GOVERNO PRORROGA PRAZO DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO AMBIENTAL RURAL

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1 - 05/janeiro/2018 GOVERNO PRORROGA PRAZO DE INSCRIÇÃO NO CADASTRO AMBIENTAL RURAL O presidente da República, Michel Temer, assinou, na sexta-feira (29/12), decreto que prorroga prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Segundo o documento, os produtores têm até 31 de maio de 2018 para realizar a adesão ao banco de dados. Políticas públicas - O CAR é importante para tornar mais eficiente as políticas públicas para um dos setores produtivos mais importantes para a economia brasileira, que é a agropecuária. Com ele, será possível ter informações importantes para melhorar as ações governamentais para esse público. Até 30 de novembro de 2017, já foram cadastrados mais de 4.5 milhões de imóveis rurais, totalizando uma área de hectares inseridos na base de dados do sistema. Obrigatoriedade - A adesão ao CAR é uma das obrigatoriedades previstas no Código Florestal, vigente no País desde Quem não se inscrever poderá ser impedido, por exemplo, de tomar crédito rural em agências bancárias, conforme a Lei. Passo a passo - Conheça o passo a passo para realizar o cadastro on-line no site do Sistema de Cadastro Rural: 1. Entre na página do CAR na internet 2. Módulo Cadastro: Baixe o programa Módulo de Cadastro e instale no seu computador. Selecione o estado em que o imóvel está localizado e, caso esteja de acordo com os termos de uso, baixe o programa conforme o sistema operacional que desejar (Windows, Linux ou Mac). Lembrese de verificar os requisitos mínimos para operar o sistema. 3. Baixe imagens: As imagens de satélite disponíveis para cadastramento do imóvel devem ser instaladas no programa Módulo Cadastro. Você pode utilizar imagens armazenadas em disco ou obtê-las da internet. Nos dois casos, selecione o estado, a cidade e então aperte a opção baixar. Repita o procedimento selecionando municípios conforme a localização do imóvel. 4. Cadastro do imóvel: Na opção Cadastro de Imóveis acesse o botão cadastrar novo imóvel e selecione o tipo de imóvel que irá cadastrar. Depois de identificar o responsável pelo cadastramento, forneça dados e informações de identificação do proprietário ou possuidor. No final, responda ao questionário, fornecendo informações complementares sobre a situação do imóvel. Selecione Finalizar e armazene o protocolo que será emitido. 5. Enviar cadastro: Após finalizar o cadastro ou retificação do Imóvel Rural, é necessário enviá-lo ao SiCAR pela internet para emissão do Recibo de Inscrição CAR. Selecione a opção Gravar para envio. Após salvar o arquivo, acesse a opção enviar. Localize e selecione o arquivo e então envie apertando o botão correspondente. Em caso de sucesso você receberá uma mensagem de confirmação. 6. Retificação do cadastro: Esse passo só pode ser realizado informando o número de inscrição do CAR. Caso perceba que cometeu algum erro ou precise complementar informações para que possa retificar o cadastro, o número deverá ser enviado ao SiCAR, com emissão do recibo de inscrição. 7. Análise do imóvel: As inscrições recebidas pelo SiCAR serão submetidas às regras de validação e análise automática e passarão por análise e validação por parte de órgão competente, dos documentos e informações apresentados. Pendências e inconsistências serão comunicadas ao responsável pela inscrição, para que seja feita a adequação, se necessário, das informações declaradas. (Palácio do Planalto) 1

2 PRODUTORES DA CAPAL SÃO DESTAQUE EM REVISTAS ESPECIALIZADAS NO SEGMENTO LEITE Marius e Koosje Bronkhorst foram entrevistados pela renomada revista holandesa Veeteelt Na edição de novembro, a revista Veeteelt, realizou uma entrevista completa com o produtor Marius e sua esposa Koosje Bronkhorst. O espírito empreendedor e a trajetória de sucesso foram destacados pela revista. A intensificação do sistema de produção aliada às altas produções de forragem contribui para uma excelente produtividade de 45 mil kg de leite por ha. Novos investimentos vêm renovando constantemente o espírito empreendedor da família. Essa foi a terceira reportagem mais vista e lida da revista no ano de A Revista Mundo do Leite conta a história do cooperado Leomar Melo Martins, de Santana do Itararé A história de Leomar Melo Martins e da esposa Marisa tem muita emoção e superação e é destaque na cidade de Santana do Itararé e região. Ela foi contada na revista, destacando a trajetória do produtor desde que deixou a carreira em um laticínio para se dedicar à leiteria. Hoje Leomar é uma referência no município por encabeçar iniciativas que favorecem o produtor rural e enaltecem a união e a cooperação. A seriedade e dedicação de toda a família na gestão da propriedade também chamam a atenção. 2

