Fernanda da Conceição Zanin 1,2 Joana Alice Ribeiro de Freitas 3 Luis Allan Künzle 4. Introdução

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1 1 Violência moral e adoecimento de docentes da UFPR em discussão: análise de dados obtidos através de parceria entre Psicologia do Trabalho e Sindicato. Fernanda da Conceição Zanin 1,2 Joana Alice Ribeiro de Freitas 3 Luis Allan Künzle 4 Resumo: A precarização de condições e de relações de trabalho é uma realidade de trabalhadores. A violência moral possibilitada por tal contexto degradado tem como uma de suas possíveis consequências situações de adoecimento e de sofrimento deste trabalhador. Tendo por base tais situações, o presente trabalho relata experiência da Psicologia do Trabalho inserida em um sindicato de docentes de uma instituição de ensino superior público, com o objetivo de apresentar e analisar informações obtidas por meio de acolhimento destes professores. As mesmas delineiam o perfil das relações estabelecidas entre estes e a Universidade que dão origem às práticas de diversos tipos de violência moral, inclusive assédio moral. Palavras-chave: assédio moral, adoecimento, Psicologia do Trabalho, intervenção, sindicato. Abstract: In Brazil, labor conditions and work relationships are becoming more precarious for public university lecturers. The psychological violence generated by such deteriorated context leads to possible effects of illness and suffering. Based on such situations, this paper reports an experience of Work Psychology with ill lecturers in a union. A synthesis about information obtained in interviews and counseling are presented. The study suggests a reliable pattern of relationships between lecturers and their employer (the University) that result in several types of psychological violence, including moral harassment. Keywords: moral harassment, getting sick, work psychology, union action. Introdução O contexto atual de trabalho, caracterizado pelo modelo de gestão flexível e pelo predomínio do controle psicológico (FARIA e MENEGHETTI, 2007; GAULEJAC, 2007; ALVES, 2011), é marcado pela erosão dos empregos e corrosão das condições de trabalho (ANTUNES, 2012), assim como pela degradação das relações 1 Psicóloga assessora da APUFPR-SSind. zaninfernanda@yahoo.com.br. 2 Endereço e telefone dos autores: Rua Doutor Alcides Vieira Arcoverde, Jardim das Américas - Curitiba-PR; (41) Vínculo Institucional dos autores: Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná Seção Sindical do ANDES-SN (APUFPR-SSind). 3 Psicóloga assessora da APUFPR-SSind, mestranda no PMOD da FAE, jo_freitas@yahoo.com.br. 4 Professor da UFPR, presidente da APUFPR-SSind, lakunzle@gmail.com.

2 2 entre colegas de trabalho, imbricadas principalmente com a desmobilização dos coletivos de trabalho (DEJOURS, 2007). A esse respeito, Gaulejac (2007) afirma que o trabalhador inserido no contexto produtivo atual estabelece um contrato narcísico com a organização e é imerso em uma lógica de competitividade na qual o único resultado esperado é o sucesso individual. Nesse contexto de competitividade individual exacerbada, torna-se difícil preconizar valores tais como a integridade, a honestidade e a satisfação pelo trabalho bem feito; mais difícil ainda é valorizar o coletivo quando os resultados são individuais. Diante de tais condições, obtendo como resultado a pressão generalizada e o trabalho precarizado, as práticas de Assédio Moral, assim como outros tipos de Violência Moral, tornam-se frequentes. Esse desencadeamento de processos de assédio, por sua vez, é definido por Gaulejac (2007) como: Um contexto violento e paradoxal, no qual as regras do jogo são incertas, o quadro instável, as formas de sanção ou de reconhecimento são incertas, as promessas não são mantidas, pode suscitar comportamentos sadomasoquistas, sentimento de onipotência para uns, submissão incondicional para os outros, e muitas outras formas de perversão. (GAULEJAC, 2007, p. 225). Esta análise de Gaulejac nos coloca frente à violência psicológica impingida ao trabalhador e ao adoecimento advindo desta, seja ele psíquico ou físico, como um malestar advindo das relações e das condições de trabalho. Dessa