AÇÕES DE FORMAÇÃO - Dezembro Inventário de Existências. Video - Projeções. Dr. Abílio Sousa

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1 AÇÕES DE FORMAÇÃO - Dezembro 2014 Inventário de Existências Video - Projeções Dr.

2 Reprodução proibida, das Vídeo-Projeções, sem autorização escrita do Autor e.

3 INVENTÁRIO DE EXISTÊNCIAS Elementos de apoio à formação Datas e locais: 11 de Dezembro - LEIRIA, no Auditório nº 1 (edifício B) da Escola Superior e Tecnologia de Leiria, Morro do Lena Alto do Vieiro, 12 de Dezembro - LISBOA, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Cidade Universitária 16 de Dezembro - VILAMOURA, no Hotel Crowne Plaza Vilamoura 17 de Dezembro - MAIA, no Auditório do Forum da Maia. Formador Dr. DEZEMBRO

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5 Vídeo-Projeções DEZEMBRO 2014 dr. abílio Sousa 3

6 4

7 Inventários de existências dezembro

8 Programa: 1. Enquadramento dos inventários nos normativos contabilísticos (NCRF 18 e capítulo 11 da NCM) 2. Diferenças entre os atuais normativos e o POC 3. Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades 4. Regras de mensuração dos inventários 5. Sistemas de custeio Programa: 6. Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades 7. Questões frequentes 8. Enquadramento fiscal: regras de mensuração aceites, mudança de critério de mensuração e regras de dedutibilidade das perdas por imparidade 9. A comunicação dos inventários à AT 10. A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta obrigação fiscal 2 3 6

9 1. Enquadramento dos inventários nos normativos contabilísticos (NCRF 18 e capítulo 11 da NCM) 4 Os inventários são, normalmente, uma componente importante das demonstrações financeiras A valorimetria dos inventários envolve várias questões como por exemplo: A existência de diversas formas de custeio; A imputação aos inventários dos custos indiretos de fabrico; O tratamento dos custos de inatividade; A capitalização dos encargos financeiros; As variações entre custos-padrão e custos reais; Os ajustamentos para reduzir o valor dos inventários para o seu valor realizável líquido. 5 7

10 Enquadramento A NCRF 18 baseia-se na IAS 2 inventários, adotada pelo Regulamento (CE) n.º 1126/2008, da Comissão, de 3 de novembro. Na NCM o tratamento contabilístico dos inventários consta encontra-se no capítulo 11. Enquadramento Os inventários são ativos: a) detidos para venda no decurso da atividade; b) no processo de produção para tal venda, ou c) na forma de materiais ou bens de consumo, a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços

11 Enquadramento Estrutura da NCRF 18: Reconhecimento ( 10 a 20) Mensuração ( 9 e 21 a 33) Valor realizável liquido ( 28 a 33) CMVMC Custo das mercadorias ( 34 e 35) Divulgação ( 36 a 38) Inventário permanente e inventário intermitente Inventário permanente: Por cada venda é registado o correspondente custo. Inventário intermitente: O custo das vendas só é apurado periodicamente, após realização de um inventário físico das mercadorias em armazém

12 Inventário permanente Em qualquer momento: A conta 31 - Compras está saldada O saldo da conta de inventário reflete as existências em armazém O CMVMC reflete o custo das mercadorias vendidas até à data compra Inventário intermitente Durante o ano: Conta 31 entrada em armazém A conta 31 Compras representa as compras feitas até à data O saldo da conta de inventário reflete as existências do início do ano O CMVMC não está apurado Conta

13 Obrigatoriedade de adotar inventário permanente Artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, que aprovou o SNC: No seguimento do que já dispunha o POC (Decreto-Lei n.º 44/1999, de 12 de fevereiro), obriga as entidades que apliquem o SNC ou as normas internacionais de contabilidade e ultrapassem dois dos três limites indicados no n.º 2 do art.º 262.º do Código das Sociedades Comerciais a adotarem o sistema de inventário permanente. 12 Obrigatoriedade de adotar inventário permanente Ficam dispensadas da aplicação do sistema de inventário permanente, em termos gerais as atividades relacionadas com a agricultura, silvicultura, exploração florestal, pesca, pontos de venda a retalho e entidades cuja atividade predominante consista na prestação de serviços

