CURSO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM P/ PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES ANALISTA ENFERMEIRO EXCLUSIVO ESF 11 AULAS - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS

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1 CURSO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM P/ PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES ANALISTA ENFERMEIRO EXCLUSIVO ESF 11 AULAS - TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS Equipe Professor Rômulo Passos 2015 Página 1 de 56

2 Aula nº 2 - Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente (de crescimento e desenvolvimento infantil nas diferentes faixas etárias, puberdade. Assistência de enfermagem à criança com diarreia aguda e desidratação). Amigo (a) concurseiro (a)! Chegamos a mais uma aula do nosso curso! Apresentaremos a teoria e muitas questões comentadas sobre Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente. As questões utilizadas nessa aula foram colocadas ao final do arquivo, de modo que possam, se preferir, tentar resolvê-las antes de ler os comentários a elas referentes. O nosso compromisso é com a sua APROVAÇÃO, por isso nos empenhamos em elaborar aulas dinâmicas, de fácil entendimento e com conteúdos atualizados. Desejamos uma ótima leitura e muita disciplina. Profº. Rômulo Passos Profª. Raiane Bezerra Profª. Cássia Moésia Página 2 de 56

3 O conceito de desenvolvimento é amplo e refere-se a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, maturação, aprendizagem e aspectos psíquicos e sociais. Durante os dois primeiros anos, um aspecto importantíssimo do seu desenvolvimento é o desenvolvimento afetivo, caracterizado no apego, que é o vínculo afetivo básico. A criança estabelece o vínculo com as pessoas que interagem com ela de forma privilegiada, com características de condutas, representações mentais e sentimentos. A identificação de problemas (tais como: atraso no desenvolvimento da fala, alterações relacionais, tendência ao isolamento social, dificuldade no aprendizado, agressividade, entre outros) é fundamental para o desenvolvimento e a intervenção precoce para o prognóstico dessas crianças (MIRANDA; RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). Portanto, são de relevância o diagnóstico e o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, sendo que os principais protocolos preconizam a avaliação objetiva de habilidades motoras, de comunicação, de interação social e cognitivas nas consultas de supervisão de saúde (DRACHLER; LEITE apud DUNCAN et al., 2004; FLAVELL, 1996; AMERICAN..., 2008; INSTITUTE..., 2007; U.S. PREVENTIVE..., 2006). Vejamos na tabela abaixo, os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos. Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A Página 3 de 56

4 Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos atividade é realizada bilateralmente e deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio materno. Entre 2 e 3 meses: sorriso social. Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de permanência do objeto"*. A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico. Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a Página 4 de 56

5 Aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos ensiná-lo a usar o penico. Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar importantes. A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos não se misturam com meninas e vice-versa). A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua autopercepção, fechando algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser etc. A influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos pais diminui. A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento (primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). Fonte: Brasil, 2012 (adaptado). Legenda: * Noção de permanência do objeto: capacidade de perceber que os objetos que estão fora do seu campo visual seguem existindo. Em torno de um ano de idade, esta habilidade está completamente desenvolvida na maioria dos bebês. As avaliações do desenvolvimento infantil devem sempre levar em consideração as informações e opiniões dos pais e da escola sobre a criança (FLAVELL, 1996; OPAS, 2005). Recomenda-se procurar ouvir, informar e discutir assuntos que dizem respeito às habilidades desenvolvidas e à maneira como a criança as explora, relacionando-as aos riscos de lesões não intencionais e às medidas para a sua prevenção (BARROS, 2008). Página 5 de 56

6 Estudos revelam que as crianças com baixo peso ao nascer tiveram quatro vezes mais chances de apresentar problemas em relação àquelas com maior peso. Além disso, o fator prematuridade teve mais chances (60%) de evidenciar problemas no desenvolvimento (HALPERN et al., 2000). A manifestação de dificuldades no desenvolvimento é muito variável e pode ser de ordem mental, física, auditiva, visual ou relacional. O deficit mental caracteriza-se por um estado de redução notável do funcionamento intelectual significativamente inferior à média, que se inicia durante o período de desenvolvimento da criança e está associado a limitações em pelo menos dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação, cuidados pessoais, atividades de vida diária, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários, autonomia, aptidões escolares, lazer e trabalho. A hipóxia perinatal e as infecções congênitas são as condições mais prevalentes que levam as crianças a apresentar deficit mental (MIRANDA; RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). Os distúrbios com predomínio motor (como, por exemplo, a paralisia cerebral) costumam ser diagnosticados mais facilmente do que os de linguagem ou os cognitivos. No entanto, estes últimos têm maior correlação com o progresso do desenvolvimento do que as alterações na evolução do comportamento motor. Embora as deficiências graves possam ser reconhecidas ainda na infância, distúrbios de linguagem, hiperatividade e transtornos emocionais não são facilmente diagnosticados antes dos três ou quatro anos de idade. Da mesma forma, distúrbios de aprendizagem raramente são identificados antes do ingresso da criança na escola (OPAS, 2005; HALPERN et al., 2000). Os distúrbios do desenvolvimento de predomínio relacional caracterizam-se por distúrbios na interação social e na comunicação. Uma parte de tais crianças apresenta deficits cognitivos, sendo o autismo a doença mais grave deste amplo espectro de entidades (MIRANDA; RESEGUE; FIGUIEIRAS, 2003). O crescimento é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal. Constitui um dos indicadores de saúde da criança. O processo de crescimento é influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal processo (BRASIL, 2002b). Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, pois diversos Página 6 de 56

