Remuneração do trabalho

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1 DIREITO DO TRABALHO Remuneração do trabalho Prof. Bianca Bastos

2 SISTEMA DE RETRIBUIÇÃO DO TRABALHO Empregador REMUNERAÇÃO Terceiros SALÁRIO <> EMPREGADOR GORJETAS <> TERCEIRO

3 SALÁRIO: natureza obrigacional Atribuição econômica devida e paga diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço. Tem caráter obrigacional, e decorre tanto da prestação de serviço como da disponibilização da energia de trabalho a favor do empregador. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada

4 REMUNERAÇÃO: definição e previsão legal É o conjunto de pagamentos feitos pelo empregador ou por terceiros ao empregado, em razão da efetiva prestação de serviços. Depende da existência de um contrato individual de emprego. Ex.: gorjetas. O Artigo 457 da CLT define o que é salário? Define remuneração? Não. O Art. 457 da CLT pretendeu definir toda a retribuição cabível ao empregado. Mas fez alguma confusão.

5 Remuneração x Art. 457 da CLT Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados

6 REMUNERAÇÃO: definição e previsão legal Crítica Gorjetas integram remuneração; Ajuda de custo não integra salário, porque não é contraprestação a trabalho. Somente se descaracterizada é que deve ser considerado como salário Crítica Comissões Percentagens não integram o salário: são formas de pagto de salário

7 Remuneração. Representação. REMUNERAÇÃO: Art. 457 e 1º e 2º GORJETA SALÁRIO In pecunia In natura PRÓPRIA IMPRÓPRIA 1º Art. 458 Fixo; Gratificações; Comissões; Diárias; Abonos Alimentação; Habitação; Vestuário; Outras pelo trabalho

8 Parcelas excluídas da REMUNERAÇÃO. Art. 457, 2º CLT REEMBOLSO DESPESAS D I A R I A S AJUDA DE CUSTO DE ATÉ 50% DO SALÁRIO É a devolução ao empregado de despesas que ele faz de seu próprio bolso para prestar trabalho. Ex.: diárias de hotel/refeição

9 GRATIFICAÇÕES

10 GRATIFICAÇÕES. GORJETAS. GRATIFICAÇÕES: Art. 457 e 1º e 3º GORJETA GRATIFICAÇÃO NATAL GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO PRÊMIO

11 GRATIFICAÇÃO Gratificação é reconhecimento; é brindar em prova de reconhecimento. De modo autêntico, é liberalidade. E neste sentido não é integrativa do salário. Mas o 1º do Art. 457 da CLT fala em GRATIFICAÇÃO AJUSTADA. O que é? Se é GRATIFICAÇÃO, não pode ser AJUSTADA!! Há um paradoxo. GRATIFICAÇÃO AJUSTADA é forma de pagamento de SALÁRIO.

12 GRATIFICAÇÃO Mesmo que o ajuste seja TÁCITO, continua sendo salário. O que define a existência de ajuste é a HABITUALIDADE NO PAGAMENTO. Súmula 152 TST.- Gratificação. Ajuste tácito (RA 102/1982, DJ e DJ ) O fato de constar do recibo de pagamento de gratificação o caráter de liberalidade não basta, por si só, para excluir a existência de ajuste tácito. Ex-prejulgado nº 25.

13 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO É um complemento do salário destinada a compensar maior diligência ou mais elevado grau de responsabilidade exigidos do empregado. Origem: Direito Administrativo! Relaciona-se normalmente ao exercício de CARGO DE CONFIANÇA. Art. 450 da CLT - Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao caso anterior. QUESTÃO: pode suprimir? E o Art. 468 da CLT

14 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO X SUPRESSÃO Sim. Tratando-se de GRATIFICAÇÃO integra a remuneração (e não o SALÁRIO!) e pode ser suprimida Mas a o princípio da estabilidade econômica da remuneração = SÚMULA 372, item I do TST Gratificação de função. Supressão ou redução. Limites. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 45 e 303 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. (ex-oj nº 45 - Inserida em ) II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex- OJ nº DJ )

15 GRATIFICAÇÃO DE NATAL : 13º. salário Está prevista no Art. 7º, VIII CF (garantia constitucional) Surgiu como GRATIFICAÇÃO TÍPICA, no âmbito do comércio. Lei 4.090/62: obrigação do empregador conceder aos empregados no mês de dezembro de cada ano, valor correspondente à remuneração.

16 GRATIFICAÇÃO DE NATAL : 13º. salário Lei 4.090/62, Art. 1º No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus. Como se trata de obrigação do empregador, não há como negar seu caráter salarial; como sua fonte é imperativa, não há como lhe emprestar natureza jurídica de GRATIFICAÇÃO. Define-se como: parcela do salário devida ao trabalhador em dezembro, nas condições em que tiver sido adquirido o direito de recebê-la.

17 13º. salário Aquisição do direito Exercício anual entre janeiro e dezembro <> gratificação integral Causa impeditiva JUSTA CAUSA Gratificação proporcional <> 1/12 por mês por fração igual ou superior a 15 dias. Contrato à prazo Aposentadoria Dispensa

18 13º. salário Justa causa Decreto n , de 03/11/65, art. 7º: Art. 7º. Ocorrendo a extinção do contrato de trabalho, salvo na hipótese de rescisão com justa causa, o empregado receberá a gratificação devida nos termos do art. 1º, calculada sobre a remuneração do respectivo mês.

