A INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE INDICADORES DE SAÚDE EM MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE INDICADORES DE SAÚDE EM MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO, BRASIL"

Transcrição

1 A INFLUÊNCIA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE INDICADORES DE SAÚDE EM MUNICÍPIOS DO RIO DE JANEIRO, BRASIL THE INFLUENCE OF FAMILY HEALTH STRATEGY ON HEALTH INDICATORS IN THE MUNICIPALITIES OF RIO DE JANEIRO, BRAZIL LA INFLUENCIA DE LA ESTRATEGIA DE SALUD DE LA FAMILIA DE LOS INDICADORES DE SALUD EN LOS MUNICIPIOS DE RIO DE JANEIRO, BRASIL CARINNE MAGNAGO. Enfermeira. Professora da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestranda em Saúde Coletiva e bolsista de pós-graduação da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. carinne.mag@gmail.com; telefone: (21) / CELIA REGINA PIERANTONI. Médica. Doutora em Saúde Coletiva. Professora adjunta e coordenadora da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Diretora do Centro Colaborador da Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial da Saúde para planejamento e informação da força de trabalho em saúde. TANIA FRANÇA. Estatística. Doutora em Saúde Coletiva. Professora adjunta e pesquisadora senior da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. ANA CLAUDIA GARCIA. Socióloga. Doutora em Saúde Coletiva. Pesquisadora Junior da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. MARCIA SILVEIRA NEY. Médica. Doutoranda em Saúde Coletiva e bolsista de pós-graduação da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. KAREN MATSUMOTO. Enfermeira. Mestre em saúde Coletiva. Bolsista de Pós- Graduação da Estação de Trabalho Observatório de Recursos Humanos do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. RESUMO: Este estudo objetiva analisar o comportamento de indicadores de saúde segundo implantação da Saúde da Família nos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Trata-se de estudo ecológico de séries temporais de

2 variáveis selecionadas no período de 1998 a Os dados foram coletados nos endereços eletrônicos do DATASUS e do Departamento de Atenção Básica, posteriormente exportados e tabulados em planilha eletrônica e analisados através de estatística inferencial com cálculo de coeficiente de Pearson (r) e teste t ao nível de significância de 5% (α=0,05). Constataram-se fortes correlações negativas com significância estatística entre evolução da saúde da família e: número de óbitos por doenças infectoparasitárias no Rio de Janeiro e em Duque de Caxias; frequência de internações infantis por diarréia no Rio de Janeiro e em Nova Iguaçu; e frequência de internações por diabetes mellitus no Rio de Janeiro. Depreende-se que a estratégia de saúde da família exerceu influência no comportamento dos indicadores de saúde dos municípios estudados, no entanto, pesquisas subseqüentes serão necessárias para investigar mais profundamente influência da saúde da família em municípios com grande densidade demográfica. Descritores: Programa Saúde da Família, Indicadores de Saúde, Atenção Primária à Saúde ABSTRACT: This study examines the behavior of health indicators deployment of Family Health in the cities of Rio de Janeiro, Nova Iguaçu and Duque de Caxias. This is ecological study of time series of selected variables in the period 1998 to Data were collected at the websites of DATASUS and Department of Primary Care and later exported into a spreadsheet, tabulated and analyzed using inferential statistics with calculation of Pearson coefficient (r) and t test at a significance level of 5% (α = 0.05). There was a strong negative correlation with statistical significance between the evolution of family health and: number of deaths from infectious and parasitic diseases in Rio de Janeiro and Duque de Caxias; frequency of hospitalized children with diarrhea in Rio de Janeiro and Nova Iguaçu; and frequency of hospitalization for diabetes mellitus in Rio de Janeiro. It is concluded that the strategy of family health influence the behavior of health indicators for the cities studied, however, further research will be needed to investigate further the impact of family health in cities with high population density. Keywords: Family Health Program, Health Indicators, Primary Health Care RESUMEN: Este estudio tiene como objetivo analizar el comportamiento de los indicadores de salud en el segundo despliegue de Salud de la Familia en las ciudades de Río de Janeiro, Nova Iguaçu y Duque de Caxias. Este estudio ecológico de series temporales de las variables seleccionadas en el período comprendido entre 1998 y Los datos fueron recolectados en los sitios web de DATASUS y el Departamento de Atención Primaria y posteriormente sean exportados a una

3 hoja de cálculo y tabulados y analizados mediante estadística inferencial con el cálculo del coeficiente de Pearson (r) y la prueba t con un nivel de significancia del 5% (α = 0,05). Hubo una fuerte correlación negativa con significación estadística entre la evolución de la salud de la familia: número de muertes por enfermedades infecciosas y parasitarias en Río de Janeiro y Duque de Caxias, la frecuencia de los niños hospitalizados con diarrea en Río de Janeiro y Nueva Delhi, y con frecuencia de ingresos para la diabetes en Río de Janeiro. Al parecer, la estrategia de salud de la familia influyen en el comportamiento de los indicadores de salud de las ciudades estudiadas, sin embargo, investigaciones posteriores será necesario seguir investigando la influencia de la salud de la familia en las ciudades con alta densidad de población. Palabras clave: Programa de Salud Familiar, Indicadores de Salud, Atención Primaria de Salud INTRODUÇÃO A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1990, exigiu um processo de reorientação das ações de saúde de modo que estas acordassem os princípios doutrinários da universalidade, integralidade e equidade, bem como os princípios organizacionais de descentralização, regionalização e hierarquização, estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde nº 8.080/90. Em 1994, o Ministério da Saúde (MS) propôs o Programa de Saúde da Família (PSF), com o objetivo de promover mudanças na organização dos serviços e práticas assistenciais na esfera local sobrelevando as ações preventivas e de promoção da saúde, agenciando, portanto a reorganização da demanda 1,2. Entretanto, a implementação e consolidação do PSF sofreram dificuldades, mormente devidas à restrição da expansão de serviços públicos universais pela agenda do Estado dos anos 1990 e pelo método de financiamento que privilegiava os municípios de pequeno porte 3,4. Além disso, o SUS também vem enfrentando desafios: muitos em virtude da dificuldade de estabelecer regras genéricas a um país desigual e de sua complexidade normativa e técnica 5. No intuito de superar as referidas dificuldades e fortalecer o modelo de atenção público e universal, tem-se proposto, ao longo dos anos, medidas de organização, implementação e solidificação do SUS, sobretudo no que compete aos serviços de atenção básica. Exemplo disso foi a criação das Normas Operacionais Básicas (NOBs), com destaque para a de 1996, que estabelece o Piso da Atenção Básica (PAB) e o incentivo aos Programas de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Tais iniciativas implicam no repasse de recursos financeiros diretamente da União aos fundos estaduais e municipais destinados ao

