Difusão, Osmose e Tônus

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Difusão, Osmose e Tônus"

Transcrição

1 Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Difusão, Osmose e Tônus 1. Difusão 1.1. Definição 1.2. Fatores que afetam o coeficiente de difusão Leis de Fick Relação entre Distância e o Tempo de Difusão mplicações Biológicas das Leis de Fick 1.3. Potencial Químico 1.4. Potencial de Difusão 1.5. quação de Nernst 2. Osmose 2.1. ntrodução 2.2. Osmolaridade 2.3. Osmose através de membranas 2.4. Medida da Pressão osmótica 3. Tônus 3.1. Tonicidade de Soluções 3.2. Plasmólise

2 Difusão 1.1. Definição É o movimento de componentes de uma mistura qualquer, seguindo a 2ª Lei da Termodinâmica. A tendência de movimentação de um componente é dos lugares onde ele se encontra em maior quantidade para lugares onde ele se encontra em menores quantidades. sses movimentos ocorrem em meios gasosos, líquidos e até sólidos. Tudo tendendo a uma maior desordem do sistema, ou seja, um aumento da ntropia. mportância Biológica do Processo de Difusão Fatores que nfluenciam o processo de difusão Leis de Fick 1ª Lei de Fick: A velocidade de difusão é diretamente proporcional ao gradiente de concentração Diferença na concentração de uma substância S ( C S ) entre dois pontos, separados pela distância x.; Matematicamente: J S = D S C x S Onde: J s Velocidade de transporte ou densidade de fluxo. É a quantidade de uma substância S que atravessa uma unidade de área, por uma unidade de tempo. eralmente expressa em unidades de moles por m 2 por segundo (mol. m -2. s -1 ); D S Coeficiente de Difusão. É uma constante de proporcionalidade que mede o quão facilmente uma substância S se move através de um determinado meio.

3 O Coeficiente de Difusão é uma característica da substância: Moléculas Maiores têm menores coeficientes de difusão O Coeficiente de Difusão de uma substância depende do meio: Por exemplo, a difusão no ar é muito mais rápida do que a difusão em um líquido. O D S é proporcional à velocidade na qual a molécula se difunde pelo meio e é inversamente proporcional ao tamanho da molécula e a viscosidade do meio circulante: kt D S = 6π. rη O sinal negativo na fórmula da densidade de fluxo, J S, indica que o fluxo se move de acordo com o gradiente de concentração; Resumindo: A 1ª Lei de Fick afirma que uma substância irá se difundir mais rápido quando o gradiente de concentração for mais abrupto (ou seja, quando C S é grande) ou quando o coeficiente de difusão é aumentado. Aplica-se a difusão estacionária (steady-state), ou seja, quando a concentração dentro do volume de difusão não muda com o tempo. 2ª Lei de Fick Aplica-se na difusão não-estacionária, ou seja, quando a concentração dentro do volume de difusão muda com o tempo. Matematicamente: C t S 2 C = D x S Relação entre Distância e o Tempo de Difusão A partir da Primeira Lei de Fick, pode-se derivar uma expressão para o tempo que uma substância leva para se difundir em uma distância particular.

4 Considerando as moléculas de uma substância em um ponto inicial, a medida que tal substância se difunde do ponto inicial, o gradiente de concentração se torna menos abrupto ( C S diminui) e portanto, o movimento se torna menor. O tempo médio necessário para uma partícula difundir uma distância L é igual a: t = Portanto, a partir da expressão acima, temos que o tempo médio para uma substância se difundir uma dada distância aumenta proporcionalmente ao quadrado daquela distância. Da mesma forma, a distância atingida pelas moléculas difundidas é aproximadamente proporcional ao inverso do quadrado do tempo. x.1: Se uma molécula para se difundir por 2 ηm leva 4 ms, levará 9 ms para se difundir por 3 ηm e 16 ms para atingir 4 ηm. x.2: Considerando o D S em água da molécula de glicose 10-9 m 2. s -1, temos que o tempo necessário para esta molécula se difundir através de uma célula de 50µm de diâmetro é de 2.5 s. No entanto, o tempo médio para esta mesma molécula de glicose difundir em 1 m de água é de aproximadamente 32 anos. sses exemplos demonstram que a difusão em soluções pode ser efetiva dentro das dimensões celulares, mas é muito, mas muito lenta para o transporte de massas em longas distâncias. L 2 D S 1ª Lei de Fick em relação a uma área de troca (Quando há uma interface de troca, como por exemplo uma superfície de absorção): J S = D S C A x sso significa que a velocidade de difusão é diretamente proporcional à Área da superfície de absorção. Quanto maior for esta superfície, maior a velocidade de difusão mplicações Biológicas das Leis de Fick Relação Área / Volume nos seres vivos Tamanho Celular S

