Relatório & Contas Consolidado

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1 09 Relatório & Contas Consolidado

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3 Índice 03 Relatório do Conselho de Administração 05 Mensagem do CEO 06 Enquadramento Geral Macroeconómico Regulamentar Sectorial e de Mercado 17 Enquadramento da Actividade Alterações na Estrutura Societária Existência de Sucursais Negócios entre as Sociedades e os seus Gerentes ou Administradores Organigrama Corporativo Perímetro de Consolidação Unidades de Negócio Recursos Humanos 26 Análise da Actividade Indicadores de Performance Principais Acções Desenvolvidas Análise Operacional e Financeira 38 Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspectivas Futuras Aplicação de Resultados Demonstrações Financeiras e Notas Relatório de Auditoria

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5 Relatório do Conselho de Administração

6 04 Relatório do Conselho de Administração

7 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 05 Mensagem do CEO O ano de 2009 foi um ano difícil, como aliás são sempre os anos que se seguem à aquisição de empresas por novos accionistas. Foi um ano de redefinição estratégica da Iberwind, de um subsequente e inevitável acerto de recursos aos novos objectivos da Empresa e de uma incontornável readaptação cultural. Mas, apesar de tudo, foi um ano bastante positivo, em que aumentámos a nossa potência instalada em 26%, ou seja, em cento e quarenta e dois MW, com a entrada em funcionamento de mais quatro novos parques eólicos, mantivemonos em primeiro lugar enquanto Empresa com maior potência eólica instalada em Portugal, concluímos com sucesso o refinanciamento integral da dívida do Grupo, cumprimos disciplinadamente o nosso orçamento de custos, ficámos muito próximos do nosso orçamento de proveitos e ainda aumentámos com alguma expressão a disponibilidade dos nossos parques eólicos, quando comparada com a obtida em A existência de uma inflação real negativa e bastante inferior à esperada, associada à ocorrência de um número de horas equivalentes de vento um pouco inferior ao estimado, são as principais responsáveis pelo pequeno desvio ocorrido na rubrica dos proveitos. Foi o primeiro ano completo em que a Iberwind foi dirigida por este Conselho de Administração, que representa os novos accionistas que adquiriram esta Empresa em finais de Foi um ano promissor, ao qual se irão certamente seguir anos ainda melhores, de uma Empresa que se quer cada vez mais organizada, optimizada e também, certamente, mais motivada. Estes resultados só foram possíveis obter, graças ao incondicional apoio que sempre nos foi dado pelos nossos Accionistas e ao esforço, dedicação e competência de todos os que trabalham na Iberwind.

8 06 Relatório do Conselho de Administração Exmos. Accionistas, Nos termos do Art. 66º do Código das Sociedades Comerciais e dos Estatutos, submetemos a apreciação o Relatório de Gestão, Balanço e Contas Consolidadas referentes ao Exercício de Enquadramento Geral Macroeconómico A actividade económica a nível mundial foi durante o ano de 2009 fortemente condicionada pela crise financeira internacional, embora já se tenham sentido sinais, mesmo que tímidos, de tendência para alguma melhoria, numa conjuntura caracterizada por baixas taxas de inflação. Fruto de políticas e medidas de estímulo introduzidas pelos diversos Governos às suas próprias economias, houve efectivamente melhorias na actividade económica mundial sentida especialmente a partir do início do segundo semestre do ano em análise. Assim, embora o contexto de incerteza ainda se mantenha, as expectativas quanto ao evoluir da economia mundial encontramse francamente mais optimistas. A contracção verificada a nível mundial no 4º trimestre de 2008 e no 1º trimestre de 2009, é assim contrariada pelo crescimento económico positivo do 2º e 3º trimestres de Neste contexto, ainda assim caracterizado por uma recessão mundial de dimensões invulgares, a economia portuguesa teve um desempenho muito condicionado e em grande parte fruto da desaceleração da actividade económica internacional. O Banco de Portugal aponta assim para uma queda do PIB português de 2,7% em Paralelamente à queda do PIB assistiuse a uma retracção da procura interna que esteve na origem de uma taxa de inflação em 2009 em torno dos 0,8% negativos, que compara com os 2,7% positivos registados em 2008.

9 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 07 Em termos de emprego, a crise retratase pela percentagem de desempregados que em finais de 2009 já excedia, ainda que ligeiramente, a barreira dos 10%. Regulamentar Em 6 de Outubro de 2005 foi aprovado, em Conselho de Ministros a Resolução nº 169/2005, sobre política energética nacional. Este documento apresenta as linhas mestras do programa de Governo para o sector. No que se refere concretamente ao subsector das energias renováveis, foi fixado um objectivo macro de reforço das energias renováveis em geral, como forma de diminuir a dependência energética nacional, nomeadamente em relação aos recursos fósseis importados, com especial enfoque na energia eólica, onde foi estabelecido um objectivo de MW de potência instalada. É também reiterado o objectivo global de, em 2010, 39% da electricidade consumida em Portugal ter origem renovável. Em 24 de Janeiro de 2007, no seu discurso na Assembleia da República, o PrimeiroMinistro, Eng. José Sócrates, anunciou a subida do objectivo nacional para 45%, colocando assim ainda maior pressão no sector. Adicionalmente, em 31 de Maio de 2007, através do DecretoLei (DL) nº 225/2007, o Governo, veio operacionalizar um conjunto de medidas ligadas às energias renováveis previstas na referida estratégia, nomeadamente, a remuneração da electricidade produzida tendo em conta as especificidades tecnológicas e critérios ambientais de algumas tecnologias, a agilização e clarificação dos mecanismos de licenciamento, a viabilização de sobreequipamento nas centrais eólicas e por último a criação de um Observatório das Energias Renováveis. Embora o DL nº 225/2007 contemple alterações aos DL nº 189/1988 e 33A/2005, o regime tarifário aplicável aos centros electroprodutores eólicos mantémse, em substância, inalterado. Vigoram neste momento dois regimes tarifários para Parques Eólicos em Portugal: aquele referente ao DL nº 339C/2001 e o imposto pelo DL nº 33 A/2005. O primeiro é aplicável à totalidade dos parques eólicos do Grupo Iberwind e traduzse numa tarifa bastante atractiva, dependente da produtividade anual de cada parque eólico e válida por um período de 15 anos a partir da data de entrada em exploração do parque eólico, sendo que o seu termo nunca ocorrerá antes de Fevereiro de 2020 (15 anos a partir da publicação do DL nº 33A/2005). O segundo regime tarifário, menos atractivo, determina uma tarifa de aproximadamente 74 /MWh que apenas é actualizada mensalmente com o Índice de Preços ao Consumidor após a efectiva entrada em funcionamento da central. Esta tarifa é aplicável até a central atingir um limite de produtividade total de 33 GWh por cada 1 MW instalado (ou seja, horas equivalentes), nunca ultrapassando um período máximo de 15 anos.

