios. A sua construção possui impactos ambientais para o meio ambiente e comunidades afetadas. Sem contar com a ainda pequena consideração da emissão de metano a partir da decomposição da biomassa submersa nos reservatórios. É considerada uma fonte perigosa de contaminação do meio ambiente em decorrência do resíduo nuclear. Problemas podem causar desastres de grandes proporções. O gás natural é normalmente transportado em gasodutos, podendo também pode ser transportado em navios. Principal restrição refere-se a necessidade do ponto de consumo estar perto do acesso ao meio de transporte do gás.
6 Fonte Principais Características Preço Médio para Vantagens Desvantagens Primária Geração de Eletricidade Carvão Embora o Brasil não tenha reservas 40 a 60 US$/MWh. Tem sido uma das alternativas Elevado impacto ao meio ambiente. Mineral expressivas é o energético com maior mais baratas de geração disponibilidade de reservas no Mundo. termoelétrica, principalmente em países com legislação ambiental pouco atuante. Derivados de Petróleo é uma commodity no que se 60 a 70 US$/MWh Recurso de tecnologia dominada Elevado impacto ao meio ambiente. Petróleo refere as especificações técnicas e e preços negociados preços internacionais. internacionalmente. Biomassa Pode ser sólida (resíduos da agricultura, 60 a 70 US$/ MWh. Fonte renovável que possui Elevados custos de coleta e transporte. madeira ou lixo urbano), líquida (biocombustíveis, sinergia em relação à como biodiesel, etanol, metanol ou ainda resíduo de plantas de papel e celulose) e gasosa (efluentes sazonalidade da safra quando comparado aos períodos secos e úmidos da hidrologia. agropecuários e resíduos sólidos). Eólica Energia gerada pelos deslocamentos das 100 a 120 US$/MWh. Fonte renovável, com impactos Elevada necessidade de área, baixa eficiência massas de ar que passando por ambientais reduzidos. Preços da tecnologia atual e preços atuais não turbinas eólicas transformam energia com tendência decrescente. competitivos. cinética em energia elétrica. Solar Utilizam células fotovoltaicas que US$ 250/MWh. Ausência de poluição e Baixo rendimento e preço elevado decorrente convertem a luz solar em eletricidade. abundância solar em vários da carência de materiais semicondutores e de países. tecnologia com baixa escala de produção. Fonte: Elaborada a partir de informações dos sites: < e < Acesso em: 17 out 08.
7 Tabela 2 - Fontes primárias para Geração de Energia Elétrica de Países selecionados. País Ano Fóssil Fóssil % Nuclear Nuclear % Hidroeletricidade Hidroeletricidade % Outros Outros % Total Canadá ,8 21,69% 35,9 9,76% 251,0 68,23% 1,2 0,33% 367,9 Canadá ,9 21,74% 69,2 14,76% 293,9 62,71% 3,7 0,79% 468,7 Canadá ,2 24,97% 87,4 14,34% 359,9 59,04% 10,1 1,66% 609,6 EUA ,8 76,60% 251,1 10,97% 279,2 12,19% 5,5 0,24% 2289,6 EUA ,8 69,25% 576,9 18,99% 289,4 9,53% 67,9 2,24% 3038 EUA ,0 71,76% ,28% 263,8 6,50% 99,6 2,46% 4055,4 Brasil ,5 5,42% 0 0,00% 128,4 92,84% 2,4 1,74% 138,3 Brasil ,1 3,69% 1,9 0,87% 204,6 93,17% 5,0 2,28% 219,6 Brasil ,1 8,60% 9,9 2,50% 334,1 84,28% 18,3 4,62% 396,4 França ,0 47,05% 63,4 25,28% 68,3 27,23% 1,1 0,44% 250,8 França ,3 11,14% 298,4 75,05% 52,8 13,28% 2,1 0,53% 397,6 França ,2 10,52% ,92% 51,2 9,42% 6,2 1,14% 543,6 Alemanha ,3 83,06% 55,6 11,83% 18,8 4,00% 5,2 1,11% 469,9 Alemanha ,9 68,23% 145,1 27,59% 17,2 3,27% 4,8 0,91% 526 Alemanha ,3 62,53% 154,9 26,73% 19,4 3,35% 42,8 7,39% 579,4 Reino Unido ,9 86,34% 32,3 12,18% 3,9 1,47% 0,0 0,00% 265,1 Reino Unido ,92% 62,5 20,90% 5,1 1,71% 1,4 0,47% 299 Reino Unido ,5 74,48% 75,2 20,18% 4,9 1,32% 15,0 4,03% 372,6 China ,9 79,82% 0 0,00% 57,6 20,18% 0,0 0,00% 285,5 China ,2 78,81% 0 0,00% 125,1 21,19% 0,0 0,00% 590,3 China ,1 81,04% 50,3 2,12% ,74% 2,4 0,10% 2371,8 Japão ,6 69,50% 78,6 14,31% 87,8 15,99% 1,1 0,20% 549,1 Japão ,11% 192,2 23,52% 88,4 10,82% 12,7 1,55% 817,3 Japão ,5 63,00% 278,4 27,17% 77,4 7,55% 23,3 2,27% 1024,6 Fonte: EIA, disponível em < Acesso em: 17 out 08.