14 2. Diferenças entre os atuais normativos e o POC Diferenças entre os atuais normativos e o POC São três as diferenças fundamentais entre os normativos atuais e o POC: 1. A imputação dos gastos fixos de produção ao custo de produção é feita com base na capacidade normal ou real de produção, ao passo que no POC isto era permitido (ponto 5.3.3) mas não obrigatório; 2. É admitida, em determinadas circunstâncias, a imputação dos custos de empréstimos obtidos aos inventários, enquanto que no POC não era permitido imputar encargos financeiros às existências; 3. Nos métodos de custeio não é permitida a utilização do LIFO

15 3. Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades A NCRF 18 não pode ser aplicada a: 1. Produção em curso proveniente de contratos de construção (NCRF 19); 2. Instrumentos financeiros (NCRF 27); e 3. Ativos biológicos de consumo (NCRF 17)

16 Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades A NCM não acolhe o conceito de ativos biológico. Os ativos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos como inventários. Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades

17 Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades Diferenças entre os normativos SNC e o normativo das microentidades

18 Exemplos práticos de movimentação de contas relacionadas com inventários 1) Compra de mercadorias, ou matérias primas, subsidiárias e de consumo: Exemplos práticos de movimentação de contas relacionadas com inventários 2) Descontos comerciais fora da fatura: O desconto pode ter ou não regularização de IVA conforme opção do fornecedor (artigo 78.º do Código do IVA)

19 Exemplos práticos de movimentação de contas relacionadas com inventários 3) Devoluções de compras: A devolução pode ter ou não regularização de IVA conforme opção do fornecedor (artigo 78.º do Código do IVA) 24 Exemplos práticos de movimentação de contas relacionadas com inventários 4) Quebras ou sinistros em inventários: 25 17

20 Exemplos práticos de movimentação de contas relacionadas com inventários 5) Ofertas de inventários: 4. Regras de mensuração dos inventários

21 Regras de mensuração dos inventários Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo Mensuração inicial dos inventários Mensuração subsequente (se o valor for mais baixo) Regras de mensuração dos inventários O custo deve incluir todos os custos de: Compra; Custos de conversão; VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO CUSTO Custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atual

22 Regras de mensuração dos inventários Custos de compra de inventários incluem: O preço de compra; Direitos de importação e outros impostos; Custos de transporte, manuseamento e outros diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados, de materiais e de serviços; Os descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes deduzem-se na determinação dos custos de compra Regras de mensuração dos inventários Custos de conversão de inventários incluem: Os diretamente relacionados com as unidades de produção, tais como mão-de-obra direta; Uma imputação sistemática de gastos gerais de produção fixos e variáveis que sejam incorridos ao converter matérias em bens acabados

23 Sistemas de custeio 5. Sistemas de custeio 32 Existem quatro sistemas de custeio, de utilização generalizada, na imputação dos custos aos inventários: 1. Sistema de custeio total; 2. Sistema de custeio variável; 3. Sistema de custeio racional; e 4. Sistema de custeio direto. A escolha de um ou outro sistema não é irrelevante no que toca à mensuração dos inventários e consequente determinação dos resultados económicos de cada período 33 21

24 Sistemas de custeio No sistema de custeio total, a totalidade dos custos industriais, fixos e variáveis, é imputada aos inventários. No sistema de custeio variável apenas os custos industriais variáveis são imputados aos inventários. No sistema de custeio racional, imputa-se a totalidade dos custos industriais variáveis e os custos industriais fixos são imputados aos inventários com base na capacidade normal de produção estimada para cada período económico. No sistema de custeio direto, apenas são imputados os custos diretos aos inventários, quer sejam de natureza fixa ou variável. Sistemas de custeio A NCRF 18 adota o sistema de custeio racional. Isto mesmo se pode constatar através do 13 desta NCRF: A imputação de gastos gerais de produção fixos aos custos de conversão é baseada na capacidade normal das instalações de produção