5 1.3. Potencial Químico Nos sistemas biológicos, o transporte de substâncias podem ser dirigidos por 4 forças principais: Concentração, Pressão hidrostática, ravidade e Campo létrico; Matematicamente, o potencial químico pode ser definido como: Potencial Químico de j * µ j = µ j + RT lnc j + z jf + v j P Potencial Químico de j nas condições padrão Componente de Concentração Componente de Potencial létrico Componente de Pressão Hidrostática Onde: µ j Potencial Químico de j em J.mol -1 µ * j Potencial Químico de j nas condições padrões R Constante Universal dos ases T Temperatura Absoluta C j Concentração de j A componente de Potencial létrico aplica-se apenas se a substância j tiver uma carga, ou seja, se j for um íon. Onde: z Carga letrostática do íon (Valência) F Constante de Faraday Potencial létrico eral da Solução O componente de pressão hidrostática expressa a contribuição do volume parcial molar de j (V j ) e da pressão no potencial químico de j. (O volume parcial Molar de j é a mudança no volume por mole de substância j adicionada no sistema, para uma adição infinitesimal). Normalmente é desprezado. O Potencial Químico é, portanto a soma de todas as forças que podem agir em uma molécula para direcionar o transporte líquido. Movimento contra um gradiente de potencial químico é não-espontâneo e, no caso biológico, pode ser um indicativo de transporte com gasto de energia.

6 xemplo 1: Difusão da licose através de uma membrana permeável Se a [licose] não for muito grande, pode-se escrever seu potencial químico apenas em termos de concentração. nterior xterior Célula Moléculas de licose O potencial químico da licose no interior da célula será: µ = µ * + RT lnc (1) no meio exterior, será: µ = µ * + RT lnc (2) Daí pode-se calcular a diferença de potencial químico da licose entre as soluções externas e internas, µ, indiferentemente do mecanismo de transporte (Ativo ou Passivo). Considerando que a glicose está sendo removida do meio externo (-) e adicionada ao interior da célula, portanto a mudança na energia livre da glicose transportada, em Joules por mol, será: µ σ = µ σ µ σ (3) Substituindo as equações (1) e (2) na equação (3), teremos: * µ = ( µ + RT lnc ) ( µ + RT lnc * ) µ = RT (lnc RT ln C ) µ C = RT ln C Se esta diferença potencial químico é negativa, a glicose pode difundir para dentro da célula de forma espontânea; Se for positiva, terá de haver gasto de energia. m outras palavras, a força motriz ( µ) para a difusão de um soluto s é relacionada à magnitude do gradiente de concentração (C s /C s ).

7 xemplo 2: O movimento de + para dentro de uma célula Se o soluto carrega uma carga elétrica, como um íon, o componente elétrico do potencial químico deve ser considerado. Suponha uma membrana permeável ao cátion + : nterior xterior Célula Partículas de + O potencial químico do + no interior da célula será: µ + = µ + + RT lnc + + zf * no exterior, será: µ + = µ + + RT lnc + + zf * A diferença de Potencial químico do +, será: Substituindo, teremos: µ µ + = µ + + * + µ + = ( µ + + RT ln[ ] + zf ) ( µ + + RT ln[ ] + zf * Como a carga eletrostática do + é igual a +1, temos que: + ) [ = RT ln [ + µ + + ] ] + F( ) A magnitude e o sinal desta expressão irão indicar a força motriz e a direção para difusão de + através de uma membrana. ssa equação mostra que íons, como o + difundem em resposta tanto ao seu gradiente de concentração, como a diferença de potencial elétrico entre os dois compartimentos. Uma implicação importante desta equação é que os íons podem se difundir passivamente contra o seu gradiente de concentração se uma voltagem apropriada (campo elétrico) é aplicada entre os 2 compartimentos. Normalmente, µ é conhecido como o potencial eletroquímico.