7 estudos atestam que alterações no crescimento fetal e infantil podem ter efeitos permanentes na saúde do adulto (BARROS; VICTORA, 2008). De um modo geral, considera-se o crescimento como aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear). De um modo mais amplo, pode-se dizer que o crescimento do ser humano é um processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a concepção até o final da vida, considerando-se os fenômenos de substituição e regeneração de tecidos e órgãos. É considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde, refletindo assim, as condições de vida da criança, no passado e no presente. Nas crianças menores de cinco anos, a influência dos fatores ambientais é muito mais importante do que a dos fatores genéticos para expressão de seu potencial de crescimento. Os fatores genéticos apresentam a sua influência marcada na criança maior, no adolescente e no jovem. Portanto, a herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, mas existe uma dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene. As diversas partes do corpo apresentam diferentes ritmos de crescimento. Portanto, a cabeça no feto aos 2 meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no recém-nascido representa 25% e na idade adulta 10%. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 11 anos de idade nas meninas e dos 13 anos nos meninos). A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. A vigilância nutricional e o monitoramento do crescimento objetivam promover e proteger a saúde da criança e, quando necessário, por meio de diagnóstico e tratamento precoce para sub ou sobrealimentação, evitar que desvios do crescimento possam comprometer sua saúde atual e sua qualidade de vida futura. Página 7 de 56

8 O acompanhamento sistemático do crescimento e do ganho de peso permite a identificação de crianças com maior risco de morbimortalidade (BRASIL, 2001) por meio da sinalização precoce da subnutrição e da obesidade (BRASIL, 2005a). Um estudo evidenciou melhorias no tocante ao conhecimento das mães sobre o crescimento de seus filhos com o aconselhamento baseado na utilização das curvas de crescimento (PINPOINT; GARNER, 2008). O melhor método de acompanhamento do crescimento infantil é o registro periódico do peso, da estatura e do IMC da criança na Caderneta de Saúde da Criança (BARROS; VICTORA, 2008). A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a utilização dos valores de referência para o acompanhamento do crescimento e do ganho de peso das curvas da OMS de 2006 (para crianças menores de 5 anos) e 2007 (para a faixa etária dos 5 aos 19 anos) (BRASIL, 2008). A tabela a seguir apresenta os pontos de corte, de forma simplificada, para a avaliação do crescimento da criança que podem ser avaliados a partir do registro dos dados antropométricos nas curvas disponíveis na Caderneta de Saúde da Criança e pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), do Ministério da Saúde. Pontos de corte de peso para a idade para crianças menores de 10 anos Valores críticos Diagnóstico nutricional Percentil > 97 Escore z > +2 Peso elevado para a idade Percentil > 3 e 97 Escore z > -2 e +2 Peso adequado para a idade Percentil > 0,1 e < 3 Escore z > -3 e < -2 Peso baixo para a idade Percentil < 0,1 Escore z < -3 Peso muito baixo para a idade Fonte: BRASIL, A monitorização do crescimento de forma rotineira é amplamente aceita por profissionais de saúde e é um componente da consulta para a criança no mundo inteiro. Os registros do peso, da estatura e do comprimento, bem como do perímetro cefálico da criança, aferidos nos gráficos de crescimento, são recomendáveis para todas as consultas, para crianças de risco ou não, até os 2 anos de idade. A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), Página 8 de 56

