ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DE DOURADOS/MS.

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1 67 ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DE DOURADOS/MS. NUTRITIONAL STATUS OF PRESCHOOL CHILDREN IN PUBLIC SCHOOLS AND PRIVATE DOURADOS / MS. BORGES, Georges Raphael 1 ; MENDES, Rita de Cássia Dorácio²; MOREIRA, Danielly de Oliveira Santos² Resumo O conhecimento do estado nutricional da população infantil de um país é essencial para se avaliar as condições de saúde nesta fase da vida, e torna-se referência na criação de estratégias de promoção de saúde e prevenção de doenças relacionadas com o baixo peso, sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar o estado nutricional das crianças de duas escolas públicas e duas escolas particulares da cidade de Dourados/MS, observando as possíveis semelhanças e diferenças de crescimento e desenvolvimento entre os pré-escolares frequentadores do ensino público e privado, como também das distinções destes mesmos fatores entre os sexos. Metodologia: Foi realizada no mês de setembro de 2010 nas escolas escolhidas, a avaliação antropométrica, onde foram aferidos o peso e a estatura das crianças e depois comparados os dados com as curvas de classificação do estado nutricional (WHO, 2006) sendo classificadas, segundo, a Tabela de Normas Técnicas do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), pelos indicadores de Peso por Idade (P/I), Estatura por Idade (E/I) e IMC por idade (IMC/I) para se obter o diagnóstico nutricional do grupo em estudo. Resultados: Verificou-se um índice de obesidade de 3,5% para ambos os sexos com prevalência maior entre os meninos nas escolas particulares (4,5%), sendo todos os indicadores antropométricos com diferença estatística significante com p< 0,01 exceto para o IMC no sexo feminino. Conclusão: o grupo estudado segue os parâmetros do fenômeno da transição nutricional, fato que incontestavelmente está levando a população infantil brasileira ao excesso de peso e seus problemas associados. Palavras-chave: estado nutricional, antropometria, infância, obesidade, transição nutricional. Abstract The knowledge of the nutritional status of the child population of a country is essential to assess the health conditions at this stage of life, and becomes a reference in creating strategies for health promotion and disease prevention related to underweight, overweight and obesity. Objective: To evaluate the nutritional status of children from two schools and two private schools in the city of Dourados, noting the possible similarities and differences in growth and development among pre-school children who attend public and private education, but also of the distinctions of these same factors in both sexes. Methodology: It was held in September 2010 in selected schools, anthropometric measurements, which were measured weights and heights of children and then compared the data with curves Nutritional status (WHO, 2006) can be classified, second, Table of Technical Standards System for Food and Nutritional Surveillance (SISVAN), the indicators weight for age (WAZ), height for age (H / A) and BMI for age (BMI / A) to obtain the diagnosis nutritional study group. Results: There was an obesity rate of 3.5% for both sexes and was higher among boys in private schools (4.5%), and all anthropometric indicators with statistical significance with p<0.01 except for BMI in females. Conclusion: The study group follows the parameters of the phenomenon of the nutrition transition, a fact which undoubtedly is leading to population of Brazilian children with overweight and its associated problems. Keywords: nutritional status, anthropometry, childhood obesity, nutrition transition. 1 Nutricionista graduado pelo Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados MS, Brasil. ² Docente do curso de Nutrição, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN, Dourados MS, Brasil

2 68 Introdução O estado nutricional é o resultado da relação entre o consumo de alimentos e o gasto energético de um indivíduo (SISVAN, 2009). É um instrumento essencial para avaliar as condições de saúde de uma população. Sua avaliação busca identificar os distúrbios nutricionais e possibilita uma intervenção adequada na recuperação ou manutenção da saúde de um indivíduo (CUPPARI, 2005). As alterações no estado nutricional são resultantes de enfermidades, alimentação incorreta e hábitos de vida inadequados. O sobrepeso e a obesidade são hoje, as alterações mais comuns entre os indivíduos, sendo uma das principais causas de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, justificadas pela ausência da prática da alimentação saudável que pouco é influenciada atualmente (NACIF et al., 2008). O crescimento é o parâmetro que melhor avalia a saúde e o estado nutricional na infância. Num país, a situação nutricional das crianças reflete diretamente na evolução