Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo"

Transcrição

1 Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0285/13 Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: ACTO TRIBUTÁRIO ANULAÇÃO PARCIAL MÉTODOS INDIRECTOS Nº Convencional: JSTA000P16562 Nº do Documento: SA Data de Entrada: Recorrente: FAZENDA PÚBLICA Recorrido 1: A... E OUTRO Votação: UNANIMIDADE Aditamento: I O acto tributário de liquidação é por natureza um acto divisível e, consequentemente, é susceptível de anulação parcial, no respectivo processo de impugnação. II Não é, todavia, possível proceder-se à anulação parcial do acto, se o vício judicialmente reconhecido resulta de, na fixação da matéria colectável por métodos indirectos, a AT ter presumido uma margem de lucro que o Tribunal entendeu insuficientemente demonstrada, pois não cabe aos tribunais, substituindo-se à Administração, escolher a margem de lucro ajustada ao caso e proceder à correspondente liquidação. Texto Integral (1 of 16) :16:33

2 Texto Integral: Acordam na Secção do Contencioso Tributário do Supremo Tribunal Administrativo 1 A Fazenda Publica, veio recorrer para este Supremo Tribunal da sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu que julgou procedente a impugnação judicial deduzida por A. e B., melhor identificados nos autos, contra as liquidações adicionais de IRS, referentes aos anos de 1996, 1997, 1998 e Termina as suas alegações de recurso, formulando as seguintes conclusões: «a) Incide o presente recurso sobre a douta sentença que julgou procedente a impugnação apresentada nos autos, por via do erro na quantificação da matéria colectável, com a consequente anulação das liquidações impugnadas; b) Com a ressalva do devido respeito não pode a Fazenda Pública conformar-se com o assim doutamente decidido, porquanto considera que a douta sentença recorrida incorreu em erro de julgamento na subsunção do direito à factualidade considerada provada e não provada; c) Com efeito, entende a Fazenda Pública que foi violado o disposto no art.º 148 do CPA, referente á rectificação de atos administrativos, a douta sentença incorreu em erro de julgamento por violação do princípio do aproveitamento dos atos administrativos e o ato tributário, enquanto ato divisível, tanto por natureza como por definição legal, é susceptível de anulação parcial o que não foi considerado na douta decisão recorrida; d) Como resulta da sentença recorrida nos factos dados como provados e como não provados, na convicção formulada pelo Tribunal na análise dos vícios apontados e na ponderação da prova, entendeu o Mmo Juiz a quo que a AT não tinha outra alternativa senão decidir como decidiu nas correções efectuadas que estiveram na génese das liquidações impugnadas; e) Da douta sentença resulta, portanto, que está devidamente (2 of 16) :16:33

3 fundamentado quer a decisão de recurso a métodos indirectos quer o critério de quantificação utilizado, tendo a Administração Fiscal cumprido com o disposto no n.º 3, primeira parte, do art.º 74 da LGT; f) Assim sendo, incumbia ao sujeito passivo o ónus da prova do excesso na quantificação nos termos do n.º 3, segunda parte, do art.º 74 da LGT o que não logrou demonstrar, como resulta, à evidência, da articulação entre os factos provados e não provados; g) Todavia, o Mmo Juiz considerou verificado o erro na quantificação, não porque o sujeito passivo o demonstrou, mas porque no procedimento inspectivo ocorreu um erro de cálculo na aplicação da margem do sector lapso da escrita na contabilização dos serviços omissos, partindo do quantitativo apurado em 1996 e multiplicando-o pela margem do sector, o que se verificou, é que em vez de se multiplicar por 2,4265, se multiplicou por 3,4265 e o valor obtido, em vez de ser $00 a que correspondia uma percentagem de omissão de 17%, entendeu-se ao valor de $00, ou seja 24% e este lapso foi replicado nos anos seguintes ; h) Assim, considerando que o vício aferido pelo Mmo Juiz se reconduz a um erro de cálculo na aplicação da margem da actividade de 242,65% (reputada pelo Mmo Juiz como legalmente fundada pois a Administração Tributária usou de um esforço de aderência à realidade, colhendo elementos e explicando o porquê do seu actuar), deveria, ao invés de anular as liquidações na sua totalidade por erro na quantificação, atendendo à rectificação de atos administrativos, ao princípio do aproveitamento do ato administrativo e à sua divisibilidade proferir decisão no sentido de determinar a anulação das liquidações na parte em que se mostram afectadas por esse erro de cálculo (aplicar-se 2,4265 em vez de 3,4265 na contabilização dos serviços omissos, do que resulta uma percentagem de omissão de 17% ao invés da percentagem de 24% resultante do erro de cálculo); i) Não se pretende que seja o Tribunal a praticar o ato tributário a administração fiscal no respectivo relatório de inspeção (3 of 16) :16:33

4 demonstrou os pressupostos para o efeito, sendo claro e esclarecedor o motivo do recurso aos métodos indirectos e bem assim o critério eleito para a avaliação indireta e a forma como se determinaram os valores corrigidos de referir que, como resulta da concatenação entre os factos provados e não provados, a douta sentença recorrida confirmou a validade do ato, no que toca à relação material subjacente; j) Com efeito, após a sentença recorrida ter confirmado a validade do ato, no que toca à relação material subjacente, ficou definitivamente assente que o impugnante deveria, nos termos da lei, ser tributado por métodos indiretos, sendo fundamentado e acertado o critério de quantificação utilizado pela Administração Fiscal; k) Assim sendo, não há dúvida que as liquidações adicionais correspondem à solução imposta pela lei para a situação concreta, pelo que a sua anulação na totalidade criou uma situação antijurídica o impugnante não demonstrou a inadmissibilidade do recurso aos métodos indiretos de tributação nem tão pouco a desadequação do critério de quantificação utilizado pela Administração Fiscal; l) Para evitar tal situação de antijuridicidade, impõe-se aproveitar o ato, e corrigir o erro de cálculo efetuado no procedimento inspectivo, assim determinando a anulação das liquidações na parte em que se mostram afectadas por esse lapso de escrita na contabilização dos serviços omissos (aplicar-se 2,4265 em vez de 3,4265 na contabilização dos serviços omissos, do que resulta uma percentagem de omissão de 17% ao invés da percentagem de 24% resultante do erro de cálculo) anulando as liquidações na parte em que exceda o resultado da percentagem de omissão de 17% e mantendo-as na parte restante; m) Em suma, a Administração Fiscal praticou e fundamentou o ato tributário impugnado, o erro de cálculo é identificável e quantificável para o efeito de anulação parcial das liquidações impugnadas e a respectiva anulação total cria uma situação antijurídica, considerando que a douta sentença recorrida confirmou a legalidade da actuação da administração fiscal e a (4 of 16) :16:33