10 08 Relatório do Conselho de Administração Lomba Seixal II Após o período de tarifa garantida, e independentemente do regime tarifário aplicável, os parques serão remunerados a preços de mercado e com valorização dos certificados verdes. Caso não exista à data um sistema de transacção de certificados verdes em Portugal, aplicarseá durante um período adicional de 5 anos a tarifa que for atribuída às centrais que iniciem a exploração nessa data. No que se refere à agilização dos processos de licenciamento, há que evidenciar a viabilização do sobreequipamento nas centrais eólicas, permitindo minimizarse os impactes ambientais e os tempos de licenciamento e construção por via da utilização das infraestruturas existentes. No entanto, as condições impostas neste Diploma para a viabilização do sobreequipamento, nomeadamente a introdução de um desconto significativo à tarifa aplicável à totalidade da produção do parque eólico, originou a falta de sucesso desta medida, não se tendo verificado qualquer iniciativa por parte de nenhum promotor em avançar com investimentos em nova capacidade de sobreequipamento. Esperase para o futuro a revisão deste diploma no sentido de se corrigir esta situação. Deve ainda referirse que, desde a publicação do DL nº 90/2006, os sobrecustos associados à produção em regime especial a partir de fontes renováveis, são imputados aos consumidores de uma forma directamente proporcional ao número de consumidores em cada escalão de tensão, pelo que, na prática, os referidos sobrecustos serão quase exclusivamente suportados pelos consumidores de Baixa TensãoNormal (BTN). Esta legislação não tem qualquer implicação no valor da tarifa aplicável.

11 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 09 Com o DL nº 225/2007 criase o Observatório das Energias Renováveis, que tem como objectivo acompanhar e monitorizar a instalação e o funcionamento dos centros electroprodutores que utilizem energias renováveis, bem como a utilização dos recursos primários na óptica da gestão racional e sustentável destes recursos, remetendose a definição rigorosa das competências, composição e funcionamento, para regulamento interno, a aprovar por portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas do ambiente, da energia e da agricultura. Em Março de 2007, a União Europeia (UE) apresentou uma estratégia integrada para combater as Alterações Climáticas e ao mesmo tempo aumentar a segurança de abastecimento energético da UE e a sua competitividade. A UE pretende tornarse numa economia altamente eficiente e de baixo carbono, liderando este movimento a nível global. Para dar início a este processo, os líderes políticos aprovaram uma série de objectivos a serem atingidos em Em conjunto são conhecidos como Metas : Degracias A redução das emissões de CO2 em 20%; 20% do consumo de energia da UE ser garantido através de Energias Renováveis; 20% de melhoria na eficiência energética, traduzido na redução de 20% do consumo de energia primária. Assim, foi aprovada a Directiva das Energias Renováveis Directiva 2009/28/CE, que estabelece o objectivo de aumentar a quota de fontes de energia renováveis no consumo final de energia Europeu para 20% em 2020, a partir de aproximadamente 8,5% em 2005, através de metas nacionais obrigatórias. A Directiva inclui a contribuição de energias renováveis nos sectores da produção de electricidade, no sector de Aquecimento e Arrefecimento (A&A) e no sector dos transportes. Para além das metas nacionais obrigatórias que foram acordadas por cada Estado Membro, sendo a de Portugal de 31%, todos os países se comprometeram com uma meta mínima de 10% de energias renováveis nos transportes. Os Estados Membros terão que definir claramente como irão atingir estas metas nos seus Planos de Acção Nacionais das Energias Renováveis (PANERs). Os primeiros números avançados pelo Governo Português como metas para a capacidade instalada em instalações de produção de electricidade a partir de Fontes de Energia Renováveis (FER) em 2020 apontam para valores na casa dos MW de energia eólica (8.000 MW onshore e 500 MW offshore), bem como 750 MW de energia solar. O PANER deverá ser concluído em Por último, refirase ainda que em Portugal se encontram em fase inicial de preparação os novos Regulamentos das Redes de Distribuição e Transporte, que estabelecerão novas condições e requisitos técnicos para a exploração das centrais eólicas.

12 10 Relatório do Conselho de Administração Sectorial e de Mercado No ano de 2009 foram instalados nos países da UE mais MW de potência em unidades geradoras de energia eléctrica, das quais MW foram de energia eólica. A potência instalada em energia eólica em 2009 foi 23% superior à instalada em 2008 e representa 39% das centrais construídas no ano em causa. Interessa ainda assinalar, que em 2009 e nos países da UE, os sectores do carvão e nuclear tiveram um balanço negativo quando se entra em linha de conta com as potências instaladas e descomissionadas. No gráfico seguinte evidenciamse as potências instaladas e abatidas por tecnologia de produção, sendo bem visível que a tecnologia eólica foi inegavelmente aquela que mais cresceu no ano em análise, seguida do gás natural com 35% menos de capacidade instalada que a tecnologia eólica. Capacidade Instalada e Abatida na Europa em 2009 Nova Capacidade Instalada Capacidade Abatida ,5 0, ,9 0,5 0, Eólica Gás Natural Fotovoltaico Carvão Combustíveis e Óleos Biomassa Desperdícios Nuclear Hídricas Energia Solar Mini Hídricas Outro Gás Geotérmica Ondas Turfa

13 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 11 As energias renováveis foram responsáveis em 2009 pela instalação na Europa de MW, mais do que 60% da nova capacidade instalada. Dois mil e nove foi o segundo ano consecutivo em que as energias renováveis tiveram uma quota de mercado relativa à potência instalada superior a 50% e em que a tecnologia eólica foi a mais utilizada de todas as tecnologias. Repartição das Tecnologias utilizadas na nova Capacidade Instalada em 2009 na UE Ondas 0% Turfa 0% Gás Natural 26% Outro Gás 0% Combustíveis e Óleos 2% Eólica 39% Carvão 9% Nuclear 2% Energia Solar 1% Hídricas 1% Desperdícios 2% Biomassa 2% Mini Hídricas 0% Geotérmica 0% Fotovoltaico 16% A instalação anual de potência eólica na Europa Comunitária temse desenvolvido de forma crescente e sistemática ao longo dos últimos quinze anos. A média de crescimento anual ao longo destes anos cifrase em 23%, assumindose como referências os 472 MW existentes em 1994 e os MW em funcionamento em No ano em análise, a Espanha foi o país que mais cresceu em termos de potência eólica instalada, seguido da Alemanha, Itália, França e GrãBretanha.