19 13º. salário Prazo para pagamento = 20 de DEZ. Lei 4.749/65, art. 1º - Lei 4.749/65 e Decreto n /65 Adiantamento= entre fevereiro e novembro se requerida em janeiro de cada ano por ocasião das férias Lei 4.749/65, art. 2º Se houver rescisão, compensa o adiantamento, até com outras parcelas (art. 3º Lei 4.749/65)

20 GRATIFICAÇÃO DE NATAL : 13º. salário E se o empregado não trabalhar 15 dias? Art. 2º. Lei 4.090/62. As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para os fins previstos no 1º do art. 1º desta Lei. Base de cálculo = remuneração Art. 1º, 1º da Lei 4090/62

21 Súmula 253 do TST Gratificação semestral. Repercussões (Res. 1/1986, DJ Nova redação - Res. 121/2003, DJ ) A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antiguidade e na gratificação natalina. O 13º salário se calcula com base na remuneração e não com base no salário ajustado contratual -

22 13º. salário Prescrição Como se calcula a prescrição na gratificação natalina. Se o termo prescricional é junho de 2010, são devidas seis parcelas (6/12) ou a gratificação integral (12/12)? Analisar a situação sob a ótica da data em que se estabelece a pretensão = actio nata

23 GORJETAS Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (...) 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados

24 GORJETA Origem: seu perfil aparece claro a partir da civilização grega, como um pecúlio dado aos escravos por bons serviços. Na civilização romana era denominada espórtula, espécie de donativo feito a funcionários, também por bons serviços Vocábulo: significa agrado. A palavra gorjeta deriva de gorja (garganta) do arcaico, associando-se ao agrado para a bebida. É uma GRATIFICAÇÃO que é dada por terceiro, por se beneficiar do trabalho prestado ao empregador; A GRATIFICAÇÃO se define pela essência (AGRADO) e não pelo sujeito que a paga (EMPREGADOR OU TERCEIRO)

25 GORJETA PRÓPRIA GORJETA PRÓPRIA é aquela entregue espontaneamente por terceiro (doação). O caráter é facultativo. CARACTERÍSTICAS ESPONTANEIDADE Unilateralidade; Arbítrio do pagador qto valor OCASIONALIDADE É GRATIFICAÇÃO

26 GORJETA PRÓPRIA Diz o Art. 457, 3º que mesmo a parcela espontaneamente dada por terceiro (primeira parte) é considerada gorjeta para fins de integrar a remuneração INTEGRA REMUNERAÇÃO Art. 457, 3º, primeira parte CLT GORJETA PRÓPRIA CONTROLADA GORJETA PRÓPRIA NÃO CONTROLADA É aquela do bolso ; integra remuneração? Ex.: manicure/manobrista/lavarápido/buffet Pelo Art. 457, 3º da CLT, a GORJETA sempre integra a REMUNERAÇÃO.

27 GORJETA IMPRÓPRIA GORJETA IMPRÓPRIA é aquela em que o empregado tem firme expectativa de que a receberá ao fim de cada trabalho prestado. Há uma habitualidade no recebimento. CARACTERÍSTICAS ESPONTANEIDADE HABITUALIDADE NATUREZA JURÍDICA: REMUNERAÇÃO

28 GORJETA IMPRÓPRIA TIPOS Art. 29, 1º CLT: As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou utilidade, bem como a estimativa de gorjeta NÃO INDUZIDA Não é inserido qualquer valor na conta apresentada ao cliente INDUZIDA CONTA apresenta o VALOR parte final do 3º do Art. 457

29 GORJETA x TAXA DE SERVIÇO Taxa de serviço é gorjeta? A taxa de serviço não tem caráter voluntário é imposto pelo empregador ao cliente (os 10%). Cria uma obrigação entre o empregador e o cliente. É um contrato de adesão entre o cliente e o empregador E tem perfil de SALÁRIO para o EMPREGADO. A taxa de serviço (em percentagem) se torna um COMPLEMENTO do SALÁRIO. É comissão. Mas o 3º do Art. 457 estabelece que a parcela cobrada pela empresa ao cliente como adicional de contas é GORJETA.

30 GORJETA x TAXA DE SERVIÇO Qual foi a intenção do legislador ao equiparar a TAXA DE SERVIÇO à GORJETA? A intenção sempre foi a de estabelecer o direito do EMPREGADO a receber contraprestação pecuniária pelo EMPREGADOR, para que seu pagamento não fosse feito apenas por GORJETAS. Então, se disse que taxa de serviço é GORJETA e que GORJETA integra apenas a remuneração e não o SALÁRIO (inclusive o MÍNIMO); Não precisava alterar a natureza jurídica da GORJETA, porque os Arts. 2º e 3º definem empregador e empregado, vinculando-os ao recebimento e pagamento de SALÁRIO.

