Comportamento Eleitoral e Nível de Sofisticação Política dos alunos de Ciências Exatas da UFSCar. Laila Campos Tavares 1

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1 Comportamento Eleitoral e Nível de Sofisticação Política dos alunos de Ciências Exatas da UFSCar Laila Campos Tavares 1 Heythor Santana de Oliveira 2 Resumo: Esse trabalho tem por objetivo debater os resultados de uma pesquisa Survey realizada na Universidade Federal de São Carlos/UFSCar sobre o comportamento eleitoral e o grau de sofisticação politica de estudantes das áreas de Ciências Exatas. Os parâmetros utilizados seguiram a metodologia apresentada na tese de doutorado de Mônica Mata Machado de Castro, na obra: Determinantes do Comportamento Eleitoral: a centralidade da sofisticação política (1994). A breve descrição das teorias sobre o comportamento eleitoral, acrescidos dos dados obtidos no Survey, permitiu-nos apresentar algumas considerações sobre o processo eleitoral brasileiro, partindo-se da perspectiva dos estudantes entrevistados e suas respectivas escolhas. A pesquisa trouxe como resultado um padrão hegemônico no comportamento eleitoral caracterizando uma participação politica baixa. Palavras Chave: Opinião Publica Eleitoral, Survey. 1 Universidade Federal de São Carlos, laila_tavares@hotmail.com, graduanda em Ciências Sociais. 2 Universidade Federal de São Carlos, heythor_49hotmail.com, graduando em Ciências Sociais.

2 Introdução Este trabalho consiste primeiramente em uma análise bibliográfica focada nas três diferentes teorias que se propõe a explicar o comportamento eleitoral. Essas três correntes existentes são: Teoria Sociológica, Teoria Psicológica e Teoria Racional. Além dessa primeira análise das teorias do comportamento eleitoral, será aqui proposta a apresentação e especificação de alguns pontos importantes do capítulo IV da obra de Mônica Mata Machado de Castro (1994), Determinantes do Comportamento Eleitoral: a centralidade da sofisticação política. Esta referência foi escolhida por se tratar de uma tese que inova os modelos de explicação para o comportamento eleitoral. Ou seja, diferente de se explicar tal comportamento por apenas uma das correntes, Castro (1994) incorpora como solução, um mix das teorias, para sermos mais exatos, a autora diz que qualquer que seja a teoria, vista isoladamente, não consegue abranger todos os pontos do comportamento eleitoral. Portanto ela admite ser necessária essa mistura das teorias para ser suficientemente completo o entendimento do comportamento eleitoral. Além dessa importante constatação em sua obra, vimos que Castro (1994) se utiliza de meios empíricos para provar suas análises, assim como será proposto neste trabalho. E, para adiantar, o principal conceito extraído desta obra foi o da sofisticação política, cunhado pela autora para quantificar o nível de conhecimento e envolvimento do indivíduo para com o processo eleitoral. Não serão necessariamente usadas suas teorias e conclusões, e sim os conceitos de variáveis que a autora se utiliza dentro dos conhecidos surveys. Todas essas explicações serão postas a mostra, como já foi dito, na segunda parte desde trabalho. Se seguirmos a ordem do título do trabalho, pode-se previamente entender de onde vem o termo comportamento eleitoral e sofisticação política que serão logo mais explicados minuciosamente. Porém, ainda é necessário esclarecer o motivo de serem alunos de ciências exatas da Usfcar. É exatamente nesse ponto que entram as principais perguntas a serem esclarecidas no decorrer da pesquisa. Em sala de aula surgiram tais questões: podemos dizer que um indivíduo, inserido no contexto universitário, mesmo não cursando humanidades, possui um alto grau de sofisticação política? O tempo em que esse estudante possui inserido nesse contexto faz aumentar esse índice? O que para ele é mais importante na hora de votar, o candidato ou o partido? Será que ele possui alguma identificação ou preferência partidária? Ou seja, queremos saber o que norteia o comportamento eleitoral e qual o grau de