4 investimento de procedimentos e ações de assistência básica. Após a instituição do PAB e do incentivo ao PSF e PACS, um importante processo de ampliação do acesso à Atenção Básica foi iniciado, impulsionando a expansão e consolidação da Saúde da Família (SF), que deixou de ser programa e passou a ser considerada pelo MS como estratégia fundamental para a reorientação das ações de saúde e para a consolidação de uma Atenção Primária em Saúde (APS) qualificada e resolutiva 4,6. Não obstante ao aumento do número de Equipes de Saúde da Família (ESF) e PACS no território brasileiro, Caetano e Dain 7 chamam atenção para a disparidade na implantação dos programas em municípios de grande porte, sobretudo nas capitais. Em concordância, Bousquat, Cohn e Elias 8 afirmam que nas cidades com população acima de 500 mil habitantes e regiões metropolitanas, a cobertura populacional da SF vem apresentando percentuais inferiores aos da cobertura nacional. No entanto, dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) de setembro de 2010, fornecidos pelo Departamento de Atenção Básica, mostram que esse quadro vem se alterando. Entre os anos de 2001 e setembro de 2010, o percentual de cobertura da população pela SF no país passou de 25,4 para 52,4%, o que corresponde a um aumento de 106%. Já nos municípios com mais de 500 mil habitantes esse crescimento foi da ordem de 188%. Esse aumento mais expressivo nos municípios de grande porte em relação ao observado na esfera nacional pode ser explicado em virtude do incentivo dado pelo MS ao desenvolvimento da Atenção Básica em grandes municípios por meio do Programa de Expansão e Consolidação à Saúde da Família (PROESF). Esse programa foi implementado em 2002, com apoio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) sob a justificativa de superar as barreiras de acesso e oferta dos serviços básicos de saúde nos grandes municípios, nos quais se observa maior disponibilidade de serviços de média e alta complexidade, e consequentemente solidificar a Atenção Básica no país 9. Neste sentido, o PROESF tem por objetivo contribuir para a implantação e consolidação da estratégia de Saúde da Família em municípios com população acima de 100 mil habitantes e impulsionar a melhoria da qualidade dos processos de trabalho e serviços de saúde em todos os municípios 9. Outro incentivo à SF é o Pacto pela Saúde, acordado em 2006 entre os gestores do SUS. Este teve suas diretrizes aprovadas através da Portaria nº 339/GM de 22 de fevereiro de 2006 e tem por objetivo consolidar o modelo de Atenção à Saúde proposto pelo SUS através do avanço das condições de saúde da

5 população. Para tanto, adotou como prioridade, dentre outras, o fortalecimento da Atenção Básica assumindo a necessidade de consolidação e qualificação da SF como preceituadora das redes de atenção à saúde emparelhada a processos de monitoramento de avaliação com vistas à qualificação da gestão e aperfeiçoamento das ações de saúde. Diante disso, e pautando-se em estudo realizado pelo MS que apontou resultados favoráveis à implantação da SF, tais como a redução da mortalidade infantil e no número de internações por acidente vascular cerebral 1, este trabalho adota a hipótese de que a implantação e a consequente evolução do número de ESF acarretam melhoria do estado de saúde do indivíduo e do coletivo, podendo esta ser traduzida através de indicadores de saúde. Neste cenário, e reconhecendo o desafio da implantação dessa estratégia nas metrópoles e cidades de grande contingente populacional, bem como de seu real impacto na saúde da população, este estudo tem por objetivo analisar o comportamento de indicadores de saúde segundo implantação de ESF em três municípios do Estado do Rio de Janeiro com população superior a 500 mil habitantes quais sejam, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. MATERIAL E MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de variáveis selecionadas 10 nos períodos de 1998 a 2010 que adotou como unidades de observação municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os municípios selecionados foram aqueles com população superior a 500 mil habitantes, e incluídos nas Regiões de Saúde Capital ou Metropolitana I conforme as Deliberações CIB-RJ nº 648 de maio de e CIB-RJ nº 753 de novembro de que dispõem sobre a constituição dos Colegiados de Gestão Regional no Estado do Rio de Janeiro. Dessa forma, fazem parte do estudo os seguintes municípios: Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, os quais, em conjunto, abrigam cerca de 49,8% da população do Estado do Rio de Janeiro o que corresponde a habitantes, segundo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variável independente selecionada foi o número de equipes de Saúde da Família. As dependentes foram os seguintes indicadores de saúde: número de óbitos em menores de um ano de idade por doenças infecciosas e parasitárias (DIP) por local de residência contempladas no Capítulo I do Código Internacional CID 10, versão 2008;

6 número de internações por diarréia e gastroenterite de origem infecciosa presumida por local de residência; número de internações por diabetes mellitus (DM) e de internações por hipertensão arterial sistêmica (HAS) essencial por local de residência. Os indicadores de saúde são medidas sintéticas constituídas de informações sobre características do estado de saúde de uma população, bem como do desempenho do sistema de saúde em todos os níveis de complexidade. São de fundamental importância para o acompanhamento e diagnóstico da situação sanitária permitindo o planejamento de ações de saúde específicas 13. No que se refere à coleta de dados, os indicadores de saúde e a evolução de implantação da SF foram obtidos nos endereços eletrônicos do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e do Departamento de Atenção Básica (DAB) do MS em dezembro de Os dados foram exportados e tabulados em uma planilha eletrônica e posteriormente analisados através de estatística inferencial com cálculo de coeficiente de Pearson (r) e teste de significância do r de Pearson para verificar a existência de diferença estatística ao nível de significância de 5% (α=0,05). Os coeficientes de correlação de Pearson expressam numericamente a intensidade e a direção da correlação. Estes variam entre -1,00 e +1,00. Sempre que o valor do coeficiente for positivo a correlação será positiva, ou seja, a correlação entre as variáveis se dá de maneira proporcional e; quando negativo a correlação será negativa, que implica numa inversão de proporcionalidade entre as variáveis. Quanto à intensidade da correlação, ela é dada a partir dos seguintes coeficientes 14 : VALORES DE r (positivos ou negativos) INTERPRETAÇÃO 0,00 a 0,19 correlação bem fraca 0,20 a 0,39 correlação fraca 0,40 a 0,69 correlação moderada 0,70 a 0,89 correlação forte 0,90 a 1,00 correlação muito forte 1,00 correlação perfeita RESULTADOS Os municípios estudados totalizam habitantes, segundo Censo 2010 realizado pelo IBGE. Conforme demonstra a Tabela 1, pouco mais de 14% dessa população está coberta pela ESF.

