A VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO PARA ANALISAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO ENXUTA (SPE) NA PERCEPÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

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1 A VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO PARA ANALISAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO ENXUTA (SPE) NA PERCEPÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS Lílian Caporlíngua Giesta Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG Av. Alfredo Huch, Rio Grande - RS Prof. Dr. Antônio Carlos Gastaud Maçada Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG Av. Alfredo Huch, Rio Grande - RS Specially used on manufactory industry, the Lean Production System (LPS) has been a theme from some studies in Production and Operations Management area. Even though, there are not many researches about employee satisfaction inside this context. The objective of this work is to measure the employee satisfaction from a tractor and backhoe factory inserted in a LPS ambient. Because of the simplicity and flexibility for application in different contexts, the instrument of Torkzadeh e Doll (1999) - that, originally, was made to measure the final user satisfaction of information systems - was chosen and adapted to LPS, with the inclusion of a new construct. This study used, besides free observation, a questionnaire and was applied to operational level workforce. The results demonstrate (1) the applicability of the instrument in a lean production system, and (2) that most of the investigated organization employees are satisfied. Key Words: Lean Production System, employee satisfaction, Production and Operations Management 1. Introdução A produção enxuta vem sendo utilizada nas organizações, principalmente na indústria da manufatura, o que tem estimulado estudos como os de Womack et al.(1992), Training & Development (1995), Shadur et al. (1995), Delery (1999). Implementada pioneiramente pela Toyota Motor Company no início da década de 1960, a produção enxuta foi desenvolvida como uma alternativa para a produção em massa, e envolve, entre outros fatores, a redução do desperdício, o aumento da qualidade dos produtos, um maior fluxo de informações e flexibilidade. Esse contexto requer funcionários motivados, satisfeitos e comprometidos, uma vez que eles também são responsáveis pelo desenvolvimento organizacional (Training & Development, 1995; Heizer e Render, 1996; Panizzolo, 1998; Womack e Jones, 1998; White e Prybutok, 2001). No Brasil, a produção enxuta tem sido aplicada nos setores automobilístico (Ambros, 2000), de computação (The economist, 2001), entre outros, não apenas na fabricação de produtos manufaturados, mas também na produção de serviços, no setor da construção por exemplo (Miranda, 2001). Em recente revisão da literatura na área de Administração de Produção e Operações (APO) observou-se a inexistência de instrumentos que auxiliam a mensuração de fatores relacionados ao Sistema de Produção Enxuta (SPE) a partir da percepção dos seus funcionários (Panizzolo, 1998; Moreira e Fernandes, 2001; Machado e Heineck, 2001). Pesquisas sobre satisfação de usuários de sistemas e satisfação no trabalho foram desenvolvidas em diversos contextos (Moura, 1992; Fernandes, 1996; Werlang, 1996; ENEGEP 2002 ABEPRO 1

2 Backes, 1999). Entretanto, o estudo de Torkzadeh e Doll (1999) revelou uma estruturação mais simples e consideração de aspectos técnicos e comportamentais. O instrumento, que tem como intuito medir o impacto da tecnologia de informação sobre usuários finais no trabalho, é fundamentado em quatro constructos, quais sejam: (1) produtividade, (2) inovação no trabalho, (3) satisfação do usuário e (4) controle gerencial, que são fatores apontados também pela literatura de APO como importantes no SPE. Apoiada nesses estudos, surgiu a proposta de investigação em uma empresa localizada no Rio Grande do Sul que utiliza o SPE, sobre a satisfação de seus funcionários. Foi, então, realizada uma adaptação deste instrumento para que fosse possível adequá-lo ao contexto da produção enxuta, e foram incluídos outros aspectos comportamentais, baseados em Maslow (2000) e Herzberg (Moura, 1992). Julgou-se oportuno utilizar, para o processo de produção, constructos