O OLHAR DE UMA BOLSISTA DO PROJETO PIBID INTERDISCIPLINAR EJA
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- Martim Bernardes Cesário
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1 O OLHAR DE UMA BOLSISTA DO PROJETO PIBID INTERDISCIPLINAR EJA Resumo Jamile Sousa Santos 1 - UESB Fabiana Oliveira 2 - UESB Jocelícia Silva Santos³ - UESB Grupo de trabalho - Educação de Jovens e Adultos Agência Financiadora: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID surge com a finalidade de proporcionar aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura um contato direto com a realidade da escola pública local em que cada estudante poderá exercer futuramente sua profissão. O PIBID é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura do relato de experiência para o Programa de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Tem como objetivo relatar observações e experiências vividas no grupo de estudos, na monitoria em sala de aula e no planejamento e elaboração dos nossos projetos a serem aplicados na escola. Para tanto utilizamos como metodologia o levantamento de referencial teórico sobre os temas abordados, a observação e relato de experiência vivenciado no Colégio Estadual Polivalente de Itapetinga/BA e no grupo de estudos do subprojeto da UESB. Discutimos sobre diversos assuntos importantes como a Interdisciplinaridade, disciplinaridade, intradisciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, transdisciplinaridade,contextualização e planejamento na EJA. Temas importantíssimos que foram debatidos em nossas reuniões. Percebe-se ainda que a participação no Projeto PIBID é de grande importância para nós graduandos, visto que a cada dia superamos nossas dificuldades, aprendemos e dividimos coisas novas com os alunos e participando de uma certa forma do cotidiano de todos. O PIBID estimula a escola, professores, alunos, articula a teoria com a prática, fazendo com que troquemos aprendizagens e experiências. Nada melhor do que partir para a prática como nos diz Paulo freire nos tornamos educadores na prática e na reflexão sobre a prática. Palavras-chave: PIBID. Experiências. Escola. Formação. Educação. 1 Graduanda em Pedagogia. Bolsista de Iniciação à Docência do Programa de Iniciação à Docência PIBID, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. mile.ssantos20@gmail.com. 2 Graduanda em Pedagogia. Bolsista de Iniciação à Docência do Programa de Iniciação à Docência PIBID, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. fabi.oliveira1983@yahoo.com.br ³ Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB. joceliciahenrick@hotmail.com. ISSN
2 24881 Introdução O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBID surgiu com o objetivo de proporcionar aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Pedagogia um contato direto com a realidade da escola pública, local onde exercerá futuramente sua profissão, é uma oportunidade em que os graduandos se dirigem à escola antes mesmo de chegar ao estágio, e antes de terminar seu curso. Deste modo estimula os futuros professores para a prática mesmo não sendo nossa área de atuação a Educação de Jovens e Adultos. Todavia nos aproxima melhor da realidade da sala de aula. Neste contexto muitas atividades, orientações, pontos de vista, experiências de forma geral são agregadas à nossa formação acadêmica. Serão aqui destacados os fatos que foram significativos num contexto geral, que foram observados. O objetivo deste trabalho é relatar observações e experiências vividas feitas no grupo de estudos, na monitoria em sala de aula e no planejamento e elaboração dos nossos projetos a serem aplicados na escola. É desafiador trabalhar com jovens e adultos, pois que os níveis de aprendizagem dos estudantes são diferentes, as dificuldades de aprendizagem, existe ainda a evasão que é um caso muito sério. Sabe-se que um dos motivos que fizeram com que um grande número de alunos da EJA retornassem a escola, é a vontade de conseguir um emprego melhor. Também tem aqueles que querem adquirir conhecimento para se tornarem independentes. A EJA acolhe alunos trabalhadores que frequentam a escola no período noturno para ter acesso a outros graus de ensino e habilitações profissionais, pois só crescem as exigências educativas na sociedade contemporânea. Muitos são pais e mães de família, por algum motivo no passado desistiu de estudar e hoje por conta de tantas exigências principalmente no mundo do trabalho voltaram para a sala de aula. Programa de Iniciação à Docência Conforme a Capes, o PIBID é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Neste programa, os alunos de licenciaturas são selecionados através de edital nas instituições de Ensino Superior os contemplados recebem uma bolsa e começam suas atividades tanto nas escolas quanto nas IES, de acordo cada subprojeto PIBID aprovado em cada instituição.
