15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental TRATAMENTO DE RISCOS EM URBANIZAÇÃO DE FAVELAS

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1 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental TRATAMENTO DE RISCOS EM URBANIZAÇÃO DE FAVELAS Fernando Rocha NOGUEIRA 1, Cláudia F. Escobar de PAIVA 2, Ricardo de Souza MORETTI 3 Resumo Este artigo apresenta metodologia, procedimentos e alguns resultados de pesquisa desenvolvida sobre Urbanização de assentamentos precários no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento na Região do ABC, financiada pelo CNPq, e que teve por objetivo identificar as características, alcance e limitações dos investimentos em urbanização de assentamentos precários efetuados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento Urbanização de Assentamentos Precários (PAC-UAP) na Região do ABC Paulista. Nas duas etapas em que foi organizada, esta pesquisa discutiu, entre os diversos componentes dos projetos de urbanização de favelas, o tratamento que foi dado às situações de risco instaladas nos assentamentos. A primeira etapa investigou as características gerais dos 49 assentamentos precários atendidos pelo PAC-UAP. Na segunda etapa, foram realizados estudos de caso em três grandes projetos emblemáticos da região. Neste artigo também são expostos os indicadores e descritores utilizados para avaliar estes três grandes projetos quanto ao tratamento dos riscos. Abstract This paper presents methodology, procedures and some results of a research developed on "Urbanization of slums under the Growth Acceleration Program in the ABC Region", funded by CNPq, which aimed to identify the characteristics, scope and limitations of investments in slum upgrading carried out with funds from the Growth Acceleration Program - Settlements Upgrading Slums (PAC-UAP) in the ABC region, part of the Sao Paulo Metropolitan Region. In both stages in which it was organized, this research discussed, among the various components of slum upgrading projects, the treatment that was given to risk situations installed in the settlements. The first stage investigated the general characteristics of the 49 slums attended by PAC-UAP. In the second stage, were performed case studies on three major projects "flagship" of the region. This article also are exposed the indicators and descriptors used to assess these three major projects regarding the treatment of risks. Palavras-Chave Urbanização de favelas, tratamento de riscos, Região do ABC. 1 Geólogo, Dr. Professor adjunto do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS e do Programa de Pós- Graduação em Planejamento e Gestão do Território - UFABC. fernando.nogueira@ufabc.edu.br ; 2 Engenheira, Dra. Professora adjunta do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS UFABC claudia.paiva@ufabc.edu.br 3 Engenheiro, Dr. Professor titular do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS e do Programa de Pós- Graduação em Planejamento e Gestão do Território UFABC ricardo.moretti@ufabc.edu.br 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1

2 1. INTRODUÇÃO O projeto de pesquisa Urbanização de assentamentos precários no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento na Região do ABC, selecionado pela Chamada MCTI/CNPq/MCIDADES nº11/2012, teve por objetivo identificar as características, alcance e limitações dos investimentos em urbanização de assentamentos precários efetuados com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC na Região do ABC Paulista. Numa primeira etapa desta pesquisa, todos os 49 empreendimentos de urbanização de assentamentos precários financiados com recursos do PAC na região foram avaliados e caracterizados por meio da aplicação de um amplo questionário e de levantamento de informações e materiais. A região do Grande ABC (ver Figura 1) faz parte da Região Metropolitana de São Paulo e é constituída por sete municípios. A totalidade dos assentamentos estudados localiza-se em quatro destes municípios (Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Mauá). Os demais municípios (São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), apresentam menor presença de precariedade habitacional. Figura 1. Localização da Região do Grande ABC. Fonte: Nogueira et al, 2013 Este levantamento apontou investimentos da ordem de 1,3 bilhão de reais do PAC-UAP (Urbanização de Assentamentos Precários) em algum tipo de intervenção nestes 49 assentamentos da Região, mas