3 sofisticação política dos alunos de ciências exatas da Universidade Federal de São Carlos. As características, valores e seleção da amostra, assim como as perguntas, os dados e os resultados obtidos através de um survey respondido por esses alunos, será mostrado na terceira parte desse trabalho. Por fim, na quarta e última parte, tentaremos expor nossas conclusões para com o survey realizado, e analisar se as perguntas que norteiam esse trabalho foram devidamente respondidas. Feito isso, buscaremos encaixar tais resultados em alguma das já citadas teorias do comportamento eleitoral, ou aproximar-nos na teoria proposta por Castro (1994) em necessitar de todas as teorias para explicar o comportamento eleitoral da nossa amostra. Parte I Para iniciarmos nossa análise sobre a sofisticação política, é necessário fazer uma breve descrição sobre as características específicas defendidas por cada escola teórica de comportamento eleitoral. É importante destacar que, o texto base para fundamentação da pesquisa sobre a sofisticação política, segue elementos das três escolas, criando uma vertente de análise mista. A primeira escola a ser analisada é a Escola Psicológica da Universidade de Michigan, descrita como a escola emocional. Sua unidade de análise é individual, relacionando a empatia entre os eleitores, as lideranças e os partidos políticos. Mesmo sendo uma corrente que analisa o comportamento individual, os fatores considerados macrossociais também são importantes, sendo específicos em cada cadeia causal. Segundo essa escola existe fatores intervenientes de natureza individual, que melhor explicam a decisão dos votos, do que a análise das predisposições puramente sociais. O grande foco da escola Psicológica é a análise da atitude dos eleitores. O objetivo é entender como os cidadãos, eleitores, chegam à decisão do voto. Assim, as atitudes politicas são consideradas como parte da psicologia humana, que se consolidam através da socialização politica, tornando-se base para a formação de opiniões, e formando o aspecto principal da ação dos eleitores. A Escola Psicológica do voto possui alguns conceitos importantes para a compreensão de sua teoria. Um desses conceitos é o de socialização política. Segundo esse, o processo de formação das atitudes políticas dos indivíduos o acompanha desde a infância.

4 Outro conceito fundamental dessa vertente teórica é denominado grupos de referência. Esse define que os laços afetivos dos eleitores, em relação aos partidos, influenciam a reflexão do eleitorado, tornando referências para a política. Esse processo de socialização resulta no conceito de identidade partidária denotando o partidarismo como decorrente da intervenção de certos comportamentos, símbolos e significados, determinando sentimentos estáveis que os eleitores desenvolvem por um partido, na instância da socialização. Essa identificação partidária não é descrita como a explicação da orientação do voto, e sim utilizada como filtro, em que há uma valorização do que é favorável ao partido e os eleitores ignoram aquilo que é desfavorável. Já os fatores de curto impacto são importantes para essa vertente teórica, pois são capazes de influenciar a opção do eleitorado, entretanto, sem alterar a identificação partidária. Assim, os próprios candidatos, os termos políticos e a avaliação de desempenho dos partidos podem ser importantes na alteração dos resultados eleitorais. A premissa básica dessa teoria define que indivíduos semelhantes, do ponto de vista social, de atitudes, tendem a votar na mesma direção, possuindo estrutura semelhante de seu sistema de crenças 3. A outra vertente vem da Escola Sociológica, da Universidade de Columbia, e tem como figura principal o intelectual da área de comunicação Paul Lazerfeld (1962). A unidade de análise da teoria sociológica são os coletivos, tendo como base os elementos da influência dos fatores sociais sobre os indivíduos. Defende essa escola, as percepções sociais que definem a ação de determinados grupos, a partir dos sistemas políticos estabilizados. Dos grupos sociais fundamentais para se entender a escolha do voto, o principal é a família. As características dos eleitores, do ponto de vista social, são também fundamentais para a decisão do voto. Assim, as posições socioeconômicas, o local de residência, a religião do eleitor, entre outros fatores são importantes para a definição do voto. Identidades culturais são formadas, a partir das similaridades étnicas, ou pela convergência de interesses, objetivamente estabelecidas. Essas predisposições resultam no conceito de interação social, em que preposições a respeito das ações individuais são derivadas da condição societária dos 3 Ver em: A natureza dos sistemas de Crença em públicos de Massa CONVERSE P. (1964). Sistema de crenças consiste na configuração de ideais e atitudes na qual seus elementos estão interligados por algum tipo de interdependência funcional ou coerciva.