7 Tabela 1 População, Equipes de Saúde da Família e cobertura populacional segundo ano de implantação das primeiras equipes e ano de 2010, nos municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Municípios/Ano População N de ESF implantadas Duque de Caxias Nova Iguaçu Rio de Janeiro Cobertura populacional (%) 1998* ** * ** * ** * Dados referentes ao mês de dezembro. ** Dados referentes ao mês de setembro. Fonte: MS/DAB; IBGE. Em Duque de Caxias as primeiras ESF (n=8) foram implantadas em junho de Em Nova Iguaçu e no Rio de Janeiro, 20 equipes em julho e; 13 em agosto de 2000, respectivamente. A taxa de crescimento das ESF desde o mês de dezembro do ano de sua implantação até setembro de 2010 foi de 895% no Rio de Janeiro, 195% em Nova Iguaçu e de 537,5% em Duque de Caxias, no entanto, as coberturas populacionais ainda não ultrapassam 22%, 27% e, 20%, nesta ordem. No que se refere à análise do comportamento dos indicadores de saúde a partir da implantação das ESF optou-se por categorizar a apresentação dos resultados por município. Sendo assim, seguem as categorias: Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Rio de Janeiro A Tabela 2 mostra a evolução dos indicadores de saúde selecionados e de número de equipes de saúde da família no município do Rio de Janeiro entre os anos de 2000 e Tabela 2: Evolução de equipes de Saúde da Família, óbitos por doenças infectoparasitárias, internações por diarreia, diabetes e hipertensão segundo ano no município do Rio de Janeiro. Ano ESF Óbitos por DIP Internações por diarréia Internações por DM Internações por HAS

8 Fonte: MS/DAB; DATASUS. Os dados apresentados na Tabela 2 permitem calcular as taxas de decremento dos indicadores de saúde selecionados, de modo que no município do Rio de Janeiro, o indicador de óbitos infantis por doenças infectoparasitárias decresceu 56% entres os anos de 2000 e 2009; o de internações por diarréia 6% e; 41 e 31% os indicadores de internações por diabetes e hipertensão essencial, respectivamente, entre os anos de 2000 e Para calcular a influência da implantação de equipes de SF na frequência dos indicadores, calculou-se a correlação de Pearson e posteriormente o valor de ρ para teste de significância. Verificou-se correlação negativa muito forte com significância estatística (r=- 0,93; ρ=7,22) entre a evolução de ESF e número de óbitos infantis por doenças infectoparasitárias entre os anos de 2000 e 2009; forte correlação negativa com significância estatística entre evolução de ESF e frequência de internações infantis por diarréia (r= -0,71; ρ=3,01) e por diabetes mellitus (r=-0,70; ρ=2,92) entre 2000 e 2010; correlação negativa bem fraca com a frequência de internações por hipertensão essencial (r=-0,09; ρ=0,28) entre os de 2000 e 2010, e valor ρ apontando não significância estatística. Nova Iguaçu Tabela 3: Tabela 2: Evolução de equipes de Saúde da Família, óbitos por doenças infectoparasitárias, internações por diarreia, diabetes e hipertensão segundo ano no município de Nova Iguaçu. Ano ESF Óbitos por DIP Internações por diarréia Internações por DM Internações por HAS Fonte: MS/DAB; DATASUS.

9 As taxas de decremento dos indicadores de saúde selecionados para o município de Nova Iguaçu foram os seguintes: 57% na freqüência de óbitos por doenças infectoparasitárias entre os anos de 2000 e 2009; 61; 30 e; 51% nas freqüências de internações por diarréia; diabetes e; hipertensão, respectivamente, entre os anos de 2000 e Constatou-se correlação negativa moderada, porém não significante (r=- 0,44, ρ=1,42) entre a evolução do número de ESF com o número de óbitos por DIP entre 2000 e 2009; correlação negativa moderada e estatisticamente significante (r=-0,68, ρ=2,81) com o indicador de internações por DM entre 2000 e Forte correlação negativa significante (r=-0,85, ρ=4,90) entre a frequência de ESF e internações por diarréia; e fraca correlação negativa sem significância estatística (r=-0,35, ρ=1,13) em relação ao indicador de internações por hipertensão. Duque de Caxias Tabela 3: Evolução de equipes de Saúde da Família, óbitos por doenças infectoparasitárias, internações por diarreia, diabetes e hipertensão segundo ano no município de Duque de Caxias. Ano ESF Óbitos por DIP Internações por diarréia Internações por DM Internações por HAS Fonte: MS/DAB; DATASUS. Em Duque de Caxias, a taxa de decremento na freqüência de óbitos por DIP entre 1998 e 2009 foi de 81%; de 3% na freqüência de internações por diarréia e por hipertensão e; 16% em internações por diabetes entre os anos de 1998 e No que se refere ao teste de correlação de Pearson entre os indicadores e a evolução da freqüência de números de ESF, os resultados foram: forte correlação negativa com significância estatística (r=-0,85, ρ=5,28) com a freqüência de óbitos por DIP entre 1998 e 2009; correlação negativa moderada não significante (r=-

10 0,53, ρ=2,12) com o indicador de internação por diarreia; correlação negativa fraca e sem significância (r=-0,31, ρ=1,11) com o indicador de internação por DM e; correlação positiva fraca sem significância estatística (r=0,28, ρ=0,97) com a freqüência de internações por hipertensão essencial. DISCUSSÃO Os três municípios apresentaram aumento do número de ESF ao longo dos anos, de modo que, em conjunto, a taxa de crescimento da cobertura populacional entre dezembro de 2000 e dezembro de 2010 ultrapassou os 350%. Neste mesmo período a taxa de crescimento nacional foi superior a 200%. No entanto, ressaltase que a cobertura populacional dos três municípios conjuntamente é de pouco mais de 15%, enquanto que o índice nacional ultrapassa os 52%, como demonstrado pela Figura 1. Figura 1: Evolução do percentual de cobertura populacional pela Saúde da Família no Brasil e nos municípios selecionados (Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Duque de Caxias) Rio de Janeiro, Fonte: MS/DAB; DATASUS. Percebe-se, que mesmo com o aumento expressivo de implantação de ESF em grandes centros urbanos, os dados nacionais refletem principalmente a situação de pequenos municípios, visto que, a SF inicialmente foi implantada em regiões de baixa densidade populacional onde pesava a escassez de serviços de saúde 15. Não obstante a baixa cobertura populacional pela SF nos municípios, o estudo dos indicadores de saúde selecionados apontou taxa de decréscimo de óbitos e hospitalizações desde a implantação das primeiras equipes. Cabe ressaltar que a evolução mostra variações de crescimento e decréscimo na frequência de óbitos e internações de um ano para outro, com destaque para o município de Duque de Caxias, sobretudo no que se refere aos indicadores de internações hospitalares que apresentaram altas taxas entre os anos

11 de 2002 e 2005, tão logo decaiu em 2006, mas nos anos seguintes continuou apresentando variações de crescimento e queda. Figura 2: Evolução dos indicadores de saúde selecionados no município de Duque de Caxias segundo implantação de equipes de saúde da família Rio de Janeiro, Fonte: MS/DAB; DATASUS. Em conjunto, a frequência de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias apresentou maior decremento, seguida da freqüência de internações hospitalares por diarreia, o que pode ser resultado da atuação dos profissionais de saúde através da educação em saúde. A educação em saúde corresponde a uma das atividades a serem desenvolvidas pelos profissionais da equipe de SF, sobretudo no âmbito domiciliar, na ocasião da visita domiciliar prevista como um instrumento facilitador na identificação de situações risco e na adoção de estratégias e ações de saúde que contemplem as necessidades de cada família. Os indicadores referentes à hospitalização por doenças crônicas não transmissíveis, nesse caso, diabetes e hipertensão arterial, apresentaram menores decréscimos em relação aos outros indicadores estudados. Em 2001, o MS lançou o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Um documento que objetiva subsidiar tecnicamente profissionais de saúde, sobretudo da estratégia de SF a fim de estimular a prevenção de diabéticos e hipertensos para garantia e melhoria da qualidade de vida, bem como para evitar agravos, hospitalizações e por consequência, seus custos 16. E em virtude disso, esperavam-se índices de hospitalizações menores que o encontrado. O grande número de internações tendo por causa a hipertensão e o diabetes pode ser devido à dificuldade em adesão ao tratamento destas doenças que exige a adoção de dieta, prática de atividades físicas e muitas vezes o uso de medicamentos e; ao diagnóstico tardio. Esses fatores podem desencadear complicações e agravos a saúde que acabam por demandar hospitalizações, tais

