FICHA DE ANÁLISE TÉCNICA DE PROPOSTA. 2. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA (tal como apresentada pelo proponente)
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- Ivan Caminha Chagas
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1 FICHA DE ANÁLISE TÉCNICA DE PROPOSTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA Designação Projeto Mais Saúde Associação Humanitária Bombeiros da Parede Amadeu Duarte Proponente Manuel Almeida Edgar Brandão António Soares Sessão de Participação 5ª Sessão Sociedade Musical União Paredense Nº de votos na sessão 79 votos 2. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA (tal como apresentada pelo proponente) Área de competência Segurança e proteção civil Descrição da proposta Aquisição de equipamentos, para a área da saúde que visam dotar a Associação Humanitária Bombeiros de Parede, melhorar os serviços de emergência pré-hospitalar reduzindo a mortalidade e aumentar a esperança de vida; aumentar a qualidade das prestações de serviço permitindo bons equipamentos, equipamentos adequados e formação adequada dos intervenientes; reforçar os equipamentos para permitir criar mais condições de bom apoio à comunidade. Objetivos da proposta Território onde se localiza a proposta União de Freguesias de Carcavelos/Parede Investimento estimado pelo proponente Sem previsão orçamental 3. ANÁLISE PATRIMONIAL Domínio Municipal Domínio Privado 4. ANÁLISE DA VIABILIDADE DA PROPOSTA Unidade orgânica DHS SMPC Técnico responsável Ricardo Caldeira Luis Cecílio Outros serviços intervenientes Outros técnicos intervenientes
2 5. REGISTO DA VISITA TÉCNICA AO LOCAL DA PROPOSTA DATA: Unidades orgânicas Técnicos intervenientes Proponentes Programa/descrição/ajustamentos/equipamento O projeto Mais Saúde assenta em dois eixos: - Eixo (i) dos cuidados agudos/urgentes suportes de vida- assente na cadeia de sobrevivência definida pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) e que visa a aquisição dos seguintes equipamentos: Desfibrilhadores automáticos externos (DAE) Monitores de parâmetros vitais lifepak Ambulância de socorro Abrigo multimodal - Eixos (ii) cuidados programados e crónicos: acompanhamento da saúde e que visa a aquisição dos seguintes equipamentos: Material de formação para ações de formação em suporte básico de vida Veiculo polivalente de assistência à comunidade mobil Informa-se o seguinte: O eixo i respeita a uma dimensão de emergência pré-hospitalar e de suporte básico de vida, que não integra o âmbito de competências de intervenção da Divisão de Promoção da Saúde, pelo que não se apresenta como oportuna qualquer avaliação técnica relativamente às propostas para aquisição de DAE, monitores de parâmetros vitais e ambulância de socorro. O eixo ii apresenta propostas que concorrem efetivamente para a promoção da saúde, pelo que se apresenta a seguinte apreciação técnica: Material de formação A aquisição de material de formação para realização de ações de formação em suporte básico de vida à população em geral, contribui de forma efetiva para o reforço da literacia em saúde e para a capacitação dos cidadãos. A realização de ações de suporte básico de vida a determinados grupos profissionais (pessoal docente e não docente, profissionais integrados em respostas sociais ao nível da 1ª infância, deficiência e envelhecimento) constitui uma aposta determinante na qualificação destes profissionais para uma resposta imediata de suporte a uma posterior intervenção de socorro profissionalizada. Considerando que está apenas equacionada a aquisição de material de suporte às ações de formação, questiona-se a sustentabilidade das ações de formação, desconhecendo-se o suporte financeiro previsto para custos com recursos humanos e deslocações. Veiculo Polivalente de assistência à comunidade mobil O mobil visa constituir-se como uma clinica comunitária com serviços ao nível da saúde oral, fisiatria/fisioterapia e enfermagem. A implementação de unidades móveis de saúde tem constituído uma estratégia determinante de aproximação dos cuidados de saúde aos cidadãos, sobretudo em territórios com elevada dispersão geográfica ou onde o acesso à rede de cuidados de saúde primários esteja