9 índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos). As Cadernetas de Saúde da Criança podem ser acessadas nos seguintes links: < < O perímetro cefálico com medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +2 escores "z") pode estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de causa genética ou ambiental) e hidrocefalia, o que exige, portanto, melhor avaliação e encaminhamento. -> Quando o perímetro cefálico está muito abaixo da média, pode haver a microcefalia; -> Quando o perímetro cefálico está muito acima da média, pode haver a hidrocefalia. A adolescência é uma fase que deve ser compreendida como uma etapa de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, marcada por passagens específicas de modificações fisiológicas e também psicológicas. Num contexto geral, o jovem necessita aprender a viver e construir sua própria identidade em um mundo caracterizado por grandes contradições. Este período deve ser visto como parte do ciclo da vida do ser humano, pois possui características próprias que as diferenciam das demais. A peculiaridade desta fase favorece agravos de sua saúde física, emocional e social, principalmente devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas, a violência, distúrbios de sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e gestação na adolescência. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a adolescência compreende a faixa etária entre 12 e 18 anos. É considerado um tempo de descobertas que se caracteriza por profundas e abrangentes mudanças nos aspectos físicos e psicológicos, com repercussões individuais, familiares e sociais, sendo também um momento de descoberta do próprio corpo, de novos sentimentos e prazeres. O Ministério da Saúde tem como prioridade os eixos de atenção descritos abaixo, definidos a partir do reconhecimento das questões prioritárias na atenção à saúde de adolescentes. A faixa etária que engloba a atenção a essa clientela é a de 10 a 19 anos, o que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Página 9 de 56

10 a) Promoção do crescimento e desenvolvimento saudáveis, prevenção e detecção de agravos a essa faixa etária; b) Atenção à saúde sexual e à saúde reprodutiva; c) Redução da morbimortalidade por causas externas (abordagem do uso abusivo de álcool e outras drogas e atenção à saúde de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas). É necessário que os profissionais procurem respeitar o aspecto confidencial das informações e a privacidade dos adolescentes. Apesar da importância da família nos atendimentos, os profissionais que atendem o adolescente devem sempre lembrar que o paciente é o jovem, e não o adulto que o acompanha. O trabalho voltado à atenção do adolescente deve buscar o desenvolvimento de estratégias apropriadas à complexidade de suas demandas, aos diferentes espaços de ação, respeitando a intersetorialidade e todos os atores envolvidos. A consulta pode ser individual ou em grupo, e esta escolha deve respeitar as necessidades do adolescente e o caráter da atividade proposta. Nunca se deve esquecer de que a confiança, a troca e o respeito ao modo de ser do adolescente são os principais trunfos do profissional para que aquele tenha a unidade de saúde como referência de ajuda e dê continuidade ao tratamento quando for necessário. Passemos para a resolução de algumas questões sobre o tema: 1. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012/RP) O crescimento e o desenvolvimento são eixos referenciais para todas as atividades de atenção à criança sob os aspectos biológico, afetivo, psíquico e social. Considerando o exposto, assinale a alternativa correta. a) A herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, sendo assim não existe uma dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene. b) As diversas partes do corpo apresentam o mesmo ritmo de crescimento. Portanto, a cabeça no feto aos 2 meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no recém-nascido representa 25% e na idade adulta 20%. c) A partir do quinto ano, ocorre a maior velocidade de crescimento, sendo em média de 10 cm/ano até o início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 13 anos de idade nas meninas e dos 15 anos nos meninos). Página 10 de 56

11 d) Considera-se o desenvolvimento como aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (desenvolvimento linear). e) O desenvolvimento da criança sofre a influência contínua de fatores intrínsecos e extrínsecos que provocam variações de um indivíduo para outro e que tornam único o curso do desenvolvimento de cada criança. Essa questão foi extraida do Caderno de Atenção Básica nº 11 sobre Saúde da Criança ( %20Crian%E7a.pdf). Vejamos cada assertiva para melhor compreensão do tema: Item A. Incorreto. De um modo geral, considera-se o crescimento como aumento do tamanho corporal e, portanto, ele cessa com o término do aumento em altura (crescimento linear). De um modo mais amplo, pode-se dizer que o crescimento do ser humano é um processo dinâmico e contínuo que ocorre desde a concepção até o final da vida, considerando-se os fenômenos de substituição e regeneração de tecidos e órgãos. É considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde, refletindo assim, as condições de vida da criança, no passado e no presente. Nas crianças menores de cinco anos, a influência dos fatores ambientais é muito mais importante do que a dos fatores genéticos para expressão de seu potencial de crescimento. Os fatores genéticos apresentam a sua influência marcada na criança maior, no adolescente e no jovem. Portanto, a herança genética é o fator determinante do crescimento infantil, mas existe uma dependência estabelecida com fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene. Item B. Incorreto. As diversas partes do corpo apresentam diferentes ritmos de crescimento. Portanto, a cabeça no feto aos 2 meses de vida intra-uterina representa, proporcionalmente, 50% do corpo; no recém-nascido representa 25% e na idade adulta 10%. Item C. Incorreto. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é Página 11 de 56