12 como insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do miocárdio, e insuficiência renal. Estudos 17,18,19 indicam que os fatores que mais dificultam a adesão ao tratamento da diabetes e da hipertensão são àqueles relacionados ao tratamento farmacológico, quais sejam: alto custo ou a não disponibilidade na rede pública e efeitos adversos; à ausência de sintomas; à necessidade de mudanças de hábitos de vida; às condições socioeconômicas e; o desconhecimento da gravidade da doença. A atuação das ESFs tem papel fundamental na construção do vínculo com o paciente de modo que seja possível articular estratégias de saúde que sobrelevem a realidade social e minimize as dificuldades que impedem a adoção de hábitos saudáveis e adesão ao tratamento, sobretudo destas doenças que estão diretamente relacionadas ao alto índice de óbitos por doenças cardiovasculares que, figura como a maior causa de morte na população brasileira, com maiores taxas na região sudeste 18,19,20. Ao analisar os dados dos municípios individualmente, Duque de Caxias foi o que apresentou menores correlações entre o comportamento dos indicadores e o número de ESF não obstante o alto decréscimo na frequência de óbitos por doenças infectoparasitárias na série histórica estudada: De acordo com estudo de 2006 conduzido pela Escola Nacional de Saúde Pública 21, em Duque de Caxias na Atenção Básica municipal há o predomínio de unidades de saúde com programas de saúde pública implantados, inclusive de hipertensão e diabetes, porém com pouca articulação com a estratégia SF o que implica no não cumprimento do sistema de referência e contra-referência. A implantação e expansão da SF tem se dado de forma restritiva, e não há, portanto, perspectiva de reorientação da atenção básica tendo como eixo estruturante e porta de entrada a SF, uma vez que o município pretende sustentar diferentes modelos de atenção. Nem mesmo a adesão ao PROESF significou grandes mudanças ou incorporação de novas práticas de saúde, visto que o município encontrou dificuldades em cumprir as metas propostas e prestar contas ao MS no tempo estabelecido. Como consequência, foi interrompido o repasse de recursos e Duque de Caxias não pode avançar para a próxima fase do projeto até que conseguisse cumprir as metas anteriores, o que só foi possível no fim de Outra dificuldade para a expansão e consolidação da SF encontrada no município refere-se à alta rotatividade e até mesmo falta de recursos humanos, sobretudo de médicos, muito em parte de vínculos informais e precários de

13 trabalho, carga horária de 40 horas semanais e a estrutura física das Unidades de Saúde da Família 22,23. Além disso, a baixa capacidade das instituições formadoras de profissionais de saúde de promover a adequação do processo formativo para viabilidade da estratégia resulta no despreparo de recursos humanos em saúde para atuar como profissional generalista o que acaba por comprometer a execução das atividades de saúde desenvolvidas na SF e acarreta interferência nos indicadores de saúde do município 22,23. A análise quantitativa dos dados foi efetuada tendo por base os dados colhidos em sistemas de informações públicos, e cabe ressaltar que esses tem apresentado algumas limitações como a falta de interlocução entre os diversos sistemas que agregam os mesmos dados. Ainda em relação aos dados divulgados pelos sistemas de informação, embora as taxas apresentadas não devam estar distantes das reais, frisa-se o problema da subnotificação no Brasil. Apesar das consideráveis melhorias apresentadas nos últimos dez anos, ainda constata-se elevados índices de subregistro. Sendo assim, os índices documentados pelos bancos de dados podem não representar total completude. Destarte, e compreendendo a importância do uso das informações como ferramenta subsidiadora do planejamento das ações de saúde, uma vez que facilita o diagnóstico dos problemas de uma determinada população, faz-se necessária a qualificação dos profissionais e gestores de saúde no que concerne ao registro e posterior alimentação dos sistemas de informação a fim de garantir a qualidade e completude das informações produzidas e disseminadas. Esperar-se-ia uma correlação negativa e estatisticamente significante entre a o número de ESF e o número de internações, no entanto quando calculado o r de Pearson e o teste t para significância, a correlação entre ESF e internações por hipertensão em Duque de Caxias apresentou correlação positiva e estatisticamente não significante. A não significância estatística em Caxias também se deu entre as internações por diarréia e por diabetes; no Rio de Janeiro entre as internações por hipertensão e; em Nova Iguaçu, entre óbitos por DIP e também entre as internações por hipertensão. Esse resultado de não significância pode ser atribuído ao pequeno número de amostras pareadas. Sendo assim, recomenda-se pesquisas no futuro, ocasião em que se poderá comparar novas amostras; bem como pesquisas com coletas de dados in loco, diretamente das secretarias de saúde ou domicílios com esses e outros indicadores.

14 Ainda assim, foi possível através das amostras pareadas e, portanto comparáveis, evidenciar a influência da SF sobre indicadores de saúde. CONCLUSÃO Depreende-se que a estratégia de saúde da família exerceu mudanças nos indicadores de saúde dos municípios estudados, com destaque para a redução de óbitos por doenças infecciosas e parasitárias e internações tendo por causa a diarréia. Pensa-se que a ações de prevenção, sobretudo por meio de educação em saúde e do monitoramento da imunização, bem como da atenção à saúde da criança por comporem responsabilidades e intervenções prioritárias da saúde da família contribuíram para tal resultado. Assim, fazem-se necessárias estratégias capazes de impulsionar a consolidação dessa estratégia em metrópoles e em municípios com população elevada. E embora os índices de hospitalização por doenças crônicas não tenham demonstrado resultados tão satisfatórios quanto os demais, há que se relevar que outros fatores podem ter culminado nesses resultados, como as dificuldades no tratamento, a baixa articulação com os níveis secundário e terciário do sistema de saúde, e o despreparo dos profissionais de saúde para lidar com esta clientela específica. Assim, não há elementos suficientes demonstrados nesta pesquisa para afirmar a baixa resolutividade da saúde da família na assistência a portadores de doenças crônicas, neste caso, diabetes e hipertensão. Destarte, pesquisas subseqüentes serão necessárias para investigar mais profundamente o impacto da estratégia de saúde da família nestes e em outros municípios com grande densidade demográfica. REFERÊNCIAS 1. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil: uma análise de indicadores selecionados: /2006. Brasília: Ministério da Saúde, Viana AL, Dal Poz MR. A Reforma do Sistema de Saúde no Brasil e o Programa de Saúde da Família. Physis (Rio J.). 2005, 12(sup): Machado CV, Lima LD, Viana LS. Configuração da Atenção Básica e do Programa Saúde da Família em grandes municípios do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. saúde pública. 2008, 24 Sup 1:S42-S Brasil, Ministério da Saúde. Avaliação da Implementação do Programa Saúde da Família em dez grandes centros urbanos. Síntese dos principais resultados. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

