Curso de Direito Civil Contratos 3ª Série UNIARA. Períodos Diurno e Noturno: Prof. Marco Aurélio Bortolin

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1 Curso de Direito Civil Contratos 3ª Série UNIARA. Períodos Diurno e Noturno: Prof. Marco Aurélio Bortolin Aulas 11 e 12 Ementa: Vícios ocultos (aplicação da Teoria do Vício na relação jurídica contratual de direito privado). Importância, localização, conceito e requisitos. Ações edilícias e seus prazos decadenciais. Demais aspectos relacionados ao tema (distinção entre o vício e o erro sobre o objeto, aquisição de bens em conjunto, vício do Direito do Consumidor I. Vícios ocultos. 1. Importância e localização do tema. O contrato é via criadora da obrigação, informado por liberdade contratual limitada pela função social e acrescida de boa-fé objetiva, viabilizando a constituição do negócio jurídico cujos efeitos são perseguidos pelas partes contratantes e admitidas pelo Direito, e que concede força jurígena (de criação jurídica) ao resultado almejado pelos celebrantes. O contrato é um negócio jurídico, e como negócio jurídico permitirá que os contratantes criem direitos, ou atinjam os efeitos patrimoniais desejados, e, por conseguinte, assumam validamente obrigações. Portanto, possível imaginar que o negócio jurídico contratual celebrado por partes capazes, observando forma legalmente adequada, e apresentando objeto lícito, vez que formado com proposta e aceitação idôneas, terá seu desenvolvimento normal até a sua extinção natural pelo adimplemento das obrigações assumidas completamente por cada contratante nos contratos bilaterais ou plurilaterais, ou apenas pelo único obrigado nos contratos unilaterais, gerando efeitos patrimoniais negativos e positivos para cada contratante nos contratos onerosos ou apenas para um deles nos gratuitos, gerando certeza de onerosidade para ambos nos comutativos e incerteza de onerosidade para qualquer deles nos aleatórios, et cetera. O adimplemento das cargas obrigacionais assumidas gera a extinção natural do contrato, por seu exaurimento voluntário. O contrato ainda pode se extinguir por outras causas previstas pelas vontades das partes, especialmente, pela verificação concreta de elementos extintivos de eficácia, tais como a verificação de fator futuro e incerto que representava condição resolutiva de efeicácia, ou o advento de termo final para as obrigações de trato sucessivo. Contudo, sabemos que não será em todas as vezes que os contratos apresentarão esse ideal desenvolvimento normal com o atendimento completo das obrigações assumidas por cada contratante, daí a importância de revisar o estudo da mora e do inadimplemento, com todas as suas 1

2 consequências jurídicas à luz da responsabilidade contratual, segundo a Teoria Geral das Obrigações. Pois bem. Afora as hipóteses acima destacadas de adimplemento ou de inadimplemento, há no Direito dos Contratos uma clara disposição da norma em manter o equilíbrio das cargas obrigacionais em fase imediatamente pós-contratual, se tais cargas vierem a ser afetadas por um fator de depreciação da coisa transferida pelo contrato e que gera claro desequilíbrio, sem propriamente decorrer de mora ou inadimplemento do sujeito da contratação, e sim, repito, por decorrência de fatores extraídos do próprio objeto da contratação, que por conter alguma eiva, afetam o ponto de equilíbrio que havia sido o nascedouro do contrato através das vontades ajustadas pelos celebrantes. A lei civil claramente se estabelece para constituir um sistema de manutenção do equilíbrio das cargas obrigacionais e não propriamente para proteger o contratante, pois não há presunção de vulnerabilidade de qualquer das partes no negócio (ao contrário do que se verifica na relação de consumo com o consequente caráter protetivo da lei de consumo). Assim, em relação aos contratos que envolvem a transmissão de bens, além do risco de o contratante não cumpra a obrigação ajustada (mora ou inadimplemento), reconhece-se outro risco, que vem a ser o decorrente de algum fator de depreciação da própria coisa transmitida de um contratante ao outro, e que por força de algum problema oculto, faz romper o equilíbrio originário das bases que estabeleceram o ajuste das vontades dos contratantes. Para corrigir tal fator de desequilíbrio decorrente de alguma eiva que brote da coisa transmitida, temos a Teoria do Vício, aplicável aos contratos translatícios de posse ou propriedade de bens, como, por exemplo, a troca e a compra e venda. 2. Conceito e requisitos. Em um contrato comutativo, como já pudemos verificar no estudo da classificação dos contratos, há a certeza de onerosidade para os contratantes, pois se imaginarmos como exemplo uma compra e venda de bem móvel, o comprador estará obrigado a entregar certa quantia em dinheiro ao vendedor, ao mesmo tempo em que o vendedor estará reciprocamente obrigado a transferir para o comprador a posse e propriedade do bem móvel pela tradição (ou entrega da coisa). Impera neste negócio jurídico o princípio da equivalência ou equilíbrio material, ou seja, informado pelos ideais de que deve existir um sinalagma entre a prestação e a contraprestação decorrente do campo bilateral negociado (o preço pago deve corresponder ao valor do bem adquirido, incorporado aqui o lucro), e os contratantes devem usar o contrato como instrumento de facilitação da vida e circulação de riquezas, e não para causar danos a outrem. 2