elaborados para satisfação do usuário final de sistema, uma vez que a Produção Enxuta é um sistema com processos e procedimentos, enquanto SI (Sistemas de Informação) é uma automação de processos. O presente trabalho tem o objetivo de medir a satisfação dos funcionários de uma fábrica de tratores e retroescavadeiras inserida no sistema de produção enxuta. Para isso, serão abordados os pressupostos da produção enxuta e de satisfação, assim como um estudo de caso junto à empresa. O trabalho apresenta na seção 2 os aspectos teóricos de produção enxuta e satisfação no trabalho e as características do instrumento de pesquisa, na seção 3 o método, nas seções 4 e 5, a descrição do caso, os resultados e suas análises, e, na sexta seção as conclusões. 2. Revisão da literatura 2.1. Produção Enxuta O termo enxuta, do inglês lean, foi definido por John Krafcik, do Massachussetts Institute of Technology, em meados de 1980, para descrever as técnicas do sistema de produção, o sistema de trabalho e a política de recursos humanos. John Krafcik chamou o sistema de enxuto pela redução de tudo em relação à produção em massa: menos esforço dos funcionários, menos espaço para a fabricação, menos investimento em ferramentas, menos tempo em planejamento, estoques menores no local de fabricação, menos fornecedores, além da redução de defeitos, com uma maior variedade de produtos (Womack et al., 1992). O SPE objetiva a perfeição com a redução de custos, defeito zero, estoque zero e grande variedade. O sistema envolve produção JIT, melhoramento contínuo em japonês kaisen - gerenciamento da qualidade total, bom fluxo de informações, flexibilidade e redução do desperdício, seja humano ou material. Dentro deste contexto, surge a preocupação acerca do papel das pessoas e como elas se comportam em relação ao SPE. Womack et al(1992, p. 90) consideram críticas à produção enxuta como formas de frustrar os funcionários e levá-los à insatisfação. São apontadas: a redução de folgas no sistema seja em termos humanos quanto materiais e a tentativa de estar sempre tentando melhorar o que está sendo feito. No entanto, os referidos autores manifestam-se contra tais críticas, argumentando que mesmo um sistema de produção enxuta bem organizado a ponto de remover quase ou todas as folgas, o conjunto de qualificação e controle faz com que os trabalhadores enfrentem continuamente o desafio de fazer o trabalho funcionar mais tranqüilamente, além de destacar a importância do comprometimento e envolvimento mútuo e da integração entre funcionário organização. Niepce e Mooleman (1998), Murakami (1998) e Moreira e Fernandes (2001) abordam críticas à forma como as pessoas são tratadas no sistema de produção enxuta. A defesa muitas vezes se dá caracterizando a política de recursos humanos abordada no SPE, que se baseia, entre outros fatores, em equipes, rotação nos postos de trabalho, cargo ENEGEP 2002 ABEPRO 2

3 multifuncional, recursos humanos enriquecidos, capazes de motivar as pessoas a contribuir com o melhoramento do processo combinados com seus próprios objetivos (Training & development, 1995). Tais reflexões questionam a satisfação dos funcionários no trabalho com o SPE, relação esta que pode ser investigada a partir de uma aproximação com conceitos básicos de estudos já realizados acerca de satisfação no trabalho em outros contextos Satisfação no trabalho No início da década de 1960, Abraham Maslow (2000) divulgou a Hierarquia das Necessidades, destacando cinco grupos de necessidades alocadas em diferentes níveis de uma pirâmide. Somente quando uma necessidade de nível inferior está adequadamente satisfeita (mesmo que não totalmente) é que a necessidade do nível imediatamente acima passa a influenciar no comportamento, gerando uma motivação. A pirâmide consiste nas necessidades fisiológicas, na base da mesma; logo acima, as necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima, e no topo da hierarquia, as necessidades de auto-realização. Herzberg contribuiu com a chamada Teoria dos dois fatores, destacando os fatores higiênicos e os motivacionais. De acordo com Moura (1992), Herzberg descreve os fatores higiênicos como relacionados ao ambiente e que eles não geram satisfação, apenas evitam a insatisfação. Já os fatores motivacionais são relacionados ao conteúdo do