8 Figura 1 - Análise das Fontes de Geração de Energia Elétrica por Países Selecionados. Fonte: EIA, disponível em < Acesso em: 17 out 08. A figura 1 apresenta a evolução das diferentes fontes primárias de energia na geração de eletricidade por país selecionado. Para os países Alemanha, China, Estados Unidos, Japão e Reino Unido, a principal fonte primária de energia utilizada na geração de eletricidade é o combustível fóssil, onde incluem-se derivados do petróleo, gás natural e carvão mineral. A participação desses combustíveis para gerar energia elétrica tem apresentado uma crescente participação nos países Brasil, Canadá, China e Estados Unidos. É possível concluir que os combustíveis fósseis possuem enorme representatividade na geração de eletricidade, boa parte pela tecnologia dominada, custos competitivos e possibilidade de intercâmbios regionais e internacionais dessas fontes. A energia nuclear apresenta destaque especial na França, onde ela é a maior fonte de energia empregada para gerar energia elétrica, seguida imediatamente pelos combustíveis fósseis. Observa-se um crescimento de sua utilização nos países China, Estados Unidos e Japão.
9 A energia nuclear possui além das restrições de acesso ao combustível, discussões antigas quanto a sua proliferação em grande escala, principalmente pela sinergia no processo de enriquecimento de urânio com finalidades militares. Entre os países selecionados para análise, apenas o Brasil e a China possuem participação inferior a 3% da energia nuclear como fonte de eletricidade. Nos demais países, essa fonte tem participação entre 14% (Canadá) e cerca de 79% (França). O Brasil e o Canadá possuem expressiva participação da energia hidráulica na geração de eletricidade, sendo os combustíveis fósseis a segunda fonte mais utilizada. Porém a participação da hidroeletricidade tem diminuído em todos os países selecionados. A hidroeletricidade tem muita participação nos países onde existe disponibilidade desse recurso, sendo pequena nos demais pela óbvia indisponibilidade física. Não existe possibilidade de aquisição dessa fonte primária, restando apenas possibilidade de importação da fonte secundária hidroeletricidade para casos de sistemas de linha de transmissão interligados, como ilustra o caso da Usina de Itaipu, envolvendo o Brasil e Paraguai. As demais fontes de energia classificadas como outros incluem diferentes tipos de biomassa, geotérmica, solar, eólica, hidrogênio, entre outras e apresentam para todos os países um crescimento quando comparada a série histórica, porém a sua maior participação é evidenciada na França, com 14,01%, seguida pela Alemanha, onde totaliza-se 7,39%. A figura 2 apresenta a oferta de energia elétrica no mundo por fonte primária de geração, com base no ano de As informações consolidadas no Balanço Energético Nacional, pelo Ministério de Minas e Energia, apresentam os dados do Brasil, dos países da OECD, e outros países e o mundo. Dos países já analisados, apenas o Brasil e a China ainda não fazem parte da OCDE (Organision for Economic Co-Operation and Development), que é composta por 30 países membros e tem entre seus objetivos consolidar e disponibilizar dados estatísticos, sociais e econômicos. A análise comparativa dos diferentes países e união de países permite evidenciar a elevada e ímpar participação da geração hidráulica de energia elétrica, o que coloca o Brasil em uma posição bastante satisfatória do ponto de vista de sustentabilidade. Vale ressaltar