8 1.4. Potencial de Difusão Quando sais difundem através de uma membrana pode haver a formação de um potencial de membrana elétrico (Voltagem); Por exemplo, considerando duas soluções de Cl separadas por uma membrana: os dois íons, + e Cl - irão se difundir de acordo com suas respectivas diferenças de potencial eletroquímico; No entanto, a membrana apresenta diferentes permeabilidades para estes íons (geralmente mais permeável ao + ), fazendo com que estes tenham diferentes velocidades de difusão (o + irá se difundir mais rápido); m um determinado momento, momentaneamente, haverá uma pequena separação de cargas, criando instantaneamente, um potencial elétrico através da membrana; Um potencial que se desenvolve como resultado de uma difusão é chamado de potencial de difusão quação de Nernst Quando a membrana é permeável a ambos os íons + e Cl -, o equilíbrio no exemplo acima não será atingido até que os gradientes de concentração sejam iguais à zero; No entanto, se a membrana for permeável a apenas o +, a difusão deste íon poderia carregar cargas através da membrana até que o potencial de membrana balanceasse o gradiente de concentração. O transporte estaria em equilíbrio, mesmo que o gradiente de concentração não mudasse. Quando a distribuição de qualquer soluto através de uma membrana alcança o equilíbrio o fluxo passivo (quantidade de soluto, atravessando uma unidade de área de membrana por minuto) é igual nas duas direções, de fora para dentro e de dentro para fora: J = Fluxos estão relacionados ao µ, portanto: µ = J j µ j

9 ntão para qualquer íon, X, teremos: ( µ * + RT lnc + z F ) = ( µ + RT lnc + z F * X X X X X X Rearranjando a equação acima, obtemos a diferença de potencial elétrico entre os dois compartimentos: ) RT C = ln zx F C X X sta diferença de potencial elétrico é conhecida como o Potencial de Nernst ( X ) para aquele íon: X = RT C ϕ = 2,3RT C ϕ ln z F ou ϕ C ϕ = ϕ log ϕ zϕ F Cϕ sta relação, conhecida como quação de Nernst, afirma que, no equilíbrio, a diferença na concentração de um íon entre dois compartimentos é balanceada pela diferença de voltagem entre estes dois compartimentos. A equação pode ainda ser simplificada para, um univalente cátion, a 25 o C: ϕ C = 59 µς log C Portanto, uma diferença de 10 vezes na concentração corresponde a um potencial de Nernst de 59 mv (C /C = 10/1, log 10 = 1). sto significa que um potencial de membrana de 59 mv manteria 10 vezes o gradiente de concentração de um íon que é transportado por difusão passiva. ϕ ϕ

10 2. Osmose 2.1. ntrodução Caso particular de difusão; Apenas o número (concentração) das partículas e a pressão que estas exercem são considerados; Mecanismo: o As partículas de soluto e solvente estão em constante movimento, chocando-se com as paredes do recipiente. sse choque é Força, exercida sobre área, isto é Pressão. Os solventes puros possuem pressão máxima, pois é a única partícula do sistema; Quando algum soluto é acrescentado, a pressão do solvente sempre diminui, porque parte do espaço é ocupado por moléculas de soluto, e o número de partículas de solvente, que continua o mesmo, passa a exercer sua força em área maior; À medida que a concentração de soluto é aumentada, a pressão do solvente diminui e a pressão do soluto aumenta. Se estas forças se exercem através de uma membrana permeável, haverá movimentação de partículas de um para o outro compartimento Osmolaridade Muitas moléculas ao se dissolverem, são separadas em suas partículas constituintes, pela ação do solvente: H 2 O NaCl Na + + Cl - eralmente, as partículas separadas possuem carga elétrica, e por isso se denominam eletrólitos; Uma conseqüência direta da hidrólise é que a concentração de partículas é maior do que a concentração de moléculas; A unidade de concentração de partículas é a osmolaridade (Osmol, osm), que comporta duas definições: o Conceito estrutural: 1 osmol corresponde a 6,02 x partículas por litro de solução.

11 o Conceito operacional: 1 osmol é o número de partículas que exerce pressão de 22,4 atmosferas em volume de 1 litro, ou pressão de 1 atmosfera em volume de 22,4 litros. A concentração osmolar é igual à concentração Molar (Molaridade) multiplicada pelo número de partículas: C osm = M x n Osmose através de membranas Quando todos os componentes são difusíveis através da membrana: o Há troca geral de todos os componentes x.: Um sistema com 2 compartimentos, A e B, separados por uma membrana permeável. m (A) há uma solução de glicose 2M e em (B) glicose 1M: licose 2M licose 1M A B A B H 2 O licose H 2 O h licose nício Durante quilíbrio o Componentes não difusíveis (Membrana semi-permeável) x.: Solução de uma macromolécula que não consegue atravessar pela membrana em (A) e água em (B): Macromolécula H 2 O A B A B H 2 O h Phid Posm nício Durante quilíbrio