14 12 Relatório do Conselho de Administração Potência Eólica Instalada em MW Anualmente na UE Quotas de Mercado de Potência Eólica Instalada em 2009 nos Países da UE Polónia (181 MW) 2% Irlanda (233 MW) 2% Dinamarca (334 MW) 3% Suécia (512 MW) 5% Outros (575 MW) 6% Espanha (2.459 MW) 24% Portugal (673 MW) 7% Reino Unido (1.077 MW) 11% Alemanha (1.917 MW) 19% França (1.088 MW) 11% Itália (1.114 MW) 11%

15 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 13 Em termos acumulados, a potência eólica instalada na UE ascendia no final de 2009 a MW e a Alemanha continuava a ser o país com a maior capacidade eólica instalada, logo seguida da Espanha, Itália, França e GrãBretanha. Total da Potência Eólica Instalada em MW na UE Quotas de Mercado por Países da UE em termos de Capacidade Eólica Acumulada Polónia (725 MW) 1% Irlanda (1.260 MW) 2% Suécia (1.560 MW) 2% Outros (3.675 MW) 5% Holanda (2.229 MW) 3% Dinamarca (3.465 MW) 5% Portugal (3.535 MW) 5% Alemanha ( MW) 34% Reino Unido (4.051 MW) 5% França (4.492 MW) 6% Itália (4.850 MW) 6% Espanha ( MW) 26%

16 14 Relatório do Conselho de Administração Portugal com os seus MW é o sexto país da UE com maior potência eólica instalada. É ainda o terceiro país da UE com maior índice de densidade medido em termos de KW eólicos/habitante, logo a seguir à Dinamarca e à Espanha e é, por último, o quarto país da UE com mais potência eólica instalada por Km 2, a seguir à Dinamarca, à Alemanha e à Holanda. Distribuição Geográfica da Potência Instalada a Nível Europeu Total da Capacidade Instalada: UE MW Europa MW Ilhas Faroe 4 Noruega 431 Suécia Finlândia 146 Estónia 142 Rússia 9 Rep. da Irlanda Reino Unido França Holanda Bélgica 563 Luxemburgo 35 Suíça 18 Dinamarca Alemanha Itália Rep. Checa 192 Áustria 995 Eslováquia 3 Hungria 201 Polónia 725 Lituânia 91 Letónia 28 Roménia 14 Ucrânia 94 Portugal Espanha Croácia 28 Bulgária 177 Grécia Turquia 801

17 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 15 Portugal teve também durante o ano de 2009 uma taxa de crescimento de capacidade eólica instalada a rondar os 23%. Dos seus 252 parques eólicos instalados ao longo do país, só 12 têm uma capacidade instalada superior a 50 MW. Sessenta e quatro parques têm uma potência instalada inferior a 2 MW e a maioria, que representa cento e setenta e seis parques, tem potências a variar entre os 2 e os 50 MW. Noventa e oito e meio por cento da capacidade instalada em Portugal está localizada no Continente. Potência Instalada em MW por Distritos e Regiões Autónomas em Viseu Coimbra Castelo Branco Viana do Castelo Lisboa Vila Real Leiria Guarda Braga Faro Santarém Porto Bragança Aveiro R.A. Madeira Beja Setúbal R.A. Açores Évora Portalegre

18 16 Relatório do Conselho de Administração Por último, em 2009 e em termos nacionais, a Iberwind lidera a quota de mercado dos promotores, com 19,8% da capacidade instalada. As quotas de mercado dos restantes promotores, em território português, são as que figuram no gráfico seguinte. Quotas de Mercado dos Promotores em Portugal em 2009 OUTROS 19.4% IBERWIND 19,8% IBERDROLA 2,6% ACCIONA 3,3% TECNEIRA 3,4% ENEOP2 4,4% ENERNOVA 15,8% EDF EN PORTUGAL 4,6% ELECTRABEL 6,1% GENERG 12,3% EEVM 8,3%

19 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 17 Enquadramento da Actividade Em 14 de Novembro de 2008, um consórcio liderado pela Magnum Capital Industrial Partners adquiriu, através da sua participada Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., a maioria dos activos eólicos anteriormente detidos pelo Grupo Enersis, assim como o portfolio de empresas prestadoras de serviços que garantiam a gestão, operação e supervisão destes mesmos activos. A Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como actividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e ainda o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projectos de energias renováveis. Alterações na Estrutura Societária do Grupo Durante o exercício de 2009 verificaramse as seguintes alterações: A 20 de Fevereiro: a Ivory Investments S.A.R.L. transmitiu para a Ivory Investments SGPS, S.A. as acções da Iberwind que detinha; A 29 de Junho: a Gotan Power Energias Renováveis S.A. transmitiu para a Gotan SGPS, S.A. as acções da Iberwind que detinha; A 4 de Agosto: a accionista Natchez Investments, S.A.R.L., alterou a sua designação para Convento III S.A.R.L.. Outro facto importante a destacar foi o levantamento, ocorrido a 4 de Junho de 2009, do penhor existente sobre todas as acções da Iberwind.

20 18 Relatório do Conselho de Administração Assim, a 31 de Dezembro de 2009 o Capital Social da Iberwind estava repartido da seguinte forma: Nome Valor do capital detido (EUR) Acções no fim do exercício % de Participação Convento III S.A.R.L ,70% Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco S.A ,37% Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco S.A ,59% Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR ,17% Gotan SGPS, S.A ,17% Wind Source SGPS, S.A ,31% Madre SGPS Unipessoal Lda ,31% Ivory Investments, SGPS, S.A ,38% Total % Paralelamente, no âmbito do processo de reestruturação do Grupo Iberwind, e de forma a dar corpo à reorganização da sua actividade, ocorreram, durante este exercício, as seguintes transacções: A 5 de Junho de 2009: A Iberwind adquiriu à WINDVENTURE, pelo valor nominal, as quotas/acções e respectivas prestações suplementares/acessórias das empresas Telener Serviços de Telecomunicações, S.A., Enerpro Projectos de Energias Renováveis, Lda. e Enermais Produção de Energia Eléctrica, Lda.. A 7 de Agosto de 2009: Foi realizada uma fusão por incorporação, com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 2009, no âmbito da qual a Iberwind incorporou as subsidiárias TELENER, ENERPRO e ENERMAIS. A PEBBLE Consultoria e Investimento, Sociedade Unipessoal, Lda. incorporou as subsidiárias HE70 Energias Renováveis Reunidas, SGPS; S.A., a Fespect Serviços de Consultoria, S.A. e Renewable Energy Systems Sistemas Energéticos, S.A. A PEBBLE alterou a sua denominação para Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Existência de Sucursais Não existem quaisquer sucursais no Grupo Iberwind.