forma, segundo o autor, ainda que as manifestações do adoecimento possam ser individuais, as mesmas estão inseridas em um contexto: Elas são inscritas em um modo de funcionamento da organização que 'desorganiza' os equilíbrios de base dos empregados e provoca malestares que desaparecem quando a pressão do trabalho é aliviada (GAULEJAC, 2007, p. 231). Relacionar situações de adoecimento com vivências de violência moral no trabalho tem se tornado cada vez mais frequente em pesquisas sobre saúde do trabalhador (HIRIGOYEN, 2002; CRUZ, 2011). Ainda que o Assédio Moral, bem como outros tipos de violência, seja tão antigo quanto o próprio trabalho (HELOANI, 2004), nota-se na atualidade que com cada vez mais frequência essas vivências são seguidas não só por sofrimento por parte dos trabalhadores, como também por situações de adoecimento. Dejours (2007), por sua vez, apresenta outro elemento de análise ao salientar que é preciso reconhecer que o aumento do número de patologias ocasionadas

3 3 pelo Assédio está intimamente relacionado à fragilização para lidar com tais situações e estabelecer manobras de reação. Ela [a fragilização] está relacionada à desestruturação do que se denomina os mecanismos de defesa, em especial as defesas coletivas e a solidariedade. É esse o fator determinante do aumento das patologias. Em outros termos: as patologias do assédio são, antes de tudo, patologias da solidão (DEJOURS, 2007, p. 15). Pode-se dizer então que estas patologias não surgem, portanto, ao acaso nas situações de trabalho. Trata-se de uma reação ao contexto produtivo no qual estão inseridas. Entre as práticas de violência no trabalho, o assédio moral é uma das mais difundidas e discutidas nos últimos tempos desde o ano 2000 no Brasil (SCHATZMAM et al., 2009). Sua conceituação teórica, entretanto, não é consensual, o que faz com que esse termo abarca as mais diversas vivências e práticas e seja definido pelos estudiosos na área a partir da análise de diferentes aspectos. Há autores, como no caso da Hirigoyen (2002), que caracterizam como elementos definidores do assédio moral a percepção de estar sendo assediado, assim como a intencionalidade daquele que assedia e as consequências à saúde do trabalhador. Para o presente trabalho, esses critérios não serão considerados como elementos caracterizadores do Assédio Moral. Entende-se aqui que os indicadores obrigatórios que definem o assédio moral são a existência de atos hostis, repetitivos e continuados no contexto de trabalho, sendo que o direcionamento a um alvo específico ou a utilização de ameaças de forma pulverizada (enquanto elemento de gestão) diferenciarão, respectivamente, o assédio moral interpessoal e organizacional. Para fins de rigor teórico, o assédio moral será conceituado como um processo sistemático de hostilização, direcionado a um indivíduo, ou a um grupo, que dificilmente consegue se defender da situação. Esse processo pode ter por efeito, ou resultado, algum tipo de prejuízo ao agredido, que pode ser simplesmente a criação de um ambiente hostil, que traga desconforto físico e emocional, ou até o adoecimento e a exclusão do grupo (SCHATZMAM et al., 2009, p. 17). A degradação da saúde dos trabalhadores e a problemática envolvendo relações de trabalho, anteriormente destacadas, têm gerado intervenções e pesquisas em diversas

4 4 áreas de conhecimento desde a década 1970 a fim de, entre outros objetivos, compilar dados e conhecer o processo de adoecimento e violência moral no trabalho, assim como agir na prevenção e mediação destes. Citam-se como exemplo Dejours (1992), Seligmann-Silva (1994), Minayo-Gomez e Thedim-Costa (1997), Freitas et al. (2008), Mendes et al. (2010), Seligmann-Silva (2011) e Bendassoli e Soboll (2011). Do ponto de vista da atuação sindical, tal problemática também se faz presente, tendo originado alguns estudos e intervenções, produzidos através de ou por sindicatos (BARRETO, 2006; FREITAS, 2010; ZANIN, 2010), além de outros realizados para debater a Saúde do Trabalhador na área sindical, como é caso de Zanin et al. (2012), Sales e Sanches (2009) e Sato (1991) focadas na atuação da Psicologia e de Hoefel et al. (2004), que apresenta