RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011

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1 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2011 Relatório apresentado às comunidades e escolas da TI Araçá e organizações indígenas e parceiras, bem como à FUNAI, CGEN e CNPq, como forma de retorno de resultados, esclarecimentos e renovação de autorizações. FINANCIAMENTO: PARCEIROS: CONSELHO INDÍGENA DE RORAIMA DEZEMBRO/2011 INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/CPCA Centro de Pesquisas em Ciências Agronômicas Avenida André Araújo, 2936 Petrópolis - Cx.Postal 478 CEP Manaus, AM TELEFONES: Boa Vista: (95) / Manaus: (92) rachel.pinho@gmail.com ; sonia@inpa.gov.br

2 * 2011 * Sonia Sena Alfaia - INPA Coordenadora geral Rachel Camargo de Pinho - IN Coordenadora local Carla Y. Albuquerque Katell Uguen - UEA Apoio pedagógico Robert P. Miller - PNUD Jessica Livio Pedreira Apoio técnico Clesneide Vieira Marques Grazielle dos Santos Raposo Ostermane Saldanha Braga NPA Ari da Silva comunidade Araçá Carlos Oliveira Servino comunidade Mutamba Carlândio Pereira Servino Professores-tutores e viveiristas comunitários Adelcilene Ferreira da Silva - Maria Jeane Santana Gentil - Tainara Silva dos Santos - E Bolsistas ICJ/CNPq Estudantes do Ens. Fundamental da EEI Tx. Manoel Horácio EEI Tx. Manoel H Ana Karoline da Silva - EEI Santa Luzia Carla Adrielle P. Lima - EEI Santa Luzia Carlândio P. Servino - EEI Santa Luzia Carlos Alberto A. Marques - EEI Santa Luzia Dilson C. de Macedo Neto - EEI Santa Luzia Juliana da S. Trajano - EEI Santa Luzia Sueny Peixoto dos Santos - EEI Santa Luzia Thayná Gomes - EEI Santa Luzia Wilson Lucas de S. Braga - EEI Santa Luzia Romário dos Santos Braga - EEI Santa Luzia Estudantes condutores dos viveiros e plantios EEI Tx. Raimundo Tenente c EEI Artur Cavalcante comunid EEI Tobias Barreto comunidad Ludmilla Verona C. Gonçalves - INPA Mariana Souza Cunha Inst. In Herundino Ribeiro - Inst. Insikiran/UFRR Inaye U. Perez Ciro Campos - ISA Colaboradores EEI Tx. Manoel Horácio EEI Tx. Manoel Horácio EEI Santa Luzia comunidade Mutamba - EEI Tx. Manoel Horácio - EEI Tx. Manoel Horácio EEI Santa Luzia comunidade Araçá dade Mutamba de Mangueira nsikiran/ufrr Horácio 2

3 Sumário 1. CONTEXTO ÁREA DE TRABALHO ATIVIDADES REALIZADAS EM RESULTADOS Consultas e esclarecimentos Feira de Ciências Indígena Viveiros e plantios Comunidade Guaribaa Comunidade Três Corações Comunidade Mutamba Comunidade Araçá ESTUDO DE MANEJO DAS REBROTAS DO PAU-RAINHA CONCLUSÕES NESSE MOMENTO PRÓXIMOS PASSOS PRESTAÇÃO DE CONTAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

4 1. CONTEXTO Roraima é um estado que possui duas importantes característicass socioambientais: trata-se do estado brasileiro com o maior percentual de população indígena (ISA, 2010; IBGE, 2008), e com a maior área contínua de savanas da Amazônia (Barbosa et al., 2007). Das 32 Terras Indígenas (TIs) presentes no estado, 28 se localizam na área das savanas roraimenses, também conhecidas como Lavrado. A exploração dos recursos naturais pelos indígenas é realizada em pequena escala e com baixo impacto, representando práticas milenares que conjugam produção e conservação ambiental (Campos, 2011a/b; Miller et al., 2008; Santilli, 1997). No entanto, a densidade demográfica média nas TIs das savanas roraimenses é de quase 3 habitantes/km², valor 35 vezes maior do que a média apresentada pelas TIs localizadas em áreas florestais em Roraima, o que tem exercido uma pressão crescente sobre os recursos naturais dentro dessas áreas (Frank& Cirino, 2010). A maior parte dos recursos utilizados pelas comunidades indígenas se encontra nas ilhas de mata estacional espalhadas em meio ao Lavrado e/ou tambémm nas matas que acompanham os cursos d água. Nas ilhas de mata os solos são mais argilosos e com maior fertilidade natural que o lavrado, por isso são utilizadas pelos indígenas para a instalação de roças, pelo sistema de corte-e-queima, que permite o uso de uma mesma área por um período máximo de 3 anos, devido à rápida exaustão do solo (Santilli, 1997). Além da abertura de áreas para uso agrícola, a extração de espécies madeireiras também representa uma grande pressão sobre as ilhas de mata, principalmente sobre o pau-rainha (Centrolobium paraense Leguminosa) (Pedreira, 2011) ). Assim, as comunidades da região vêm debatendo cada vez mais a necessidade de realizar plantios para garantir o suprimento de madeira e outros produtos, e ao mesmo tempo preservarr as áreas de mata. Dentro dessa discussão, a participação das escolas indígenas é fundamental, e as demandas comunitárias podem ser trabalhadas transversalmente dentro de variadas disciplinas escolares, conforme assegurado pelo Decreto nº 6861/2009 que dispõe sobre a educação escolar indígena. Em 2011 aconteceu a Feira de Ciências Indígena da região Amajari, onde professores e alunos apresentaram projetos desenvolvidos em suas escolas e comunidades, dentro de temas como manejo ambiental, lixo, arte e culinária tradicional. Como parte do processo de construção da Feira, ocorreram oficinas com professores e alunos. Esse projeto também apoiou a construção de viveiros de mudas e plantios agroflorestais em 4 comunidades, no entendimento de que os viveiros são locais de aprendizagem onde se integram diversas disciplinas escolares. O objetivo deste relatório é apresentar os principais resultados obtidos com essas atividades, para embasar o planejamento dos próximos passos. As presentes atividades são a continuidade de dois projetos que tiveram início há cerca de cinco anos, Wazaka ye/guyagrofor Estudo de solos, roças e florestas indígenas em Roraima e Agroflorr Apoio à extensão agroflorestal e agroecologia para comunidades indígenas do Lavrado de Roraima (coordenados pelo INPA e pelo Instituto Olhar Etnográfico, respectivamente). Atualmente o projeto é financiado pelo CNPq através do Projeto Feira de Ciências Indígena (Edital 51/2010; Proc /2010-0), que possibilitou também a implementação de 3 bolsass de Iniciação Científica Júnior (ICJ/CNPq). Todas as atividades realizadas são parte da Iniciativa Wazaka ye (CGEN 58/2010 Del.265 DOU 26/01/11). 4