15 5. Brasil, Ministério da Saúde. Diretrizes operacionais para os pactos pela vida, em defesa do SUS e de gestão. Brasília: Ministério da Saúde, Pierantoni CR, Varella TC, Monteiro VO, Santos MR, França T. Reconfigurando perfis profissionais: a especialização em saúde da família. In: Pierantoni CR, Viana AL (org). Educação e Saúde. São Paulo: Hucitec; p Caetano R, Dain S. O Programa de saúde da família e a reestruturação da atenção básica à saúde nos grandes centros urbanos: velhos problemas, novos desafios. Physis (Rio J.) Jan./June, 12(1): Bousquat A, Cohn A, Elias PE. Implantação do Programa Saúde da Família e exclusão sócio-espacial no Município de São Paulo, Brasil. Cad. saúde pública set, 22(9): Brasil, Ministério da Saúde. Projeto de Expansão e Consolidação do Saúde da Família (PROESF). Brasília: Ministério da Saúde, Pereira MG. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Comissão Intergestores Bipartite. Resolução CIB-RJ nº 648 de maio de Constitui os Colegiados de Gestão Regional do Estado do Rio de Janeiro. 12. Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Comissão Intergestores Bipartite. Resolução CIB-RJ nº 753 de novembro de Aprova nova região de saúde. 13. Organização Pan-Americana da Saúde, Rede Interagencial de Informações para a Saúde Ripsa. Indicadores básicos de saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Brasília:Organização Pan-Americana da Saúde; Levin J, Fox JA. Estatísticas para Ciências Humanas. 9º.ed. São Paulo: Prentice Hall, Capistrano D Filho. O Programa de Saúde da Família em São Paulo. Estud. av. 1999, 13(35): Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, Miranzi SSC, Ferreira FS, Iwamoto HH, Pereira GA, Miranzi MAS. Qualidade de vida de indivíduos com diabetes mellitus e hipertensão acompanhados por uma equipe de saúde da família. Texto & contexto enferm Out-Dez, 17(4): Abreu RDC, Rocha LA, Albuquerque ALP, Fialho AVM, Moreira TMM. Nursing related to arterial hypertension: analysis of the production of the knowledge from 1995 to Online braz. j. nurs. (Online). 2006; 5(3) [Acesso em 22 de março de 2011]; Disponível em

16 19. Rolim MO, Castro ME. Compliance To the Hypertension Control Program and the Standardized Nursing Results: an exploratory study. Online braz. j. nurs. (Online). 2007; 6(1) [Acesso em 22 de março de 2011]; Disponível em Brasil, Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2007: uma análise da situação de saúde. Perfil de Mortalidade do Brasileiro. Brasília: Ministério da Saúde; Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública. Relatório Estudo de Linha de Base - Projeto de expansão da estratégia de saúde da família no município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fiocruz; Ney MS. Condições de fixação do médico no Programa Saúde da Família. [Dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá; p. Mestrado em Saúde da Família. 23. Varella TC, Pierantoni CR. Mercado de Trabalho: Revendo Conceitos e Aproximando o Campo da Saúde. A Década de 90 em Destaque. Physis (Rio J.). 2008, 18(3): Pierantoni, CR. Reformas do Estado, da saúde e recursos humanos: limites e possibilidades. Ciênc. saúde coletiva. 2001, 6(2):

A influência da Estratégia Saúde da Família sobre Indicadores de Saúde em municípios do Rio de Janeiro

A influência da Estratégia Saúde da Família sobre Indicadores de Saúde em municípios do Rio de Janeiro A influência da Estratégia Saúde da Família sobre Indicadores de Saúde em municípios do Rio de Janeiro Novembro - 2012 ObservaRH Estação de Trabalho IMS/UERJ www.obsnetims.org.br Sobre os autores Celia

Leia mais

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda

SICA: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Prof. Walfrido K. Svoboda ATENÇÃO BÁSICAB SICA: Programa de Saúde da Família (PSF) ou Estratégia de Saúde da Família (ESF) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Disciplina: SAÚDE PÚBLICA P I (MS-052) Prof. Walfrido K.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA ATENÇAO PRIMÁRIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA III Mostra Nacional de Produção em Saúde

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE Conjunto de reformas institucionais do SUS. Pacto entre União, Estados e Municípios. Objetivo - promover inovações nos processos

Leia mais

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS Pacto de Gestão do SUS Pacto pela Vida Pacto em Defesa do SUS PACTO PELA SAÚDE O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação

Leia mais

Qualificação da Gestão

Qualificação da Gestão Qualificação da Gestão O que é o SUS Instituído pela Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde SUS é formado pelo conjunto das ações e serviços de saúde sob gestão pública Com direção única em cada

Leia mais

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários II Mostra Nacional de Saúde Família 01º a 03 de junho de 2004 Diretrizes da política de saúde mental do MS Redução Progressiva dos Leitos

Leia mais

Oficina de Integração: Incorporação dos ACE nas ESF. Ceara -2010

Oficina de Integração: Incorporação dos ACE nas ESF. Ceara -2010 Oficina de Integração: Incorporação dos ACE nas ESF Ceara -2010 Integração VS AB CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA: Construção da integralidade na atenção Cumprimento dos objetivos do Pacto pela Saúde Alcance

Leia mais

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). NOTA TÉCNICA 41 /2012 Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). INTRODUÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis constituem o problema

Leia mais

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Título do Estudo: O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil Instituição executora: Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Instituição financiadora: Ministério

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 594, DE 29 DE OUTUBRO DE 2010

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 594, DE 29 DE OUTUBRO DE 2010 Ministério da Saúde Secretaria de à Saúde PORTARIA Nº 594, DE 29 DE OUTUBRO DE 2010 O Secretário de à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria SAS/MS n 511, de 02 de dezembro de 2000,

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação PROPOSTA DE QUALIFICAÇÃO DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NO BRASIL Brasília, Junho/2004

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE Enfermeira Sandra Joseane F. Garcia Promoção da Saúde- Divisão de Vigilância Epidemiológica/SC. Divisão de doenças e Agravos

Leia mais

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca 264 Vol 17 N o 4 6 Artigo de Revisão Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca Francisco Manes Albanesi Filho Universidade do Estado do Rio

Leia mais

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB

MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB MORBIMORTALIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA DE JOÃO PESSOA- PB Silmery da Silva Brito- UFPB- silmery_ce@hotmail.com Regiane Fixina de Lucena UEPB regi.rfl@bol.com.br Joyce Lane Braz Virgolino- UFPB- joyce.lane@hotmail.com

Leia mais

OPERACIONALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO

OPERACIONALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências de Saúde Departamento de Saúde Comunitária Disciplina: Saúde Pública I Professor: Walfrido Kühl Svoboda SUS Sistema Único de Saúde OPERACIONALIZAÇÃO E FINANCIAMENTO

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE LIRCE LAMOUNIER SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE ESTADO DE GOIÁS ORGANIZAÇÃO DO SUS LIRCE LAMOUNIER DISCIPLINA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA, GESTÃO PESSOAL E MULTIPROFISSIONAL (ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS) FACULDADE DE FARMÁCIA

Leia mais

Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em

Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em Conhecendo a Estratégia Nacional para o Autocuidado em Diabetes Mellitus MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção a Saúde - SAS Departamento de Atenção Básica - DAB Coordenação Nacional de Hipertensão

Leia mais

Brasília-DF, abril de 2012.