3 Caso o bem recebido nesse exemplo acima não possa ser apropriado para o uso comumente esperado porque apresentava um problema oculto, escondido, não aparente, ou se por esse mesmo problema a coisa até serve ao uso, mas tem o seu valor diminuído, haverá um claro desequilíbrio entre os contratantes, pois o comprador adquiriu um bem por certo valor de algo próprio ao uso a que se destinava. Contudo, se o bem apresentava um problema oculto que lhe diminuiu o valor de mercado, ou que torna impróprio esse bem para o uso normalmente esperado, fica evidente que o comprador acabou pagando valor superior ao devido, pois, em tese, não pagaria tal preço se soubesse que o bem apresentava defeito que lhe diminuía o valor ou não possibilitava seu total uso. O vício para essa relação contratual translatícia de posse ou propriedade de bem (móvel ou imóvel) é um fator negativo, oculto e existente ao tempo da tradição e que recai sobre esse bem (em um contrato oneroso, e em regra, comutativo, mas também excepcionalmente no oneroso aleatório, e por equiparação também legalmente aplicável à uma espécie de contrato unilateral e gratuito que é a doação com encargo), não perceptível pela cautela média do contratante, e que acarreta a diminuição do valor do bem ou torna este impróprio ao uso a que se destina 1. Pois bem. São requisitos desse vício sobre a coisa: a) um fator negativo sobre a coisa deve ser obrigatoriamente oculto; b) um fator negativo sobre a coisa que deve existir nela, ao menos, até o momento da entrega (tradição) do bem de um contratante ao outro; c) esse fator é tido como negativo porque deve objetivamente importar na diminuição do valor do bem, ou, se não importar na diminuição do valor, deve importar na imprestabilidade total ou parcial desse bem para a finalidade que dele se esperava; d) esse fator negativo, oculto e preexistente ao ato de tradição deve recair em um bem objeto de contrato oneroso comutativo (excepcionalmente também no aleatório) que importe na sua transferência de posse ou propriedade, e por extensão legal, também se revela cabível de gerar reparação na doação com encargo, que é contrato unilateral e gratuito (nova exceção à regra). 1 Art. 441, Código Civil. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único: é aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. 3