3 24882 O programa tem como principais objetivos, incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação, elevando a qualidade da formação inicial de professores, deste modo, promovendo a integração entre educação superior e educação básica, entre a teoria e a prática. As atividades do nosso subprojeto tem uma carga horária de dez horas dividida entre o grupo de estudos e a monitoria didática. O PIBID/EJA desenvolve suas atividades em duas escolas do município de Itapetinga/BA, no noturno. Quando fui contemplada para adentrar no PIBID, este já estava em andamento.foi explanado e discutido em nosso grupo de estudos o Panorama histórico da EJA no Brasil. Fizemos pesquisas para serem discutidas no grupo,isso foi muito relevante, muito importante para se poder conhecer a Educação de Jovens e Adultos,e desenvolver futuramente um trabalho com resultados positivos com os alunos da EJA. Esta pesquisa foi de suma importância, fomos buscar as definição de interdisciplinaridade, disciplinaridade, intradisciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, transdisciplinaridade, Ratio studiorum e Didática magna. Segundo (FAZENDA 2005) A Interdisciplinaridade no ensino é vista como novos questionamentos e buscas supõe uma mudança de atitude no compreender e entender o conhecimento, uma troca em que todos saem ganhando alunos, professores e a própria instituição.na prática docente, para superar a fragmentação do saber decorrente da especialização, da disciplinaridade, a interdisciplinaridade é uma possibilidade representada para que exista diálogo entre os pontos de vista de diferentes áreas e interação e integração de todos os envolvidos. Conforme (ZIMMERMANN 2005): A Interdisciplinaridade é a interação entre diferentes áreas do saber, é uma fórmula em que se misturam conteúdos de várias disciplinas, dialogando-as com um tema em comum e que pode acontecer em diferentes níveis de complexidade. De acordo (CAVALCANTE 2004),essas definições muitas vezes causam confusão, visto que:a Interdisciplinaridade é o processo que envolve a integração e engajamento de educadores, num trabalho em conjunto, de interação das disciplinas do currículo escolar entre si e com a realidade, de modo a superar a fragmentação do ensino, objetivando a formação integral dos alunos, a fim de que posam exercer criticamente a cidadania, mediante uma visão global de mundo e serem capazes de enfrentar os problemas complexos, amplos e globais da realidade atual.
4 24883 A Disciplinaridade é um conjunto específico de conhecimento que tem características próprias sob o plano do ensino, da formulação, dos métodos e das matérias. A Intradisciplinaridade corresponde às relações intrínsecas entre a matéria e as disciplinas que derivam da primeira. A multidisciplinaridade é um conjunto de disciplinas a serem trabalhadas simultaneamente, sem que as relações entre as partes sejam explícitas por meio de objetivos pedagógicos claros e bem definidos. A pluridisciplinaridade segundo Japiassu diz respeito a justaposição de diversas disciplinas situadas geralmente no mesmo nível hierárquico e agrupadas de modo a fazer aparecer as relações existentes entre elas. Transdisciplinaridade para Gadotti é entendida como a coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas do sistema de ensino inovado sobre a base de uma axiomática geral, ética, política e antropológica. Interdisciplinaridade é a axiomática comum a grupo de disciplinas conexas e definidas no nível hierárquico imediatamente superior, o que introduz a noção de finalidade. (japiassu, apud Gadotti) Ratio Studiorum é o plano educacional que a Companhia de Jesus pôs à frente dos seus colégios nas mais variadas partes do globo (da Europa à Ásia, do Japão ao Brasil). É uma espécie de coletânea privada, fundamentada em experiências vivenciadas no Colégio Romano e adicionada a observações pedagógicas de diversos outros colégios, que busca instruir rapidamente todo o jesuíta docente sobre a natureza, a extensão e as obrigações do seu cargo. Embora vulgarmente se traduza por código, ou método, a Ratio Studiorum é mais do que o plano de estudos, ou ocurriculum escolar, ou o regulamento dos colégios dos jesuítas. Ela é na verdade o regime escolar (e, nessa medida, também o plano de estudos, o código e o regulamento) que presidiu ao ensino nos colégios dos Jesuítas, desde que foi composto (no final do séc. XVI) até à extinção da Companhia de Jesus, em A Ratio ( pronunciase rácio, palavra feminina latina da terceira declinação) surgiu com a necessidade de unificar o procedimento pedagógico dos jesuítas diante da explosão do número de colégios confiados à Companhia de Jesus como base de uma expansão em sua totalidade missionária. O documento reparte-se em 30 capítulos. Cada um deles consiste num conjunto de regras para cada uma das funções dos membros de um colégio, docentes e discentes, a começar pelo Provincial da Ordem, logo seguido dos reitores (autoridade máxima dos colégios),