25 Fórmulas de custeio Os normativos contabilísticos aceitam três fórmulas de custeio Fórmulas de custeio dos INVENTÀRIOS custo específico Fórmulas de custeio custo médio ponderado FIFO 36 O custo específico é aplicável a inventários segregados para um projeto específico. Este método não é apropriado para a generalidade das situações que envolvem inventários de grandes quantidades. O custo médio ponderado e o FIFO são por isso os métodos mais utilizados. A forma FIFO pressupõe que os itens de inventário que foram comprados ou produzidos há mais tempo sejam vendidos em primeiro lugar. Pela forma do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados ou produzidos durante o período

26 Fórmulas de custeio Exemplo prático utilizando o FIFO: data compra venda custo unitário 5 janeiro ,00 7 janeiro ,00 10 janeiro ? Neste caso considera-se que as 250 unidades vendidas foram adquiridas integralmente no dia 5 de janeiro O custo das mercadorias vendidas = 250 X 10 = Fórmulas de custeio Exemplo prático utilizando o custo médio ponderado: Cálculo do custo médio ponderado = ((300 X 10) + (200 x 12)) / 500= = 5400/500 = 10,8 data compra venda custo unitário 5 janeiro ,00 7 janeiro ,00 10 janeiro ? O custo das mercadorias vendidas = 250 X 10,8 =

27 6. Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades 40 Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades Como já vimos, os inventários podem ser valorizados pelo menor dos valores: custo de aquisição ou produção ou valor realizável líquido. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso ordinário da atividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos estimados necessários para efetuar a venda. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que uma entidade espera realizar com a venda do inventário no decurso ordinário da atividade empresarial

28 Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades O valor de realização dos inventários pode ser inferior ao seu custo de aquisição no caso de produtos com defeitos de fabrico, com danos no transporte, etc Acontece com frequência também em produtos em saldo, situação vulgar no setor têxtil ou em produtos que têm de continuar a ser comercializados em conjunto com outros produtos mais rentáveis. A redução do valor contabilístico dos inventários podem também ser originadas pela descontinuidade da produção de certos produtos. Outras situações que podem originar perdas estão relacionadas com produtos com prazo de validade, como por exemplo produtos alimentares e medicamentos. Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades Se o valor realizável líquido de um inventário for inferior ao seu custo, o seu custo deve ser reduzido para esse montante. O valor da imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre o custo do inventário e o seu valor realizável líquido e deve ser reconhecida no período em que ocorre. custo Valor realizável líquido imparidade

29 Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades Contabilização da perda por imparidade: 44 Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades Se posteriormente se verificar a reversão do ajustamento dever-se-á repor o valor do ativo até ao montante da reversão com o limite do valor inicialmente escriturado

30 Conceito de valor realizável líquido e reconhecimento de imparidades Perdas em inventários reconhecidas imediatamente (valor realizável líquido) Ganhos em inventários só são reconhecidos quando realizados 7. Questões frequentes sobre inventários

31 Questões frequentes sobre inventários 1. É possível compensar perdas previstas na realização de inventários com ganhos previstos noutros inventários? Não. Como já foi referido, os inventários são mensurados ao menor dos valores: custo de aquisição ou de produção, ou valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. Esta comparação é feita sempre numa base individual. Questões frequentes sobre inventários Uma dada empresa apresenta uma inatividade significativa. É possível valorizar a produção pela imputação da totalidade dos gastos industriais fixos? Não. A parcela dos gastos industriais fixos relativa à capacidade não utilizada é um gasto do período

32 Questões frequentes sobre inventários 3. O valor dos inventários deve incluir os custos de armazenamento? Em regra, não. Estes custos podem no entanto ser incluídos na valorização dos inventários se forem um custo necessário ao processo de produção. Questões frequentes sobre inventários 4. É possível mensurar inventários ao justo valor? Se o justo valor dos inventários for maior do que o custo não é possível alterar a mensuração dos inventários