5 indivíduos. Como consequência, o somatório de vários micros motivos, não explica os macros comportamentos, pois esses possuem características particulares. A lei geral descrita pela interação social afirma que o comportamento futuro dos indivíduos é função do grau de interação em que esses estão envolvidos com seus pares mais próximos, e com outros mais distantes, vinculados ao grau de coerência estabelecido pela formação de opinião. As campanhas eleitorais, embora tenham pouca importância na decisão do voto, tem a função de reafirmar as preferências e predisposições iniciais, além de estimular os indivíduos indecisos a decidir sua posição eleitoral. Assim, existem dois tipos de eleitores suscetíveis às influencias das campanhas: os que são influenciados por clivagens distintas, sofrendo pressões diferentes (Pressões Cruzadas), e os que estão indecisos, sem vínculo com partidos ou candidatos. Dentro da escola Sociológica, a Teoria do fluxo de dois passos explica a função de algumas pessoas, dentro de grupos sociais específicos, são formadores de opinião. Essa relação interpessoal é a de maior influencia segundo a escola Sociológica do voto. Conclui-se assim que essa corrente vincula basicamente a decisão do voto a um processo de coesão grupal, em que os fatores de explicação da ação política, estão inseridos no contexto social em que o indivíduo está. Assim, eleitores com condições socioeconômicas semelhantes, tendem a seguir a mesma direção na hora de votar. Já a Teoria Racional do voto segue duas vertentes distintas, que possuem semelhanças e diferenças entre si. Como semelhança, a unidade de análise é o individuo que reage isoladamente dos outros de acordo com sua percepção, sendo uma relação entrópica, em que o próprio indivíduo faz uma observação sobre a situação específica. A premissa básica das teorias racionais define que quando a economia vai bem, o governo de situação é mantido, quando vai mal, o político deve ser trocado. Os preceitos psicológicos são todos rejeitados, afirmando que todos os componentes do voto podem ser explicados economicamente. O voto é pensado tendo em vista o benefício econômico. Mesmo com a premissa básica semelhante, os dois modelos possuem distinção. O modelo economicista, que tem como símbolo o intelectual Gerald Kramer, concebe o comportamento humano como julgador, que tem o poder de punir ou recompensar os governantes. O modelo economicista tem característica

6 satisfacionista. A satisfação dos interesses individuais é o fator determinante no voto. O voto tem natureza retrospectiva. Esse modelo apresenta uma Teoria do Voto Cíclico, em que o realinhamento eleitoral ocorre imediatamente ao final de um ciclo econômico, e esse se estabiliza paulatinamente até o esgotamento do novo ciclo. Assim, a racionalidade do modelo economicista, é descrita como fluida, menos racional, do que o outro modelo, o Dowsiano. A informação nesse contexto é importante, mas não tanto como é necessária no outro modelo. O modelo Racional de Antony Downs (1999) segue o comportamento maximizante, em que a alternativa que produza o melhor resultado é a escolhida. O cálculo estratégico para a definição da melhor opção é a que estabelece a racionalidade plena do eleitorado. O homem racional possui razões egoístas, pois o foco está no individuo; seu objetivo é minimizar os efeitos das condições de incerteza da vida. Esse homem é considerado mediano, pois pondera suas ações, e não é considerado uma máquina fria, pois suas histórias, vontades, desejos vão de acordo com a maximização de seus interesses. As características psicológicas seguem sendo irrelevantes. A maximização dos interesses trabalha de acordo com o equilíbrio estável entre ganhos e custos na ação de votar, assim, a ação segue o sentido orientado pela racionalidade, buscando sempre uma melhora de vida. Os partidos e candidatos são concebidos como agentes políticos que também buscam a maximização de suas satisfações subjetivas, criando uma equação do cálculo político entre os eleitores, os candidatos e os partidos. Criando uma previsibilidade política, nas condições de estabilidade de regras do jogo eleitoral. O maior nível de informação é paralelo a um maior nível de racionalidade. Assim, a informação é utilizada como trilha mais rápida para a decisão do voto (shortcurt), diminuindo os custos da ação. A ideologia partidária também pode ser utilizada como diminuidor de custos em sistemas estabilizados, pois há previsibilidade no posicionamento de cada partido, facilitado no cálculo estratégico que define a maximização dos interesses. No modelo de Downs (1999) os eleitores olham para a atuação continua dos partidos visando à renda de utilidade futura; no modelo economicista os eleitores votam na reeleição de governos considerados satisfatórios e punem os considerados ruins.