5 Figura 1. Terras Indígenas do Lavrado (savanas) de Roraima. A seta aponta para a TI Araçá. 2. ÁREA DE TRABALHO As savanas roraimenses, localmente conhecidas como Lavrado, se localizam na região nordeste do estado (Barbosa et al., 2007). Além da cobertura herbácea predominante, pode-se encontrar outros tipos de formação vegetal, como pequenas ilhas de floresta, matas de galeria e buritizais acompanhando cursos d água (Barbosa & Miranda, 2005). A precipitação anual no Lavrado varia de 1100 mm a aproximadamente 1700 mm. O clima da região é o "Aw" segundo a classificação de Köppen, com um período seco definido (geralmente entre dezembro e março) em que ocorre menos de 10% da precipitação anual (Barbosa, 1997). A TI Araçá foi demarcada em 1982 (Brasil, 1982) e possui hectares localizados em área de Lavrado no município de Amajari, há aproximadamente 110 km da capital Boa Vista. Na TI Araçá há cinco comunidades (Araçá, Guariba, Mangueira, Mutamba e Três Corações) onde vivem 1490 habitantes (DSL, 2005) (Figura 2). Assim como grande parte das TIs pequenas do Lavrado (menores que hectares), a TI Araçá foi demarcada em forma de ilha, sem conectividade com outras TIs e rodeada de fazendas, o que muitas vezes intensifica a pressão ambiental sobre os recursos naturais dentro dessas áreas (Campos, 2011a/b). 5

6 Figura 2. Etnomapa da TI Araçá, construído por indígenas em oficina do projeto Wazaka ye/guyagrofor em As ilhas de mata estão representadas em verde. 3. ATIVIDADES REALIZADAS EM 2011 Atividade Data Participação em Assembléias Apresentação da proposta e assinatura da Novembro/2010 carta de apoio na XXI Assembléia Regional dos Tuxauas do Amajari Apresentação do planejamento do projeto Fevereiro/2011 e agendamento da primeira oficina preparatória para Feira de Ciências na XXII Assembléia Regional dos Tuxauas do Amajari Feira de Ciências Indígena da região Amajari Primeira oficina preparatória Março/2011 (comunidade Araçá) Segunda oficina preparatória (comunidade Mutamba) Terceira oficina preparatória (comunidade Maio/2011 Guariba) Feira de Ciências Indígena Abril/2011 Julho/2011 Instituições envolvidas Etnoregião do Amajari/CIR Etnoregião do Amajari/CIR - Associação Regional dos Professores Indígenas do Amajari - EEI* Tx. Raimundo Tenente - Comunidade Araçá - Associação Regional dos Professores Indígenas do Amajari - EEI Artur Cavalcante - Comunidade Mutamba - Associação Regional dos Professores Indígenas do Amajari - EEI Tx. Tobias Barreto - Comunidade Guariba - Associação Regional dos Professores Indígenas do Amajari 6

7 Construção dos viveiros e plantios Mutamba Mutirão de construção do viveiro de Janeiro/2011 Mutamba Atividades de condução do viveiro Fevereiro-atual/2011 Plantio dos SAFs Junho/2011 Manejo dos plantios Construção dos viveiros e plantios Araçá Mutirão de construção do viveiro de Janeiro/2011 Araçá Atividades de condução do viveiro Fevereiro-atual/2011 Plantio dos SAFs Maio/2011 Manejo dos plantios Construção dos viveiros e plantios Guariba Mutirão de construção do viveiro de Janeiro/2011 Guariba Atividades de condução do viveiro Plantio de arborização da escola Manejo dos plantios Plantios Três Corações Formação do grupo escolar Intervenções no plantio agroflorestal * EEI = Escola Estadual Indígena Junho-atual/2011 Maio-atual/2011 Fevereiro-atual/2011 Setembro/2011 Setembro-atual/2011 Setembro/2011 Setembro-atual/ Comunidade Araçá - EEI Tx. Raimundo Tenente - Instituto Insikiran/UFRR - Comunidade Mutamba Grupo familiar - Comunidade Mutamba - EEI Artur Cavalcante (Mutamba) - EEI Tx. Manoel Horácio (Guariba) - EEI Tobias Barreto (Mangueira) - Viveirista - EEI Artur Cavalcante (participação pontual) - Instituto Insikiran/UFRR - Comunidade Mutamba Grupo familiar - Viveirista - EEI Tx. Raimundo Tenente - Viveirista - EEI Tx. Raimundo Tenente (participações pontuais) - Instituto Insikiran/UFRR - EEI Tx. Manoel Horácio - Comunidade Guariba - EEI Tx. Manoel Horácio - Comunidade Guariba - EEI Tx. Manoel Horácio - EEI Tx. Manoel Horácio - EEI Santa Luzia - EEI Santa Luzia 4. RESULTADOS 4.1 Consultas e esclarecimentos O projeto Feira de Ciências Indígena foi apresentado e aprovado pelos participantes da XXI Assembléia Regional dos Tuxauas da Região do Amajari, em 6 de novembro de 2010, sendo produzida uma cartaa de apoio assinada por representantes das 13 comunidades indígenas presentes (Figura 3). Em seguida foi submetido ao Edital Nº 51/2010 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia, sendo aprovado em dezembro de Já na XXII Assembléia Regional, em 22 de fevereiro de 2011, a região foi oficialmente informada sobre a aprovação do projeto, sendo também apresentado o planejamento das atividades e agendada a data da primeira oficina preparatória para a Feira de Ciências Indígena. 7