12 praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência (o que ocorre em torno dos 11 anos de idade nas meninas e dos 13 anos nos meninos). A velocidade de crescimento geral não é uniforme ao longo dos anos e os diferentes órgãos, tecidos e partes do corpo não crescem com a mesma velocidade. Item D. Incorreto. Crescimento significa aumento físico do corpo, como um todo ou em suas partes, e pode ser medido em termos de centímetros ou de gramas. Traduz aumento do tamanho das células (hipertrofia) ou de seu número (hiperplasia). Por outro lado, desenvolvimento é um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. Item E. Correto. O desenvolvimento da criança sofre a influência contínua de fatores intrínsecos e extrínsecos que provocam variações de um indivíduo para outro e que tornam único o curso do desenvolvimento de cada criança. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E. 2. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) As poucas habilidades de locomoção e a curiosidade insaciável das crianças exigem um ambiente de supervisão constante. A equipe de enfermagem é responsável por conscientizar pais e familiares para os principais fatores de risco que cada idade pode oferecer. Para crianças de 1 a 9 anos de idade, são potenciais riscos à saúde, exceto: a) afogamento. b) acidente automobilístico. c) envenenamento. d) autolesões intencionais. e) agressão/ violência. De acordo com o Manual de Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento, do Ministério da Saúde, levando em consideração os fatores intrapessoais, observa-se que a criança, em seu processo natural de crescimento e desenvolvimento e com seu comportamento exploratório, enfrenta situações que podem colocar em risco a sua integridade. Tais situações ocorrem conforme a fase do desenvolvimento da criança, o sexo e a faixa etária. - Menores de 2 anos estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como Página 12 de 56

13 queimaduras, intoxicações, colisão de automóvel e quedas. - Meninos estão mais propensos a sofrer acidentes do que as meninas. - Pré-escolares (de 2 a 6 anos) sofrem mais atropelamentos, acidentes por submersão, quedas de lugares altos, ferimentos, lacerações e queimaduras. - Crianças na idade escolar (de 6 a 10 anos) podem ser vítimas de atropelamentos, quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo e lacerações. Logo, o gabarito da questão é a letra D. 3. (CNEN/IDECAN/2014) O sinal de Babinski é produzido passando-se cuidadosamente, na parte lateral do pé, um objeto de ponta arredondada e estendendo o estímulo discretamente para o aspecto medial através da área metatársica. A resposta positiva de Babinski, em adultos, é indicada por: a) Indiferente, não há resposta b) Extensão dos dedos em leque indicando normalidade c) Extensão dos dedos em leque indicando lesão neurológica d) Flexão dos dedos do pé, curvando-se para baixo, indicando resposta normal e) Flexão dos dedos do pé, curvando-se para baixo, indicando lesão neurológica O sinal de Babinski, observado quando há a extensão do hálux e a abertura em leque dos dedos em decorrência de um estímulo na planta do pé. A presença do sinal representa a desinibição do reflexo espinal normal decorrente de lesão das vias inibitórias descendentes desde o cérebro ou medula espinal. Página 13 de 56

14 Clinicamente, o sinal de Babinski é produzido passando-se cuidadosamente na parte lateral do pé um objeto de ponta arredondada e estendendo o estímulo discretamente para o aspecto medial através da área metatársica. A resposta positiva tem dois componentes: dorsiflexão do hálux e abdução discreta (abertura em leque) dos outros artelhos. No reflexo normal, observado nas crianças com mais de dois anos e nos adultos, há a flexão plantar dos dedos do pé em resposta ao estímulo. O gabarito é a letra C. 4. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Durante a consulta de enfermagem, espera-se que uma criança de 5 meses de vida apresente: a) padrões regulares de micção e evacuação b) sinais de erupção dos dentes c) perímetros cefálico e torácico iguais d) desaparecimento do reflexo de Babinski A primeira informação importante é sobre a cronologia da erupção dentária (quando os dentes nascem). O mais comum é que os dentes decíduos (de leite) comecem a erupcionar em torno dos 5 aos 6 meses. Porém, é possível que haja retardo na erupção, o que não deve ser motivo de preocupação se ela acontecer até os 12 meses. Após um ano de idade da criança, se não ocorreu a erupção, é necessário Página 14 de 56