7 Seguido a essa breve descrição das teorias comportamentais do voto, a parte seguinte do trabalho ficará responsável por abranger uma literatura específica que preparará os conceitos e teorias do comportamento eleitoral, para mais adiante, se entender o survey que aqui foi realizado. Parte II Com o esclarecimento na parte anterior do trabalho, sobre as características de todas as teorias que explicam o comportamento eleitoral, podemos introduzir com mais facilidade as questões abordadas pela obra, já citada na introdução, de Mônica Mata Machado de Castro. Como também já foi previamente dito na introdução, este capítulo servirá de embasamento teórico para sustentar os dados e resultados da pesquisa survey que foi realizada. O primeiro esclarecimento a ser feito é em relação à obra que foi utilizada para a extração da variável comportamento eleitoral, e também do conceito sofisticação política. Esse conceito de sofisticação política é encontrado em sua tese de doutorado Determinantes do Comportamento Eleitoral A centralidade da sofisticação política. Aqui, será usado mais especificadamente o capítulo IV, Os Determinantes do Comportamento Eleitoral: preferência partidária, participação, sofisticação política, atributos e contexto socioeconômico. Não nos caberia aqui comentar sobre todos os pontos presentes no capítulo proposto, contudo se mostra necessário fazer um apanhado geral sobre as propostas, hipóteses e resultados que a autora pretende chegar, dando foco ao conceito que foi usado para a pesquisa: sofisticação política. Segundo a autora, o que norteia o comportamento eleitoral não é separadamente as três correntes teóricas (Sociológica, Psicológica e Racional), mas sim, um apanhado que leva em conta ao mesmo tempo os fatores macro e microestruturas. Com base em pesquisas survey, Castro (1994) se propõe a comparar as preferências eleitorais e partidárias de eleitores com atributos e experiências sociais diferentes (...), e características políticas de tipo micro variadas. (Castro, 1994 pag. 108). Partindo dessa proposta, a autora levanta a seguinte hipótese: eleitores situados em contextos político-institucionais e socioeconômicos distintos terão também diferentes escolhas eleitorais. Para sustentar sua hipótese e cumprir sua proposta de

8 trabalho, Castro (1994) usa como fonte empírica, dados de pesquisas surveys realizadas em diferentes lugares, mas no mesmo período de tempo. A primeira pesquisa survey foi feita pela Vox Populi Mercado e Opinião, realizado nas cinco regiões do Brasil, com mais de 2000 entrevistados. O segundo banco de dados vem do survey feito pelo departamento de ciência política da UFMG, em Belo Horizonte. Ambas foram realizadas no mesmo período, apenas no primeiro turno das eleições presidenciais de Além disso, é importante ressaltar que a técnica que Castro (1994) utiliza para processar os dados advindos da pesquisa é a CART (Classification and Regression Trees). Ela é crucial, pois permite o teste de um modelo em que se considera, ao mesmo tempo, uma série de variáveis independentes como supostamente explicativas de uma variável dependente (p.110). Utilizando essa técnica, se constroem árvores para classificação dos dados. Para ficar claro, já foi dito anteriormente o período de realização dos surveys, porém é bom ressaltar que este ano foi à primeira eleição democrática brasileira pósditadura militar. O regime era novo, com muitos candidatos, novos partidos políticos com diferentes legendas que o povo ainda não tinha total conhecimento. Isso, mais tarde, poderá explicar alguns erros cometidos pelos entrevistados no decorrer dos surveys utilizados por Castro (1994). O primeiro teste que a autora realiza é usando os dados da pesquisa feita pela Vox Populi, pois permitiam analisar a variação do comportamento eleitoral em contextos diferentes e também as características demográficas, cognitivas e de envolvimento político dos eleitores e suas opiniões sobre os candidatos. Através das perguntas existentes no survey, a autora classifica-as entre variáveis dependentes e variáveis independentes. A variável dependente, ou seja, o comportamento eleitoral foi traduzido em três perguntas: a primeira consistia na intenção de voto do entrevistado, caso as eleições fossem naquele momento; a segunda propunha a diferenciação das posições dos candidatos em termos ideológicos; a terceira pretendia distinguir os entrevistados que indicaram um candidato como preferidos, dos que responderam nenhum ou não sabiam ou não responderam. Já as variáveis independentes foram classificadas com: a região do país e tipo de cidade onde a pesquisa foi realizada; com os atributos demográficos e socioeconômicos dos eleitores; e subdivididos em três fatores: grau de sofisticação política, presença ou ausência de preferência partidária, e as opiniões dos eleitores a respeito dos candidatos. Pois então, esse é o ponto que entra a explicação do

