22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental IV-050 PADRÃO DE EMISSÃO PARA RIOS INTERMITENTES ENFOQUE AO SEMI-ÁRIDO DO CEARÁ

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1 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro Joinville - Santa Catarina IV-050 PADRÃO DE EMISSÃO PARA RIOS INTERMITENTES ENFOQUE AO SEMI-ÁRIDO DO CEARÁ Francisco Gláucio Cavalcante de Souza(1) Engenheiro civil pela Universidade Federal do Ceará. Mestrando em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) - Universidade de São Paulo (USP) desde Sávia Gavazza dos Santos Engenheira Civil. Doutoranda em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) - Universidade de São Paulo (USP) desde José Carlos Araújo Professor do Departamento de Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará. Doutor pela Escola de Engenharia de São Carlos. Marcelo Pereira de Souza Professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo. Endereço(1): Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Hidráulica e Saneamento, Av. Trabalhador Sãocarlense, 400. Centro. São Carlos-SP. CEP.: Tel (16) , Fax (16) , s glaucio@sc.usp.br.

2 RESUMO Devido ao regime pluviométrico deficitário encontrado no estado do Ceará aliado ao fato de os rios serem intermitentes, torna-se difícil estabelecer padrões de emissão para lançamento de despejos nos corpos d água receptores de efluentes, pois a vazão nos rios chega a zero em determinadas épocas do ano. Quando isto acontece, qualquer lançamento seria capaz de desenquadrar os corpos d água, pois a vazão lançada pode constituir a vazão do rio na época do lançamento e deve sozinha atender aos padrões de emissão e representar o padrão de qualidade do rio, pois não há vazão de diluição. Neste caso, a realização do tratamento de efluentes industriais ou esgotos domésticos deve atingir níveis muito elevados, o que pode tornar algumas atividades economicamente inviáveis. Neste trabalho é levantada a problemática do semi-árido cearense, em que se torna necessária uma abordagem diferente para o enquadramento dos rios e padrões de emissão quando a vazão chega a zero. A natureza aleatória dos rios e as características regionais devem ser consideradas e os instrumentos de gestão utilizados, com o objetivo de preservar a qualidade dos corpos d água. PALAVRAS-CHAVE: Padrões de qualidade, Padrões de emissão, Rios Intermitentes, Semi-Árido, Controle de Poluição. INTRODUÇÃO A Resolução CONAMA 20/86, que classifica as águas brasileiras, considera que os custos de controle de poluição podem ser mais bem adequados quando os níveis de qualidade exigidos, para um determinado corpo d água ou seus diferentes trechos, estão de acordo com os usos que se pretende dar aos mesmos. Visando assegurar a manutenção da qualidade dos corpos d água, esta resolução estabelece também padrões de emissão, através da fixação de valores máximos de concentrações de diversas substâncias, que devem ser obedecidos durante o lançamento de efluentes nos corpos d água. De acordo com o Art. 23, tais lançamentos não podem conferir ao corpo receptor características em desacordo com o seu enquadramento. A Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (SEMACE) apresenta uma proposta de revisão da Portaria SEMACE Nº 097 de 03 de abril de 96, "que dispõe sobre as condições para lançamento dos efluentes líquidos gerados em qualquer fonte poluidora". O Art. 4º da referida proposta estabelece que: qualquer fonte poluidora, incluindo as indústrias, localizadas em áreas não dotadas de Rede Pública de Esgoto provida de Sistema de Tratamento, deverá adotar Estação de Tratamento Própria, de maneira a enquadrar seus despejos líquidos aos padrões discriminados no mesmo artigo, bem como atender aos padrões de qualidade dos cursos de água estabelecidos em função de sua classificação, segundo seus usos preponderantes.