31 GORJETA P R Ó P R I A TAXA DE SERVIÇO GORJETA PRÓPRIA CONTROLADA GORJETA PRÓPRIA NÃO CONTROLADA: como o empregador poderá fazer a integração na remuneração??? I M P R O P R I A NÃO INDUZIDA INDUZIDA

32 TAXA DE SERVIÇO As normas coletivas acabam denominando a taxa de serviço, como gorjeta obrigatória. Há norma coletiva que estabelece redução salarial para quem pratica gorjeta obrigatória Apresentação em PDF GUELTA Pagamento pelo fornecedor ao vendedor, a título de incentivo, tem feição retributiva. Integra a remuneração, aplicando-se analogicamente a disposição da Súmula 354 do TST. Exs.: fornecedores remédios/eletrodomésticos

33 SÚMULA 354 DO TST Gorjetas. Natureza jurídica. Repercussões (Revisão da Súmula nº Res. 71/1997, DJ ) As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. Essa jurisprudência reflete posição anterior da SDI no sentido de que a GORJETA não integra o cálculo de outros direitos (GODINHO)

34 SÚMULA 354 DO TST Não integra o cálculo do aviso prévio/adicional noturno/horas extras/repouso semanal remunerado, pq essas parcelas são calculadas sobre o salário Há algum reflexo contratual? Integra outras parcelas? Não. Há incomunicabilidade entre SALÁRIO e REMUNERAÇÃO, exceto quanto a previsões legais: RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS (compõe o salário de contribuição); FGTS ( Art. 15, Lei 8.036/1990; 13º SALÁRIO Lei 4.090/62 e 4.749/65 Férias + 1/3

35 Base de cálculo das parcelas Aviso prévio = salário contratual Hora extra = hora normal obtida pela divisão salário pelas horas trabalhadas ADN = hora diurna DSR = art. 7º, 2º da Lei 605/49 diz que já está incluído no salário Também se exclui: ADICIONAL INSALUBRIDADE = salário mínimo (Súmula vinculante 4 do STF) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE = salário contratual (Art. 193 CLT) Adicional de transferência = salário recebido na origem (Art. 469 CLT)

36 SALÁRIO

37 SALÁRIO Definição Retribuição diretamente devida pelo empregador em contraprestação da energia pessoal disponibilizada pelo trabalhador

38 Formas de CÁLCULO UNIDADE TEMP0 O salário pode ser fixado por unidade de tempo (hora, dia, semanal, quinzena, mês), não podendo apenas ser superior a um mês. (Art. 459, CLT). Nesta forma de contratação, o empregador remunera o empregado pelo tempo que este permanece à sua disposição, aguardando ou executando ordens, sem importar o resultado do trabalho. ; SALÁRIO UNIDADE PRODUÇÃO o salário pode ser fixado por unidade de produção (comissões, percentagens, unidade produzida, etc.), ou seja, neste caso o empregador remunera não o tempo que o empregado ficou à disposição, mas o resultado final do trabalho do empregado. MISTO: parte por UNIDADE DE TEMPO; parte por UNIDADE DE PRODUÇÃO

39 O EMPREGADO pode ser contratado exclusivamente por unidade de produção, desde que garantido o salário mínimo Quais são os elementos que compõem o salário? C L T Art. 457, 1º e Art. 458

40 SALÁRIO: Elementos C L T Art. 457, 1º 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador

41 SALÁRIO: Elementos Salário básico/ fixo; Comissões/percentagens; Gratificações ajustadas; OK- Prêmios; Gratificações habituais (13º. Salário) - OK-; Diárias acima de 50%; Abonos Salário fixo: contratado para remunerar unidade de tempo; Comissões : (1%, etc). A isso a CLT denominava de percentagem, porque comissão era um ganho fixo. Ex.: 1 produto de beleza a cada 10 vendidos; 1 tuperware a cada determinado valor de vendas; 1 produto de beleza a cada montante vendido

42 SALÁRIO: Elementos Salário básico/ fixo; Comissões/percentagens; Gratificações ajustadas; OK- Prêmios; Gratificações habituais (13º. Salário) - OK-; Diárias acima de 50%; Abonos Prêmios = salário vinculado a produtividade e eficiência do trabalhador; é SALÁRIO-CONDIÇÃO; Diárias = verba fixa paga de acordo com o número de viagens; Abono = adiantamento salarial; mas por vezes é tratado como subsídio monetário; plus salarial!

43 PRÊMIOS = Produção Assiduidade Depende da atuação do empregado, diferentemente da gratificação. Se recebido, é salário! Quem faz recebe horas extras? Caso concreto: trabalhador que recebe: salário-hora + prêmios (superior ao salário mensal) e excede do horário de trabalho Recebe sim! Uma coisa é extrapolar horário (art. 59 CLT), outra é o ajuste remuneratório para o horário ordinário

44 PRÊMIOS e COMISSÕES Prêmio é salário-condição. Pode ter mês que não receba. Vincula-se à meta. Comissão é forma de pagamento de salário, vinculada à produção (unidade de obra ou de serviço). Vincula-se ao resultado. garantia salarial; Comissões Súmula 340 do TST = as comissões já remuneram todas as horas recebidas. Então pelo excesso à jornada legal é devido apenas o adicional

45 COMISSÕES Súmula 340 Súmula Comissionista. Horas extras (Revisão da Súmula nº 56 - Res. 40/1995, DJ Nova redação - Res. 121/2003, DJ ) O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas.