9 conceito que será fundamental para entendimento de nossa pesquisa, sofisticação política. Esse termo, Castro (1994) define como: Somatório de quatro variáveis: o interesse por política, o envolvimento no processo eleitoral, a exposição ao programa eleitoral gratuito na televisão e o grau de informação a respeito dos candidatos à presidente da república. (CASTRO, 1994) No caso da preferência partidária, assim como usaremos em nossa pesquisa, Castro a classifica apenas entre presença ou ausência, visto que em sua amostra, 73% dos entrevistados não manifestaram qualquer identificação com os partidos. Esse pode ser um caso que, como foi citado já nesta parte do trabalho, em que a população não possui informação suficiente sobre os novos partidos para poder ter alguma identificação ou preferência. No fator opinião dos eleitores a respeito dos candidatos foram elencadas quatro perguntas para sua identificação, que eram: em sua opinião, qual destes candidatos tem mais?, primeiro era dito qual tem mais condições de mudar o país, a segunda era dificuldades em mudar o país, a terceira era sobre a preocupação em resolver os problemas dos mais pobres, e a quarta sobre seu interesse em defender os ricos. Ou seja, o entrevistado tinha que responder qual candidato ele considerava com maior chance de resolver ou cumprir esses issues. Como vimos, além de Castro (1994) dividir suas variáveis entre dependentes e independentes, ela acaba por considerar tanto fatores micro (sofisticação política, preferência partidária, opinião sobre os candidatos) quanto os macro (região, atributos demográficos e socioeconômicos dos entrevistados...). Isso explica o que já foi citado anteriormente, na inovação da autora em considerar ambos os fatores como possíveis explicativos para o comportamento eleitoral. Apesar de conter todas essas variáveis, Castro (idem) constata que os dados dessa pesquisa permitem apenas uma resposta parcial ao problema da direção da causalidade provavelmente presente nas correlações entre opinião e intenção de voto. (pag.125) Por conta disso, foi necessário recorrer aos dados advindos da pesquisa realizada em Belo Horizonte. Esta aprofundou os temas internos da posição partidária (issues) a fim de consolidar índices mais precisos de sofisticação política dos eleitores. Com a análise de deus resultados, Castro (1994) constatou que o posicionamento sobre a orientação dos partidos e sua agenda não são importantes, pois o eleitor realiza uma projeção ao atribuir traços de suas próprias opiniões aos candidatos de sua preferência. Então, o comportamento eleitoral não pode assim ser explicado pela percepção do eleitor a respeito das propostas dos partidos e candidatos.

10 Além disso, através ainda desse survey, foi constatado vários equívocos dos eleitores diante das perguntas da pesquisa. Os eleitores não sabiam distinguir sobre o posicionamento dos partidos em diversos issues, como pena de morte e dívida externa, não conseguiam perceber certas contradições em algumas perguntas, o que fez com que o grau de sofisticação política dos mesmos caíssem. Após o processamento dos dados e seus resultados, Castro (1994) faz uma união de dados das duas pesquisas para formular novas considerações. Dentre elas, notou-se que quanto mais baixa a sofisticação política, na ausência de preferência partidária, mais os eleitores tendiam a não ter candidato ou a não saberem responder, exceto nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais que tendiam a escolher candidatos de esquerda. Já os eleitores com baixa sofisticação política e com alguma preferência partidária dividiam-se em proporções iguais entre candidatos de esquerda e direita. Os que tinham sofisticação acima de dois pontos e sem preferência tendiam mais pra direita; se tinham alguma identificação, escolhia esquerda ou direita dependendo do tipo de cidade. Contudo, ficou evidenciada a importância da dimensão micro, especialmente do grau de informação, interesse, exposição à campanha eleitoral e envolvimento no processo político, indicados pela variável sofisticação política e presença ou ausência de preferências partidárias. Ou seja, é a articulação entre as dimensões micro e macro que explica, em grande parte, o comportamento dos eleitores. Entretanto, Castro (1994) observa ainda que não necessariamente, faixas com alto grau de sofisticação resultaram em índices proporcionais no aspecto de preferência. Pode-se dizer que a sofisticação política é um conceito independente. A avaliação de seus resultados não determina a mesma situação de preferência eleitoral quando somados fatores socioeconômicos e regionais. Portanto, o que podemos concluir da obra de Castro (idem) é que todas as variáveis são importantes para podermos compreender o comportamento eleitoral nos indivíduos. Ou seja, assim como é fundamental para ela a sofisticação política e a participação em campanhas eleitorais, são igualmente importantes os atributos demográficos e socioeconômicos para explicar o comportamento dos eleitores. A partir de agora, já fundamentado a importância da sofisticação política para se entender esse comportamento, a próxima parte do trabalho consiste na pesquisa survey que busca classificar o nível de sofisticação política de estudantes inseridos no contexto universitário.