8 RELATÓRIO DE ATIVIDADES As atividades realizadas até o momento, momento, inclusive este relatório, serão apresentados e discutidos em reuniões nas comunidades envolvidas, onde também serão encaminhados os próximos passos do projeto o e planejamento para Figura 3. Apresentação da proposta na XXI Assembléia Regional dos Tuxauas da Região do Amajari (Nov/2010). 4.2 Feira de Ciências Indígena Das 17 escolas do Amajari, 11 participaram de ao menos 1 das 3 oficinas realizadas nas comunidades Araçá, Mutamba e Guariba, onde se construíram idéias sobre temas variados que podem ser trabalhados em sala de aula, como: tipos e manejo de solos, experimentos de física, alimentação e saúde, artesanato tradicional etc. Nas oficinas oficinas houve um momento de práticas em viveiros e também oportunidade de trocas de conhecimento. Nas oficinas também se discutiu os projetos desenvolvidos por cada professor em temas como manejo ambiental, lixo, arte e culinária. Esses projetos foram apresentados apresen na Feira de Ciências Indígena da Região Amajari no dia 14 de julho de 2011, na comunidade Araçá,, contando com apoio da Prefeitura de Amajari e ISA. ISA. A Feira reuniu a apresentação projetos desenvolvidos nas escolas das comunidades indígenas Araçá, Guariba, Guariba, Três Corações, Mangueira, Mutamba, Santa Inês e Leão de Ouro, envolvendo cerca de 100 estudantes e 11 professores. Os projetos trataram de temas como reflorestamento, artesanato tradicional, manejo do lixo, plantas medicinais, valorização da língua materna materna e soberania alimentar, mostrando o empenho de todos os alunos e professores que participaram da Feira para conscientizar as comunidades e realizar ações para melhorar sua qualidade de vida. Todos os projetos receberam premiação com livros. Alunos da EEI (Escola Estadual Indígena) Manoel Horácio e EEI Santa Luzia foram premiados com 3 bolsas de Iniciação Científica Júnior/CNPq, com duração de 1 ano, e também com ferramentas para o viveiro. Atualmente as bolsistas já iniciaram os trabalhos em viveiros e plantios de SAFs, em conjunto com seus tutores e demais estudantes. 8 Figura 4.Feira de Ciências Indígena da região Amajari (jul/2011). 8

9 A B C Figura 5. A Oficina na comunidade Araçá jovens aprendendo o trançado tradicional das palhas. B Apresentação sobre reciclagem na Feira de Ciências. C Exposição da EEI Tx. Manoel Horácio na Feira de Ciências 4.3 Viveiros e plantios Comunidade Guariba Nesta comunidade a EEI (Escola Estadual Indígena) Tx. Manoel Horácio vem obtendo sucesso na condução das atividades, sendo que semanalmente (ou de acordo com a demanda), os alunos se reúnem para trabalhos escolares em viveiro e plantios. A escola também tem participado e desenvolvido uma interação positiva com a comunidade que, quando necessário, ajuda com o fornecimento do trator, esterco, motosserra e outros materiais. Para construção do viveiro, foi utilizado o recurso da própria escola, obtido com a venda de bombons, para comprar os materiais básicos (tela e arame), e as ferramentas foram emprestadas pelos pais. No dia 12 de maio de 2011, uma turma do Instituto Insikiran/UFRR, do curso de Gestão Territorial Indígena (turma 2/GTI), fez uma excursão para participar junto com todos os alunos da escola e grande parte da comunidade no mutirão de construção do viveiro. A comunidade já havia providenciado as palhas e o esterco. A produção de mudas se iniciou nesse mesmo dia com a semeadura de ingá, carambola, limão, laranja, caju, abacate, cupuaçu, 9