um grupo de apoio formado por trabalhadores adoecidos. No âmbito da docência, de uma maneira geral, inúmeros estudos têm sido realizados no que diz respeito a diversos problemas de saúde: na coluna, na voz, Burnout, entre outros (ARAÚJO et al., 2003; ASSUNÇÃO e OLIVEIRA, 2009; BARROS e LOUZADA, 2007). Especificamente na docência do ensino superior, os estudos são mais recentes e têm-se analisado, sobretudo, questões particulares a essa categoria vinculado-as comumente à expansão precarizada do ensino superior (BIANCHETTI e MACHADO, 2007; BOSI, 2007; LÉDA e MANCEBO, 2009; SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR, 2009). Experiência de atuação da Psicologia do Trabalho em um sindicato docente No caso da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSind), uma das seções sindicais do ANDES Sindicato Nacional (ANDES- SN), a atenção à Saúde do Trabalhador se deu de diversas formas, algumas destas apresentadas em Zanin et al. (2012). Para finalidade do presente artigo, destacar-se-á o acolhimento e o acompanhamento realizados pela Assessoria Psicológica 5 da APUFPR- SSind aos casos de docentes que recorrem à Associação com queixas de desgaste e de adoecimento relacionados ao trabalho e com denúncias de Violência Moral, entre elas, Assédio Moral. Casos estes dos quais foram obtidos os dados que serão apresentados, analisados e discutidos neste artigo. 5 Assessoria Psicológica: composta por Psicólogas do Trabalho responsáveis pela atenção a saúde na APUFPR-SSind.

5 5 Faz-se necessário mencionar que os acolhimentos e os acompanhamentos realizados pela Assessoria Psicológica foram iniciados na APUFPR-SSind em 2010, quando se deu a contratação dessa assessoria. Anterior a este período, os casos de denúncias e de queixas a diversas situações eram atendidos pela Assessoria Jurídica 6 e pela Direção da Associação. Estes casos se referiam à: relações entre pares e com a Instituição; condições de trabalho; e adoecimento relacionado ao trabalho. Àquele momento, esses mediadores intervinham dentro das possibilidades jurídicas, administrativas e políticas viáveis aos casos. Com o passar do tempo e com o aumento do número de casos, sentiu-se a necessidade de dialogar com profissionais da saúde, uma vez que muitos docentes apresentavam quadros de adoecimento e que os encaminhamentos sindicais usuais eram aplicáveis a apenas uma parte destes. Tendo isso em vista e através dos primeiros encontros do Fórum de Saúde do Trabalhador da UFPR 7, buscou-se o diálogo com psicólogos do trabalho. Esta aproximação objetivou conhecer experiências da inserção destes profissionais no espaço sindical, relacionandoas à Saúde do Trabalhador. A partir disto, estabeleceu-se parceria com a Assessoria Psicológica que, desde 2010 até os dias atuais, realiza uma série de atividades em conjunto com a APUFPR-SSind (ZANIN e FREITAS, 2011; ZANIN e FREITAS, 2012a; ZANIN e FREITAS, 2012b; ZANIN e FREITAS, 2012c). As duas atividades inicialmente previstas para a Assessoria Psicológica foram o acolhimento e o acompanhamento dos docentes que buscavam ajuda na APUFPR- SSind. O acolhimento inicial pode se dar de duas formas, uma somente em presença da Assessoria Psicológica, quando se trata de um caso que envolva a organização, as condições, as relações de trabalho na UFPR e estado de saúde relacionado às atividades laborais. O acolhimento também pode ocorrer por meio da participação da Assessoria Psicológica nos atendimentos realizados pela Assessoria Jurídica, quando se tem conhecimento prévio de que o motivo da consulta jurídica esteja relacionado a um dos elementos apontados acima. Após a consulta jurídica, o docente é convidado a comparecer ao acolhimento apenas com a Assessoria Psicológica. 6 Assessoria Jurídica: Escritório de Advocacia prestador de serviços na área jurídica para a APUFPR-SSind. 7 Este fórum foi constituído de forma tripartite, com a representação sindical dos servidores (docentes e técnico-administrativos) e de representantes dos serviços da área de saúde da Universidade. Seu objetivo consiste em discutir os problemas relativos à saúde do servidor e em buscar soluções consensuais para esses problemas (ZANIN et al., 2012).