das condições de saúde e de desenvolvimento de uma população, revelando assim, a importância de pesquisas com o intuito de apontar problemas nutricionais através de métodos antropométricos e norteando então, a melhoria do estado nutricional das gerações futuras (MACHADO et al., 2008). Vários métodos são utilizados para avaliação do estado nutricional, sendo divididos em dois grupos principais segundo Cuppari (2005): métodos objetivos e subjetivos. O primeiro grupo se refere à antropometria, composição corpórea, parâmetros bioquímicos e consumo alimentar. Já os subjetivos são: exame físico e a avaliação subjetiva global. Na avaliação nutricional em crianças, os parâmetros mais utilizados são o peso, estatura, questionário de frequência alimentar e sócio-econômico (DAMACENO et al., 2009). A avaliação antropométrica, porém, é o indicador mais sensível e utilizado na avaliação de estado nutricional em crianças (MOTTA et al., 2001). O termo antropometria é definido, como sendo a ciência de medida do tamanho corporal. Seu principal objetivo é o estudo das partes mensuráveis do corpo humano, bem como a análise quantitativa das variações dimensionais observadas. O tamanho físico de um indivíduo pode ser determinado pela medição de comprimentos, profundidades e circunferências corporais. Os parâmetros mais utilizados na avaliação antropométrica são o peso e a altura (SANTOS, 2003). O peso, segundo Cuppari (2005), é a soma de todos os componentes corpóreos e reflete o equilíbrio protéico energético do indivíduo. Já a estatura, é a medida da altura de um ser humano. Para se obter sucesso no diagnóstico antropométrico na infância, deve-se saber primeiramente, que este é um período onde ocorrem constantes variações na composição corporal, e que o crescimento é um processo regulado por diversos fatores como: herança genética, alimentação, idade, sexo, fatores hormonais e a prática de atividade física (NACIF et al., 2008). O crescimento infantil não se caracteriza apenas pelo aumento do peso e da estatura, mas por um processo bastante complexo que se refere à dimensão corporal e o aumento das células (VITOLO, 2008). Outros fatores externos também contribuem para o desenvolvimento normal da criança como a escolaridade materna, acesso aos serviços de pré e pós-natal, frequência da utilização desses serviços, renda familiar, condições de moradia, peso ao nascer e período de duração da amamentação (DAMACENO et al., 2009). Nos primeiros dois anos de idade, a gestação bem sucedida e a nutrição adequada (aleitamento materno e alimentação) é que vão influenciar diretamente no crescimento nessa fase da vida. O aumento do peso na infância é maior em relação à estatura. O peso é triplicado no final do primeiro ano de vida, enquanto que a altura aumenta apenas em 50%. Com isso,

3 69 é importante entender que na presença de depleção nutricional o peso será um indicador que sofrerá mudanças bastante visíveis, ao contrário da estatura. A partir dos 24 meses, se as condições ambientais forem favoráveis, o potencial genético da criança passa a influenciar no crescimento. Depois dos três anos de idade até a puberdade, as crianças crescem entre 5 e 7 cm por ano e ganham em média de 2 a 3 kg (VITOLO, 2008). Segundo o autor acima, em crianças, as medidas mais usadas na avaliação antropométrica são o peso e a estatura. Foge a esta regra, não devendo ser diagnosticadas antropometricamente quanto ao seu estado nutricional, apenas crianças com edema, que é uma condição clínica comum nas doenças renais e na desnutrição do tipo Kwashiorkor, caracterizada pela ingestão insuficiente de proteínas. As medidas antropométricas isoladas, no entanto, não avaliam precisamente o estado nutricional. Para um diagnóstico mais preciso, são utilizados os indicadores, que são a relação entre duas medidas. Os indicadores na infância são: Estatura por idade (E/I) que diz respeito ao crescimento linear; Peso por idade (P/I) que indica a massa corporal e a situação global; Peso por estatura (P/E) onde aponta o equilíbrio entre a massa corporal e a estatura; Perímetro cefálico por idade (PC/I) onde mostra o crescimento adequado e melhor prognóstico neurológico, e o IMC por idade (IMC/I) (NACIF et al., 2008). Logo após a medição do peso e da altura, estes dados são comparados com as curvas de crescimento infantil, conhecidas como o padrão normal para indivíduos dessa faixa etária. Até o ano de 2006 eram utilizadas as curvas do National Center for Healt Statistics (NCHS), que foram baseadas em estudos feitos nos Estados Unidos entre as décadas de 20 e 80 (DAMACENO et al., 2009). Este estudo, no entanto, recebeu diversos questionamentos à respeito da sua adequação como referência mundial. Primeiramente, porque no grupo de estudo eram todos de uma mesma etnia, o que restringiu a variabilidade genética, eram crianças alimentadas com leite artificial e por fim, o peso e a estatura não foram