5 validade do ato tributário, no que toca à relação material subjacente; n) Por outro lado, atendendo à divisibilidade do ato tributário, se o Tribunal reconhecer que o ato tributário está inquinado de ilegalidade que só em parte o invalida, deve anulá-lo apenas nessa parte, deixando-o subsistir no segmento em que nenhuma ilegalidade o fira; o) Significa isto, apenas, que relativamente às liquidações adicionais impugnadas haverá que excluir do valor da omissão de prestação de serviços o valor apurado com recurso ao multiplicador de 3,4265 da qual resultou a percentagem de omissão de 24%, pois que deveria ter sido aplicado o multiplicador de 2,4265 da qual resulta a percentagem de omissão de 17%, mantendo tudo o demais, em relação ao qual se julgou justificado o recurso a métodos indiretos e ao critério de quantificação utilizado, que, como resulta da douta sentença recorrida, de nenhuma ilegalidade sofre; p) A douta sentença recorrida, ao não ter decidido neste sentido, incorreu em erro de julgamento por violação do art.º 148 do CPA, do princípio do aproveitamento dos atos administrativos e da divisibilidade do ato administrativo;» 2 Os recorridos apresentaram as suas contra alegações defendendo a manutenção da douta sentença, nos seguintes termos: «1. Nenhum reparo merece a douta Sentença do Tribunal a quo que determinou a anulação total das liquidações objeto de impugnação judicial. II. A AT infundadamente, sem apresentar qualquer justificação, escolheu aplicar a margem de lucro de 342,65%. III. Foi com base nessa margem que procedeu à liquidação adicional do IRS referente aos exercícios de 1996 a IV. A opção da AT em utilizar a referida margem de lucro incorreta não pode ser desvalorizada e classificada como um mero erro ou lapso de escrita. V. Na escolha da referida margem não existiu qualquer desconformidade entre o pensamento, ou o que a AT pretendia e queria, com o que foi escrito no relatório. (5 of 16) :16:33

6 VI. O que aconteceu foi que a AT escolheu mal, escolheu sem ter em conta os indicadores objetivos da atividade e os factos apurados. VII. Em parte alguma a douta Sentença considerou ou classificou o referido erro como um mero erro ou lapso de escrita. Na verdade, VIII. Trata-se de um erro essencial, de um erro que incidiu sobre a margem ou o factor de cálculo da matéria tributável. IX. Trata-se de um erro na quantificação da matéria coletável. X. Que consubstancia vício de violação de lei por erro sobre os pressupostos de factos que determina a anulação das liquidações. Sem prescindir, XI. No âmbito do direito tributário a retificação ou aproveitamento do ato tributário pelo Tribunal é de todo inadmissível, não se aplicando o princípio do aproveitamento do ato administrativo. XII. Isto porque, não existe qualquer disposição legal que o preveja e, caso fosse aplicável, violaria o direito de impugnação contenciosa de atos lesivos constitucionalmente consagrado no art. 268º, nº 4 da CRP; a garantia constitucional de acesso aos tribunais consagrada no art. 20º da CRP e o principio da separação de poderes previsto no art. 111º da CRP; XIII. Não compete ao Juiz Tributário substituir-se à AT e corrigir os atos tributários praticados por esta. XIV. No contencioso tributário o princípio é o do Tribunal anular ou declarar nulos ou inexistentes atos que lesem direitos ou interesses dos destinatários (art. 124º do CPPT). XV. A prática de novo ato tributário, desprovido de erro, caberá apenas à AT e não ao Tribunal. XVI. Pelo que, na situação sub judice, o Mmo. Juiz do TAF de Viseu não podia substituir-se à Ai e optar pela margem de lucro adequada ao setor, apurar a matéria coletável e proceder à correspondente liquidação. Assim, (6 of 16) :16:33

7 XVII. O Mmo. Juiz do Tribunal a quo, por via da verificação de erro na quantificação da matéria coletável, que é vício de violação de lei, anulou as liquidações ora impugnadas. XVIII. O Tribunal a quo não podia anular parcialmente as liquidações impugnadas uma vez que a ilegalidade afetava o ato tributário no seu todo e não apenas em parte. XIX. É entendimento já manifestado por este Venerando Supremo Tribunal que, nos casos em que o Tribunal verificar que a AT, no âmbito de recurso a métodos indiretos, utilize uma margem de lucro do setor excessiva ou insuficientemente demonstrada o Tribunal tem que anular totalmente as liquidações. Ainda sem prescindir, XX. A retificação de atos administrativos prevista no art. 148º do CPA visa a retificação de atos administrativos na fase do procedimento administrativo e não no âmbito do contencioso tributário ou da impugnação dos atos. XXI. Na fase de impugnação judicial (contencioso tributário) AT só pode corrigir retificar e revogar os atos tributários objeto de impugnação judicial, no prazo de 30 dias previsto para a organização do processo administrativo na sequência da citação para contestar, sob pena da revogação do ato impugnado ser considerada ilegal (art. 111º n 1 e 112º do CPPT).» 3 - O Exmº Procurador Geral Adjunto emitiu o parecer com a seguinte fundamentação: «Recorrente: Fazenda Pública Objecto do recurso: sentença declaratória da procedência da impugnação judicial deduzida contra liquidações adicionais de IRS (anos 1996/1999) no montante global de esc $00 FUNDAMENTAÇÃO Questão decidenda: legalidade da anulação parcial de liquidação de IRS com fundamento em erro na quantificação da matéria colectável 1. A possibilidade de anulação parcial do acto tributário tem sido afirmada, sem divergência, pela doutrina e pela jurisprudência, com fundamento na divisibilidade daquele e na (7 of 16) :16:33

8 natureza de plena jurisdição da sentença de anulação parcial do acto (acórdãos STA-SCT processo nº 477/12; processo nº 533/12; processo nº 965/10; processo nº 583/10; processo nº 1973/02; Saldanha Sanches Fiscalidade, 7/8 Julho/Outubro 2001,pp.63 e sgs., Casalta Nabais Direito Fiscal 2ª edição p.397) O critério subjacente à anulação total ou parcial do acto exige a apreciação dos efeitos da ilegalidade praticada, no sentido de determinar se inquina total ou parcialmente o acto impugnado. O tribunal não pode invadir o núcleo essencial da função administrativa-tributária substituindo-se à administração tributária na escolha dos critérios e na fixação da consequente matéria colectável 2. Aplicação das considerações ao caso concreto: a) a atribuição pelo tribunal a lapso de escrita do projecto de relatório à aplicação pela administração tributária da margem de lucro de % (em lugar de 242,65%) para a quantificação das prestações de serviços omitidas em cada um dos exercícios não é confirmada pela circunstância de esse valor ter sido assumido no relatório final e confirmado pela Comissão de Revisão (probatório als. D)/G); b) o erro reconhecido pela própria recorrente na aplicação daquela margem de lucro inquina decisivamente a quantificação da matéria colectável; e) a redução da matéria colectável exige a prática de novo acto tributário, sendo impraticável a reforma do acto tributário impugnado, porque o tribunal não pode substituir-se à administração tributária na aplicação de outra margem de lucro e na fixação consequencial de outra matéria colectável CONCLUSÃO O recurso não merece provimento. A sentença impugnada deve ser confirmada.» 4 Colhidos os vistos legais, cabe decidir. 5- Em sede factual apurou-se em primeira instância a seguinte matéria de facto: (8 of 16) :16:33