15 investigar o caso, pois existe a possibilidade (rara) de ocorrer anadontia (ausência dos dentes).também pode ocorrer de o bebê nascer com dentes (caso de dentes natais) ou vir a tê-los no primeiro mês (caso de dentes neonatais). Eles precisam ser extraídos, pois sua inserção é apenas na gengiva. Por tal razão, podem prejudicar a amamentação natural e apresentam o risco de ser aspirados para o pulmão. Portanto, é importante os profissionais estejam avaliando a presença de erupção dentária nas crianças dessa faixa etária de 5 aos 6 meses. Gabarito, portanto, letra B. 5. (MPE-RS/MPE-RS/2014) As ações de promoção e prevenção de saúde à criança na rede básica têm como principal objetivo a) o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento. b) o manejo das doenças diarreicas. c) o controle das doenças respiratórias. d) o acompanhamento alimentar para o desmame. e) a prevenção de acidentes. O Ministério da Saúde publicou o Caderno de Atenção Básica: Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento, 2012, inserido nesta proposta como uma das ofertas que objetivam apoiar as equipes de atenção básica no processo de qualificação do cuidado e articulação em rede. Constitui-se em uma ferramenta que, somada à capacidade das equipes e dos gestores de organizar seu processo de trabalho e dos processos em educação permanente, esperamos que contribua para a contínua melhoria do acesso e da qualidade no cuidado às crianças no âmbito da atenção básica em rede. Para tanto, o Caderno da Criança aborda ações de promoção e prevenção de saúde à criança na rede básica e orientações para a organização do processo de trabalho, questões tradicionais (como o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança e a supervisão das imunizações) e até temas característicos da modernidade, como a alimentação saudável (tão essencial de ser trabalhada na situação atual de epidemia de obesidade infantil), a prevenção de acidentes e as medidas de prevenção e cuidado à criança em situação de violência. Assim, o gabarito da questão é a letra A. Página 15 de 56

16 6. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Uma criança ao nascer apresenta reflexos chamados arcaicos. Das alternativas abaixo assinale qual contém apenas esses reflexos: a) Soluço e preensão plantar. b) Marcha e fechamento palpebral. c) Babinski e patelar. d) Moro e deambulação. Reflexos primitivos (reflexos humanos primitivos) são reflexos originados do sistema nervoso central que são presentes em crianças novas, especialmente bebês, mas não em adultos com sistema nervoso intacto. Estes reflexos desaparecem ou são inibidos pelos lóbulos frontais à medida que a criança se desenvolve pela maturação do cérebro pela mielização, arborização e formação das sinapses das células nervosas, com crescente controle voluntário de cada uma das atividades com estes reflexos relacionadas. Os reflexos primitivos característicos do RN devem ser avaliados, pois podem trazer informações importantes sobre seu estado de saúde. São diversos os reflexos primitivos encontrados no RN, porém não há necessidade de avaliação de todos durante o exame físico rotineiro do RN a termo. Os que habitualmente devem ser avaliados são: - Sucção: A sucção reflexa manifesta-se quando os lábios da criança são tocados por algum objeto, desencadeando-se movimentos de sucção dos lábios e da língua. Somente após 32 a 34 semanas de gestação é que o bebê desenvolve sincronia entre respiração, sucção e deglutição, tornando a alimentação por via oral difícil em RN prétermo. - Voracidade: O reflexo da voracidade ou de procura manifesta-se quando é tocada a bochecha perto da boca, fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o lado do estímulo. Este reflexo não deve ser procurado logo após a amamentação, pois a resposta ao estímulo pode ser débil ou não ocorrer. Está presente no bebê até os 3 meses de idade. - Preensão: A preensão palmoplantar se obtém com leve pressão do dedo do examinador na palma das mãos da criança e abaixo dos dedos do pé. - Marcha: A marcha reflexa e o apoio plantar podem ser pesquisados segurando-se a criança pelas axilas em posição ortostática. Ao contato das plantas do pé Página 16 de 56

17 com a superfície, a criança estende as pernas até então fletidas. Se a criança for inclinada para a frente, inicia a marcha reflexa. - Fuga à asfixia: O reflexo de fuga à asfixia é avaliado colocando-se a criança em decúbito ventral no leito, com a face voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para respirar adequadamente. - Cutâneo-plantar: O reflexo cutâneo-plantar em extensão é obtido fazendo-se estímulo contínuo da planta do pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. Os dedos adquirem postura em extensão. - Moro: O reflexo de Moro é um dos mais importantes a serem avaliados, devido à grande quantidade de informações que pode trazer. É desencadeado por algum estímulo brusco como bater palmas, estirar bruscamente o lençol onde a criança está deitada ou soltar os braços semiesticados quando se faz a avaliação da preensão palmar. O reflexo consiste em uma resposta de extensão-abdução dos membros superiores (eventualmente dos inferiores), ou seja, na primeira fase os braços ficam estendidos e abertos, com abertura dos dedos da mão, e em seguida de flexão-adução dos braços, com retorno à posição original. Tem início a partir de 28 semanas de gestação e costuma desaparecer por volta dos 6 meses de idade. A assimetria ou a ausência do reflexo pode indicar lesões nervosas, musculares ou ósseas, que devem ser avaliadas. Assim, após a exposição inicial o gabarito é a letra D. 7. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Relacione as colunas abaixo em relação ao desenvolvimento infantil. Coluna 1 1. sorriso social 2. preensão voluntária das mãos 3. senta sem apoio 4. anda sozinho 5. corre ou sobe degraus baixos 6. veste-se com auxílio Coluna 2 ( ) entre 3 e 4 anos ( ) entre 1 ano e 1 ano e 6 meses Página 17 de 56