medidos mensalmente, fato que prejudicou o ajuste preciso das curvas (VICTORA et al., 2007). Mais recentemente, as curvas da Organização Mundial de Saúde (OMS), envolvendo países de várias partes do mundo, foram consideradas o mais novo padrão para o crescimento infantil (DAMACENO et al., 2009). As curvas da OMS foram lançadas em 2006 e tiveram o Brasil como representante da pesquisa na América Latina. Neste estudo, foram recrutadas 300 de crianças de cada um dos 6 países onde foram realizadas as pesquisas sendo o Ghana, Índia, Noruega, Oman e Estados Unidos os outros locais, formando a nova referência em crescimento infantil (SISVAN, 2010). Sobrepeso e obesidade na população brasileira A obesidade é caracterizada pela deposição excessiva de gordura corporal e é definida como sendo uma doença crônica, influenciada tanto por fatores genéticos como ambientais (SOTELO et al., 2004). Segundo o relatório disponível no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), requerido no dia 06/09/2010, onde foram consideradas todas as regiões brasileiras e sem distinção de sexo ou raça, 32,1% da população adulta está diagnosticada com sobrepeso e 22,2% com obesidade. Este número representa que 54,3% da população adulta no país hoje está acima do peso. Quando analisada a população infantil de 2 à 7 anos de idade sob a mesmas condições acima citadas, o índice de Peso Elevado para a Idade chega apenas á 6,4% do total da população desta faixa etária no Brasil, sendo que o índice Peso Adequado está, felizmente em 89,5%. Ainda, no estudo da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) em 1989 descobriu-se que 31% da população infantil menor de 5 anos encontrava-se em estado de

4 70 desnutrição (ROMANI et al., 2004). Entretanto, nos últimos 20 anos os dados do SISVAN nos mostram que a quantidade de indivíduos adultos com baixo peso vem diminuindo (9,1% em 1990 para 3,5% em 2010) significando que o perfil nutricional da população brasileira está mudando. Sabe-se, hoje, que está acontecendo uma mudança do perfil nutricional das populações de países em desenvolvimento relacionados com os hábitos de vida inadequados, tais como o sedentarismo e a má alimentação, indicando que o fator baixa renda está influenciando significativamente menos para a ocorrência da desnutrição na infância (BARRETO et al., 2007). A América Latina de uma forma geral está passando por uma mudança demográfica, epidemiológica e nutricional. Transição nutricional é o termo dado ao fenômeno da inversão da prevalência dos problemas nutricionais frequentes de uma determinada região e em um espaço de tempo, para outros menos frequentes, causando uma mudança nas atitudes preventivas de saúde a serem adotadas. Atualmente no Brasil e nos países latinos americanos, vem se notando nesse sentido, que o sobrepeso e a obesidade vêm se contrapondo ao antigo problema da desnutrição infantil (KAC et al., 2003). Comportamento alimentar e perfil nutricional da população infantil O principal fator responsável pela formação do comportamento alimentar da criança é a família. O processo de aprendizagem começa desde o nascimento e os fatores culturais e psicossociais vão influenciar nas suas experiências determinando seu comportamento alimentar. Neste período da vida, os pais são verdadeiros educadores, mas o padrão alimentar da criança é determinado principalmente por suas preferências segundo seu paladar. Este fato dificulta para que a mesma aceite uma dieta saudável e variada. A escola também é um ambiente que influencia bastante no comportamento alimentar da criança. É um local onde ela passa boa parte do seu dia e interage não só com os educadores, mas também com os colegas da mesma idade, fazendo parte do convívio alimentar do grupo (RAMOS et al., 2000). A avaliação do estado nutricional, no entanto, é um trabalho que reflete diretamente as condições de saúde de uma população (DAMACENO et al., 2009). Na infância, é o indicador essencial para se verificar a evolução dessas condições de saúde e de vida de um país (MACHADO et al., 2008). Verifica-se hoje no Brasil, uma mudança do perfil nutricional das crianças, aonde os índices de desnutrição vêm perdendo lugar para o sobrepeso e a obesidade, fenômeno este chamado de transição nutricional (GUIMARÃES et al., 2001). Vários métodos são utilizados para sua avaliação, sendo a antropometria o mais importante, onde as duas principais medidas são o peso e a estatura (DAMACENO et al., 2009). Várias pesquisas têm sido feitas no Brasil com o objetivo de avaliar a situação nutricional da população infantil. Um exemplo é o estudo de Barreto (2007), onde crianças entre 2 e 5 anos de idade foram avaliadas com o objetivo de verificar a diferença no estado nutricional de crianças de escolas públicas para as de escolas particulares. Na sua pesquisa, o autor observou que os pré-escolares frequentadores das escolas privadas apresentam prevalência de sobrepeso e obesidade maiores daqueles que estudam nas escolas públicas, comprovando que o fator sócio-econômico interfere no estado nutricional nessa faixa etária. Segundo Romani et al. (2004), o crescimento linear retardado da criança é o indicador mais preciso da desnutrição infantil no Brasil e no mundo, sendo que o fator estatura é uma complexa relação entre o potencial genético e os fatores externos que, em casos de precária ingestão alimentar, facilita o fenômeno do nanismo nutricional. Em um inquérito feito entre os