10 graviola, manga, carambola, mamão e maracujá, e após esse grande mutirão a escola passou a gerir as atividades de condução do viveiro, em atividades semanais com alunos de 5ª a 8ª séries (Ens. Fundamental), e algumas vezes envolvendo Ensino Médio. Esse projeto escolar, denominado Viveiro é vida, foi apresentado na Feira de Ciências, sendo premiado com ferramentas e com 2 bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ). A escola vem prosseguindo com os trabalhos, e já realizou um primeiro plantio de arborização da escola. Como o viveiro foi construído mais tardiamente, já no início do inverno (estação das chuvas), as mudas ficaram prontas para o plantio quando as chuvas já haviam chegado ao fim, e a estação seca (verão) se iniciava (setembro). O inconveniente de plantar no verão é a necessidade diária de irrigação, porém no ano de 2011 o verão está atípico, com ocorrência mais freqüente de chuvas, o que tem beneficiado o desenvolvimento das plantas. É provável que o tipo de solo onde foi realizado o plantio esteja contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas, por se tratar de solo laterítico, que é tradicionalmente conhecido como bom local para plantios de árvores. Foram plantadas um total de 86 plantas, pertencentes a 14 espécies, com o objetivo de arborizar a área da escola para trazer mais conforto térmico e produção de frutas como complementação da merenda. As espécies mais abundantes (em maior quantidade) foram a graviola, com 19 plantas, o mamão com 15 plantas e o cupuaçu com 12. As espécies menos abundantes (em menor quantidade) foram a mangueira e a samaúma, com apenas 1 planta de cada (tabela 1). Tabela 1. Número de plantas por espécie plantadas na comunidade Guariba em setembro/2011. Nome popular Graviola Mamão Cupuaçu Ingá de metro Nome científico Annona squamosa Carica papaya Theobroma grandiflorum Inga sp. Núm. de plantas Cumiriri Cajueiro Ingá nativo Pau-rainha Açaí do Pará Pupunha Carambola Castanha india Mangueira Samaúma TOTAL Humirea balsamifera 7 Anacardium occidentale 4 Inga sp. 4 Centrolobium paraense 4 Euterpe oleraceae 3 Bactris gasipaes 3 Averrhoa carambola 2 ana Aesculus hippocastanum 2 Mangifera indica 1 Ceiba pentandra 1 86 A escola também realizou plantios em outros locais, como os açaís, que foram plantados na beira de um igarapé, e de pau-rainha e outras espécies ao lado e atrás do viveiro. 10

11 A B C D E Figura 6. Comunidade Guariba: A - Construção do viveiro de mudas em parceria com Inst. Insikiran/UFRR; B - Plantio de arborização da escola; C - Temática das plantas do viveiro sendo abordada em sala de aula; D - Medição das plantas por alunos do Ensino Fundamental; E - Plantio de mudas de pau-rainha ao lado do viveiro. O INPA tem fornecidoo apoio técnico nos trabalhos em viveiros (semeadura, repicagem, transplantio, rustificação) e monitoramento dos plantios, com objetivo de capacitar os participantes para que futuramente sejam autônomos na condução dessas atividades. Os temas também foram trabalhados em salas de aula, nas disciplinas de ciências e matemática. Na parte de ciências, foi feita uma discussão sobre o nome cientifico das plantas do viveiro, e em matemática foram construídas tabelas com os dados de altura. É possível ampliar a abordagem das atividades em viveiros e plantios agroflorestais dentro das demais disciplinas escolares. 11

12 Na primeira medição de altura, constatou-se que a samaúma, o mamão e o cajueiro apresentam as maiores alturas, ocupando nesse momento o estrato mais alto do plantio, ao mesmo tempo em que a pupunha, o ingá de metro e o cumiriri apresentaram as menores alturas, ocupando o estrato inferior (Figura 7). Essa medição corresponde à altura das mudas 1 semana após o plantio, e a distribuição das espécies nos diferentes estratos verticais ainda irá mudar. A continuidade do acompanhamento da altura mostrará essas variações. Provavelmente será necessário fazer futuramente um raleamento, com a retirada de algumas plantas da mesma espécie que estão muito próximas, a fim de evitar a competição. Altura (cm) Figura 7. Altura média (cm) das mudas plantadas na comunidade Guariba. Político Pedagógico Comunidade Três Corações Em 2010, alunos do Ensino Médio iniciaram experiências de produção de mudas e plantio de pau-rainha e espécies fruteiras. Esse trabalho, denominado Projeto Viva a natureza, continuou em 2011 e foi apresentado na Feira de Ciências Indígena, na comunidade vizinha Araçá em julho de 2011, sendo premiado com uma bolsa de Iniciação Científica Júnior (CNPq) e ferramentas. A partir de então, formou-se um grupo com alguns alunos de 7ª e 8ª séries (Ensino Fundamental) e 1º e 2º anos (Ensino Médio), que vem trabalhando na implantação de um sistema agroflorestal (SAF) na área da escola. O grupo se reúne uma vez por semana, em horário extra-classe, com o apoio técnico do INPA. Até o momento já foram realizados o levantamento das espécies presentes, o plantio de mais espécies, adubação com esterco e retirada de lixo. Na área já havia bananeiras, pimenteiras e mangueiras plantadas há muitos anos. Com o plantio de mais mudas, cedidas pelo viveiro da comunidade vizinha (Mutamba), o SAF possui atualmente 109 plantas de 8 espécies frutíferas (Tabela 2), mais as espécies agrícolas como jerimum e macaxeira, que irão produzir a curto prazo, ocupando a grande área disponível nas entrelinhas enquanto as árvores plantadas ainda estão pequenas. As espécies mais abundantes (com maior quantidade) são a banana e a pimenta. Foi semeado também feijão de porco (Canavalia enseformis) para que seja podado e deixado sobre o solo, amenizando o 12

13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES efeito dass altas temperaturas da região do Lavrado, além de disponibilizar nutrientes nut com a sua decomposição. A C B D E Figura 8. Comunidade Três Corações: A Grupo Grupo de alunos que vem conduzindo as atividades; B Plantio de mudas; C Mapa das plantas; D e E - Grupo trabalhando 13