tais projetos, do mesmo modo que constatado em nível nacional, apresentam baixo índice de execução e a qualidade das obras de urbanização nem sempre alcança patamares adequados (MORETTI, 2015, p.22). Para melhor entender as causas destas deficiências, além de promover debate com os executores e gestores destes projetos, a segunda etapa da pesquisa selecionou três grandes projetos emblemáticos (Jardim Santo André, em Santo André; Parque São Bernardo, no município de mesmo nome e Jardim Oratório, em Mauá) que estavam em fase de obras no final de 2013, e cujos projetos previam simultaneamente a execução de obras voltadas à urbanização e ao tratamento4 de riscos. Os três estudos de caso analisaram dois grandes eixos dos projetos de urbanização: (I) a integração dos assentamentos às cidades e, dentro deste eixo, a melhoria das condições de habitação, a melhoria das condições de mobilidade e a melhoria das condições de saneamento e meio ambiente e (II) o tratamento dos riscos. Neste artigo, trataremos apenas deste segundo eixo. 2. O RISCO NA CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS EMPREENDIMENTOS Para melhor contextualização do objeto deste artigo, serão apresentados alguns dos itens de interesse, retirados da análise de documentação obtida junto aos municípios ou destacados do enorme volume de informações levantado pela pesquisa por meio de amplo questionário sobre as características gerais de cada um dos 49 assentamentos da Região atendidos pelo PAC-UAP, as características das intervenções, o tratamento das situações de risco, as características dos investimentos em cada assentamento e a avaliação dos gestores e executores de cada projeto. 4 O termo tratamento de riscos usado neste artigo refere-se a todo tipo de intervenção empregado para mitigar ou reduzir riscos identificados no assentamento a ser urbanizado. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 2

3 Levantamento desenvolvido por Denaldi e Jodas (2012), com base em informações documentadas dos municípios, mostra assentamentos precários e irregulares na Região do Grande ABC com mais de 211 mil domicílios ali instalados. Este mesmo estudo, utilizando as categorias de intervenção propostas pelo Ministério das Cidades (BRASIL, 2009), indica que, do total acima apontado, domicílios demandam intervenção do tipo urbanização simples, domicílios, do tipo urbanização complexa e enquadram-se na tipologia de remanejamento e reassentamento. Urbanização complexa é uma tipologia que compreende intervenção em assentamentos com alto grau de densidade e com necessidade de alto índice de remoções em função de demandas de implantação de sistemas viários e/ou de complexas obras de consolidação geotécnica ou de drenagem urbana. Grande parte das situações em favelas que exigem esta tipologia ou aquela que envolve o deslocamento para áreas mais aptas à urbanização (reassentamento) está associada à grande suscetibilidade dos terrenos a movimentos de massa e a inundações nesta região. A Região do ABC localiza-se na porção Sudeste do Planalto Paulistano e seus municípios ocupam compartimentos geomorfológicos diversos (IPT, 1999): (I) Colinas de São Paulo, com relevo de formas suavizadas e planícies aluvionares interiores, sujeitas a inundações periódicas. Muitos dos assentamentos precários sujeitos a inundações ocuparam vazios urbanos localizados nas margens dos córregos e nas planícies de inundações desse compartimento, que se estende por grande parte do Município de Diadema e nas áreas ocupadas pela cidade formal dos outros três municípios (Santo André, São Bernardo do Campo e Mauá); (II) Morraria do Embu: morros e morrotes com declividades naturais médias a altas, superiores a 15% e amplitudes inferiores a 80m, grotas profundas, anfiteatros com encostas íngremes e ravinas entalhadas pela drenagem. Os topos são estreitos e alongados e os vales fechados. A maioria dos assentamentos precários de São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá está ocupando os trechos menos favoráveis desse compartimento. (III) Serra do Mar: área com sequência de vertentes alongadas, geralmente escarpadas, com fortes amplitudes topográficas entre os topos e o fundo dos vales. Não há ocupação significativa nesse compartimento. Planos Municipais de Redução de Risco PMRR, realizados em seis dos sete municípios da Região entre 2009 e 2013, trazem mapeamentos de risco que apontam mais de 24 mil moradias em situação de risco associado a deslizamentos, solapamento