5 71 anos de 1980 e 1992 em 79 países da Ásia, África e América Latina, a Organização Mundial da Saúde (OMS) descobriu que na população menor de 5 anos de idade, o déficit de altura é comum nos países em desenvolvimento chegando aos 43%. A prevalência da obesidade infantil a nível mundial vem crescendo nas últimas décadas e já se tornou uma epidemia mundial. Esse fato se torna um fator de risco perigoso para o desenvolvimento da síndrome metabólica em indivíduos jovens, que se caracteriza pela associação entre hipertensão arterial, dislipidemia e intolerância á glicose, todos ligados diretamente ao surgimento do diabetes mellitus do tipo 2 e a doenças cardiovasculares (OLIVEIRA et al., 2003). Esse problema vem acontecendo principalmente na população infantil de baixa renda, assemelhando-se a realidade dos países desenvolvidos como o Canadá, Inglaterra e Estados Unidos (BARRETO et al., 2007). Esse novo panorama das condições nutricionais incentivou fortemente a realização de pesquisas com o tema da obesidade (KAC et al., 2003). No estudo realizado por Barreto et al. (2007) na cidade de Natal/RN, sobre a prevalência de sobrepeso em pré-escolares da rede pública e privada, em que foram avaliadas crianças, sendo 46,5% de escolas públicas e 53,5% de escolas particulares, e do total 52,1% do sexo masculino e 56,2% do sexo feminino, constatou-se que 14,1% dos participantes estavam com risco de sobrepeso e 12,4% com sobrepeso e 26,5% com excesso de peso, sendo a maioria nas escolas privadas e entre o sexo masculino, fato que aponta para uma prevalência de sobrepeso maior em crianças economicamente favorecidas. Na cidade de Itajaí-SC, foi realizada uma pesquisa onde o autor Grillo et al. (2005) avaliou o perfil lipídico e a prevalência de obesidade em escolares de baixa renda. Neste trabalho, foram analisadas 201 crianças e 56 adolescentes, entre 3 e 14 anos de idade frequentadores das instituições Comissão Bem Estar do Menor de Itajaí (COMBEMIs) que prestam atendimento à crianças de baixa renda para 10 bairros da cidade. Comparando os dados com os de referência do National Center for Healt Statistics (NCHS) para os préescolares e os da Organização Mundial de Saúde (OMS) para os adolescentes, a prevalência de obesidade foi de 6,5% do sexo feminino, e 8,2% do sexo masculino. Quanto ao perfil lipídico, 3,1% apresentou o colesterol acima do valor recomendado, 4,7% com os triglicerídeos elevados e 6,6% em relação ao LDL. Abrantes et al. (2002) realizaram estudo para verificar a ocorrência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões sudeste e nordeste do Brasil. Em relação às crianças estudadas, que totalizaram 3.317, a prevalência de obesidade (26%) representou ser maior comparada a outros estudos brasileiros e analisando as principais cidades, como em São Paulo, 3,8% dentre crianças entre zero e cinco anos de idade, estavam obesas, de acordo com o diagnóstico nutricional. Já em Pelotas (RS), o índice de obesidade esteve em 6,7%, das crianças com 12 meses de idade. Em uma favela de Maceió, crianças entre 0 a 10 anos, apresentaram o percentual de obesidade em 1,6%. E, ainda no estudo, na comparação entre crianças e adolescentes, a obesidade foi maior na infância do que na adolescência. Sendo então, que a prevalência de obesidade, nas crianças, variou entre 8,2% e 11,9% nas regiões Nordeste e Sudeste, respectivamente. Em Recife, Silva et al. (2003), fizeram uma pesquisa com 250 crianças entre dois e cinco anos de idade, matriculadas em duas escolas particulares, onde foram avaliadas com o objetivo de identificar a prevalência de sobrepeso e obesidade nesta faixa etária. O estudo era do tipo transversal e nele as crianças foram analisadas segundo os indicadores peso /estatura, sendo entre +1 e +2 escores z para sobrepeso e acima de +2 escore z para obesidade, e todos os resultados foram comparados com as curvas do NCHS e