cargo e são responsáveis por proporcionar satisfação nas pessoas Satisfação do usuário no trabalho Na literatura especializada são encontrados estudos acerca de satisfação do usuário no trabalho, dentre os quais destaca-se a mensuração de satisfação do usuário de sistemas de informação no trabalho a fim de avaliar os efeitos de investimentos em tecnologia de informação. Pesquisas foram realizadas neste sentido, como forma de determinar o sucesso de um Sistema de Informação (SI), dentre elas, destaca-se Bailey e Pearson (1983), Baroudi e Orlokowski (1988), Goodhue (1995), entre outros. Outros estudos estão orientados para a satisfação e qualidade de vida no trabalho (Moura, 1992; Fernandes, 1996; Werlang, 1996; Backes, 1999). Torkzadeh e Doll (1999) desenvolveram um instrumento multidimensional que visa abordar aspectos organizacionais importantes para as empresas atuais, além de ter fácil aplicação acadêmica ou corporativa, e flexibilidade para aplicação em diversos contextos. O instrumento é estruturado com quatro dimensões. Para atingir os objetivos desta investigação, foi feita uma adaptação para o contexto da produção enxuta além de serem acrescentados aspectos comportamentais, baseados na Hierarquia das Necessidades de Maslow, no fator satisfação no trabalho e a elaboração de mais um constructo: estima e auto-realização. O quadro 1 sintetiza as definições dadas pelos autores e as adaptações realizadas. Constructo Fonte e adaptação Inferência no SPE 1- Produtividade no trabalho (a medida que o sistema melhora a produção do funcionário por unidade de tempo) 2- Inovação no trabalho (a medida que o sistema melhora a criatividade do funcionário e a formulação de novas idéias) 3- Satisfação no trabalho (a medida que o sistema serve para o funcionário a criar valor para os clientes internos e externos da empresa) 4- Controle (a medida que o sistema ajuda a regular os processos de trabalho e sua performance) Torkzadeh e Doll (1999) Torkzadeh e Doll (1999) Torkzadeh e Doll (1999) e Maslow (2000) Torkzadeh e Doll (1999) Shadur et al.(1995), Heizer e Render (1996), Womack e Jones (1998), Delery (1999), Ambros (2000) Heizer e Render (1996), Womack e Jones (1998) Niepce e Molleman (1998), Womack e Jones (1998), Machado e Heineck (2001) Heizer e Render (1996), Womack e Jones (1998) ENEGEP 2002 ABEPRO 3

4 5- Estima e auto-realização Herzberg (Moura, (a medida que o sistema permite a satisfação pessoal do 1992) e Maslow funcionário) (2000) Quadro 1: Definições dos Constructos, fontes e adaptações Training & Development (1995), Panizzolo (1998) Os constructos citados no quadro 1 são abordados por teóricos da produção enxuta. Womack e Jones (1998), por exemplo, ao incentivar a implementação do SPE, explicam que tal sistema é capaz de duplicar a produtividade da mão de obra ao longo do sistema como um todo, além de distinguir melhorias em termos de throughput, tempo de lançamento de produtos novos e uma maior variedade de produtos. Shadur et al.(1995), Heizer e Render (1996), Brox e Fader (1997), Delery (1999), Ambros (2000) e White e Prybutok (2001) também abordam a questão da produtividade como um dos grandes propósitos do Sistema de Produção Enxuta. Quanto à inovação, Womack e Jones (1998) apresentam o incentivo dado pelas empresas enxutas às sugestões de melhorias dadas pelos funcionários com a finalidade de melhorar a qualidade e produtividade e apontam a posição anti-hierárquica e pródemocrática das idéias do pensamento enxuto. Heizer e Render (1996) comentam que o SPE permite trabalhos mais desafiadores e complementam declarando que a produção enxuta chama por aprendizado contínuo, criatividade e trabalho em equipe... (p. 289). Com relação à satisfação no trabalho, o trecho de Womack e Jones (1998, p. 14) representa de forma concisa a idéia do SPE: "A alternativa enxuta é redefinir o trabalho das funções, departamentos e empresas, permitindo-lhes contribuir de forma positiva para a criação de valor e falar às necessidades reais dos funcionários em cada ponto da cadeia, para que eles realmente se interessem em fazer o valor fluir". Segundo Heizer e Render (1996), o SPE requer um comprometimento para remover continuamente as atividades que não adicionam valor. Machado e Heineck argumentam que sem a correta definição de valor, os passos da