9 A) Em cumprimento da Ordem de Serviço n.º de 07/07/2000, procedeu-se à acção de inspecção de C. com vista ao controlo do IVA e do IRS nos anos de 1996 a 1999, sendo que aquela foi motivada pelo facto de se ter verificado a existência de fornecimentos de materiais, através dos respectivos documentos de transporte, sem que aos mesmos correspondessem as competentes facturas indiciando, assim, no cliente, que no caso presente se identifica com o contribuinte em causa, omissões de compras., de fls. 2 e 3 do Relatório de inspeção constante de fls. 16 e 17 do Processo Administrativo, nesta parte não questionado pelos Impugnantes aqui dado por reproduzido, o mesmo se dizendo dos demais elementos infra referidos; B) O Inspeccionado encontrava-se cadastrado em IRS, com início em 01/01/1995, pela actividade de Construção e reparação de ruas pavimentações e calcetamento (cubos e paralelos de granito. etc.), CAE idem Interior. pagina 3; C) No relatório, nos MOTIVOS E EXPOSIÇÃO DOS FACTOS QUE IMPLICAM O RECURSO A MÉTODOS INDIRECTOS relatou-se: O Sujeito Passivo, em cada um dos anos em análise, não contabiliza quaisquer custos com mão de obra, quer do pessoal, quer de remuneração do empresário; Por sistema não procede a qualquer tipo de inventariação em 31/12 de cada um dos exercícios... verificamos por exemplo, quanto a este aspecto, que foram feitas aquisições de matérias primas, nos exercícios, posteriores a facturação de prestação de serviços (v.g. ano de 1999, em que o Sujeito Passivo, pela venda a dinheiro n 98, de 26/10/99, adquiriu a quantidade de cubos. de 2 qualidade, no valor de , quando a última factura de prestação de serviços, no ano, ocorreu em 21/10/99. cfr. factura nº 19/B, na importância de , emitida pela Junta de Freguesia de Nelas); compras de matérias primas... no ano de 1996 pois que o montante de fornecimentos constantes da relação junta ao processo do Sujeito Passivo, resultante da compilação de (9 of 16) :16:33

10 guias de transporte na empresa fornecedora, D.., Ldª.., ascende a $00, quando, na escrita do Sujeito Passivo, na globalidade dos anos apenas consta uma factura daquele fornecedor Fact. N 245, 14/2/96), no montante de $00. No ano de 1997, o valor de compras por contabilizar fornecido pela mesma empresa, foi de $00 a facturação a clientes, grande parte dela, não especifica nem quantifica devidamente quer o material que a mão de obra, o que impossibilita qualquer tipo de quantificação e amostragem Não nos surpreende assim, que o peso dos materiais aplicado, face à prestação de serviços divirja incoerentemente de ano para ano, variando de 1,60% a %. A insuficiência de clareza e as irregularidades detectadas, na organização escritural, não permitem a quantificação directa e exacta da matéria tributável o que justifica a aplicação de métodos indirectos de acordo com o estabelecido na alínea c) do artigo 88 da LGT.. vide fls. 4 e 5 do já aludido relatório; D) No que respeita aos CRITÉRIOS E CÁLCULOS DOS VALORES CORRIGIDOS COM RECURSO A MÉTODOS INDIRECTOS consignou-se:... não existe qualquer relação coerente entre a prestação de serviços e os custos imprescindíveis ao exercício da actividade, em particular ao nível das matérias primas; Assim, no ano de 1996, não podemos de deixar de proceder à rectificação das compras, dada a omissão verificada, de $00 e, por consequências corrigir as respectivas prestações de serviços na base da margem do sector, de 242,65%: Posteriormente, determinado o índice de omissão de prestação de serviços de 1996, após corrigida a prestação de serviços, o qual se situa em 24% - ( $ $00/ $00, procedemos à correcção das prestações de serviços para os restantes anos, aplicando aquele factor percentual às prestações de serviços declaradas, apurando de seguida o respectivo IV4 em falta e, por sua vez, os respectivos ajustamentos a nível de resultados. 6. Cálculos (10 of 16) :16:33

11 6.1 Exercício de IRS Prestação de serviços omitida: : 00x :00 Prestação de serviços declarada: $00 Total da prestação de serviços corrigido Correcção; = $ IVA A omissão de prestação de serviços abrange apenas a taxa de 17%, excluindo-se, portanto, os serviços prestados efectuados por organismos oficiais; Assim: - cfr. fls. 6 a 9 do relatório E) O Impugnante notificado do projecto de relatório em 22/08/2000 exerceu o direito de audição e, após apreciação do mesmo, lavrou-se o relatório definitivo que foi superiormente ratificado em , vide fls.9 a 12 do PA; F) O Impugnante, tendo sido notificado das correcções realizadas no Relatório de Inspecção através do ofício nº 3124 de , no dia veio reclamar nos termos do artigo 91 da LGT para Comissão de Revisão, cfr. fls. 7 a 8 do PA; G) Na referida Comissão foi proferida decisão em que decidiu manter os valores fixados na Inspecção e, por isso foram emitidas as liquidações nestes autos impugnadas, com data limite de pagamento em , vide fls a 26 e 30 a 37 do PA; H) Em deduziu impugnação judicial n 4864/04 (9857/01/ ; 516/2001) relativamente às liquidações de IVA e IRS dos anos de 1996 a 1999, na qual foi proferido (11 of 16) :16:33

12 despacho, em 18 de Abril de 2002 e comunicado ao Impugnante através de carta expedida em , a notificar o Impugnante para optar por IRS ou IVA sob pena de ser a impugnação indeferida; cfr. processo conexo aludido e requerimento de fls. 1 deste processo; I) No referido processo optou pelo IVA e, em apresentou a petição inicial que deu origem aos presentes autos. idem anterior e fls. 1 e segs. deste processo. 6. Do objecto do recurso. A questão objecto do recurso consiste em saber se incorre em erro de julgamento a sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu que, tendo apurado a existência de erro na quantificação da matéria colectável por métodos indirectos que afectou a liquidação de IRS referente ao exercício de 1996 e foi replicada nos exercícios seguintes (1997 a 1998), determinou a anulação total das liquidações e não a sua anulação parcial. Contra o assim decidido vem a Fazenda Pública recorrer, argumentando em síntese que o acto tributário em causa é susceptível de anulação parcial e que a sentença recorrida ao proceder à anulação total das liquidações incorreu em erro de julgamento por violação do princípio do aproveitamento dos actos administrativos - artº 148º do Código de Procedimento Administrativo. Entendemos, no entanto, que carece de razão legal. Vejamos. A questão nestes termos suscitada é, até nos pressupostos de facto, em tudo idêntica à questão foi apreciada e decidida neste Supremo Tribunal Administrativo em data recente por acórdão de , proferido no recurso 952/13-30 (Sendo que ali estavam em causa as liquidações de IVA dos anos de 1996 a 1999 e aqui estão em causa as liquidações de IRS, referentes aos mesmos exercícios.), em que o presente relator interveio como adjunto. Como ficou dito no referido aresto, «quanto à violação do artº 148º do CPA, verifica-se que o nº 1 deste artigo dispõe que, os (12 of 16) :16:33