14 Tabela 2. Plantas da Escola Es seguinte ao plantio. Nome Nome científico popular Plantas fruteiras Bananeira Ata Pimenta Mamão Maracujá Açaí Graviola Mangueiras TOTAL Plantas agrícolas Macaxeira Jerimum Musa paradisiaca 29 Annona squamosa cm Capiscum spp. 20 Plantadas em anos anteriores Carica papaya cm Passiflora edulis 13 Euterpe edulis 7 20 cm Annona muricata 6 24 cm Mangifera indica 4 Plantadas em anos anteriores Manihot esculenta Cucurbita spp. st. Ind. Santa Luzia, na comunidade Três Corações, no mês Núm. de plantas 108 plantas fruteiras Altura média Observação As fruteiras receberam adição de esterco de gado ao seu redor. Em anos anteriores essa área já teve esterco adicionado, para adubação de um pequeno plantio de macaxeira que já existiu ali. É possível que essa adubação anterior, bem como o descarte de resíduos orgânicos da escola, possam ter tido alguma influência positiva no solo, beneficiando as plantas do sistema atual. O manejo da vegetação espontânea (capim) com roçadeira manual contribuiu para uma boa geração inicial de biomassa, porém devido à rápida decomposição desse material, atualmente tem faltado material para fazer o coroamento das plantas. Será necessário plantar mais espécies com o objetivo de gerar biomassa. Nessa comunidade, assim como na maior parte das comunidades indígenas da região, não existe sistema de coleta de lixo, portanto todo o lixo gerado pela merenda escolar composta por muitos produtos enlatados e plásticos -, além de outros resíduos como vidro, são acumulados no próprio terreno da escola, sendo enterrados ou queimados. No entanto sempre sobram muitos resíduos, e algumas partes da área do SAF foram antigas áreas de acúmulo de resíduos, sendo que até hoje ainda há muito lixo, inclusive cacos de vidro. Um aspecto positivo é que nesses locais geralmente também são descartados resíduos orgânicos, que atualmente já sofreram decomposição e podem ter tido alguma contribuição na fertilização do solo. As experiências desenvolvidas nas escolas Manoel Horácio e Santa Luzia foram apresentadas no VIII CBSAF Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais, em novembro de 2011, dentro do eixo temático Educação para o desenvolvimento agroflorestal, e o resumo expandido do trabalho se encontra em anexo. 14

15 4.3.3 Comunidade Mutamba Nesta comunidade, já existia um viveiro implantado pelo projetoo Agroflorr (Olhar Etnográfico/INPA) em Então foi feita a reativação desse antigo viveiro, onde foi necessário trocar toda a estrutura, e para isso a comunidade providenciou a madeira e palha. No dia 31 de janeiro de 2011 foi levantado o viveiro, pelos alunos da turma L do curso de Licenciatura Intercultural do Instituto Insikiran/UFRR, em mutirão com alguns membros da comunidade, com apoio técnico do INPA, que também forneceu materiais e ferramentas. Foi semeado graviola, pau-rainha, abiu, cupuaçu, caju, ingá-chinelo, mamão, açaí, ata, maracujá, araticum, araçá-boi e bacuri, e posteriormente outras plantas. Essas mudas foram plantadas em duas áreas da comunidade, uma área ao lado do viveiro, e outra área na caiçara (antigo curral onde o gado dorme a noite por vários meses, fertilizando o solo com seu esterco), totalizando 177 plantas de 13 espécies, além do jerimum, macaxeira, feijão guandu e feijão de porco (tabela 3). No dia do primeiro plantio, em 30 e 31 de maio, participaram estudantes das escolas EEI Artur Cavalcante, EEI Tobias Barreto e EEI Tx. Manoel Horácio, das comunidades Mutamba, Mangueira e Guariba, respectivamente. Entretanto, essa experiência de trabalho conjunto não se repetiu outras vezes, nas demais intervenções e manejo dos SAFs. Nessa comunidade um viveirista recebeu apoio financeiro durante o ano de 2011 para conduzir as atividades nos viveiros e plantios (esse apoio não continuará em 2012, pois há outras comunidades, que mesmo sem receber esse tipo de apoio, vêm conduzindo com muito sucesso seus viveiros e plantios). Eventualmente outros membros da comunidade o auxiliam nas tarefas. Houve uma participação pontual da EEI Artur Cavalcante que realizou o levantamento e primeira medição das plantas presentes no SAF da caiçara, 3 meses após o plantio (tabela 3). Durante a manhã, os alunos colocaram placas numeradas e registraram a altura de cada uma das plantas arbóreas do SAF, e a tarde foram construídas tabelas e calculadas estatísticas com os dados coletados. Tabela 3. Quantidade e altura média das plantas da caiçara (comunidade Mutamba) em levantamento realizado 3 meses após o plantio. Espécie Número de plantas Altura média (cm) Abiu Acai Araticum Ata Bananeira Cupuacu Graviola Ingá Jaqueira Laranja Maracujá Pau-rainha Taperebá TOTAL cm 15

16 Plantas agrícolas Macaxeira Feijão guandu Feijão de porco Jerimum Maxixe (semeado pelo gado) É necessário fazer uma nova medição, para acompanhar o crescimento, e também porque após esse levantamento ainda foram plantadas mais mudas. As plantas da caiçara estão se desenvolvendo visivelmente muito bem, com destaque para o pau-rainha, 1,50 m de altura. Nos primeiros 6 meses, o maxixe e que em 6 meses já atingiu aproximadamente jerimum produziram muito bem, e em seguida a banana e o maracujá começam a produzir também. O feijão guandu rapidamente cresceu e com 3 meses já tnha bastante folhas (biomassa), que foram podadas e incorporadas ao solo. A B C D E 16 Figura 9. Comunidade Mutamba: A Construção do viveiro em parceria com Inst. Insikiran/UFRR; B Mudas sendo produzidas no viveiro; C - Plantio na caiçara; D - Medição das plantas na caiçara; E - caiçara 6 meses após o plantio. 16