21 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 19 Negócios entre as Sociedades e os seus Gerentes ou Administradores Não existem negócios entre as Sociedades e os seus Gerentes ou Administradores. Organigrama Corporativo do Grupo Iberwind A 31 de Dezembro de 2009, o organigrama corporativo do Grupo, liderado pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., é conforme se representa abaixo: IBERWIND, S.A. 100% WINDVENTURE, S.A. IBERWIND II PROD, S.A. 100% 49% MULTIWAVE, S.A. LISMORE, LDA. 98,039% 100% HIDROMARÃO, S.A. 1,961% PEVB, LDA. 99,998% 75% MONTE AGRAÇO, LDA. 0,002% PESM, S.A. 100% 66,503% ENTREVENTOS, S.A. 5% PE TREVIM, LDA. 95% 100% PESB, S.A. 0,150% PEL, LDA. 99,850% 100% PESL, S.A. 0,193% PEP, LDA. 99,807% 100% PE MALHADAS, S.A. 0,068% PECF, LDA. 99,932% 100% PE LEOMIL, S.A. 0,067% CERSC, LDA. 99,933% 100% PPS, S.A. 2% PECA, LDA. 98% 2% PE CHIQUEIRO, LDA. 98% 0,028% ENERFLORA, LDA. 99,972%

22 20 Relatório do Conselho de Administração Perímetro de Consolidação O consolidado do Grupo Iberwind inclui integralmente a sociedademãe Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A, e as suas subsidiárias, em conformidade com as disposições legais em vigor em Portugal. As participações detidas a 31 de Dezembro de 2009 são apresentadas abaixo, revelando ainda o método de consolidação aplicado nas demonstrações financeiras consolidadas integradas no presente relatório. Empresa Método Localização % do Capital detido grupo WINDVENTURE, S.G.P.S., S.A. Método Integral Porto Salvo Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Método Integral Porto Salvo Multiwave Networks Portugal Sist. Avanç. Telec. S.A. Método Integral Maia 49,000% LISMORE Consultoria, Investi. e Serviços, Lda. Método Integral Porto Salvo Parque Eólico de Cabeça Alta, Lda. Método Integral Cadaval PEVB Parque Eólico Vila do Bispo, Lda. Método Integral Vila do Bispo PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda. Método Integral Nazaré PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Método Integral Porto Mós PEL Parque Eólico da Lousã, Lda. Método Integral Penela Parque Eólico do Chiqueiro, Lda. Método Integral Pampilhosa da Serra C.E.R.S.C., Lda. Método Integral Rio Maior PESB Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A Método Integral AlfândegadaFé Monte Agraço Energias Alternativas, Lda. Método Integral Sobral de Monte Agraço 75,000% Hidromarão Sociedade Produtora de Energia, S.A. Método Integral Vila Real ENERFLORA Produção de Energia Eléctrica, Lda. Método Integral Mafra Entreventos Energias Renováveis, S.A. Método Integral Coimbra 66,503% PESL Parque Eólico da Serra do Larouco S.A. Método Integral Montalegre Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A. Método Integral Moimenta da Beira Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Método Integral Góis PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Método Integral Lamego Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Método Integral Pampilhosa da Serra Parque Eólico de Trevim, Lda. Método Integral Lousã

23 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 21 Unidades de Negócio O Grupo Iberwind comporta na sua actividade um conjunto de actividades diversas que se podem caracterizar da seguinte forma: Promoção e exploração de Parques Eólicos em Portugal (Subgrupo Iberwind Produção); Desenvolvimento de sistemas de telecomunicação aplicados à operação e manutenção de empreendimentos de produção de electricidade a partir de fontes renováveis; Prestação interna de serviços de valor acrescentado, nomeadamente, operação e manutenção dos empreendimentos em exploração, estudos e projectos de construção de empreendimentos de aproveitamento de fontes de energias renováveis; Prestação interna de serviços de gestão administrativa. No que se refere a unidades de negócio em exploração, o Grupo Iberwind tem actualmente em exploração 31 empreendimentos eólicos, conforme esquematizado de seguida: Parques Eólicos Empreendimento Capacidade instalada (MWs) 1 Vila Lobos 10,0 2 Igreja Nova 7,2 3 Cabeço Alto 11,7 4 Lomba da Seixa I 13,0 5 S. Cristóvão 5,3 6 Lagoa Funda 9,0 7 Bigorne 7,0 8 Jarmeleira 0,9 9 Meroicinha 9,0 10 Lomba da Seixa II 12,0 11 Malhadas 9,9 12 Nª. Srª. da Vitória 12,0 13 Serra de Todo o Mundo 10,0 14 Borninhos 2,0 15 Chão Falcão 80, Serra de Escusa 2,0 Malhadizes 12,0 Arcela 11,5 S. Mamede 6,9 Degracias 20,0 Rabaçal 2,0 Candeeiros 111,0 Freita 18,4 Pampilhosa 114,0 Lousã I 35,0 Chiqueiro 4,0 S. Macário 11,5 Leomil 16,1 Lousã II 50,0 Serra de Bornes 60,0 3 Bragança Viana do Castelo Braga 9 31 Vila Real Porto Aveiro Viseu Guarda Coimbra Castelo Branco Leiria Portalegre 16 Santarém Lisboa Setúbal Évora Beja 16 Achada 6,9 Total 680,8 6 Faro