Brasília-DF, abril de 2012. Ministério da Saúde / Secretaria-Executiva Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS) Coordenação Geral de Monitoramento e Avaliação (CGMA) Brasília-DF, abril de 2012. Política de Monitoramento

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES Legislação do SUS NORMA OPERACIONAL DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE (NOAS) Organização e Funcionamento do Sistema Arcabouço Legal Prof.ª: Andréa Paula Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;

Leia mais

FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS. Nilda Maria de Medeiros Brito Farias. Contexto. População mundial envelhece

FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS. Nilda Maria de Medeiros Brito Farias. Contexto. População mundial envelhece Ministério da Saúde Programa de Saúde da Família II Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família FATORES DE ADESÃO MEDICAMENTOSA EM IDOSOS HIPERTENSOS Nilda Maria de Medeiros Brito Farias Campina Grande

Leia mais

MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL

MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL MORTALIDADE EM IDOSOS POR DOENÇAS E AGRAVOS NÃO- TRANSMISSÍVEIS (DANTS) NO BRASIL: UMA ANÁLISE TEMPORAL Autores: Wilton Rodrigues Medeiros, Grasiela Piuvezam, Andressa Vellasco Brito Costa, Felipe da Fonseca

Leia mais

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia

Aracaju. Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Avanços e Desafios da Saúde da Família no município de Aracaju: a experiência do Modelo Saúde Todo Dia Mônica Sampaio de Carvalho Rogério Carvalho Santos Leandro Dominguez Barretto Secretaria Municipal

Leia mais

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão.

Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Saúde Coletiva - Pactos Pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. PROFESSOR EDUARDO ARRUDA A OMS: Estatística com mais de 100 indicadores nos 193 estados-membros; O relatório (2011): doenças crônicas (diabetes,

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da

REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE DIADEMA 20 Unidades Básicas de Saúde UBS: com 70 equipes de Saúde da Família com médico generalista; 20 equipes de Saúde da VI Seminário Internacional da Atenção Básica A construção de modelagens de AB em grandes centros urbanos Aparecida Linhares Pimenta SMS de Diadema Vice presidente do CONASEMS REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DE

Leia mais

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, na parte que dispõe sobre a carga horária dos profissionais médicos que compõem as Equipes de Saúde da

Leia mais

Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS

Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS Reflexões sobre Atenção Domiciliar Causas da expansão do cuidado domiciliar mundial: Resposta a mudança do padrão demográfico e patológico Insuficiência

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da Atenção Básica 1 Metodologia de análise e monitoramento do Pacto de Indicadores

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Leia mais

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508 XXVIII Congresso de Secretários Municipais de do Estado de São Paulo CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508 CRS Coordenadoria de Regiões de da Secretaria de Estado da de São Paulo

Leia mais

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF.

Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Quadro I. Vantagens de UBS tipo PSF. Caruaru PE Jaboatão - PE João Pessoa - PB Santa Rita - PB Maceió - AL Parnaíba PI Cabo de Santo Agostinho PE Teresina PI Parnamirim - RN Natal - RN Paulista - PE Arapiraca

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS - QUALISUS

ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS - QUALISUS NOTA TÉCNICA 16 2008 ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL ÀS URGÊNCIAS - QUALISUS Brasília, 10 de dezembro de 2008. 1. Antecedentes NOTA TÉCNICA 16 2008 Em 2002 o Ministério da Saúde publicou por

Leia mais

O pacto federativo na saúde e a Política Nacional de Atenção Básica: significados e implicações das mudanças propostas

O pacto federativo na saúde e a Política Nacional de Atenção Básica: significados e implicações das mudanças propostas O pacto federativo na saúde e a Política Nacional de Atenção Básica: significados e implicações das mudanças propostas 61ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Seminário sobre a Política

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL UM BREVE HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO SUS NO BRASIL

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL UM BREVE HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO SUS NO BRASIL INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL UM BREVE HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO SUS NO BRASIL 1. HISTÓRICO 1920: Criação da Lei Eloy Chaves primeiro modelo de previdência social, as Caixas de Aposentadoria

Leia mais

João Paulo dos Reis Neto

João Paulo dos Reis Neto ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E INTERNAÇÕES POTENCIALMENTE EVITÁVEIS João Paulo dos Reis Neto Diretor-Técnico UNIDAS Condições sensíveis à atenção primária (CSAP) Compreendem grupos de problemas de saúde cujas

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03 SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N. 8.080/90 AULA 03 LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 8.080/90 8.142/90 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços

Leia mais

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. Prioridades Federais Saúde do Idoso Disponibilizar a Caderneta

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e PORTARIA No- 2.728, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

Publicada no D.O.U. nº 43, de 04/03/2008, Seção 1, fls. 38 a 42

Publicada no D.O.U. nº 43, de 04/03/2008, Seção 1, fls. 38 a 42 PORTARIA Nº 154, DE 24 DE JANEIRO DE 2008 Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF Publicada no D.O.U. nº 43, de 04/03/2008, Seção 1, fls. 38 a 42 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas

Leia mais

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012

Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica. Setembro, 2012 Linhas gerais e desafios da Política Nacional da Atenção Básica Portaria 2488 Setembro, 2012 Política Nacional de Atenção Básica Portaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011. AAtençãoBásica é oprimeiropontodeatençãoàsaúde

Leia mais

Capacitação Macrorregional SISVAN

Capacitação Macrorregional SISVAN Capacitação Macrorregional SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção á Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição SISVAN - Diagnóstico descritivo

Leia mais

Desafios e perspectivas do Programa Bolsa Família

Desafios e perspectivas do Programa Bolsa Família Desafios e perspectivas do Programa Bolsa Família Rodrigo Lofrano Coordenador-Geral de Acompanhamento das Condicionalidades Decon/Senarc/MDS Brasília, 19 de agosto de 2015 As três dimensões do Programa

Leia mais

Modelo de Qualificação das Equipes de Saúde da Família no Brasil

Modelo de Qualificação das Equipes de Saúde da Família no Brasil Modelo de Qualificação das Equipes de Saúde da Família no Brasil Proposta técnico - metodológica Dezembro 17, 2002 Programa de Saúde da Família no Brasil - Implantado inicialmente pelo Ministério no ano

Leia mais

Investimentos em Saúde em Ribeirão Preto

Investimentos em Saúde em Ribeirão Preto SECRETARIA DA SAUDE D Conquistas e Desafios na Atenção à Saúde Pública em Ribeirão Preto Darlene Caprari Pires Mestriner Assistente da Secretaria de Saúde Investimentos em Saúde em Ribeirão Preto 1 PORTARIA

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS

IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS CLÍNICOS FARMACÊUTICOS NA ATENÇÃO BÁSICA EM UMA REGIÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO FELIPE TADEU CARVALHO SANTOS CARACTERIZAÇÃO DO TERRITÓRIO Região do Itaim Pta composta por dois