6 6 Convém salientar que os acolhimentos não correspondem à Psicoterapia. Tratase, portanto, de espaços individuais ou coletivos de escuta concedidos aos docentes, a partir dos quais se tem conhecimento sobre a saúde e o trabalho destes sujeitos. Sejam atendimentos individuais ou coletivos, as falas contribuem para a compreensão da realidade de trabalho, as condições nas quais esse é realizado e como se situa na estrutura organizacional da UFPR, assim como permitem perceber as consequências dos problemas apontados para a saúde dos docentes. Os casos atendidos, sob consentimento dos professores, são registrados em uma ficha que possibilita abordar informações pessoais, profissionais e de saúde. Por meio dos dados fornecidos e das necessidades apresentadas, os docentes podem ser encaminhados à Assessoria Jurídica ou à Diretoria da APUFPR-SSind ou mesmo a tratamento de saúde, quando necessários. Posterior aos acolhimentos mencionados, a Psicologia se encarrega de discutir os casos atendidos com a Assessoria Jurídica e a Direção, preservando o sigilo dos mesmos. Em paralelo, realiza-se o acompanhamento destes casos, respeitando suas especificidades. O acompanhamento direto com os professores, realizado pela própria Assessoria Psicológica, consiste no contato pessoal ou por um meio de comunicação, com o objetivo de atualizar informações a respeito do andamento dos encaminhamentos jurídicos, administrativos, políticos e de saúde referentes ao caso. Enquanto o acompanhamento indireto busca tomar conhecimento por meio dos demais membros da APUFPR-SSind que acompanham os casos de alguma forma. A seguir será apresentada a sistematização construída tendo por base os dados obtidos desde 2010, coletados a partir destas atividades da Assessoria, preservando a identidade dos professores. Apresentação e discussão dos casos acolhidos na APUFPR Os docentes atendidos são de ambos os sexos e de diferentes idades, com prevalência entre 43 e 57 anos; possuem diferentes formações e são de setores acadêmicos distintos da UFPR; têm ano de ingresso variado, desde professores que estão aposentados até docentes que entraram em 2010 e entre eles prevalece uma maioria de professores com menos de 6 anos de Universidade 8. Todos os docentes 8 Tais informações denotam que a procura é feita por um grupo bastante diversificado de professores e que, embora haja prevalência de professores com menos tempo de Universidade, há também a procura por parte daqueles professores com mais tempo de instituição. É importante destacar que não há um perfil específico de professores que buscam o acolhimento

7 7 enquadram-se no regime de trabalho de 40 horas em dedicação exclusiva; apresentam carga horária semanal variável entre 8 e 18 horas semanais em sala de aula, com prevalência de 12 a 14 horas; e majoritariamente assumiram cargos administrativos (chefia de departamento e coordenação de curso) com pouco tempo de ingresso na Universidade. Desde já, destaca-se que especificamente a respeito da carga horária elevada, como o caso dos docentes acolhidos, pesquisas como a desenvolvida por Sguissardi e Silva Júnior (2009) alertam para a dificuldade dos professorespesquisadores em assumir tais funções, visto que as mesmas podem significar a diminuição do tempo dedicado à produção intelectual publicável, diminuindo por consequência o número de pontos no currículo, levando-se em consideração o atual modelo imposto pelas agências de fomento. Salienta-se também que a maioria desses professores menciona encarar o trabalho como projeto de vida e tinha o ingresso em uma universidade pública como um sonho profissional a ser realizado. Desta forma, entre outros motivos, desde o início de suas carreiras nessa universidade, apresentaram-se frente aos seus setores, colegas de trabalho e alunos como profissionais inovadores, ativos e criativos, dispostos a contribuir para Instituição através de seus trabalhos de ensino, extensão e pesquisa. Esses professores também possuem títulos com reconhecida relevância acadêmica, financiamento para desenvolver pesquisas e boas relações com seus alunos, ou ao menos