12 x.: Quando uma proteína está em uma solução de NaCl: Macromolécula +NaCl 0,2M NaCl 0,2M A B A B h nício Durante quilíbrio A pressão do solvente é maior em B do que em A, e há passagem de solvente de A para B; sta passagem resulta da diluição de NaCl em A e concentração em B; Como conseqüência, pressão de soluto em B fica maior do que em A, e passa soluto (NaCl) de B para A, até que haja equilíbrio; mbora a concentração de NaCl seja igual nos dois lados, a quantidade no lado A é maior; A concentração de água em A é menor do que em B, mas a quantidade é maior; A proteína abaixa a pressão do solvente do lado em que está. Conclusão: Com macromoléculas de um lado da membrana, passa solvente e soluto para este lado Medida da Pressão osmótica As moléculas de água tendem a se mover das regiões de alta concentração de água, para regiões de baixa concentração; Quando duas soluções aquosas diferentes são separadas por uma membrana semi-permeável, as moléculas de água que estão se difundindo das regiões de alta concentração para as a de baixa, produzem pressão osmótica; sta pressão, medida como a força necessária para resistir o movimento da água pode ser calculada pela quação de van t Hoff: P Osm = ic. RT Onde: ic osmolaridade R Constante dos ases T Temperatura Absoluta

13 Para solutos que não se dissociam em partículas, a equação de van t Hoff pode ser: Onde: n número de moles V Volume interno do recipiente nrt P Osm = V A pressão osmótica, especialmente a de macromoléculas não difusíveis é determinada a partir do seu equilíbrio com a pressão hidrostática; Como no seguinte xemplo: h P hid. = P Osm P hid. P Osm = = dg h nrt V ntão: Solução contendo uma macromolécula dg h = nrt V 3. Tônus Células biológicas quando colocadas em diferentes soluções, podem permanecer do mesmo tamanho, inchar até se romper (plasmólise) ou murcharem por compressão. stas situações estão relacionadas à: o Concentração de Soluto xterna; o Permeabilidade da Membrana Celular. x.: A hemácia humana tem uma concentração interna equivalente a 0,3 osm (300 mosm) o Quando ela é colocada em uma solução de NaCl de 0,1 osm, a pressão de solvente externa é maior, portanto a água penetrará na célula. Dizse que esta solução é Hipotônica;

14 o Quando a hemácia é colocada em uma solução de NaCl de 0,3 osm, há equilíbrio, não nem entrada nem saída de solvente. sta solução é dita sotônica; o Quando a hemácia é colocada numa solução de NaCl de 0,6 osm, a pressão de solvente interna (dentro da célula) é maior e a água deixa a célula. stas hemácias têm uma aparência encolhida e murcha. sta solução é chamada de solução hipertônica. No exemplo acima, há coincidência da Tonicidade com a Osmolaridade: A solução hipotônica também é hiposmolar (osmolaridade menor do que a hemácia), a isotônica é isosmolar (mesma osmolaridade) e a solução hipertônica é hiperosmolar (osmolaridade maior que a hemácia). x. Hemácia em uma solução de uréia 0,3 osm: o Neste caso, as pressões de água, interna e externa, são iguais e se equilibram. No entanto, a membrana é permeável a uréia, fazendo com que esta entre na célula e desequilibre o sistema, diminuindo a pressão interna de água; o Com esta diferença de pressão, a água entra na célula, que sofre um inchaço e se rompe; o sta solução é hipotônica, embora tenha a mesma osmolaridade, ou seja, isosmolar; o Se a solução externa é 0,3 osm de NaCl + 0,3 osm de Uréia, o sistema ficará em equilíbrio. sta é uma solução isotônica, embora seja tenha uma maior osmolaridade, ou seja, é hiperosmolar; A entrada de uréia na célula deixa as concentrações internas e externas iguais. Definição de Tonicidade de solução: Uma solução é isotônica quando a célula não varia o seu volume. Quando a célula está em uma solução onde o seu volume aumenta, esta solução é hipotônica e quando o volume celular diminui a solução é hipertônica.

15

16

17

18

19

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 4 PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES CAETANA CARVALHO, PAULO SANTOS 2006 1 INTRODUÇÃO As

Leia mais

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.

CQ049 : FQ IV - Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica. prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr. CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br 1 a estrutura I-S (água) ion central moléculas de água orientadas interações ion - dipolo

Leia mais

Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos

Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos Fenômenos Osmóticos nos Seres Vivos Referências: Margarida de Mello Aires, Fisiologia, Guanabara Koogan 1999 (612 A298 1999) Ibrahim Felippe Heneine, Biofísica Básica, Atheneu 1996 (574.191 H495 1996)

Leia mais

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água

Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Osmose Reversa Conheça este processo de purificação de água Antes de falarmos sobre Osmose Reversa, precisamos entender o que é Osmose. Osmose é o nome dado ao movimento da água entre meios com concentrações