33 Questões frequentes sobre inventários 5. É possível incluir nos inventários custos de empréstimos obtidos? Os custos de empréstimos obtidos podem ser incluídos nos inventários mas apenas quando se referirem a ativos qualificáveis. Entende-se por Ativo qualificável um ativo que necessariamente leva um período substancial para ficar pronto para seu uso ou venda. Estas circunstâncias estão identificadas na NCRF 10 - Custos de Empréstimos Obtidos. Questões frequentes sobre inventários Os prestadores de serviços podem ter custos de inventários? Sim. Desde que os prestadores de serviços tenham inventários, estes são mensurados pelos custos da respetiva produção. Estes custos consistem sobretudo nos custos de mão-de-obra e outros custos com o pessoal diretamente envolvido na prestação do serviço, incluindo pessoal de supervisão, e os gastos gerais atribuíveis. O custo dos inventários de um prestador de serviços não inclui as margens de lucro nem os gastos gerais não atribuíveis que muitas vezes são incluídos nos preços cobrados pelos prestadores de serviços

34 8. Enquadramento fiscal: regras de mensuração aceites, mudança de critério de mensuração e regras de dedutibilidade das perdas por imparidade Enquadramento fiscal: regras de mensuração aceites (artigo 26.º do CIRC) Para efeitos da determinação do lucro tributável, os rendimentos e gastos dos inventários são os que resultam da aplicação dos critérios de mensuração previstos na normalização contabilística em vigor que utilizem: a) Custos de aquisição ou de produção; b) Custos padrões apurados de acordo com técnicas contabilísticas adequadas; c) Preços de venda deduzidos da margem normal de lucro; d) Preços de venda dos produtos colhidos de ativos biológicos no momento da colheita, deduzidos dos custos estimados no ponto de venda, excluindo os de transporte e outros necessários para colocar os produtos no mercado;

35 Enquadramento fiscal: regras de mensuração aceites (artigo 26.º do CIRC) Os preços de venda deduzidos da margem normal de lucro, só é aceite como método nos setores de atividade em que o cálculo do custo de aquisição ou de produção se torne excessivamente oneroso ou não possa ser apurado com razoável rigor, podendo a margem normal de lucro, nos casos de não ser facilmente determinável, ser substituída por uma dedução não superior a 20% do preço de venda. A utilização de critérios de mensuração diferentes dos referidos depende de autorização da AT, a qual deve ser solicitada até ao termo do período de tributação, através de requerimento em que se indiquem os critérios a adotar e as razões que os justificam. 56 Enquadramento fiscal: regras de mensuração aceites (artigo 26.º do CIRC) Podem ser incluídos no custo de aquisição ou de produção os custos de empréstimos obtidos, bem como outros gastos que lhes sejam diretamente atribuíveis de acordo com a normalização contabilística especificamente aplicável

36 Enquadramento fiscal: mudança de critério de mensuração (artigo 27.º do CIRC) Os critérios adotados para a mensuração dos inventários devem ser uniformemente seguidos nos sucessivos períodos de tributação. Podem, no entanto, verificar-se mudanças dos referidos critérios sempre que as mesmas se justifiquem por razões de natureza económica ou técnica e sejam aceites pela AT. Enquadramento fiscal: perdas por imparidade em inventários (artigo 28.º do CIRC) São dedutíveis no apuramento do lucro tributável as perdas por imparidade em inventários, reconhecidas no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação anteriores, até ao limite da diferença entre o custo de aquisição ou de produção dos inventários e o respetivo valor realizável líquido referido à data do balanço, quando este for inferior àquele

37 Enquadramento fiscal: perdas por imparidade em inventários (artigo 28.º do CIRC) Entende-se por valor realizável líquido o preço de venda estimado no decurso normal da atividade do sujeito passivo nos termos do n.º 4 do artigo 26.º, deduzido dos custos necessários de acabamento e venda. Determina o n.º 4 do artigo 26.º do CIRC que se consideram preços de venda os constantes de elementos oficiais ou os últimos que em condições normais tenham sido praticados pelo sujeito passivo ou ainda os que, no termo do período de tributação, forem correntes no mercado, desde que sejam considerados idóneos ou de controlo inequívoco. 60 Enquadramento fiscal: perdas por imparidade em inventários (artigo 28.º do CIRC) Exemplo: A empresa Só Vendas adquiriu em Maio de 2014, uma dada mercadoria por No início de Dezembro efetuou vendas de iguais mercadorias, em condições de mercado, por No fecho de contas efetuou um ajustamento nos inventários de 2.000, considerando que o preço de venda dessa mesma mercadoria seria de Acréscimo no Quadro 07 da modelo 22: Campo