de margens de córregos e inundações, das quais estavam em risco alto ou muito alto (ver Tabela 1). Tabela 1. Unidades habitacionais por grau de risco indicadas por mapeamentos realizados nas áreas de assentamentos precários dos municípios da Região do Grande ABC. Fonte: Planos Municipais de Redução de Riscos de cada um dos municípios relacionados. Município / (ano de elaboração do mapeamento) Santo André (2013) R1 R2 R3 R4 Total São Bernardo (2009) Diadema (2012) Mauá (2011) Ribeirão Pires (2013) Rio Grande da Serra (2013) Total Legenda: R1: risco baixo a inexistente; R2: risco médio; R3: risco alto; R4: risco muito alto 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 3

4 Para avaliar as favelas estudadas quanto à declividade, foram definidas quatro categorias de enquadramento, expostas na tabela 2, a seguir: Tabela 2. Categorias de declividade dos assentamentos precários com intervenção do PAC na Região do ABC. Fonte: Moretti, Município i ii iii iv Santo André 33% 22% 11% 33% São Bernardo do Campo 38% 31% 23% 8% Diadema 48% 26% 9% 17% Mauá 100% 0% 0% 0% Total ABC 45% 26% 13% 17% Legenda: (i) predomínio de relevo acidentado com muitos setores com declividade superior a 30%; (ii) relevo suave, com baixa declividade; (iii) predomínio de relevo suave, com alguns trechos mais acidentados; (iv) presença de relevo suave e acidentado na mesma proporção. No conjunto estudado, somente em nove assentamentos não foram identificadas situações de risco nas condições pré-intervenção. Risco associado a deslizamentos é o mais expressivo, presente em 55% das favelas estudadas. Também foram citados riscos de inundação (em 37% dos assentamentos) e de solapamento ou erosão de margens de córregos (em 39%). Observa-se que, em muitos dos assentamentos, há incidência de mais de um processo geodinâmico gerador de riscos (ver Tabela 3). Tabela 3. Situações de risco identificadas na fase pré-intervenção em assentamentos precários com intervenção do PAC na Região do ABC. Fonte: Moretti, 2014 Município Não identificado inundação deslizamento solapamento outros Santo André São Bernardo do Campo Diadema Mauá Total ABC Quanto à vulnerabilidade, uma informação a ser levada em conta é que o material predominante nas edificações existentes nos assentamentos estudados (ver Figura 2) é a alvenaria, seguido por edificações construídas com material misto de alvenaria e madeira e com madeira. Figura 2. Material predominante nas moradias existentes nos assentamentos precários com intervenção do PAC na região do ABC. Fonte: Moretti, 2014 Quanto à tipologia de riscos, em São Bernardo do Campo e Diadema predominavam, antes das intervenções, situações de risco associadas à inundação, enquanto que em Mauá e em Santo André, predominavam as situações associadas a deslizamentos. Observa-se ainda que, com base nas informações coletadas, as intervenções já obtiveram significativo resultado de redução de riscos. Aparentemente, intervenções em drenagem e em leitos fluviais foram mais aceleradas e resultaram em resultados de redução de riscos associados a inundações e solapamento de 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 4

5 margens de córrego mais significativos que as intervenções destinadas a reduzir riscos associados a deslizamentos (ver Tabela 4). Tabela 4. Número de unidades habitacionais em condições de risco antes da intervenção e no momento da aplicação da pesquisa por município e por tipologia de processos geodinâmicos associados. Fonte: Moretti, 2014 Município São Bernardo do Campo Santo André Diadema Mauá Tipologia de risco Antes da intervenção Atual Antes da intervenção Atual Antes da intervenção Atual Antes da intervenção Atual Inundação Deslizamento Solapamento Outros Total de UHs em risco A identificação, análise e espacialização dos riscos considerados pelas intervenções de urbanização do PAC na região do ABC foram resultado (ver Figura 3) majoritariamente de observação em campo (73%), ocorrências (61%) ou de avaliação de risco realizada para a elaboração do projeto de urbanização. Embora atualmente todos os quatro municípios disponham de mapeamentos de risco elaborados por meio dos Planos Municipais de Riscos PMRR, apenas São Bernardo do Campo e Mauá os empregaram de maneira mais expressiva. Figura 3. Procedimentos ou instrumentos de identificação e análise de riscos empregados nos assentamentos precários da região do ABC contemplados pelo PAC UAP. Fonte: Moretti, INDICADORES DO TRATAMENTO DE RISCOS UTILIZADOS NOS ESTUDOS DE CASO Na segunda etapa deste projeto, foram selecionados para avaliação três assentamentos, cujos empreendimentos de urbanização fossem considerados emblemáticos de cada um destes municípios, em fase de obras (mais que 25% dos recursos despendidos) e cujos projetos 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 5