24 22 Relatório do Conselho de Administração Os detalhes dos empreendimentos em exploração são apresentados no quadro abaixo, indicando a sua empresa promotora: Localização Capac. instalada 1ª Produção Empresa promotora Achada Torres Vedras 6,9 MW 2005 PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Arcela Sobral de Monte Agraço 11,5 MW 2005 Monte Agraço Energias Alternativas, Lda. Bigorne Lamego 7,0 MW 2002 PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Borninhos Macedo de Cavaleiros 2,0 MW 2004 PESB Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Cabeço Alto Montalegre 11,7 MW 2000 PESL Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Candeeiros Rio Maior 111,0 MW 2005 Cª. das Energias Renováveis da Serra dos Candeeiros, Lda. Chão Falcão I (1) Porto de Mós 34,5 MW 2005 PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Chão Falcão II (1) Batalha 25,3 MW 2008 PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Chão Falcão III (1) Alcanena 20,7 MW 2009 PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. Chiqueiro Pampilhosa da Serra 4,0 MW 2007 Parque Eólico do Chiqueiro, Lda. Degracias Soure 20,0 MW 2005 Entreventos Energias Renováveis, S.A. Freita I Arouca 18,4 MW 2006 Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. Igreja Nova Mafra 7,2 MW 1999 Enerflora Produção de Energia Eléctrica, Lda. Jarmeleira Mafra 0,85 MW 2002 Enerflora Produção de Energia Eléctrica, Lda. Lagoa Funda Vila do Bispo 9,00 MW 2002 PEVB Parque Eólico de Vila do Bispo, Lda. Leomil Moimenta da Beira 16,1 MW 2007 Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A. Lomba da Seixa I Montalegre 13,0 MW 2001 PESL Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Lomba da Seixa II Montalegre 12,0 MW 2004 PESL Parque Eólico da Serra do Larouco, S.A. Lousã I Lousã 35,0 MW 2006 Parque Eólico de Trevim, Lda. Lousã II (2) Lousã/Castanheira de Pera 50,0 MW 2009 Parque Eólico de Trevim, Lda. Malhadas Góis 9,9 MW 2004 Parque Eólico de MalhadasGóis, S.A. Malhadizes Penela 12,0 MW 2005 PEL Parque Eólico da Lousã, Lda. Meroicinha I Vila Real 9,0 MW 2003 Hidromarão Sociedade Produtora de Energia, S.A. Nª. Sr.ª da Vitória Nazaré 12,0 MW 2004 PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda. Pampilhosa Pampilhosa da Serra 114,0 MW 2005 Parque de Pampilhosa da Serra Energia Eólica, S.A. Rabaçal Soure 2,0 MW 2005 Entreventos Energias Renováveis, S.A. S. Macário I S. Pedro do Sul 11,5 MW 2007 Lismore Consultoria, Investimento e Serviços, Lda. S. Mamede Mafra 6,9 MW 2006 Enerflora Produção de Energia Eléctrica, Lda. S. Cristovão Lamego 5,3 MW 2001/2007 PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Serra de Escusa Mafra 2,0 MW 2005 Enerflora Produção de Energia Eléctrica, Lda. Serra de Bornes (3) Macedo Cavaleiros/Alfândega da Fé 60,0 MW 2009 PESB Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Serra de Todo o Mundo Cadaval 10,0 MW 2004 Parque Eólico da Cabeça Alta, Lda. Vila Lobos Lamego/Resende 10,0 MW 1998 PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Notas: (1) A Sociedade PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. é responsável pela promoção do Parque Eólico de Chão Falcão. O projecto total contemplou três fases: Chão Falcão I entrou em exploração em Janeiro de 2005, com uma potência nominal de 34,50 MW, a qual resulta da instalação de quinze aerogeradores Nordex de 2,30 MW. Chão Falcão II entrou em exploração em Dezembro de 2008 e tem uma potência nominal de 25,30 MW, a qual resulta da instalação de 11 aerogeradores Nordex de 2,30 MW. Chão Falcão III entrou em exploração em Julho de 2009 e tem uma potência nominal de 20,7 MW, a qual resulta da instalação de 9 aerogeradores Nordex de 2,30 MW. (2) O Parque Eólico de Lousã II entrou em exploração em Dezembro de Contudo, só teve a potência nominal completamente instalada (50,00 MW) em Junho de 2009, a qual resulta da instalação de 20 aerogeradores Nordex de 2,50 MW. (3) O Parque Eólico da Serra de Bornes entrou em exploração em Abril de Contudo, só teve a potência nominal completamente instalada (60,00MW) em Agosto de 2009, a qual resulta da instalação de 24 aerogeradores Nordex de 2,50 MW.

25 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 23 Pampilhosa O Subgrupo Iberwind Produção registou, nos últimos anos, elevadas taxas de crescimento da sua potência instalada, sendo que no final de 2009, e concluídos os 4 Parques Eólicos desenvolvidos durante o ano, a potência instalada ascende a 680,75 MW. Potência Eólica Instalada no Grupo Iberwind Produção (MW) 680,8 461,2 524,8 539,4 317,9 72,1 106,

26 24 Relatório do Conselho de Administração Apresentase, de seguida, o Balanço Ambiental do Subgrupo Iberwind Produção: Balanço Ambiental Produção Total Eólica Iberwind (GWs) % Produção Eléctrica Sem Emissão de CO2 100% 100% 100% 100% 100% % Produção Iberwind na Produção Total em Portugal 1,1% 2,0% 2,3% 3,0% 3,2% Consumo Doméstico Equivalente (Habitantes) * Barris de Petróleo Evitados * Toneladas Equivalentes de Petróleo Evitadas * Emissões Evitadas de CO2 (Toneladas/Ano) * * valores aproximados A operação e manutenção dos activos eólicos é efectuada tendo em vista a melhoria do desempenho dos referidos parques, garantindo uma rápida intervenção nos equipamentos sempre que alguma anomalia ocorra. Indicadores de Operação e Manutenção Parques Eólicos Sob Gestão Nº Aerogeradores Controlados Disponibilidade Média dos Aerogeradores 97,7% 97,5% 93,7% 94,9% 96,8%

27 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 25 Recursos Humanos Durante o exercício de 2009, com a reestruturação efectuada, os Recursos Humanos que se encontravam dispersos pelas diversas sociedades do Grupo foram sendo transferidos para a empresa Iberwind, passando esta a ser a empresa encarregue da operação e manutenção dos empreendimentos eólicos, bem como de toda a parte administrativa, exercendo a prestação de serviços de assessoria contabilística e de gestão a todas as empresas do Grupo Iberwind. A Sociedade Multiwave desenvolve a sua actividade na área de Tecnologia e Automação, tendo em vista a aplicação em empreendimentos de produção de electricidade através de fontes de energia renovável, assim como a prestação de serviços relacionados com as tecnologias de informação ao universo em que se a Sociedade se insere. Adicionalmente, e em virtude da intensa relação e dependência das tecnologias e redes de informação para a operação dos empreendimentos, esta Sociedade presta ainda serviços na área de acompanhamento, coordenação e fiscalização de obras. Durante o exercício de 2009 foi efectuado um redimensionamento da estrutura humana do Grupo Iberwind, visando adaptála à nova realidade operacional do Grupo, passando se dos 114 colaboradores no final de 2008 para 78 colaboradores no final de 2009, sendo que destes 71 faziam parte da Iberwind e 7 da Multiwave. Achada

28 26 Relatório do Conselho de Administração Análise da Actividade Indicadores de Performance Vendas de Electricidade (Milhões de Euros) Produção (GWh) 140, ,0 +18% 138, % , ,0 116, Capacidade Instalada (MW) Disponibilidade Global do Portfolio (%) 800,0 97,0% 600,0 400,0 539,4 +26% 680,8 96,0% +1,9 p.p. 96,8% 200,0 95,0% 94,9% 0,0 94,0%