17 Enquanto no SAF da caiçara as plantas vêm apresentando um bom desenvolvimento, devido a grande quantidade de esterco acumulado, no SAF ao lado do viveiro percebe-se que as plantas estão com desenvolvimento mais lento. Nessa área o solo é mais fraco, e tem-se realizado a aplicação de esterco de gado em volta das plantas para auxiliar na melhoria do solo. Ao final da época do plantio, ainda restaram no viveiro muitas mudas de maracujá, açaí e graviola Comunidade Araçá Na comunidade Araçá também havia um viveiro implantado pelo projeto Agroflorr (Olhar Etnográfico/INPA), que se transformou em um bosque com as árvores do antigo viveiro. Em 28 de fevereiro e 01 de março de 2011, os alunos da turma K do curso de Licenciatura Intercultural do Insikiran/UFRR, em mutirão, levantaram um novo viveiro, ao lado do antigo. A comunidade forneceu as madeiras e as palhas, e o INPA forneceu materiais, ferramentas, e apoio técnico junto com o segundo tuxaua da comunidade. Foi semeado abacate, caju, pupunha, açaí, mamão, maracujá, ata, graviola, carambola e cupuaçu, e posteriormente pau- das mudas foi rainha, canistel, ingá e romã. Após a construção do viveiro, a produção conduzida pelo viveirista da comunidade, com algumas participações pontuais da EEI Tx. Raimundo Tenente. O primeiro plantio foi realizado em 28 de maio de 2011, em uma área de mata ciliar (plantio de açaís) e em uma área no Lavrado que havia sido aradada 2 mesess antes, ao lado do viveiro. Foram plantadas 179 mudas de 10 espécies, além da macaxeira (plantada depois) para produção a curto prazo. Também semeou-se feijão guandu e feijão de porco para adubação verde. Entretanto, como a área era de solo arenoso e muito pobre em nutrientes, as plantas não vêm apresentando um bom desenvolvimento, com crescimento lento e folhas amareladas. Nem mesmo os feijões estão crescendo bem. Por esse motivo, decidiu-se fazer nessa área uma aplicação de calcário ao pé de cada planta, misturado com esterco, 4 meses após o plantio. No entanto, a falta de mais esterco disponível fez com que as plantas continuassem com o crescimento estagnado, e a falta de um grupo para auxiliar nas atividades dificulta os avanços no manejo da área. Tabela 4. Espécies plantadas na comunidade Araçá em Espécie Número de plantas Graviola 39 Mamão 18 Ingá 24 Pau rainha 50 Coco 3 Carambola 2 Cumiriri 18 Caju 12 Mangueira 12 Jatobá 1 Total

18 Além disso, o viveiro desta comunidade vem se tornando ele mesmo uma área de plantio, pois algumas mudas foram plantadas dentro da área cercada por tela, especialmente ao pé das estacas e em uma parte do viveiro que não recebeu cobertura de palha. Isso também ocorreu no viveiro anterior nessa comunidade, que foi instalado há 4 anos e atualmente abriga algumas árvores, já adultas e algumas produzindo sementes. Professores e alunos da Escola Est. Ind. Tx. Raimundo Tenente participaram pontualmente de algumas atividades nos viveiros e plantios, incluindo um plantio de açaizeiros na beira do igarapé do garimpeiro. Nessa comunidade um viveirista recebeu apoio financeiro durante o ano de 2011 paraa conduzir as atividades nos viveiros e plantios (esse apoio não continuará em 2012, pois há outras comunidades, que mesmo sem receber esse tipo de apoio, vêm conduzindo com muito sucesso seus viveiros e plantios). Ao final da época de plantio, ainda restaram muitas mudas de açaí no viveiro, e também de várias outras plantas. A B C D E Figura 10. Comunidade Araçá: A Construção do viveiro em parceria com Inst. Insikiran/UFRR; B Plantio das mudas; C Plantio de açaizeiros na beira do igarapé; D Árvores remanescentes do viveiro antigo da comunidade; E Plantio atual na foto, 5 meses após o plantio, as plantas não tem obtido um bom desenvolvimento devido à falta de esterco e 18 biomassa. 18