6 72 WHO. Foram avaliadas 230 crianças. Houve uma prevalência de 22,6% de sobrepeso e 11,3% de obesidade, onde 47% eram meninos e 53% eram meninas. Entre o sexo masculino 17,6% estavam com sobrepeso e 13% obesidade. Nas meninas, 27% de sobrepeso e 9,8% de obesidade. No trabalho de Soar et al. (2004), 419 crianças de uma escola pública de Florianópolis, SC, entre sete e nove anos de idade, foram avaliadas para se obter o percentual de sobrepeso e obesidade, segundo o ponto de corte do IMC. Do total, 51,3% eram meninos e 48,7% meninas e foram coletados os dados de peso e estatura. Segundo Soar, houve uma prevalência maior de sobrepeso (17,9%) do que obesidade (6,7%) nas crianças avaliadas e o sexo masculino apresentou os maiores valores para estes diagnósticos, embora não fosse uma quantidade significativa em termos estatísticos. Os diferentes perfis nutricionais podem variar de acordo com a região, tipo de população (rural ou urbana), ou até mesmo dentro de uma mesma família (GUIMARÃES et al., 2001). Segundo esta autora, a variação destes problemas é explicada pelo nível de desenvolvimento econômico, diferenças sociais, investimentos em saúde, acesso à cultura e muitos outros. No seu estudo em Cosmópolis-SP, envolvendo crianças de escolas públicas municipais, foi constatado que o grupo que estudava em escolas longe do centro da cidade tiveram menores índices de sobrepeso em relação aquelas que frequentavam escolas do centro. Houve uma prevalência total de 5,7% de sobrepeso nas crianças das escolas periféricas da cidade. Contudo, o estado nutricional de uma criança é influenciado pela vivência escolar, sendo que este é um local onde ela terá experiências importantes para a formação de hábitos de vida. A obesidade, entretanto, vem sendo o problema nutricional que mais se torna frequente na população infantil. Na Europa, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os índices de obesidade na faixa entre os 5 e 6 anos, além da adolescência, aumentaram entre 10 e 40% na última década. Em um estudo realizado por Ravelli et al. (2004) com crianças ingressantes e não ingressantes ao sistema de ensino, realizado em 5 escolas da cidade de Piracicaba totalizando 287 participantes, foi constatado que em relação ao peso, observou-se que os casos de desnutrição estão diminuindo, mas quando se trata de crianças não ingressantes esse problema tende a aumentar considerávelmente. Os meninos e as meninas que são estudantes (14,5%) e (19%) respectivamente, apresentaram-se acima do padrão (1 z < 2) para excesso de peso, segundo a tabela da OMS (Organização Mundial da Saúde). Já para o grupo de meninos e meninas não estudantes (12%) e (9,5%) respectivamente, estiveram abaixo da mesma referência. Concluindo-se então, neste estudo as crianças ingressantes tendem a possuir maior prevalência de sobrepeso em relação aos não ingressantes. Quanto mais cedo se identifica os problemas relacionados com a alimentação e suas consequências tais como: o sobrepeso, obesidade, desnutrição e baixa estatura, mais adequada serão as intervenções utilizadas para a mudança destes distúrbios. Este estudo tem como objetivo avaliar o perfil antropométrico de crianças da rede pública e privada da cidade de Dourados, MS verificando a prevalência de baixo peso, eutrofia, sobrepeso e obesidade, além de observar se houve diferença no estado nutricional entre esses dois grupos e ainda, estabelecer as diferenças entre os sexos. Material e Métodos O presente estudo caracteriza-se como sendo uma pesquisa do tipo transversal, pois a coleta de dados se deu em um determinado local e em um ponto no tempo. Também é descritiva, haja vista que foi feita a coleta de dados utilizando a avaliação antropométrica para analisar e interpretar fatos ou fenômenos, relatando a frequência em que este ocorre, bem como sua natureza, característica e relação com

7 73 outros fenômenos (LEITE et al., 2009). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) do Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran) e foi encaminhado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para o responsável de cada criança envolvida na pesquisa, para que os mesmos estivessem cientes deste trabalho e de como o mesmo foi realizado, e tiveram a liberdade para permitir a participação ou não de seus filhos na pesquisa, bem como a possibilidade de deixar de participar no momento em que quisessem. Escolheu-se por conveniência para esta pesquisa quatro locais de ensino para crianças situados em Dourados, sendo duas escolas particulares: 1 e 2, e dois Centros de Educação Infantil Municipal (CEIM): denominados como escola pública 1 e 2, que foram assim identificados para garantia de sigilo de identidade dos locais e das crianças. Neste estudo foram incluídas apenas crianças pré-escolares com a idade mínima de um e máxima de cinco anos de idade, de ambos os sexos, matriculadas em unidades de ensino infantis públicas e particulares. Foram excluídas desta pesquisa crianças de outras faixas etárias, indígenas, bem como aquelas que por algum motivo de saúde não puderem passar pela avaliação antropométrica, no dia da coleta de dados ou que os pais não tenham consentido a participação. O total de crianças é de 376, para a faixa etária de 1 a 5 anos dentre as crianças matriculadas nas escolas e centros de educação infantil escolhidos. A amostra foi composta por 300 crianças, sendo que foi feito o cálculo