29 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 27 Horas Equivalentes Potência Instalada (excl. Martel III*) (Horas) Nº Colaboradores % % * Excluindo PE's de Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes EBITDA* (Milhões de Euros) Margem EBITDA* ,0% 88,0% ,0% 87% 3 p.p % 117,6 84,0% 82,0% 84% 80,0% 103, ,0% * Ajustado para efeitos de comparação * Ajustado para efeitos de comparação 2009 Activo Líquido (Milhões de Euros) 1.500,0 +3% 1.250, , , ,

30 28 Relatório do Conselho de Administração Principais Acções Desenvolvidas Os actuais Accionistas do Grupo Iberwind definiram, aquando da sua aquisição, no final de 2008, um conjunto de objectivos e orientações de natureza estratégica para o Grupo Iberwind: Alcançar uma organização eficiente, flexível e ajustada à dimensão dos activos sob gestão, assim como aos objectivos de desenvolvimento de pipeline; Desenvolver uma gestão stateoftheart dos parques eólicos, procurando maximizar a produção de energia nos mesmos, assim como assegurar os melhores níveis de disponibilidade do mercado e um custo eficiente de operação e manutenção; Assegurar uma gestão financeira apropriada para mitigar os riscos e permitir o acesso a longo prazo de fundos de baixo custo, incluindo financiamento atractivo de todos os parques do portfolio do Grupo; Gerar opções de valor em países atractivos em termos de energia eólica na Europa. Ao nível do primeiro objectivo importa assinalar o significativo redimensionamento da estrutura de Recursos Humanos do Grupo Iberwind, que passou de 114 colaboradores no final de 2008 para 78 no final de Ainda a este nível cumpre realçar a reestruturação corporativa levada a cabo no Grupo Iberwind, reduzindo o nº de sociedades de 29 para 23, através de fusão por incorporação de 6 sociedades, permitindo simplificar a estrutura organizativa e administrativa do Grupo e aumentar a respectiva eficiência operacional. Quanto ao segundo objectivo, ao longo de 2009 foram desenvolvidas e implementadas algumas acções e procedimentos tendo em vista a melhoria da eficiência na operação e manutenção de todos os parques eólicos do portfolio, tendo ainda sido organizado um centro de melhores práticas com o intuito de melhorar o nível de performance daqueles. No que respeita à matéria dos custos de operação e manutenção, tem sido levado a cabo, desde o segundo semestre de 2009, um estudo que permita concluir em breve qual o melhor modelo de subcontratação a utilizar no futuro, tendo em linha de conta as características individuais de cada parque eólico. Em matéria de gestão financeira, salientase o refinanciamento de toda a dívida bancária do Grupo Iberwind. Esta operação de refinanciamento, cujo montante global ascendeu a cerca de milhões de Euros, é inovadora e foi montada num regime de Project Finance, tendo permitido centralizar toda a dívida do Grupo na esfera da Iberwind Produção. No âmbito desta operação foi ainda assegurado o financiamento integral dos quatro parques eólicos ainda em construção à data da aquisição do Grupo Iberwind, assim como a liquidação integral da dívida de aquisição (Acquisition Facility), inicialmente

31 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 29 Bornes contratada pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A., beneficiando de maturidade superior e condições de reembolso vantajosas para os Accionistas. Ainda ao nível da gestão financeira, cumpre realçar a distribuição de um montante de 37 milhões de Euros aos Accionistas em Quanto ao último objectivo definido, foram analisadas, ao longo de 2009, cerca de uma dezena de oportunidades de negócio em França, Polónia e Roménia, num total de 55 parques eólicos e aproximadamente MW de capacidade total, não tendo sido concretizado qualquer negócio em virtude de as oportunidades não reunirem as características e condições consideradas necessárias para o efeito. Ainda que não possa ser incluído em qualquer um dos quatro objectivos acima mencionados, pela sua relevância na actividade do Grupo Iberwind em 2009, importa salientar a conclusão, atempada e rigorosamente dentro do orçamento, da construção / desenvolvimento dos últimos quatro parques eólicos do portfolio (Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes), os quais vieram acrescentar 156 MW de capacidade instalada, passando o Grupo Iberwind a deter, no final de 2009, conforme referido anteriormente, uma capacidade instalada de 680,75 MW, sendo o maior produtor eólico em território nacional.

32 30 Relatório do Conselho de Administração Análise Operacional e Financeira Para informações estritamente operacionais associadas às unidades de negócio identificadas anteriormente, serão revelados dados históricos anuais anteriores à compra das Sociedades por parte do Grupo Iberwind, sempre que se considere relevante para o entendimento da performance e/ou para a construção de expectativas futuras sobre as unidades de negócio. No que concerne ao segmento eólico, registaramse níveis de performance semelhantes aos do ano anterior, se fizermos uma análise sem ter em consideração os Parques Eólicos de Bornes, Lousã II e Chão Falcão II e III, que só no exercício de 2009 entraram em exploração com potência nominal completamente instalada. O exercício de 2009 fica, assim, marcado pela entrada em exploração dos empreendimentos anteriormente referidos, que permitiu o aumento da produção medido em GWh/ano. Com o intuito de caracterizar a performance das unidades de negócio de produção de electricidade em exploração, apresentamos, seguidamente, a análise histórica da performance produtiva dos empreendimentos eólicos do Subgrupo Iberwind Produção, em GWh/ano. Cabeço Alto