3 FUTURO CIF São Francisco entrega até janeiro/2018 e pagamento fevereiro/2018 Comprador: R$ 31,00 CIF Paranaguá entrega até janeiro/2018 e pagamento fevereiro/2018 Comprador: R$ 33,00 PARANÁ SÃO PAULO SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa Entrega abril/2018 e pagamento maio/ CIF Ponta Grossa/PR Superior Comprador: R$ 29,50 R$ 70,00 R$ 70,50 R$ 670,00 FOB SOJA Itararé-Sp Taquarituba/Taquarivaí-Sp Disponível CIF Santos R$ 72,80 Entrega março/2018 pagamento abril/2018 CIF Guarujá Entrega abril/2018 pagamento maio/2018 CIF Guarujá Superior R$ 71,40 R$ 72,00 R$ 670,00 FOB ITARARE/ SP R$ 670,00 FOB TAQUARITUBA/TAQUARIVAI/SP TRIGO Intermediário R$ 600,00 (T-2) PADRÃO R$ 560,00 (T-2) R$ 530,00 (T-3) TRIGO Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 600,00 (T-2) PADRÃO R$ 570,00 (T-2) R$ 540,00 (T-3) FEIJÃO Hoje não teremos cotação do feijão pois a Bolsinha de Feijão entrou em recesso de 22/12 até 07/01/2018. Retornamos com as cotações no Informativo de 12/01. INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC R$ 3,23 04/01 0,3994 % a.m. - 03/01 7,00 % a. a. Alessandra Heuer Comunicação comunicacao@capal.coop.br

4 Mercado brasileiro de suínos prossegue a semana apresentando preços acomodados. Mercado sem grandes novidades, demanda segue retraída neste início de mês, impedindo algum movimento de alta. Expectativa do mercado agora gira em torno de como a demanda vai reagir com a entrada da massa salarial na economia. Tipicamente o consumo tende a ser mais comedido no início do ano, por conta do endividamento das famílias. Alto fluxo de exportação é fator chave para o equilíbrio da disponibilidade no país, assim como para formação dos preços internos. Os principais derivativos do mercado futuro negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentaram queda pelo segundo dia consecutivo, sob influência de vendas técnicas de investidores que ainda realizam lucros originados na última semana de dezembro. A safra de milho da temporada 2017/18 exerce pressão permanente sobre os contratos futuros, tornando a barreira psicológica dos US$ 3,55/bushel, praticamente, instransponível. Há que se mencionar, ainda, que, nesta quinta-feira, os contratos futuros receberam suporte da média móvel de vinte dias. Em antecipação ao relatório semanal de vendas externas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os analistas ouvidos pela agência Reuters esperam a divulgação de volumes comprometidos entre 600 mil e 1 milhão de toneladas. A redução em relação às semanas anteriores ainda deve refletir a diminuição do ritmo das atividades, típico do período de final de ano. Os contratos futuros negociados na BM&F apresentaram resultados mistos. Enquanto as posições mais curtas foram alvo de liquidação, aquelas com vencimento mais longo já estão sob efeito das especulações que dão conta de uma redução da produção de segunda safra. Os preços do cereal variaram de praça a praça, As cotações do cereal reagiram na maioria das praças pesquisadas pela IEG FNP, mesmo que nominalmente, puxadas pelo viés altista da pactuação de novos contratos futuros, situados na segunda safra da temporada 2017/18. A possibilidade de que os preços pouco remuneradores, comparativamente aos do ano passado, e o aumento do risco climático associado ao deslocamento da janela de cultivo, provocado pelos atrasos na semeadura da soja, resultem em uma produção significativamente menor da safra de verão. A divisa norte-americana aprofundou a queda em relação ao real nesta quinta-feira, completando o terceiro dia consecutivo de ajuste negativo da taxa de câmbio. A agenda econômica foi esvaziada, daí a apenas discreta oscilação da moeda. A conjuntura segue caracterizada pela desconfiança dos agentes do mercado em relação a continuidade da política de elevação da taxa alvo de juros dos EUA, pela avaliação das chances de aprovação da reforma da Previdência e começo do delineamento do cenário das eleições presidenciais de A sessão do dia foi a mais estável desde o início do ano. O dólar comercial fechou a negociação em queda de 0,06%, cotado a R$ 3,2330 para compra e a R$ 3,2350 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,2230 e a máxima de R$ 3,2440. Num panorama sem grandes novidades da esfera econômica, o Relatório Nacional de Emprego ADP ganhou destaque como uma medida que pode persuadir as autoridades norte-americanas a apertarem a política monetária do país. O levantamento independente, que mede a variação mensal de empregos privados não-agrícolas, apresentou a criação de 250 mil postos de trabalho nos EUA em dezembro, que favorece a elevação dos juros. A aproximação do julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é um ponto de tensão do mercado. A condenação, mesmo que ainda caiba recursos ao político, é vista com bons olhos pelo mercado, pois a eleição do ex-chefe de estado representaria uma ameaça a agenda reformista já precificada. 7