11 Parte III Como foi previamente dito na parte anterior, esse capítulo consiste na pesquisa survey de comportamento eleitoral, realizado em 2012, na Universidade Federal de São Carlos. A amostra consistiu em alunos das ciências exatas inseridos nesse contexto, e os cursos escolhidos foram: engenharia química, engenharia da computação, engenharia de materiais, ciência da computação, física, engenharia física, estatística e química. Essa amostra foi escolhida através de uma turma mista da matéria de Economia Geral. Os formulários foram enviados via , e no total, 59 alunos dentro desta turma específica responderam o questionário. Não foi necessário se identificar com nome, idade ou sexo, apenas o curso e o período em que está cursando, tendo em vista medir apenas o grau de sofisticação política e o comportamento eleitoral em uma turma de ciências exatas. Para medir o grau de sofisticação dos entrevistados, foram inseridas no questionário as quatro perguntas que Castro 4 utiliza para atingir o índice. O entrevistado, diante de cada pergunta, deveria classificar-se na escala de zero a dez, de acordo com seu envolvimento em cada questão. A partir das respostas de cada uma das perguntas, foi feito uma soma dos quatros números por ele indicado, e com isso elaborou-se uma média simples para determinação do seu grau de sofisticação política. Abaixo, segue uma tabela realizada a partir dos números obtidos em casa questionário, em relação ao número de entrevistados. Assim, através da média dos cinquenta e nove entrevistados, obteve-se a média total do grau de sofisticação de toda a amostra. 4 Ver em: Determinantes do Comportamento Eleitoral A centralidade da Sofisticação Politica CASTRO, Monica Mata Machado, 1994, Pag. 114.

12 Tabela 1- Grau de sofisticação dos entrevistados Grau de sofisticação política No. de entrevistados Média 1,75 1 1, ,25 1 2,25 2,75 2 5, ,25 1 3,25 3, , ,5 4, ,75 2 9,5 5,25 1 5,25 5,5 5 27,5 5, , , ,5 3 19,5 6, , ,25 1 7,25 7, ,25 1 8,25 8,5 1 8,5 8, ,5 Total Média do grau de sofisticação 5,25 Fonte: Dados adaptados pelos autores Sobre a média do grau de sofisticação política da amostra em questão, encontramos um índice que não pode ser considerado nem alto e nem baixo. Esse valor, 5,25 (cinco virgula vinte e cinco), demostra que a expectativa inicial de que

13 alunos inseridos no contexto universitário apresentam alto grau de sofisticação, não pode ser comtemplado. Além disso, não se pode concluir que, alunos da área de ciências exatas apresentam um baixo grau de sofisticação política. No questionário, posterior as perguntas referentes à sofisticação dos entrevistados, foram inseridas algumas questões a respeito do comportamento eleitoral dos mesmos. Entre elas estavam perguntas a respeito: de filiação partidária (se eram ou não filiados a algum partido); identificação ou preferência com qualquer partido; de votar sempre no mesmo partido; ter mais peso na hora de decidir o voto (partido ou candidato); e se a resposta anterior fosse partido, se é levado em conta sua ideologia. Foram entrevistados 59 estudantes. Sobre a filiação partidária, 100% dos entrevistados declararam NÃO ter filiação com nenhum partido. Questionamos também sobre a identificação desses entrevistados com o partido no qual votam. O resultado é apresentado no gráfico abaixo. Fonte: Dados adaptados pelos autores Na questão seguinte foi perguntado se esses eleitores votam sempre em um mesmo partido. A maioria não repete o voto/partido.