33 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 31 Evolução Histórica da Produção de Electricidade dos PEs do Grupo Iberwind Produção (GWh) Parques eólicos Achada 12,0 20,6 20,0 22,1 21,7 Arcela 8,2 25,6 26,3 30,2 28,9 Bigorne 14,6 14,9 15,2 14,0 15,0 14,8 Borninhos 2,6 5,0 4,8 4,8 5,0 4,7 Cabeço Alto 21,8 25,9 25,6 23,8 23,0 24,7 Candeeiros 63,9 237,9 284,1 326,0 320,7 Chão Falcão 57,4 72,1 66,9 82,1 133,1 Chiqueiro 2,6 8,9 7,9 Degracias 16,6 45,8 39,9 47,1 48,1 Freita I 20,9 38,3 42,2 43,3 Igreja Nova 16,4 16,3 15,2 15,1 17,0 15,9 Jarmeleira 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,2 Leomil 2,4 32,0 35,4 Lagoa Funda 14,2 14,2 12,6 11,7 14,4 14,5 Lomba da Seixa I 22,6 23,3 22,9 22,0 22,1 23,1 Lomba da Seixa II 10,7 25,6 23,0 23,4 23,4 22,5 Lousã I 1,0 31,6 60,9 64,1 Lousã II 0,8 93,0 Malhadas 25,3 25,1 26,0 22,5 28,5 27,1 Malhadizes 22,9 26,9 22,5 29,4 28,2 Meroicinha I 20,4 19,8 20,0 19,9 26,2 25,1 Nª. Sr.ª da Vitória 1,3 22,7 21,9 21,9 23,3 23,3 Pampilhosa 6,7 181,4 207,6 265,0 263,9 Rabaçal 2,2 5,5 4,6 5,5 5,6 S. Mamede 10,3 11,5 14,1 13,8 S. Cristovão 6,3 7,2 6,6 7,6 12,3 12,5 S. Macário I 5,7 24,8 25,3 Serra de Bornes 80,5 Serra de Escusa 3,4 3,9 4,0 4,6 4,5 Serra de Todo o Mundo 7,2 26,8 25,1 25,5 29,0 27,3 Vila Lobos 25,1 28,1 27,4 25,8 25,4 23,9 Total 190,4 449,9 900, , , ,8 Produção em GWh/ano

34 32 Relatório do Conselho de Administração Na análise operacional comparativa da produção anual dos anos 2008 e 2009 do portfolio de parques eólicos do Subgrupo Iberwind Produção, verificase um aumento de 218,7 GWh na produção de electricidade, explicada, quase integralmente, pela entrada em exploração, ainda que de forma faseada, dos Parques Eólicos de Bornes e Lousã II, e da segunda e terceira fases de Chão Falcão. Na análise económica e financeira das contas consolidadas do Grupo Iberwind considerase necessário evidenciar, desde já, que, dado as contas consolidadas do Grupo Iberwind, relativamente a 2008, não incorporarem o ano integral de actividade operacional das unidades de negócio, não se deverão considerar as contas consolidadas desse ano como indicativas de um exercício completo, pelo que não é possível uma correcta análise comparativa com o ano de Os Resultados Operacionais consolidados do Grupo Iberwind, na ordem de 44,3 milhões de Euros, revelam uma performance positiva das entidades do Grupo. Para a formação deste resultado concorrem um total de proveitos operacionais de 130,3 milhões de Euros, cuja contribuição por natureza de proveito é apresentada no gráfico abaixo: Distribuição dos Proveitos Operacionais [%] Pampilhosa 19% Outros Proveitos 6% Prestações de Serviços 0,2% Vendas de Electricidade 94% Candeeiros 21% Chão Falcão 7% Lousã I 5% Freita 3% Degracias 3% Outros 36% A electricidade produzida pelo Grupo Iberwind, valorizada pelo mecanismo de cálculo da tarifa, em conformidade com a regulamentação em vigor, adicionada do valor de prestação de serviços, permite reconhecer um volume de negócios no montante de 123 milhões de Euros.

35 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 33 Conforme se observa no gráfico anterior, o peso relativo das vendas de electricidade na totalidade de proveitos operacionais do Grupo Iberwind, no período em análise, é muito relevante, ascendendo no período a 122,7 milhões de Euros, representando 94% da totalidade dos proveitos operacionais. Destacamse dos demais empreendimentos eólicos do Grupo as performances obtidas nos empreendimentos de Candeeiros e Pampilhosa, que per si representam 40% dos proveitos registados neste consolidado. Os Proveitos Operacionais do Grupo são ainda influenciados pelas actividades de prestações de serviços, no montante de 253 mil Euros. A Enermais, incorporada no ano 2009 na Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., foi a empresa prestadora de serviços que mais contribuiu para esta rubrica do consolidado Iberwind, com uma facturação próxima dos 218 mil Euros. Esta empresa dedicavase à prestação de serviços de gestão administrativa às empresas do Grupo, sendo que esta actividade é agora desenvolvida pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A.. São Cristóvão A rubrica Outros proveitos, no montante de 7,3 milhões de Euros, inclui 2,3 milhões de euros relativos a Trabalhos para o próprio grupo, 2 milhões de Euros de Excesso de estimativa para IRC, 1,6 milhões de Euros de proveitos decorrentes do reconhecimento dos incentivos não reembolsáveis e 1,2 milhões de Euros de Correcções relativas a exercícios anteriores, onde se incluem 391 mil Euros recebidos por perdas de produção, 345 mil Euros de custos com pessoal e 299 mil Euros relativos a juros de suprimentos. Os custos operacionais atingem o montante total de 86 milhões de Euros, e correspondem a 66% dos proveitos operacionais. Para o valor da rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 16 milhões de Euros, assumem particular relevância os custos de manutenção dos parques eólicos, no montante de 4,5 milhões de Euros, que representam 28% do total da rubrica, e os custos com o refinanciamento da dívida do Grupo Iberwind, reflectidos em Trabalhos especializados, no montante de 4 milhões de Euros, que representam 25% dos custos registados na rubrica em apreço. Devese ainda destacar os 1,6 milhões de Euros referentes a rendas, onde assumem especial relevância os terrenos afectos à exploração dos parques eólicos e a sede do Grupo e 1,5 milhões de Euros relativos a seguros. É relevante mencionar o valor de 3,7 milhões de Euros na rubrica Custos com pessoal, que resulta dos vencimentos e respectivos encargos sociais dos Recursos Humanos do Grupo, assim como inclui também o valor das indemnizações pagas a excolaboradores no âmbito do redimensionamento da estrutura humana do Grupo, de forma a ser compatível com a sua presente actividade operacional.

36 34 Relatório do Conselho de Administração Malhadas Concorrem ainda para os custos operacionais 50,2 milhões de Euros relativos às Amortizações do Exercício, que representam o desgaste dos activos eólicos em exploração. Há ainda a destacar o valor de 2,7 milhões de Euros da rubrica de Imparidade de activos depreciáveis, referente ao empreendimento Lagoa Funda. A rubrica Outros custos, no montante global de 12,6 milhões de Euros é, essencialmente, resultante de Impostos, onde se incluem 3,7 Milhões de Euros referentes a importâncias pagas no âmbito do DL n.º 339C/2001, 4,9 milhões de Euros referentes ao refinanciamento efectuado a 4 de Junho e 399 mil Euros relativos a pagamentos de Imposto de Selo do reembolso de suprimentos. Estão incluídas também Perdas de imobilizações no valor de 383 mil Euros referentes ao abate das obras efectuadas em edifícios arrendados em razão da rescisão do contrato de arrendamento e 314,8 mil Euros referentes a indemnização paga. Adicionalmente, nesta rubrica estão também Correcções relativas a exercícios anteriores, que incluem, em 2009, os montantes de (i) 1,1 milhões de Euros de regularizações de saldos e projectos, (ii) 153,1 mil Euros de perdas por penalidades/disponibilidades e (iii) 143,4 mil Euros referentes a correcção de vendas de electricidade de 2008.