19 5. ESTUDO DE MANEJO DAS REBROTAS DO PAU-RAINHA Esse trabalho foi realizado nas comunidades Mutamba e Guariba, como parte de uma dissertação de mestrado, e os resultados serão apresentados em anexo ( Resumo dos resultados dissertação pau-rainha ). 6. CONCLUSÕES NESSE MOMENTO Trabalhos com escolas/professores as oficinas e a Feira de Ciências propiciaram uma aproximação positiva do INPA com as escolas indígenas, principalmente com as EEI Tx. Manoel Horácio e Santa Luzia, que foram premiadas com bolsas ICJ/CNPq e deram continuidade a seus trabalhos. Como essas escolas são de tamanhos diferentes e estão inseridas em comunidades também muito diferentes, em cada uma surgiu um arranjo diferente de grupos escolares que conduzem as atividades de viveiros e plantios agroflorestais, ambas obtendo sucesso até o momento. Para essas boas parcerias com escolas, foi essencial que a direção fosse favorável e fornecesse condições para o desenvolvimento de práticas envolvendo viveiro e plantios com os alunos. Nas comunidades onde não há trabalho consolidado com a escola, percebe-se que as atividades caminham em ritmo mais lento, e ainda é necessário para essas comunidades testar como poderia ser feito o trabalho nesses casos, sempre tendo em mente que o objetivo é que no futuro esses próprios grupos comunitáiros/escolares conduzam os viveiros/plantios, sem precisar de ajuda do INPA. Plantios no lavrado iniciativas de plantio no lavrado são boas porque podem evitar que uma área de mata precise ser aberta. Por isso, quando se pensa em plantio de árvores no lavrado, é importante plantar junto espécies agrícolas (espécies de roça como macaxeira, milho, jerimum etc) nos primeiros anos, pois é para plantar essas espécies que geralmente são abertas as áreas de mata. Enquanto as árvores estão pequenas, elas quase não ocupam espaço na área, então é interessante fazer uma roça para ocupar esse espaço disponível nos primeiros anos. Seria como uma roça no lavrado, que futuramente se tornará um plantio arbóreo. Outra vantagem é que geralmentee as áreas com plantios de árvores em fase inicial precisam ser irrigadas na estação seca, então se for plantada uma roça na mesma área, as plantas da roça também poderão aproveitar a mesma irrigação, e produzir na entre safra. Existem diferentes tipos de solo no Lavrado, geralmente com baixa fertilidade. Há áreas em que o solo é mais escuro, às vezes avermelhado e com pedras (solo laterítico), com maior fertilidade natural. Em outros locais o solo é mais claro e muito arenoso, e geralmente solos assim são muito pobres em nutrientes. Nesses solos, é necessário fazer algum manejo para trazer mais fertilidade e garantir um bom desenvolvimento inicial das plantas. Essa melhoria pode ser através da instalação da caiçara (curral), que é uma técnica tradicional, ou com aplicação de esterco em cova, por exemplo. Em alguns casos uma aplicação inicial de calcário, ou NPK, pode ajudar. No entanto, é sempre melhor priorizar o mínimo necessário de insumos químicos, e o máximo de técnicas ecológicas de adubação do solo, como esterco, caiçara, adubação verde etc. Todas essas experiências vêm sendo testadas, e é importante pensar que em um sistema ecológico é necessário produção de grande quantidade de matéria orgânica para cobrir o solo protegendo-o fisicamente, para beneficiar a fauna do solo, para 19

20 promover a decomposição e otimizar o ciclo de nutrientes. Assim, tão importantes como as espécies frutíferas e madeireiras, são importantes também aquelas plantas que terão o objetivo de alimentar o solo e as outras plantas, como é o caso das leguminosas para adubação verde (feijão de porco, feijão guandu etc), que tem as suas folhas podadas e jogadas no solo para adubá-lo. Multiplicação agroflorestal espera-se que os viveiros possam atender não só as comunidades onde estão inseridos, mas também outras comunidades da região, especialmente aquelas onde há poucas ilhas de mata, e conseqüentemente pouca disponibilidade de madeira. Além da troca entre comunidades, as mudas podem também ser comercializadas e gerar renda. E principalmente, abastecer plantios agroflorestais nas comunidades, em diferentes testes e arranjos. Os plantios em áreas de lavrado são importantes pois podem diminuir a necessidade de abertura de áreas de mata, porém existe grande potencial em se plantar junto das roças tradicionais nas ilhas de mata, ou em capoeiras. O manejo da rebrota do pau-rainha é uma prática tradicional recentemente desenvolvida em algumas comunidades, e representa um arranjo agroflorestal que pode ajudar no fornecimento de pequenas peças de madeira para as comunidades com poucas áreas de mata disponível. Devido ao grande investimento em tempo e trabalho na produção de mudas, o plantio direto de sementes possui um grande potencial. No entanto é necessário realizar experiências iniciais nessa técnica para verificar quais as espécies dispensariam o viveiro, podendo ser semeadas diretamente no local definitivo de plantio. 7. PRÓXIMOS PASSOS - Continuidade na produção de mudas nos viveiros, e plantios agroflorestais - Atividades de coleta de sementes para abastecer viveiros/plantios - Plantios de recuperação de buritizais na comunidade Guariba - Apoio ao planejamento de intercâmbio e distribuição de mudas entre comunidades - Testes com leguminosas para melhorar o solo do lavrado (adubação verde) - Ampliar viveiros e plantios para outras comunidades (especialmente comunidade Barro/TI Raposa Serra do Sol, onde será iniciado um trabalho junto ao CIFCRSS Centro Indígena de Formação e Cultura Raposa Serra do Sol). - Inicio de discussão sobre gestão de recursos florestais, monitoramento comunitário das ilhas de mata, coleta de sementes etc. 20

21 8. PRESTAÇÃO DE CONTAS Projeto Feira de Ciências Indígena (região Amajari) CNPq 51/2010 Proc / Montante total: R$ ,944 Valor gasto (R$) Observação Item Aluguel de carro Auxílio para viveiristas Alimentação Materiais para viveiros e plantios Materiais para Feira de Ciências Camisetas da Feira Combustível Livros 2 Roçadeiras Passagens de avião Passagens de ônibus Auxílio p/ membros da equipe - permanência em BV Materiais de escritório Frete ou taxi/bv-ti Araçá Câmera fotográfica Pagamento cozinheiras oficina/feira Aula prática insikiran - visita s. antonio/bv Auxílio-combustível p/ professores - oficinas pré-feira Bolsa Rachel - 4 meses Bolsas Iniciaç. Científica Jr meses Total gasto 7970, ,00 (diárias) 3746,18 oficinas, feira e atividades de campo 3654,26 ferramentas em geral, tela, arame, canos, sacos etc. 1209,40 cartolinas, tintas, canetas, TNT etc 450, , ,90 cedidos como premiação aos professores/escolas e sorteio na Feira 1398, ,47 Carla e Katell 726,00 Aroldo, Emily, Jéssica e Ludmilla 1989, ,02 cartucho de tinta, papel, xerox 456,00 Transporte de material (diárias) 1003,97 610,00 Comunidades: Araçá, Mutamba e Guariba (diárias) 180,00 (diárias) 152,00 (diárias) 4922,84 (diárias) r ,00 Restam 10 meses de bolsa ,42 Restante (48.791, ,42) 4.323,52 sendo que R$ 3.000,00 estão destinados às bolsas ICJ Restante para demais gastoss 1.323,52 9. PLANEJAMENTO FINANCEIRO PARA 2012 Conseguiu-se dois pequenos apoios do ISPN Instituto Sociedade, População e Natureza, através do edital Unicon Universidades e comunidades no cerrado, com montantes de R$5.000,00 e R$3.000,00. Também estamos aguardando resultado dos Editais 14/2011 e 25/2011 do CNPq, onde se pleiteia financiamento para os projetos Pesquisa participativa na Terra Indígena Araçá, 21