lógica da produção enxuta, como a configuração da cadeia de valor e a geração do fluxo de valor ao longo desta cadeia, tornam-se incompletos em termos dos reais benefícios que podem prover para os sistemas produtivos (2001). O controle é abordado na produção enxuta não apenas relacionado ao controle de qualidade de produtos e processos - que é fundamentado no Controle da Qualidade Total (TQC) aliado ao pensamento enxuto - mas também ao controle visual e de dados. O controle visual - usado como sinônimo de transparência - é a colocação de itens como ferramentas, peças, entre outros, em lugar de total visibilidade para que os envolvidos no processo possam entender de imediato as condições do sistema. O "controle" de dados refere-se aos sistemas de informação que permitem o acesso, por parte dos funcionários, de dados relativos a suas atividades (Womack e Jones, 1998). Niepce e Molleman (1998) ainda sugerem que o controle pode ser facilitado a partir de componentes como o JIT e a padronização, reduzindo a variabilidade e concentrando os processos. A estima e a auto-realização podem ser sintetizadas através da satisfação pessoal do funcionário. De acordo com Training & Development (1995), os trabalhadores de um ambiente de produção enxuta devem estar motivados e querendo comprometer-se com a empresa a fim de atingir seus objetivos. Tal comprometimento é recompensado através de políticas de gestão de recursos humanos, usadas para reduzir o impacto que o sistema pode refletir no funcionário (Panizzolo, 1998). 3. Metodologia de pesquisa Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso que, de acordo com Benbasat et al. (1987)... examina um fenômeno em seu ambiente natural, empregando múltiplos métodos para coleta de dados para acumular informação a partir de uma ou mais entidades.... Esta metodologia é comumente aplicada quando o investigador tem pequeno ou nenhum controle sobre os eventos que estão contextualizados num ambiente contemporâneo da vida real (Yin, 1994). Segundo Hart (1991), a pesquisa exploratória tem ENEGEP 2002 ABEPRO 4

5 o intuito de saciar a curiosidade, causando um melhor entendimento sobre o tema; examinar possibilidades de um estudo mais profundo posteriormente; e prover esclarecimento sobre um processo ou um problema. O presente estudo é do tipo corte transversal, uma vez que, segundo Sampieri et al. (1991), os dados foram coletados num dado momento no tempo e não havia a intenção de traçar a evolução ou mudanças ao longo do tempo. A coleta de dados foi através de fontes secundárias, entrevista e observação livre durante visita à fábrica e a aplicação do instrumento através de um questionário com 22 questões, sendo que 18 delas com itens relativos aos constructos estabelecidos no quadro 1 - na seção 2.3, mantendo uma escala do tipo Likert de cinco pontos, quais sejam: 1- nada, 2- um pouco, 3- moderadamente, 4- muito, e 5- muitíssimo. As questões foram dispostas aleatoriamente a fim de evitar a indução às respostas. As 4 questões restantes são de caracterização da amostra, com 2 questões fechadas e 2 abertas. Tal questionário atingiu uma amostra de 30 funcionários atuantes no chão de fábrica em ambiente caracterizado como de produção enxuta. 4. Contexto de pesquisa Localizada na região metropolitana do Rio Grande do Sul, a empresa estudada dedica-se à produção de tratores e retroescavadeiras. Atuando no Brasil desde 1960, a partir de o início dos anos 90 está ligada a uma organização multinacional, e é responsável pela produção anual de aproximadamente tratores, sendo cerca de 3700 destinados à exportação para mercados como Estados Unidos, América Latina, África do Sul, entre outros. Na fábrica estão compreendidos os processos tintura, usinagem e montagem das peças que compõem as três linhas de tratores e uma linha de retroescavadeiras. Há diversas células de produção balanceadas, localizadas próximas à linha de montagem principal, e responsáveis por usinagens e sub montagens. Estas células geram um estoque temporário capaz de manter a produção diária. A programação da produção diária é elaborada com base na programação semanal, que por sua vez, é fundamentada na programação mensal da produção. Por todo o processo de produção há etiquetas com código de barras coladas nas peças que identificam: o produto, os