3 comprometido por questões de acessibilidade física. A responsabilidade na prestação de cuidados de saúde primários em Cascais é do Agrupamento de Centros de Saúde de Cascais (ACES de Cascais), cuja rede de equipamentos e unidades funcionais cobre todo o Concelho, não se verificando uma grande dispersão geográfica. Na União de Freguesias de Parede e Carcavelos registam-se 3 unidades de saúde familiares e 1 unidade de cuidados de saúde personalizados. Subsistirão certamente dificuldades na acessibilidade à rede de equipamentos do ACES de Cascais, decorrentes de constrangimentos socio económicos no que respeita a custos de transporte e decorrentes de situações de dependência (por condição de idade ou incapacidade física e/ou psíquica). As situações de dependência beneficiam de resposta ao nível da equipa de cuidados continuados integrados que assume deslocações domiciliárias. 6. ANÁLISE TÉCNICA DA PROPOSTA Análise da proposta atendendo aos seguintes requisitos: a) O Montante para implementação da proposta ultrapassa o valor definido ( )? Não i. Montante previsto para implementação (projeto, execução da obra, etc.) ano 2016: ,00 b) A proposta é compatível com outros projetos e planos municipais (Ex: PDM, carta educativa, PDS, entre outros): Sim c) A proposta refere-se a uma intervenção da competência municipal: Não, refere-se a uma competência que deveria ser assumida pela ANPC, no caso do eixo i. No caso do eixo ii, também não é competência municipal. d) A proposta visa beneficiar interesses privados: Não e) A proposta é exequível tecnicamente: Sim, implica uma cuidadosa avaliação das ofertas deste tipo de equipamento disponíveis no mercado mas é perfeitamente exequível. f) Os custos de manutenção não ultrapassam os valores admissíveis por comparação com projetos semelhantes já existentes: i. Custos de manutenção e funcionamento: Não são conhecidos g) A proposta está contemplada nas GOP: Não h) A proposta encontra-se em fase de implementação (projeto ou obra ou contratualizado): Não Análise do impacte e sustentabilidade da proposta: i) Impacte da proposta na população (população beneficiária e escala territorial): Infância Juventude Adultos Seniores Local Freguesia Concelhia Supra concelhia j) Impacte da proposta em termos ambientais, sociais, económicos e institucionais (iniciativa, inovação, empreendedorismo, modernização administrativa, promoção da cidadania ativa,
4 etc.): l) Sustentabilidade da proposta depois de executada, nomeadamente as condições necessárias para o seu funcionamento e manutenção (recursos humanos, entidade gestora, etc.): Análise da previsão do tempo de execução: Previsão do tempo de execução da proposta: Unidade orgânica responsável pela manutenção: 7. ANEXOS/APÊNDICES 8. RESULTADO DA APRECIAÇÃO DA PROPOSTA Viável tal como se encontra apresentada X Viável com alguns ajustamentos quais? (informação a remeter ao proponente para aprovação) A proposta é viável no que respeita ao eixo i, sobre o qual recai a maior parte da verba orçamentada no valor de (Ambulância; Abrigo Multimodal; Desfibrilhadores e Monitores Lifepack) No que respeita ao eixo ii, muito embora sejam apresentadas propostas que concorrem efetivamente para a promoção da saúde, não estão assegurados alguns pressupostos, nomeadamente: - articulação da intervenção proposta na rede de cuidados de saúde primários assegurada pelo ACES de Cascais, evitando sobreposição de intervenções, a concertação de procedimentos e a definição de procedimentos de referenciação; - articulação com o programa nacional de saúde oral que abrange: Mulheres grávidas em vigilância pré-natal no Serviço Nacional de Saúde Pessoas idosas beneficiários do Complemento Solidário que sejam utentes do Serviço Nacional de Saúde Crianças de 7, 10 e 13 anos que frequentam ensino público e IPSS Crianças de idades intermédias às citadas anteriormente (8,9,11,12,14 e 15 anos) Crianças com idade inferior a 7 anos Utentes portadores de VIH/SIDA - articulação com a saúde escolar do ACES de Cascais ao nível da intervenção programada da higienista oral; - articulação com projeto Aprender a Ser Saudável, promovido pela CMC em parceria com a Associação de médicos dentistas e que introduz a prática de escovagem de dentes em 25 escolas e 3050 alunos (dados para ano letivo 2016/2017); - clarificação da sustentabilidade da intervenção proposta para o mobil, dado que está apenas contemplada a aquisição do equipamento físico desconhecendo-se o suporte financeiro previsto para custos com recursos humanos e deslocações; Pelo que a área da saúde não se encontra validada.
5 Excluída Razões da exclusão (informação a remeter ao proponente): Data de conclusão da análise: 15/09/2016 Técnico responsável: DHS/DIPS Ricardo Caldeira SMPC Pedro Lopes Mendonça, Luis Cecílio. DCIP Isabel Xavier
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