46 COMISSÕES Súmula 340 do TST Exemplos Cálculo = hora trabalhada Ex. 1: um vendedor remunerado com salário mensal recebeu R$ ,00 como comissionista puro. Cumpriu jornada de 220 horas - sub mensais = jornada ordinária. Esse salário remunerou toda a jornada, e cada hora trabalhada dele foi paga no importe de R$. 11,36 Ex.2: o mesmo vendedor, ganhou o mesmo valor, mas excedeu a jornada normal e trabalhou 60 horas extras. O valor de R$ ,00 remunerou todas as horas ordinárias = = 280. Cada hora trabalhada custou R$. 8,92. Todas as horas já estão pagas pela comissão. Mas, em relação às 60 horas extras, falta pagar o adicional. O adicional, considerado o percentual de 50%, é de R$. 4,46. Então, o cálculo será de R$. 4,46 x 60 = R$. 267,60. O empregador deverá pagar esse valor pelas horas extraordinárias.

47 Comissionista misto OJ 397 da SDI Comissionista misto. Horas extras. Base de cálculo. Aplicação da Súmula nº 340 do TST. (DeJT 02/08/2010) O empregado que recebe remuneração mista, ou seja, uma parte fixa e outra variável, tem direito a horas extras pelo trabalho em sobrejornada. Em relação à parte fixa, são devidas as horas simples acrescidas do adicional de horas extras. Em relação à parte variável, é devido somente o adicional de horas extras, aplicando-se à hipótese o disposto na Súmula n.º 340 do TST.

48 COMISSÕES OJ 397 do TST - Exemplos Ex. 1: um vendedor remunerado com salário mensal recebeu R$ ,00, sendo R$ ,00 fixo e mais R$ ,00 de comissões. Cumpriu jornada de 220 horas mensais = jornada ordinária. Esse salário remunerou toda a jornada, e cada hora trabalhada dele foi paga no importe de R$. 15,90. As comissões integram o salário repercutem em dsr s/férias/13º/inss/fgts/aviso prévio etc Ex.2: o mesmo vendedor, ganhou o mesmo valor, mas excedeu a jornada normal e trabalhou 60 horas extras. O valor de R$ ,00 remunerou as 220 horas ordinárias. O empregado tem direito a 60 horas extraordinárias (hora normal + adicional) com base no salário fixo (R$ ,00) = R$. 499,99. E também, tem direito a 60 horas do adicional referente às comissões = 2.500,00 : 280 = R$. 8,92 x 50% = R$. 4,46 x 60= R$. 267,85 Comissionista misto = 60 horas extras da jornada fixa = R$. 499,99 60 horas de adicional pelas comissões = R$. 267,85 = R$. 767,84

49 Salário in natura. Além da importância em pecúnia, constitui salário, para todos os fins, as parcelas que o empregador entrega ao empregado in natura, ou seja, diferente de dinheiro. A matéria é regida pelo art. 458 da CLT, assim redigido: Art Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. Súmula Salário-utilidade. Alimentação (Res. 15/1985, DJ ) O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais.

50 Salário in natura Entretanto, é relevante notar que no inciso I do 2º em questão o legislador afirma que não é salário a parcela in natura fornecida para o trabalho. Assim, se o bem é fornecido PARA o trabalho não é salário in natura e se for fornecido PELO trabalho (ou seja, em contraprestação ao serviço recebido), então será salário in natura.

51 Salário in natura PARA e PELO trabalho SUMULA 367 do TST Utilidades "in natura". Habitação. Energia elétrica. Veículo. Cigarro. Não integração ao salário. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. (ex-ojs nº Inserida em e ratificada pelo Tribunal Pleno em e nº Inserida em ) II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. (ex-oj nº 24 - Inserida em )

52 O 2º do art. 458 da CLT foi alterado pela lei de e passou a ter a seguinte redação: 2 o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: I vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; II educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; III transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; IV assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; V seguros de vida e de acidentes pessoais; VI previdência privada; Salário in natura

53 SUMULA 258 do TST Salário in natura CÁLCULO Salário-utilidade. Percentuais (Res. 6/1986, DJ Nova redação - Res. 121/2003, DJ ) Os percentuais fixados em lei relativos ao salário "in natura" apenas se referem às hipóteses em que o empregado percebe salário mínimo, apurandose, nas demais, o real valor da utilidade. Como se formula o pedido? É de parcela principal ou reflexos?

54 Salário Mínimo Criado pelo Decreto-Lei 2.162/40, segundo o critério de regionalização. O Decreto n , de 26/04/1984 aboliu a regionalização, criando o salário mínimo nacional Salário mínimo (Sm) = a+b+c+d+e a= alimentação; Art. 81 da CLT LEI Nº , DE 25 DE FEVEREIRO DE 2011: R$. 545,00 b= habitação; c= vestuário; d= higiene; e= transporte

55 Lei Estadual /2012 Anterior : Lei /2007 = variava de R$. 620,00 a R$. 710,00 conforme a função Lei Estadual /2014 R$. 905,00 (trabalhadores domésticos e outros) R$. 920,00 Eram três faixas, segundo a categorização de trabalhadores até Agora são duas!! Então, não é restrito a servidor público Foram alteradas as três faixas da Lei /2007, sendo que as funções do inciso II da Lei anterior foram

56 Categorização do salário mínimo em São Paulo Art. 1º. O artigo 1º da Lei nº , de 11 de julho de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1º. No âmbito do Estado de São Paulo, os pisos salariais mensais dos trabalhadores a seguir indicados ficam fixados em: I ***** para trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritórios, empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, barboys, lavadeiros, ascensoristas, motoboys, trabalhadors de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras:

57 Categorização do salário mínimo em São Paulo Art. 1º. O artigo 1º da Lei nº , de 11 de julho de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1º. No âmbito do Estado de São Paulo, os pisos salariais mensais dos trabalhadores a seguir indicados ficam fixados em: (...) II *****, para os operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira, classificados de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabelereiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricacação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo, hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, barmen, pintores, encanadores, soldadores...