38 9. A comunicação dos inventários à AT A comunicação dos inventários à AT O Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, entretanto alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio, veio estabelecer medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal e definir a forma da sua comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira. Na proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2015 está comtemplada uma alteração a este diploma, com a adição de um novo artigo 3.º-A que passa a prever a obrigatoriedade de comunicação dos inventários à AT

39 A comunicação dos inventários à AT Quem está obrigado a efetuar a comunicação dos inventários? A nova obrigação aplica-se às pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário. No entanto, ficam dispensadas da obrigação de comunicação os sujeitos passivos cujo volume de negócios do exercício anterior ao da referida comunicação não exceda ,00. As empresas sem existências e obrigadas por a lei a comunicar o Inventário, declararão no portal e-fatura que não têm existências. Não precisam, portanto, de construir ficheiro vazio. A comunicação dos inventários à AT 64 Nos termos do regime transitório que acompanha a proposta de alteração, o limite reporta-se ao volume de negócios do exercício em que é publicada a lei do Orçamento do Estado, produzindo efeitos a partir do exercício em que a mesma entre em vigor, ou seja, em nossa opinião, o volume de negócios a ter em conta, para efeitos da dispensa a aplicar ao período de 2015 é o verificado em 2014 (data previsível da publicação da Lei do Orçamento do Estado)

40 A comunicação dos inventários à AT Qual o prazo para efetuar a comunicação dos inventários? A comunicação é efetuada à AT até ao dia 31 de janeiro, por transmissão eletrónica de dados, do inventário respeitante ao último dia do exercício anterior, através de ficheiro com características e estrutura a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. Relativamente às pessoas que adotem um período de tributação diferente do ano civil, a comunicação deve ser efetuada até ao final do 1.º mês seguinte à data do termo desse período. A comunicação dos inventários à AT Quando é que a obrigatoriedade de comunicação dos inventários entra em vigor? Nos termos do n.º 3 do artigo 12.º da Lei Geral Tributária, as normas sobre procedimento e processo são de aplicação imediata. Assim, em nossa opinião, estando em causa uma nova obrigação declarativa, consideramos que a mesma é de aplicação imediata, ou seja, sendo a proposta aprovada na Assembleia da Republica, os sujeitos passivos terão de comunicar à AT, os inventários relativos ao período de 2014, até 31 de janeiro de

41 A comunicação dos inventários à AT A comunicação dos inventários à AT Informação a comunicar: A informação a comunicar é igual para todas as entidades, e é definida legalmente. Relativamente a cada item, as entidades deverão obrigatoriamente indicar: 1. Tipo de produto; 2. Identificador do produto; 3. Descrição 4. Código do produto 5. Quantidade e unidades

42 A comunicação dos inventários à AT Informação a comunicar: Identificador do tipo de produto Deve ser preenchido com uma das seguintes letras: M mercadorias P matérias-primas, subsidiárias e de consumo A produtos acabados e intermédios S subprodutos, desperdícios e refugos T produtos e trabalhos em curso A comunicação dos inventários à AT Informação a comunicar: Identificador do produto Código único do produto na lista de produtos, que só deverá aparecer uma vez em cada ficheiro. Este código deverá corresponder ao mesmo código utilizado no ficheiro SAF-T (PT) da faturação, quando aplicável. No caso de tipos de produtos não transacionáveis e que sejam inexistentes ao nível da tabela de Produtos do SAF-T (PT), deverá garantir-se uma codificação única para cada produto

43 A comunicação dos inventários à AT Tipos de ficheiro a utilizar para a comunicação dos inventários Ficheiros de texto A comunicação dos inventários à AT Ficheiros XML 72 Tipos de ficheiro a utilizar para a comunicação dos inventários 1. Ficheiro de texto com os campos separados por ponto e vírgula A comunicação do ficheiro de Inventário de Existências foi desenhada de modo a permitir às empresas sem recursos informáticos cumprir esta obrigação utilizando apenas um ficheiro de texto. Uma vez construído manualmente esse ficheiro, bastará submetê-lo no portal e-fatura (upload). A AT disponibiliza um ficheiro modelo (csv) que pode ser usado diretamente numa folha de cálculo para a elaboração do Inventário