priorizaram tais elementos e investiram para alcançá-los. Este é, em suma, o tipo de profissional valorizado pelos novos valores acadêmico-científicos (SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR, 2009). Essas mesmas características, entretanto, sejam elas usadas por eles mesmos para conquistar benefícios para a UFPR como um todo ou então para incrementar suas carreiras, aparentam ter dado destaque a esses professores. Situações estas, segundo Hirigoyen (2002), consideradas perigosas àqueles que obtêm tal destaque, uma vez que essas atitudes podem ser vistas como ameaças pelos seus colegas e seus superiores hierárquicos. Nos casos em tela, percebe-se, em consonância com as afirmações da autora, que esse destaque não beneficiou os professores, mas sim resultou em ações de discriminação e de perseguição, tendo em vista que seu trabalho ameaçou os demais profissionais, o conservadorismo e os grupos de poder presentes na Instituição. Schatzmam et al. (2009) também discutem esse tema e ressaltam que não somente os no que diz respeito às informações acima mencionadas, fato que delineia a possibilidade de que os problemas estejam pulverizados por toda a Universidade.

8 8 profissionais com baixo rendimento e que não cumprem as metas são discriminados, sublinhando que uma pessoa pode ser assediada justamente por apresentar um excelente desempenho, ou por mostrar-se competente. Nesse caso, ela desperta, involuntariamente, a inveja ou o medo em colegas e superiores, que podem recorrer ao assédio moral para se livrar da ameaça que essa pessoa representa (SCHATZMAM et al., 2009, p. 22). Ao voltar aos casos acompanhados, considera-se importante destacar que o impedimento ou a dificuldade em realizar algo novo dentro da Universidade parece fazer parte de todo início de carreira da maioria dos docentes não que tal atitude deva ser vista sem reservas. No entanto, os professores atendidos persistiram na mudança, fato esse que parece ter sido entendido pelos membros da instituição como enfrentamento à lógica de funcionamento da mesma. Dito de outra forma, o posicionamento dos docentes de persistir frente à resistência, à mudança e às dificuldades burocráticas da Universidade gerou uma ideia de confronto para com a UFPR e, por consequência, a continuidade e o aumento da frequência de situações de perseguição, ameaças (sobretudo relacionadas ao período de avaliação do estágio probatório), discriminação, sobrecarga de trabalho e também exclusão, situações que caracterizam o Assédio Moral ou outros tipos de violência no trabalho. Como destacam Schatzmam et al. (2009), esse tipo de violência normalmente tem caráter disciplinador, que demanda que o trabalhador se enquadre, isto é, que aceite as regras implícitas que vigoram no seu local de trabalho. (Schatzmam et al., 2009, p. 22). Neste sentido a instituição também é responsável quando age de forma negligente, consentida ou com descaso, ainda que o conflito possa parecer resultante de problemas pessoais (SCHATZMAM et al., 2009). Além das características em comum quanto à postura profissional dos docentes atendidos, os professores parecem vivenciar de forma semelhante as medidas tomadas pela UFPR frente às situações enfrentadas pelos mesmos. Estes professores passaram por longos processos burocráticos, acompanhados por frequente falta de comunicação a respeito do andamento desses processos. A esse respeito, Hirigoyen (2002) assevera que a máquina administrativa deixa por vezes degenerar em assédio moral situações facilmente contornáveis, caso tivessem sido resolvidas entre os interessados. (HIRIGOYEN, 2002, p. 130). Inquestionavelmente, o processo burocrático, guiado pela

