Grupo. Relatório e Contas Consolidado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Grupo. Relatório e Contas Consolidado"

Transcrição

1 Grupo Relatório e Contas Consolidado

2

3 Índice 03 Relatório do Conselho de Administração 05 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 06 Enquadramento Geral 06 Macroeconómico 07 Regulamentar 09 Sectorial e de Mercado 16 Enquadramento da Actividade 16 Alterações na Estrutura Societária 17 Existência de Sucursais 17 Negócios Entre as Sociedades e os Seus Gerentes ou Administradores 17 Organigrama Corporativo 18 Perímetro de Consolidação 19 Unidades de Negócio 23 Recursos Humanos 24 Análise da Actividade 24 Indicadores de Desempenho 26 Principais Acções Desenvolvidas 28 Análise Operacional e Financeira 34 Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspectivas Futuras 34 Aplicação de Resultados 35 Demonstrações Financeiras e Notas 35 Relatório de Auditoria

4

5 Relatório do Conselho de Administração

6 04 Relatório do Conselho de Administração

7 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 05 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração O ano de 2010 foi o ano da consolidação do projecto da Iberwind. Os novos parques construídos e ligados à rede em 2009, num total de 142 MWs, estiveram em produção todo o ano, e assim, o portfolio de 681 MWs atingiu uma produção total de 1710 GWh, com base em 2511 horas equivalentes. Ficou portanto demonstrada a alta qualidade do portfolio da Iberwind consequência de: sítios com boa diversificação e alta disponibilidade de recurso; adequada diversificação de tecnologias com a necessária massa crítica; excelente nível de operação proporcionada por uma equipe altamente profissional, e custos de exploração optimizados. Em 2011 seremos a 1ª empresa eólica em Portugal a fazer o repowering de um dos seus parques (Lagoa Funda), o que demonstrará a permanente capacidade de potenciar o valor do seu portfolio. Continuamos a acreditar que o rigor e profissionalismo serão a melhor forma de contribuir para uma solução energética que seja diversificada quanto às suas fontes e economicamente equilibrada. João Talone

8 06 Relatório do Conselho de Administração Exmos. Accionistas, Nos termos do Art. 66º do Código das Sociedades Comerciais e dos Estatutos, submetemos a apreciação o Relatório de Gestão, Balanço e Contas Consolidadas referentes ao Exercício de Enquadramento Geral Macroeconómico Em 2008 e 2009 os governos da generalidade dos países foram fortemente incentivados a tomar medidas de estímulo à economia como forma de combate à crise económica e financeira que se tinha instalado em várias regiões do Mundo, com particular incidência nos Estados Unidos e na Europa. Em 2010, os países europeus, nomeadamente os que têm economias mais fragilizadas, começaram a ser fortemente penalizados em termos de acesso ao crédito externo, face ao défice público e dívida externa que exibiam, fruto em larga escala das medidas tomadas nos dois anos anteriores. Os investidores passaram a segregar os países da Zona Euro consoante o défice público que apresentavam, bem como os montantes das suas dívidas soberana e externa e a capacidade que demonstravam para proceder aos seus reembolsos, exigindo remunerações diversas consoante a análise de risco que faziam de cada país. Portugal foi assim forçado pelos mercados a tomar medidas extraordinárias para o ajuste rápido dos desequilíbrios orçamentais, o que foi feito através da implementação de sucessivos pacotes de medidas de austeridade. Essas medidas levaram a que o défice orçamental de 9,4% registado em 2009 fosse reduzido para 6,9% em 2010, com a aspiração de se chegar a um défice de 4,6% já em As diferentes regiões do Mundo não se apresentam contudo todas da mesma forma. A China que em 2010 deve ter crescido cerca de 11%, passou a ser segunda maior economia do Mundo, logo a seguir aos Estados Unidos, país que embora tenha evidenciado algum crescimento no segundo semestre de 2010, continua a exibir um défice orçamental e comercial extraordinariamente elevado. Mas não foi só a China que cresceu. A Índia com um crescimento de cerca de 6% e o Brasil com um crescimento em torno dos 5% são mais dois exemplos de países situados em diferentes

9 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 07 continentes, que exibiram em 2010 crescimentos assinaláveis das suas economias. Aliás, a economia mundial cresceu em 2010 cerca de 3,5%, o que compara muito positivamente com a variação da economia da União Europeia, que não terá ido além dos 1,8%, apesar dos crescimentos expressivos ocorridos na Alemanha e na Suécia. Portugal tem um défice comercial estrutural que ronda os 10% do Produto Interno Bruto. Cerca de metade desse défice deve-se à sua muito deficitária balança energética. Ora como até à data o país continua sem encontrar os recursos naturais que lhe assegurem o abastecimento das matérias-primas mais convencionalmente usadas na produção das formas de energia indispensáveis aos actuais padrões de vida humana, resta pois, por um lado, ser energeticamente muito mais eficiente e por outro, usar tanto quanto possível e de forma inteligente, o vento, o sol e o mar, recursos teoricamente inesgotáveis e que em Portugal existem de forma abundante. Regulamentar Em 15 de Abril de 2010 foi aprovado em Conselho de Ministros a Resolução nº 29/2010, que estabelece a Estratégia Nacional para a Energia para o horizonte de 2020 (ENE2020). Esta adapta e actualiza a anterior estratégia definida pela Resolução do Conselho de Ministros nº 169/2005. A nova estratégia aposta fundamentalmente no reforço da utilização de energias renováveis e da promoção integrada da eficiência energética. A Directiva Europeia 2009/28/CE, relativa à promoção da utilização de energia proveniente de fontes renováveis, estabeleceu que cada Estado-Membro deveria aprovar e apresentar à Comissão Europeia um Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), até 30 de Junho de Nesse sentido, foi elaborado nesse mesmo mês o PNAER nacional onde são fixados os objectivos nacionais relativos à quota de energia proveniente de fontes renováveis nos diversos sectores em 2020, bem como as respectivas trajectórias de penetração, além das medidas sectoriais para alcançar esses objectivos. Na sequência da elaboração do PNAER, foi publicado em 31 de Dezembro de 2010 o Decreto-Lei n.º 141/2010, onde se estabeleceram as metas nacionais intercalares de utilização de energia renovável no consumo final bruto de energia e no sector dos transportes. Definiu-se ainda os respectivos métodos de cálculo e estabeleceu-se o mecanismo de emissão de garantias de origem para a electricidade. Para o ano 2020, a meta de utilização de energia proveniente de fontes renováveis no consumo final bruto de energia foi fixada em 31%. A meta fixada para as fontes de electricidade renovável em 2020 é de 55,3%, para o sector dos transportes de 10% do consumo total e para o aquecimento e arrefecimento de 30,6%. Como principais medidas previstas para atingir o objectivo relativo à electricidade, salienta-se o objectivo de potência instalada em energia eólica em 2020 de MW (dos quais 75 MW em offshore), de MW de energia solar e de MW de energia hidroeléctrica (dos quais 750 MW de pequenas centrais hidroeléctricas com potência inferior a 10 MW).

10 08 Relatório do Conselho de Administração Chão Falcão Uma das formas de operacionalizar a implementação de nova potência eólica passa pelo incentivo ao sobre-equipamento das centrais eólicas existentes ou em licenciamento. Assim, em 20 de Maio de 2010 foi publicado o Decreto-Lei n.º 51/2010, que veio possibilitar esta medida. Este diploma prevê a possibilidade de instalação de até 20% de capacidade suplementar nos parques eólicos, obrigando simultaneamente à instalação de dispositivos de suporte a cavas de tensão no Parque Eólico, bem como a um desconto na tarifa aplicável à produção total do parque de 0,12% por cada 1% de sobre-equipamento efectuado. Ainda em 30 de Julho de 2010 foi publicada a Portaria n.º 596/2010, que aprova os novos Regulamentos das Redes de Distribuição e de Transporte. Estes novos Regulamentos vêm incorporar novos requisitos técnicos no que refere à ligação e operação das centrais de produção de energia eléctrica. Salientam-se as seguintes mudanças no que refere às centrais eólicas: As instalações deverão permanecer ligadas à rede durante cavas de tensão decorrentes de defeitos na rede. Para isso deverão passar a estar dotadas de dispositivos específicos para esse efeito. O Decreto-Lei n.º 51/2010 prevê como contrapartida para o investimento nestes dispositivos a possibilidade de instalação até 20% de sobre-equipamento ou, na sua impossibilidade, a atribuição de um adicional de 1,6 /MWh durante um período de 7 anos;

11 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 09 As instalações deverão ser dotadas da capacidade de receber ordens de paragem ou de mudança na potência máxima injectável na rede, de forma automática e a partir das instalações do Operador de Rede; Novos requisitos no que se refere à produção de energia reactiva, em termos de quantidade de energia a produzir, períodos nos quais esta deve ser produzida, tolerâncias reduzidas em relação a desvios e períodos de contabilização dos desvios e ainda o terminar com o pagamento aos promotores da energia reactiva em excesso. De uma forma simplificada, o anterior requisito de produção de 40% de energia reactiva durante os períodos de vazio é substituída por 0% no caso da rede de Distribuição e 20% na rede de Transporte. Sectorial e de Mercado No ano de 2010 foram instalados nos países da UE mais MW de potência em unidades geradoras de energia eléctrica, das quais MW foram de energia eólica. A potência instalada em energia eólica em 2010 foi 10% inferior à instalada em 2009 e representa 17% das centrais construídas no ano em causa. Interessa ainda assinalar, que em 2010, nos países da UE, os sectores nuclear e de combustíveis e óleos tiveram um balanço negativo quando se entra em linha de conta com as potências instaladas e descomissionadas. No gráfico seguinte evidenciam-se as potências instaladas e abatidas por tecnologia de produção. É de salientar que, desde 2007, este foi o primeiro ano no qual a tecnologia eólica não foi a que mais cresceu. Serra de Escusa Capacidade Instalada e Abatida em MW na UE em 2010 Nova Capacidade Instalada Capacidade Abatida ,0 12,000, , ,0 573,0 405,0 208,0 200,0 149,0 145,0 25,0 25, ,0-45,0 0-26, ,0-535, ,0 Gás Natural Fotovoltaico Eólica Carvão Biomassa Energia Solar Hídricas Turfa Desperdícios Nuclear Mini- -Hídricas Geotérmica Ondas Combustíveis e Óleos

12 10 Relatório do Conselho de Administração As energias renováveis foram responsáveis em 2010, pela instalação na UE de MW, ou seja, aproximadamente 41% da nova capacidade instalada. Apesar de, em termos percentuais, ter havido um decréscimo comparativamente ao ano anterior, nunca tinha havido um crescimento tão grande em termos de MW instalados. Para além disso, foi o quinto ano consecutivo no qual as energias renováveis foram responsáveis por mais de 40% da nova capacidade instalada. Repartição das Tecnologias utilizadas na nova Capacidade Instalada em 2010 na UE Turfa 0% Eólica 17% Mini-Hídricas 0% Geotérmica 0% Fotovoltaico 22% Gás Natural 51% Biomassa 1% Desperdícios 0% Hídricas 1% Energia Solar 1% Carvão 7% Nuclear 0% A instalação anual de potência eólica na Europa Comunitária tem-se desenvolvido de forma crescente e sistemática ao longo dos últimos quinze anos. A média de crescimento anual ao longo destes anos cifra-se em 18%, assumindo como referências os 814 MW instalados em 1995 e os MW instalados em No ano em análise, a Espanha foi o país que mais cresceu em termos de potência eólica instalada, seguido da Alemanha, França, Reino Unido e Itália.

13 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 11 Potência Eólica em MW instalada Anualmente na UE Quotas de Mercado de Potência Eólica Instalada em 2010 nos Países da UE Outros (816 MW) 9% Dinamarca (327 MW) 4% Espanha (1.516 MW) 16% Belgica (350 MW) 4% Portugal (363 MW) 4% Polónia (382 MW) 4% Alemanha (1.493 MW) 16% Roménia (448 MW) 5% Suécia (604 MW) 6% Itália (948 MW) 10% Reino Unido (926 MW) 10% França (1.086 MW) 12%

14 12 Relatório do Conselho de Administração Em termos acumulados, a potência eólica instalada na UE ascendia no final de 2010 a MW e a Alemanha continuava a ser o país com a maior capacidade eólica instalada, logo seguida da Espanha, Itália, França e Reino Unido. Total da Potência Eólica Instalada em MW na UE Quotas de Mercado de Potência Eólica Acumulada nos Países da UE Grécia (1.208 MW) 1% Irlanda (1.428 MW) 2% Suécia (2.163 MW) 3% Holanda (2.244 MW) 3% Outros (5.034 MW) 6% Dinamarca (3.752 MW) 4% Portugal (3.898 MW) 5% Alemanha ( MW) 32% Reino Unido (5.204 MW) 6% França (5.660 MW) 7% Itália (5.797 MW) 7% Espanha ( MW) 25%

15 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 13 Portugal, com os seus MW, é o sexto país da UE com maior potência eólica instalada, tendo terminado o ano com uma produção de energia eléctrica, tendo como base a utilização deste recurso, de GWh, o que representa um acréscimo de 20% face a Em 2010, a energia eólica em Portugal contribuiu de forma significativa para a performance do sector energético e para o cumprimento das metas de produção de energia através de Fontes Renováveis, assegurando cerca de 17% do fornecimento de energia eléctrica. Desta forma, Portugal é o segundo país da UE com maior índice de utilização de energia eólica no consumo de electricidade, logo a seguir à Dinamarca (24%). Distribuição Geográfica da Potência Instalada a nível Europeu Ilhas Faroe 4 Rep. Irlanda Reino Unido França Holanda Bélgica 911 Luxemburgo 42 Suíça 42 Noruega 441 Dinamarca Alemanha Suécia Rep. Checa 215 Áustria Croácia 89 Polónia Eslováquia 3 Hungria 295 Finlândia 197 Estónia 149 Letónia 31 Lituânia 154 Roménia 462 Ucrânia 87 Rússia 9 Portugal Espanha Itália Bulgária 375 Grécia Turquia Chipre 82

16 14 Relatório do Conselho de Administração Portugal teve ainda durante o ano de 2010 uma taxa de crescimento de capacidade eólica instalada a rondar os 11%. Dos 269 parques eólicos instalados ao longo do país, só 13 têm uma capacidade instalada superior a 50 MW. 65 parques eólicos têm uma potência instalada inferior a 2 MW e a maioria, que representa 154 parques eólicos, tem potências a variar entre os 2,1 MW e os 25 MW. Por último, 37 parques eólicos têm potências a variar entre os 25,1 MW e os 50 MW. A esmagadora maioria da capacidade instalada em Portugal está localizada no Continente (98,7%) e a sua distribuição por Distritos do Continente e pelas Regiões Autónomas está esquematizada no quadro seguinte. Potência Instalada por Distritos e Regiões Autónomas em Viseu Coimbra Vila Castelo Viana Lisboa Leiria Guarda Braga Faro Santarém Porto Bragança Aveiro R. A. Real Branco do Madeira Castelo Beja Setúbal R. A. Açores Évora Portalegre

17 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 15 Por último, em 2010 e em termos nacionais, a IBERWIND continua a liderar a quota de mercado dos promotores, com 18% da capacidade instalada. As quotas de mercado dos restantes promotores, em território português, são as que figuram no gráfico seguinte. Quotas de Mercado dos Promotores em Portugal em 2010 OUTROS 18,1% IBERWIND 18,0% ENERSIS 2,6% ACCIONA 3,0% TECNEIRA 3,1% ENERNOVA 15,3% ENEOP2 11,5% EDF EN Portugal 4,2 % GENERG 11,2% ELECTRABEL 5,5 % EEVM 7,5%

18 16 Relatório do Conselho de Administração Enquadramento da Actividade A Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como actividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e ainda o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projectos de energias renováveis. Em 14 de Novembro de 2008, um consórcio liderado pela Magnum Capital Industrial Partners adquiriu, através da sua participada Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., a maioria dos activos eólicos anteriormente detidos pelo Grupo Enersis, assim como o portfolio de empresas prestadoras de serviços que garantiam a gestão, operação e supervisão destes mesmos activos. Alterações na Estrutura Societária Durante o exercício de 2010 não se verificaram alterações na estrutura societária. Assim, a 31 de Dezembro de 2010 o Capital Social da Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. estava repartido da seguinte forma: Valor do capital Acções no fim % de Nome detido (EUR) do exercício Participação Convento III S.À.R.L ,70% Espírito Santo Infrastructure Fund I - Fundo Capital de Risco S.A ,37% Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco S.A ,59% Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco ,17% Gotan - SGPS, S.A ,17% Wind Source - SGPS, S.A ,31% Madre - SGPS, Soc. Unipessoal Lda ,31% Ivory Investments, SGPS - S.A ,38% Total

19 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 17 Existência de Sucursais Não existem quaisquer sucursais no Grupo IBERWIND. Negócios entre as Sociedades e os seus Gerentes ou Administradores Não existem negócios entre as Sociedades do Grupo IBERWIND e os seus Gerentes ou Administradores. Organigrama Corporativo A 31 de Dezembro de 2010, o organigrama corporativo do Grupo, liderado pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., é conforme se representa abaixo: IBERWIND, S.A. 100,000% WINDVENTURE, S.A. IBERWIND II PROD, LDA. 100,000% 49,000% MULTIWAVE, S.A. PESM, S.A. 100,000% 100,000% HIDROMARÃO, S.A. 0,002% PEVB, LDA. 99,998% 75,000% MONTE AGRAÇO, LDA. 5,000% PE TREVIM, LDA. 95,000% 66,503% ENTREVENTOS, S.A. 0,150% PEL, LDA. 99,850% 100,000% PESB, S.A. 0,028% ENERFLORA, LDA. 99,972% 100,000% PESL, S.A. 0,068% PECF, LDA. 99,932% 100,000% PE MALHADAS, S.A. 100,000% PPS, S.A.