22 Roraima: plantando e preservando florestas e solo e Feira Estadual de Etnociências, com montantes de R$50.00,00 e R$ ,00, respectivamente. A previsão para resultados desses editais é dezembro de Também será iniciado o processo de renovação de autorizações (Funai, Cgen e CONEP). 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Barbosa, R.I.; Campos, C.; Pinto, F.; Fearnside, P.M The Lavrados of Roraima: Biodiversity and Conservation of Brazil s Amazonian Savannas. Functional Ecosystems and Communities, v1, n1, p Barbosa, R.I., Miranda, I.S Fitofisionomias e diversidade vegetal das savanas de Roraima. In: Barbosa, R.I., Xaud, H.A.M., Costa e Sousa, J.M. (Eds). Savanas de Roraima: Etnoecologia, Biodiversidade e Potencialidades Agrossilvipastoris. FEMACT, Boa Vista, Roraima. p Barbosa, R.I Distribuição das chuvas em Roraima. In: Barbosa, R.I..; Ferreira, E.J.G.; Castellón, E.G. (Eds). Homem, Ambiente e Ecologia no Estado de Roraima. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas. p Campos, C. (Org) a. Diversidade socioambiental de Roraima: subsídios para debater o futuro sustentável da região. São Paulo: Instituto Socioambiental, 64 p. Campos, C b. Wapixanaa e Makuxi. As Pequenas TIs de Roraima. In: Ricardo, B.; Ricardo, F. (Eds.) Povos Indígenas no Brasil: São Paulo: Instituto Socioambiental, p Frank, E.H.; Cirino, C.A Des-territorialização e re-territorialização dos indígenas de Roraima: uma revisão crítica. In: Barbosa, R.I.; Melo, V.F. (Eds.) Roraima. Homem, ambiente e ecologia. FEMACT, Boa Vista, p IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( Acesso:25/01/08 ISA Instituto Socioambiental ( Acesso: 09/08/10. Miller, R.P.; Uguen, K.; Pedri, M.A.; Creado, E.S.J.; Martins, L.L.; Trancoso, R Levantamento Etnoambiental das Terras Indígenas do Complexo Macuxi-Wapixana, Roraima, v.1. FUNAI/PPTAL/GTZ, Brasília, 192p. Pedreira, J.L Autoecologia e manejo indígena de pau rainha (Centrolobium paraense Tul Fabaceae) em Áreas Protegidas de Roraima. Dissertação, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus. Santilli, P Ocupação territorial Macuxi: aspectos históricos e políticos. In: Barbosa, R.I.; Ferreira, E.J.G.; Castellón, E..G. (Eds). Homem, Ambiente e Ecologia no Estado de Roraima. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, Amazonas. p

23 ANEXOS I - Publicações didáticas/divulgação A) Folheto Proj. Wazaka ye num. 8 Especial Viveiros B) Livreto da Feira de Ciências Indígena C) Resumo dos resultados sobre trabalho de rebrotas de pau-rainhaa (dissertação de mestrado Jéssica) D) Cartilha sobre enriquecimento do solo nos quintais (versão preliminar) (tal cartilha foi elaborada com o objetivo de traduzir o artigo científico publicado em 2011 (anexo II B) que foi resultado de uma dissertação de mestrado concluída dentro do proj. Wazaka ye/guyagrofor em 2008 (Autorização CGEN 19/2006) II - Publicações Científicas A) Pinho RC, Albuquerque CY, Marques CV, Raposo GS, Braga OS, Cunha M, Silva AF, Gentil MJ, Santos TS, Silva AK, Lima CA, Servino CP, Marques CA, Neto DM, Trajano J, Gomes T, Braga WL, Pedreira JL, Miller RP, Alfaia SS Experiências agroflorestais em duas escolas na Terra Indígena Araçá, no Lavrado (savanas) de Roraima. In: VIII CBSAF Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais, Belém PA. B) Pinho, R.C.; Alfaia, S..S.; Miller, R.P.; Uguen, K.; Magalhães, L.D.; Ayres, M.; Freitas, V.; Trancoso, R Islands of fertility: Soil improvement under indigenous homegardens in the savannas of Roraima, Brazil. Agroforestry Systems. C) Pinho, R.C.; Silva, A.; Silva Filho, J.; Januário, Z.J.; Miller, R.P.; Alfaia, S Experiências de plantios de pau-rainha na comunidade indígena Araçá, Roraima. In: Reunião Regional da SBPC, Boa Vista. D) Pedreira, J.L.; Hada, A.; Pinho, R. C.; Miller, R. P.; Alfaia, S. S Uso de rebrotas de pau-rainha (Centrolobium paraense Tul Fabaceae: Faboideae): uma via para a conservação local da espécie na Terra Indígena Araçá, Roraima. In: 61 Congresso Nacional de Botânica, Manaus. III Links para matérias publicadas (jornal e internet) 23

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