10 que a hidroeletricidade, embora seja renovável, também causa impactos ambientais pela natureza das grandes obras envolvidas na construção de suas usinas hidroelétricas. A figura 2 compara a participação das fontes primárias no Brasil, países da OECD, outros países e o mundo, onde verifica-se a vantagem brasileira no que se refere a utilização da energia hidráulica para geração de eletricidade. Figura 2 Matriz de Oferta de Energia Elétrica 2005 Brasil e Mundo. 100% 80% 60% 40% OUTRAS URÂNIO HIDRÁULICA CARVÃO MINERAL GÁS NATURAL 20% 0% BRASIL OECD OUTROS MUNDO TWh DERIVADOS DE PETRÓLEO RENOVÁVEIS BRASIL 8 9% O ECD (2 005 ) 15% M UNDO (20 05) 18 % Fonte: Balanço Energético Nacional, disponível em <http// Acesso : 17 out Mecanismo de contratação de energia nova para suprimento da demanda futura de energia elétrica. Desde 2004 com a implantação de um novo marco regulatório no setor elétrico brasileiro, a expansão da oferta ocorre com leilões promovidos pelo governo, a partir de informações consolidadas pela Empresa de Pesquisa Energética - EPE. Cada uma das 64 empresas de distribuição estabelece suas necessidades de contratação para o ano alvo (denominado ano A) com cinco anos de antecedência, cujo atendimento se processa pelo leilão (A-5, ou seja, são licitadas energia para serem entregues no prazo de 5 anos). Outros leilões de ajustes são também realizados para permitir a correção dos valores do mercado a contratar de cada uma dessas empresas de
11 distribuição (A-3; A-2 e A-1, respectivamente energia a serem disponibilizadas nos próximos três, dois e um ano, respectivamente). Os leilões de ajustes são necessários, pois é tarefa bastante difícil projetar o mercado de eletricidade com esta antecedência. Ocorre que os regulamentos estabelecem penalidades elevadas para as empresas que apresentarem consumos de energia (conjunto de consumo de todos os clientes da distribuidora) superiores aos contratos firmados, promovendo o interesse das distribuidoras de contratarem volumes adicionais sempre que necessário em função da correção do planejamento das necessidades de mercado. Como é evidente, os leilões dos períodos de curto prazo apenas envolvem usinas já prontas e que possuem energia ainda sem contratação, pois não seria factível a construção de obras novas para atender ao volume contratado nesses prazos, em especial (A-2) e (A-1). Já os leilões (A-3) usualmente são compostos de usinas termoelétricas, pois também não é factível a construção de hidroelétricas com prazos inferiores à três anos. O leilão ocorre pela definição do titular de uma nova concessão de usina hidroelétrica, cujos estudos preliminares de engenharia tenham sido feitos pela EPE e que disponha de licença ambiental prévia, viabilizada pela mesma Empresa de Pesquisa Energética. O lance vencedor é definido pelo empreendedor que se disponha a vender a energia elétrica produzida na futura usina, cuja concessão está sendo outorgada pelo prazo de 30 anos, pelo menor preço entre os licitantes a partir de um valor teto também estabelecido pela EPE. A comercialização desta energia deverá se iniciar no ano alvo, ou seja, no prazo de cinco anos pelo período de 30 anos. Caso o volume de energia requerido pelo mercado das distribuidoras não tenha sido atendido na sua totalidade pela oferta de energia hidroelétrica, realiza-se uma segunda fase do leilão aberto a empreendedores que se habilitaram previamente com projetos de usinas térmicas, cujos projetos tenham sido avaliados pela EPE e que disponham de contratos de energéticos que garantam a viabilidade do volume de energia a ser assegurado em contrato. Os preços de venda da energia proveniente dessas usinas térmicas são compostos de duas parcelas, uma fixa correspondente a disponibilidade física da usina (potência) e outra, variável em função de uma previsão da freqüência com que essa usina venha a ser solicitada a operar (custo do combustível).