20 18 Relatório do Conselho de Administração O consolidado do Grupo IBERWIND inclui integralmente a sociedade-mãe Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A, e as suas subsidiárias, em conformidade com as disposições legais em vigor em Portugal. A 14 de Dezembro de 2010, a Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. adquiriu às empresas PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. e PEVB - Parque Eólico Vila do Bispo, Lda., as participações que estas detinham nas seguintes sociedades: Empresa Participada % de Participação Valor da Participação PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda. 0,193% PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Parque Eólico Chiqueiro, Lda. 2,000% 100 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Parque Eólico Cabeça Alta, Lda. 2,000% 100 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Companhia das Energias Renováveis da Serra dos Candeeiros, Lda. 0,067% Parque Eólico Vila do Bispo, Lda. Lismore Consultoria, Investimento e Serviços, Lda. 1,961% 100 De referir ainda que, na mesma data, a sociedade Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. mudou a sua sede para o Concelho de Rio Maior. A 31 de Dezembro de 2010, com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 2010, por meio de fusão por transferência global do seu património, foram incorporadas na sociedade Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda., as subsidiárias PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda., Parque Eólico Chiqueiro, Lda., Parque Eólico Cabeça Alta, Lda., Companhia das Energias Renováveis da Serra dos Candeeiros, Lda., Lismore Consultoria, Investimento e Serviços, Lda. e Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A.. Perímetro de Consolidação As participações detidas a 31 de Dezembro de 2010 são apresentadas abaixo, identificando-se ainda o método de consolidação aplicado nas demonstrações financeiras consolidadas integradas no presente relatório. Empresa Método Localização % do Capital Detido Grupo WINDVENTURE, S.G.P.S., S.A. Método Integral Porto Salvo 100,000% Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Método Integral Rio Maior 100,000% Multiwave Networks Portugal Sist. Avanç.Telec. S.A. Método Integral Maia 49,000% PEVB - Parque Eólico Vila do Bispo, Lda. Método Integral Vila do Bispo 100,000% PECF - Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Método Integral Porto Mós 100,000% PEL - Parque Eólico da Lousã, Lda. Método Integral Penela 100,000% PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Método Integral Alfândega-da-Fé 100,000% Monte Agraço - Energias Alternativas, Lda. Método Integral Sobral de Monte Agraço 75,000% Hidromarão - Sociedade Produtora de Energia, S.A. Método Integral Vila Real 100,000% Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Método Integral Mafra 100,000% Entreventos - Energias Renováveis, S.A. Método Integral Coimbra 66,503% PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Método Integral Montalegre 100,000% Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Método Integral Góis 100,000% PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Método Integral Lamego 100,000% Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Método Integral Pampilhosa da Serra 100,000% Parque Eólico de Trevim, Lda. Método Integral Lousã 100,000%

21 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 19 Unidades de Negócio O Grupo IBERWIND comporta na sua actividade um conjunto de actividades diversas que se podem caracterizar da seguinte forma: Promoção e exploração de Parques Eólicos em Portugal; Desenvolvimento de sistemas de telecomunicação aplicados à operação e manutenção de Parques Eólicos de produção de electricidade a partir de fontes renováveis; Prestação interna de serviços de valor acrescentado, nomeadamente, operação e manutenção dos empreendimentos em exploração, estudos e projectos de construção de Parques Eólicos de aproveitamento de fontes de energias renováveis; e Prestação interna de serviços de gestão administrativa. No que se refere a unidades de negócio em exploração, o Grupo IBERWIND tem actualmente em exploração 31 Parques Eólicos, conforme esquematizado de seguida: Parques Eólicos Empreendimentos > Capacidade instalada (MWs) 1 Vila Lobos > 10,0 17 Serra de Escusa > 2,0 2 Igreja Nova > 7,2 18 Malhadizes > 12,0 Viana do Castelo Braga Porto Vila Real Bragança 3 Cabeço Alto > 11,7 19 Arcela > 11,5 4 Lomba da Seixa I > 13,0 20 S. Mamede > 6,9 Aveiro Viseu Guarda 5 S. Cristóvão > 5,3 21 Degracias > 20,0 6 Lagoa Funda > 9,0 22 Rabaçal > 2,0 Coimbra 7 Bigorne > 7,0 23 Candeeiros > 111,0 8 Jarmeleira > 0,9 24 Freita > 18,4 9 Meroicinha > 9,0 25 Pampilhosa > 114,0 10 Lomba da Seixa II > 12,0 26 Lousã I > 35,0 11 Malhadas > 9,9 27 Chiqueiro > 4,0 Leiria Santarém Portalegre Castelo Branco 12 Nª. Srª. da Vitória > 12,0 28 S. Macário > 11,5 13 Serra de Todo o Mundo > 10,0 29 Leomil > 16,1 14 Borninhos > 2,0 30 Lousã II > 50,0 15 Chão Falcão > 80,5 31 Serra de Bornes > 60,0 16 Achada > 6,9 Total > 680,8 Lisboa Setúbal Évora Beja Faro

22 20 Relatório do Conselho de Administração Os detalhes dos Parques Eólicos em exploração são apresentados no quadro abaixo, indicando a respectiva empresa promotora: Parques Eólicos Localização Capacidade Instalada 1ª Produção Empresa Promotora Achada Torres Vedras 6,9 MW 2005 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Arcela Sobral de Monte Agraço 11,5 MW 2005 Monte Agraço - Energias Alternativas, Lda. Bigorne Lamego 7,0 MW 2002 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Borninhos Macedo de Cavaleiros 2,0 MW 2004 PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Cabeço Alto Montalegre 11,7 MW 2000 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Candeeiros Rio Maior 111,0 MW 2005 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Chão Falcão Porto de Mós/ Batalha/ Alcanena 80,5 MW 2005/2008/2009 PECF - Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Chiqueiro Pampilhosa da Serra 4,0 MW 2007 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Degracias Soure 20,0 MW 2005 Entreventos - Energias Renováveis, S.A. Freita Arouca 18,4 MW 2006 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Igreja Nova Mafra 7,2 MW 1999 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Jarmeleira Mafra 0,85 MW 2002 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Lagoa Funda Vila do Bispo 9,00 MW 2002 PEVB - Parque Eólico de Vila do Bispo, Lda. Leomil Moimenta da Beira 16,1 MW 2007 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Lomba da Seixa I Montalegre 13,0 MW 2001 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Lomba da Seixa II Montalegre 12,0 MW 2004 PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Lousã I Lousã 35,0 MW 2006 Parque Eólico de Trevim, Lda. Lousã II Lousã/ Castanheira de Pera 50,0 MW 2009 Parque Eólico de Trevim, Lda. Malhadas Góis 9,9 MW 2004 Parque Eólico de Malhadas-Góis, S.A. Malhadizes Penela 12,0 MW 2005 PEL - Parque Eólico da Lousã, Lda. Meroicinha Vila Real 9,0 MW 2003 Hidromarão - Sociedade Produtora de Energia, S.A. Nª.Sr.ª da Vitória Nazaré 12,0 MW 2004 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Pampilhosa Pampilhosa da Serra 114,0 MW 2005 Parque de Pampilhosa da Serra - Energia Eólica, S.A. Rabaçal Soure 2,0 MW 2005 Entreventos - Energias Renováveis, S.A. S. Macário S. Pedro do Sul 11,5 MW 2007 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. S. Mamede Mafra 6,9 MW 2006 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. S. Cristóvão Lamego 5,3 MW 2001/2007 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Serra de Escusa Mafra 2,0 MW 2005 Enerflora - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Serra de Bornes Macedo Cavaleiros/ Alfândega da Fé 60,0 MW 2009 PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Serra de Todo o Mundo Cadaval 10,0 MW 2004 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Vila Lobos Lamego/ Resende 10,0 MW 1998 PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. O Grupo IBERWIND registou, nos últimos anos, elevadas taxas de crescimento da sua potência instalada, sendo que no final de 2010, a potência instalada ascendia a 680,75 MW.

23 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 21 Cabeço Alto Potência Eólica Instalada no Grupo IBERWIND [MW]: 680,8 680,8 461,2 524,8 539,4 317,9 72,1 106,

24 22 Relatório do Conselho de Administração Apresenta-se, de seguida, o Balanço Ambiental do Grupo IBERWIND: Balanço Ambiental Produção Total Eólica Iberwind (GWh) % Produção Eléctrica sem emissão de CO2 100% 100% 100% 100% 100% 100% % Produção Iberwind na Produção Total em Portugal 1,1% 2,0% 2,3% 3,0% 3,2% 3,4% Consumo Doméstico Equivalente (Habitantes) Barris de Petrólio Evitados Toneladas Equivalentes de Petrólio Evitadas Emissões Evitadas de CO2 (Toneladas/Ano) * valores aproximados A operação e manutenção dos activos eólicos são efectuadas tendo em vista a melhoria do desempenho dos referidos parques, garantindo uma rápida intervenção nos equipamentos sempre que alguma anomalia ocorra. Indicador de Operação e Manutenção Parques Eólicos Sob Gestão Nº Aerogeradores Controlados Disponibilidade Média dos Aerogeradores 97,7% 97,5% 93,7% 94,9% 96,8% 97,1%

25 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 23 Recursos Humanos Durante o ano de 2009, com a reestruturação efectuada, os Recursos Humanos que se encontravam dispersos pelas diversas sociedades do Grupo foram sendo progressivamente transferidos para a empresa Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., passando esta a ser a empresa encarregue da operação e manutenção dos Parques Eólicos, bem como de toda a parte administrativa, exercendo a prestação de serviços de assessoria contabilística e de gestão a todas as empresas do Grupo IBERWIND. Ainda no ano de 2009 foi efectuado um redimensionamento da estrutura de Recursos Humanos do Grupo IBERWIND, visando adaptá-la à nova realidade operacional do Grupo, passando-se dos 114 colaboradores no final de 2008 para 78 colaboradores no final de 2009, sendo que destes 71 faziam parte da Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. e 7 da Multiwave Networks Portugal Sistemas Avançados de Telecomunicações, S.A.. No final do ano de 2010, o número de colaboradores ascende a 67, todos pertencentes à Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., sendo que a redução verificada face ao final de 2009 resulta essencialmente da transferência de colaboradores para o Grupo Novabase, em função do contrato de outsourcing de sistemas / tecnologias de informação celebrado entre a Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. e aquele Grupo em meados de Candeeiros

26 24 Relatório do Conselho de Administração Análise da Actividade Indicadores de Desempenho Vendas de Electricidade (Milhões de Euros) Produção (GWh) 170,0 160,0 150,0 140,0 +14% 157, % % ,0 120,0 110,0 116,9 +18% 138, , Capacidade Instalada (MW) Disponibilidade Global do Portfolio (%) 800,0 98,0% 600,0 400,0 539,4 +26% = 680,8 680,8 97,0% 96,0% +1,9 p.p. 96,8% +0,3 p.p. 97,1% 95,0% 200,0 94,0% 94,9% 0,0 93,0%

27 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 25 Horas Equivalentes Potência Instalada* (Horas) Nº Colaboradores % +5% % -14% * 2009* * 2008 e 2009 exclui PE s Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes EBITDA* (Milhões de Euros) Margem EBITDA* ,0% % 136,9 88,0% 86,0% 84,0% 87% -3 p.p. +2 p.p. 86% % 117,6 82,0% 80,0% 84% ,7 78,0% * Ajustado para efeitos de comparação * Ajustado para efeitos de comparação Activo Líquido (Milhões de Euros) 1.500, , ,4 +3% 1.292,9-7% 1.202, ,

28 26 Relatório do Conselho de Administração Principais Acções Desenvolvidas Os actuais Accionistas do Grupo IBERWIND definiram, aquando da sua aquisição, no final de 2008, um conjunto de objectivos e orientações de natureza estratégica: Alcançar uma organização eficiente, flexível e ajustada à dimensão dos activos sob gestão, assim como aos objectivos de desenvolvimento de pipeline; Desenvolver uma gestão state-of-the-art dos Parques Eólicos, procurando maximizar a produção de energia nos mesmos, assim como assegurar os melhores níveis de disponibilidade do mercado e um custo eficiente de operação e manutenção; Borninhos Assegurar uma gestão financeira apropriada para mitigar os riscos e permitir o acesso a longo prazo de fundos de baixo custo, incluindo financiamento atractivo de todos os parques do portfolio do Grupo; e Gerar opções de valor em países atractivos em termos de energia eólica na Europa. Ao nível do primeiro objectivo estratégico importa assinalar o significativo redimensionamento da estrutura de Recursos Humanos do Grupo IBERWIND, que passou de 114 colaboradores no final de 2008 para 67 colaboradores no final de Ainda na área dos Recursos Humanos, foi realizada durante o ano de 2010 a primeira actividade de Team Building do Grupo, que contou com uma forte presença dos colaboradores, e cujo principal objectivo passou por fomentar o espírito e coesão da equipa IBERWIND. Ainda no que respeita ao primeiro objectivo estratégico, cumpre realçar a reestruturação corporativa levada a cabo em 2009 e 2010 no Grupo IBERWIND, através da qual se reduziu significativamente o número de sociedades (de 29 para 17), através de fusão por incorporação de 12 sociedades, permitindo simplificar a estrutura organizativa, administrativa e financeira do Grupo e, bem assim, aumentar a respectiva eficiência operacional e obter algumas poupanças em termos de custos. Por fim, e ainda no âmbito do primeiro objecto estratégico, importa mencionar a parceria celebrada em 2010 com o Grupo Novabase, resultando na transferência para este da área de sistemas / tecnologias de informação do Grupo IBERWIND, o qual acarretará um conjunto relevante de vantagens, desde logo na garantia de upgrade contínuo do sistema (software) de supervisão dos Parques Eólicos do Grupo, na eliminação / mitigação do risco de perda de know-how técnico e na melhoria do nível de segurança da infra-estrutura informática e da qualidade do nível de serviço (cobertura 24h x 7 dias), com evidente benefício da eficiência operacional do Grupo IBERWIND. Quanto ao segundo objectivo estratégico, em 2010 prosseguiu-se o desenvolvimento e implementação de algumas acções e procedimentos iniciados em 2009, tendo em vista a melhoria da eficiência na operação e manutenção de todos os Parques Eólicos do Grupo IBERWIND, tendo ainda sido organizado um centro de melhores práticas com o intuito de melhorar o nível de desempenho daqueles. O resultado destas acções e procedimentos é bem visível na melhoria significativa e sustentada do nível de disponibilidade técnica

29 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 27 Pampilhosa global do portfolio, de 94,9% em 2008 para 97,1% em 2010, bem evidenciada no gráfico anteriormente apresentado. A este respeito, importa dar nota da participação do Grupo IBERWIND, em conjunto com outros sete relevantes players europeus do sector eólico, numa análise benchmarking realizada pela consultora McKinsey, tendo o portfolio do Grupo IBERWIND sido classificado como um dos melhores no conjunto dos vários critérios definidos no âmbito da análise. Ainda ao nível do segundo objectivo estratégico, cumpre salientar a obtenção, durante o ano de 2010, do licenciamento do processo de repowering (substituição) do Parque Eólico de Lagoa Funda, o qual trará um conjunto relevante de vantagens para o Grupo IBERWIND na medida em que permitirá não só aumentar o nível de produtividade do portfolio do Grupo, através do aproveitamento de um local com excelente recurso eólico, transformando um dos Parques Eólicos com menor produtividade do portfolio num dos melhores, mas também constituir um exemplo para processos similares a ocorrer futuramente não só no Grupo IBERWIND mas também noutros promotores eólicos em Portugal. Em matéria de gestão financeira, consubstanciado no terceiro objectivo estratégico definido, cumpre salientar a distribuição aos Accionistas em 2010 de um montante de 33,5 milhões de Euros, assim como a negociação de um financiamento de 10 milhões de Euros tendo em vista a concretização do repowering do Parque Eólico de Lagoa Funda, operação financeira cujo fecho ocorreu já no início do mês de Fevereiro de Quanto ao último objectivo definido, o Conselho de Administração decidiu, no final de 2009 suspender temporariamente o processo de internacionalização do Grupo IBERWIND, tendo em consideração a difícil conjuntura económica e financeira existente em Portugal e na Europa.

