PROGRAMA (Ação cofinanciada pelo Fundo Social Europeu PRO-EMPREGO) Nutrição Pediátrica da Primeira Infância à Adolescência
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- Maria Antonieta Sacramento Marreiro
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1 PROGRAMA (Ação cofinanciada pelo Fundo Social Europeu PRO-EMPREGO) 1. Designação da Ação de Formação: 2. Formador: Nutrição Pediátrica da Primeira Infância à Adolescência Dr.ª Vera Berbereia 3. Razões Justificativas da Ação de Formação: Na infância e na adolescência, faixas etárias mais sensíveis a carências ou à desadequação alimentar, a alimentação saudável assume um papel preponderante no seu desenvolvimento físico, intelectual e social, para além de prevenir o surgimento de diversas patologias de foro alimentar. Os hábitos alimentares pouco saudáveis e inatividade física, estão entre as principais causas para o aparecimento de doenças crónicas não transmissíveis como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 e certos tipos de cancro, que contribuem substancialmente para as despesas globais com a saúde e para valores de mortalidade. A obesidade infantil é atualmente, um dos mais sérios problemas de saúde pública, na Europa e em todo o mundo, superando outras questões clássicas como a desnutrição a as doenças infecciosas. Segundo o estudo WHO European Childhood Obesity Surveillance Initiative Portugal, COSI 2008/2009, os resultados portugueses indicam que a prevalência de excesso de peso (pré-obesidade e obesidade) das crianças é de 32%, sendo a Região Autónoma dos Açores, a região do país com taxas mais elevadas (42,4%), segundo os critérios do Center for Diseases Control and Prevention (CDC). A aplicação de medidas preventivas de obesidade infanto-juvenil e/ou de deficiências nutricionais, são da responsabilidade da sociedade, sendo as IPSS um meio previligiado para a aplicação destas medidas, na medida em que contactam desde uma idade muito
2 precoce, regular e continuamente com as crianças e oferecem oportunidades para a educação nutricional, com o suporte de refeições saudáveis. A alimentação disponibilizada nas IPSS e as estratégias utilizadas na distribuição das refeições podem constituir factores facilitadores ou não de hábitos alimentares saudáveis. 4. Destinatários da Ação: Trabalhadores das IPSS das valências de Creche, Jardins-de-Infância, ATL, Centros de Apoio a Crianças e Jovens com Deficiência. 5. Objetivos a Atingir: Objectivo geral: Ministrar conhecimentos teóricos e práticos sobre alimentação e nutrição em idade pediátrica em crianças saudáveis e com patologia de forma a que os formandos contribuam para a melhoria do perfil nutricional e da saúde das crianças. Objectivos específicos: Dotar os formandos de maior nível de conhecimentos em nutrição e alimentação, como factor determinante na melhoria da qualidade das refeições das instituições e na melhoria da qualidade dos Projetos de Educação alimentar implementados nas instituições; Promover a compreensão da relação entre alimentação e a saúde; Encorajar a aceitação da necessidade de uma alimentação saudável e diversificada desde a concepção da criança e ao longo da infância e adolescência; Criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação saudável. 6. Conteúdos da Ação: 0. Introdução Conceitos gerais... 1h30 2. Desenvolvimento gestacional e necessidades nutricionais... 2h00 3. Alimentação e nutrição no primeiro ano de vida... 4h00
3 3.1. Necessidades nutricionais 3.2. Aleitamento materno 3.3. Aleitamento artificial 3.4. Introdução alimentar 4. Alimentação e nutrição de 1 aos 5 anos... 3h Necessidades nutricionais 4.2. Refeições saudáveis e equilibradas 4.3. Hábitos e comportamentos alimentares 5. Alimentação e nutrição dos 6 aos 10 anos... 3h Necessidades nutricionais 5.2. Refeições saudáveis e equilibradas 5.3. Hábitos e comportamentos alimentares 6. Alimentação e nutrição na adolescência... 4h Crescimento e Desenvolvimento 6.2. Necessidades nutricionais e alimentação 6.3. A influência dos pares nas escolhas alimentares 6.4. A influencia do marketing nas escolhas alimentares 7. Avaliação do estado nutricional... 1h30 8. Educação de comportamentos alimentares saudáveis o papel da família, da creche/escola e da sociedade... 4h O contributo das instituições na educação alimentar 8.2. A alimentação das instituições 8.3. Elaboração de ementas saudáveis 8.4. Projectos/recursos pedagógicos de educação alimentar 9. Alimentação e patologia na infância e adolescência... 5h Obesidade Infantil 9.2. Diabetes mellitus na infância e adolescência 9.3. Doença Celíaca na infância e adolescência 9.4. Doenças metabólicas
4 9.5. Alimentação de crianças com necessidades especiais (autismo, paralisia cerebral, epilepsia,entre outras) 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÃO Metodologias de Realização da Ação: As aulas ministradas são do tipo teórico-práticas, em que na componente teórica, é feita uma exposição dos conteúdos, sempre complementando com exemplos práticos e ajustando à realidade profissional dos formandos. Na componente prática, são planeadas várias actividades, que depois serão implementadas consoante as características, nível de escolaridade, motivação dos formandos. No âmbito das actividades práticas e como forma de consolidação dos conhecimentos adquiridos são realizados trabalhos em grupo, jogos pedagógicos relacionados com alimentação e nutrição, demonstrações com alimentos, apresentação de pequenos vídeos e fichas formativas. 8. Recursos Materiais e Pedagógicos: Os recursos materiais utilizados são: Computador; Projector; Colunas de som; Material de desgaste Alimentos Cartolinas Marcadores Jogos pedagógicos relacionados com alimentação e nutrição. 9. Regime de Avaliação dos Formandos: formadora. O processo de avaliação contínua e final decorre consoante os critérios da entidade
5 Na primeira sessão, é realizado o levantamento das expectativas dos formandos em relação à ação de formação. No decorrer da acção de formação (avaliação contínua), são avaliados e registados parâmetros como a pontualidade, interesse, clareza das respostas, entre outros, assim como os resultados das actividades práticas elaboradas em cada sessão. Cada parâmetro relativo à avaliação contínua é cotado com avaliação de 0(zero) a 20(vinte) valores, que posteriormente são somados e divididos pelo número de parâmetros avaliados. No final da ação, os formandos realizam um teste de avaliação sumativa ou um trabalho final. Critérios da avaliação final: Avaliação contínua 50% Avaliação final 50% 10. Modelo de Avaliação da Ação: Os formandos e o formador preenchem um formulário no final da acção de formação, cabendo ao formador a execução de um relatório avaliativo da referida acção de formação. Serão também enviados inquéritos de avaliação ex-post que pretendem averiguar o impacto da formação frequentada na vida profissional e/ou pessoal do formando. 11. Bibliografia Fundamental. Watkins J.; Duggan C.; Walker W. Nutrition in Pediatrics-Basic Science and Clinical Applications. 3 rd Edition. 2003; Shils M.; Olson J. et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9ª edição. Vol.1 e ; Abreu R. O Grande Livro da Alimentação Infantil do período pré-natal aos 5 anos. 2009; Gilbert P. et al. Prevention and Treatment of Pediatric Obesity: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline Based on Expert Opinion. The Endocrine Society. 2008; Dixey et al. Healthy Eating for Young People in Europe A school-based nutrition education guide. WHO
6 Handbook for children with special food and nutrition needs. National Food Service Management Institute. University of Mississippi Duração: 30 horas Horário: Local: das 09H30 às 12H30 e das 14H00 às 17H00
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