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA. Luis Eduardo Maggi

TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA. Luis Eduardo Maggi TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA Luis Eduardo Maggi Tipos de Transporte Passivo Difusão simples Difusão facilitada Osmose Ativo Impulsionado pelo gradiente iônico Bomba de Na/K Em Bloco Endocitose: (Fagocitose,

Leia mais

Características e os efeitos das propriedades coligativas

Características e os efeitos das propriedades coligativas Características e os efeitos das propriedades coligativas O estudo das propriedades coligativas é um dos conteúdos mais importantes a serem estudados, pois facilita a compreensão de fenômenos químicos

Leia mais

Água e Soluções Biológicas

Água e Soluções Biológicas Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Água e Soluções Biológicas 1. Introdução 2. A estrutura da molécula de água 2.1.

Leia mais

Fisiologia vegetal. Aulas práticas. Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra

Fisiologia vegetal. Aulas práticas. Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra Fisiologia vegetal Aulas práticas Departamento de Botânica Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra Universidade de Coimbra 2 Aula 1 Osmose Gradiente osmótico (1 aluno de cada grupo) Osmómetro de

Leia mais

Química Prof. Marcelo

Química Prof. Marcelo Química Prof. Marcelo PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1 Pressão de vapor 2 Pressão de vapor e mudança de estado 3- Tonoscopia 4- Crioscopia 5- Ebulioscopia 6 - Osmose e pressão osmótica PROPRIEDADES COLIGATIVAS

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular

Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular Osmose, osmolaridade e tonicidade: transporte de água e regulação do volume celular Fisiologia I RCG0214 Medicina RP Prof. Ricardo Leão Departamento de Fisiologia FMRP-USP Era uma vez uma hemácia feliz

Leia mais

Existem diversos tipos de transporte que podem ocorrer através da membrana plasmática. Vejamos abaixo:

Existem diversos tipos de transporte que podem ocorrer através da membrana plasmática. Vejamos abaixo: MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTES MEMBRANA PLASMÁTICA A membrana plasmática é constituída de uma camada dupla de lipídeos. Nesta camada, existem moléculas de proteínas encaixadas. Essas moléculas de proteínas

Leia mais

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo.

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Introdução Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Existem também sistemas, em que as reações direta e inversa

Leia mais

4.2 Modelação da estrutura interna

4.2 Modelação da estrutura interna 4.2 Modelação da estrutura interna AST434: C4-25/83 Para calcular a estrutura interna de uma estrela como o Sol é necessário descrever como o gás que o compõe se comporta. Assim, determinar a estrutura

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides

Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides Exercícios de Propriedades Coligativas e Coloides 1. Considere o gráfico da pressão máxima de vapor em função da temperatura para um solvente puro e para uma solução desse solvente contendo um soluto molecular

Leia mais

Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz

Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 05/05/99 Introdução Se entre dois meios com diferentes concentrações

Leia mais

Transporte de Solvente e Osmose. Introdução

Transporte de Solvente e Osmose. Introdução Transporte de Solvente e Osmose Introdução Os organismos vivos são constituídos, em sua maior parte, por água. Ela forma em torno de 60% a 90% da massa total das plantas e dos animais. E a água está constantemente

Leia mais

Tema 06: Proteínas de Membrana

Tema 06: Proteínas de Membrana Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Proteínas de Membrana Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Proteínas de Membrana Visão Geral das Proteínas

Leia mais

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre.

FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. CINÉTICA QUÍMICA FATORES QUE AFETAM AS VELOCIDADES DAS REAÇÕES 1. O estado físico dos reagentes. 2. As concentrações dos reagentes. 3. A temperatura na qual a reação ocorre. 4. A presença de um catalisador.

Leia mais

Membranas Biológicas e Transporte

Membranas Biológicas e Transporte Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Membranas Biológicas e Transporte 1. Introdução 2. Os Constituintes

Leia mais

Difusão. Introdução Histórica

Difusão. Introdução Histórica Estas notas de aula estão fortemente baseadas no livro de T. F. Weiss (2 vols.) indicado na bibliografia. Difusão A difusão pode ser definida como o processo pelo qual uma população de partículas é transportada

Leia mais

Propriedades coligativas

Propriedades coligativas Química Aula de Revisão 9 3 os anos Décio ago/09 Nome: Nº: Turma: Propriedades coligativas Objetivo O objetivo dessa ficha é dar continuidade à revisão do 3º ano Química, dos assuntos mais significativos.