58 Lei Estadual /2013 Art. 1º. O artigo 1º da Lei nº , de 11 de julho de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1º. No âmbito do Estado de São Paulo, os pisos salariais mensais dos trabalhadores a seguir indicados ficam fixados em: (...) II *****, para os administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica. Isto vale até (art. 2º)

59 Salário Mínimo x Lei Complementar 103/2000 Art. 1º Os Estados e o Distrito Federal ficam autorizados a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7º da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. O Artigo 1º da Lei Complementar 103/2000 não fere competência privativa da União, prevista no Art. 22 da CF/88? Não. Veja o Art. 22, parágrafo único da CF/88

60 Salário Mínimo x Lei Estadual Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. LEI Nº , DE 01 DE ABRIL DE 2011 Publicada no DOE-SP de 05/04/2011 Artigo 1º - O artigo 1º da Lei nº , de 11 de julho de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1º - No âmbito do Estado de São Paulo, os pisos salariais mensais dos trabalhadores a seguir indicados ficam fixados em: (...) Então, é constitucional porquanto reflete competência legislativa residual do Estado

61 Salário profissional É aquele fixado por lei especial que regulamenta profissão Lei 3.999/61: médicos e auxiliares da área médica Lei 4.950/66: engenheiros, engenheiros-químicos, arquitetos, agrônomos e veterinários Lei 3.999/61 -Art 5º Fica fixado o salário-mínimo dos médicos em quantia igual a três vezes e o dos auxiliares a duas vezes mais o salário-mínimo comum das regiões ou sub-regiões em que exercerem a profissão. Lei 3.999/61 -Art 22. As disposições desta lei são extensivas aos cirurgiões dentistas, inclusive aos que trabalham em organizações sindicais.

62 Salário profissional médico Art 8º A duração normal do trabalho, salvo acordo escrito que não fira de modo algum o disposto no artigo 12, será: a) para médicos, no mínimo de duas horas e no máximo de quatro horas diárias; b) para os auxiliares será de quatro horas diárias. 1º Para cada noventa minutos de trabalho gozará o médico de um repouso de dez minutos. 2º Aos médicos e auxiliares que contratarem com mais de um empregador, é vedado o trabalho além de seis horas diárias. Então, o salário mínimo do médico é de, no mínimo 3 (três) salários mínimos para 4 (quatro) horas de trabalho.

63 Salário mínimo profissional: engenheiro/químico/arquiteto veterinário Art. 3º Para os efeitos desta Lei as atividades ou tarefas desempenhadas pelos profissionais enumerados no art. 1º são classificadas em: a) atividades ou tarefas com exigência de 6 (seis) horas diárias de serviço; b) atividades ou tarefas com exigência de mais de 6 (seis) horas diárias de serviço. Parágrafo único. A jornada de trabalho é a fixada no contrato de trabalho ou determinação legal vigente. Art. 5º Para a execução das atividades e tarefas classificadas na alínea a do art. 3º, fica fixado o salário-base mínimo de 6 (seis) vezes o maior saláriomínimo comum vigente no País, para os profissionais relacionados na alínea a do art. 4º, e de 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo comum vigente no País, para os profissionais da alínea b do art. 4º.

64 Salário mínimo profissional: engenheiro/químico/arquiteto veterinário Então, o salário mínimo para um contrato de 6 (horas) é de 6 (seis) salários mínimos, desde que o profissional seja diplomado em curso com duração superior a 4 anos (Art. 4º, letra a); ou de 5 salários mínimos, se o profissional for diplomado em curso com duração inferior a 4 anos. O que exceder de 4 horas (médico) ou 6 horas (engenheiro) é considerado horas extras?

65 Jurisprudência: salário profissional NÃO!!! Médico e engenheiro. Jornada de trabalho. Leis nº 3.999/1961 e 4.950/1966. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 39 e 53 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) Tendo em vista que as Leis nº 3999/1961 e 4950/1966 não estipulam a jornada reduzida, mas apenas estabelecem o salário mínimo da categoria para uma jornada de 4 horas para os médicos e de 6 horas para os engenheiros, não há que se falar em horas extras, salvo as excedentes à oitava, desde que seja respeitado o salário mínimo/horário das categorias. (ex-ojs nos 39 e 53 - Inseridas respectivamente em e )

66 Salário NORMATIVO Piso salarial normativo: É estabelecido em norma coletiva (convenções ou acordos coletivos e, ainda, sentenças normativas) para toda categoria profissional. No conflito entre estes, aplica-se a norma mais favorável.

67 Salário NORMATIVO Piso salarial normativo: É estabelecido em norma coletiva (convenções ou acordos coletivos e, ainda, sentenças normativas) para toda categoria profissional. No conflito entre estes, aplica-se a norma mais favorável.