13 erros de cálculo e os erros materiais, quando manifestos, podem ser rectificados, pelos órgãos competentes para a revogação do acto. Importa considerar também, o artº 142º nº 1 do mesmo código o qual estipula que, salvo disposição em contrário, são competentes para a revogação dos actos além dos seus autores, os respectivos superiores hierárquicos. Da conjugação dos preceitos resulta que a rectificação dos erros previstos no mencionado artigo 148º é praticada no exercício de funções administrativas e não no exercício de funções jurisdicionais. Não tem portanto aplicação ao caso dos autos e falece razão, nesta parte, a recorrente. Quanto à violação do princípio do aproveitamento dos actos administrativos ou tributários: sobre este princípio é elucidativo o acórdão do STA de 12 de Abril de 2012, proferido no rec. nº 896/11, no qual se refere: ( ) O princípio do aproveitamento do acto administrativo não tem expressão legal própria no nosso Direito, mas tem sido acolhido pela doutrina e pela jurisprudência, por razões de economia jurídica ( ). E mais à frente, ( ) Trata-se, pois, de reconhecer ao tribunal o poder de não anular um acto inválido quando for seguro que a decisão administrativa não podia ser outra, uma vez que em execução do efeito repristinatório da sentença não existe alternativa juridicamente válida que não seja a de renovar o acto inválido, embora sem o vício que determinou a anulação. Embora tenhamos presente este princípio, ele encontra-se deslocado em relação ao concreto caso dos autos. Tal fundamentação não é aqui inteiramente aplicável.» Com efeito a questão de saber se as liquidações anuladas podem ou não ser aproveitadas reconduz-se, no caso, à questão da cindibilidade dos actos tributários de liquidação e da possibilidade da sua anulação parcial Este Supremo Tribunal Administrativo tem entendido, em geral, que os actos administrativos que impõem a obrigação de pagamento de uma quantia, designadamente os actos de liquidação de tributos, são naturalmente divisíveis, sendo-o também juridicamente, por a lei prever a possibilidade de (13 of 16) :16:33

14 anulação parcial dos mesmos (art. 100º da LGT e, anteriormente, o art. 145º do CPT) - cf. entre outros, os acórdãos proferidos em 9/07/1997, no processo n.º 5874; em 22/09/1999, no processo n.º 24101; em 16/05/2001, no processo n.º 25532; em 26/03/2003, no processo n.º 1973/02; em 27/09/2005, no processo n.º 287/05; em 12/01/2011, no processo n.º 583/10 e especial o recente Acórdão do Pleno da Secção de Contencioso Tributário 10/04/2013, proferido no processo 298/12. Como se disse neste último aresto do Pleno da Secção de Contencioso Tributário «se o juiz reconhecer que o acto tributário está inquinado de ilegalidade que só em parte o invalida, deve anulá-lo apenas nessa parte, deixando-o subsistir no segmento em que nenhuma ilegalidade o fira». Sendo que o critério jurisprudencial para determinar se o acto deve ser total ou parcialmente anulado passa por determinar se a ilegalidade afecta o acto tributário no seu todo, caso em que o acto deve ser integralmente anulado ou apenas em parte, caso em que se justifica a anulação parcial. Assim, quando um acto de liquidação se baseia em determinada matéria colectável e se vem a apurar que parte dela foi calculada ilegalmente, por não dever ser considerada, não há qualquer obstáculo a que o acto de liquidação seja anulado relativamente à parte que corresponda à matéria colectável cuja consideração era ilegal, mantendo-se a liquidação na parte que corresponde a matéria colectável que não é afectada por qualquer ilegalidade (Cf., também neste sentido Código de Procedimento e Processo Tributário anotado de Jorge Lopes de Sousa, 6ª edição, vol. II, pag. 342.). Não é essa porém a situação em análise nos presentes autos. Com efeito, e como ficou sublinhado no já citado Acórdão 952/13-30, no caso vertente «não se trata apenas de um mero lapso de escrita ou irregularidade aritmética nas contas, facilmente determinável e quantificável meramente gerador de uma desconformidade legal insusceptível de invalidar a totalidade do acto (situação em que a verificar-se a anulação total do acto poderia ser desproporcionada). (14 of 16) :16:33

15 Ao invés, sucede que a Fazenda Pública nunca antes do recurso invocou que a quantificação da matéria colectável padecia de lapso de escrita no que toca à margem de lucro aplicada (de 3,4265%) por se ter enganado e querido, antes, escrever 2,4265%. Pelo contrário, sempre defendeu a inteira legalidade e justeza da quantificação efectuada e pugnou, na sua contestação pela improcedência da impugnação. Aliás, se tivesse havido efectivamente um erro de escrita, com certeza que logo na Comissão de Revisão o teriam corrigido, mas verifica-se que a dita Comissão manteve a quantificação efectuada. O que acontece é que na sentença recorrida face à dificuldade em compreender a quantificação efectuada, por não se saber de onde provém a margem de lucro aplicada (..) se deixou escrito ( ) o seguinte: Estando em apreciação os concretos cálculos realizados e que originaram as liquidações impugnadas, analisando-os e voltando-os a analisar não vemos como ultrapassar o que resulta da Ponto 6 do Relatório: Quiçá por lapso de escrita na contabilização dos serviços omissos, partindo do quantitativo apurado em 1996 e multiplicando-o pela margem do sector, o que se verificou, é que em vez de se multiplicar por 2,1265, se multiplicou por e o valor obtido, em vez de ser $00 a que correspondia uma percentagem de omissão de 17%, entendeu-se ao valor de $00, ou seja 24% e este lapso foi replicado nos anos seguintes.». É uma mera hipótese para se tentar perceber um valor que não se sabe como foi apurado pela Administração Tributária que sempre insistiu que a quantificação estava correcta. Mas, sendo uma mera hipótese, não pode este STA dar como certo e assente que esse valor provém de erro de escrita e com base nisso proceder à anulação parcial do acto de liquidação como pede a recorrente (.)» (15 of 16) :16:33

16 Acresce dizer, como muito bem nota o Exmº Procurador-Geral Adjunto neste Supremo Tribunal Administrativo, que o erro reconhecido pela própria recorrente na aplicação daquela margem de lucro inquina decisivamente a quantificação da matéria colectável. Com efeito a redução da matéria colectável exige a prática de novo acto tributário, sendo impraticável a reforma do acto tributário impugnado, porque o tribunal não pode substituir-se à administração tributária na aplicação de outra margem de lucro e na fixação consequencial de outra matéria colectável. É que, num caso como o presente, o Tribunal não fica a saber e, consequentemente, não pode definir (mesmo admitindo que tanto lhe é permitido) qual a margem de lucro correcta. Nada mais faz senão dizer que está insuficientemente demonstrada a margem utilizada pela Administração. Tanto basta para que se conclua que a ilegalidade afecta o acto de liquidação no seu todo, que, assim, não é natural e juridicamente divisível. Improcedem, pois, todos os fundamentos do recurso, pelo que a sentença recorrida deve ser confirmada. 7 - DECISÃO Termos em que acordam os Juízes deste Supremo Tribunal Administrativo em negar provimento ao recurso e em confirmar a decisão recorrida. Custas a cargo da recorrente. Lisboa, 13 de Novembro Pedro Delgado (relator) Isabel Marques da Silva Valente Torrão. (16 of 16) :16:33

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0460/10 Data do Acordão: 03-11-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO PIMENTA DO VALE PRESCRIÇÃO IVA OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 01085/09 Data do Acordão: 24-02-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO CASIMIRO GONÇALVES IRS Em sede de IRS, o resultado

Leia mais

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05. Data do Acórdão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE LINO Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0734/05 Data do Acórdão: 28-09-2006 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: IMPUGNAÇÃO JUDICIAL. EMOLUMENTOS REGISTRAIS. Sumário:

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão: Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0620/11 Data do Acordão: 02-11-2011 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: LINO RIBEIRO Descritores: INDEMNIZAÇÃO POR GARANTIA INDEVIDA Sumário: Nº

Leia mais

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário

Tribunal de Contas. Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário Acórdão 4/2008 (vd. Acórdão 2/06 3ª S de 30 de Janeiro) Sumário 1. São duas as questões suscitadas pelo Demandado: - uma que respeita a competência do relator para a decisão tomada e a eventual nulidade