Leia mais

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde MS n.o 1.469, de 29 de dezembro de 2000, o valor máximo permitido (VMP) da concentração do íon sulfato (SO 2

Segundo a Portaria do Ministério da Saúde MS n.o 1.469, de 29 de dezembro de 2000, o valor máximo permitido (VMP) da concentração do íon sulfato (SO 2 11 Segundo a Portaria do Ministério da Saúde MS n.o 1.469, de 29 de dezembro de 2000, o valor máximo permitido (VMP) da concentração do íon sulfato (SO 2 4 ), para que a água esteja em conformidade com

Leia mais

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular.

As forças atrativas entre duas moléculas são significativas até uma distância de separação d, que chamamos de alcance molecular. Tensão Superficial Nos líquidos, as forças intermoleculares atrativas são responsáveis pelos fenômenos de capilaridade. Por exemplo, a subida de água em tubos capilares e a completa umidificação de uma

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO 1

EQUILÍBRIO QUÍMICO 1 EQUILÍBRIO QUÍMICO 1 1- Introdução Uma reação química é composta de duas partes separadas por uma flecha, a qual indica o sentido da reação. As espécies químicas denominadas como reagentes ficam à esquerda

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas

CALORIMETRIA, MUDANÇA DE FASE E TROCA DE CALOR Lista de Exercícios com Gabarito e Soluções Comentadas COLÉGIO PEDRO II PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA DOCENTE RESIDENTE DOCENTE: Marcia Cristina de Souza Meneguite Lopes MATRÍCULA: P4112515 INSCRIÇÃO: PRD.FIS.0006/15

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 4

Balanço de Massa e Energia Aula 4 Gases e Vapores Na maioria das pressões e temperaturas, uma substância pura no equilíbrio existe inteiramente como um sólido, um líquido ou um gás. Contudo, em certas temperaturas e pressões, duas ou mesmo

Leia mais

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia.

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. Capacitores e Dielétricos (continuação) Energia armazenada num capacitor Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. A energia armazenada num capacitor é igual ao trabalho necessário para

Leia mais

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21)

As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) As Propriedades das Misturas (Aulas 18 a 21) I Introdução Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que 1 nanometro (10 Angstrons). A solução ainda pode

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

Métodos de determinação da Massa Molecular

Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos de determinação da Massa Molecular Métodos absolutos a) Massa molecular média em número - Análise de grupos terminais - Elevação ebulioscópica - Depressão crioscópica - Abaixamento da pressão de

Leia mais

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo: - Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão

Leia mais

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS Prof. Robinho Propriedades Coligativas São mudanças que ocorrem no comportamento de um líquido. Quando comparamos, em análise química, um líquido puro e uma solução desse líquido

Leia mais

3 Propriedades Coligativas

3 Propriedades Coligativas 3 Propriedades Coligativas 1 Introdução É bastante comum as pessoas adicionarem sal à água que será utilizada no cozimento de alimentos. Com a adição de sal de cozinha, a água demora mais tempo para entrar

Leia mais

MEMBRANA PLASMÁTICA PROFESSORA RENATA BASSANI

MEMBRANA PLASMÁTICA PROFESSORA RENATA BASSANI MEMBRANA PLASMÁTICA PROFESSORA RENATA BASSANI MEMBRANA PLASMÁTICA Funções Composição Química Propriedades Proteção Lipídeos Elasticidade Permeabilidade Seletiva Proteínas Regeneração MODELO ATUAL: MOSAICO

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição

Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição Membrana Celular: Bicamada Lipídica Nutrição Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto FEV/2011 BICAMADA LIPÍDICA Bicamada Formada por 50% de lipídeos (latu senso); As moléculas das membranas são

Leia mais

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7

Práticas de Físico Química QB75B. Experimento 7 1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA EDERAL DO PARANÁ - UTPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA Práticas de ísico

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico

Propriedades da matéria e mudanças de estado físico INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO Campus Valença Propriedades da matéria e mudanças de estado físico Professor: José Tiago Pereira Barbosa 1 Propriedades da Matéria A matéria é

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

Propriedade Coligativas das Soluções

Propriedade Coligativas das Soluções Capítulo 9 Propriedade Coligativas das Soluções 1. (IME) Um instrumento desenvolvido para medida de concentração de soluções aquosas não eletrolíticas, consta de: a) um recipiente contendo água destilada;

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura)

MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura) MEMBRANA PLASMÁTICA (Modelos da Ultra-Estrutura) A membrana plasmática é uma estrutura altamente diferenciada, que delimita a célula e lhe permite manter a sua individualidade relativamente ao meio externo.

Leia mais

MICROSCOPIA. 1665 Robert Hooke, obra: Micrographia; Denominação células.