30 28 Relatório do Conselho de Administração Análise Operacional e Financeira No ano de 2010 registaram-se níveis de desempenho superiores aos do ano anterior. O aumento verificado ao nível da produção deve-se em larga medida ao facto de 2010 ter sido o primeiro ano em que os Parques Eólicos de Bornes, Lousã II e Chão Falcão II e III estiveram em exploração o ano inteiro, mas também a um melhor desempenho geral dos restantes Parques Eólicos do Grupo IBERWIND. Com o intuito de caracterizar o desempenho das unidades de negócio de produção de electricidade em exploração, apresenta-se, de seguida, a análise histórica da produção dos Parques Eólicos do Grupo IBERWIND (são revelados dados históricos anuais anteriores à aquisição das Sociedades, e dos Parques Eólicos, por parte do Grupo IBERWIND, na medida em que tal é considerado relevante, do ponto de vista estritamente operacional, para o entendimento do desempenho e ou para a criação de expectativas futuras sobre tais unidades de negócio). Achada

31 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 29 Evolução Histórica da Produção de Electricidade dos Parques Eólicos do Grupo IBERWIND Produção [GWh] PE s Achada 12,0 20,6 20,0 22,1 21,7 22,4 Arcela 8,2 25,6 26,3 30,2 28,9 31,3 Bigorne 14,9 15,2 14,0 15,0 14,8 15,4 Borninhos 5,0 4,8 4,8 5,0 4,7 4,6 Cabeço Alto 25,9 25,6 23,8 23,0 24,7 24,8 Candeeiros 63,9 237,9 284,1 326,0 320,7 338,9 Chão Falcão 57,4 72,1 66,9 82,1 133,1 186,0 Chiqueiro ,6 8,9 7,9 8,4 Degracias 16,6 45,8 39,9 47,1 48,1 50,7 Freita -- 20,9 38,3 42,2 43,3 46,6 Igreja Nova 16,3 15,2 15,1 17,0 15,9 17,3 Jarmeleira 1,9 2,0 2,1 2,2 2,2 2,2 Leomil ,4 32,0 35,4 33,6 Lagoa Funda 14,2 12,6 11,7 14,4 14,5 15,5 Lomba da Seixa I 23,3 22,9 22,0 22,1 23,1 22,6 Lomba da Seixa II 25,6 23,0 23,4 23,4 22,5 23,0 Lousã I -- 1,0 31,6 60,9 64,1 71,7 Lousã II ,8 93,0 135,3 Malhadas 25,1 26,0 22,5 28,5 27,1 26,7 Malhadizes 22,9 26,9 22,5 29,4 28,2 27,7 Meroicinha 19,8 20,0 19,9 26,2 25,1 24,5 N.ª Sr.ª da Vitória 22,7 21,9 21,9 23,3 23,3 26,7 Pampilhosa 6,7 181,4 207,6 265,0 263,9 268,7 Rabaçal 2,2 5,5 4,6 5,5 5,6 5,9 S. Mamede -- 10,3 11,5 14,1 13,8 15,2 S. Cristóvão 7,2 6,6 7,6 12,3 12,5 11,5 S. Macário ,7 24,8 25,3 26,8 Serra de Bornes ,5 168,6 Serra de Escusa 3,4 3,9 4,0 4,6 4,5 3,9 Serra de Todo o Mundo 26,8 25,1 25,5 29,0 27,3 29,1 Vila Lobos 28,1 27,4 25,8 25,4 23,9 24,0 Total 449,9 900, , , , ,6

32 30 Relatório do Conselho de Administração Na análise operacional comparativa da produção anual dos anos de 2009 e 2010 do conjunto de Parques Eólicos do Grupo IBERWIND, verifica-se um aumento de 229,8 GWh (ou + 16%) na produção de electricidade, justificada pelos motivos anteriormente expostos. Na análise económica e financeira das contas consolidadas do Grupo IBERWIND os Resultados Operacionais consolidados, na ordem de 72,9 milhões de Euros, revelam um desempenho positivo das Sociedades do Grupo. Para a formação deste resultado concorrem um total de: Proveitos operacionais de 161,5 milhões de Euros, cuja contribuição por natureza de proveito é apresentada no gráfico seguinte: Distribuição dos Proveitos Operacionais [%] Pampilhosa 16% Chão Falcão 11% Outros Proveitos 2% Prestações de Serviços 0,01% Vendas de Electricidade 98% Candeeiros 19% Serra de Bornes 10% Lousã II 8% Outros 32 % Lousã I 4% Conforme se observa no gráfico acima, o peso relativo das vendas de electricidade na totalidade de proveitos operacionais do Grupo IBERWIND é muito relevante, ascendendo em 2010 a 157,9 milhões de Euros e representando cerca de 98% da totalidade dos proveitos operacionais. Destacam-se dos demais Parques Eólicos do Grupo os desempenhos obtidos nos Parques Eólicos de Candeeiros e Pampilhosa, que per si representam cerca de 35% das vendas de electricidade. Custos operacionais de 88,6 milhões de Euros, em que deverão ser evidenciadas as seguintes rubricas: i. Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 14,2 milhões de Euros, assumindo particular relevância os custos relativos à manutenção dos Parques Eólicos (7,5 milhões de Euros), às rendas dos terrenos onde estão instalados os Parques Eólicos e à Sede (1,7 milhões de Euros) e aos prémios de apólices de seguros contratados (1,6 milhões de Euros);

33 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 31 ii. Custos com o pessoal, no montante de 3,1 milhões de Euros que resulta dos vencimentos e respectivos encargos sociais dos Recursos Humanos do Grupo; iii. Imparidade de activos não depreciáveis, no valor de 2 milhões de Euros, resultante da reclassificação de diferimentos de rendas (1 milhão de Euros) e de taxas municipais (1 milhão de Euros) à Câmara Municipal da Castanheira de Pera; iv. Outros custos, no montante global de 5,7 milhões de Euros, resultante, essencialmente, de Impostos, onde se incluem 4,6 milhões de Euros referentes a importâncias pagas em taxas municipais ao abrigo do DL n.º 339-C/2001; v. Amortizações do Exercício, no valor de 60,6 milhões de Euros que representam o desgaste dos activos eólicos em exploração; e vi. Imparidade de activos depreciáveis, no valor de 2,5 milhões de Euros referente a equipamento básico do Parque Eólico de Lagoa Funda. Igreja Nova No que se refere ao Resultado Financeiro do exercício, desfavorável em 75,8 milhões de Euros, assumem particular relevância as seguintes rubricas: Proveitos financeiros de 660 mil euros provenientes de juros de aplicações financeiras; Custos financeiros de 46,6 milhões de Euros, resultantes essencialmente de: i. Juros suportados com empréstimos de entidades financeiras na ordem dos 33,7 milhões de Euros (31,9 milhões de Euros na Iberwind II Produção, 298 mil Euros na Entreventos e 1,5 milhões de Euros relativos à aplicação de custo amortizado); ii. Juros suportados nos suprimentos obtidos junto dos Accionistas (remunerados a condições normais de mercado), no valor de 12,2 milhões de Euros; e iii. Comissões bancárias no valor de 726 mil Euros. Concorrem ainda para o Resultado Financeiro, 29,8 milhões de Euros de prejuízo líquido decorrente do instrumento financeiro de protecção de taxa de juro (Swap) contratado pela Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. para mitigar o risco identificado e que se encontra a ser reconhecido em resultados pelos montantes calculados das taxas de juro fixa a pagar, e variável a receber. As Sociedades do Grupo IBERWIND, com excepção das sociedades com accionistas minoritários (Entreventos e Monte Agraço) são tributadas segundo o regime especial de tributação de Grupo de Sociedades. Em 2010, o Imposto sobre o Rendimento do Exercício evidenciava o montante de Imposto corrente de 11,8 milhões de Euros negativos, e o Imposto diferido activo de 1,6 milhões de Euros. Na sequência do relevado anteriormente o Grupo IBERWIND apresenta um Resultado Líquido Consolidado do exercício, negativo, em 13,1 milhões de Euros.

34 32 Relatório do Conselho de Administração No que se refere à estrutura patrimonial do Grupo IBERWIND, esta é caracterizada pela apresentação de um elevado nível de alavancagem financeira, justificado pela necessidade de investimento associado à actividade que o Grupo exerce. Com a adopção das International Financial Reporting Standards (IFRS), os passivos financeiros em Balanço foram inicialmente mensurados ao justo valor e subsequentemente reconhecidos através do custo amortizado. Utilizou-se o método da taxa efectiva, que é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do empréstimo. Lousã II Na sequência da operação de refinanciamento ocorrida em Junho de 2009, o Grupo IBERWIND passou a ter um empréstimo obrigacionista, cujo valor nominal em dívida a 31 de Dezembro de 2009 era de 965,4 milhões de Euros, sendo o seu justo valor de 951,3 milhões de Euros, reconhecido na rubrica Outros instrumentos financeiros, correntes e não correntes. Em 31 de Dezembro de 2010, o valor nominal do empréstimo obrigacionista ascendia a 914,8 milhões de Euros, sendo o seu justo valor de 902,1 milhões de Euros. Encontra-se também incluído na rubrica de Empréstimos e descobertos bancários (correntes) o montante em dívida de 9,0 milhões de Euros, respeitante à linha de financiamento revolving de apoio à tesouraria. Adicionalmente, o Grupo IBERWIND manteve em 2010 o empréstimo bancário contratado em regime Project Finance pela sua subsidiária Entreventos - Energias Renováveis, S.A., cujo valor nominal em dívida a 31 Dezembro de 2010 era de 12,7 milhões de Euros (valor contabilístico na mesma data era de 12,3 milhões de Euros). Os compromissos assumidos pelas sociedades operacionais do Grupo IBERWIND no âmbito do Programa Operacional da Economia (POE), reconhecidos ao justo valor, ascendem a 3,5 milhões de Euros, e são apresentados na rubrica Outros instrumentos financeiros (corrente e não corrente). O valor nominal deste passivo financeiro é de 3,9 milhões de Euros. A rubrica corrente de Credores e outros passivos respeita, na sua maioria, ao valor de mercado do instrumento financeiro de protecção de taxa de juro (Swap) contratada pela Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda., que ascende a 31 de Dezembro de 2010 a 69,2 milhões de Euros. Inclui ainda 28,1 milhões de Euros de juros de suprimentos obtidos junto dos Accionistas. A rubrica não corrente de Credores e outros passivos respeita, na sua grande maioria, ao valor dos empréstimos sob a forma de suprimentos obtidos junto dos Accionistas da Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., remunerados a taxas normais de mercado e sem prazo de reembolso definido, sendo o seu valor no final de 2010 de 96,8 milhões de Euros. Os Subsídios ao investimento, não reembolsáveis, atribuídos a empresas do Grupo ascendem, a 31 de Dezembro de 2010, a cerca de 23,1 milhões de Euros, entre passivos correntes e não correntes.

35 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 33 Nas contas patrimoniais activas do Grupo IBERWIND é relevante evidenciar que os Activos fixos tangíveis são representativos de 76% do total do Activo e incorporam os investimentos em infra-estruturas e no desenvolvimento dos projectos para a construção dos Parques Eólicos. O Goodwill registado a 31 de Dezembro de 2010 mantém o mesmo valor de 2009 (207,8 milhões de Euros). Na rubrica corrente de Devedores e outros activos, os principais valores a destacar são os seguintes: i. 2,0 milhões de Euros de Imparidade de activos não depreciáveis, resultado da reclassificação de diferimentos de rendas (1 milhão de Euros) e de taxas municipais (1 milhão de Euros) à Câmara Municipal da Castanheira de Pera, para adiantamentos; ii. 953 mil Euros referentes ao contrato de partilha da linha eléctrica do Parque Eólico de Lousã II por parte do Parque Eólico de Vale do Chão; e iii. 4,6 milhões de Euros referentes a pagamentos antecipados de rendas e de taxas municipais no âmbito do DL n.º 339-C/2001. Nota final para evidenciar que ao longo do exercício as sociedades do Grupo IBERWIND cumpriram com pontualidade todas as obrigações legais, nomeadamente para com o Estado, Segurança Social e Outras Entidades. N.ª Sr.ª da Vitória

36 34 Relatório do Conselho de Administração Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspectivas Futuras Tendo em atenção a disponibilidade revelada e expectável dos Parques Eólicos em exploração e que a produção de energia do próximo exercício será a correspondente à de um ano médio, antevê-se uma continuação da melhoria dos resultados consolidados do Grupo IBERWIND e da sua situação financeira. Aplicação de Resultados A Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. não distribui resultados com base nas contas consolidadas. A conta de resultados líquidos individuais da sociedade-mãe Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., apresentava, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, um prejuízo de ,94 Euros. O Conselho de Administração, tendo em consideração as disposições legais (Art. 32º e 33º do C.S.C.) e o contrato de sociedade, propõe que o prejuízo do exercício seja integralmente transferido para a conta de Resultados Transitados.

37 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 35 Agradecimentos Não pode a Administração terminar sem uma palavra de agradecimento: Aos Colaboradores; Aos Accionistas; Ao Fiscal Único; À EDP Serviço Universal, S.A.; À Associação Portuguesa de Energias Renováveis APREN. Lisboa, 22 de Fevereiro de 2011 O Conselho de Administração João Luís Ramalho de Carvalho Talone Presidente António João de Sousa Marques Gellweiler Vice-Presidente Arnaldo Navarro Machado Vice-Presidente António da Silva Parente Vogal Enrique de Leyva Vogal João Peres Coelho Borges Vogal Gracinda Augusta Figueiras Raposo Vogal José Diogo Araújo e Silva Vogal José Antonio Marco Izquierdo Vogal Luís Nuno Lima de Carvalho Valença Pinto Vogal Luís Miguel Bastos Mendes Rezende Vogal

38

39 Demonstrações Financeiras e Notas

40 38 Relatório do Conselho de Administração

41 Demonstrações Financeiras e Notas 39 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 Valores em Euros Nota Dez/10 Dez/09 Vendas e prestações de serviços Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos 10 ( ) ( ) Custos com o pessoal 11 ( ) ( ) Imparidade de activos não depreciáveis 12 ( ) ( ) Provisões 12 ( ) (37.678) Outros proveitos Outros custos 13 ( ) ( ) Amortizações 14 ( ) ( ) Imparidade de activos depreciáveis 14 ( ) ( ) Resultados operacionais Proveitos financeiros Custos financeiros 15 ( ) ( ) Dividendos recebidos Resultado antes de impostos ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento 16 ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) Atribuível a accionistas ( ) ( ) Atribuível a interesses minoritários Resultado líquido do exercício ( ) ( ) Outros itens do rendimento integral: Reserva de justo valor - derivados cobertura 30 ( ) ( ) Efeito fiscal associado Outros itens do rendimento integral ( ) ( ) Rendimento integral do exercício ( ) ( ) Atribuível a accionistas ( ) ( ) Atribuível a interesses minoritários Rendimento integral do exercício ( ) ( ) Resultado por acção (básico e diluído) - Euros 18 (271,19) (789,62)

42 40 Relatório do Conselho de Administração BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 Valores em Euros Nota Dez/10 Dez/09 ACTIVO Activos não correntes Activos fixos tangíveis Goodwill Investimentos em participadas e associadas Outros investimentos Activos detidos para venda Devedores e outros activos Activos por impostos diferidos Activos correntes Activos detidos para venda Outros investimentos Inventários Clientes Devedores e outros activos Caixa e seus equivalentes Activo total CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital e reservas Capital social Prestações acessórias de capital Reserva legal Reservas de justo valor e outras 30 ( ) ( ) Resultados acumulados 30 ( ) ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Interesses minoritários Capital próprio total ( ) ( ) PASSIVO Passivos não correntes Provisões Empréstimos e descobertos bancários Outros instrumentos financeiros Credores e outros passivos Passivos por impostos diferidos Passivos correntes Fornecedores Empréstimos e descobertos bancários Outros instrumentos financeiros Credores e outros passivos Passivo total Capital Próprio e Passivo total

43 Demonstrações Financeiras e Notas 41 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DOS CAPITAIS PRÓPRIOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 Valores em Euros Capital social Prestações acessórias de capital Reservas de justo valor e outras Resultados acumulados Resultado líquido do exercício Sub-Total Interesses minoritários Total Capital próprio em 31 de Dez. de ( ) - ( ) Rendimento integral: Resultado líquido do período ( ) ( ) ( ) Variações na reserva de justo valor - derivados cobertura - líquidas de imposto - - ( ) - - ( ) - ( ) Rendimento integral total do período - - ( ) - ( ) ( ) ( ) Aplicação do resultado líquido do exercício anterior ( ) Distribuição de lucros ( ) ( ) Restituição de prestações acessórias - ( ) ( ) (93.999) ( ) Capital próprio em 31 de Dez. de ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimento integral: Resultado líquido do período ( ) ( ) ( ) Variações na reserva de justo valor - derivados cobertura - líquidas de imposto - - ( ) - - ( ) - ( ) Rendimento integral total do período - - ( ) - ( ) ( ) ( ) Aplicação do resultado líquido do exercício anterior ( ) Distribuição de lucros ( ) ( ) Restituição de prestações acessórias (41.274) (41.274) Outros movimentos Capital próprio em 31 de Dez. de ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

44 42 Relatório do Conselho de Administração DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 Valores em Euros Nota Dez/10 Dez/09 Actividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) (Pagamentos)/Recebimentos do imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional ( ) Fluxos das actividades operacionais Actividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis e intangíveis Subsídios de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 15 - ( ) Activos fixos tangíveis e intangíveis ( ) ( ) Fluxos das actividades de investimento ( ) ( ) Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos ( ) ( ) Prestações suplementares de capital 17 e 29 (41.274) ( ) Empréstimos obtidos dos accionistas 36 ( ) ( ) Juros e custos similares ( ) ( ) Dividendos 17 ( ) ( ) Fluxos das actividades de financiamento ( ) ( ) Variações de caixa e seus equivalentes ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período

45 Demonstrações Financeiras e Notas 43 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Nas notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário.) O Grupo IBERWIND ( GRUPO ) é constituído pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. ( IBERWIND ) e Subsidiárias (Nota 4). A Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. (adiante designada apenas por Empresa ou IBERWIND), é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como actividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projectos de energias renováveis. Sede Social: Lagoas Park, Edifício 5 A, 4.º, Porto Salvo Capital Social: Euros N.I.P.C.: A actividade do GRUPO consiste na produção e comercialização de energia eólica. No seu conjunto, o GRUPO tem ao dispor uma capacidade instalada de 680,75 MW, dos quais 145,4 MW entraram em fase de produção durante o exercício de 2009.