6 incluíssem simultaneamente a execução de obras voltadas à redução de riscos, o remanejamento ou reassentamento de parte da população e, ainda, a consolidação de trechos do assentamento precário. Estes assentamentos emblemáticos são o Parque São Bernardo do Campo, em São Bernardo do Campo, com 10,6 mil habitantes, assentados em uma área de 270 mil m2; Jardim Santo André, no município de mesmo nome, com área de 1,5 milhão de m2 e cerca de 28 mil habitantes; e Jardim Oratório, em Mauá, onde cerca de habitantes habitam uma área de km2. Os estudos de caso da pesquisa foram estruturados em dois grandes eixos, a integração do assentamento à cidade e o tratamento dos riscos. Para cada um desses eixos, foram definidos descritores, escalas e dimensões de análise. Aqui serão discutidos rapidamente apenas os descritores utilizados para o segundo eixo. Nogueira et al (2014) apresentam as dificuldades metodológicas para a construção destes indicadores. Não foram identificadas produções bibliográficas que discutam ou proponham metodologia específica de tratamento de riscos para urbanização de favelas, seja em relação ao diagnóstico ou ao projeto. Há contribuições pontuais de propostas urbanísticas para favelas que consideram o risco (FARAH, 1998; BUENO, 2000; SILVEIRA, 2000) e possivelmente inúmeras experiências práticas de instituições, grupos ou profissionais, mas não se conhece impressa ou publicada a sistematização de ações necessárias para o diagnóstico de riscos, perigos, inaptidões geotécnicas, suscetibilidades e vulnerabilidades em projetos de urbanização de assentamentos precários, bem como das intervenções possíveis frente a diagnósticos diversos. Além das dificuldades metodológicas e da quase inexistência de referências efetivas, avaliar o tratamento do risco em urbanização de favelas enfrenta um sério problema conceitual: como entender, avaliar e medir a construção social do risco e estabelecer intervenções abrangentes e adequadas neste ambiente tão intensamente modificado e antropomorfizado que são as favelas? A construção da metodologia parte da definição do que deve ser tratado pelos projetos de urbanização de favelas: são situações de risco relacionadas às condições geotécnicomorfológicas dos terrenos, à forma de ocupação e à degradação do ambiente urbano (inclusive por densidade). Esses riscos envolvem a suscetibilidade do terreno e a vulnerabilidade/exposição da ocupação/moradia/comunidade assentada. A partir da uma revisão histórico-conceitual sobre tratamento de riscos em favelas no Brasil, foram consideradas como metas, tanto na elaboração quanto na execução de projetos que envolvam o tratamento de risco, as que seguem: I. A qualidade do diagnóstico. O diagnóstico de risco é resultado da identificação dos fatores condicionantes do risco (formas, materiais e processos constituintes da suscetibilidade e elementos significativos da vulnerabilidade) e fornece a delimitação espacial da área afetada pelo processo potencial (áreas de origem e de atingimento), além da identificação de suscetibilidade a deslizamentos, inundações, erosão, subsidências/colapsos de solo e solapamento de margens de áreas desocupadas. II. A adequação da tomada de decisão de projeto nas intervenções para redução de riscos. Os principais questionamentos para análise devem levar em conta a decisão sobre redução e controle do risco por intervenção estrutural/estruturante ou pela remoção das moradias, em função da disponibilização de terrenos vazios a serem controlados, do impacto social da remoção, da organização espacial do assentamento, de eliminação de ocupação em áreas de proteção permanente, do custo- benefício etc. III. Seleção adequada da obra de redução ou controle do risco, aderente aos condicionantes físico-ambientais e sociais que o geram e também ao projeto de integração do assentamento à cidade. IV. Medidas de controle dos vazios (vegetação/paisagismo, equipamentos de esporte ou lazer, instalação de barreiras etc.) ou de monitoramento das áreas suscetíveis não ocupadas ou de ocupação removida são necessárias para garantir a sustentabilidade do projeto implantado. V.Tratamento do risco remanescente, que envolve a adoção de ações de pós-ocupação (medidas de controle/monitoramento/manutenção e de educação ambiental, ações sociais, capacitação, economia solidária e outros) para evitar a instalação de novas situações de risco em função da vulnerabilidade social remanescente. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 6