9 9 impessoalidade e por regras estabelecidas formalmente, faz parte das atividades executadas na e por uma universidade pública, com o intuito de padronizar e conferir igualdade ao tratamento de todos os casos (SARAIVA, 2002). No entanto, o posicionamento não conformado desses docentes, os enfrentamentos e os confrontos anteriores, parecem causar disfunção da burocracia. Atitude assumida pela Universidade parece querer a estes professores o seu descaso, quase como uma punição, remetendo uma vez mais ao caráter disciplinador de posicionamentos tomados pela instituição para que o docente se enquadre às regras implícitas desta (SCHATZMAM et al., 2009). A despeito do caráter disciplinador que tem em muitos casos o Assédio Moral, Hirigoyen também comenta que Formatar os indivíduos é uma maneira de controlá-los. [...] Eles têm de aceitar, por bem ou por mal, as regras do jogo. O assédio moral é um dos meios de impor as regras do grupo (HIRIGOYEN, 2002, p. 39). Referente ainda às consequências do comportamento dos docentes e à estrutura da Universidade, percebe-se que, apesar do início do embate geralmente haver ocorrido entre o professor acolhido e um colega de trabalho, no decorrer do convívio e dos conflitos formam-se ou se fortalecem os grupos que defendem a manutenção da estrutura do poder e a resistência a modificações. Acredita-se que tais grupos são fortalecidos ou criados através da política de troca de favores, do desrespeito às regras da universidade para benefício próprio e também são propiciados pela impunidade em alguns momentos e pelo descaso em outros. Entende-se as relações acima mencionadas enquanto relações de poder 9, estabelecidas entre diferentes grupos inseridos na Universidade. As atitudes de grupos com estes, baseando-se em Faria (2004), têm o intuito de tornar seus interesses objetivos e subjetivos em interesses dominantes. Em outras palavras, frente ao cenário apontado acima, frequentemente o docente vivencia dificuldade de relação com seus pares devido: à formação de grupos rivais; à desmobilização do coletivo do qual participa; à disfunção burocrática (na qual quem pertence ao grupo vigente tem vantagens e benefícios não permitidos aos que se opõem e apresentam ideias divergentes); e à manipulação de informação com o intuito de lhe prejudicar. 9 Sendo o poder entendido aqui enquanto a capacidade que tem uma classe social (ou uma sua fração ou segmento), uma categoria social ou um grupo (social ou politicamente organizado) de definir e realizar seus interesses objetivos e subjetivos específicos, mesmo contra a resistência ao exercício desta capacidade e independentemente do nível estrutural em que tal capacidade esteja principalmente fundamentada (FARIA, 2004, p. 141).

10 10 Frente a essas situações, muitas vezes é necessário que o docente tente por ele mesmo acelerar os seus processos ou ainda recorrer à entidade que o representa enquanto classe. Foi comum observar durante os acolhimentos na APUFPR-SSind que os problemas se arrastam por longo tempo até que o docente procure a entidade sindical. Frequentemente, a situação tarda em ser discutida dentro do seu próprio departamento ou setor, pois exatamente aqueles que deveriam fazer a mediação do conflito não agem de acordo com as exigências de impessoalidade do cargo. Segundo o relato dos professores acolhidos, em alguns momentos a quebra de impessoalidade ocorre porque há descaso com o problema apresentado ou porque existe envolvimento direto ou indireto deste mediador por interesses diversos. Todos os docentes atendidos também apresentavam quadros de adoecimento desencadeados ou agravados após as situações advindas do trabalho como as descritas anteriormente. Entre eles, citam-se aumento da pressão arterial, crises urticárias e de bronquite, problemas cardíacos e hipotireoidismo, além de quadros de ansiedade, depressão e sintomas fóbicos. Chama atenção também a dificuldade dos professores em assumir a condição de adoecimento e/ou sofrimento psíquico, fato que colabora para a busca tardia em auxílio à saúde e para a piora do seu estado. Importância e possibilidades da parceria entre Psicologia do Trabalho e Sindicato O primeiro, e um dos mais importantes elementos a se destacar, é a necessidade de se distinguir o acolhimento e o acompanhamento proposto pela Assessoria Psicológica, do puro assistencialismo. A demanda que se fez presente na estrutura sindical foi interagir com o trabalhador adoecido ou em situação de sofrimento e, posteriormente, buscar identificar as causas que o levaram a esta