46 44 Relatório do Conselho de Administração 1. Resumo das principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras encontram-se descritas abaixo. Estas políticas têm vindo a ser aplicadas consistentemente a todos os anos apresentados, após a conversão para as IFRS (1 de Janeiro de 2006), salvo indicação em contrário Bases de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia ( IFRS anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade IAS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e Interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ). De ora em diante, o conjunto destas normas e interpretações serão designadas genericamente por IFRS. As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do GRUPO, e tomando por base o custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao seu justo valor. A preparação de demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes, cujas principais asserções se encontram divulgadas na Nota 3. associadas. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do GRUPO. Subsidiárias Subsidiárias são todas as empresas sobre as quais o GRUPO exerce controlo. Controlo normalmente é presumido quando o GRUPO detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando o GRUPO detiver o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa, de obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. As empresas subsidiárias são consolidadas integralmente, a partir da data em que o controlo é transferido para GRUPO, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondentes à participação de terceiros nas mesmas são apresentados, separadamente, nas rubricas de interesses minoritários, respectivamente, no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada. Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias, sendo actualizados em função na sua proporção em movimentos ocorridos em capital próprio. As demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 foram aprovadas pelo órgão de gestão e autorizadas para a emissão em 22 de Fevereiro de Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda Alterações de Políticas Contabilísticas Não ocorreram durante o período alterações de políticas contabilísticas ou correcções de erros materiais de exercícios anteriores Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas reflectem os activos, passivos e resultados da IBERWIND e das suas subsidiárias ( GRUPO ), e os resultados atribuíveis ao GRUPO referente às participações financeiras em Após 1 de Janeiro de 2010, com a introdução da norma IFRS 3 (revista), numa operação de aquisição por patamares que resulte na aquisição de controlo, a reavaliação de qualquer participação anteriormente adquirida é reconhecida, aquando do cálculo do Goodwill, por contrapartida de resultados. Por seu lado, no momento de uma venda parcial, da qual resulte a perda de controlo, qualquer participação remanescente é reavaliada ao mercado na data da venda e o ganho ou perda resultante dessa reavaliação é registado por contrapartida de resultados.

47 Demonstrações Financeiras e Notas 45 Já nas aquisições/diluições de interesses minoritários sem perda de controlo, as diferenças entre o valor de aquisição e o justo valor dos interesses minoritários adquiridos são registados por contrapartida de reservas. Até 31 de Dezembro de 2009 eram registadas por contrapartida de Goodwill. Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das subsidiárias para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo GRUPO. As transacções internas, saldos, ganhos não realizados em transacções e dividendos distribuídos entre empresas do GRUPO são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. Nas situações em que o GRUPO detenha, em substância, o controlo de outras empresas, ainda que não possua participações de capital directamente nessas empresas, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. As entidades nessas situações, quando aplicável, são incluídas Nota 4. Associadas São classificados como associadas as empresas sobre as quais o GRUPO detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu controlo. Normalmente, é presumido que o GRUPO exerce influência significativa quando detém o poder de exercer entre 20% e 50% dos direitos de voto das associadas. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, desde o momento em que o GRUPO adquire influência significativa até ao momento em que esta termina. Segundo o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do GRUPO nas variações dos capitais próprios, incluindo o resultado líquido do período, das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, bem como de dividendos recebidos. Empreendimentos Conjuntos Uma entidade conjuntamente controlada é um empreendimento conjunto em que cada empreendedor tem um interesse e que através de acordo contratual entre os empreendedores se estabelece o controlo conjunto sobre a actividade económica da entidade. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que a participação possa estar em imparidade, sendo registadas as perdas que se demonstrem existir. São objecto de reversão as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores que deixam de existir. As entidades conjuntamente controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional, sendo os activos, passivos, proveitos e custos das entidades conjuntamente controladas reconhecidos rubrica a rubrica nas demonstrações financeiras consolidadas, na proporção do controlo atribuível ao GRUPO. Quando a participação do GRUPO nas perdas de associadas iguala ou ultrapassa o seu investimento e de quaisquer outros interesses de médio e longo prazo nessa associada, o método da equivalência patrimonial é interrompido, excepto se o GRUPO tiver a obrigação legal ou construtiva de reconhecer essas perdas ou tiver realizado pagamentos em nome da associada. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao GRUPO. As participações financeiras em empresas associadas encontram-se detalhadas na Nota 6. As participações financeiras em empreendimentos conjuntos encontram-se detalhadas na Nota 5.

48 46 Relatório do Conselho de Administração Goodwill O GRUPO regista as aquisições de empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas ocorridas após 1 de Janeiro de 2006 pelo método de compra. O custo de aquisição equivale ao justo valor, determinado à data da compra, dos activos, instrumentos de capital cedidos e passivos incorridos ou assumidos, adicionado dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Após 1 de Janeiro de 2010, com a introdução da norma IFRS 3 (revista), o registo dos custos directamente relacionados com a aquisição de uma subsidiária, empreendimentos conjuntos e associadas, passam a ser directamente imputados a resultados. O goodwill resultante da aquisição de participações em empresas é definido como a diferença entre o custo de aquisição e o justo valor proporcional da situação patrimonial adquirida. O goodwill positivo é registado no activo pelo seu valor de custo e não é amortizado, de acordo com o IFRS 3 Concentrações de Actividades empresariais. O goodwill negativo é reconhecido directamente em resultados no período em que a aquisição ocorre. O valor recuperável do goodwill registado no activo é revisto anualmente, independentemente da existência de indícios de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas na demonstração de resultados. Até 31 de Dezembro de 2009, os preços de aquisição contingentes eram determinados com base na melhor estimativa de pagamentos prováveis podendo as alterações posteriores ser registadas por contrapartida de goodwill. Após 1 de Janeiro de 2010, o goodwill não é corrigido em função da determinação final do valor do preço contingente pago, sendo este impacto reconhecido por contrapartida de resultados Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis adquiridos até à data de transição para IFRS encontram-se registados tendo por base a opção prevista pela IFRS 1, pelo seu custo considerado ( deemed cost ), o qual corresponde ao custo de aquisição, reavaliado, quando aplicável, de acordo com as disposições legais até aquela data, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade. Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se apresentados ao custo de aquisição deduzido de depreciações e perdas por imparidade. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens e respectiva disponibilização no local e condições de operacionalidade pretendidos. Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para o GRUPO e o respectivo custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos. Os activos fixos tangíveis em curso reflectem activos fixos ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade, sendo amortizados a partir do momento em que os projectos de investimentos estejam prontos para uso. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo considerado ou custo de aquisição, sendo utilizado método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens: Vida útil (anos) Edifícios e outras construções 20 Equipamentos 8 e 20 Equipamento de transporte 4 a 5 Ferramentas e utensílios 5 a 8 Equipamento administrativo 3 a 8 Os valores residuais dos activos e as respectivas vidas úteis são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo

49 Demonstrações Financeiras e Notas 47 exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados, como outros proveitos ou outros custos operacionais Imparidade de activos não correntes Os activos não correntes que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos sujeitos a amortização são revistos quanto a imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo deduzidos os gastos para venda e o seu valor de uso. Para realização de testes por imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa a que pertence o activo), quando não seja possível fazê-lo individualmente, para cada activo. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade só é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores Investimentos Financeiros O GRUPO classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: i) activos financeiros ao justo valor através de resultados, ii) activos financeiros disponíveis para venda, iii) investimentos detidos até à maturidade e iv) empréstimos concedidos e contas a receber. A classificação depende do objectivo de aquisição do investimento. A Administração determina a classificação no momento do reconhecimento inicial dos investimentos e reavalia essa classificação em cada data de relato. A sua classificação depende do propósito que conduziu à aquisição. Todas as aquisições e alienações destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, sendo o justo valor equivalente ao preço pago, incluindo despesas de transacção. A mensuração subsequente depende da categoria em que o investimento se insere, como segue: Empréstimos concedidos e contas a receber Os empréstimos concedidos e contas a receber são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. São originados quando o GRUPO fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar a divida. Sendo incluídos nos activos correntes, sempre que a maturidade à data de balanço for inferior a 12 meses. Empréstimos concedidos e contas a receber são incluídos no balanço em Clientes e Outros devedores (Notas 27 e 24) Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria é subdividida em duas: activos financeiros detidos para negociação e aqueles que são designados ao justo valor, através de resultados desde o seu início. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se adquirido principalmente com o objectivo de venda a curto prazo ou se assim designado pelos gestores. Os activos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos para negociação ou realizáveis no período até 12 meses da data de balanço. Estes investimentos são mensurados ao justo valor através da demonstração de resultados.

50 48 Relatório do Conselho de Administração Investimentos financeiros detidos até à maturidade Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que o GRUPO tem intenção e capacidade para manter até à maturidade, sendo registados ao custo amortizado, pelo método da taxa de juro efectiva Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que são designados nesta categoria ou não são classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em activos não correntes, excepto se os gestores entenderem alienar o investimento num prazo até 12 meses após a data do balanço. Estes investimentos financeiros são contabilizados ao valor de mercado, entendido como o respectivo valor de cotação à data de balanço. Se não existir mercado activo, o justo valor é determinado através da aplicação de técnicas de avaliação, que incluem o uso de transacções comerciais recentes, a referência a outros instrumentos com características semelhantes, a análise de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções modificados para incorporar as características específicas do emitente. Sempre que as expectativas de médio prazo de mercado apontem para valorizações significativamente abaixo da cotação na data de balanço, são registadas perdas por imparidade reflectindo essas perdas permanentes, momento em que as perdas potenciais acumuladas são transferidas de reservas de justo valor para a demonstração de resultados. repitam mas que acontecimentos externos posteriores tenham feito reverter, sendo que nestas circunstâncias a reversão não afecta a demonstração de resultados, registando-se a subsequente flutuação positiva do activo em reservas de justo valor Instrumentos financeiros derivados O GRUPO utiliza instrumentos financeiros derivados com o objectivo de gerir riscos financeiros a que se encontra sujeita (Nota 2). Nas operações que qualifiquem como instrumentos de coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para a rubrica de resultados financeiros, na data do seu vencimento. Nem todos os derivados contratados pelo GRUPO, apesar de corresponderem a instrumentos eficazes na cobertura económica de riscos, qualificam como instrumentos de cobertura contabilística de acordo com as regras e requisitos do IAS 39. Nestes casos são registados no balanço pelo justo valor, sendo as respectivas variações reconhecidas em resultados financeiros. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados encontra-se incluído nas rubricas de Devedores e outros activos e Credores e outros passivos (Notas 24 e 35) Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. Caso não exista um valor de mercado ou não o seja possível determinar, os investimentos em causa são mantidos ao custo de aquisição. São constituídas provisões para redução de valor nos casos que se justifiquem. As mais e menos valias potenciais resultantes são registadas directamente em reservas de justo valor até que o investimento financeiro seja vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, momento em que o ganho ou perda acumulado anteriormente reconhecido no capital próprio é incluído no resultado líquido do período. Uma perda por imparidade reconhecida relativamente a activos financeiros disponíveis para venda é revertida se a perda tiver sido causada por eventos externos específicos de natureza excepcional que não se espera que se O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço. O imposto diferido é calculado com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa fiscal (decretada) que se espera estar em vigor no período em que as diferenças temporárias serão revertidas. São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados.

51 Demonstrações Financeiras e Notas 49 Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica Clientes e outros activos correntes Os saldos de Clientes e Outros activos correntes são contabilizados pelo valor nominal deduzido de perdas por imparidade necessárias para os colocar ao seu valor realizável líquido esperado. As Perdas por imparidade são registadas quando existe uma evidência objectiva de que a totalidade dos montantes em dívida, conforme as condições originais das contas a receber, não será recebida Caixa e equivalentes de caixa A rubrica de Caixa e equivalentes de caixa inclui: i) caixa, ii) depósitos bancários e iii) outros investimentos de curto prazo, com maturidade até 3 meses, que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor. Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa esta rubrica inclui também os descobertos bancários, os quais são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos Capital Social As acções são classificadas no capital próprio. Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou outros instrumentos de capital próprio são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante dessa emissão. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor de reembolso é reconhecido na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva. Os empréstimos são classificados no passivo corrente, excepto quando exista um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço Empréstimos não remunerados atribuídos por entidade governamentais Os empréstimos não remunerados atribuídos por entidades governamentais são reconhecidos ao justo valor no balanço, utilizando o método dos cash-flow descontados a uma taxa corrente de mercado à data de 1 de Janeiro de 2006 (data de transição para IFRS). A diferença entre o valor descontado e o valor do empréstimo recebido líquido de reembolsos efectuados até à data é registada na rubrica Credores e outros passivos Encargos financeiros com empréstimos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são geralmente reconhecidos como custos líquidos de financiamento, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou quando o projecto em causa se encontra suspenso Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal Empréstimos Os empréstimos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos, sendo subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos, directamente relacionados com um investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização Provisões São reconhecidas provisões sempre que (i) exista uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, (ii) seja provável que um exfluxo de recursos será necessário para liquidar a obrigação, e (iii)

52 50 Relatório do Conselho de Administração possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação. Quando uma provisão é apurada tendo em consideração os fluxos de caixa futuros necessários para liquidar tal obrigação, a mesma é registada pelo valor actual dos mesmos. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo GRUPO sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação Fornecedores e outros passivos correntes Os saldos de fornecedores e outros passivos correntes são registados pelo seu valor nominal Subsídios Os subsídios do Governo só são reconhecidos após existir segurança que estão cumpridas as condições inerentes aos mesmos e que os subsídios serão recebidos. razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. A receita com os dividendos é reconhecida quando é atribuído o direito de os receber. Os juros recebidos são reconhecidos pelo princípio da especialização do exercício, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os custos e proveitos são registados de acordo com o princípio da especialização de exercícios, segundo o qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. Os subsídios à exploração, recebidos com o objectivo de compensar o GRUPO por custos incorridos, são registados na demonstração dos resultados de forma sistemática durante os períodos em que são reconhecidos os custos que aqueles subsídios visam compensar. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitos geradas são registadas nas rubricas Clientes e Devedores e outros activos correntes e Fornecedores e Credores e outros passivos correntes (Notas 27, 24, 34 e 35). Os subsídios ao investimento recebidos com o objectivo de compensar o GRUPO por investimentos efectuados em activos fixos tangíveis são reconhecidos em resultados durante a vida útil estimada do respectivo activo subsidiado Questões ambientais O GRUPO toma medidas no sentido de prevenir, reduzir ou reparar os danos causados no ambiente pelas suas actividades Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do período em que os dividendos são aprovados pelos accionistas, até ao momento da sua liquidação financeira Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser Os custos decorrentes das actividades ambientais são reconhecidas na rubrica fornecimento e serviços externos (Nota 10) no período em que são incorridos Locações Os contratos de locação são classificados como locação financeira se, através deles, forem transferidos para o locatário substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse dos activos correspondentes. Os restantes contratos são classificados como locações operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma legal do respectivo contrato.

53 Demonstrações Financeiras e Notas 51 Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades para com o locador, são contabilizados pelo método financeiro, de acordo com o plano financeiro contratual. Os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo fixo tangível são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que respeitam. Segmento geográfico é um componente distinguível do GRUPO comprometido em fornecer um produto dentro de um ambiente económico particular, e que está sujeito a riscos e retornos diferentes dos componentes que operam em outros ambientes económicos (Nota 8). Os pagamentos efectuados pela Empresa de contratos de locação operacionais são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que respeitam Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros não seja provável não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. São reconhecidas provisões para passivos contingentes que satisfaçam as condições previstas na Nota Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no anexo quando seja provável a existência de um benefício económico futuro (Nota 40) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados, se materiais, no anexo às demonstrações financeiras (Nota 39) Relato por segmentos Segmento de negócio é um componente distinguível do GRUPO comprometido em fornecer um produto individual, e que está sujeito a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócio (Nota 8).