4 3. Consequências e alcance da responsabilidade. Diante de um vício oculto perfeitamente caracterizado, o contratante lesado poderá rejeitar (enjeitar) o bem como já vimos no artigo 441, do Código Civil, ou buscar o abatimento proporcional para o preço pago. Para cada alternativa legal posta à disposição do contratante dentre as acima referidas, há uma espécie de ação costumeiramente rotulada de edilícia. Caso o contratante lesado não queira mais manter a contratação, poderá rejeitar a coisa, e por consequência, desfazer o contrato, através da chamada ação redibitória, espécie do gênero ação edilícia, na qual esse contratante alienatário deverá demonstrar a existência do vício oculto com pedido de desfazimento, de extinção, de redibição do contrato. Como se vê, a redibição é a extinção possível para um contrato a pedido de uma das partes, mesmo sem mora ou inadimplemento obrigacional da outra. Importante observar que se restar comprovado que o alienante desconhecia a existência do vício, ou seja, se o vício era oculto também para o alienante, sua responsabilidade contratual estará limitada a suportar o desfazimento do contrato, a receber de volta o bem, e a restituir o valor pago (e corrigido monetariamente) pelo outro contratante (alienatário), além das despesas de contratação. No entanto, se o contratante (alienante) sabia da existência do vício até a data da tradição (de acordo com a prova dos autos), e agiu desprovido de boa-fé contratual, e nesse caso sofrerá um plus da norma em torno de sua responsabilidade contratual, pois além de suportar o desfazimento do contrato, receber de volta o bem e restituir o valor pago corrigido, além de ressarcir as despesas de contratação, também terá que suportar eventual indenização por perdas e danos, como prevê o artigo 443, do Código Civil 2. Alternativa legal outra concedida ao contratante lesado é a de buscar o abatimento proporcional do preço, através de outra espécie de ação edilícia denominada estimatória ou quanti minoris, na qual deverá igualmente demonstrar a existência do vício oculto através da comprovação de seus requisitos de caracterização, e buscar o arbitramento desse fator de redução do preço em razão do vício 3, conforme preconiza o artigo 442, do Código Civil. 2 Art. 443, Código Civil. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. 3 Art. 442, Código Civil. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. 4

5 Essa responsabilidade do alienante de suportar o abatimento do preço (modificação forçada) ou a redibição (desfazimento) do contrato em razão de vícios ocultos na coisa objeto de contrato comutativo se estende, inclusive, para a hipótese de perecimento do bem ou coisa já em poder do alienatário, se tal perecimento decorrer do vício oculto existente até o momento de sua tradição ou entrega, conforme expressa previsão do artigo 444, do Código Civil Prazos para o exercício das ações redibitória e estimatória. Para ser bem entendida, essa matéria relacionada aos prazos decadenciais de redibição ou de estimação do prejuízo por vícios ocultos em bens objetos de contratos comutativos (regra) comporta ser dividida em cinco situações legais possíveis: a) a transferência de um bem móvel ou imóvel ao contratante que não está na posse do bem: nessa primeira situação, os prazos decadenciais são de 30 (trinta) dias para bens móveis, e de 01 (um) ano para bens imóveis, com termo inicial desse prazo contado da data da tradição ou entrega efetiva desse bem (artigo 445, caput, 1ª parte, Código Civil); b) a transferência de um bem móvel ou imóvel a contratante que já estava na posse do bem antes do contrato e da transferência formal: por essa segunda situação, os prazos decadenciais são reduzidos à metade, ou seja, 15 (quinze) dias para bens móveis, e de 06 (seis) meses para imóveis, com termo inicial desse prazo contado da data da alienação (artigo 445, caput, 2ª parte, Código Civil) 5 ; c) a transferência de bem móvel ou imóvel com ou sem posse antecedente do alienatário, mas cujo contrato prevê prazo de garantia contratual: nessa terceira situação, o bem móvel ou imóvel foi transferido ao contratante, e o contrato prevê um prazo de garantia contra vícios. Para tal situação, os prazos decadenciais do Art. 445, do Código Civil não correrão durante todo o prazo de garantia, e somente se iniciarão no primeiro dia seguinte ao término dessa garantia contratual. Contudo, para aplicação dessa regra, deverá o contratante lesado comunicar a existência do vício 4 Art. 444, Código Civil. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. 5 Art. 445, caput, Código Civil. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade. 5