5 As principais posições do mercado futuro negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) tiveram discretas perdas, beirando a estabilidade, sob efeito dos movimentos de realização de lucros levados a cabo pelos fundos em reação aos ganhos auferidos desde o início do ano. O mercado se encaminhava para o encerramento próximo as mínimas do dia, mas, nos instantes finais da sessão, compras de oportunidade acabaram aproximando os referenciais das cotações de abertura. A volta da liquidez ao mercado físico representou outro motivo de suporte aos papéis. Cientes da iminente colheita no Brasil e das boas condições climáticas que predominam na área agrícola do país, os vendedores tornam-se mais flexíveis diante da perspectiva de que uma bem-sucedida safra no maior produtor de grãos da América do Sul faça os preços despencarem. Analistas ouvidos pela agência Reuters esperam que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgue vendas externas entre 600 mil e 1 milhão de toneladas, na manhã desta sexta-feira. O volume mais baixo do que o normal, se concretizado, refletirá a redução das atividades, típica das festas de final de ano. O arrefecimento do dólar em relação ao real continua impedindo, também, novos negócios no mercado futuro, a despeito da firmeza dos preços em Chicago. Nas maiores praças produtoras, a ponta vendedora já se encontra bem capitalizada pelas vendas efetuadas ao longo do último bimestre de 2017 e aguardam a impulsão da paridade para efetuarem novos negócios. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou com preços mais baixos. O mercado realizou lucros, após subir por dois dias seguidos e ter atingido o melhor patamar em um mês. De qualquer forma, as perdas foram limitadas pelo clima adverso nos Estados Unidos, cujas temperaturas muito baixas podem afetar o potencial produtivo das lavouras. Quinta-feira apenas com indicações nominais de preços no mercado doméstico de trigo. Com muitos moinhos em trabalhos de expurgo e, não foram reportados negócios nos primeiros dias de No Rio Grande do Sul a disponibilidade de trigo tipo 01 é baixa e quem possui reluta em negociar aos preços ofertados. A recente queda do dólar, a fraqueza dos preços nos Estados Unidos e a entrada de praticamente toda a safra argentina, seguem exercendo pressão sobre o mercado doméstico. Para competir com o cereal argentino no CIF de São Paulo, por exemplo, o produto paranaense teria que sair do FOB por volta de R$ 620,00/tonelada. No CIF de Curitiba o trigo importado está praticamente na paridade. Qualquer elevação de preços no âmbito doméstico torna a opção internacional mais atrativa. Dentro dessa realidade, mesmo com uma quebra expressiva da produção nacional, o espaço para alta neste momento é pequeno. Preços médios de Leite Spot 1ª Quinzena de Janeiro/18 Manutenção de preços no spot para a primeira quinzena de janeiro. A média Brasil fechou em R$ 0,91/litro, em linha com a média apurada na quinzena passada; Os vendedores restringiram a oferta, em função dos baixos preços praticados e as empresas com excesso de volume preferiram secar o leite fresco ou produzir queijo ao invés de comercializar o produto no mercado spot; Do lado comprador, algumas empresas que estavam atuando no spot deixaram de fazêlo, em função do aumento dos volumes de leite de produtores diretos. Ao mesmo tempo, a demanda ainda fraca neste início de ano não motivou as empresas a buscarem volumes adicionais neste mercado. 6