54 52 Relatório do Conselho de Administração Novas normas, alterações e interpretações a normas existentes As novas normas, interpretações e alterações a normas existentes abaixo identificadas, são de aplicação obrigatória pelo IASB, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2010: Normas IAS 27 (revisão) Demonstrações financeiras separadas e consolidadas IAS 39 (revisão) Instrumentos financeiros - itens elegíveis para cobertura IFRS 2 (alteração) Pagamentos baseados em acções no grupo - transacções pagas em dinheiro IFRS 3 (revisão) Concentração de actividades IFRS 5 (Melhoria anual 2008) Activos detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas IFRIC 9 - Derivados embutidos e IAS 39 - Instrumentos financeiros Reconhecimento e mensuração IFRIC 12 Serviços de concessão IFRIC 16 Cobertura de investimentos em operações estrangeiras IFRIC 17 Distribuições em espécie aos accionistas IFRIC 18 Transferência de activos pelos clientes Data de Aplicação (a) 1 de Julho de de Julho de de Janeiro de de Julho de de Julho de de Julho de de Março de de Julho de de Julho de de Julho de 2009 Projecto de melhorias anual das normas de 2009 IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2010 IAS 7 - Demonstração fluxos de caixa 1 de Janeiro de 2010 IAS 17 - Locações 1 de Janeiro de 2010 IAS 18 - Rédito 1 de Julho de 2009 IAS 36 - Imparidade de activos 1 de Janeiro de 2010 IAS 38 - Activos intangíveis 1 de Janeiro de 2010 IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração 1 de Julho de 2009 IFRS 2 - Pagamentos baseados em acções 1 de Julho de 2009 IFRS 5 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 1 de Janeiro de 2010 IFRS 8 - Segmentos operacionais 1 de Janeiro de 2010 (a) Exercícios iniciados em ou após

55 Demonstrações Financeiras e Notas 53 A introdução destas normas, interpretações e alterações não tiveram impactos relevantes nas demonstrações financeiras do GRUPO. Adicionalmente, à data de aprovação destas demonstrações financeiras pela Administração encontram-se emitidas (em alguns casos, normas ainda não aprovadas pela Comissão Europeia), mas de aplicação obrigatória apenas em exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011, as seguintes novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, ainda não adoptadas pelo GRUPO: Normas IAS 24 (alteração) Partes Relacionadas IAS 32 (alteração) Instrumentos Financeiros - Apresentação - classificação de direitos emitidos Data de aplicação (a) 1 de Janeiro de de Fevereiro de 2010 IFRIC 14 (alteração) - IAS 19 Limitação aos activos decorrentes de planos de beneficios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições minimas IFRS 9 (novo) Instrumentos Financeiros - Classificação e mensuração IFRIC 19 Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital 1 de Janeiro de de Janeiro de de Julho de 2010 Projecto de melhorias anual de normas de 2010 IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2011 IAS 27 - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas 1 de Janeiro de 2011 IAS 34 - Relato financeiro intercalar 1 de Janeiro de 2011 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez 1 de Janeiro de 2011 IFRS 3 - Concentrações de actividades empresariais 1 de Janeiro de 2011 IFRS 7 - Instrumentos Financeiros - Divulgações 1 de Janeiro de 2011 IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes 1 de Janeiro de 2011 (a) Exercícios iniciados em ou após

56 54 Relatório do Conselho de Administração 2. Gestão do Risco Financeiro A actividade está exposta a uma variedade de factores de risco: i) risco de liquidez, ii) risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro e (iii) risco de tarifa Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez implica a manutenção a um nível suficiente a caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a habilidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, o departamento financeiro pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro Como o GRUPO não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado. expõem o GRUPO ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Os empréstimos emitidos com taxas fixas expõem-na ao risco do justo valor associado à taxa de juro. O GRUPO gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro transformando swaps de taxas de juro variáveis em swaps de taxas de juro fixas. Os swaps de taxas de juro têm o efeito económico de converter os empréstimos a taxas de juros variáveis em empréstimos a taxas de juros fixas. Geralmente, o GRUPO efectua empréstimos a longo prazo com taxas de juro variáveis e realiza swaps para os transformar em taxas de juro fixas, que são inferiores às contratadas em empréstimos a taxas de juros fixas. Nos swaps de taxas de juro, acorda com outras partes em trocar, em intervalos específicos (semestralmente), a diferença entre o valor da taxa de juro fixa contratada e o valor da taxa de juro variável. Em 31 de Dezembro de 2010, o desenvolvimento dos activos e passivos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte: O risco da taxa de juro advém de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos com taxas variáveis Valores em Euros até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos Mais de 5 anos Total Activos Correntes Caixa e seus equivalentes (Nota 28) Total Activos não financeiros Passivos Não Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Total passivos financeiros Gap ( ) ( ) ( ) ( )

57 Demonstrações Financeiras e Notas 55 Já em 31 de Dezembro 2009, tem a seguinte apresentação: Valores em Euros até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses 1-5 anos Mais de 5 anos Total Activos Correntes Caixa e seus equivalentes (Nota 28) Total Activos não financeiros Passivos Não Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Total passivos financeiros Gap ( ) ( ) ( ) ( ) A qualidade de risco de crédito do GRUPO, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, face a activos financeiros (caixa e seus equivalentes) cujas contrapartes são instituições financeiras (notação de crédito Standard and Poor s) é apresentada pelo seguinte quadro: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Rating AA A A A BBB encontra-se regulamentado do ponto de vista tarifário, pelo que, o risco de flutuações tarifárias é controlável. O GRUPO obteve o conjunto de licenças necessárias que lhe possibilitaram enquadrar os seus empreendimentos no DL 198/88, de 27 de Maio (na redacção dada pelo DL 168/99, de 18 de Maio, alterada pelo DL 339-C/2001, de 29 de Dezembro), que prevê um regime tarifário mais favorável que o contido no âmbito do DL 33-A/2005, de 16 de Fevereiro Adicionalmente, a generalidade das operações com instrumentos financeiros derivados são contratadas ao abrigo do ISDA Master Agreements, flexibilizando a transferência dos instrumentos em mercado Risco de tarifa O sector da produção de electricidade em regime especial, a partir de fontes de energia renováveis

58 56 Relatório do Conselho de Administração 3. Estimativas e julgamentos relevantes 3.1. Estimativas A preparação de demonstrações financeiras exige que a gestão efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de proveitos, custos, activos, passivos e divulgações à data do balanço. Estas estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão, baseado: (i) na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, suplementada, em alguns casos, em relatos de peritos independentes e (ii) nas acções que o GRUPO considera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de desfecho das operações, os resultados das mesmas poderão ser diferentes destas estimativas. A gestão estima que as responsabilidades que possam advir da obrigação de desmantelamento dos parques eólicos no final da sua vida útil serão compensadas com o valor residual dos equipamentos, razão pela qual não considerou qualquer valor residual para os equipamentos nem qualquer provisão para desmantelamento Imposto sobre o Rendimento O GRUPO reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final destes assuntos é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado. Na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor Imparidade de activos não correntes Os activos fixos tangíveis são revistos para efeitos de imparidade quando existem indícios que indicam que o seu valor líquido não é recuperado. Por outro lado, o Goodwill é revisto para efeitos de imparidade um ano após a data de aquisição e, subsequentemente, sempre que existam indícios que o seu valor liquido não é recuperável. Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis e Goodwill, pelo facto de se basear na melhor informação disponível à data, as alterações de pressupostos poderão ter impacto na determinação do nível da imparidade e consequentemente nos resultados do GRUPO Revisão da vida útil dos activos associados à produção O GRUPO revê regularmente a vida útil dos activos associados à produção de energia eléctrica, de modo a harmonizá-la com as mensurações técnicas e económicas das respectivas instalações, tendo em consideração a sua capacidade tecnológica e restrições regulamentares em vigor Registo de provisões O GRUPO analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objecto de reconhecimento ou divulgação. A subjectividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para liquidação das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos no futuro, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgados como passivos contingentes (Nota 1.14). Por conseguinte, a utilização de diferentes metodologias e/ou diferentes pressupostos/julgamentos na aplicação de determinado modelo, pode originar resultados financeiros diferentes dos reportados.

59 Demonstrações Financeiras e Notas Empresas incluídas na consolidação pelo método integral - Subsidiárias EMPRESA INCLUIDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO INTEGRAL Percentagem directa e indirecta no capital detido pela IBERWIND Denominação social Sede Directa Indirecta Total % do capital efectivamente detido Empresa mãe IBERWIND - Desenvolvimento e Projectos, S.A. Porto Salvo Subsidiárias WINDVENTURE - SGPS, S.A. Porto Salvo 100,00% 0,00% 100,00% 100,00% IBERWIND II Produção - Soc. Unip., Lda. Rio Maior 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PESM - Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Lamego 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PESL - Parque Eólico da Serra do Larouco S.A. Montalegre 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% ENERFLORA - Produção de Energia Eléctrica, Lda. Mafra 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PEVB - Parque Eólico Vila do Bispo, Lda. Vila do Bispo 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PECF - Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Porto Mós 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PEL - Parque Eólico da Lousã, Lda. Penela 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% Parque Eólico de Trevim, Lda. Lousã 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% PESB - Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Alfândega-da-Fé 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% HIDROMARÃO-Sociedade Produtora de Energia, S.A. Vila Real 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% Monte Agraço-Energias Alternativas, Lda. Monte Agraço 0,00% 75,00% 75,00% 75,00% ENTREVENTOS-Energias Renováveis, S.A. Coimbra 0,00% 66,50% 66,50% 66,50% Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Pampilhosa da Serra 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Góis 0,00% 100,00% 100,00% 100,00% Multiwave Networks Portugal-Sist.Avança.Teleco., S.A. Maia 0,00% 49,00% 49,00% 49,00%

60 58 Relatório do Conselho de Administração 5. Empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional Empreendimentos conjuntos Não existem quaisquer participações em empreendimentos conjuntos. 6. Empresas incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial - Associadas Não existem quaisquer participações em empresas associadas. Com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 2009, verificou-se a fusão das seguintes empresas na empresa mãe do GRUPO Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. e na Iberwind II Produção Sociedade Unipessoal, Lda.: % Efectiva HE70-Energias Renováveis Reunidas, SGPS,S.A. (a) 100,00% Fespect - Serviços de Consultoria, S.A. (a) 100,00% Renewable Energy Systems Sistemas Energéticos, S.A. (a) 100,00% TELENER - Serv. Telecomunicações S.A. (b) 100,00% ENERPRO - Projectos de Energias Renovaveis Lda. (b) 100,00% ENERMAIS - Produção de Energia Eléctrica Lda. (b) 100,00% 7. Alterações no perímetro de consolidação (a) Empresas incorporadas por fusão na IBERWIND II Produção (b) Empresas incorporadas por fusão na IBERWIND Com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 2010, verificou-se a fusão das seguintes empresas na Iberwind II Produção Sociedade Unipessoal, Lda.: 8. Relato por segmentos % Efectiva PEP - Parque Eólico da Polvoeira, Lda. 100,00% Comp. das Energias Ren. Serra dos Candeeiros, Lda. 100,00% Parque Eólico de Cabeça Alta, Lda. 100,00% Parque Eólico do Chiqueiro, Lda. 100,00% Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A. 100,00% LISMORE - Consultoria, Investi. e Serviços, Lda. 100,00% A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos de negócio do GRUPO. Uma vez que a actividade do GRUPO se desenvolve unicamente em Portugal, não foi identificado qualquer segmento geográfico.

61 Demonstrações Financeiras e Notas 59 Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os activos, passivos e resultados do GRUPO referem-se a dois segmentos de negócio: (i) Produção de energia eólica e (ii) Serviços partilhados. RÉDITOS Dez/10 Dez/09 Energia Serviços Energia Serviços Eólica Partilhados Eliminações Consolidado Eólica Partilhados Eliminações Consolidado Vendas e prestação de serviços externas ( ) ( ) Vendas e prestação de serviços inter-segmentais - ( ) ( ) Réditos totais Resultados operacionais externos ( ) Resultados operacionais inter-segmentais (78.613) ( ) Resultados operacionais totais ( ) Resultados financeiros externos ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) - ( ) Resultados financeiros inter-segmentais Resultados financeiros totais ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) - ( ) Imposto sobre o rendimento externo ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento inter-segmental (12.553) - (2.605) ( ) - Imposto sobre o rendimento total ( ) ( ) ( ) Resultados actividades ordinárias ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) - ( ) Interesses minoritários Resultados líquidos do período ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) - ( ) OUTRAS INFORMAÇÕES Activos do segmento ( ) ( ) Activos inter-segmentais ( ) ( ) ( ) ( ) Total dos Activos Passivos do segmento ( ) ( ) Passivos inter-segmentais ( ) ( ) ( ) ( ) Total dos passivos

62 60 Relatório do Conselho de Administração 9. Vendas e prestação de serviços e custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas é inexistente. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Vendas e prestação de serviços decompõe-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Vendas Vila Lobos S. Cristóvão Bigorne Achada Cabeço Alto Lomba da Seixa I Lomba da Seixa II Igreja Nova Jarmeleira Serra de Escusa S. Mamede Lagoa Funda N. Sra. da Vitória Chão Falcão Malhadizes Lousã I Lousã II Borninhos Bornes Candeeiros Meroicinha Arcela Todo o Mundo Chiqueiro Degracias Rabaçal Pampilhosa Malhadas Leomil Freita S. Macário Prestação de serviços Gestão Outros Em 2009, as vendas relativas às extensões de Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes, porque anteriores à assinatura do Auto de Recepção da Obra, no montante total de Euros , foram deduzidas ao valor dos activos fixos tangíveis (Nota 19). 10. Fornecimentos e serviços externos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Fornecimentos e serviços externos decompõe-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Subcontratos Manutenção Outros subcontratos Fornecimentos e serviços Água, electricidade e combustíveis Material de escritório Rendas e alugueres Comunicação Seguros Deslocações e estadas Honorários Conservação e reparação Trabalhos especializados Outros fornecimentos e serviços A rubrica de Subcontratos - outros, em 2010, refere-se à contratação de serviços de Outsourcing de gestão e controlo de produção eólica e de sistemas de informação. Em 2009, na rubrica de Trabalhos especializados incluía o valor de Euros , referente ao reconhecimento no exercício do custo de montagem do refinanciamento efectuado pelo GRUPO substituído em 2009 pelo Projecto HAMMER (Nota 32). Adicionalmente, incluem (i) Euros (Euros em 2009) referente a serviços de assessoria, (ii) Euros (Euros em 2009) relativos à subcontratação de serviços de manutenção/supervisão de parques eólicos e (iii) Euros (Euros

63 Demonstrações Financeiras e Notas 61 em 2009) referente a custos decorrentes de monitorizações ambientais. Já a rubrica Provisões tem a seguinte discriminação: 11. Custos com pessoal Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 o GRUPO apresenta os seguintes Custos com pessoal: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Impostos (Nota 31) Processo judicial em curso (Nota 31) Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Remuneração dos orgãos sociais Remuneração dos colaboradores Encargos sobre remunerações Outros custos com o pessoal Em 2010, a constituição da provisão no valor de Euros resulta de liquidações adicionais de IVA que o GRUPO recebeu e contestou. 13. Outros proveitos e custos operacionais O quadro do pessoal, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, resume-se como segue: Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Outros proveitos decompõe-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Dez/10 Dez/09 Administradores Colaboradores Dos 11 administradores, apenas 1 é remunerado. Rendimentos suplementares Trabalhos para o próprio grupo Ganhos em activos fixos tangíveis e intangíveis Excesso estimativa para IRC Subsídios para investimentos (Nota 35) Correcções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos operacionais Imparidade de activos não depreciáveis e Provisões Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica Imparidade de activos não depreciáveis decompõe-se como segue: Em 2010, a rubrica de Rendimentos suplementares inclui o valor de Euros referente à alienação da plataforma de gestão e controlo de produção eólica SCADA. Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Goodwill (Nota 20) Clientes (Nota 27) Valores a receber (Nota 24) Em 2010, a rubrica de Correcções relativas a exercícios anteriores inclui (i) Euros (Euros em 2009) relativas a indemnizações recebidas por perdas de produção (ii) Euros (Euros em 2009) de custos com pessoal e (iii) Euros relativos a seguros. Em 2009, esta rubrica incluía ainda Euros relativos a juros de suprimentos.

64 62 Relatório do Conselho de Administração Por seu lado, a rubrica Outros custos tem a seguinte decomposição: 14. Amortizações e imparidade de activos depreciáveis Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Taxas - DL 339-C/2001 (Nota 38) Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Amortizações decompõe-se como segue: Outros impostos Donativos Quotizações Perdas em activos fixos tangíveis e intangíveis Perdas em instrumentos financeiros Multas e Penalidades Insuficiência Estimativa para IRC Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos operacionais Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outros activos fixos tangíveis Em 2009, as Taxas pagas no âmbito do Decreto-Lei n.º 339-C/2001 relativos às extensões de Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes, anteriores à assinatura do Auto de Recepção da Obra, no montante total de Euros , foram acrescidos ao valor dos activos fixos tangíveis (Nota 19). A rubrica Outros impostos, em 2009, inclui os montantes (i) Euros referente ao refinanciamento efectuado a 4 de Junho de 2009 (Notas 10 e 32) e (ii) Euros relativo a pagamentos de imposto de selo referente ao reembolso de suprimentos. Por outro lado, nos exercícios findos a 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as perdas por imparidade de activos depreciáveis são as seguintes: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Imparidade de activos depreciáveis (Nota 19) A imparidade registada nos exercícios de 2010 e 2009 refere-se ao empreendimento Lagoa Funda. Já a rubrica Perdas em activos fixos tangíveis e intangíveis inclui o valor de Euros (Euros em 2009) relativo a sinistros, pelo valor não coberto pelo seguro. Em 2009, esta rubrica inclui ainda o valor de Euros referente ao abate das obras efectuadas em edifícios arrendados (Nota 19) em razão da rescisão do contrato de arrendamento, sendo que em Outros custos operacionais, encontra-se registado o valor de Euros referente a indemnização paga. A rubrica Correcções relativa a exercícios anteriores inclui (i) Euros (Euros em 2009) referente a perdas por penalidades/disponibilidades, (ii) Euros , em 2010, referente a sinistros. Adicionalmente, em 2009, incluía ainda Euros de regularizações de saldos e projectos e Euros referente a correcção de vendas de electricidade de Resultados financeiros e dividendos recebidos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Proveitos financeiros decompõe-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Juros de aplicações financeiras Outros juros Ganhos com swaps Ganhos no justo valor de instrumentos financeiros (Nota 24) Em 2010, a rubrica de Outros juros inclui o valor de Euros (Euros em 2009) referente à especialização

65 Demonstrações Financeiras e Notas 63 de juros da subsidiária Pampilhosa, em razão do contrato depósito-garantia, celebrado com a entidade Vestaspor, que se vence em Dezembro de Por seu lado, a rubrica Custos financeiros tem a seguinte decomposição: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Juros de empréstimos bancários / obrigacionista Juros de mora e compensatórios Juros de suprimentos obtidos (Nota 36) Diferenças de Câmbio Desfavoráveis - 10 Comissões bancárias Serviços financeiros Perdas com swaps Projecto Martel (Nota 32) Outros A Lei 12-A/2010 de 30 de Junho de 2010, aprovou um conjunto de medidas adicionais de consolidação orçamental previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) nomeadamente a introdução de uma Derrama Estadual, correspondente a 2,5% dos lucros tributáveis superiores a 2 milhões de Euros. Consequentemente, a taxa de imposto total aplicável em Portugal às entidades cujo lucro tributável excede aquele montante passou a ser de 29% (26,5% + 2,5%). Em 2010 e 2009, a maioria das Empresas são tributadas segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, do qual, em 2010, a IBERWIND é a empresa dominante. Em 2009 existiu dois Grupos Fiscais: (i) IBERWIND e WINDVENTURE e (ii) IBERWIND PRODUÇÃO e respectivas subsidiárias participadas em mais de 90%. Segundo este regime, o lucro tributável do grupo é determinado pela soma algébrica dos lucros e prejuízos fiscais das empresas que o integram. A rubrica de Juros de empréstimos bancários/ obrigacionistas, para além dos juros nominais, inclui o valor de Euros (Euros em 2009) referente à aplicação do custo amortizado (Notas 32 e 33). Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de quatro anos (seis anos para os apurados nos exercícios iniciados até 1 de Janeiro de 2010) após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução aos lucros fiscais gerados durante esse período. No exercício de 2009 foram capitalizados juros de empréstimos bancários/obrigacionistas no montante de Euros (Nota 19). Em 2009 a rubrica de Comissões bancárias inclui Euros relativos a comissões por quebra de contrato (Nota 32). As rubricas de Ganhos com swaps e Perdas com swaps reflectem os montantes resultantes das taxas de juro fixas, a pagar, e variáveis, a receber. 16. Imposto sobre o rendimento As Empresas do GRUPO são tributadas em IRC Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, sujeita a uma taxa de 25%, que pode ser incrementada até ao máximo de 1,5% pela Derrama, conduzindo a uma taxa de imposto agregada de 26,50%. Por seu lado, os dividendos são considerados no apuramento da matéria colectável do ano em que são recebidos, caso as participações detidas sejam inferiores a 10% ou os activos detidos por período inferior a um ano, excepto se o custo de aquisição for superior a Euros As declarações anuais de rendimentos estão sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 4 anos (6 anos para prejuízos fiscais apurados nos exercícios iniciados até 1 de Janeiro de 2010). A Administração/Gerência entende que eventuais correcções àquelas declarações em resultado de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais não terão efeito significativo nas demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2010 e 2009.