3 No estado do Ceará, o regime pluviométrico apresenta uma grande irregularidade interanual, tendo-se anos com elevados índices pluviométricos e outros com precipitações muito baixas. A situação se agrava pelo fato de que, freqüentemente, os anos deficitários não ocorrem individualmente e, sim, em períodos contínuos (LIMA & LANNA, 2001). Além das precipitações irregulares, o embasamento geológico, basicamente cristalino, com solos rasos e alto coeficiente de escoamento e a evaporação muito elevada, agravam ainda mais o problema da seca na região. Como a água é um recurso indispensável ao desenvolvimento de uma sociedade, torna-se necessária a construção de açudes para garantir o abastecimento público de água. Segundo ARAÚJO et. al. (2003), cerca de 93% da água demandada no Ceará é atendida pelos médios e grandes açudes, cuja vazão disponível é função da garantia de oferta. No estado, procura-se manter a vazão ecológica nos rios a jusante de uma estrutura de armazenamento (barragem) ou captação para que se mantenham as condições ecológicas naturais dos rios. No entanto, durante os meses de estiagem, fica difícil manter a vazão ecológica e, a capacidade suporte dos corpos receptores se torna bastante limitada. Por este motivo, qualquer lançamento, mesmo que realizado dentro dos padrões de emissão, pode desenquadrar os corpos d água, pois teoricamente, considerando a razão entre a carga poluente e a quantidade de água, o rio at ingiria concentração infinita do poluente a ele despejado quando sua vazão tendesse a zero. Neste caso, atender à Resolução CONAMA 20/86, pode tornar-se, economicamente, inviável ao usuário. O objetivo central deste trabalho é discutir as dificuldades em se atender as exigências da Resolução CONAMA 20/86 nos corpos d água do semi-árido durante a época de estiagem e ao mesmo tempo realizar uma abordagem de como os instrumentos de gestão podem ser utilizados para preservar a qualidade dos corpos d água receptores de efluentes de estações de tratamento de águas residuárias. DISCUSSÃO A classificação da qualidade da água dos rios brasileiros é baseada apenas em faixas de concentração de poluentes, sem considerar determinados aspectos aleatórios dos corpos d água, como se todos os rios de mesma classe fossem iguais. De acordo com MOTA (ano) apud MOTA E COSTA (1997), nos programas de proteção de recursos hídricos não se deve considerar o corpo de água isoladamente, mas como integrante de um ambiente completo, que forma a sua bacia hidrográfica. Segundo RAMOS et al. (1993), as dificuldades na aplicação da Resolução CONAMA 20/86 resultam, em grande parte, da não consideração da natureza aleatória das vazões nos corpos hídricos receptores, ou da simples incapacidade física do corpo receptor ser capaz de atingir níveis pretendidos de concentração de poluentes, para qualquer condição de vazão que ocorra e para o máximo nível possível de redução de poluentes mediante tratamento. Os custos seriam absolutamente exorbitantes caso se desejasse atender às metas sem considerar os aspectos aleatórios. Em nível de decisão dos investimentos necessários para