18 ( ) entre 2 e 3 meses ( ) aos 4 meses ( ) entre 1 ano e 6 meses e 2 anos ( ) a partir do sétimo mês Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a) b) c) d) e) Vamos relembrar os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com o Ministério da Saúde: - Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada bilateralmente e deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. - Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio materno. - Entre 2 e 3 meses: sorriso social. - Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão Página 18 de 56

19 (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). - Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. - Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. - Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de permanência do objeto. - A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. - Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. - Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. - Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé sem apoio. - Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. - Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. - Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. - Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). - Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico. - Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. - Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar importantes. - A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos não se misturam com meninas e vice-versa). - A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua autopercepção, fechando algumas ideias sobre quem ela é e Página 19 de 56

20 como deve ser etc. A influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos pais diminui. - A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento (primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). Portanto, o gabarito é a letra E. 8. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Relacione a frequência respiratória de crianças, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, com a respectiva faixa etária: Coluna 1 - Faixa etária 1. de 0 a 2 meses 2. de 2 a 11 meses 3. de 12 meses a 5 anos 4. de 6 a 8 anos 5. acima de 8 anos Coluna 2 Frequência respiratória ( ) até 40 mrm ( ) até 20 mrm ( ) até 60 mrm ( ) até 30 mrm ( ) até 50 mrm Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a) b) c) d) e) A frequência respiratória normal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS): - De 0 a 2 meses: até 60mrm - De 2 a 11 meses: até 50mrm - De 12 meses a 5 anos: até 40mrm Página 20 de 56

21 - De 6 a 8 anos: até 30mrm - Acima de 8 anos: até 20mrm Logo, o gabarito é a letra C. 9. (Prefeitura de Heliodora-MG/IDECAN/2014) Sobre o processo biológico do crescimento, assinale a afirmativa correta. a) Não tem influência dos fatores ambientais. b) Todas as partes do corpo têm o mesmo ritmo de crescimento. c) O crescimento ocorre sempre, até atingir o potencial genético do indivíduo. d) As condições em que ocorre o crescimento intrauterino do feto influenciam na possibilidade do indivíduo de atingir o potencial máximo de crescimento. e) O coeficiente de correlação de altura pais/criança pode ser usado desde o nascimento para predizer padrões de altura da criança em relação à altura dos pais. De acordo com o Ministério da Saúde, o crescimento é um processo dinâmico e contínuo, expresso pelo aumento do tamanho corporal. Constitui um dos indicadores de saúde da criança. O processo de crescimento é influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), entre os quais se destacam a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou restringindo tal processo. Deve-se valorizar também o crescimento intrauterino, pois diversos estudos atestam que alterações no crescimento fetal e infantil podem ter efeitos permanentes na saúde do adulto. Logo, o gabarito é a letra D. 10. (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) A caderneta de saúde da criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças menores de 10 anos os seguintes gráficos: a) perímetro cefálico, peso, comprimento/estatura e índice de massa corporal b) peso, comprimento/estatura, índice da massa corporal; densitometria e pregas cutâneas c) perímetro cefálico, peso, comprimento/estatura e a bioimpedância eletromagnética d) perímetro cefálico e torácico, peso, comprimento/estatura, pregas cutâneas e índice de massa corporal Página 21 de 56

22 e) peso, comprimento/estatura, densitometria, bioimpedância eletromagnética e pregas cutâneas A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10. anos). Portanto, o gabarito é a letra A. 11. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) A triagem auditiva neonatal objetiva detectar o mais precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou adquirida. Portanto, deve ser preferencialmente realizada: a) até o final do 1º mês de vida. b) no 2º mês de vida. c) entre o 2º e o 3º mês de vida. d) no 3º mês de vida. e) entre o 4º e o 6º mês de vida. A Triagem Auditiva Neonatal (TAN), mais conhecida como teste da orelhinha, é uma avaliação que objetiva detectar o mais precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou adquirida no período neonatal. Se o teste for realizado nos recém-nascidos preferencialmente até o final do primeiro mês, ele possibilitará um diagnóstico mais definitivo por volta do 4º e 5º mês, bem como o início da reabilitação até os 6 meses de idade. Dessa forma, maiores serão as possibilidades de diagnóstico e intervenção adequados e, com isso, menores serão também as sequelas decorrentes da privação auditiva. Gabarito, portanto, letra A. Página 22 de 56