66 64 Relatório do Conselho de Administração Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de impostos apresenta o seguinte detalhe: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Imposto corrente (Nota 35) ( ) ( ) Imposto diferido (Nota 25) ( ) (b) Este valor respeita, essencialmente à diferença da taxa efectiva da derrama municipal (entre 0% e 1,5%), aos 2 milhões de Euros não sujeitos a derrama estadual (2,5%) e à constituição de imposto diferido de prejuízos fiscais (taxa utilizada 25%). 17. Interesses minoritários A reconciliação da taxa efectiva de imposto é evidenciada como se segue: Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o valor da rubrica Interesses minoritários incluída no capital próprio, refere-se às seguintes empresas subsidiárias: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Resultado antes de impostos ( ) ( ) Imposto esperado 29,00% ( ) 26,50% ( ) Diferenças permanentes (a) -50,35% ,74% Ajustamentos à colecta - Tributações autónomas -2,21% ,14% Actualização taxa imposto (Nota 25) -325,05% ,00% - Diferenças na taxa de imposto (b) -2,01% ,99% ,62% ,63% ( ) Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Monte Agraço-Energias Alternativas, Lda ENTREVENTOS-Energias Renováveis, S.A O movimento na rubrica Interesses minoritários durante os exercícios de 2010 e 2009 foi o seguinte: (a) Este valor respeita essencialmente a: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Imparidade de activos não depreciáveis (Nota 12) Imparidade de activos depreciáveis (Nota 14) Provisões (Nota 12) Mais /(Menos) valias fiscais (14.934) Menos /(Mais) valias contabilísticas (Nota 13) (24.094) Sinistros (Nota 13) Prejuízos fiscais não recuperados/ (recuperados) Benefícios Fiscais - Majoração quotizações (20.000) (20.000) IRC de exercícios anteriores e juros compensatórios (Notas 13 e 15) Correcções relativas a exercícios anteriores (Nota 13) Excesso de estimativa para imposto (Nota 13) (43.645) ( ) Multas e penalidades (Nota 13) Valores tributados em anos anteriores ( ) ( ) Outros Impacto fiscal Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Saldo Inicial Resultado líquido do exercício Reembolso de Prestações Suplementares / Acessórias 18. Resultado por acção (41.274) (93.999) Lucros distribuidos ( ) ( ) Outros O Resultado por acção, em 2010 e 2009, básico e diluído, é apurado conforme segue: Dez/10 Dez/09 Resultado atribuível aos accionistas ( ) ( ) Número médio ponderado de acções (Nota 29) Resultado básico por acção (271,19) (789,62)

67 Demonstrações Financeiras e Notas Activos fixos tangíveis No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade, foi o seguinte: Valores brutos de aquisição Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações (4.739) ( ) ( ) Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) ( ) ( ) Valor contabilístico Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções (33.833) - ( ) Equipamentos ( ) (22.594) Adiantamentos por conta de imobilizações (4.739) ( ) (22.594) (51.764)

68 66 Relatório do Conselho de Administração O Reforço de amortizações e perdas por imparidade compreende o montante de Euros de perdas por imparidade (Nota 14). Já no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade, foi o seguinte: Valores brutos de aquisição Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) Imobilizações em curso ( ) - Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) ( ) ( ) Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) ( ) ( ) ( ) Valor contabilístico Movimento Valores em Euros Saldo Inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) (44.633) Imobilizações em curso ( ) - Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) (44.633) ( )

69 Demonstrações Financeiras e Notas 67 Em 2009, o valor líquido das transferências e abates inclui (i) Euros referente à anulação da facturação (Nota 9), liquido de custos operacionais associados, Euros (Nota 13), dos empreendimentos em fase de teste, (ii) Euros referente à anulação de margem criada internamente pela facturação das empresas de serviços partilhados às empresas com empreendimentos em fase de construção e (iii) Euros referente ao abate das obras efectuadas em edifícios arrendados em razão da rescisão do contrato de arrendamento (Nota 13). 20. Goodwill Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Goodwill tinha a seguinte decomposição: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Energia Eólica Serviços Partilhados Adicionalmente, foram capitalizados durante o exercício de 2009 os valores de Euros referente a juros de empréstimos bancários/obrigacionistas (Nota 15). O movimento na rubrica de Goodwill nos exercícios de 2010 e 2009 foi o seguinte: Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 os bens adquiridos em regime de locação financeira discriminam-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Equipamento de transporte Valor contabilístico no início do período Novos contratos Valor contabilístico no início do período de contratos terminados no período (11.902) ( ) Amortizações do exercício ( ) ( ) Valor contabilístico no final do período Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as responsabilidades ainda não liquidadas relativas a contratos de locação financeira são resumidas do seguinte modo: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Rendas contratadas até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos Valor actual das responsabilidades por locação financeira (Nota 35) Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Saldo Inicial Regularizações, transferências e abates Perdas por imparidade (Nota 12) - ( ) Conforme referido nas políticas contabilísticas (Nota 1.3.), o Goodwill não é amortizado mas sujeito a testes anuais para determinar eventuais perdas por imparidade. O GRUPO procede, em cada período de relato, ao cálculo da quantia recuperável dos activos das subsidiárias, através da determinação do valor de uso, de acordo com o método dos fluxos de caixa descontados. Para o efeito, em 2010 e 2009, utilizou-se o modelo financeiro que esteve na base do refinanciamento ocorrido. Os principais pressupostos utilizados no cálculo foram os seguintes: Pressupostos Taxa de inflação 2,520% 2,520% Taxa de desconto 7,368% 7,214% Juros futuros

70 68 Relatório do Conselho de Administração A taxa de desconto apresentada foi calculada com base na metodologia WACC (Weighted Average Cost of Capital) e é líquida de impostos. A correspondente taxa antes de imposto é 8,47% (8,229% em 2009). Os pressupostos utilizados para o apuramento da taxa de desconto foram: Pressupostos Taxa juro sem risco 4,75% 4,75% Prémio de risco de mercado 6,02% 5,40% Taxa de imposto 28,75% 26,50% 21. Investimentos em participadas e associadas Como foi referido na Nota 6, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, não existe quaisquer Investimentos em participadas e associadas. 22. Outros investimentos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem Outros investimentos. Em 2010 e 2009, o movimento na rubrica de Outros investimentos foi o seguinte: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Saldo Inicial Regularizações, transferências e abates - (10.000) - -

71 Demonstrações Financeiras e Notas Activos detidos para venda Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem Activos detidos para venda. 24. Devedores e outros activos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Devedores e outros activos tinha a seguinte composição: Dez/10 Dez/09 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Estado e outros entes públicos Imposto sobre o Rendimento (Nota 35) Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros Devedores diversos Windbrokers Europe B.V NOVA BASE IMS Parque Eólico de Vale do Chão Costa Duarte Justo valor do CAP (Nota 35) Cauções prestadas Adiantamentos a fornecedores Perdas por imparidade (Nota 12) - ( ) - (60.000) Diversos (Inferiores a Euros ) Perdas por imparidade (Nota 12) - (29.784) - (54.578) Acréscimos e diferimentos Juros a receber (Nota 15) Rendas Seguros Taxas Sinistros Manutenção Outros

72 70 Relatório do Conselho de Administração Durante o exercício de 2009 foi recebido o montante de Euros referente a reembolsos de IVA. Em 2010, procedeu-se à reclassificação de Euros de diferimentos de Rendas (Euros ) e Taxas (Euros ) à Câmara Municipal da Castanheira de Pêra para Adiantamentos. A movimentação da rubrica de Perdas por imparidade, durante o exercício de 2010, foi a seguinte: Saldo Aumentos Saldo Valores em Euros inicial (Nota 12) Utilização final Adiantamentos a fornecedores Devedores diversos (24.793) (24.793) A perda por imparidade registada em 2010 respeita integralmente a adiantamentos efectuados à Câmara Municipal de Castanheira de Pêra. Já em 2009, a movimentação da rubrica de Perdas por imparidade foi a seguinte: Saldo Aumentos Saldo Valores em Euros inicial (Notas 11 e 12) final Adiantamentos a fornecedores Devedores diversos

73 Demonstrações Financeiras e Notas Activos e passivos por impostos diferidos Em 31 de Dezembro de 2010 o movimento ocorrido nos Activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte: Demonstração Resultados Outras rubricas Valores em Euros Saldo inicial Aumentos Reduções Alt. Taxa (a) Aumentos Reduções Alt. Taxa (a) Saldo final Base de activos por impostos diferidos Prejuizos fiscais a reportar ( ) ( ) Justo valor do Swap Activos fixos tangíveis ( ) Empréstimos bancários Provisões tributadas Transações intra-grupo ( ) ( ) ( ) Base de passivo por impostos diferidos Reavaliação de activos imobilizados ( ) ( ) Justo valor do Swap (7.488) Activos fixos tangíveis ( ) ( ) ( ) Empréstimos bancários ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos ( ) ( ) Passivos por impostos diferidos ( ) ( ) ( ) ( ) (a) Actualização resultante da introdução da Derrama Estadual (Nota 16). Os montantes reflectidos em Outras rubricas relativos a Prejuízos fiscais, correspondem: (i) à base de imposto apurado por empresas do Grupo fiscal, Euros , cujo imposto associado (Euros ) foi reclassificado de Imposto sobre o rendimento, em Credores e outros passivos (Nota 35) para Activos por impostos diferidos e (ii) Euros referente ao consumo de prejuízos fiscais pelo Grupo em 2009.

74 72 Relatório do Conselho de Administração Já em 31 de Dezembro de 2009 foi o seguinte: Demonstração Resultados Outras rubricas Valores em Euros Saldo inicial Aumentos Reduções Aumentos Reduções Saldo final Base de activos por impostos diferidos Prejuizos fiscais a reportar ( ) ( ) Justo valor do Swap (25.934) Activos fixos tangíveis (17.365) Empréstimos bancários ( ) Transações intra-grupo ( ) ( ) ( ) Base de passivo por impostos diferidos Reavaliação de activos imobilizados ( ) ( ) Justo valor do Swap - (7.488) (7.488) Activos fixos tangíveis ( ) ( ) ( ) Empréstimos bancários ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos ( ) ( ) ( ) Passivos por impostos diferidos ( ) ( ) ( ) Os montantes reflectidos em Outras rubricas relativos a Prejuízos fiscais, correspondem à reposição de prejuízos fiscais não utilizados em 2008 que haviam sido reclassificados para Credores e outros passivos Estado, Euros , (Nota 35) e à base de imposto apurado por empresas do Grupo fiscal, Euros , cujo imposto associado (Euros ) foi reclassificado de Imposto sobre o rendimento, em Credores e outros passivos (Nota 35) para Activos por impostos diferidos. 26. Inventários 27. Clientes Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Clientes decompõe-se como segue: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Clientes conta corrente EDP Serviço Universal, S.A Outros (inferiores a Euros ) Perdas por imparidade (Nota 12) (3.665) (3.665) Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 não existem Inventários.

75 Demonstrações Financeiras e Notas Caixa e seus equivalentes Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Caixa e seus equivalentes tinha a seguinte composição: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Outros depósitos bancários Capital social e Prestações acessórias de capital Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o capital social da IBERWIND, encontra-se totalmente subscrito e realizado, representado por acções com o valor nominal unitário de 1 Euros, sendo detido pelas entidades seguidamente identificadas: Dez/10 Dez/09 Valores em Euros % Valor Nominal % Valor Nominal Convento III, S.À.R.L. 64, , Espírito Santo Infrastructure Fund - Fundo Capital de Risco, S.A. 6, , Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 1, , Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco 7, , Gotan - SGPS, S.A. 7, , Windsource - SGPS, S.A. 5, , Madre - SGPS, Soc. Unipessoal, Lda. 5, , Ivory Investments - SGPS, S.A. 2, , , ,

76 74 Relatório do Conselho de Administração Já as Prestações acessórias de capital, tinham a seguinte decomposição: Dez/10 Dez/09 Valores em Euros % Valor Nominal % Valor Nominal Convento III, S.À.R.L. 64, , Espírito Santo Infrastructure Fund - Fundo Capital de Risco, S.A. 6, , Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A. 1, , Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco 7, , Gotan - SGPS, S.A. 7, , Windsource - SGPS, S.A. 5, , Madre - SGPS, Soc. Unipessoal, Lda. 5, , Ivory Investments - SGPS, S.A. 2, , , , A IBERWIND procedeu à restituição de prestações acessórias em Agosto e Dezembro de 2009, nos valores de Euros e Euros , respectivamente, conforme resulta da Demonstração das Alterações dos Capitais Próprios. 30. Reservas e Resultados acumulados Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as Reservas e Resultados acumulados tinham a seguinte decomposição: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. O movimento ocorrido em 2010 e 2009, na rubrica Reserva de justo valor e outras é de seguida apresentado: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Reserva legal - - Reservas de justo valor e outras ( ) ( ) Resultados acumulados ( ) ( ) ( ) ( ) A rubrica de Reserva legal não teve movimento em 2010 e Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Reservas de justo valor e outras Saldo inicial ( ) ( ) Reconhecimento no exercício Swap (Notas 25 e 35) ( ) ( ) Imposto diferido associado (Nota 25) ( ) ( )

77 Demonstrações Financeiras e Notas 75 A movimentação verificada em Resultados acumulados é demonstrada no seguinte quadro: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Resultados acumulados Saldo inicial ( ) - Reconhecimento no exercício ( ) ( ) ( ) ( ) O prejuízo apurado no exercício de 2009, no montante de Euros foi integralmente transferido para Resultados acumulados, conforme resulta da Demonstração das Alterações dos Capitais Próprios. 31. Provisões Em 2010 a rubrica de Provisões tem o seguinte movimento: Valores em Euros Saldo inicial Aumentos (Nota 12) Diminuições Utilização Saldo final Impostos Outras provisões (72.000) (72.000) Já em 2009, o movimento ocorrido na rubrica de Provisões foi o seguinte: Valores em Euros Saldo inicial Aumentos (Nota 11 e 12) Diminuições Utilização Saldo final Impostos Outras provisões ( ) ( )

78 76 Relatório do Conselho de Administração 32. Empréstimos e descobertos bancários Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os Empréstimos e Descobertos bancários têm a seguinte decomposição: Dez/10 Dez/09 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Empréstimos obtidos de instituições bancárias Os Empréstimos obtidos de instituições bancárias em vigor a 31 de Dezembro de 2010 e 2009, vencem-se em 2019, sendo reembolsáveis em prestações semestrais, vencendo juros a uma taxa indexada à Euribor a 6 meses acrescida de uma margem. Encontram-se registados ao custo amortizado, considerando não existir diferença relevante para o valor de mercado, dado se tratarem de empréstimos que vencem juros a uma taxa indexada à Euribor. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os Empréstimos bancários apresentavam o seguinte plano previsto de reembolso (valor nominal): Valores em Euros Dez/10 Dez/09 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos

79 Demonstrações Financeiras e Notas 77 O GRUPO em 31 de Dezembro de 2010, tinha contratadas linhas de crédito (Nota 2 Gestão Risco Financeiro) disponíveis e não utilizadas como segue: Valores em Euros Apoio Tesouraria Working Capital e Garantias Serviço Dívida Total Iberwind Iberwind Produção Entreventos Total O acréscimo verificado na linha contratada Working Capital e Garantias, face a 2009, no valor de Euros respeita à amortização efectuada no valor de Euros liquida da utilização para constituição de garantia bancária a favor da DGCI no valor de Euros (Nota 38). Já em 31 de Dezembro de 2009, as linhas de crédito disponíveis e não utilizadas são as seguintes: Valores em Euros Working Capital e Garantias Serviço Dívida Total Iberwind Produção Entreventos Total Conforme referido em notas anteriores, o GRUPO procedeu, em 4 de Junho de 2009, ao refinanciamento da sua dívida, passando a ter um empréstimo obrigacionista, estando este reconhecido na rubrica de Outros instrumentos financeiros (Nota 33). Com o refinanciamento realizado os custos de montagem associados ao anterior financiamento foram desreconhecidos e por conseguinte contabilizados em custos do exercício de Os montantes foram os seguintes: Natureza do Custo Valores em Euros Nota Fornecimento de serviços externos Impostos Serviços financeiros Outros custos financeiros Custos pela quebra contrato

80 78 Relatório do Conselho de Administração 33. Outros instrumentos financeiros Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Outros instrumentos financeiros tem a seguinte composição: Dez/10 Dez/09 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Empréstimos obrigacionistas Outros empréstimos obtidos Os Empréstimos obrigacionistas vencem-se em 2025, sendo reembolsáveis em prestações semestrais vencendo juros a uma taxa indexada à Euribor a 6 meses acrescida de uma margem. Encontram-se valorizados ao custo amortizado, considerando não existir diferença relevante para o valor de mercado, dado de tratarem de empréstimos que vencem juros a uma taxa indexada à Euribor. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os Empréstimos obrigacionistas apresentam os seguintes planos de reembolso (valor nominal): Valores em Euros Dez/10 Dez/09 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos Por outro lado, os Outros empréstimos obtidos respeitam a subsídios reembolsáveis, atribuídos pelo IAPMEI, no âmbito do Programa Energia, e que se encontram registados ao justo valor.