6 ao outro contratante no prazo de 30 (trinta) dias contados da descoberta do vício. Caso não atendida essa providência exigida pela lei civil, os prazos do Art. 445 referidos nos tópicos a e b acima, correrão da tradição do bem e independentemente da vigência de garantia contratual, ou seja, simultaneamente, com proteções vigorando de acordo com o contrato e com a lei civil ao mesmo tempo, segundo a leitura que fazemos do artigo 446, do Código Civil 6. Invocamos, em apoio: [...] Consistindo os bens em máquinas, conta-se o lapso temporal não do dia da entrega, mas da experimentação. Se houver a substituição por outras, de idêntica maneira o começo se dá com a experimentação. Não correrá, por outro lado, o prazo enquanto o vendedor realiza as instalações do equipamento e presta assistência técnica. Realmente, assinalando o contrato certo período de acompanhamento ou assessoria na manutenção, ou assegurando um prazo da garantia, fica suspenso o início do curso da prescrição. De igual modo, enquanto o vendedor atende reclamações do adquirente, procede os reparos. O art. 446 do Código, sem regra similar no diploma civil de 1916, é claro sobre o assunto: Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos 30 (trinta) dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. [...] Não se pode olvidar a regra do art. 446, acima transcrita, no sentido de que, na pactuação de um período de garantia, qualquer prazo estabelecido para o exercício da ação competente começa depois de esgotado esse lapso de tempo de garantia. Incumbe, ao adquirente, sob pena de decadência, denunciar ou comunicar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, prazo que somente iniciará depois de esgotada a garantia, pois durante sua vigência é oportunizada a reparação. Envolvendo o negócio animais, os prazos serão regulados em lei especial, ou, em sua falta, pelos usos locais, em consonância com o 2º do art. 445: Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. Cuida-se de norma programática, com pouca objetividade. Não existe lei estabelecendo um determinado lapso temporal de garantia, a começar da aquisição ou entrega. Nem são conhecidos períodos de tempo ditados pelos usos locais para tal finalidade. Daí que, em face da remissão ao parágrafo antecedente, chega-se ao prazo de cento e oitenta dias para o exercício do direito, que inicia a partir da ciência do vício. Por se classificarem os animais como semoventes, e, assim, aproximando-se mais às coisas móveis, por coerência elege-se o lapso de cento e oitenta dias, e não de um ano, reservado para os imóveis. A garantia envolve doenças e defeitos. Naturalmente, se adquirido um cavalo para a procriação, há vício que enseja a anulação do negócio ou redução do preço se constatar-se sua esterilidade (RIZZARDO, Arnaldo. Contratos, 17ª edição. Forense, 01/2018. VitalBook file). 6 Art. 446, Código Civil. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. 6

7 d) vícios ocultos que por sua natureza somente podem ser conhecidos mais tarde, com certo tempo ou uso, e que não emergem claramente das primeiras experimentações: para a hipótese de vícios que não se revelam de imediato, tão logo iniciado o uso do bem, e que somente após algum tempo de normal utilização é que passam a surgir (o que não se confunde com desgaste da coisa em razão de sua normal utilização, pois é necessário que tal vício já exista latente ao tempo da tradição), o prazo de estimação ou de redibição será iniciado da data em que o adquirente ou alienatário tiver conhecimento do vício, e correrá por 180 (cento e oitenta) dias para bens móveis e de 01 (um) ano para bens imóveis, nos termos do artigo 445, 1º, do Código Civil 7 ; e) venda de animais: os animais, considerados bens semoventes, se estiverem como objeto da contratação comutativa, e se apresentarem vícios ocultos, poderão gerar estimação ou redibição de acordo com prazos estabelecidos por leis locais (não guarda aplicação atualmente), ou seguir os prazos dos costumes locais (também não se atende no Brasil a um costume generalizado nesse sentido), e na falta desses, será o prazo aplicável para bens móveis, ou seja, 180 dias contados da ciência do vício (artigo 445, 2º, com remissão ao 1º do mesmo dispositivo, Código Civil) Ressalvas importantes. Há algumas situações que impõem cautela do intérprete quando da aplicação da reparação por vício oculto, tais como: a) vício do produto ou do serviço no Direito do Consumidor: parece comum imaginarmos inicialmente que os vícios que acarretam a responsabilidade do fornecedor na relação jurídica de consumo, são aqueles mesmos defeitos ocultos e graves que regem a disciplina dos vícios no Direito Civil, ou seja, vícios obrigatoriamente ocultos que determinam a impropriedade do bem para o uso a que se destina ou que lhe diminua o valor, e que se mostrem preexistentes ao tempo da contratação, consoante dispõem os artigos 441 a 446, Código Civil. Contudo, no Direito do Consumidor, a responsabilidade pelo vício é mais ampla, já que alcança vícios aparentes também, além, é claro, dos ocultos; alcança vício surgidos antes e depois da contratação, e, mais importante, não é necessário que provoquem a diminuição do valor do produto ou serviço, bastando que estejam em disparidade com o conteúdo da embalagem ou mensagem publicitária. 7 Artigo 445, Código Civil. [...] 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 7