7 Os principais descritores utilizados para avaliação destas metas nos projetos e nas intervenções foram avaliados a partir da seguinte check-list: I. Qualidade do diagnóstico: DI.1. O(s) processo(s) e fatores condicionantes do risco estão identificados e descritos adequadamente? DI.2. A área afetada (origem do processo e área de atingimento) está delimitada? DI.3. A informação do diagnóstico é suficiente para a definição da tipologia de intervenção? DI.4. O diagnóstico foi elaborado em escala de detalhe ou maior que 1:2000. II. Resultado da tomada de decisão do projeto de urbanização em relação ao diagnóstico DII.1. Porcentagem de famílias com situação de risco removida (em relação ao universo que estava em risco); DII.2. Porcentagem de famílias com situação de risco tratada (em relação ao universo que estava em risco); DII.3. Porcentagem de famílias com situação de risco remanescente (em relação ao universo que estava em risco); III. Tratamento das áreas de risco desocupadas (com remoção de famílias). DIII.1. Porcentagem de áreas desocupadas, por remoção de famílias, tratadas em relação à área total desocupada por remoção de famílias IV. Tratamento de outras áreas de risco potencial (encostas, margens de córregos e planícies de inundação). DIV.1. Porcentagem de áreas vazias com declividade maior que 25º tratadas em relação ao total de áreas vazias DIV.2. Porcentagem de áreas vazias na planície de inundação tratadas (inclusive com remoção de moradias) em relação à área total da planície de inundação. V. Compatibilização do projeto de urbanismo, consolidação geotécnica e drenagem. DV.1. O planejamento das intervenções geotécnicas, de drenagem e urbanísticas considerou o estudo da sub-bacia ou microbacia hidrográfica? DV.2. Os projetos de drenagem, urbanismo e consolidação geotécnica foram compatibilizados, tratando da questão de solapamento/erosão, inundação e instabilização de taludes/encostas? DV.3. As áreas não edificáveis e áreas vazias pelas remoção foram integradas aos espaços públicos? DV.4. Os projetos de drenagem, urbanismo e consolidação geotécnica foram compatibilizados com os demais projetos e obras previstas para a bacia? DV.5. Os projetos de consolidação geotécnica contemplam obras de drenagem? As obras de drenagem dos projetos geotécnicos se comunicam com a rede de drenagem da bacia? DV.6. Os projetos de consolidação geotécnica, drenagem e urbanismo consideram a preservação da vegetação e da permeabilidade, em especial, das várzeas não urbanizadas? DV.7 Foram realizados estudos do custo-benefício das soluções contempladas nos projetos (urbanismo, consolidação geotécnica e drenagem) e sua futura manutenção, levando em consideração os benefícios gerados frente ao número de remoções? DV.8. Foram realizados estudos/levantamentos do histórico do uso dos terrenos internos ou vizinhos às áreas de intervenção contempladas nos projetos, objetivando identificar usos potencialmente contaminadores? 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 7

8 DV.9. As barreiras topográficas foram tratadas adequadamente nos projetos de drenagem, urbanismo e consolidação geotécnica? DV.10. Áreas de preservação permanente e faixas sanitárias foram tratadas adequadamente nos projetos de drenagem, urbanismo e consolidação geotécnica? VI. Adequabilidade da proposta técnica para mitigação do risco DVI.1.As obras propostas são aderentes aos processos condicionantes do risco? DVI.2. A opção de remoção de moradias foi adequada, justificável, inadequada ou excessiva? DVI.3. A tipologia adotada de obra de contenção/consolidação geotécnica foi adequada, inadequada, insuficiente ou excessiva? DVI.4. A solução técnica para as intervenções de drenagem superficial/ pluvial foi adequada, inadequada, insuficiente ou desarticulada? DVI.5. A solução técnica para as intervenções na drenagem fluvial foi adequada, inadequada, insuficiente ou desarticulada? VII. Medidas de controle ou de monitoramento das áreas de risco potencial não ocupadas ou de ocupação removida. DVII.1 Existem no projeto medidas de controle (vegetação/paisagismo, equipamentos de esporte