5 24884 continuando nos diversos professores e a terminar nas classes iniciais do colégio. A Didática magna também conhecido por Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos é um livro de Comenius publicado em Todos esses temas foram estudados no nosso grupo de estudos na UESB. Como são três professoras supervisoras grupo de estudos foi dividido em outros três grupos para a elaboração de projetos para serem aplicados nas duas escolas. No primeiro momento reunimos para planejar. De acordo Leal (2005, v.37, p.1) o planejamento é um processo que exige organização, sistematização, previsão, decisão e outros aspectos na pretensão de garantir a eficiência e a eficácia de uma ação, quer seja em nível micro, quer seja em nível macro. Todas as ações foram desenvolvidas em conjunto. Sabe-se que para aplicar um projeto interdisciplinar é necessário que os trabalhos propostos tenham sentido para o aluno, por isso deve-se valorizar seus conhecimentos prévios, e fazer o possível para contextualizar sempre com a realidade do educando. Percebe-se como é importante a contextualização na Educação de Jovens e Adultos A contextualização do ensino favorece aprendizagens significativas porque é um processo facilitador da compreensão do sentido das coisas, dos fenômenos e da vida. Enfim; contextualizar é problematizar o objeto em estudo a partir dos conteúdos dos componentes curriculares fazendo a vinculação com a realidade situando-os no contexto e retornando com um novo olhar. A contextualização da educação escolar é, assim, um processo dialético. O projeto o qual contribuir para construir foi O homem e a mulher, suas ações e relações. Será desenvolvido no ensino fundamental 2. A temática sobre a relação homemmulher, as conquistas da mulher e a superação do machismo devem ser discutidos por todos sempre, para que o resultado disto seja positivo para a construção de uma sociedade com direitos iguais. É uma questão atual e importante na discussão sobre as práticas escolares para a construção de uma sociedade menos desigual e mais democrática. O projeto tem como objetivo ampliar o repertório de leitura, interpretação e escrita de textos; desenvolver o senso crítico e o posicionamento diante de assuntos discutidos, aperfeiçoar a oralidade e a organização do pensamento para argumentar de forma coerente e consiste em prol de suas ideias, respeitando a forma de pensar dos outros, mesmo que discorde dela; Compreender que a felicidade depende das ações de cada ser envolvido nas relações interpessoais cotidianas, relacionando desenvolvimento individual com práticas sociais e históricas ocorridas ao longo do tempo, percebendo as relações existentes entre o sujeito e o contexto onde estar inserido; Refletir sobre a língua como interação social e como representação simbólica de experiências
6 24885 humanas manifestadas nas formas de sentir, pensar e agir; Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens matemática e artística, relacionando textos com seus contextos. Está maravilhoso não começamos ainda por em prática o nosso projeto, mas sabemos que o resultado será satisfatório. Houve um certo estranhamento da minha parte assim que tive o primeiro contato com a sala de aula, pois eu não tenho experiência em sala de aula enxergando com a visão do professor. Logo comecei a ficar a vontade e pude notar que as professoras se empenham muito em dá suas aulas que é em tão pouco tempo, passa muito rápido, para o educando aprender realmente ele tem que estudar em casa, mas como? Estes estudantes exercem as mais variadas profissões: micro empresário, comerciário, cabeleireiro, costureira, doméstica, faxineira e pedreiro, são entusiasmados pela vida, acreditam no sucesso nas atividades do cotidiano como resultado do empenho nos estudos. Entendem que com conhecimento podem melhorar o desempenho no trabalho e conquistar funções com melhores remunerações. Estes estudantes quando em sala de aula, apresentam muito interesse pela aprendizagem. Em geral não gostam de atividades extra classe, por entenderem que o que não é atividade no caderno não caracteriza aula. Apreciam os diálogos coletivos intermediados pela professora, aproveitando para solicitar ajuda para qualquer problema que estejam enfrentando, pessoal, no trabalho, gostam de compartilhar suas experiências de vida. Assim nos diz Paulo Freire Ensinar e aprender têm que ver com o esforço metodicamente crítico do professor de desvelar a compreensão de algo e com empenho igualmente crítico do aluno como sujeito em aprendizagem, no processo de desvelamento que o professor ou professora deve deflagrar. Isso não tem nada a ver com a transferência de conteúdos e fala da dificuldade mas, ao mesmo tempo da boniteza da docência e da discência. ( Paulo Freire, 1996, p. 134) Os estudantes da EJA trabalhadores, estão inseridos em um contexto social onde a informação e a comunicação estão em processo acelerado de mudanças. E por não conseguirem acompanhar tais evoluções, ficam a margem, retraídos, inibidos, vivendo como cidadãos desprestigiados e até mesmo desvalorizados como profissionais, uma vez, que não se sentem com conhecimento suficiente para romper com o obstáculo da desinformatização. Se geralmente quem está na EJA, é porque trabalha durante o dia e tem apenas aqueles minutos para assimilar tanto conteúdo. E aqueles(as) que ainda estão em fase de alfabetização? Como disse é um desafio porque os níveis de aprendizagens são diferentes, as professoras tentam mas, não conseguem muitas vezes dar conta de tirar dúvidas de tantos alunos.