8 Portanto, a análise da relação jurídica de consumo é realmente diferente da análise conferida pela norma para uma relação jurídica contratual regida pelo Direito Civil, pois o presumido equilíbrio da relação contratual comutativa, que a teoria dos vícios redibitórios busca manter, exige que exista um fator de desequilíbrio para sua aplicação, ao passo que no Direito do Consumidor, há a presunção legal de que a relação jurídica é naturalmente desequilibrada, daí porque notamos diversas diferenças de tratamento jurídico, não se exigindo sequer cautela média do consumidor na verificação de um vício, que pode ser, inclusive, aparente, recebendo sempre o consumidor na relação jurídica de consumo, objetivamente, a proteção da norma especial. Fica aqui a observação; b) bens adquiridos por hasta pública ou leilão: o Código Civil de 2002 deixou de acompanhar a lei civil revogada, que expressamente excluía a proteção ao alienatário para aquisições de bens em venda judicial forçada (hasta para imóveis e leilão para móveis), que porventura viessem a apresentar vícios ocultos (artigo 1016 do Código Civil de 1916, revogado), mantendo-se aqui a responsabilidade do proprietário do bem penhorado, ainda que não seja propriamente um alienante ; c) distinção entre vício oculto e erro sobre o objeto: o erro sobre as propriedades de um objeto afeta a própria emissão da vontade do alienatário, que adquire um bem supondo em erro que o bem ostenta características diversas. Tal situação é distinta do vício oculto que incide em bem que o alienatário realmente pretendia adquirir, mas que apresenta um vício oculto. No primeiro caso, em que o alienatário é levado a contratar em erro, há a possibilidade de o mesmo buscar a anulação do negócio, no prazo de 04 (quatro) anos, nos termos do artigo 178, II, do Código Civil; d) coisas vendidas conjuntamente (artigo 503, Código Civil): na hipótese de bens adquiridos em conjunto, em lotes, o vício oculto que repousar sobre um ou alguns dos bens não determina a possibilidade de redibição do negócio jurídico todo, possibilitando apenas a estimação ou a redibição do bem ou bens individualmente considerados, salvo se todos formarem um todo inseparável, como destaca com o brilho de sempre a lição de Carlos Roberto Gonçalves, citando o exemplo da aquisição de uma coleção de livros raros ( Direito Civil Brasileiro: Contratos e Atos Unilaterais, V. III, 5ªed., - São Paulo: Saraiva, 2008, p. 113); e) cláusula contratual de exclusão da responsabilidade do alienante por vício redibitório: ao contrário do que previa o artigo 1102 do revogado Código Civil de 1916, não mais se encontra admitida a exclusão da responsabilidade do alienante por vícios redibitórios apenas pela existência de cláusula contratual, já que tal permissivo se distanciou consideravelmente do Princípio Informador da Boa-Fé Objetiva. f) pessoas absolutamente incapazes menores de 16 anos: por fim, 8