proposto por Barbetta (2002) para garantir um erro amostral não superior a 5%, resultando 91 crianças, na escola particular 1, 53 na escola particular 2, e 73 crianças na escola pública 1 e 83 na escola pública 2, totalizando 300 crianças. A análise foi feita através de uma estatística descritiva simples, médias e erro padrão. Para fazer a comparação das médias antropométricas será utilizado o Teste T Student do programa Bioestat 5.0. Os dados estão apresentados na forma de tabelas e gráficos. Na coleta de dados foi feita a avaliação antropométrica que consistiu na mensuração da altura e peso corporal. As crianças foram pesadas usando roupas leves e sem calçados. As mesmas permaneceram em pé, imóveis, com o corpo ereto e braços estendidos ao lado do corpo quando estiveram em cima da balança. Para medida da estatura, também tomaram a posição ereta em pé (vertical), pés ajustados paralelamente, imóveis, cabeça erguida e joelhos encostados (SISVAN, 2009). A aferição do peso foi feita em uma balança da marca Techiline com variação de 0,1kg e capacidade máxima de 150kg, e a mesma foi apoiada em uma superfície plana, lisa e firme, afastada da parede e devidamente travada. Para medir a altura foi usada uma fita métrica inelástica de variação de 0,1cm, comprimento mínimo de 0,1 cm e máximo de 150cm. Peso, estatura e idade foram analisados de acordo com os indicadores Peso/Idade (P/I), Altura/Idade (A/I), Peso/Estatura e IMC/Idade (IMC/I) e avaliados de acordo com a tabela e com as curvas dos gráficos, estabelecidos pela OMS (2006), onde foram observados os desvios em escore z das medianas padrão. Para o diagnóstico, os resultados foram classificados de acordo com os critérios de avaliação da OMS (2006 apud SISVAN, 2009). Resultados e Discussão Participaram do estudo, 282 crianças de 3 a 6 anos de idade, que estavam presentes no momento do teste antropométrico, cujos pais autorizaram sua participação na pesquisa. Tendo em vista o objetivo de avaliar o estado nutricional dos pré-escolares de quatro instituições de ensino da cidade de Dourados/MS, sendo elas duas públicas (106 escolares) e duas particulares (176 escolares). A figura 1 representa o estado

8 74 nutricional das crianças analisadas nas quatro instituições. Destas, 69,5% apresentaram estado nutricional adequado e 30,5% estado nutricional inadequado. Dentre as crianças com estado nutricional inadequado o excesso de peso foi mais prevalente, com 18,1% risco de sobrepeso, 7,8% sobrepeso e 3,5% obesidade, considerando excesso de peso sobrepeso e obesidade, 11,3% das crianças estavam com excesso de peso. Porcentagem (%) ,5% 18,1% 7,8% 1,1% 3,5% Mag. Adeq R Sob Sob Ob Estado Nutricional Figura 1 - Estado nutricional (%) das crianças de quatro instituições de ensino de Dourados-MS Foi encontrado de adequação (69,5%) o que pode ser considerado baixo comparado o relatório do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar de Nutricional (SISVAN), envolvendo população infantil brasileira de 2 à 7 anos de idade, ambos os sexos, para a região Centro-Oeste do Brasil, cerca de 89,8% encontram-se em estado de eutrofia e 6,3% estão com peso elevado para a idade. No mesmo relatório, foi verificado que a região com menor índice deste indicador é o Norte com 3,1% e a com maior índice é a região Sudeste com 7,3% (SISVAN, 2010). Já a prevalência de crianças com excesso de peso (11,3%) foi maior que o encontrado na região sudeste do Brasil e foi inferior ao encontrado por Campos et al. (2007), na cidade de Natal/RN, em que se observou um percentual de 33,6% das crianças com 6 a 11 anos de idade com excesso de peso. A porcentagem de crianças obesas (3,5%) foi menor que o encontrado na pesquisa realizada por Abrantes et al. (2002) que realizaram um estudo com 3317 crianças da faixa etária dos 0 aos 9 anos de idade da região sudeste e nordeste do Brasil, encontraram que 26% eram obesas. As diferenças entre o estado nutricional dos pré-escolares de escolas públicas e particulares, estão demonstrado na Tabela 1. Tabela 1 Porcentagem de crianças e a diferença do estado nutricional entre escolas públicas e particulares Escolas Crianças n (%) Eutróficos n (%) R. Sobrepeso n (%) Sobrepeso n (%) Obesidade n (%) Magreza n (%) Públicas 106 (37,5) 79 (74,5) 17 (16) 7 (6,6) 2 (1,8) 1 (0,9) Particulares 176 (62,4) 116 (65,9) 35 (19,8) 15 (8,5) 8 (4,5) 2 (1,1) * R. Sobrepeso risco de sobrepeso Esta tabela mostra que nas escolas particulares os números para risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade são pelo menos duas vezes maiores em relação aos das escolas públicas analisadas, sendo que a porcentagem de eutróficos nas públicas (74,5%) foi maior do que nas privadas (62,4%). Segundo o estudo de Barreto et al. (2007), que analisou a diferença da prevalência de sobrepeso em pré-escolares de instituições públicas e particulares, foi verificado que 14,1% estavam com risco de sobrepeso, 12,4% com sobrepeso e 26,5% com obesidade, sendo que a maior prevalência foi de 32,5% na rede privada e 19,7% na rede pública. No mesmo estudo a prevalência de sobrepeso ficou em 17,1% para as escolas particulares e em 7,1% para as públicas, destacando ainda a prevalência