23 12. (Prefeitura de Sumé-PB/UFCG-COMPROV/2014) O Ministério da Saúde preconiza que a criança receba a suplementação da primeira megadose da vitamina A: a) ao nascer. b) aos quatro meses de vida. c) aos seis meses de vida. d) aos doze meses de vida. e) aos quinze meses de vida. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A (BRASIL, 2004), busca reduzir e controlar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade e mulheres no período pós-parto imediato (antes da alta hospitalar) residentes em regiões consideradas de risco. A suplementação periódica da população de risco com doses maciças de vitamina A é uma das estratégias mais utilizadas para prevenir e controlar a DVA em curto prazo. Segundo o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, a conduta de administração via oral da megadose de vitamina A é a seguinte: para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de UI; para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de UI a cada 6 meses; para puérperas: 1 megadose de vitamina A na concentração de UI, no período pós-parto imediato, ainda na maternidade (BRASIL, 2004). A utilização dessas doses é segura e tem baixa incidência de efeitos colaterais. No entanto, é necessário cuidado especial no que concerne aos grupos de risco (mulheres no período reprodutivo e gestantes) ante os problemas potenciais que tal estratégia pode apresentar (como, por exemplo, casos de toxicidade e até efeitos teratogênicos sobre o feto, no caso de administração inadequada a gestantes). Nesses termos, gabarito letra C. Página 23 de 56

24 13. (Prefeitura de Farias Brito-CE/URCA/2014) A criança começa a desenvolver o julgamento global do autovalor, integrando sua autopercepção, fechando algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser. Esses são aspectos do desenvolvimento da criança de: a) 7 a 9 anos b) 8 anos c) 5 a 6 anos d) 10 anos Vamos relembrar novamente os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com o Ministério da Saúde: - Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo tônico-cervical: rotação da cabeça para um lado, com consequente extensão do membro superior e inferior do lado facial e flexão dos membros contralaterais. A atividade é realizada bilateralmente e deve ser simétrica. Desaparece até o 3º mês. - Entre 1 e 2 meses: percepção melhor de um rosto, medida com base na distância entre o bebê e o seio materno. - Entre 2 e 3 meses: sorriso social. - Entre 2 e 4 meses: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. Em torno de 2 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). - Aos 4 meses: preensão voluntária das mãos. Entre 4 a 6 meses: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro. Página 24 de 56

25 - Aos 3 meses: o bebê adquire noção de profundidade. - Em torno dos 6 meses: inicia-se a noção de permanência do objeto. - A partir do 7º mês: o bebê senta-se sem apoio. - Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. - Entre 6 e 9 meses: o bebê arrasta-se, engatinha. - Entre 9 meses e 1 ano: o bebê engatinha ou anda com apoio. Em torno do 10º mês: o bebê fica em pé sem apoio. - Em torno de 1 ano: o bebê possui a acuidade visual de um adulto. - Entre 1 ano e 1 ano e 6 meses: o bebê anda sozinho. - Entre 1 ano e 6 meses a 2 anos: o bebê corre ou sobe degraus baixos. - Entre 2 e 3 anos: o bebê diz seu próprio nome e nomeia objetos como seus. Em torno dos 2 anos: o bebê reconhece-se no espelho e começa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, pois auxilia no desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). - Entre 2 e 3 anos: os pais devem começar aos poucos a retirar as fraldas do bebê e a ensiná-lo a usar o penico. - Entre 3 e 4 anos: a criança veste-se com auxílio. - Entre 4 e 5 anos: a criança conta ou inventa pequenas histórias. O comportamento da criança é predominantemente egocêntrico; porém, com o passar do tempo, outras crianças começam a se tornar importantes. - A partir dos 6 anos: a criança passa a pensar com lógica, embora esta seja predominantemente concreta. Sua memória e a sua habilidade com a linguagem aumentam. Seus ganhos cognitivos melhoram sua capacidade de tirar proveito da educação formal. A autoimagem se desenvolve, afetando sua autoestima. Os amigos assumem importância fundamental. A criança começa a compreender a constância de gênero. A segregação entre os gêneros é muito frequente nesta idade (meninos não se misturam com meninas e vice-versa). - A partir dos 7 anos: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua autopercepção, fechando algumas ideias sobre quem ela é e como deve ser etc. A influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da vida, enquanto a influência dos pais diminui. Página 25 de 56