9 os prazos decadenciais previstos no artigo 445 do Código Civil não podem ser suspensos nem interrompidos (artigo 207 do Código Civil), com exceção da suspensão ou impedimento para beneficiar absolutamente incapaz menor de 16 anos, prevista no próprio Código Civil (artigos 208 cc 198. I e 3º). III. Dispositivos do Código Civil referidos nesta aula (fonte: Art. 195, Código Civil. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. Art. 198, Código Civil. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3 o ; Art. 207, Código Civil. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. Art. 208, Código Civil. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. Art. 441, Código Civil. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas. Art. 442, Código Civil. Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art. 441), pode o adquirente reclamar abatimento no preço. Art. 443, Código Civil. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. Art. 444, Código Civil. A responsabilidade do alienante subsiste ainda que a coisa pereça em poder do alienatário, se perecer por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. Art. 445, Código Civil. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo contase da alienação, reduzido à metade. 1 o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis. 2 o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. Art. 446, Código Civil. Não correrão os prazos do artigo antecedente na constância de cláusula de garantia; mas o adquirente deve denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias seguintes ao seu descobrimento, sob pena de decadência. IV. Julgados relacionados aos temas da aula (Fonte: 9

10 EMBARGOS À EXECUÇÃO - Compromisso de compra e venda de imóvel - Inexequibilidade em virtude da extinção do contrato, por força de cláusula resolutiva expressa Inocorrência - Resolução é apenas uma das alternativas do credor, que também pode optar por exigir o cumprimento compulsório do contrato - Art. 475 do CC - Resolução contratual dependeria de declaração judicial - Ilicitude ou impossibilidade do objeto do contrato - Inocorrência - Venda de terreno particular constitui atividade lícita e possível. Vício redibitório, consistente na presença de bosque no terreno, que impossibilitou a incorporação de edifício. Circunstância que não configura vício oculto. Art. 441 do CC. Decurso do prazo decadencial de um ano para redibição de vícios ocultos em imóvel. Art. 445 do CC. Sentença mantida. Recurso desprovido (TJSP Apelação Rel. Des. Álvaro Torres Júnior 20ª Câmara de Direito Privado Comarca: Americana j. 11/03/2013). Apelação Cível. Ação declaratória de anulação de ato jurídico por vício redibitório. Sentença de extinção sem julgamento do mérito, em relação ao pedido de rescisão do contrato de compra e venda e de improcedência quanto aos demais pedidos, nos termos dos artigos 267, inciso VI, e 269, inciso I, ambos do CPC. Conhecimento dos pedidos pelo mérito, afastando a extinção em relação à rescisão contratual. Tratativa por terceiro que não fere o direito da autora como parte legitimada à rescisão. Exegese do artigo 515, 3º, do CPC. Contratos coligados. Vício do veículo. Desfazimento do negócio a envolver o financiamento. Rescisão admitida. Recurso provido em parte (TJSP Apelação Rel. Des. Helio Nogueira 34ª Câmara de Direito Privado Comarca: Atibaia j. 18/03/2013). Bem móvel. Compra e venda. Vício oculto. Veículo sinistrado. Automóvel recuperado e entregue aos autores como forma de pagamento sem qualquer informação a respeito do vício oculto. Ação redibitória c/c reparação de danos, julgada parcialmente procedente em Primeiro Grau. 1. Pretendendo os autores a repetição dos valores, mediante a devolução do veículo e o ressarcimento por danos morais em decorrência de negociação de veículo com vício oculto, o prazo decadencial previsto no artigo 445, 1º, do Código Civil, inicia-se com o conhecimento do vício quando este, por sua natureza, não podia ser conhecido no momento da tradição da coisa. Precedente do STJ. 2. Caracterizado o vício redibitório, de fato, têm os autores o direito de verem rescindido o ajuste com devolução do veículo aos réus e restituição das quantias pagas. 3. Constatada a existência de vício oculto de qualidade que diminui substancialmente o valor do bem, o prejudicado faz jus ao desfazimento do negócio, com a devolução do veículo e a recuperação do respectivo montante, que deverá corresponder ao valor atual de mercado do automóvel, em razão de sua desvalorização decorrente do uso e dos efeitos naturais da ação do tempo. Recurso provido em parte. 4. Deram parcial provimento ao recurso, para os fins constantes do acórdão (TJSP Apelação Rel. Des. Vanderci Álvares 25ª Câmara de Direito Privado Comarca: São José do Rio Preto j. 13/03/2013). 10

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