situação, sobretudo se estas estiverem relacionadas ao ambiente de trabalho. Outro elemento, não menos importante, consiste em encaminhá-lo a um atendimento com o objetivo de recuperar suas condições de saúde. Desta forma, os casos são analisados em conjunto e não individualmente e sempre a Universidade é colocada como pano de fundo neste processo, o que permite, em muitos casos, agrupar os diferentes problemas segundo suas similitudes, assim como de suas prováveis causas. Até mesmo problemas de relacionamento podem ser vistos de forma mais abrangente quando analisados coletivamente. Esta é, portanto, uma ação que pode conciliar um espaço de escuta individualizado, que se constitui em um lugar para

11 11 dar voz ao docente, acolhê-lo e entender seu caso de maneira detalhada, porém com um tratamento de análise de caráter coletivo. Esta análise mostra que o conjunto de casos descritos e sistematizados na seção anterior confirma, de forma genérica, as diversas análises apresentadas nos estudos da área de Saúde do Trabalhador, nos quais as condições de trabalho, assim como a organização deste, estão diretamente relacionadas ao adoecimento dos trabalhadores (HIRIGOYEN, 2002; GAULEJAC, 2007; SCHATZMAM et al.; 2009; SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR., 2009; DEJOURS, 2011; SELIGMANN-SILVA, 2011). Especialmente no caso da saúde docente, é possível notar que há especificidades que não podem ser desconsideradas. Há vários estudos que constatam o adoecimento resultante do modelo de pós-graduação sobre os docentes envolvidos em programas stricto-sensu (BIANCHETTI e MACHADO, 2007; SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR, 2009). Entretanto, em grande parte dos casos atendidos na APUFPR-SSind, os docentes, adoecidos em função de sobrecarga de trabalho e/ou de relações de trabalho degradadas, deixavam claro que qualquer solução que implicasse afastamento de suas funções acadêmicas deveria preservar sua atuação em pesquisa e pós-graduação, mesmo conscientes das exigências e desgastes resultantes disso. Em relação a esta questão, não foram encontradas pesquisas que destacassem referências. Destaca-se ainda que a atuação da Assessoria Psicológica não se restringiu aos atendimentos dos docentes que a procuraram. Priorizou-se também a visita aos locais de trabalho, sobretudo àqueles que apresentaram grande número de demandas ou que notoriamente são apresentados como espaços de trabalho degradados. As análises realizadas levaram em consideração as informações obtidas de ambas as formas. No que se refere à produção bibliográfica das condições de saúde dos docentes de ensino superior, pode-se constatar que este campo de pesquisa começa a ganhar corpo nacionalmente (CONTAIFER et al., 2003; BIANCHETTI e MACHADO, 2007; BORSOI, 2012). O mesmo não pode, contudo, ser afirmado acerca da produção de trabalhos que relatem as experiências de ação sindical em saúde do trabalhador docente. Somente nos últimos anos o ANDES-SN tem construído pautas de luta baseadas em elementos retirados de uma análise mais aprofundada das consequências de adoecimento dos docentes (ZANIN et al., 2012). Especificamente no caso da parceira estabelecida na APUFPR-SSind, a análise conjunta dos casos, envolvendo as Assessorias Psicológica e Jurídica e a Diretoria permitiu abrir diferentes frentes de ação. A primeira delas está relacionada à atuação no

12 12 Fórum de Saúde do Trabalhador da UFPR, pautando debates e encaminhamentos para os quais soluções consensuais puderam ser estabelecidas. A segunda consistiu na identificação de causas de adoecimento ou de sofrimento, assim como, em vários casos, de espaços ou ambientes de trabalho cujo número de casos impunha atenção especial. Por fim, como decorrência das anteriores, no estabelecimento de pautas políticas de luta relacionadas às condições de trabalho, tanto locais, em função de condições específicas da UFPR, quanto nacionais. Estas pautas passam a ter um caráter menos genérico e apontam situações bem particulares que devem ser corrigidas, pois estão diretamente vinculadas ao adoecimento da categoria. Nesse