MICROSCOPIA. 1665 Robert Hooke, obra: Micrographia; Denominação células. CITOLOGIA Instituto Dom Fernando Gomes Professora: Cristiane Fontes Santos Graduação: Ciências Biológicas Lic. pela Universidade Federal de Sergipe Pós-graduação: Gestão em Saúde UFS E-mail: cfsfontes@hotmail.com

Leia mais

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA A força de repulsão entre os elétrons de dois átomos, quando estão suficientemente próximos, é responsável, em conjunto com as forças de atração, pela posição de equilíbrio dos átomos na ligação química

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose

Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose Exercícios sobre Propriedades coligativas - Osmose 01. (Pucsp) Osmose é a difusão do solvente através de uma membrana semipermeável do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. A pressão osmótica

Leia mais

Transporte através da Membrana Plasmática. Biofísica

Transporte através da Membrana Plasmática. Biofísica Transporte através da Membrana Plasmática Biofísica Estruturas das células Basicamente uma célula é formada por três partes básicas: Membrana: capa que envolve a célula; Citoplasma: região que fica entre

Leia mais

Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron:

Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron: Equação de Estado de Van der Waals Do ponto de vista da Termodinâmica, gás ideal é aquele para o qual vale, para quaisquer valores de P e T, a equação de estado de Clapeyron: P i V i = nrt em que colocamos

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

CAPITULO 1 Propriedades dos gases. PGCEM Termodinâmica dos Materiais UDESC

CAPITULO 1 Propriedades dos gases. PGCEM Termodinâmica dos Materiais UDESC CAPITULO 1 Propriedades dos gases PGCEM Termodinâmica dos Materiais UDESC Referência Bibliográfica ATKINS, P.; Paula, J. de. Fisico-Química, Vol 1. 8ª ed., Editora LTC, Rio de Janeiro, 2006, cap 1. Ball,

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/06/12 P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 6/06/ Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Dados gerais: G = H - TS G= - n F E G = G o + RT ln Q ΔE ΔE [A] [A] 0 Questão Valor Grau Revisão kt a,5 a,5 3 a,5

Leia mais

Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida

Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Química Fascículo 07 Elisabeth Pontes Araújo Elizabeth Loureiro Zink José Ricardo Lemes de Almeida Índice Propriedades Coligativas...1 Exercícios...3 Gabarito...5 Propriedades coligativas Propriedades

Leia mais

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2 EQUILÍBRIO QUÍMICO Equilíbrio Químico - Equilíbrio químico é a parte da físico-química que estuda as reações reversíveis e as condições para o estabelecimento desta atividade equilibrada. A + B C + D -

Leia mais

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio

Reações a altas temperaturas. Diagrama de Equilíbrio Reações a altas temperaturas Diagrama de Equilíbrio Propriedades de um corpo cerâmico Determinadas pelas propriedades de cada fase presente e pelo modo com que essas fases (incluindo a porosidade) estão

Leia mais

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012

Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 Introdução à Tensão Superficial Leandro Martínez Instituto de Química UNICAMP 1 de Agosto de 2012 A tensão superficial, γ, é o trabalho necessário para aumentar a área de umuperfície, por unidade de área.

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza 1) a-) Calcular a solubilidade do BaSO 4 em uma solução 0,01 M de Na 2 SO 4 Dissolução do Na 2 SO 4 : Dado: BaSO

Leia mais

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia.

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia. ENERGIA POTENCIAL Uma outra forma comum de energia é a energia potencial U. Para falarmos de energia potencial, vamos pensar em dois exemplos: Um praticante de bungee-jump saltando de uma plataforma. O

Leia mais

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS

BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04

ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04 ENERGIA POTENCIAL E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Física Geral I (1108030) - Capítulo 04 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2012.2 1 / 15 Sumário Trabalho e EP Energia potencial Forças conservativas Calculando

Leia mais

Osmose e Plasmólise. Introdução. Materiais Necessários

Osmose e Plasmólise. Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Você já pensou por que a lesma desidrata até morrer, quando jogamos sal nela? E porque a salada de tomate fica aguada depois de temperada? Veja, nesse experimento, como ocorrem os processos

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA Ensino Médio Nome:...N o...turma:... Data: / / Disciplina: Física Dependência Prof. Marcelo Vettori ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I- ESTUDO DOS GASES 1- Teoria Cinética dos Gases: as moléculas constituintes

Leia mais

------------------------------------------------------------------------------ - Modelos de células de condutância. Procedimento Experimental

------------------------------------------------------------------------------ - Modelos de células de condutância. Procedimento Experimental QMC5351 Química Analítica Instrumental CONDUTIMETRIA A condutimetria é um método de análise que se fundamenta na medida da condutividade elétrica de uma solução eletrolítica. A condução da eletricidade

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de

Leia mais

Aulas 13 e 14. Soluções

Aulas 13 e 14. Soluções Aulas 13 e 14 Soluções Definição Solução é a denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa segunda substância sob forma de pequenas partículas. Exemplos Dissolvendo-se

Leia mais

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA?