Leia mais

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS

Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS Sistema Fiscal Moçambicano GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS A PRESTAÇÕES COMPENSAÇÃO DAS DÍVIDAS TRIBUTÁRIAS GARANTIAS GERAIS E MEIOS DE DEFESA DO CONTRIBUINTE

Leia mais

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão:

Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: Processo n.º 429/2015 Data do acórdão: 2015-5-28 (Autos em recurso penal) Assuntos: prática de novo crime no período de pena suspensa corrupção activa art.º 54.º, n.º 1, alínea b), do Código Penal revogação

Leia mais

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01/09. Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: PIMENTA DO VALE

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01/09. Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: PIMENTA DO VALE Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 01/09 Data do Acordão: 10-03-2010 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PIMENTA DO VALE Descritores: IRC RETENÇÃO NA FONTE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

Leia mais

Súmula. Questões em análise:

Súmula. Questões em análise: Súmula R-3736/10 Assunto: Regime de tributação das mais-valias mobiliárias. Lei n.º 15/2010, de 26 de Julho. Questões em análise: A Lei n.º 15/2010, de 26 de Julho, veio alterar o Código do Imposto sobre

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0949/11 Data do Acordão: 30-05-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ISABEL MARQUES DA SILVA Descritores: Sumário: Nº Convencional: JSTA000P14237 Nº do Documento: SA2201205300949 Data

Leia mais

EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO

EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE [ ] Processo n.º [ ] reversão e apensos [ ], residente na [ ], contribuinte n.º [ ], executado por reversão, tendo sido citado para

Leia mais

Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul

Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Acórdãos TCAS Processo: 02290/08 Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul Secção: CT - 2.º JUÍZO Data do Acordão: 17-06-2008 Relator: Descritores: Sumário: EUGÉNIO SEQUEIRA IMPUGNAÇÃO JUDICIAL. IRS.

Leia mais

O presente caso prático apresenta as seguintes situações, que importa analisar:

O presente caso prático apresenta as seguintes situações, que importa analisar: Resolução do Caso Prático 19, da Colectânea de casos práticos Direito Administrativo casos práticos, de Fausto de Quadros, Margarida Cabral, João Tiago Silveira e Mafalda Carmona, AAFDL, Lisboa, 2002 (com

Leia mais

Calendário: 02/10 II. Princípios do Direito Processual Tributário

Calendário: 02/10 II. Princípios do Direito Processual Tributário Mestrado: Forense Disciplina: Processo Tributário Docente: Carla Castelo Trindade (ccastelotrindade@gmail.com) Ano lectivo: 2014-2015 Semestre: 1º 18/09 Apresentação 25/09 I. Introdução Calendário: 02/10

Leia mais

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica Manuela Gomes Directora do Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Concordo inteiramente com a presente Informação e proponho o seu envio ao Sr. Director da DMFP, Dr. José Branco. À consideração

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0538/07 Data do Acordão: 17/10/2007 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL

Leia mais

Descritores: - EMBARGOS DE TERCEIRO; DIREITO DE CRÉDITO; DILIGÊNCIA INCOMPATÍVEL COM O DIREITO DA EMBARGANTE.

Descritores: - EMBARGOS DE TERCEIRO; DIREITO DE CRÉDITO; DILIGÊNCIA INCOMPATÍVEL COM O DIREITO DA EMBARGANTE. Processo:7884/14 Acórdão de: 30-10-2014 Relator: PEDRO MARCHAO MARQUES Descritores: - EMBARGOS DE TERCEIRO; DIREITO DE CRÉDITO; DILIGÊNCIA INCOMPATÍVEL COM O DIREITO DA EMBARGANTE. Sumário: i) Os embargos

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho

UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA 27 DE NOVEMBRO DE 2015 Ana Celeste Carvalho O Artigo 45.º sofre alterações (exercício de clarificação): - pressuposto material da norma: que a pretensão do autor seja fundada

Leia mais

circular ifdr Efeito da recusa do visto pelo Tribunal de Contas na elegibilidade da despesa SÍNTESE ÍNDICE

circular ifdr Efeito da recusa do visto pelo Tribunal de Contas na elegibilidade da despesa SÍNTESE ÍNDICE N.º 01/2012 Versão n.º 01.0 Data de aprovação: 2012/07/04 Efeito da recusa do visto pelo Tribunal de Contas na elegibilidade Elaborada por: Núcleo de Apoio Jurídico e Contencioso SÍNTESE A presente circular

Leia mais

Ainda o inventário permanente

Ainda o inventário permanente Ainda o inventário permanente Introdução ao tema Voltamos hoje ao tema da obrigatoriedade de adoção de inventário permanente, a propósito das instruções administrativas divulgas pela Autoridade Tributária,

Leia mais

Tribunal de Contas. Recurso ordinário n.º 5-RO-JRF/2013. Acórdão n.º 21/ ª Secção - PL

Tribunal de Contas. Recurso ordinário n.º 5-RO-JRF/2013. Acórdão n.º 21/ ª Secção - PL Recurso no Tribunal Constitucional Recurso ordinário n.º 5-RO-JRF/2013 Acórdão n.º 21/2014 3.ª Secção - PL Acordam os juízes, em conferência, na 3.ª secção do Tribunal de Contas: Luís Novais Lingnau da

Leia mais

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos)

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E PROCESSO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Lei n.o 28/82, (*) de 15 de Novembro (Excertos) A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 244.o da Lei Constitucional n.o

Leia mais

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRÁTICAS PROCESSUAIS ADMINISTRATIVAS PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Coimbra, 25.10.2010 José Pereira de Sousa - Advogado 1 O artigo 1.º, n.º 1 do C.P.A. define o procedimento administrativo como a sucessão

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0944/10 Data do Acordão: 02-03-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ANTÓNIO CALHAU OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO ILEGITIMIDADE

Leia mais

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro:

Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Resumo para efeitos do artigo 6.º, da Lei 144/2015, de 8 de Setembro: Nos termos do artigo 304.º do Código Civil, não pode ser repetida a prestação realizada espontaneamente em cumprimento de uma obrigação

Leia mais

Acórdão nº 02/CC/2012, de 10 de Abril

Acórdão nº 02/CC/2012, de 10 de Abril Acórdão nº 02/CC/2012 de 10 de Abril Processo n 04/CC/2011 Acordam os Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional: I RELATÓRIO A 2ª Secção do Tribunal Aduaneiro da Cidade de Maputo, invocando o disposto

Leia mais

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL PDF elaborado pela Datajuris S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL Processo nº 8727/12 Acórdão de: 21-06-2012 Descritores: Prazo; Prazo substantivo; Prazo adjectivo; Artigo 58º, n.º 2, alínea b), do

Leia mais

Processo de arbitragem. Sentença

Processo de arbitragem. Sentença Processo de arbitragem Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional de Informação

Leia mais

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO

COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO Prática Processual Civil Programa I CONSULTA JURÍDICA 1.1 Consulta jurídica 1.2 Tentativa de resolução amigável 1.3 Gestão do cliente e seu processo II PATROCÍNIO

Leia mais

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL

PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL PRÁTICA PROCESSUAL CIVIL 25ª Sessão DA REFORMA DOS RECURSOS EM PROCESSO CIVIL Carla de Sousa Advogada 1º Curso de Estágio 2011 1 Enquadramento legal DL nº 303/2007 de 24 de Agosto Rectificado pela: Declaração

Leia mais

ACORDAM OS JUÍZES NO TRIBUNAL DE SEGUNDA INSTÂNCIA DA R.A.E.M.:

ACORDAM OS JUÍZES NO TRIBUNAL DE SEGUNDA INSTÂNCIA DA R.A.E.M.: Processo nº (Autos de Recurso Civil e Laboral) Data: 29 de Novembro de 2012 Recorrente: A (embargante) Recorridos: B (embargado) Banco Luso Internacional, S.A. (exequente) ACORDAM OS JUÍZES NO TRIBUNAL

Leia mais

AS GARANTIAS TRIBUTÁRIAS E O REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS

AS GARANTIAS TRIBUTÁRIAS E O REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS compilações doutrinais VERBOJURIDICO AS GARANTIAS TRIBUTÁRIAS E O REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS DR. MIGUEL PRIMAZ ADVOGADO verbojuridico JANEIRO 2008 2 : AS GARANTIAS TRIBUTÁRIAS E O REGIME

Leia mais

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013

OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL. Tribunal Constitucional, seminário 2013 OS RECURSOS DE INCONSTITUCIONALIDADE PARA O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL S Plano de apresentação S I. INTRODUÇÃO S II. RECURSO ORDINÁRIO DE INCONSTITUCIONALIDADE S III. RECURSO EXTRAORDINÁRIO S IV. REGIME COMPARADO

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006

OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006 OFÍCIO-CIRCULAR nº 5 / GGF / 2006 Às Escolas EB12, EB2, EB3, EB23, EBI Escolas Secundárias Agrupamentos Verticais de Escolas X X X DATA:2006/Março/13 ASSUNTO: Efeitos Remuneratórios das Faltas para Assistência

Leia mais

PROVA ESCRITA DE DIREITO TRIBUTÁRIO VIA ACADÉMICA 1.ª CHAMADA 9 DE ABRIL DE 2016 GRELHA DE CORREÇÃO

PROVA ESCRITA DE DIREITO TRIBUTÁRIO VIA ACADÉMICA 1.ª CHAMADA 9 DE ABRIL DE 2016 GRELHA DE CORREÇÃO PROVA ESCRITA DE DIREITO TRIBUTÁRIO VIA ACADÉMICA 1.ª CHAMADA 9 DE ABRIL DE 2016 GRELHA DE CORREÇÃO Cotação total da prova de direito e processo tributário 10 valores A atribuição da cotação máxima à resposta

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0409/11 Data do Acordão: 11-05-2011 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO ISABEL MARQUES DA SILVA RECLAMAÇÃO PRESCRIÇÃO DO

Leia mais

Processo n.º 178/2008 Data do acórdão: S U M Á R I O

Processo n.º 178/2008 Data do acórdão: S U M Á R I O Processo n.º 178/2008 Data do acórdão: 2008-05-08 Assuntos: - art.º 1200.º do Código de Processo Civil - divórcio - revisão formal S U M Á R I O Caso no exame dos autos não tenha detectado nenhuma desconformidade

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (10 cm) MANDADO DE SEGURANÇA N.º A, já qualificado nos autos da ação em epígrafe, que lhe move B, inconformado com o acórdão

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap A C Ó R D Ã O 4ª TURMA GDCCAS/CVS/NC/iap RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA UNIÃO (PGF), EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. ACORDO HOMOLOGADO

Leia mais

Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra)

Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra) PROVA PROFISSIONAL 1ª CHAMADA PROPOSTA DE SOLUÇÃO 1 (20 Valores) Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra) A - Referência ao requerimento

Leia mais

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES

S. R. TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE GUIMARÃES PROCº 43/12.1TBMLG I - RELATÓRIO Vem o presente incidente na sequência de dois despachos judiciais proferidos pelos Sr.s Juízes do Círculo de Viana do Castelo, em que um se declara impedido e ordena a

Leia mais

Face ao exposto, e ao abrigo das normas constitucionais, o CDS-PP apresenta o seguinte projecto de lei: Artigo 1º Objecto

Face ao exposto, e ao abrigo das normas constitucionais, o CDS-PP apresenta o seguinte projecto de lei: Artigo 1º Objecto Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 271/XI/1ª Alteração à Lei Geral Tributária e ao Código de Procedimento e de Processo Tributário introduzindo alterações ao regime dos Juros Indemnizatórios Quando

Leia mais

1. O Decreto Regulamentar n.º 57/80, de 10 de Outubro, assentava o seu sistema de avaliação em características pessoais dos notados.

1. O Decreto Regulamentar n.º 57/80, de 10 de Outubro, assentava o seu sistema de avaliação em características pessoais dos notados. II Enquadramento 1. O Decreto Regulamentar n.º 57/80, de 10 de Outubro, assentava o seu sistema de avaliação em características pessoais dos notados. 2. O Decreto Regulamentar n.º 44-B/83, de 1 de Junho,

Leia mais

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer

Proc. R.C. 3/2008 SJC CT. Parecer Proc. R.C. 3/2008 SJC CT Parecer Recurso hierárquico. Aquisição da nacionalidade portuguesa por efeito de adopção por decisão transitada em julgado antes da entrada em vigor da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro.

Leia mais

CONTRATO PROMESSA CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL AJUSTE DE REVENDA

CONTRATO PROMESSA CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL AJUSTE DE REVENDA Acórdãos STA Processo: 0903/11 Data do Acordão: 06-06-2012 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: PEDRO DELGADO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo SISA CONTRATO PROMESSA CESSÃO DE POSIÇÃO

Leia mais

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu;

senhoria operou-se no fim do prazo estabelecido (caducidade do contrato); do estabelecimento comercial em causa outro se extinguiu; PN. 1277.00; Ap.: TC Santarém, 1º J; Ap.e: Maria José Couto Pereira dos Santos, Rª António Vicente Júnior, 17º 2º Esq., Vale de Estacas; Ap.a: DIM Portugal, Importação e Comercialização Lda, Rª da Matinha,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO ACÓRDÃO 7a TURMA REEXAME NECESSÁRIO EM DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. ECT. NÃO CONHECIMENTO. A sentença proferida contra a ECT não está sujeita ao duplo grau de jurisdição, porquanto referida empresa não integra

Leia mais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais

REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. CAPÍTULO I Princípios gerais REGIME GERAL DAS TAXAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS CAPÍTULO I Princípios gerais Artigo 1.º Âmbito 1 A presente lei regula as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO

PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO PROPOSTA DE LEI N.º 82/VIII ALTERA O DECRETO-LEI N.º 433/82, DE 27 DE OUTUBRO (REGIME GERAL DAS CONTRA-ORDENAÇÕES), EM MATÉRIA DE PRESCRIÇÃO Exposição de motivos O regime da prescrição no Direito de Mera

Leia mais

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo

ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo ASSOL Outubro 2013 Caderno de Encargos Ajuste Directo Relativo à aquisição de combustíveis (gasóleo e gasolina sem chumbo 95) para as viaturas da ASSOL pela forma prevista neste Caderno de Encargos. Ajuste

Leia mais

28/10/2016 SEGUNDA TURMA : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI MATO GROSSO DO SUL

28/10/2016 SEGUNDA TURMA : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI MATO GROSSO DO SUL Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 28/10/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 930.636 MATO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. RICARDO

Leia mais

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0439/06. Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE DE SOUSA

Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0439/06. Data do Acordão: Tribunal: 2 SECÇÃO. Relator: JORGE DE SOUSA Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0439/06 Data do Acordão: 16-01-2008 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE DE SOUSA Descritores: IRS MAIS VALIAS DIREITO COMUNITÁRIO Sumário:

Leia mais

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção:

Tribunal de Contas. Procº nº 1567/02. ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS. Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: Mantido pelo Acórdão nº 34/02, 10/02/02, proferido no recurso nº 21/02 Procº nº 1567/02 ACORDÃO nº 72 /02AGO13/1ªS/SS Acordam os juízes do Tribunal de Contas em Subsecção da 1ª Secção: 1. O Presidente

Leia mais

JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO

JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO JULGAMENTO DE RECURSO ADMINISTRATIVO TERMO: FEITO: REFERÊNCIA: RAZÕES: DECISÓRIO RECURSO ADMINISTRATIVO CONCORRÊNCIA Nº 010/2015-CEL/SEVOP/PMM Contra a DESCLASSIFCAÇÃO da proposta comercial da empresa

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010

ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010 ACÓRDÃO N.º 225/10 De 2 de Junho de 2010 Indefere reclamação de despacho do relator que não admitiu o recurso interposto para o Plenário do Acórdão n.º 593/09, por extemporaneidade. Processo: n.º 783-A/09.