44 A comunicação dos inventários à AT Tipos de ficheiro a utilizar para a comunicação dos inventários 2. Formato XML As entidades com existências significativas e todas as que disponham de recursos informáticos terão vantagem na submissão de um ficheiro XML: será mais rápida a submissão de ficheiro, e maior a garantia de sucesso dessa operação. Este ficheiro XML que deverá estar de acordo com a estrutura indicada pela AT, será submetido no portal e-fatura. A comunicação dos inventários à AT Exemplo de ficheiro em formato CSV

45 A comunicação dos inventários à AT Os artigos que na data do inventário não existem em stock (estão esgotados, por ex.) não devem constar dos ficheiros que são comunicados à AT. O ficheiro não contém valores, apenas tipos de produto, quantidades e unidade de medida. 10. A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta nova obrigação fiscal

46 A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta obrigação fiscal Contagem física dos inventários Antes das operações de encerramento, a entidade deverá proceder a testes ou às contagens dos inventários. Este processo é normalmente desenvolvido sem a intervenção do TOC conforme já referido. Embora não seja da responsabilidade do TOC, este pode alertar os responsáveis para a obrigatoriedade dos artigos em armazém deverem ser contados pelo menos uma vez por ano. Se a empresa utilizar o sistema de inventário intermitente, as contagens devem realizar-se no final do período de relato pois é a única forma de apurar o valor dos inventários e dos resultados obtidos no período. A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta obrigação fiscal Contagem física dos inventários É também um momento importante para identificar os artigos com defeito, com pouca rotatividade ou obsoletos e identificar e quantificar eventuais imparidades. Pode ser a altura ideal para efetuar abates de inventários sem valor, devendo o TOC alertar a empresa para a necessidade/recomendação de comunicar previamente à AT, bem como elaborar um auto de abate

47 A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta obrigação fiscal Contagem física dos inventários Os TOC devem solicitar às entidades, no final do ano, as listagens dos inventários na sua posse em posse de terceiros, com os artigos discriminados e valorizados, bem como a identificação e quantificação de eventuais imparidades. 80 A comunicação pelos TOC aos seus clientes desta obrigação fiscal Pelas razões elencadas, nomeadamente, quanto à não existência de uma responsabilidade direta do TOC no processo de contagem física dos inventários, é aconselhável que desde já sejam alertados os administradores/gerentes para esta nova obrigação legal. Sugere-se que esta comunicação seja efetuada por escrito, alertando para: 1. A responsabilidade de elaboração do inventário; 2. Prazo para a contagem física dos inventários exigida pelos normativos contabilísticos; 3. A identificação de artigos com defeito, com pouca rotatividade ou obsoletos; 4. O prazo para a comunicação dos inventários à AT; 81 45

48 Bom Trabalho!!! O senso comum não é tão comum assim. Na elaboração deste manual foram utilizadas as seguintes fontes bibliográficas: Microentidades, Rui Almeida e outros, janeiro de 2012, ATF edições técnicas Noites SNC OTOC Paula Franco Normalização Contabilística para Microentidades, João Gomes e Jorge Pires, Vida Económica, outubro 2011 Voltaire Sistema de Normalização Contabilística Explicado, João Rodrigues, Porto Editora SNC teoria e prática, João Gomes e Jorge Pires, Vida Económica, fevereiro

49 Produzido por para A DSF é propriedade da Ivojoma Formação e Fiscalidade, Lda Os casos práticos foram criados pelo autor e correspondem a situações hipotéticas, carecendo a sua aplicação de análise casuística Não pode ser reproduzido sem autorização expressa da entidade promotora 84 47

50 - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS EMPRESAS DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Rua Avelino Santos Leite, 16 - Apartado MAIA Telef / / Fax apeca@apeca.pt Internet:

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