12 Cada um dos licitantes estabelece lances com a combinação dos preços fixos e variáveis segundo sua crença da freqüência com que venha a ser despachado pelo Operador Nacional do Sistema. O preço médio é definido, no entanto pela ponderação da previsão da EPE sobre a futura operação da usina. No caso das usinas térmicas o prazo contratual é feito pelo período de 15 anos. Todos os contratos são firmados pelas usinas com todas as distribuidoras que declararam necessidades de energia para o ano alvo. 5- Participação das fontes não renováveis na matriz futura de energia elétrica e seus impactos. O mecanismo descrito anteriormente foi desenvolvido visando estabelecer uma sistemática que contribuísse para relações contratuais de longo prazo (15 ou 30 anos) facilitando a financiabilidade dos contratos. A definição de outorga de concessão de usinas hidroelétricas apenas para empreendimentos estudados pela EPE e com licenças ambientais prévias já concedidas visava à recuperação do processo de planejamento e a redução dos riscos dos empreendedores com relação às questões ambientais. No entanto alguns problemas estão sendo enfrentados que vem dificultando a prioridade de usinas hidroelétricas em comparação com usinas termoelétricas. Maior dificuldade de obtenção de licenças ambientais de obras hidráulicas em comparação com usinas térmicas, por mais paradoxal que isso possa parecer. Pouca capacidade operacional da EPE para oferta de novos projetos hidráulicos com os estudos básicos de engenharia e com licenças prévias já concedidas. Percepção dos empreendedores que os riscos de atrasos de obras são maiores nas hidráulicas do que nas usinas térmicas. Percepção dos empreendedores que o despacho real será mais freqüente do que o estimado nos editais dos leilões. Essa situação leva a oportunidade de ganhos econômicos para combinações dos preços de capacidade (fixo) e combustível (variável), quando se projeta o custo variável elevado. É importante ressaltar que, pelas regras do setor, o preço de venda da energia hidrelétrica aos compradores é exatamente o definido nos resultados do leilão, ao passo
13 que, para as termelétricas, o preço definido nada mais é que um preço médio esperado caso as usinas venham a ser acionadas conforme as premissas de operação utilizadas na modelagem do leilão. A tabela 3 apresenta os resultados dos leilões para entrega de energia para os anos de 2008 até 2013 onde se percebe claramente a participação de fontes não renováveis de energia. Tabela 3 Histórico de Volumes e Preços dos Leilões de Expansão de Energia Elétrica. Ano Quantidade Hidro Biomassa Gás Carvão Óleo Total preço médio Natural Combustível 2008 MW R$/MWh 106,95 111,04 131,00-138,44 129, MW R$/MWh 126,24 133,80 127,25-134,77 129, MW R$/MWh 115,48 138,85 120,35 124,67 134,67 125, MW R$/MWh 120,86 137,10 137,44-137,72 128, MW R$/MWh 95,53-129,34 126,97 131,40 109, MW R$/MWh 98, ,50 140,00 145,93 143,48 Total MW R$/MWh 109,44 134,39 128,27 126,42 134,64 121,51 Fonte: Elaboração própria, a partir de informações do site <http//: ;<http//: Acesso : 17 out 08. Já na figura 3 apresenta-se o total de energia ofertada classificada como energia renovável ou energia não renovável. Como é fácil perceber, a oferta de energia não renovável (62,8%) é predominante desde a alteração do marco regulatório em O que vem chamando a atenção dos
14 especialistas é a maior intensidade de concentração em energia não renovável registrada neste último leilão de energia de expansão (energia nova), em Figura 3 - Volume de Energia Ofertada (MW med ) - Comparação Renovável e Não Renovável renováveis Fonte: Elaboração própria, a partir de informações do site <http//: ;<http//: Acesso : 17 out 08. Se é verdade que a obrigatoriedade de oferta de energia hidroelétrica baseada em projetos determinados pela EPE e com licença prévia definida, resgata a atividade de planejamento, de outro parece contraditório que com a ampla oferta potencial de energia hidroelétrica disponível no Brasil, que possui um dos maiores potenciais hídricos de todo o mundo ainda a explorar, opte por expandir sua matriz elétrica com base em combustíveis fósseis não renováveis. A figura 4 apresenta o potencial hidroelétrico ainda a explorar. As informações constantes dessa figura indicam que existem ainda cerca de três vezes o total da capacidade já instalada em usinas hidroelétricas a serem exploradas. A tendência apontada neste artigo apresenta diversos problemas. Preços elevados, conforme evidenciado na figura 5, que compara preços de leilões de usinas hidráulicas com usinas térmicas a óleo combustível. Deve-se ressaltar que se for determinado um despacho operacional superior ao previsto nos leilões estes preços podem ser ainda superiores.