ou lazer, instalação de barreiras, etc.) nas áreas de risco potencial não ocupadas ou de ocupação removida? DVII.2 Há previsão de medidas de monitoramento e fiscalização das áreas de risco potencial não ocupadas ou de ocupação removida? VIII. Existência ou previsão de ações de pós-ocupação para evitar a instalação de novas situações de risco em função da vulnerabilidade remanescente DVIII.1 Há previsão de ações pós-urbanização para evitar a instalação de novas situações de risco em função da vulnerabilidade remanescente? DVIII.2. Existem ou são previstas ações comunitárias para evitar a instalação de novas situações de risco em função da vulnerabilidade remanescente (educação ambiental/ações sociais/capacitação/ economia solidária/ outras medidas)? Os procedimentos adotados para o levantamento de tais descritores envolveram a análise do projeto e de suas revisões; a análise dos documentos de diagnóstico de risco; observação em campo e entrevistas com técnicos (das prefeituras, gerenciadora de projetos e empreiteiras executoras). 4. ALGUNS RESULTADOS A DESTACAR Embora se considere que os indicadores aplicados precisam ser refinados e validados, evoluindo para instrumento mais preciso de avaliação da qualidade do tratamento de risco em urbanização de favelas, sua aplicação produziu resultados bastante interessantes na avaliação dos estudos de caso tratados. Associados aos resultados do eixo integração do assentamento à cidade, expuseram quadros distintos de qualidade nos projetos de urbanização dos três assentamentos estudados. Serão relatados aqui alguns dos resultados obtidos nos estudos de caso que se podem generalizar e que se considera de interesse para a Geologia de Engenharia. I. O primeiro deles refere-se ao diagnóstico de riscos. A partir dos resultados dos três estudos de caso, pode-se concluir que há necessidade de construção de metodologias específicas para avaliação do meio físico, das formas e dos processos atuantes nos terrenos a serem urbanizados. Considera-se que a metodologia amplamente utilizada no Brasil para mapeamento de riscos, adotada como referência pelo Ministério das Cidades e aplicada em mais de duas centenas de cidades, não produz diagnóstico adequado e suficiente para urbanização de terrenos complexos e intensamente modificados pela ação humana onde geralmente estão implantados os assentamentos precários. No entanto, ele vem sendo utilizado em grande número 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 8

9 de projetos de urbanização de favelas pelo País. Particularmente nos casos em que o mapeamento de riscos adotou o zoneamento como forma de setorização e não o cadastro de riscos, ele não oferece informações suficientes ao projeto de urbanização para que se definam as intervenções necessárias. Notou-se ainda que os diagnósticos de risco, mesmo quando elaborados especificamente para o projeto de urbanização, não conseguem contemplar todas as porções com suscetibilidade a instabilidade ou com riscos já instalados da área a ser urbanizada. É necessário qualificar o diagnóstico, assim como se percebe que é necessário melhorar todo o escopo dos projetos de urbanização de favelas. II. Em relação à tomadas de decisão dos projetos, o diagnóstico insuficiente, sem proposição precisa de alternativas de intervenção e sua relação custo-benefício, e a pouca integração dos profissionais que tratam do diagnóstico de riscos com o processo de elaboração do projeto de urbanização, resultem em decisões pouco eficientes ou geradoras de custos e impactos sociais desnecessários. Remoções devem ser adotadas em situações bastante claras: quando as obras de mitigação apresentam custos excessivos ou podem ser ineficientes, em casos de necessidade de reconstrução do tecido urbano ou de redução do adensamento, em recuperação de áreas de preservação ambiental. III. Quanto às obras, considera-se que a adequabilidade, no caso dos assentamentos precários, deve ser a mais importante característica das soluções geotécnicas propostas. São inúmeros exemplos de insucesso em função de soluções técnicas inadequadas e não aderentes ao processo e/ou material a ser tratado. Conclui-se, pelas observações de campo e dos projetos, que não existe um único tipo de obra (intervenção/solução geotécnica) adequado para toda e qualquer situação. IV. Há muito pouca integração entre os responsáveis técnicos pela avaliação dos riscos e proposição de projetos para consolidação geotécnica e a equipe técnica que