Leia mais

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA

UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA UFPE-CAV CURSO DE SAÚDE COLETIVA Gestão Baseada na Epidemiologia Petra Oliveira Duarte Vitória de Santo Antão, 2014 UFPE-CAV - SAÚDE COLETIVA OBJETIVO O objetivo da aula é discutir a relação entre gestão

Leia mais

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Zaira Zambelli Taveira Maio de 2017 Quem é o índio brasileiro? Qual o ponto de partida da saúde indígena? Por que um subsistema? 1. Criação do SUS com enfoque em

Leia mais

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados

Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Plano Decenal da Assistência Social: Desafios para os Entes Federados Proteção Social para todos/as os/as brasileiros/as II Plano Decenal - 2016/2026 CARACTERÍSTICAS DOS PLANOS São técnicos e políticos;

Leia mais

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador Política Nacional de Saúde do Trabalhador

Leia mais

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015 CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015 MESA Regionalização nas diferentes redes de atenção: COAP e Regulação Secretaria Estadual de Saúde Assessoria Técnica e de Planejamento ASSTEPLAN Porto

Leia mais

Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1

Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1 Programa Mais Médicos e Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde: Aspectos Relacionados à Atração e Fixação de Profissionais Médicos 1 A presente súmula visa oferecer aos gestores evidências sobre atração

Leia mais

ESTUDO DE INDICADORES DE AMBIENTE E SAÚDE NAS MICRORREGIÕES DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZANDO MÉTODO DE REGRESSÃO MÚLTIPLA 1

ESTUDO DE INDICADORES DE AMBIENTE E SAÚDE NAS MICRORREGIÕES DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZANDO MÉTODO DE REGRESSÃO MÚLTIPLA 1 ESTUDO DE INDICADORES DE AMBIENTE E SAÚDE NAS MICRORREGIÕES DO RIO GRANDE DO SUL UTILIZANDO MÉTODO DE REGRESSÃO MÚLTIPLA 1 Alexandre Luiz Schäffer 2, Franciele Oliveira Castro 3, Jéssica Simon Da Silva

Leia mais

A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas para organização da Rede Hiperdia Minas.

A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas para organização da Rede Hiperdia Minas. A implantação do Modelo de Atenção às Condições Crônicas para organização da Rede Hiperdia Minas. Palestrante: Flávia Gomes de Carvalho Coordenadora de Hipertensão e Diabetes do Estado de Minas Gerais

Leia mais

OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE ENQUANTO TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE ENQUANTO TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA Universidade de São Paulo Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE ENQUANTO TECNOLOGIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA Organização e Gestão em Saúde e Enfermagem

Leia mais

Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais.

Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais. Acesso aos medicamentos e globalização: questões éticas e sociais. Atelier 1 As Políticas Públicas de acesso aos medicamentos. O contexto e os principais determinantes da política brasileira de. Montreal

Leia mais

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde XXVII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde Brasília, 9 a 12 de julho de 2011 A rede cegonha deve ser organizada de maneira a possibilitar

Leia mais

PORTARIA Nº 1.007, DE 4 DE MAIO DE 2010

PORTARIA Nº 1.007, DE 4 DE MAIO DE 2010 PORTARIA Nº 1.007, DE 4 DE MAIO DE 2010 Define critérios para regulamentar a incorporação do Agente de Combate às Endemias - ACE, ou dos agentes que desempenham essas atividades, mas com outras denominações,

Leia mais

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT Departamento de Apoio à Gestão Participativa /DAGEP Secretaria de Gestão Estratégica

Leia mais

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 Situação Atual - Portaria 336/2002 - CAPS - Portaria 245/2005 incentivo implantação

Leia mais

Princípios e Diretrizes Sistema Único de Saúde

Princípios e Diretrizes Sistema Único de Saúde Princípios e Diretrizes Sistema Único de Saúde 1 DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Lei Orgânica da Saúde Lei n. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Art. 7º: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em

Leia mais

PREVALENCIA DAS DOENÇAS CRONICAS NÃO-TRANSMISSIVEIS EM IDOSOS NO ESTADO DA PARAIBA

PREVALENCIA DAS DOENÇAS CRONICAS NÃO-TRANSMISSIVEIS EM IDOSOS NO ESTADO DA PARAIBA PREVALENCIA DAS DOENÇAS CRONICAS NÃO-TRANSMISSIVEIS EM IDOSOS NO ESTADO DA PARAIBA Rita de Cássia Sousa Silva (1); Daniele Fidelis de Araújo (1); Ítalo de Lima Farias (2); Socorro Malaquias dos Santos

Leia mais

Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde - A alocação equitativa de recursos entre os níveis de atenção à saúde

Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde - A alocação equitativa de recursos entre os níveis de atenção à saúde ABRES - Associação Brasileira de Economia da Saúde V Jornada Nacional de Economia da Saúde II Jornada de Avaliação de Tecnologias em Saúde do IMIP Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde

Leia mais

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde SGTES Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Ministério da Saúde Oficina Pró e PET-Saúde Brasília - DF 10 de agosto de 2012 1 CONTEXTO O Plano

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS Autores: Ana Raquel de Figueiredo Rego 1, Mônica Oliveira da Silva Simões 2, Rômulo Lustosa Pimenteira de Melo 3, Paulo Cesar Dantas da

Leia mais

O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM BELÉM

O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM BELÉM O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM BELÉM Autores JOSIE VIEIRA 1, PAULO DE TARSO OLIVEIRA 1, ALCINDO FERLA 2 Instituição 1. UFPA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, RUA AUGUSTO CORREA, 01 - GUAMÁ. CEP 66075-110.

Leia mais

Depende da aprovação do Plano

Depende da aprovação do Plano Coordenador: Liliane Espinosa de Mello Reunião de 19/08/2014 SAÚDE Visão: Que Santa Maria seja o principal Polo na Área de Saúde do interior do Rio Grande do Sul, contribuindo para a melhor qualidade de

Leia mais

BRASIL SAUDÁVEL. Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis

BRASIL SAUDÁVEL. Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis BRASIL SAUDÁVEL Ação Nacional em favor de Modos de Viver Saudáveis Inserida no contexto do Bom Exemplo SECOM Coordenação Geral Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério do Desenvolvimento Social

Leia mais

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde

O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde O SUS LEGAL A partir das leis que ainda não foram cumpridas e que determinam a estrutura e funcionamento do SUS: Propostas do ministério da saúde Brasília, 25/01/2017 Lei 141 Art. 30. Os planos plurianuais,

Leia mais

U iv i er e si s d i ade e Fe d Fe er e al al da B a ahi ahi - Inst s it i uto o d e e Sa Sa de e Co

U iv i er e si s d i ade e Fe d Fe er e al al da B a ahi ahi - Inst s it i uto o d e e Sa Sa de e Co Programa de Saúde da Família: determinantes e efeitos de sua implantação nos municípios brasileiros III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família Mesa redonda: A epidemiologia na avaliação da Saúde

Leia mais

Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde

Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde Fst. Ms. Priscylla Knopp Mestre em Psicologia/ Psicologia social e da saúde UFJF/PPG-Psi Pesquisadora do Grupo de estudo e práticas sociais em Saúde Coletiva UFJF 30 out Fisioterapia na Atenção Primária

Leia mais

Autor: Leila Cristina Pilonetto Baggio Co autores: Marcos Fiorentin, Elizangela Greggio Vincensi, Joares Telles Junior, Ana Cristina G. Costella, ACS.