sentido, tem-se tornado claro, no ambiente sindical, que a precarização das condições de trabalho e a degradação das relações têm se amplificado com o conjunto de programas de ajuste estrutural que têm sido impostos no aparelho Estado e que têm começado a desestruturar o ambiente de trabalho das instituições de ensino superior públicas (LEHER, 1999). O tema saúde passa a ser hoje um dos elementos fundamentais na ação sindical docente. O estabelecimento de nexo causal entre o adoecimento e as condições de trabalho, assim como o estabelecimento de dados epidemiológicos, não serão gerados a partir da estrutura de Estado, mas sim através da ação de luta dos trabalhadores, para a qual as entidades de representação precisam se preparar. Daí a necessidade dos sindicatos se qualificarem na temática de saúde do trabalhador e de atuarem junto aos seus sindicalizados. Um resultado indireto desta atuação, mas não menos importante, está na recuperação do Sindicato, para a categoria docente, como um local privilegiado no qual questões referentes ao trabalho e dele decorrentes são levadas e têm espaço, tanto individual quanto coletivo. Finalmente, o trabalho aqui apresentado possui claras limitações, uma vez que é uma experiência em curso. Ele esbarra na falta de outras experiências consolidadas, tanto no serviço público de forma geral, quanto especificamente no ensino superior. Além disso, vive-se uma mudança da conformação do trabalho acadêmico, em função dos programas de expansão precarizada, dos contratos de metas, da gestão flexível, da produtividade e da competitividade (LÉDA e MANCEBO, 2007; SGUISSARDI e SILVA JÚNIOR, 2009). Esta realidade traz cotidianamente novos elementos que tensionam as relações de trabalho e que devem fazer parte da reflexão para a ação sindical.

13 13 Referências ALVES, G. Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, ANTUNES, R. A corrosão do trabalho e a precarização estrutural. Margem esquerda. v.18, p , ARAÚJO, T. M. de; et al. Saúde e trabalho docente: dando visibilidade aos processos de desgaste e adoecimento docente a partir da construção de uma rede de produção coletiva. Educação em Revista. n.37, p , jul Disponível em: < Acesso em: 19, mar ASSUNÇÃO, A. A.; OLIVEIRA, D. A. Intensificação do trabalho e saúde dos professores. Educação e Sociedade. v.30, p , Mai./Ago Disponível em: Acesso em: 25, mar., BARROS, M. E. B. de; LOUZADA, A. P. Dor-desprazer-trabalho docente: como desfazer essa tríade? Psicologia USP. v.18, p.13-34, Mai./Ago Disponível em: < Acesso em: 25, mar BARRETO, M. Violência, saúde e trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: PUCSP Educ/FAPESP, BENDASSOLI, P. F.; SOBOLL, L. A. P. (Org.). Clínicas do trabalho: novas perspectivas para compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas, BIANCHETTI, L.; MACHADO, A. M. N. "Reféns da produtividade": sobre produção do conhecimento, saúde dos pesquisadores e intensificação do trabalho na pósgraduação. In: Reunião anual da ANPEd, 30., 2007, Caxambu. Anais... Caxambu: ANPEd, Disponível em: < Acesso em: 28, jan., BOSI, A. de P. A precarização do trabalho docente nas instituições de ensino superior do Brasil nesses últimos 25 anos. Educação e Sociedade. v.28, n.101, p set./dez BORSOI, I. C. F. Trabalho e produtivismo: saúde e modo de vida de docentes de instituições públicas de ensino superior. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. (aceito para publicação) CONTAIFER, T. R. C.; BACHION, M. M.; YOSHIDA, T.; SOUZA, J. T. de. Estresse em professores universitários da área de saúde. Rev. Gaúcha Enferm. n.24, v.2, p , ago CRUZ, R. M. Trabalho docente, modo degradado de funcionamento institucional e patologias do trabalho. In: SOUZA, M. de.; MARTINS, F. ARAÚJO, J. N. G. de (Org.). Dimensões da violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo, p DEJOURS, C. Addendum - Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. In: LANCMAN, S.; SZNELWAR, L. I. (Org.). Christophe Dejours: Da psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Brasília: Paralelo 15, p

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