responsáveis, data e hora de fabricação, além de outras informações sobre a produção. A partir da implantação do SPE (1986), os funcionários são responsáveis pela qualidade no desenvolvimento de suas atividades e têm autonomia de parar a linha caso necessário. Quando o produto está pronto há uma vistoria geral em cada trator/retroescavadeira e, em determinados intervalos, há uma auditoria de qualidade em que procuram defeitos. No processo de seleção de pessoal, atualmente é exigida escolaridade mínima de ensino médio, e isso se dá pela multifuncionalidade e pelo enriquecimento dos cargos, pois cada vez exige-se mais de um funcionário de nível operacional. 5. Resultados do estudo 5.1. Validação do questionário No processo de validação do instrumento procede-se a uma análise de correlação item-total corrigido (CITC). Neste procedimento, utilizam-se os coeficientes de correlação entre cada item e o escore corrigido de seu grupo. Se o coeficiente de correlação não for significantemente diferente de zero (nível de significância maior que 0,01), o item deve ser eliminado do instrumento. Para aumentar o poder dos testes empregados, Baroudi e Orlikowski (1991) sugerem a aplicação de baixos níveis de significância. Os coeficientes alfa de Cronbach das variáveis que compõem o instrumento situam-se entre 0,81 e 0,91. O coeficiente de fidedignidade do instrumento com 18 itens é 0,94. Subseqüentemente, utilizou-se a Análise Fatorial Exploratória (AFE) nos blocos para observar a unidimensionalidade dentro do conjunto de itens em cada variável. Koufteros (1999) ENEGEP 2002 ABEPRO 5

6 afirma que poucos pesquisadores têm feito uso da AFE nos blocos e que o resultado da aplicação desta metodologia revela se um item está presente em outro fator. Neste procedimento e nos outros anteriores, o instrumento manteve o número de itens. Nenhuma das variáveis apresentaram cargas fatoriais menores do que 0,40 e em mais de um fator. As cargas fatoriais situaram-se 0,81 e 0,94. Cabe destacar que o constructo incorporado ao instrumento (estima e auto-realização) apresentou coeficientes de fidedignidade de 0,86 e as cargas fatoriais de 0,81 a 0, Resultado e análise Antes da aplicação do questionário foi feita, aos investigados, uma breve explanação de o que é produção enxuta e os objetivos da pesquisa. Sobre o primeiro constructo, que trata de produtividade, foram realizadas três questões. A maior média de respostas foi verificada no item X2 (A produção enxuta melhora minha produtividade) com 3,4333 e desvio padrão 0,7279. Os resultados obtidos nesse item revelam uma melhora muito efetiva na produtividade do funcionário, com 56,7% de freqüência. Os itens abordados acima descrevem que a produção enxuta interfere de forma positiva na produção do funcionário, retratando os aspectos técnicos da produção enxuta como just-in-time, redução de estoques, melhoramento contínuo e flexibilidade. Panizzolo (1998) diz o SPE superou um dilema dos estilos de produção tradicionais: da flexibilidade X produtividade. No constructo inovação foram realizadas também três questões. O item X4 aponta que 46,7% dos funcionários acreditam que a produção enxuta ajuda-o muito a criar novas idéias. Esse foi o item de maior média com 3,4333 e desvio padrão de 1,0063. A freqüência das respostas demonstra que a produção enxuta propicia um ambiente inovador e de desafios que tende a aliviar o stress causado pela rotina e padronização dos processos (Womack et al., 1992). Já no terceiro constructo, sobre a satisfação no trabalho, havia cinco questões. Dentre elas, dois itens atingiram a maior média de 3,5333, o X10 e X11, ambos com desvio padrão de 0,9732. O item X10 revelou que a produção enxuta deixa os funcionários muito satisfeitos em relação à segurança, com 46,7%. Já o item X11, que aborda a questão da satisfação em relação ao relacionamento interpessoal na organização, 46,7% apresentou-se muito satisfeita. Três questões foram efetuadas a respeito do quarto constructo: controle. A maior média atingida foi 3,7333, com desvio padrão de 0,8277, no item X12 (a produção enxuta ajuda no controle do processo de trabalho), sendo que 56,7% dizem que a SPE ajuda muito nesse controle. As freqüências demonstram o controle que o funcionário tem para regular os processos e o desempenho ao desenvolver o