81 Demonstrações Financeiras e Notas 79 Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os Outros empréstimos obtidos apresentam os seguintes planos de reembolso (valor nominal): Valores em Euros Dez/10 Dez/09 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos A diferença entre o valor nominal e o valor de Balanço dos Outros empréstimos obtidos no montante Euros (Euros em 2009) encontra-se relevada na rubrica Credores e outros passivos (Nota 35). 34. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Fornecedores decompõe-se: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Fornecedores conta corrente Mota Engil Enercon Linklaters Vestaspor EPME NOVABASE Consulting Nordex Energy Gmbh Diversos (Inferiores a Euros )

82 80 Relatório do Conselho de Administração 35. Credores e outros passivos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica de Credores e outros passivos decompõe-se como se segue: Dez/10 Dez/b Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Estado e outros entes públicos Imposto sobre o Rendimento Retenções na fonte Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuições para a Segurança Social Entidades relacionadas (Nota 36) Fornecedores de imobilizado Novabase Consulting CSO-Chief Security Officers Nordex Diversos (Inferiores a Euros ) Credores diversos Justo valor de Swap Junta de Freguesia de Magueija EDP Distribuição Parque Eólico Vale do Chão Diversos (Inferiores a Euros ) Fornecedores de Leasing (Nota 19) Acréscimos e diferimentos Remunerações a liquidar Juros a liquidar Auditoria e revisão de contas (Nota 37) Rendas Taxas - DL 339-C/2001 (Nota 13) Manutenção Outros acréscimos de custos Subsídios ao investimento Justo valor de outros instrumentos financeiros (Nota 33) Outros Rendimentos a reconhecer

83 Demonstrações Financeiras e Notas 81 A rubrica Imposto sobre o rendimento, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, decompõe-se como segue: Saldo Devedor Saldo Credor Líquido Saldo Devedor Saldo Credor Líquido Imposto sobre o rendimento do período (Nota 16) (4.792) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento a receber Pagamentos por conta e adicionais por conta - ( ) Pagamentos especiais por conta (6.291) Retenções na fonte ( ) ( ) O montante relativo a Imposto sobre o rendimento do período, encontra-se líquido de Euros (Euros em 2009), de imposto sobre prejuízos fiscais que, em razão da tributação da maioria das empresas segundo o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades foi reclassificado de activos por impostos diferidos para esta rubrica (Nota 16 e 25). No exercício findo a 31 de Dezembro de 2009, o saldo de Euros com o fornecedor de imobilizado Nordex, corresponde a facturas recepcionadas referente aos 4 empreendimentos que concluíram a construção no ano. Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados decompõe-se com segue: Tipo Taxa Média Montante Data Efectiva Data Termo Valor de Mercado Dez-2010 Valor de Mercado Dez-2009 Negociação ENTREVENTOS-Energias Renováveis, S.A. CAP 6,000% /Dez/05 15/Dez/ Cobertura IBERWIND II Produção - Soc. Unip., Lda SWAP 4,247% /Dez/06 16/Jun/25 ( ) ( ) ( ) ( )

84 82 Relatório do Conselho de Administração O justo valor do Cap referente a 31 de Dezembro de 2010, no montante de Euros (Euros em 2009), sendo positivo, encontra-se incluído na rubrica Devedores e outros activos (Nota 24). A valorização dos instrumentos financeiros derivados é baseada em cotações indicadas por entidades externas. Estas entidades utilizam informação de mercados e técnicas de desconto de fluxos de caixa futuros geralmente aceites. A rubrica de Juros a liquidar, em 31 de Dezembro de 2010 inclui o montante de Euros (Euros em 2009) referente a juros de suprimentos (Nota 36). Por outro lado, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a rubrica Subsídios ao investimento, apresentou o seguinte movimento: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Saldo inicial Reconhecimento em resultados (Nota 13) ( ) ( ) Os Empréstimos a pagar, em 2010 e 2009, respeitam a suprimentos obtidos, remunerados de acordo com as condições normais de mercado. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 as transacções efectuadas com partes relacionadas foram as seguintes: Custos financeiros Valores em Euros Nota 15 Accionistas Convento III, S.À.R.L Espírito Santo Infrastructure Fund - Fundo Capital de Risco, S.A Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco Gotan - SGPS, S.A Windsource - SGPS, S.A Madre - SGPS, Soc. Unipessoal, Lda Ivory Investments - SGPS, S.A Saldos e transacções com parte relacionadas Já no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 as transacções efectuadas com partes relacionadas podem ser discriminadas como segue: Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os valores a pagar e receber de partes relacionadas tinham a seguinte decomposição: Custos financeiros Valores em Euros Nota 15 Accionistas Convento III, S.À.R.L Dez/10 Dez/09 A pagar Empréstimos A pagar Empréstimos Valores em Euros Nota 35 Nota 35 Accionistas Convento III, S.À.R.L Espírito Santo Infrastructure Fund - Fundo Capital de Risco, S.A Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco Espírito Santo Infrastructure Fund - Fundo Capital de Risco, S.A. Espírito Santo Capital - Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque - Fundo de Capital de Risco Gotan - SGPS, S.A Windsource - SGPS, S.A Madre - SGPS, Soc. Unipessoal, Lda Ivory Investments - SGPS, S.A Gotan - SGPS, S.A Windsource - SGPS, S.A Madre - SGPS, Soc. Unipessoal, Lda Ivory Investments - SGPS, S.A

85 Demonstrações Financeiras e Notas Custos suportados com Auditoria e Revisão legal de contas Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os custos suportados com serviços prestados, pelos actuais auditores/revisores, foram os seguintes: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 Serviços de Revisão Legal de Contas Serviços de Auditoria Compromissos Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as responsabilidades assumidas, perante terceiros, por garantias bancárias, tinham a seguinte composição: Valores em Euros Dez/10 Dez/09 IAPMEI EDP A garantia prestada a favor da DGCI refere-se ao processo de que resultaram as liquidações adicionais de IVA referidas na Nota 12. Com o objectivo de repartir os benefícios globais das centrais eólicas, nos termos do n.º 33 do anexo II do Decreto-Lei n.º 189/88, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 339-C/2001, as empresas que exploram parques eólicos, devem aos municípios, em cuja área estejam implantadas, uma renda, mensal, correspondente a 2,5% da energia eléctrica produzida. Nestes termos, 2,5% da energia eléctrica que venha a ser produzida reverterá a favor dos municípios (Nota 13). O financiamento obrigacionista e o empréstimo bancário em regime de Project Finance contratados pelo GRUPO incluem as garantias habituais neste tipo de financiamentos, ou seja, o penhor de acções/quotas e/ou penhor de contas bancárias e activos relacionados com os projectos financiados, bem como o cumprimento de rácios. A 31 de Dezembro de 2010 e 2009, estes financiamentos totalizavam, respectivamente Euros e Euros (valores nominais Notas 32 e 33). REN DGCI Petrogal As garantias prestadas a favor do IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, no montante de Euros (Euros em 2009) decorrem do recebimento dos incentivos financeiros concedidos ao abrigo do Programa Operacional de Economia Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (Nota 33). As garantias prestadas a favor da EDP/REN, no montante de Euros (Euros em 2009), constituem a caução necessária para garantir a conclusão das obras de instalação para a recepção de energia eléctrica. 39. Eventos subsequentes Não se registaram quaisquer eventos subsequentes que devam ser relatados. 40. Activos e passivos contingentes Não se verificam quaisquer activos e passivos contingentes que devam ser relatados.

86 84 Relatório do Conselho de Administração Porto Salvo, 22 de Fevereiro de 2011 A Administração João Luís Ramalho de Carvalho Talone Presidente António João de Sousa Marques Gellweiler Vice-Presidente Arnaldo Navarro Machado Vice-Presidente João Peres Coelho Borges Vogal José Diogo Araújo e Silva Vogal Luis Nuno Lima de Carvalho Valença Pinto Vogal Gracinda Augusta Figueiras Raposo Vogal Enrique de Leyva Vogal Luís Miguel Bastos Mendes Rezende Vogal José António Marco Izquierdo Vogal António da Silva Parente Vogal Rita Maria de Eça Dias Técnico Oficial de Contas

87 Demonstrações Financeiras e Notas 85

88

89 Relatório de Auditoria

Grupo. Relatório & Contas Consolidado

Grupo. Relatório & Contas Consolidado Grupo 11 Relatório & Contas Consolidado www.iberwind.pt Índice 02 Relatório do Conselho de Administração 05 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 06 Enquadramento Geral 06 Macroeconómico

Leia mais

Relatório & Contas Consolidado

Relatório & Contas Consolidado 09 Relatório & Contas Consolidado www.iberwind.pt Índice 03 Relatório do Conselho de Administração 05 Mensagem do CEO 06 Enquadramento Geral 06 07 10 Macroeconómico Regulamentar Sectorial e de Mercado

Leia mais

PRIME - uma Retrospectiva Energias renováveis os parques eólicos da Enersis

PRIME - uma Retrospectiva Energias renováveis os parques eólicos da Enersis PRIME - uma Retrospectiva 2000-2009 Energias renováveis os parques eólicos da Enersis Lisboa, 5 de Fevereiro de 2010 enquadramento Evolução da Produção Eléctrica em Portugal de 1999 a 2009 GWh 60.000 50.000

Leia mais

estatísticas rápidas Abril 2008

estatísticas rápidas Abril 2008 estatísticas rápidas Abril 28 Nº 38 1/22 Índice A.Resumo B. As energias renováveis na produção de electricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito 3. Comparação

Leia mais

estatísticas rápidas Agosto/Setembro 2005

estatísticas rápidas Agosto/Setembro 2005 estatísticas rápidas Agosto/Setembro 25 Nº 6/7 1/21 Índice A.Resumo B. As energias renováveis na produção de electricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito

Leia mais

APARTAMENTOS TURISTICOS DE AMORIM & SANTOS LDA

APARTAMENTOS TURISTICOS DE AMORIM & SANTOS LDA CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA Nome: Setor de Atividade Económica (CAE Rev.3): Classe de Dimensão: Localização da Sede (Distrito): Natureza Jurídica: Maturidade: 55118 - Apartamentos turísticos com restaurante

Leia mais

ENERGIA EÓLICAE. Álvaro Rodrigues Viana do Castelo - Setembro de set 07

ENERGIA EÓLICAE. Álvaro Rodrigues Viana do Castelo - Setembro de set 07 ENERGIA EÓLICAE Álvaro Rodrigues Viana do Castelo - Setembro de 2007 Enquadramento (Convenção Quadro NU Alterações Climáticas) Electricidade Directiva UE para as renováveis Actividade humana Gases c/efeito

Leia mais

estatísticas rápidas Dezembro 2005

estatísticas rápidas Dezembro 2005 estatísticas rápidas Dezembro 25 Nº 1 1/21 Índice A.Resumo B. As energias renováveis na produção de electricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito 3. Comparação

Leia mais

estatísticas rápidas novembro 2011

estatísticas rápidas novembro 2011 estatísticas rápidas novembro 211 Nº 81 1/22 Índice A. Resumo B. As energias renováveis na produção de eletricidade 1. Energia e potência por fonte de energia 2. Energia e potência por distrito 3. Comparação

Leia mais

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA TERCEIRO TRIMESTRE ANO 2011 CONTEÚDO 1. ENQUADRAMENTO... 3 2. SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL... 3 3. ANEXOS...

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 2012 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do primeiro trimestre

Leia mais

REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. REN SGPS, S.A. Resultados Consolidados 9M08 e 3T08

REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. REN SGPS, S.A. Resultados Consolidados 9M08 e 3T08 REN SGPS, S.A. Resultados Consolidados 9M08 e 3T08 28 de Outubro de 2008 1 Principais destaques O resultado líquido recorrente aumentou 10%, reflectindo uma evolução positiva, quer na vertente operacional,

Leia mais

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros ) Rubricas ACTIVO Notas Valores antes de provisões,

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre 2009

Resultados Consolidados 1º Semestre 2009 Resultados Consolidados 1º Semestre 2009 28 de Julho de 2009 REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 1 2009 Primeiro ano do novo Business Plan da REN O exercício de 2009 corresponde a um período importante

Leia mais

Código de Contas (SNC):

Código de Contas (SNC): Código de Contas (SNC): 1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS * 11 Caixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Outros instrumentos financeiros * 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412

Leia mais

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Proveitos Operacionais de 60,0 milhões de euros (vs. 60,8 milhões de euros) EBITDA de 5,0 milhões de euros (vs. 5,6 milhões

Leia mais

Informação Financeira

Informação Financeira Informação Financeira Balanço Rubricas Dez-10 Datas Dez-09 ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis 10 486.163,94 609.503,79 Propriedades de investimento Goodwill Activos intangíveis 9 1.991.986,54

Leia mais

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE TERCEIRO TRIMESTRE

CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA ACTIVIDADE TERCEIRO TRIMESTRE CONSEST PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA, SA RELATÓRIO DE CONTROLO ORÇAMENTAL E DE ACOMPANHAMENTO DA TERCEIRO TRIMESTRE ANO 2012 CONTEÚDO 1. ENQUADRAMENTO... 3 2. SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL... 3 3. ANEXOS...

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 2012 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do primeiro semestre

Leia mais

JMR - Gestão de Empresas de Retalho, SGPS, S.A

JMR - Gestão de Empresas de Retalho, SGPS, S.A DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (PROFORMA) EM 30 DE JUNHO DE 2002 E 2001 (Informação não Auditada) Balanço Individual Demonstração dos Resultados individuais Balanço Consolidado Demonstração Consolidada dos

Leia mais

Álvaro Rodrigues. Mai11 AR

Álvaro Rodrigues. Mai11 AR A Valorização do Território e as Energias Renováveis Guarda Maio de 2011 Energia Eólica Álvaro Rodrigues Energia e desenvolvimento (clima, território, etc.) Cultura energética dominante o petróleo e os

Leia mais

Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander

Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander Banco Santander, S.A. e empresas que compõem o Grupo Santander Demonstrações Financeiras Consolidadas correspondentes ao exercício anual findo em 31 de dezembro de 2014, juntamente com o Relatório de Auditoria

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais de 89,1 milhões (+ 9,7%) EBITDA de 8,7 milhões (+ 84,0%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,8%) Resultado

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 Volume de Negócios de 6,0 milhões (+ 9%) Proveitos Operacionais de 6,5 milhões (+ 5%) EBITDA de 814 mil (+ 48%) EBIT de 602 mil (+ 56%) Resultado Líquido de 313 mil

Leia mais

Informação Financeira Balanço

Informação Financeira Balanço Informação Financeira Balanço ANO: 2015 Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2015 Ativo Designação Nota 2015 2014 (reexpresso) Ativo Não Corrente Activos Fixos Tangíveis 3, 5 9.056.835,35 9.097.093,58

Leia mais

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA QUÍMICA RELATÓRIO DE CONJUNTURA 1. VARIÁVEIS E INDICADORES DAS EMPRESAS O sector de fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais (CAE 24) representava, de acordo com dados de 26,

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012 Proveitos Operacionais de 128 milhões de euros (+ 16,2%) EBITDA de 16,1 milhões de euros (vs. 2,8 milhões de euros) Margem EBITDA 12,5% (vs. 2,6%)

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 2012 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do terceiro trimestre

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais de 61,9 milhões (+ 11,0%) EBITDA de 6,1 milhões (+ 95,8%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,6%) Resultado Líquido

Leia mais

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras: 1. Identificação da entidade: CENTRO DE OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES DE SANTO TIRSO. (referida neste documento como ATL ou Instituição ), NIF 501621300, é uma IPSS, tendo a sede social em Rua Ferreira de

Leia mais

Resultados Anuais Consolidados

Resultados Anuais Consolidados Resultados Anuais Consolidados 2008 25 de Fevereiro de 2009 1 2008 Uma nova etapa da vida da REN O exercício de 2008 ficou marcado por alguns acontecimentos que assinalam o começo de uma nova etapa na

Leia mais

Informação Financeira Balanço ANO: 2014

Informação Financeira Balanço ANO: 2014 Informação Financeira Balanço ANO: 2014 Referencial contabilístico utilizado no ano 2014: POCMS Referencial contabilístico utilizado no ano 2014: POCMS Referencial contabilístico utilizado no ano 2014:

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 212 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 818 Porto NIF 57 172 86 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do primeiro trimestre de 219

Leia mais

ANEXO Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras;

ANEXO Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras; ANEXO - 2017 1 Caracterização da entidade: 1.1 Associação Promotora do Ensino dos Cegos. 1.2 Sede: Rua Francisco Metrass, nº 95, 1350-141 Lisboa. 1.3 Natureza da actividade: promover por todos os meios

Leia mais

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Proveitos Operacionais de 120 milhões de euros (+ 6,4%) EBITDA de 11,5 milhões de euros (vs. 11,7 milhões de euros) Margem EBITDA 9,5% (vs. 10,4%)

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

BCP Participações Financeiras, S.G.P.S., Sociedade Unipessoal, Lda. Balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Valores expressos em Euros) 2005 Activo

BCP Participações Financeiras, S.G.P.S., Sociedade Unipessoal, Lda. Balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Valores expressos em Euros) 2005 Activo BCP Participações Financeiras, S.G.P.S., Sociedade Unipessoal, Lda. Balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Valores expressos em Euros) 2005 Activo Bruto 2006 Imparidades e amortizações Activo líquido

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais de 88,4 milhões de euros (vs. 89,9 milhões de euros) EBITDA de 6,9 milhões de

Leia mais

Resultados Anuais Consolidados de Fevereiro de REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 1

Resultados Anuais Consolidados de Fevereiro de REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 1 Resultados Anuais Consolidados 2009 26 de Fevereiro de 2010 REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. 1 2009 Destaques do ano O exercício de 2009 estabeleceu um máximo histórico no nível de investimento

Leia mais

Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre

Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre 2012 Informação Financeira Consolidada Intercalar 3ºTrimestre Elementos mínimos previstos na IAS 34 de acordo com o Artigo 10º do Regulamento da CMVM nº5/2008 Glintt Global Intelligent Technologies, S.A.