15 Maior índice de emissões de gases de efeito estufa. Figura 4 Potencial de Geração Hidroelétrica por Região Fonte: Empresa de Pesquisa Energética - EPE, disponível em <http// Acesso: 17 out 08. Figura 5 - Preços de Energia em R$/MWh nos Leilões - Período óleo hidráulicas Fonte: Elaboração própria, a partir de informações do site acesso em 17/10/2008.
16 7- Conclusões A estruturação atual do setor elétrico brasileiro apresenta problemas que irão repercutir em futuro próximo. De um lado, o custo de usinas térmicas é nitidamente superior ao custo de operação das usinas hidráulicas como ficou abundantemente demonstrado nas seções anteriores. Esta diferença de preços que irá se refletir nas tarifas públicas, ainda poderá ter seu efeito ampliado pela perspectiva de maior frequência do despacho das usinas térmicas do que o previsto nos editais dos leilões realizados. Outro risco importante de mesma tipologia diz respeito à possibilidade de preços mais elevados do petróleo e seus derivados, o que também contribuiria para aumento de preços. De outra sorte, a prioridade para usinas térmicas parece ir na contramão de uma tendência mundial das matrizes elétricas que buscam cada vez mais evitar a emissão de gases de efeito estufa. Não é demais analisar que o acordo de Kyoto tem regras definidas até o final de 2012, período no qual o Brasil não tem metas objetivas de redução de suas emissões, mas não existem garantias que passada esta primeira etapa do acordo internacional, o Brasil não tenha que se responsabilizar por compromissos obrigatórios de reduções de suas emissões. Parece que o setor elétrico brasileiro não tem dado a devida atenção à questão das mudanças climáticas. Esta conjuntura poderá introduzir custos e riscos que poderiam ser evitados caso o país utilizasse a plenitude de seus recursos renováveis. Os autores sugerem desde já a inclusão deste tema no planejamento estratégico das concessionárias de distribuição e também para os grandes consumidores de energia que poderão vir a se tornar os maiores impactados. Para que essa situação possa ser reequilibrada, se faz necessário um fortalecimento da EPE para que esta possa suprir os futuros leilões com uma carteira de projetos hidroelétricos capaz de atender ao requisito de contratação das empresas distribuidoras. Finalmente é necessário um maior acompanhamento do Ministério Público e dos órgãos legislativos para identificar as razões que levam a usinas térmicas possuírem maior facilidade para obtenção de licenças ambientais. Sugerem ainda que deva ser dada a maior prioridade possível a alternativas renováveis de pequeno porte e para ações de eficiência energética, visando contrabalancear
17 possíveis efeitos negativos da priorização das usinas térmicas induzidas pelo modelo regulatório brasileiro. Referências Bibliográficas Acende Brasil, disponível em < Acesso: 17 out 08. Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, disponível em < Acesso: 17 out 08. Empresa de Pesquisa Energética - EPE, disponível em < Acesso: 17 out 08. Energy Information Administration Annual Energy Review 2007, disponível em < Acesso em: 17 out 08. Ministério de Minas e Energia. Balanço Energético Nacional, disponível em < Acesso : 17 out 08.
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