68 Parcelas não integrativas do SALÁRIO DIÁRIAS menores que 50% do salário fixo; AJUDA DE CUSTO ALIMENTAÇÃO (PAT); VALE TRANSPORTE; PLR

69 Parcelas não integrativas do SALÁRIO A ajuda de custo nunca integra o salário. Entende-se por ajuda de custo a verba de natureza indenizatória que visa ressarcir o empregado com gastos que este tenha tido para executar o trabalho. É parcela INDENIZATÓRIA de despesa Para que o valor pago tenha verdadeira natureza de ajuda de custo é preciso que o empregador exija os comprovantes das despesas que está ressarcindo. Se pagar um valor aleatório, sem comprovação, então não está ressarcindo despesas e sim remunerando trabalho (como ocorre, por exemplo, nas diárias de viagem). Vale transporte: O vale transporte foi instituído pela lei de 16/12/1985 a qual, no seu art. 2º, alínea a estabelece que o benefício não tem natureza salarial e nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos.

70 Parcelas não integrativas do SALÁRIO O vale transporte depende de requerimento do empregado (com tipo e número de conduções), sendo que o empregador pode deduzir até 6% de seu salário (Artigo 4º, parágrafo único da Lei 7.418/85). Orientação jurisprudencial 215: inserida em Cancelada - Res. 175/2011, DJ ) OJ 215 do TST - Vale-transporte. Ônus da prova. (Inserida em ) É do empregado o ônus de comprovar que satisfaz os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-transporte.

71 Parcelas não integrativas do SALÁRIO Não integra o salário mesmo que seja pago em dinheiro! OJ 133 do TST- Ajuda alimentação. PAT. Lei nº 6321/76. Não integração ao salário. (Inserida em ) A ajuda alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído pela Lei nº 6321/1976, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito legal.

72 Parcelas não integrativas do SALÁRIO ALIMENTAÇÃO fornecida na forma do PAT, que é regulado nos termos da Lei 6.321/1976. Art 1º As pessoas jurídicas poderão deduzir, do lucro tributável para fins do imposto sobre a renda o dobro das despesas comprovadamente realizadas no período base, em programas de alimentação do trabalhador, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho na forma em que dispuser o Regulamento desta Lei. (...) Art 3º Não se inclui como salário de contribuição a parcela paga in natura, pela empresa, nos programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho. E se for pago em dinheiro?

73 Parcelas não integrativas do SALÁRIO PLR = Participação nos Lucros e Resultados da Empresa; É um contrato em virtude do qual o empregador se compromete a distribuir, como um acréscimo ao pagamento do salário normal entre os assalariados da empresa, uma parte dos lucros líquidos, sem a participação nos prejuízos. É diferente do PRÊMIO, porque este é estabelecido de forma unilateral; Também da GRATIFICAÇÃO, porque a PLR depende da existência de LUCRO.

74 PLR Art. 7º, XI da CF: XI participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; Mas antes da CF/88: o Enunciado 255 do TST dizia que a parcela participação nos lucros de empresa habitualmente paga tem natureza salarial, para todos os efeitos legais Essa jurisprudência partiu da premissa equivocada que a PLR paga habitualmente era uma GRATIFICAÇÃO AJUSTADA

75 PLR: Lei /2000 Art. 2º A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos pelas partes de comum acordo: I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante indicado pelo sindicato da respectiva categoria; II - convenção ou acordo coletivo. 1º Dos instrumentos decorrentes da negociação deverão constar regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da participação e das regras adjetivas, inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado, periodicidade da distribuição, período de vigência e prazos para revisão do acordo, podendo ser considerados, entre outros, os seguintes critérios e condições:

76 PLR: Lei /2000 Art. 2º, 3º Não se equipara a empresa, para os fins desta Lei: I - a pessoa física; II - a entidade sem fins lucrativos que, cumulativamente: a) não distribua resultados, a qualquer título, ainda que indiretamente, a dirigentes, administradores ou empresas vinculadas; b) aplique integralmente os seus recursos em sua atividade institucional e no País; c) destine o seu patrimônio a entidade congênere ou ao poder público, em caso de encerramento de suas atividades; d) mantenha escrituração contábil capaz de comprovar a observância dos demais requisitos deste inciso, e das normas fiscais, comerciais e de direito econômico que lhe sejam aplicáveis.

77 PLR: Lei /2000 Art. 3º A participação de que trata o art. 2º não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. (...) 2º É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil. Exemplo: PLR da Volkswagem

78 PLR: Lei /2000 SUMULA 451 do TST. Participação nos lucros e resultados. Rescisão contratual anterior à data da distribuição dos lucros. Pagamento proporcional aos meses trabalhados. Princípio da isonomia. Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa.

79 PLR: Súmula 451 do TST TESE CONTRAPOSTA A PLR não constitui cláusula do contrato de trabalho, mas um ajuste acessório a este contrato firmado entre comissão de empregados e empregadores ou sindicato; A estipulação de natureza contratual deve ser cumprida, sob pena de violação da Lei da PLR; Se houve estipulação no sentido de que a participação nos lucros seja paga aos trabalhadores com contrato em vigência, a aplicação da Súmula impõe a aplicação do princípio da isonomia!!! Refletir sobre a seguinte situação: a interpretação da estipulação da PLR não pode ser realizada como se essa previsão fosse uma norma do contrato de emprego. Mas considerar que em outras situações a CF aplica o critério da isonomia mesmo a não-empregados.