CAPACIDADE TÉRMICA E CALOR ESPECÍFICO 612EE T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? 1 T E O R I A 1 O QUE É TEMPERATURA? A temperatura é a grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo. Ela caracteriza, portanto, o estado térmico de um corpo.. Podemos medi la

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx

Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de dmissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Questão Concurso 009 Uma partícula O descreve um movimento retilíneo uniforme e está

Leia mais

Propriedades Coligativas. Profa. Kátia Aquino

Propriedades Coligativas. Profa. Kátia Aquino Propriedades Coligativas Profa. Kátia Aquino O que são? São as propriedades de uma solução que são influenciadas pela quantidade de soluto. Tal influência não depende da natureza do soluto. Vamos recapitular...

Leia mais

Equação do 1º Grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior

Equação do 1º Grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior Maurício Bezerra Bandeira Junior Introdução às equações de primeiro grau Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença apresentada com palavras em uma sentença que

Leia mais

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Disciplina: Física Geral e Experimental III Curso: Engenharia de Produção Assunto: Gravitação Prof. Dr. Marcos A. P. Chagas 1. Introdução Na gravitação

Leia mais

Aluno (a): Professor:

Aluno (a): Professor: 3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

APLICAÇÕES DE EQUAÇÕES 1ª. ORDEM

APLICAÇÕES DE EQUAÇÕES 1ª. ORDEM APLICAÇÕES DE EQUAÇÕES 1ª. ORDEM Decaimento radioativo Resultados experimentais mostram que elementos radioativos desintegram a uma taxa proporcional à quantidade presente do elemento. Se Q = Q(t) é a

Leia mais

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011 Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização Prof a Lilian Silva 2011 INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução

Leia mais

Lição 3. Instrução Programada

Lição 3. Instrução Programada Lição 3 É IMPORTANTE A ATENTA LEITURA DAS INSTRUÇÕES FORNECIDAS NAS LIÇÕES 1 e 2. NOSSO CURSO NÃO SE TRATA DE UM CURSO POR COR RESPONDENCIA; NÃO NOS DEVERÃO SER MAN- DADAS FOLHAS COM AS QUESTÕES PARA SEREM

Leia mais

Capítulo 7 Conservação de Energia

Capítulo 7 Conservação de Energia Função de mais de uma variável: Capítulo 7 Conservação de Energia Que para acréscimos pequenos escrevemos Onde usamos o símbolo da derivada parcial: significa derivar U parcialmente em relação a x, mantendo

Leia mais

As proteínas transportadoras

As proteínas transportadoras As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras

Leia mais

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira

DIODOS. Professor João Luiz Cesarino Ferreira DIODOS A união de um cristal tipo p e um cristal tipo n, obtém-se uma junção pn, que é um dispositivo de estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção. Figura 1 Devido a repulsão mútua os elétrons

Leia mais

O trabalho realizado por uma força gravitacional constante sobre uma partícula é representado em termos da energia potencial U = m.

O trabalho realizado por uma força gravitacional constante sobre uma partícula é representado em termos da energia potencial U = m. Referência: Sears e Zemansky Física I Mecânica Capítulo 7: Energia Potencial e Conservação da Energia Resumo: Profas. Bárbara Winiarski Diesel Novaes. INTRODUÇÃO Neste capítulo estudaremos o conceito de

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

a) Incorreta. O aumento da temperatura desloca o equilíbrio para o lado direito, no sentido da formação do vapor (transformação endotérmica).

a) Incorreta. O aumento da temperatura desloca o equilíbrio para o lado direito, no sentido da formação do vapor (transformação endotérmica). 01 a) Incorreta. O aumento da temperatura desloca o equilíbrio para o lado direito, no sentido da formação do vapor (transformação endotérmica). b) Incorreta. Quanto mais volátil o líquido, menor será

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente.

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente. 1 LEI DE OHM A LEI DE OHM é baseada em três grandezas, já vistas anteriormente: a Tensão, a corrente e a resistência. Com o auxílio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dessas grandezas, desde que

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Energia de interação entre macromoléculas Interações em meio

Leia mais

TURMA DE MEDICINA - QUÍMICA

TURMA DE MEDICINA - QUÍMICA Prof. Borges / Lessa TURMA DE MEDICINA - QUÍMICA AULA 06 DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES Diluir significa adicionar solvente a uma solução que já existe. Este método faz com que o volume de solução aumente e a concentração

Leia mais