26 - A partir dos 10 anos: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento (primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). Portanto, o gabarito é a letra A. 14. (Prefeitura de Osasco-SP/FGV/2014) Uma criança de 2 anos, monitorada por oxímetro de pulso, apresenta Frequência Cardíaca (FC) = 110 bpm e SatO2 = 98%. Esses valores indicam a) FC alta e saturação baixa. b) FC normal e saturação normal. c) FC baixa e saturação acima do normal. d) FC alta e saturação normal. e) FC normal e saturação acima do normal. Os valores da saturação de oxigênio normal é de 95% a 100% e a frequência cardíaca considerada normal pode ser observados a seguir: - Recém-nato: Variação: de 70 a 170 bpm; Média Normal: 120 bpm meses: Variação: de 80 a 160bpm; Média Normal: 120 bpm. - 2 anos: Variação: de 80 a 130 bpm; Média Normal: 110 bpm. - 4 anos: Variação: de 80 a 120 bpm; Média Normal: 100 bpm. - 6 anos: Variação: de 75 a 115 bpm; Média Normal: 100 bpm. - 8 anos: Variação: de 70 a 110 bpm; Média Normal: 90 bpm anos: Variação: De 70 a 110 bpm; Média Normal: 90 bpm. Visto isto, concluímos que o gabarito é a letra B. 15. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) O teste do reflexo vermelho serve para avaliação da acuidade visual da criança, devendo ser realizado: a) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4 e 6 meses e na consulta dos 12 meses de idade. b) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na consulta dos 2 anos de idade. c) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 6 meses e na consulta dos 12 meses de idade. Página 26 de 56

27 d) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 6 e 12 meses e na consulta dos 2 anos de idade. e) na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 12 meses e na consulta dos 4 anos de idade. Primeiramente, as causas mais comuns de diminuição da acuidade visual em crianças são a ambliopia (redução da visão sem uma lesão orgânica detectável no olho), seus fatores de risco (estrabismo, anisometropia, catarata e ptose) e os erros de refração (miopia e hipermetropia). As evidências atuais não determinam a efetividade de testes para a prevenção de deficiências visuais (quais devem ser feitos, com que periodicidade e se o examinador deve ser proficiente na técnica do teste). O teste do reflexo vermelho deve ser realizado na primeira consulta do recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na consulta dos 2 anos de idade. Portanto, gabarito letra B. 16. (CISVALI-PR/UNIUV/2014) O crescimento é um processo dinâmico e contínuo. O enfermeiro, ao realizar uma consulta de enfermagem de puericultura em uma criança menor de 2 anos, no que tange ao processo de crescimento, deve avaliar, de forma completa, quais parâmetros? Estes devem ser registrados na Caderneta de Saúde da Criança: a) perímetro torácico, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para idade; b) perímetro abdominal, peso para a idade, comprimento para a idade e índice de massa corporal para a idade; c) idade, história da criança, peso para a idade, comprimento para a idade de índice de massa corporal para a idade. d) perímetro cefálico, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para idade; e) Reflexos, peso para a idade, comprimento para a idade, e índice de massa corporal para a idade. A Caderneta de Saúde da Criança utiliza como parâmetros para avaliação do crescimento de crianças (menores de 10 anos) os seguintes gráficos: perímetro Página 27 de 56

28 cefálico (de zero a 2 anos), peso para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos),comprimento/estatura para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10 anos), índice de massa corporal (IMC) para a idade (de zero a 2 anos, de 2 a 5 anos e de 5 a 10. anos). Visto isto, concluímos que o gabarito é a letra D. 17. (Prefeitura de Cedro-CE/URCA/2014) Dos aspectos do desenvolvimento das crianças menores de 10 anos, marque V se a opção for Verdadeira e F se a opção for Falsa. ( ) O reflexo de Moro, é completo a partir do 3º mês e deve existir a partir do 6º mês. ( ) Em torno de 5 meses: inicia-se a ampliação do seu campo de visão (o bebê visualiza e segue objetos com o olhar). ( ) Entre 6 e 8 meses: o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. ( ) Em torno de 1 ano: o bebê possui acuidade visual de um adulto. A opção CORRETA é: a) V-V-F-F b) F-V-F-V c) F-F-V-V d) V-F-V-F Vejamos os aspectos do desenvolvimento da criança de 0 a 10 anos, de acordo com o Ministério da Saúde: - Entre 1 e 2 meses: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa. Reflexos: Apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês. Preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês. Reflexo cutâneo plantar: obtido pelo estímulo da porção lateral do pé. No RN, desencadeia extensão do hálux. A partir do 13º mês, ocorre flexão do hálux. A partir desta idade, a extensão é patológica. Reflexo de Moro: medido pelo procedimento de segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços. Deve ser sempre simétrico. É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Página 28 de 56

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