7 24886 O conhecimento das informações ou dos dados isolados em seu contexto é insuficiente. É preciso situar as informações e os dados no seu contexto para adquirirem sentido. Para ter sentido a palavra necessita do texto, que é o próprio contexto, e o texto necessita do contexto no qual se anuncia. (MORIN, 2000, p.36). Conforme Morin é preciso para ser significativo o conhecimento, para se ter sentido situar informações e dados no seu contexto. Segundo Marcos Antônio Moreira, a aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação relacionase de forma substantiva não-literal e não arbitrária, a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo. Em outras palavras os novos conhecimentos que se adquirem relacionam-se com os conhecimentos prévios que o aluno já possui. No dia da observação foi aula de artes foi muito divertida, é tranquila,por ser as primeiras aulas a sala sempre está cheia, as últimas são de matemática e como era de se esperar muitos ou vão embora, ou ficam do lado de fora da escola. Percebo grande dificuldade na escrita e na leitura, não é evidente a aprendizagem significativa. É visto que todos estão ali para concluir o ensino fundamental,o médio para conseguir um emprego melhor, ajudar a família, etc. Alguns falam em desistir porque não aprende, mora longe, é cansativo, etc. Todavia há os perseverantes. Cada encontro na UESB, tem a abertura(dinâmicas, mensagens,etc.), a discussão temática, o lanche, o planejamento com os supervisores, tudo bem organizado. A partir do segundo semestre de 2014, em nossas reuniões começou-se a discutir temas que foram escolhidos conforme a necessidade de maior aprofundamento. E também começamos a por em prática nosso projeto, foram feitos lindos cartazes para a chamada deste, tivemos um contra tempo devido a uma reforma que teve no colégio, por isso não o concluímos como gostaríamos, porém teve um bom desenvolvimento fazíamos os planos de aula, que continham os objetivos, procedimentos, tempo, recursos e avaliação, assim fomos para sala por em prática foi muito proveitoso. O primeiro a ser discutido foi a formação dos professores,com o artigo: Intervenção pedagógica e formação do professor de Tânia Câmara Araújo de Carvalho. Debatemos sobre as práticas de ensino, metodologias de ensino, plano de ensino, sobre a importância do planejamento educacional, de currículo e de ensino. Foi debatido também sobre os desafios na EJA, sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação, sobre a violência, evasão e avaliação na EJA. Temáticas importantes para nós bolsistas que estamos adentrando agora na EJA. A cada dois encontros uma temática nova.por fim teve a socialização dos projetos, como
8 24887 foram desenvolvidos nas duas escolas. Foi feita a avaliação das nossas ações no PIBID e no dia 18/12 foi nossa confraternização. Considerações Finais A oportunidade de se estar em sala de aula trocando experiências e aprendendo é muito gratificante e importante. Portanto entende-se que o objetivo do PIBID- é inserir os graduandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem,é incentivar as escolas e professores, articular teoria e prática necessárias à formação dos docentes, elevando assim a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura. Estar inserido em um ambiente escolar antes dos estágios nos permite conhecer um mundo novo cheio de dificuldades, para se poder aprender a superar os desafios do cotidiano de um professor, só se aprende na prática. Assim nos diz Paulo Freire (1995) que ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às quatro horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática. Percebe-se importância da contextualização esta que deve ser encarada como facilitadora tanto no entendimento do conteúdo, dos conceitos, desvendando o seu engravidamento ou os engravidando de sentidos, de significados como ensina Paulo freire, dentro da ciência na (re) contextualização ou (re) enraizamento no texto, ou, na sua ambientação no contexto social, político, cultural e ambiental. É uma experiência única e importantíssima para nossa formação, mesmo não sendo nossa área, é exercício de emancipação e crescimento individual e coletivo. REFERÊNCIAS CAPES Disponível em: < Acesso em:18/09/2015 CAVALCANTE, M. Interdisciplinaridade: Um Avanço na Educação. Revista Nova Escola. São Paulo, agosto de FAZENDA, I. A. Interdisciplinaridade qual é o sentido. São Paulo, 2003.
9 24888 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).. A educação na cidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2005 JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, p. LEAL, Regina Barros. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. Revista Iberoamericana de educación. V.37.n.5. España: MOREIRA, Marco Antônio. Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Disponível em: htt://pt.wikipedia.org.wiki/aprendizagemsignificativa. Acesso em 18/09/2015. MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. 3. Ed.: Editora Pedagógica e Universitária. São Paulo MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, ZIMMERMANN, E. ; GONÇALVEZ, J. Conceito de Interdisciplinaridade: longe de um consenso. In: V Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Bauru
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