avalia as informações disponíveis, propõe e implementa o projeto de urbanização. Isso se reflete na frágil relação entre as intervenções para redução de risco e o projeto urbanístico implementado. Tal integração poderia permitir melhor apropriação da dinâmica do meio físico local pelos projetos e evitar erros e deficiências frequentes que produzem novas situações de risco. V. Há muito que se aprofundar e entender sobre os demais componentes do risco, posto que tratar o processo geodinâmico propondo soluções pontuais e isoladas para os taludes/encostas pode resultar em riscos remanescentes, uma vez que a vulnerabilidade não foi tratada. Foram colhidos vários relatos de reconstrução social de situações de risco após a conclusão das obras de mitigação. Este é um tema de investigação pouco explorado que poderá subsidiar a geologia de engenharia. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em dezembro de 2003, promovido pelo IPT, foi realizado em São Paulo um seminário sobre Habitação e Encosta, no qual foram apresentados desafios e necessidades para o tratamento de riscos em projetos habitacionais em encostas. Apesar de ter lançado importantes desafios aos técnicos e estudiosos das diversas áreas que se interessam pelo tema presentes no evento (cartografia geotécnica, geotecnia, riscos e habitação de interesse social), essa iniciativa não conseguiu ter continuidade. Mais recentemente, em novembro de 2014, o I URBFavelas - Seminário Nacional sobre Urbanização de Favelas, promovido pela Universidade Federal do ABC (UFABC), mostrou, com seus mais de seiscentos participantes, uma forte necessidade de qualificar os projetos de urbanização de favelas e, dentro deles, o tratamento de riscos. Articula-se para 2016 a realização do segundo URBFavelas. A participação dos profissionais da geologia de engenharia e da geotecnia neste tipo de evento poderá ajudar a construção de procedimentos mais refinados e detalhados para o tratamento do meio físico e dos riscos integrados ao projeto global de urbanização dos assentamentos precários. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq pelo fomento à pesquisa. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 9

10 REFERÊNCIAS BITAR, O.Y. (2014) coord. Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações : 1: São Paulo: IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo; Brasília: CPRM Serviço Geológico do Brasil (Publ. IPT 3016) BRASIL. DENALDI, R.; SANTA ROSA, J. (2009) coord. Ações integradas de urbanização de assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Habitação. BUENO, L. M. (2000) Projeto e favela: metodologia para projetos de urbanização de favela. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo.. DENALDI, R.; JODAS, A. (2012) Regularização de Favelas em Áreas de Preservação Permanente na Região do Grande ABC: Resultados, Abordagens e Conflitos. In: III Seminário Nacional sobre áreas de Preservação Permanente em Meio Urbano APPS Urbanas II, Natal RN. FARAH, F. (1998) Habitação e encostas. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo. 246f. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS IPT (1999). Subsídios do meio físico - carta geotécnica e mapa de localização de áreas de risco de escorregamento ao planejamento e à gestão do uso e ocupação do solo no município de São Bernardo do Campo, SP. Relatório IPT no 40927/99. 72p. MORETTI, R.S. (2014) coord. Identificação e caracterização dos empreendimentos do PAC na Região do ABC. Chamada MCTI/CNPq/MCidades nº 11/2012. Relatório parcial entregue ao CNPq. 79p. MORETTI, R.S. (2015) coord. Urbanização de assentamentos precários no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento na Região do ABC. Chamada MCTI/CNPq/MCidades nº 11/2012. Relatório final entregue ao CNPq. 269p. NOGUEIRA, F.R.; PAIVA, C.F.E.; MORETTI, R. S. (2014) Construindo indicadores para o tratamento de riscos em urbanização de favelas. In: I Seminário Nacional sobre Urbanização de Favelas URBFAVELAS I. São Bernardo do Campo, SP. SILVEIRA, L.R. M. (2000) Ocupação de Encostas: Dinâmica Urbana, Modos de Vida e Cultura do Habitar In: PEREIRA, F.O.R. Características da Habitação de Interesse Social na Região de Florianópolis. Florianópolis. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Relatório Final de Projeto de Pesquisa. FINEP. Habitare/BID. CDRom, Florianópolis, SC. 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 1 0

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