Autor: Leila Cristina Pilonetto Baggio Co autores: Marcos Fiorentin, Elizangela Greggio Vincensi, Joares Telles Junior, Ana Cristina G. Costella, ACS. HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETE MELLITUS: UMA ANALISE DO ACOMPANHAMENTO REALIZADO PELA EQUIPE ESF DE BOM SUCESSO DO SUL Autor: Leila Cristina Pilonetto Baggio Co autores: Marcos Fiorentin, Elizangela Greggio

Leia mais

PROJETO - Elaboração do Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das RESUMO EXECUTIVO

PROJETO - Elaboração do Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das RESUMO EXECUTIVO PROJETO - Elaboração do Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das Redes Regionais da Atenção à Saúde nas regiões priorizadas pelo Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual da Saúde

Leia mais

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Módulo 3 - Epidemiologia

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Módulo 3 - Epidemiologia Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância Módulo 3 - Epidemiologia Prevalência e Incidência MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Prevalência e Incidência Ao contrário da incidência, que se refere

Leia mais

QUESTIONÁRIO REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

QUESTIONÁRIO REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das Redes Regionais da Atenção à Saúde nas regiões priorizadas pelo Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual da Saúde 2016 QUESTIONÁRIO REDE

Leia mais

Relatório: Norte-Barretos e Sul-Barretos

Relatório: Norte-Barretos e Sul-Barretos Relatório: Norte-Barretos e Sul-Barretos Referências e Anexos 1 RELATÓRIO NORTE-BARRETOS E SUL-BARRETOS Apoio: Chamada: MCTI/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTIE/Decit n.41/201 Setembro de 2016 Coordenação Geral Ana

Leia mais

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim Política Nacional de Atenção às Urgências Enfª Senir Amorim Como está a atenção às urgências no cenário da sua região? A Atenção às Urgências Deve fluir em todos os níveis do SUS; Organizando a assistência

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO SUS

XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO SUS XXVI CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NO SUS MARÍLIA Março/2012 1 REGIONALIZAÇÃO NO SUS ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES 1988: CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1990:

Leia mais

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e

PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e PORTARIA Nº 698/GM DE 30 DE MARÇO DE 2006. Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS, observado o disposto na Constituição Federal e na Lei Orgânica

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013

PARECER CREMEC N.º 26/ /12/2013 PARECER CREMEC N.º 26/2013 06/12/2013 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 10924/2013 ASSUNTO: ATRIBUIÇÕES DOS MÉDICOS QUE ATUAM NAS EQUIPES DE SAÚDE DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) PARECERISTA:

Leia mais

Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN WEB Vilma Ramos de Cerqueira Gestão em Sistemas de Saúde

Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN WEB Vilma Ramos de Cerqueira Gestão em Sistemas de Saúde Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN WEB Vilma Ramos de Cerqueira Gestão em Sistemas de Saúde OBJETIVOS DO SISVAN I -Fornecer informação contínua e atualizada sobre a situação alimentar

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

Quinta das LIVES COM A PROFESSORA NATALE SOUZA. Solicite a entrada no grupo: https://www.facebook.com/grou ps/ /?

Quinta das LIVES COM A PROFESSORA NATALE SOUZA. Solicite a entrada no grupo: https://www.facebook.com/grou ps/ /? Quinta das LIVES COM A PROFESSORA NATALE SOUZA Todas as quintas DICAS DE RESIDÊNCIAS; RESOLUÇÃO DE QUESTÕES; CUPONS DE DESCONTOS E MUITO MAIS. Solicite a entrada no grupo: https://www.facebook.com/grou

Leia mais

Movimento da Reforma Sanitária Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado responsabilidade compartilhada Normas Operacionais com divisão de

Movimento da Reforma Sanitária Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado responsabilidade compartilhada Normas Operacionais com divisão de Julho de 2012 Movimento da Reforma Sanitária Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado responsabilidade compartilhada Normas Operacionais com divisão de tarefas Resgate da solidariedade entre os entes

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano SNHIS / FNHIS - Lei nº 11.124/05 ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO MUNICIPAL DE

Leia mais

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES.

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES. Objetivos desta aula. Ao final desta aula você deverá: Identificar a Medicina de Família e Comunidade como uma especialidade

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem

Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem Atenção Primária à Saúde - Necessidades de Saúde e o Cuidado de Enfermagem Integralidade do Cuidado em Saúde II Curso Bacharelado em Enfermagem EERP/USP Atenção Primária à Saúde Atenção Primária à Saúde

Leia mais

NOTA TÉCNICA

NOTA TÉCNICA NOTA TÉCNICA 38 2012 Minuta de Portaria que cria a especificação preceptor e residente no cadastro do médico que atua em qualquer uma das equipes de Saúde da Família previstas na Política Nacional de Atenção

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS Institucionalização das PICs no Sistema Público 1986-8ª CNS;

Leia mais

Allan Claudius Queiroz Barbosa (Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG) Mariana Reis Juliani (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais)

Allan Claudius Queiroz Barbosa (Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG) Mariana Reis Juliani (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) Ponto de Partida ANÁLISE DA SAÚDE EM MINAS GERAIS O PRINCIPAL OBJETIVO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS É MELHORAR A QUALIDADE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Mendes, 2010 atualizado O ÍNDICE DE NECESSIDADES EM SAÚDE

Leia mais

Caderno de Prova. Agente Comunitário de Saúde. Município de Balneário Camboriú Secretaria de Administração. Edital n o 04/2007

Caderno de Prova. Agente Comunitário de Saúde. Município de Balneário Camboriú Secretaria de Administração. Edital n o 04/2007 Município de Balneário Camboriú Secretaria de Administração Edital n o 04/2007 Caderno de Prova A Agente Comunitário de Saúde Dia: 29 de março de 2008 Horário: das 16:30 às 18:30 h Duração: 2 (duas) horas,

Leia mais

Lúcia Rolim Santana de Freitas, Leila Posenato Garcia, Ana Cláudia Sant Anna, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Adriana Pacheco Aurea.

Lúcia Rolim Santana de Freitas, Leila Posenato Garcia, Ana Cláudia Sant Anna, Luís Carlos Garcia de Magalhães, Adriana Pacheco Aurea. Condições de vida das famílias brasileiras e gastos com medicamentos: estudo das desigualdades a partir das Pesquisas de Orçamentos Familiares 2002-2003 e 2008-2009 Eixo: Financiamento dos Sistemas de

Leia mais

Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Brasil

Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Brasil Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Brasil 2 15 2. Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus no Brasil No ano de 2000

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS Unidade: Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA Endereço: Rua Vila Trairi, s/n, Centro, Santa

Leia mais

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA

RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA RASTREAMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL E GLICEMIA Andreza de Jesus Dutra Silva Mestre em Ensino em Ciências da Saúde e do Meio Ambiente - UniFOA Arielly Cristina VillarinhoVimar Mestranda em Ensino em Ciências

Leia mais