Universidade de Brasília Faculdade de Direito FD Teoria Geral do Processo II Vallisney Oliveira

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1 Universidade de Brasília Faculdade de Direito FD Teoria Geral do Processo II Vallisney Oliveira Andressa Borges Ribeiro matrícula: 11/ Danilo Santos Borges matrícula: 13/ Comentário a Acórdão Jurisprudência do STJ RECURSO ESPECIAL n o RECORRENTE: RIO GRANDE ENERGIA S/A RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RECORRIDO: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL AUTUAÇÃO: 08/01/2007 RELATOR(A): Min. JOSÉ DELGADO - PRIMEIRA TURMA RAMO DO DIREITO: DIREITO CIVIL Data de entrega: 19/11/2014 2/2014

2 1. EMENTA PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO COLETIVA. DEFENSORIA PÚBLICA. LEGITIMIDADE ATIVA. ART. 5º, II, DA LEI Nº 7.347/1985 (REDAÇÃO DA LEI Nº /2007). PRECEDENTE. 1. Recursos especiais contra acórdão que entendeu pela legitimidade ativa da Defensoria Pública para propor ação civil coletiva de interesse coletivo dos consumidores. 2. Esta Superior Tribunal de Justiça vem-se posicionando no sentido de que, nos termos do art. 5º,II, da Lei nº 7.347/85 (com a redação dada pela Lei nº11.448/07), a Defensoria Pública tem legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar em ações civis coletivas que buscam auferir responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências. 3. Recursos especiais não-providos. 2. PREPARAÇÃO LEGAL A Defensoria Pública é um instituto que garante o direito fundamental de acesso à justiça. É regida pela Lei Complementar 80/1994. A Constituição Federal brasileira assegura esse direito a todos os indivíduos, brasileiro ou estrangeiro, sendo este sem condições financeiras para arcar uma defesa particular. (Art 5º LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos) Entretanto, na área criminal, qualquer pessoa pode ter sua defesa patrocinada pela Defensoria Pública, e em caso de réus com posses, poderá o Juiz fixar honorários em favor do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública. As frentes de atuação da Defensoria Pública são vastas, a exemplo, o defensor público pode atuar em processos com as seguintes temáticas: educação, saúde, moradia, liberdade, assistência e previdência social, FGTS.

3 Além disso, ele pode propor ações coletivas e promover a defesa dos direitos de minorias, como homossexuais, negros, deficientes, idosos, mulheres. Portanto, a Defensoria Pública é um órgão constitucional que foi criado com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e solidária, dando oportunidade de acesso à justiça e voz de reivindicação aos menos favorecidos. A ação coletiva dá-se em face dos direitos difusos e coletivos, em que os titulares são grupos de pessoas que se encaixam em uma categoria específica, mas que figuram no processo através de representantes definidos em lei. O objetivo da ação é um pronunciamento da Justiça sobre os interesses gerais e abstratos, de natureza jurídica ou econômica, situados em um caso concreto, assim como versa o art. 81, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. A legitimidade legal para propositura desse tipo de ação está explícita em um rol taxativo no art. 82 do mesmo código. Importante salientar que, a princípio, a defensoria pública não seria parte legítima para propositura dessas ações.

4 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de ) I - o Ministério Público, II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal; III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear. 1 O requisito da pré-constituição pode ser dispensado pelo juiz, nas ações previstas nos arts. 91 e seguintes, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. 3. ANÁLISE JURÍDICA O relator, senhor ministro José Delgado, inicia sua argumentação com base lei 7.347/85, que tem por finalidade disciplinar a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e em seu art. 5 o traz a seguinte redação: Art. 5 o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I - o Ministério Público; II - a Defensoria Pública; III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; V - a associação que, concomitantemente:

5 a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal da lei. 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes. 3 Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. 4. O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. 5. Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei. 6 Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial. Assim sendo, a referida lei, de aplicação imediata e já reconhecida sua constitucionalidade através do Recurso Especial n o /RJ, conferiu à Defensoria Pública legitimidade para propor ação civil coletiva em defesa dos consumidores hipossuficientes. A única forma de desvincular a legitimidade da Defensoria Pública para esse tipo de ação seria a declaração de inconstitucionalidade da lei n o /07, que inova em incluir a referida instituição entre o rol de instituições legitimas. Entretanto a ementa do acórdão enfatiza o intuito do legislador ao conferir à Defensoria Pública tal legitimidade, assim como pode ser demostrado a partir de sua ementa:

6 PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO NO JULGADO. INEXISTÊNCIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFESA COLETIVA DOS CONSUMIDORES. CONTRATOS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL ATRELADOS A MOEDA ESTRANGEIRA. MAXIDESVALORIZAÇÃO DO REAL FRENTE AO DÓLAR NORTE-AMERICANO. INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. LEGITIMIDADE ATIVA DO ÓRGÃO ESPECIALIZADO VINCULADO À DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO. I O NUDECON, órgão especializado, vinculado à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, tem legitimidade ativa para propor ação civil pública objetivando a defesa dos interesses da coletividade de consumidores que assumiram contratos de arrendamento mercantil, para aquisição de veículos automotores, com cláusula de indexação monetária atrelada à variação cambial. II - No que se refere à defesa dos interesses do consumidor por meio de ações coletivas, a intenção do legislador pátrio foi ampliar o campo da legitimação ativa, conforme se depreende do artigo 82 e incisos do CDC, bem assim do artigo 5º, inciso XXXII, da Constituição Federal, ao dispor, expressamente, que incumbe ao Estado promover, na forma da lei, a defesa do consumidor. III Reconhecida a relevância social, ainda que se trate de direitos essencialmente individuais, vislumbra-se o interesse da sociedade na solução coletiva do litígio, seja como forma de atender às políticas judiciárias no sentido de se propiciar a defesa plena do consumidor, com a consequente facilitação ao acesso à Justiça, seja para garantir a segurança jurídica em tema de extrema relevância, evitando-se a existência de decisões conflitantes. Recurso especial provido. (STJ, Relator: Ministro CASTRO FILHO, Data de Julgamento: 05/09/2006, T3 - TERCEIRA TURMA). Em sequência, há os votos dos ministros Francisco Falcão e Teori Albino Zavascki. O primeiro juiz tem um voto direto e objetivo, o qual ele apresenta em menos de uma folha. Ele relembra a discussão processual de forma linear, citando os fundamentos legais trazidos tanto nos recorrentes do recurso no caso, o artigo 82, III do Código de Defesa do Consumidor; quanto no fundamento do relator lei 7.347/85.

7 Na sua conclusão, o ministro enfatiza que o Código de Defesa do Consumidor não atribuiu competência exclusiva para a promoção de defesa dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, contrariando assim a tese dos recorrentes. Por essas razões, o ministro Francisco Falcão segue o relator e nega provimento ao recurso. O segundo ministro rememora o fundamento do primeiro recurso especial, apresentado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, no processo em questão. Tal recurso indicava violação aos artigos 82, III do Código de Defesa do Consumidor a qual diz respeito aos órgãos e entidades com legitimidade para defender o direito dos consumidores; e desrespeito ao artigo 4º, XI da Lei Complementar 80 de 1994, no qual argumentava que a Defensoria Pública se restringiria a defesa dos oprimidos e vulneravelmente necessitados. O ministro ainda recorda o segundo recurso especial interposto agora pela Rio Grande Energia S/A. Os fundamentos são basicamente os mesmo do primeiro: a defesa possível à recorrida (Defensoria Pública) é dos consumidores necessitados, não de quaisquer consumidores ; Defensoria Pública não é órgão com destinação especifica à proteção dos consumidores. Apesar de, como foi demonstrado, reafirmação com relação aos fundamentos jurídicos e factuais, o ministro Teori exibe o voto e ementa da negativa de provimento do ministro relator. Em seguimento, destrincha e explica seu voto. O ministro defende que a normas infraconstitucionais no caso, a Lei Complementar 80 de 1994 devem ser interpretadas levando em consideração os princípios e funções estabelecidas na Constituição. Ou seja, a Defensoria Pública é um instituto constitucional, e, portanto, essa sua gênese é fundamental para analisar seus deveres, direitos e legitimidade. Art A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do