14 Fonte: Dados adaptados pelos autores Interessou-nos também saber se o candidato ou o partido é fator decisivo na hora do voto. O candidato é mais relevante que o partido, para a maioria dos entrevistados. Fonte: Dados adaptados pelos autores Dos que responderam Partido no gráfico anterior, 100% dos entrevistados, levam em conta a ideologia do partido. Breves considerações: Dos 59 entrevistados, nenhum deles possui filiação partidária; Desses 59 não filiados, apenas 22 possuem uma identificação/preferência com algum partido político. Dentre todos os entrevistados, independentemente se possuem identificação ou não com algum partido, 14 deles dizem votar sempre no mesmo partido; No momento de decisão do voto, 44 deles consideram o candidato mais importante que o partido em questão, e apenas 15 entrevistados dão

15 preferencia ao partido. Desses 15 entrevistados que dizem levar em consideração o partido, todos eles, 100% revelam levar em conta a ideologia do partido na escolha do voto. Através dos dados obtidos nos questionários, podemos notar que há certo padrão nas respostas. Nos dados obtidos em suas pesquisas, Castro (1994) realiza um padrão hegemônico de sua amostra, diante de suas pesquisas, e assim também pode ser feito com esses dados mostrados nas tabelas acima. No caso, o padrão hegemônico formado por estudantes de ciências exatas da UFSCar é: não filiado a nenhum partido, não possuem qualquer preferência ou identificação partidária, não votam sempre no mesmo partido, tem como fator decisivo na hora de votar o candidato e possuem um grau de sofisticação política na média de 5,25. Porém, não é só o padrão hegemônico que totaliza os dados. Além dos casos citados acima, foram encontrados alguns casos desviantes, se é que podemos chamar assim, os que não se enquadram no padrão. Esses casos e algumas constatações sobre as informações extraídas dos questionários serão comentadas a seguir. Esses casos, por conter, muitas vezes, informações contraditórias ou excludentes dentro de um mesmo questionário, fazem cair o grau de sofisticação política, assim como Castro afirma ocorrer também em suas pesquisas. Um exemplo desses casos foi encontrado em um questionário a. O entrevistado, assim como todos os outros, diz não ser filiado, não possuir qualquer identificação ou preferência partidária; porém alega votar sempre no mesmo partido. Ou seja, esses dados possuem um nível de contradição, pois se o indivíduo não possui identificação, o que o faz votar sempre no mesmo partido? Outro fator importante nesse caso foi ver que, para essa mesma pessoa, o fator que mais importa na hora de votar é o candidato. Contudo, se ele sempre vota no mesmo partido, como pode ser o candidato o fator diferencial do voto? Outros 6 questionários apresentam algo semelhante, mas com um ponto divergente. Eles se apresentam como não filiados, mas com identificação/preferência partidária (o que os diferenciam do questionário a que não apresentava), entretanto levando em conta o candidato como fator determinante na escolha do voto, assim como o caso anterior. Além desses sete, há outros dois casos que fogem a regra, ou ao padrão hegemônico aqui constatado. Os dois entrevistados alegam ser não são filiados, não

16 ter qualquer identificação/preferência partidária, não votam no mesmo partido, entretanto tem como fator determinante para o voto o partido político e sua ideologia. Pode-se ver, portanto, através dessa amostra que não há relação de influência entre o período de estudo dos entrevistados e o grau de sofisticação política. Dessa forma, podemos ver que o tempo de estudo de cada entrevistado não pode ser considerado uma variável, pois dentro de um mesmo período encontram-se estudantes inseridos tanto no padrão hegemônico quanto nos casos desviantes, vistos na análise da amostra. Considerações finais A partir do objetivo inicial proposto no trabalho, pudemos estabelecer um breve aprendizado a respeito das teorias que buscam explicar o comportamento eleitoral. Diante dessas explicações, nos detemos a aprofundar uma vertente seguida pela autora Mônica M. M. de Castro, em seu texto Determinantes do Comportamento Eleitoral - A centralidade da sofisticação política de 1994, que se propõe a explicar o comportamento eleitoral através do nível de conhecimento e inserção dos indivíduos no processo de escolha do voto, por meio de pesquisas surveys; este nível se traduz no conceito descrito em sua obra como sofisticação política. Seguindo essa teoria, por meio de uma pesquisa survey realizada dentro da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), obtivemos uma amostra dentro de uma turma mista de ciências exatas, em que se pode extrair o grau de sofisticação política dos entrevistados, formando uma média geral. Além disso, foi possível transformar os dados em outras conclusões relevantes a respeito do comportamento eleitoral da amostra. Inicialmente, pode-se notar que o envolvimento desses estudantes dentro dos partidos políticos é muito baixo, visto que nenhum deles é filiado a qualquer partido e a identificação/preferência partidária atinge apenas 37% da amostra. Ainda dentro desse aspecto, encontramos um baixo nível de lealdade partidária, traduzido na questão votar no mesmo partido. O índice foi de 24% dos que possuíam essa lealdade, ou seja, o número de entrevistados que possuíam uma identificação com algum partido, estatisticamente, é maior do que os que alegaram votar sempre no mesmo partido. É importante perceber que 13% desses entrevistados se encaixam no perfil identificação, porém, dizem não votar no mesmo partido.