Leia mais

Supremo Tribunal Administrativo:

Supremo Tribunal Administrativo: Acórdãos STA Processo: 01241/09 Data do Acordão: 24-03-2010 Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Tribunal: Relator: Descritores: Sumário: 2 SECÇÃO DULCE NETO IRS MAIS VALIAS REINVESTIMENTO EMPRÉSTIMO

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0366/13 Data do Acordão:

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0366/13 Data do Acordão: Acórdãos STA Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Processo: 0366/13 Data do Acordão: 05-06-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: DULCE NETO Descritores: INCOMPETÊNCIA EM RAZÃO DA HIERARQUIA Sumário: Nº

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO fls. 4 Registro: 2016.0000488213 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 3001981-76.2013.8.26.0157, da Comarca de Cubatão, em que é apelante MARILANE GARCIA DE ARAUJO, é apelado

Leia mais

Processo n.º 527/2007 Data do acórdão: S U M Á R I O

Processo n.º 527/2007 Data do acórdão: S U M Á R I O Processo n.º 527/2007 Data do acórdão: 2008-01-31 Assuntos: - art.º 1200.º do Código de Processo Civil - divórcio - conservatória do registo civil - revisão formal S U M Á R I O Caso no exame dos autos

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 238 Registro: 2014.0000492060 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1005329-60.2013.8.26.0053, da Comarca de, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, é apelado.

Leia mais

Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato

Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato Enquadramento jurídico-tributário dos contratos de comodato Têm-nos sido colocadas diversas questões sobre o enquadramento fiscal dos contratos de comodato quer em sede de imposto do selo, quer quanto

Leia mais

PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA

PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA PROJECTO DE NORMA EMPRESAS DE SEGUROS MARGEM DE SOLVÊNCIA E FUNDO DE GARANTIA Com a entrada em vigor do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros são alteradas algumas políticas e critérios contabilísticos

Leia mais

PORTARIA RFB Nº 1454, DE 29 DE SETEMBRO DE 2016 (Publicado(a) no DOU de 30/09/2016, seção 1, pág. 59)

PORTARIA RFB Nº 1454, DE 29 DE SETEMBRO DE 2016 (Publicado(a) no DOU de 30/09/2016, seção 1, pág. 59) PORTARIA RFB Nº 1454, DE 29 DE SETEMBRO DE 2016 (Publicado(a) no DOU de 30/09/2016, seção 1, pág. 59) Altera a Portaria RFB nº 1.098, de 8 de agosto de 2013, que dispõe sobre atos administrativos no âmbito

Leia mais

DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS

DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS Acórdãos STA Processo: 0371/07 Data do Acordão: 17/10/2007 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: JORGE LINO Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo IRC DESPESAS CONFIDENCIAIS DESPESAS NÃO

Leia mais

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA

TRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOA Vi Proc. N.~ 7251/07 3 Secção Relator: Carlos Rodrigues de Almeícia + Acordam, em conferência, no Tribunal da Relação de Lisboa 1 No dia 29 de Novembro de 2007, deu entrada neste tribunal requerimento

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0146/15 Data do Acordão: 04 03 2015 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: ARAGÃO SEIA Descritores: Sumário: Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo EXECUÇÃO FISCAL DIRECTIVA COMUNITÁRIA

Leia mais

Invalidade do ato administrativo

Invalidade do ato administrativo Invalidade do ato administrativo» Validade: aptidão do ato para produzir os efeitos a que tende em consequência da sua conformidade com as normas que o regulam» Validade depende da legitimidade: conformidade

Leia mais

Conferência sobre a Arbitragem Tributária ISCAL / CAAD / APIT

Conferência sobre a Arbitragem Tributária ISCAL / CAAD / APIT LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA MACAU DILI SÃO TOMÉ Conferência sobre a Arbitragem Tributária ISCAL / CAAD / APIT 18 Dezembro 2012 * Arbitragem Tributária: Os novos Prazos, a Cumulação

Leia mais

ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS

ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS Tribunal de Justiça 12ª Câmara Cível Apelação Cível nº 0045893-97.2011.8.19.0042 Apelantes: AMPLA ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS Apelado: IZABEL DE AZEVEDO SILVA Relator: Desembargador

Leia mais

Os Agravados não apresentaram contraminuta ao agravo de instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista.

Os Agravados não apresentaram contraminuta ao agravo de instrumento nem contrarrazões ao recurso de revista. PROCESSO Nº TST-AIRR-1614-51.2010.5.01.0482 A C Ó R D Ã O 4ª Turma GMFEO/FDAN/NDJ AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. DESERÇÃO. I. As alegações constantes da minuta de agravo de instrumento não

Leia mais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais

Regulamento das Cus stas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais A Conta de Custas no Regulamento das Custas Processuais 1 Conceito de taxa de justiça no C.C.J. A taxa de justiça do processo corresponde ao somatório das taxas de justiça inicial e subsequente de cada

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vistos, relatados e discutidos estes autos de ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SAO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA d REGISTRADO(A) SOB H Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL n 24 6.418-4/7-00, da Comarca de ITAPETININGA, em

Leia mais

Deliberação 266/2013 (DR-I)

Deliberação 266/2013 (DR-I) Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação 266/2013 (DR-I) Recurso de Elvio Duarte Martins Sousa contra o Jornal da Madeira por denegação do direito de resposta e de

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, de 14-05-2015 Processo: 01422/14 Relator: ARAGÃO SEIA Fonte: www.dgsi.pt Sumário Apurada que está a qualidade de terreno urbano escrito na matriz objecto de

Leia mais

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO

TRIBUNAL ARBITRAL DE CONSUMO Proc. Nº 2366/2015 I - RELATÓRIO O REQUERIMENTO INICIAL I Com data de 21.09.2015, identificada nos autos, intentou a presente acção contra igualmente identificada nos autos, nos termos constantes da petição

Leia mais

ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Buffet Amanda Ltda.

ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Buffet Amanda Ltda. ACÓRDÃO 3ª TURMA NULIDADE JULGAMENTO EXTRA PETITA É nula a sentença que julga pretensão diversa da formulada pelo Autor. Recorrente: Buffet Amanda Ltda. Recorridos: Alex Sandro Farias de Oliveira Marina

Leia mais

Processo nº 45740/2006 Acórdão de:

Processo nº 45740/2006 Acórdão de: Processo nº 45740/2006 Acórdão de: 05-03-2015 Acordam no Supremo Tribunal de Justiça: No 1º Juízo de Execução de Lisboa, AA deduziu os presentes embargos de terceiro por apenso a execução que BB moveu

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 44/ Dez ª S/SS. (Processo n.º 1468/2010)

ACÓRDÃO N.º 44/ Dez ª S/SS. (Processo n.º 1468/2010) SP/DCP/04-01-2011 ACÓRDÃO N.º 44/2010-17.Dez.2010-1ª S/SS (Processo n.º 1468/2010) DESCRITORES: Acolhimento de Recomendações / Alteração do Resultado Financeiro por Ilegalidade / Empreitada de Obras Públicas

Leia mais

Tânia Maria Françosi Santhias Professora e Advogada

Tânia Maria Françosi Santhias Professora e Advogada Tânia Maria Françosi Santhias Professora e Advogada Conceito Processo X Procedimento Processo Tributário Administrativo X Processo Tributário Judicial Legalidade Oficialidade Devido Processo Legal Formalismo

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELADO: STELA MARIS SCHUTZ Número do Protocolo : 8785/2004 Data de Julgamento : 29-6-2004 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO TELEFÔNICO COMBINADA

Leia mais

JULHO 2004 SUMÁRIO. I. Legislação nacional II. Instruções administrativas III. Jurisprudência nacional I. LEGISLAÇÃO NACIONAL. Ministério das Finanças

JULHO 2004 SUMÁRIO. I. Legislação nacional II. Instruções administrativas III. Jurisprudência nacional I. LEGISLAÇÃO NACIONAL. Ministério das Finanças JULHO 2004 SUMÁRIO I. Legislação nacional II. Instruções administrativas III. Jurisprudência nacional I. LEGISLAÇÃO NACIONAL Ministério das Finanças Decreto-Lei n.º 162/2004, de 3 de Julho Altera o Código

Leia mais

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL SUMÁRIO

S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL SUMÁRIO PDF elaborado pela Datajuris S. R. TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL Recurso nº 4147/10 Acórdão de: 21-09-2010 Descritores: Impugnação IMT. Avaliação. SUMÁRIO I) - Não tendo o Serviço de Finanças conhecimento

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T17. Bibliografia. Conceitos a reter. Cap. 5 - Orçamento do Estado (OE) Livro EFP, Cap. 12. Orçamento do Estado

Economia e Finanças Públicas Aula T17. Bibliografia. Conceitos a reter. Cap. 5 - Orçamento do Estado (OE) Livro EFP, Cap. 12. Orçamento do Estado Economia e Finanças Públicas Aula T17 Cap. 5 - Orçamento do Estado (OE) 5.1 Noção de orçamento e ciclo orçamental 5.1.1 Noção, âmbito e importância do OE 5.1.2 O conteúdo da Proposta de Lei do OE 5.1.3

Leia mais

Obrigatoriedade. Autonomia do Crédito Tributário. Origem:

Obrigatoriedade. Autonomia do Crédito Tributário. Origem: Direito Tributário Crédito tributário:conceito e constituição. Lançamento: conceito e modalidades de lançamento. Hipóteses de alteração do lançamento. Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com

Leia mais

ARBITRAGEM DE CONSUMO

ARBITRAGEM DE CONSUMO Decisão arbitral Requerente: A Requerida: B I. Ao abrigo do art. 15.º, n.º 1, da Lei 23/96, de 26 de julho, com a redação que lhe foi dada pela Lei n.º 6/2011, de 10 de março, a arbitragem teve início

Leia mais

Sentença nº 7/2010-3ª S/SS Processo nº: 5-A JRF/2003 3ª Secção em 1ª Instância 14/07/2010

Sentença nº 7/2010-3ª S/SS Processo nº: 5-A JRF/2003 3ª Secção em 1ª Instância 14/07/2010 Sentença nº 7/2010-3ª S/SS Processo nº: 5-A JRF/2003 3ª Secção em 1ª Instância 14/07/2010 HABILITAÇÃO DE HERDEIROS / PROCESSO PRINCIPAL PENDENTE / INSTÂNCIA SUSPENSA Sumário: 1. Nos termos do disposto

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A EXECUÇÃO FISCAL. DÉBITO DE PEQUENO VALOR. INTERESSE PROCESSUAL. RESERVA LEGAL. REMISSÃO. 1. A Fazenda Pública tem o poder-dever de cobrar seus créditos independentemente do seu valor. Somente a lei pode

Leia mais

LITHO FORMAS, S.A. Contrato de Sociedade. CAPÍTULO I Denominação social, forma e duração

LITHO FORMAS, S.A. Contrato de Sociedade. CAPÍTULO I Denominação social, forma e duração LITHO FORMAS, S.A. Contrato de Sociedade CAPÍTULO I Denominação social, forma e duração Artigo 1º 1. A sociedade tem a denominação de Litho Formas, S.A., e teve o seu início em 5 de Dezembro de 1966. 2.

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 197/X

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 197/X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 197/X Altera o Decreto-Lei n.º 259/98 de 18 de Agosto, repondo a justiça social na atribuição do subsídio nocturno, altera o Decreto-Lei n.º53-a/98, de 11 de Março,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO A C Ó R D Ã O 8ª T U R M A Cinto de segurança é EPI que deve proteger o empregado, proteção esta que deve ocorrer, inclusive, quando realiza movimentos inesperados, já que se utiliza cinto quando o equilíbrio

Leia mais

Direito Tributário para o Exame de Ordem

Direito Tributário para o Exame de Ordem Direito Tributário para o Exame de Ordem 3 Conceito de Tributo. 4 Legislação Tributária. 5 Obrigação Tributária. 6 Crédito Tributário. (1a. Parte: Conceito, Constituição) Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com

Leia mais

Artigo 12.º. b) Operações que envolvam entidades não residentes em território português;

Artigo 12.º. b) Operações que envolvam entidades não residentes em território português; Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária Artigo 12.º 1 2 3 - O disposto nos números anteriores compreende, relativamente aos grandes contribuintes, a decisão antecipada, sobre a qualificação

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 3/A/2002 [art.º 20.º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] I - ENUNCIADO -

RECOMENDAÇÃO N.º 3/A/2002 [art.º 20.º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] I - ENUNCIADO - Número: 3/A/02 Data: 14.03.2002 Entidade Visada: Director-Geral dos Impostos Assunto: Queixa apresentada na Provedoria de Justiça pelo Senhor.... Venda de um imóvel no processo de execução fiscal n.º 100585.5/97

Leia mais

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo Acórdãos STA Processo: 0573/13 Data do Acordão: 30-04-2013 Tribunal: 2 SECÇÃO Relator: VALENTE TORRÃO Descritores: Sumário: COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS CPPT PEDIDO PRESTAÇÃO DE GARANTIA Nº Convencional: JSTA000P15671

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 10/11/2015 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 644.563 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. EDSON FACHIN :MUNICÍPIO

Leia mais

RECOMENDAÇÃO Nº 4/A/2002 [art. 20.º, n.º 1, alínea a) da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] - Enunciado

RECOMENDAÇÃO Nº 4/A/2002 [art. 20.º, n.º 1, alínea a) da Lei n.º 9/91, de 9 de Abril] - Enunciado Número: 4/A/02 Data: 19.03.2002 Entidade Visada: Administrador-Delegado do Centro Nacional de Pensões Assunto: Atribuição indevida de pensão por velhice; falta de prazo de garantia; revogação de acto administrativo

Leia mais