9 75 de sobrepeso no sexo masculino (13,9%) sobre o sexo feminino (10,8%). Abrantes et al. (2002) verificaram que 8,2% das crianças estudadas eram obesas na região nordeste em contraste com os 11,9% da região sudeste do Brasil, destacando, portanto, que os fatores sóciodemográficos entre as regiões mais desenvolvidas sobre as menos desenvolvidas influenciam nas diferenças do estado nutricional na infância. No estudo realizado em Cosmópolis no ano de 2001, no qual foram observados a prevalência de sobrepeso das crianças que estudavam em escolas públicas localizadas no centro da cidade em relação as que estudavam em escolas da periferia, foi constatado que foi maior a prevalência nas escolas localizadas no centro urbano com 9,1% quando comparadas com as da periferia com 5,7% (GUIMARÃES et al., 2001). Tabela 2 Dados antropométricos das crianças conforme escola e sexo Particular 1 (n=135) Particular 2 (n=41) Pública 1 (n=58) Pública 2 (n=48) Valor de p Peso (Kg) Meninos 22,01±4,39b 19,06±3,97a 18,94±3,39a 15,51±2,22c < 0,01 Meninas 19,10±2,91a 17,8±3,16a 16,47±2,69b 17,95±1,45a < 0,01 Altura (cm) Meninos 112,55±6,93a 104,71±8,36b 106,67±7,71b 99,04±6,66c < 0,01 Meninas 109,53±7,94a 105,71±7,48a 102,12±7,81b 103,91±7,79b < 0,01 IMC (Kg/m²) Meninos 17,25±2,35a 17,2±1,70a 16,6±1,47a 15,74±1,45b 0,01 Meninas 15,85±1,32 15,87±2,25 15,72±1,68 16,50±1,83 0,34 Dados foram expressos como média ± desvio-padrão; Teste estatístico: Tukey (p<0,05). Na tabela acima, demonstra os resultados da média de peso, altura e IMC entre as escolas públicas e particulares de ambos os sexos, verificou-se que, em todos os três indicadores (peso, estatura e IMC) houve diferenças significativas (p<0,05) entre os grupos, podendo ser observado, portanto, que há uma diferença para todos os indicadores analisados, tanto entre os sexos como de uma instituição privada para uma pública, exceto no IMC para o sexo feminino no qual p>0,05 (0,34). No estudo de Silva et al. (2003) em Recife (PE), no qual pesquisou 250 crianças entre 2 e 5 anos de idade de duas escolas particulares, observou que houve uma prevalência de 22,6% de sobrepeso e 11,3% de obesidade entre ambos os sexos. Não houve diferença estatística significante entre os sexos com p = 0,12 para sobrepeso e p = 0,59 para obesidade. Já na pesquisa realizada na cidade de Florianópolis (SC) com 419 crianças entre 7 e 9 anos de idade de uma escola pública, foi verificado a prevalência total de sobrepeso (17,9%) sendo 19,1% entre os meninos e 16,7% entre as meninas. Em relação à obesidade (6,7%) o resultado foi de 7,9% para o sexo masculino contra 5,4% para as meninas (SOAR et al., 2004). Os dados dessas pesquisas evidenciam que o fator sócio-econômico é determinante para a prevalência de sobrepeso e obesidade, sendo mais alta a prevalência em crianças de escolas privadas em relação às de escolas públicas. Em Fortaleza (CE), no estudo realizado em 2003 com 1158 adolescentes, foi verificado uma prevalência elevada de sobrepeso e obesidade (23,9%) nas escolas particulares e de 18% nas escolas públicas com diferença significativa com valor de

10 76 p=0,018. Nesta pesquisa, a prevalência para o sexo masculino foi semelhante ao feminino, sendo 19,6% e 19% respectivamente com p=0,80 demonstrando insignificância na diferença estatística (CAMPOS et al., 2007). Tabela 3 Análise dos indicadores nutricionais conforme as escolas Particular 1 (n=135) Particular 2 (n=41) Pública 1 (n=58) Pública 2 (n=48) M (59) F (76) M (17) F (24) M (29) F (29) M (25) F (23) Peso/idade Baixo - 01(01,3) (04) - Adequado 47 (79,7) 75(98,7) 16(94,1) 23(95,8) 26(89,7) 29(100,0) 24(96) 22(95,7) Elevado 12 (20,3) - 01(05,9) 01(04,2) 03(10,4) (04,3) Altura/idade Baixa - 01(01,3) 03(17,6) 01(04,2) 02(06,9) - 03(12) 01(04,3) Adequada 59(100,0) 75(98,7) 14(82,4) 23(95,8) 27(93,1) 29(100,0) 22(88) 22(95,7) IMC/idade Magreza 01(01,3) 01(04,2) 01(03,5) - - Adequado 32(54,2) 61(80,3) 07(41,2) 16(66,6) 20(69,0) 21(72,4) 21(84) 17(74,0) R. Sobrepeso 12(20,3) 13(17,1) 06(35,3) 04(16,7) 05(17,2) 06(20,6) 02(08) 04(17,4) Sobrepeso 09(15,3) 01(01,3) 03(17,6) 02(08,3) 03(10,3) 01(03,5) 02(08) 01(04,3) Obesidade 06(10,2) - 01(05,9) 01(04,2) 01(03,5) (04,3) Dados foram expressos frequência absoluta e frequência relativa; M= masculino e F= feminino A tabela 3 demonstra que o peso elevado no sexo masculino (20,3%) na escola particular 1 é maior em relação as outras escolas. No indicador de IMC/I o risco de sobrepeso foi observado prevalente para ambos os sexos e escolas (particulares e públicas), sendo que os meninos e as meninas da escola particular 1 tem a prevalência maior do que nas outras instituições