trabalho, característica proporcionada pelo sistema de produção enxuta. A análise permite dizer que os funcionários estão satisfeitos com o controle proporcionado pelo SPE, uma vez que o maior índice nas respostas é de muito nos três itens. No quinto constructo, estima e auto-realização, foram realizadas quatro questões. A maior média foi identificada nos itens X15 (A produção enxuta deixa-me satisfeito em relação ao reconhecimento e ao status que tenho) e X16 (A produção enxuta deixa-me satisfeito em relação à auto-realização), com 3,4 e desvios padrão de 0,8137 e 0,8550 respectivamente. X15 apresentou 50% com muito. X16 revelou que 43,3% acredita que o SPE ajuda muito na satisfação. Os dados revelam a satisfação tanto das necessidades de estima quanto de auto-realização, baseados em Maslow, proporcionadas pela produção enxuta. 6. Conclusões Esta pesquisa, realizada em uma fábrica de tratores e retroescavadeiras da região metropolitana do Rio Grande do Sul, visava identificar se seus funcionários estão satisfeitos com o sistema de produção enxuta, implantado na empresa.a revisão da ENEGEP 2002 ABEPRO 6

7 literatura a respeito da produção enxuta destaca os princípios deste sistema e sua influência nos funcionários; bem como sobre a satisfação no trabalho, composto principalmente por idéias de Maslow, Herzberg. O instrumento utilizado na pesquisa foi adaptado de Torkzadeh e Doll (1999), que é direcionado para medir a satisfação do usuário de tecnologia de informação, foi de fácil adaptação e aplicação. Para atingir o objetivo deste trabalho, foi feita a inclusão de aspectos comportamentais além da contextualização para a produção enxuta. O instrumento é útil como ferramenta de gestão e controle do SPE, pois a partir da percepção dos funcionários é possível avaliar o quanto o modelo implantado está resultando impactos nas multidimensões e em fatores apontados pela literatura de APO. Cabe destacar que, na opinião dos executivos da empresa estudada, o instrumento possibilita o monitoramento do sistema implantado. De acordo com a pesquisa, a maioria dos funcionários da empresa, que mantém o sistema de produção enxuta, estão satisfeitos. Esta conclusão pode ser absorvida através dos dados obtidos em observação direta e com o questionário que destaca: a melhora moderada na produção através do SPE; um ambiente que propicia a inovação e a criatividade; a produção enxuta ajuda a controlar os processos de trabalho; os funcionários têm suas necessidades de segurança, sociais, estima e auto-realização, em sua maioria, satisfeitas, permitindo a satisfação pessoal do funcionário. 7. Referências Bibliográficas AMBROS, J. O. A relação usuário-produtor em empresas da cadeia automobilística gaúcha. Porto Alegre, Dissertação de Mestrado EA/PPGA, UFRGS. BAILEY, J. E.; PEARSON, S. Development of a tool for measuring and analysing computer user satisfaction. Management Science, v. 29, n. 05, p , BAROUDI, J. J.; ORLIKOWSKI, W. J. A short form measure of user information satisfaction: a psychometric evaluation and notes on use. Journal of Management Information Systems, v. 4, n. 04, p , BAROUDI J. J; ORLIKOWSKI, W. J. Studing information technology in organizations: research approaches and assumptions. Information Systems Research, v.2, n. 1, p.1-28, mar BENBASAT, I.; GOLDSTEIN, D. K.; MEAD, M. The case research strategy in studies or information systems. MIS Quaterly, p , set BROX, J. A.; FADER, C. Assessing the impact of JIT using economic theory. Journal of Operations Management, v. 15, p , DELERY, J. E. After lean production: evolving employment practices in the world auto industry. Administrative Science Quarterly Disponível em < Acesso em: setembro FERNANDES, E. QVT Como medir para melhorar. Salvador: Casa da qualidade, GOODHUE, D. L. Understanding user evaluations of information systems. Management Science, v. 41, n. 12, p , HART, C. Doing a literature review. London: SAGE Publications, HEIZER, J.; RENDER, B. Production and operations management: strategic and tactical decisions. Upper Saddle River: Prentice-Hall Inc., KOUFTEROS, X. Testing a model of pull production: a paradigm for manufacturing research structural equation modeling. Journal of Operations Management, v.17, p , ENEGEP 2002 ABEPRO 7

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