17 Ainda na amostra, vemos uma força personalista muito presente, sendo que 75% dos entrevistados dizem ser o candidato o fator decisivo na escolha do voto. Então, 25% optam pelo partido, aproximando estatisticamente dos 24% que possuem alguma lealdade partidária. Dos 25% que votam através do partido, todos dizem levar em consideração a ideologia partidária no momento de escolha do voto. Esse dado pode estar relacionado com a Teoria Racional de Antony Downs, em que a ideologia é utilizada para diminuir o custo da informação, sendo um atalho para o voto. De acordo com o conceito descrito por Castro sofisticação política, nota-se que há uma aproximação teórica entre as perguntas que definem esse conceito com as teorias explicativas do comportamento eleitoral. A análise sobre as variáveis independentes em Castro é formada por fatores micro (assim como o conceito de sofisticação política), aproximando-se da corrente psicológica, e macro, descritos pelos atributos socioeconômicos, que se encaixam nas identidades culturais definidas pela corrente sociológica. A corrente racional pode ser considerada através dos conceitos de maximização e/ou satisfação na escolha do voto. Assim, constata-se que diante dos dados e suas análises, não podemos aproximar seus resultados com apenas uma teoria de comportamento eleitoral, mas sim considerar do que Castro se utiliza um aglomerado de todas as correntes. Concluiu-se, através dos dados, que a amostra possui um perfil hegemônico (o mesmo que Castro formou com sua análise). Este padrão encontrado entre os estudantes de ciência exatas consiste em não ser filiado a nenhum partido, não possuir qualquer identificação/preferência partidária, não votar sempre no mesmo partido e dar maior peso ao candidato na hora do voto. Além desse padrão, a média encontrada para identificar a sofisticação política da amostra foi de 5,25, sendo um número mediano na escala do grau de sofisticação política, o que difere na hipótese inicial sobre o alto grau de sofisticação dos estudantes dentro da universidade.

18 Referências Bibliográficas FIGUEIREDO, Marcus. A Decisão do Voto. São Paulo. Ed. Sumaré, Anpocs, CONVERSE Philip E. Os sistemas de crenças In Cardoso, F.H. e Martins, C.E. Política E Sociedade, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1979 (p ) [1964] LAZARSFELSD, Paul et allii. El efecto de actiación? In Lazarsfelsd, Paul et allii. El pueblo elige, Ediciones 3, Buenos Aires, 1962 (p ) DOWNS, Anthony. Efeitos específicos dos custos de informação In Downs, A. Uma teoria econômica da democracia. Edusp, São Paulo, 1999 (p ). CASTRO, Mônica Matta Machado de. Os determinantes do comportamento eleitoral: preferência partidária, participação, sofisticação política, atributos e contextos socioeconômicos In Casro, M.M. de. Determinantes do comportamento eleitoral a centralidade da sofisticação política. Tese de Doutorado, Iuper, 1994.

19 ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO COMPORTAMENTO ELEITORAL UFSCAR 1) Indique seu curso e em qual período se encontra 2) De 0 a 10, responda as questões a seguir: - Quanto você se interessa por política? - Qual é o seu envolvimento no processo eleitoral? - Quanto você se expõe ao programa eleitoral gratuito na TV? - Qual é seu grau de informação a respeito dos candidatos, em eleições presidenciais? 3) Você é filiado à algum partido político? ( ) SIM ( ) NÃO 4) Se você respondeu SIM à questão anterior, você sempre vota no partido em que é filiado? ( ) SIM ( ) NÃO 5) Você possui alguma identificação/preferência com algum partido? ( ) SIM ( ) NÃO 6) Você costuma votar sempre no mesmo partido? ( ) SIM ( )NÃO 7) Na hora de escolher seu voto, o que leva mais em conta, o candidato ou o partido? ( ) CANDIDATO ( ) PARTIDO 8) Se na questão anterior você respondeu PARTIDO, você leva em conta a questão ideológica dos mesmos? ( ) SIM ( )NÃO

RELAÇÃO ENTRE ELEITOR E VOTO COMO O INDIVÍDUO VOTA?

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