4 que se atinja uma desejada e criteriosa condição ambiental, é importante que se leve em conta à capacidade de investimento em recuperação ambiental da sociedade que nela investirá. No estado do Ceará, o Art. 4º Portaria SEMACE Nº 097 de 03 de abril de 96 estabelece, por exemplo, que a carga máxima de DBO a ser lançada nos corpos d água, após tratamento, deve ser igual a 100mg/L. Considerando-se apenas esse parâmetro, um lançamento efetuado durante a época de estiagem em um rio de classe 3 (DBO máx = 10mg/L), mesmo atendendo aos padrões estabelecidos por esta portaria, seria suficiente para desenquadrá-lo. O Art. 13 da resolução CONAMA 20/86 estabelece que os limites de DBO, para os rios de classes 2 e 3, poderão ser elevados caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor demonstre que os teores mínimos de OD, previstos, não serão desobedecidos em nenhum ponto do mesmo, nas condições críticas de vazão (Qcrit. "Q7,10", onde Q7,10 é a média das mínimas de 7 dias consecutivos em 10 anos de ocorrência de cada seção do corpo receptor). Através desse artigo, a resolução procura atender aos aspectos aleatórios dos corpos receptores. Neste ponto, casos como o do semi-árido, que apresentam Q7,10 igual a zero devido ao seu histórico de períodos de seca e intermitência dos rios, ficam descobertos pela legislação. A utilização dos instrumentos de gestão da Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA e da Política Nacional dos Recursos Hídricos - PNRH como licenciamento (PNMA) e outorga (PNRH) pode ajudar a reduzir os prejuízos causados aos corpos d água quando se exaurir a capacidade de assimilação de cargas poluentes (estia gem), no intuito de vincular o licenciamento à outorga e deixar claro, no licenciamento, a possibilidade de suspender a outorga nos casos de poluição inaceitáveis. Além disso, a inserção de uma programação dos lançamentos para as épocas de estiagens no plano de recursos hídricos (PNRH), como a reutilização dos efluentes tratados na agricultura ou na própria indústria, ou ainda, a transferência para outro corpo receptor capaz de assimilar as cargas pode contribuir para reduzir os danos causados aos corpos receptores. Uma outra alternativa seria a associação de um padrão de emissão flutuante à cobrança, como instrumento econômico de gestão, durante a época de estiagem. Nestas épocas, o padrão de emissão pode ser mais restritivo e o valor cobrado pelo lançamento de efluentes ser elevado, com o objetivo de incentivar a adoção, pelos usuários, de tecnologias mais limpas e, ao mesmo tempo, diminuir a degradação ambiental no semi-árido. Duas abordagens devem ser consideradas: a dos usuários, para emissão de efluentes, e a da qualidade dos corpos d água, para preservação e manutenção da vida nos rios. As abordagens encontram-se interligadas, pois os primeiros devem estar cientes de suas responsabilidades legais, e a qualidade dos corpos d água só será mantida se o grau de poluição gerado pelos usuários for autodepurável. No entanto, devem ser considerados os níveis de tratamento, que os agentes poluidores necessitam atingir para preservar a qualidade dos corpos d água sem prejuízo financeiro ao usuário. Além disso, até que ponto

5 vale a pena um crescimento urbano ou a manutenção de uma indústria em determinado local se as condições ambientais são negligenciadas de maneira, a inviabilizar, em longo prazo, as condições de sobrevivência das indústrias ou dos usuários. No Ceará, as medidas vêm sendo tomadas baseadas em experiência de outros países e também adquiridas ao longo dos anos. A possibilidade de ocorrência de um stress hídrico em 2005 (ARAÚJO et. al., 2001) acelera o processo de gestão e cada vez mais torna necessária a aplicação dos instrumentos das políticas nacionais do meio ambiente e de recursos hídricos para a preservação do meio ambiente. CONCLUSÕES As conclusões deste trabalho se referem a adoção de algumas medidas a fim de minimizar a degradação dos corpos d água do semi-árido, durante as épocas de estiagem: É evidente a necessidade da adoção de padrões de emissão que considerem as características aleatórias dos corpos d água receptores de efluentes de sistemas de tratamento de águas residuárias; A utilização de instrumentos de gestão, como a outorga, pode ajudar a melhorar a qualidade dos corpos d água através da possibilidade de suspensão da mesma nas épocas de estiagem; A realização de algumas medidas para controle da poluição como a reutilização dos efluentes e/ou a transferência dos mesmos para corpos receptores capazes de absorver as cargas poluidoras podem ser previstas nos planos de bacia para minimizar os impactos ambientais decorrentes do lançamento de efluentes durante a estiagem; Associação de um padrão de emissão flutuante à cobrança, como instrumento econômico de gestão, com o objetivo de incentivar a adoção, pelos usuários, de tecnologias mais limpas e, ao mesmo tempo, diminuir a degradação ambiental no semi-árido; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, J. C.; FERNANDES, L.; MACHADO JR., J. C.; OLIVEIRA, M. R. L.; SOUSA, T. C. (2003). Sedimentation of Reservoirs in Semiarid Brazil. in: Gaiser, T., Krol, M. Frischkorn, H. e Araújo, J.C. Global change and Regional Impacts, Springer Verlag, Berlin (No prelo). ARAÚJO, J. C.; ABREU, C. B. R.; MENDIONDO, M. (2001). Avaliação do Estresse Hídrico no Ceará sob Impacto de Mudança Climática. Anais do XIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Aracajú/SE.

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