Leia mais

Processo Especial de Revitalização de Francisco Coelho & Filhos, Lda Processo nº 2100/12.5TJVNF do 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Vila Nova de

Processo Especial de Revitalização de Francisco Coelho & Filhos, Lda Processo nº 2100/12.5TJVNF do 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Vila Nova de Processo Especial de Revitalização de Francisco Coelho & Filhos, Lda Processo nº 2100/12.5TJVNF do 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão Dados históricos "Francisco Coelho & Filhos,

Leia mais

Informação Financeira

Informação Financeira Informação Financeira Balanço Código das contas Imobilizado ACTIVO Exercícios AB AP AL AL Bens de domínio público: 451 Terrenos e Recursos naturais 452 Edifícios 453 Outras construções e infra-estruturas

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016 Proveitos Operacionais de 33,9 milhões de euros (vs. 43,1 milhões de euros) EBITDA de 2,6 milhões de euros

Leia mais

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira 3º trimestre de 2011 (não auditada)

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira 3º trimestre de 2011 (não auditada) ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira 3º trimestre de 2011 (não auditada) Actividade

Leia mais

Resultados 1º Semestre Agosto 2009

Resultados 1º Semestre Agosto 2009 Resultados 1º Semestre 2009 28 Agosto 2009 Estratégia Decisão de redução do interesse económico da Martifer na área de negócio de Agricultura & Biocombustíveis É nossa convicção que o potencial de criação

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira do terceiro trimestre de 2012 (não auditada)

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira do terceiro trimestre de 2012 (não auditada) ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do terceiro trimestre de 2012 (não auditada)

Leia mais

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal Capital Social: EUR 53.000.000, pessoa colectiva nº 502884665, matriculada sob o mesmo número na Conservatória

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada) 1º Trimestre 3º Trimestre Início: 01/03/2005 Fim:30/09/2005

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL INDIVIDUAL/CONSOLIDADA (Não Auditada) 1º Trimestre 3º Trimestre Início: 01/03/2005 Fim:30/09/2005 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, nº 68 - Porto Pessoa Colectiva Número 507 172 086 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 13.407 Capital

Leia mais

Resultados Consolidados 2016 Informação Privilegiada 1

Resultados Consolidados 2016 Informação Privilegiada 1 Resultados Consolidados 2016 Informação Privilegiada 1 Volume de Negócios: 66,1 Milhões euros Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 6,7 Milhões euros Margem EBITDA: 10,2% Resultado Líquido: 383 mil euros

Leia mais

C N 2 - CÓDIGO DE CONTAS

C N 2 - CÓDIGO DE CONTAS o m i s s ã o 1 MEIOS FINANEIROS LÍQUIDOS * 11 aixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Instrumentos financeiros * 141 Derivados 1411 Potencialmente favoráveis 1412 Potencialmente desfavoráveis

Leia mais

Opções de utilização da biomassa florestal

Opções de utilização da biomassa florestal utilização da biomassa florestal no nergético de Luís Manuel de Aguiar Teixeira Orientador: Prof. Vítor Leal nergético de Paradigma energético actual assente essencialmente nas Fontes Fósseis Consumo mundial

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31/12/2002 As notas que se seguem estão organizadas segundo as normas do Plano de Contas para o Sistema Bancário em vigor, no âmbito dos anexos às Instruções

Leia mais

FÓRUM PARLAMENTAR DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2018 A SEGURANÇA RODOVIÁRIA

FÓRUM PARLAMENTAR DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2018 A SEGURANÇA RODOVIÁRIA FÓRUM PARLAMENTAR DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2018 A SEGURANÇA RODOVIÁRIA Jorge Jacob Lisboa, 08 de maio de 2018 Agenda: 1 A Sinistralidade Rodoviária em 2017 e a sua Evolução 2 O Enquadramento Europeu e Comunitário

Leia mais

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1/7) Introdução. Âmbito da Revisão. Conclusão. Aos accionistas do BIM Banco Internacional de Moçambique, S.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES (1/7) Introdução. Âmbito da Revisão. Conclusão. Aos accionistas do BIM Banco Internacional de Moçambique, S. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR 1.º SEMESTRE DE 2016 O BIM - Internacional de Moçambique, S.A., com o intuito de manter informados os senhores Clientes e o público em geral da evolução da sua actividade,

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais de 10,2 milhões de euros (vs. 12,1 milhões de euros) EBITDA de 1,3 milhões de euros (vs. 2,0

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 507 172 086 Capital Social: 25.641.459 Euros EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO ANO DE 2006 Constituída

Leia mais

Imobilizaçoes corpóreas: Edificios e outras construções

Imobilizaçoes corpóreas: Edificios e outras construções DESIGNAÇÕES EXERCÍCIOS 1º SEM 01 1º SEM 00 AMORTIZAÇÕES ACT.BRUTO ACT.LÍQUIDO ACT.LÍQUIDO E PROVISÕES IMOBILIZADO ACTIVO Imobilizações incorporeas: Despesas de instalação 384 261 180 982 203 279 32 821

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira do primeiro semestre de 2011 (não auditada)

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Informação financeira do primeiro semestre de 2011 (não auditada) ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do primeiro semestre de 2011 (não auditada)

Leia mais

Informação Financeira 9M 2018

Informação Financeira 9M 2018 Informação Financeira 9M 2018 7 de Novembro de 2018 Conference call & webcast Data: Quarta-feira, 7 de Novembro de 2018, 15:00 CET 14:00 UK/Lisboa Webcast: www.edpr.com Número de Telefone: +44 (0) 20 7192

Leia mais

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015

Demonstrações Financeiras Período findo em 2015 Período findo em 2015 Página 1 Índice Demonstrações financeiras para o exercício findo em Balanço em Demonstração dos Resultados em Demonstração dos Resultados por Projecto/ Actividade a Anexo Notas: Pág.

Leia mais

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras: 1. Identificação da entidade: CENTRO DE OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES DE SANTO TIRSO. (referida neste documento como ATL ou Instituição ), NIF 501621300, é uma IPSS, tendo a sede social em Rua Ferreira de

Leia mais

Resultados 3º Trimestre de 2011

Resultados 3º Trimestre de 2011 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados)

INFORMAÇÃO CONSOLIDADA. Exercício de (valores não auditados) Finibanco Holding INFORMAÇÃO CONSOLIDADA Exercício de 2005 (valores não auditados) Finibanco - Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 100.000.000 Matriculado

Leia mais

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2016) Montantes expressos em EURO

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2016) Montantes expressos em EURO RUBRICAS BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2016) NOTAS Montantes expressos em EURO PERÍODOS 2016 2015 ACTIVO Activo não corrente: Activos fixos tangíveis... 4 226.759,13 236.628,46 Propriedades de investimento...

Leia mais

Balanço. Valores em Euros EXERCICIOS. ACTIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis: Terrenos e Recursos Naturais. Ferramentas e Utensilios

Balanço. Valores em Euros EXERCICIOS. ACTIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis: Terrenos e Recursos Naturais. Ferramentas e Utensilios Anexo Demonstrações Financeiras 204 Balanço Valores em Euros EXERCICIOS 204 ACTIVO 203 AB AP AL AL 5.009,24 4.750,83 9.258,4 9.22,88 Equipamento Básico 42.978,7 26.0,2 6.877,50.538,96 Equipamento de Transporte

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE FORMAÇÃO BANCÁRIA Ano Lectivo 2011/2012

INSTITUTO SUPERIOR DE FORMAÇÃO BANCÁRIA Ano Lectivo 2011/2012 INSTITUTO SUPERIOR DE FORMAÇÃO BANCÁRIA Ano Lectivo 2011/2012 CONTABILIDADE FINANCEIRA II Exame Parte I Duração: 75 minutos mais 15 minutos de tolerância NOTA IMPORTANTE: Obrigatória a apresentação de

Leia mais

Informação Financeira

Informação Financeira Informação Financeira Balanço BALANÇO DOS EXERCÍCIOS 2014 E 2013 ACTIVO Notas Activo Bruto Amortizações / Provisões Activo Líquido Activo Líquido IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação

Leia mais

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2017) Montantes expressos em EURO

BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2017) Montantes expressos em EURO RUBRICAS BALANÇO (em 31 de Dezembro de 2017) NOTAS Montantes expressos em EURO PERÍODOS 2017 2016 ACTIVO Activo não corrente: Activos fixos tangíveis... 4 217.165,13 226.759,13 Propriedades de investimento...

Leia mais

I - Memória descritiva e pressupostos utilizados na preparação das Demonstrações financeiras consolidadas pró-forma da REN

I - Memória descritiva e pressupostos utilizados na preparação das Demonstrações financeiras consolidadas pró-forma da REN I - Memória descritiva e pressupostos utilizados na preparação das Demonstrações financeiras consolidadas pró-forma da REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS, S.A. a 31 de Dezembro de 2006 Introdução Estas

Leia mais

VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS

VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS Anexo à Instrução nº 4/96 VII - ELEMENTOS CONTABILÍSTICOS 1. ELEMENTOS PARA PUBLICAÇÃO OFICIAL 1.1. Balanço de situação, relativo à actividade global, evidenciando os resultados provisórios, reportado

Leia mais

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO De acordo com as disposições legais e estatuárias venho submeter á apreciação dos senhores accionistas o Relatório de Gestão e as

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF Capital social:

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta. Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF Capital social: ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do ano de 2011 A informação financeira apresentada

Leia mais

Resultados do Primeiro Trimestre de 2014

Resultados do Primeiro Trimestre de 2014 COMUNICADO Ílhavo, 26 de Maio de 2014 Resultados do Primeiro Trimestre de 2014 Destaques»» As vendas consolidadas do Grupo VAA cresceram 4% atingindo os 12 milhões de euros;»» Mercados de exportação cresceram

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 47% no 1º semestre de 2007

EBITDA da Reditus aumenta 47% no 1º semestre de 2007 EBITDA da Reditus aumenta 47% no 1º semestre de 2007 Volume de Negócios de 13,1 milhões (+ 13%) EBITDA de 1,8 milhões (+47%) EBIT de 1,0 milhão (+25%) Resultado Líquido de 0,51 milhões (+238%) 1. Resumo

Leia mais

Informação Financeira 1S 2018

Informação Financeira 1S 2018 Informação Financeira 1S 2018 25 de Julho de 2018 Conference call & webcast Data: Quarta feira, 25 de Julho de 2018, 15:00 CET (Madrid) 14:00 Londres/Lisboa Webcast: www.edpr.com Número de telefone: +44

Leia mais

Centro Paroquial de Assistência do Juncal Anexo 31 de dezembro de 2017

Centro Paroquial de Assistência do Juncal Anexo 31 de dezembro de 2017 Centro Paroquial de Assistência do Juncal Anexo 31 de dezembro de 2017 Índice 1 Identificação da Entidade... 3 2 Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras... 3 3 Principais

Leia mais

Informação financeira 2012

Informação financeira 2012 Informação financeira 2012 ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto NIF 507 172 086 Capital social: 25.641.459 Euros Informação financeira do terceiro trimestre

Leia mais

Volume de Negócios: 94,5 M Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 7,5 M Margem EBITDA: 7,9% Resultado Líquido: 1,1 M Autonomia Financeira: 53,8%

Volume de Negócios: 94,5 M Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 7,5 M Margem EBITDA: 7,9% Resultado Líquido: 1,1 M Autonomia Financeira: 53,8% Volume de Negócios: 94,5 M Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 7,5 M Margem EBITDA: 7,9% Resultado Líquido: 1,1 M Autonomia Financeira: 53,8% Contas não auditadas P a g e 1 1. Análise do Volume de Negócios

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2016 Informação Privilegiada 1

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2016 Informação Privilegiada 1 Resultados Consolidados 1º Semestre de 2016 Informação Privilegiada 1 Volume de Negócios: 33,1 Milhões Euros Resultado Operacional Bruto (EBITDA): 4,0 Milhões Euros Margem EBITDA: 12,1% Resultado Líquido:

Leia mais

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA Exercício 2017 Modelo SNC elaborado por CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DA MEADELA -1- CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DA MEADELA Anexo às para o exercício findo em (Valores expressos

Leia mais

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE

REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=259843 Data de publicação 4.12.2007 REDE DE ESTABELECIMENTOS POSTAIS RELATIVOS AOS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A., NO FINAL DO 1.º SEMESTRE DE 2007 ÍNDICE

Leia mais

Análise Financeira 2º semestre

Análise Financeira 2º semestre ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE GESTÃO Análise Financeira 2º semestre Caderno de exercícios Fluxos de Caixa Luís Fernandes Rodrigues Caso 2.01 Empresa do TENDE, SA, dedica-se à comercialização

Leia mais

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 30 de Junho de 2017 ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

INTERFUNDOS - Gestão de Fundos de Investimentos Imobiliário, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Valores expressos em Euros) 2006 Activo Br

INTERFUNDOS - Gestão de Fundos de Investimentos Imobiliário, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Valores expressos em Euros) 2006 Activo Br INTERFUNDOS - Gestão de Fundos de Investimentos Imobiliário, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 (Valores expressos em Euros) 2006 Activo Bruto 2007 Imparidades e amortizações Activo líquido

Leia mais

Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018

Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018 Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018 Proveitos Operacionais de 8,8 milhões de euros (vs. 10,2 milhões de euros) EBITDA de 1,3 milhões de euros (vs. 1,3 milhões de euros) Margem EBITDA

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS 2018

RELATÓRIO & CONTAS 2018 RELATÓRIO & CONTAS 2018 BALANÇO Notas 31-12-2018 31-12-2017 Caixa e disponibilidades em bancos centrais 4 5.452.443 8.050.138 Disponibilidades em outras instituições de crédito 5 7.181.315 3.481.743 Aplicações

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Exame de Gestão Financeira

Exame de Gestão Financeira INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO Instituto Politécnico de Coimbra Exame Época Recurso Duração: 2,5 horas Semestre: 4º Exame de Gestão Financeira Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

Leia mais

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008

MESTRADO EM GESTÃO DE EMPRESAS 2007/2008 TRABALHO 2 Enunciado (PARTE 1) Relativamente à sociedade Gere Mais & Mais, S.A, conhecem-se os seguintes elementos de Dezembro de N: Balanço simplificado Elementos patrimoniais activos Edifício + terreno

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012

Demonstrações Financeiras Período findo em 2012 Período findo em 2012 Página 1 Índice Demonstrações financeiras para o exercício findo em Balanço em Demonstração dos Resultados em Demonstração dos Resultados por Projecto/ Actividade a Anexo Notas: Pág.

Leia mais

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

FIBEIRA FUNDOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 NOTA INTRODUTÓRIA A FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.), é uma sociedade anónima com sede em Lisboa, foi constituída em 30 de Julho de 1987 e tem como actividade

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia

Jornal Oficial da União Europeia L 30/6 2.2.2018 REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2018/162 DA COMISSÃO de 23 de novembro de 2017 que altera o anexo I do Regulamento (UE) n. o 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho e os anexos II e III

Leia mais

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal Capital Social: EUR 53.000.000, pessoa colectiva nº 502884665, matriculada sob o mesmo número na Conservatória

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º de julho de

Diário da República, 1.ª série N.º de julho de Diário da República, 1.ª série N.º 143 24 de julho de 2015 4985 ANEXO 1 BALANÇO (INDIVIDUAL ou CONSOLIDADO) EM XX DE YYYYYYY DE 20NN RUBRICAS ATIVO UNIDADE MONETÁRIA (1) DATAS XX YY N XX YY N-1 Ativo não

Leia mais