com 20,3% e 7,1%, respectivamente. A prevalência de sobrepeso e obesidade volta a indicar a escola particular 1 como a que apresenta maior prevalência e diferença em relação as demais com 15,3% para sobrepeso e 10,2% de obesidade nas crianças em ambos os sexos no indicador IMC/idade. Tabela 4 Diagnóstico nutricional relacionado com o tipo de escola e gênero Particular (n=176) Pública (n=106) Menino (n=130) Menina (n=152) IMC/idade Magreza 02 (1,13) 01 (0,94) - 03 (01,97) Adequado 116 (65,91) 79 (74,53) 80 (61,54) 115 (75,66) R. Sobrepeso 35 (19,89) 17 (16,04) 25 (19,23) 27 (17,76) Sobrepeso 15 (08,52) 07 (06,60) 17 (13,08) 05 (3,29) Obesidade 08 (04,55) 02 (01,89) 08 (06,15) 02 (01,32) Dados foram expressos frequência absoluta e frequência relativa Em Salvador/BA, foi realizado um estudo com 384 crianças entre 5 e 10 anos de idade da rede pública e particular e foi encontrado um índice de 30% de obesidade nas escolas particulares contra 8% nas públicas com diferença estatística de p = 0,001 (LEÃO et al., 2003).

11 77 Na tabela 4 é possível visualizar que todos os indicadores de alterações de peso: risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade, são maiores nas escolas particulares, principalmente entre o sexo masculino com índices de sobrepeso e obesidade muito mais elevados nos meninos em relação ao sexo feminino. Com a intenção de analisar o estado nutricional de pré-escolares de três a sete anos de idade da rede municipal da cidade de Mogi-Guaçú/SP, foi observado através da avaliação antropométrica que a média geral e a mediana em escores z mostrou-se deslocada para direita no indicador peso por idade (NCHS) e IMC demonstrando assim uma tendência de sobrepeso e obesidade neste grupo de estudo (FERNANDES et al., 2006). Conclusão As crianças que frequentam escolas particulares e que estão inseridas em um padrão de vida sócio-econômico mais privilegiado têm como consequência direta disso uma tendência maior a desenvolverem excesso de peso em relação aos préescolares da rede pública. Ainda assim, as crianças de instituições públicas também têm a mesma tendência, embora seja menor, mas no geral toda a população infantil brasileira passa pelo fenômeno da transição nutricional, onde os números de prevalência crescente de risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade estão tomando o lugar dos antigos e decrescentes índices de desnutrição infantil. Esse processo é justificado tanto pela maior disponibilidade aos alimentos de qualidade em casa, pelo sedentarismo na infância e também pelo maior acesso aos meios de comunicação e informação que ilimitadamente expõem propagandas de alimentos considerados inadequados pela composição demasiada de açúcares refinados, gorduras saturadas e trans, que estimulam seu consumo e que podem levar aos índices de peso elevado quando consumidos sem limitações. Contudo, a população brasileira e em especial a infantil segue em reta ascendente os mesmos padrões e tendências de comportamento alimentar dos países ricos onde o consumo excessivo de alimentos de baixa qualidade nutricional cresce constantemente, fato que é explicado também pelo processo de desenvolvimento econômico que permite a todos comprar alimentos que antes não fora possível. Sabese hoje, através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), que mais da metade da população adulta brasileira está com sobrepeso e obesidade e que, nossas crianças, até mesmos as menos favorecidas, estão acompanhando essa transição, fato que deve alertar a toda sociedade em busca do equilíbrio para este sério problema já que é o perfil nutricional da população infantil atual que irá nos indicar como serão os níveis de saúde da população adulta do amanhã. Referências Bibliográficas ABRANTES, M. M. et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões sudeste e nordeste. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v. 78, n. 4, p , BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências. 5.ed. Editora UFSC, BARRETO, A.C. do N. et al. Sobrepeso: uma nova realidade no estado nutricional de pré-escolares de Natal, RN. Revista Associação Médica Brasileira. v. 53, n. 4, p BRASIL, L. do M. P. et al. Excesso de peso de escolares em região do Nordeste Brasileiro: contraste entre as redes de ensino pública e privada. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. v. 7, n. 4, p CAMPOS, L. de A. Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes escolares do município de Fortaleza, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. v. 7, n. 2, CUPPARI. L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. Ed. rev. e ampl. Barueri, SP: Manole, 2005 (Guias de medicina ambulatorial e hospitalar) DAMACENO. R. J. P. Estado nutricional de crianças atendidas na rede pública de saúde do município de Santos. Revista Paulista de Pediatria. v. 27, n. 2, p.

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