80 PLR: PERIODICIDADE no máximo : semestral Art. 3º, 2º da Lei /2000: A PLR não pode ser paga mensalmente, como um adicional de salário; Entretanto, diante de um caso específico de São Paulo, houve um ajuste coletivo para pagamento mensal. Então, após intensa discussão jurisprudencial, primeiro o TST se posicional através de uma OJ Transitória. Atualmente, há Súmula do TRT 02.

81 PLR: Súmula 451 do TST TESE CONTRAPOSTA A jurisprudência é de 2007 e está superada: vale como tese!!! PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. ESTIPULAÇÃO DA FORMA DE PAGAMENTO EM ACORDO COLETIVO. VALIDADE. CARÁTER SALARIAL INEXISTENTE. Viola a literalidade do inciso XXVI do art. 7º da Constituição Federal negar validade e eficácia a estipulação da forma de pagamento parcelado da participação nos lucros e resultados, ocorrida em determinado período, ainda que invocadas restrições da Lei /00, pois esse diploma legal, mesmo regulamentando o inciso XI do art. 7º da Carta Política, jamais poderia implicar redefinição da natureza jurídica da participação nos lucros e resultados, que, por norma constitucional, está desvinculada da remuneração. A regra ordinária quanto à periodicidade, no máximo, autorizaria o benefício da PLR a exigir o respectivo pagamento de forma semestral, ressarcindo-se, quiçá de prejuízo decorrente da dilação TST, 5ª T, RR 2094/ , Juiz Relator Convocado, José Pedro de Camargo, j. 28/02/2007, DJ 09/03/2007

82 PLR: Lei /2000 OJ 73 Transitória 73 Volkswagen do Brasil Ltda. Participação nos lucros e resultados. Pagamento mensal em decorrência de norma coletiva. Natureza indenizatória. A despeito da vedação de pagamento em periodicidade inferior a um semestre civil ou mais de duas vezes no ano cível, disposta no art. 3º, 2º da Lei , de , o parcelamento em prestações mensais da participação nos lucros e resultados de janeiro de 1999 a abril de 20000, fixado no acordo coletivo celebrado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e Volkswagen do Brasil Ltda., não retira a natureza indenizatória da referida verba (art. 7º, XI da CF) devendo prevalecer a diretriz constitucional que prestigia a autonomia privada coletiva (art. 7º, XXVI da CF)

83 PLR: Lei /2000 Súmula 14 do TRT/SP Volkswagen do Brasil Ltda. Participação nos lucros e resultados. Pagamento mensal em decorrência de norma coletiva. Natureza indenizatória. A despeito da vedação de pagamento em periodicidade inferior a um semestre civil ou mais de duas vezes no ano civil, disposta no art. 3º, 2º, da Lei nº , de , o parcelamento em prestações mensais da participação nos lucros e resultados de janeiro de 1999 a abril de 2000, fixado no acordo coletivo celebrado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a Volkswagen do Brasil Ltda., não retira a natureza indenizatória da referida verba (art. 7º, XI, da CF), devendo prevalecer a diretriz constitucional que prestigia a autonomia privada coletiva (art. 7º, XXVI, da CF). (Res. nº 02/ DOEletrônico 26/08/2013)

84 Salário família = benefício previdenciário A Lei n /63 e seu Regulamento (Decreto n /63) criou aos empregadores uma obrigação de recolhimento de uma quota por empregado, independentemente de seu estado * civil. O total arrecadado formou um Fundo de Compensação do Salário Família, sendo que o INSS é obrigado a reembolsar, mensalmente o valor de 5% do salário mínimo (devido no mês anterior) por filho de cada empregado da empresa contribuinte, até o limite de 14 anos. Hoje, o Salário Família está disciplinado nos Artigos 65 a 69 da Lei 8.213/91, e além de filhos menores de 14 anos, foram incluídos filhos aposentados por invalidez ou velhice. Equiparou-se a filho o enteado, o menor sob guarda e tutela judicial.

85 Salário família Portaria 568/2010 DOE= : devido para quem recebe até R$ ,72 Todo ano ele é reajustado. R$. 37,18 para remuneração mensal não superior a R$. 725,02. R$. 26,20 para segurado com remuneração superior a R$. 725,02 até R$ ,72

86 ADICIONAIS

87 E os ADICIONAIS? Se destinam a ressarcir o empregado os danos efetivamente sofridos ou os riscos de sofrê-los Adicional de HE : acúmulo da fadiga; Adicional noturno: condição penosa do trabalho; Adicional de transferência = deslocamento Adicional insalubridade: risco à saúde; Adicional periculosidade; risco de morte

88 ADICIONAIS Possuem natureza jurídica indenizatória ou salarial? São verdadeiras indenizações!! Mas hora extra = mista salário pelo tempo excedido + adicional pela fadiga É salário!! O que o empregado recebe por trabalhar em condições desfavoráveis não deixa de ser salário Amauri Mascaro do Nascimento. O salário no Direito do Trabalho, LTr:SP, 1975, p. 131

89 Força atrativa do salário x habitualidade x Súmula 76 do TST HE HABITUALIDADE INSALUBRIDADE SALÁRIO ADN AD. PERICULOSIDADE AD. TRANSFERÊNCIA