8 inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) (Redação O próprio ministro transcreveu este artigo na sua explanação. Além disso, ele ressaltou o dispositivo que a norma reporta, no caso o artigo 5º, LXXIV da Constituição: o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. Assim, o ministro Teori defende, pelo principio da máxima efetividade da Constituição, especialmente dos instrumentos de tutela dos direitos por ela criados, que os dispositivos acima legitimam a Defensoria Pública de forma ativa e ampla no plano jurisdicional, tanto sob o aspecto material e instrumental. É curioso frisar que em seu voto, o ministro Teori usa o inciso XI do artigo 4º da LC 80/1994, uma vez que cerca de um ano depois da publicação deste acórdão, tal incisivo foi revogado, passando a ter a seguinte redação: XI exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência doméstica e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009). Entretanto, o entendimento do STJ, após essa mudança, ainda se assemelha com o voto, não apenas do ministro Teori, inclusive dos outros dois ministros também; como se observa nos seguintes processos: REsp / RS RECURSO ESPECIAL 2010/ A Defensoria Pública tem pertinência subjetiva para ajuizar ações coletivas em defesa de interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos, sendo que no tocante aos difusos, sua legitimidade será ampla (basta que possa beneficiar grupo de pessoas necessitadas), haja vista que o direito tutelado é pertencente a pessoas indeterminadas. No entanto, em se tratando de interesses coletivos em sentido estrito ou individuais homogêneos, diante de grupos determinados de lesados, a legitimação deverá ser restrita às pessoas notadamente necessitadas.

9 No caso, a Defensoria Pública propôs ação civil pública requerendo a declaração de abusividade dos aumentos de determinado plano de saúde em razão da idade. E; AgRg no AgRg no Ag / RJ AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2005/ O NUDECON, órgão especializado, vinculado à Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, tem legitimidade ativa para propor ação civil pública objetivando a defesa dos interesses da coletividade de consumidores que assumiram contratos de arrendamento mercantil, para aquisição de veículos automotores, com cláusula de indexação monetária atrelada à variação cambial. Ademais, o ministro ainda complementa explicando que há de ter em vista a limitação que a própria Constituição estabelece, na defesa dos mais necessitados e com insuficiência de recursos. Ou seja, em seu voto, ele deixa claro o reconhecimento da legitimação da Defensoria Pública para a ação coletiva, mas com a ressalva de favorecer pela sentença de procedência, apenas aqueles os quais comprovarem ser necessitadas. Por fim, o ilustre ministro ainda cita trechos, como forma de exemplo para seu voto, do livro de Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos. Reiterando mais uma vez o reconhecimento pela legitimidade da Defensoria Pública em atuar em ações coletivas e ao mesmo tempo, após a liquidação da sentença, que esta seja individualizada aos beneficiários e desta forma restringir os necessitados dos não necessitados; o ministro segue o relator e nega provimento aos recursos especiais. 3. CONCLUSÃO Os votos dos ministros do STJ, assim como seus fundamentos constitucionais e infraconstitucionais, a exemplo da lei que regulamenta a Defensoria Pública, não demonstram apenas o motivo e razão para que o recurso de ilegitimidade da Defensoria fosse negado. Esse acórdão vai bem

10 além, ele corrobora a força dos institutos garantidos na nova república brasileira pós A Defensoria Pública é uma grande conquista não só politica, mas também social. Sua vasta área de atuação e sua responsabilidade com a sociedade, e especialmente com os menos favorecidos, ratificam sua importância num Estado Democrático de Direito. Os ministros do STJ no acórdão em questão demonstraram bastante comprometimento em garantir a seguridade jurídica e respeito aos princípios e normas constitucionais. A Defensoria Pública é a defensora do povo e da sociedade, e como tal, deve ter sempre sua força e alcance respeitados e alargados. Jamais deve ocorrer sua limitação. 4. REFERÊNCIAS REsp (2006/ ). REsp / RS (2010/ ). AgRg no AgRg no Ag / RJ ( ). < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de < > Acessado em 18 de outubro de 2014.

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