90 Súmula 76 substituída pela Súmula 291 do TST Súmula 76 - Horas extras (RA 69/1978, DJ Revista pela Súmula nº Res. 1/1989, DJ Cancelada - Res. 121/2003, DJ ) O valor das horas suplementares prestadas habitualmente, por mais de 2 (dois) anos, ou durante todo o contrato, se suprimidas, integra-se ao salário para todos os efeitos legais Horas extras. Habitualidade. Supressão. Indenização. (Revisão da Súmula nº 76 - Res. 1/1989, DJ Nova redação - Res. 174/ DeJT 27/05/2011) A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

91 ADN Súmula 60 TST - Adicional noturno. Integração no salário e prorrogação em horário diurno. (RA 105/1974, DJ Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 6 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-súmula nº 60 RA 105/1974, DJ ) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, 5º, da CLT. (ex-oj nº 06 Inserida em )

92 ADN integração ao salário = S. 60, I do TST prorrogação em horário diurno = S. 60, II do TST alteração de turno = possibilidade de suspensão/ Súmula 265 Hora noturna reduzida Jornada de 12x36/jornada que componha a totalidade da jornada noturna OJ 388 proibição ao menor = Art.404 CLT Mulher = Art. 381 da CLT

93 ADICIONAIS DE RISCO Adicional insalubridade = risco à saúde; Adicional periculosidade = risco de vida

94 INSALUBRIDADE Súmula Vinculante 4 do STF Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial

95 INSALUBRIDADE: base cálculo x Súmula 04 Na solução do AIRR 1121/ , da 7ª Turma, publicado no DJ de 13/06/2008, Ministro Ives Gandra:... (...) 2. Assim decidindo, a Suprema Corte adotou técnica decisória conhecida no Direito Constitucional Alemão como declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de nulidade (- Unvereinbarkeitseerklärung), ou seja, a norma, não obstante ser declarada inconstitucional, continua a reger as relações obrigacionais, em face da impossibilidade do Poder Judiciário se substituir ao legislador para definir critério diverso para regulação da matéria.

96 INSALUBRIDADE: repercussão sobre demais verbas contratuais Adicional de insalubridade. (RA 102/1982, DJ e DJ Nova redação em decorrência da incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 102 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. (ex-oj nº 102 Inserida em )

97 INSALUBRIDADE: eliminação = EPI Súmula 80 TST- Insalubridade (RA 69/1978, DJ ) A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Súmula 289 TST - Insalubridade. Adicional. Fornecimento do aparelho de proteção. Efeito (Res. 22/1988, DJ ) O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.

98 PERICULOSIDADE Adicional: Remunera condição mais gravosa.periculosidade: Risco à vida do trabalhador. Causas: Inflamáveis, explosivos ou eletricidade. Grau fixo: 30% sobre salário básico, exceto eletricitários (sobre remuneração). TST: Se for habitual, ainda que intermitente ou apenas em parte da jornada, o adicional é devido na integralidade (30%), salvo se houver negociação coletiva fixando adicional inferior e proporcional, a qual deve prevalecer (Súmula 364, II). Exs.: aeromoça/eletricista/frentista/

99 PERICULOSIDADE Deve ser apurada por perícia (art. 195, CLT). Se desativado o local, pode se valer o julgador de outros meios de prova (OJ. 278, SDI-1, TST). Não há distinção de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho (OJ. 165, SDI-1, TST).

100 PERICULOSIDADE inflamáveis/explosivos = NR 16 radiação (nuclear) energia elétrica Energia elétrica = Lei 7.369/85 e Decreto /86, que não abrange a todos que trabalham com eletricidade É direcionada aqueles que se ativam no SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA = que é definido pela NBR da ABNT

101 PERICULOSIDADE A NBR da ABNT define o sistema elétrico de potência como sendo aquele que compreende instalações para geração, transmissão e/ou distribuição da energia elétrica Compreende as empresas concessionárias de energia elétrica = geram e transmitem energia elétrica e também a rede área; O decreto nº /96 define também a área de risco do sistema elétrico de potência, e inclui no item 4, atividades de manutenção de subestações.

102 PERICULOSIDADE = base de cálculo Súmula 191 TST- Adicional. Periculosidade. Incidência (Res. 13/1983, DJ Nova redação - Res. 121/2003, DJ ) O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.

103 PERICULOSIDADE = intermitência/eventualidade Súmula 364 TST - Adicional de periculosidade. Exposição eventual, permanente e intermitente. (Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 5, 258 e 280 da SDI-1 - Res. 129/2005, DJ ) I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-ojs nº 05 Inserida em e nº DJ ) II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-oj nº Inserida em )

104 Salário. Espécies Em pecúnia: dinheiro Em utilidades : salário in natura Qual é o limite para o pagamento do salário em utilidades? O limite é de 70%. Aplica-se analogicamente o Art. 82, p. único da CLT Art. 82 Parágrafo único da CLT - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região.

105 Formas de pagamento do salário Em moeda corrente Art A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País. Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito. Contra recibo Art O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo. Parágrafo único - Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho.

106 Pagamento complessivo Súmula 91 - Salário complessivo (RA 69/1978, DJ ) Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. Súmula 330 do TST - Quitação. Validade (Revisão da Súmula nº 41 - Res. 22/1993, DJ Explicitação dada pela RA nº 4/1994, DJ Nova Redação dada pela Res.108/2001, DJ ) A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo. II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação.

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