37 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 35 Os factos expostos contribuem de forma determinante para a formação de um resultado operacional no exercício de 44,3 milhões de Euros. Nos prejuízos financeiros globais do Grupo assume especial relevância o montante de custos financeiros decorrentes das contas individuais da Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. e da própria Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., relativos aos juros e encargos suportados com empréstimos de entidades financeiras no valor de 41,5 milhões de Euros. Acresce ainda a este valor os juros suportados nos suprimentos obtidos junto dos seus Accionistas, no valor de 14,2 milhões de Euros (que foram remunerados a condições normais de mercado). Em 2008, encontrase registado o valor de 15,3 milhões de Euros (somatório de corrente e não corrente) na rubrica de encargos financeiros, em acréscimos e diferimentos decorrente do diferimento, por um período de 48 meses, de custos financeiros incorridos pela alteração da estrutura accionista, ao abrigo do contrato de financiamento em vigor. Com o refinanciamento efectuado em 4 de Junho de 2009, os custos incorridos foram desreconhecidos, e por conseguinte, contabilizados em custos financeiros. Concorrem ainda para o resultado financeiro 14,3 milhões de Euros de perda líquida decorrente do instrumento financeiro de protecção de taxa de juro, Swap, contratado na Iberwind II Produção, Sociedade Unipessoal, Lda. para mitigar o risco identificado e que se encontra a ser reconhecido em Demonstração de Resultados pelos montantes calculados das taxas de juro fixa a pagar, e variável a receber. Nos proveitos financeiros estão incluídos 757 mil Euros de juros de aplicações financeiras e 751 mil Euros referentes à especialização de juros, dos exercícios de 2004 a 2009, que a subsidiária Pampilhosa irá receber em Dezembro de 2011, em razão do contrato depósitogarantia, celebrado em Dezembro de 2004 com a entidade Vestaspor. Os factos expostos conduziram à obtenção de um Resultado Financeiro desfavorável no exercício de 87 milhões de Euros. As Sociedades do Subgrupo Iberwind e Winventure, bem como as do Subgrupo Iberwind Produção, com excepção das sociedades com accionistas minoritários (Entreventos e Monte Agraço) são tributadas segundo o regime especial de tributação de Grupo de Sociedades. Em 2009, o Imposto sobre o Rendimento do Exercício evidenciava o montante de Imposto corrente de 4,4 milhões de Euros negativos, e o Imposto Diferido Activo de 8,1 milhões de Euros. Na sequência do revelado anteriormente, o Grupo Iberwind apresenta um Resultado Líquido Consolidado do exercício negativo em 39,5 milhões de Euros.

38 36 Relatório do Conselho de Administração Na análise do Capital Próprio da Sociedade pode evidenciarse a restituição de Prestações Acessórias em Agosto e Dezembro de 2009, nos valores de 17 milhões de Euros e 8,99 milhões de Euros, respectivamente. No que se refere à estrutura patrimonial do Grupo Iberwind, esta é caracterizada pela apresentação de um elevado nível de alavancagem financeira, justificado pela necessidade de investimento associado à actividade que o Grupo exerce. Com a adopção das IFRS, os passivos financeiros em Balanço foram inicialmente mensurados ao justo valor e subsequentemente reconhecidos através do custo amortizado. Utilizouse o método da taxa efectiva, que é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do empréstimo. Desta forma, os empréstimos obtidos de instituições financeiras, de valor nominal de 907,9 milhões de Euros, encontramse a 31 de Dezembro de 2008 e no âmbito do referido anteriormente, reconhecidos na rubrica Empréstimos e descobertos bancários (corrente e não corrente) com o valor de 896,9 milhões de Euros. Em 2009, com o refinanciamento de 4 de Junho de 2009, o Grupo passou a ter um empréstimo obrigacionista, cujo valor nominal em dívida a 31 de Dezembro era de 965,4 milhões de Euros. Este está reconhecido na rubrica Outros instrumentos financeiros, correntes e não correntes, com o montante de 951,3 milhões de Euros. Contudo e mesmo após o refinanciamento referido, o Grupo Iberwind, manteve o empréstimo bancário contratado em Project Finance pela sua subsidiária Entreventos, S.A. e cujo valor nominal em dívida a 31 Dezembro era de 13,6 milhões de Euros (valor contabilístico na mesma data era de 13,2 milhões de Euros). Encontrase também incluído na rubrica de Empréstimos e descobertos bancários (correntes) o montante em dívida de 10,6 milhões de Euros que diz respeito à linha de financiamento de curto prazo que decorreu do refinanciamento. Os compromissos assumidos pelas sociedades operacionais do Grupo no âmbito do POE, reconhecidos ao justo valor, ascendiam a 5,1 milhões de Euros em 2008, e estavam reconhecidos na rubrica Outros instrumentos financeiros (corrente e não corrente). No ano de 2009 este valor é de 4,3 milhões de Euros, sendo de 4,8 milhões de Euros o seu valor nominal. A rubrica corrente de Credores e outros passivos respeita, na sua maioria, ao valor de mercado do instrumento de protecção de taxa de juro contratada pela subsidiária Iberwind II Produção, que ascende a 31 de Dezembro de 2009 a 50,8 milhões de Euros. Inclui ainda 15,3 milhões de Euros de dívidas a pagar a fornecedores de Imobilizado e 15,9 milhões de Euros de juros de suprimentos obtidos dos Accionistas. A rubrica não corrente de Credores e outros passivos respeita, na sua grande maioria, ao valor dos empréstimos sob a forma de suprimentos obtidos junto dos Accionistas da Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., remunerados a taxas normais de mercado e sem prazo de reembolso definido, sendo o seu valor de 130,3 milhões de Euros.

39 Mensagem do CEO Enquadramento Geral Enquadramento da Actividade Análise da Actividade 37 Os Subsídios ao investimento atribuídos a empresas do Grupo, não reembolsáveis, ascendem a 31 de Dezembro de 2009 a cerca de 24,6 milhões de Euros, entre passivos correntes e não correntes. Nas contas patrimoniais activas do Grupo Iberwind é relevante evidenciar que os Activos fixos tangíveis são representativos de 76% do total do activo e incorporam os investimentos em infraestruturas e no desenvolvimento dos projectos para a construção dos parques eólicos. O Goodwill registado no montante de 207,8 milhões de Euros resulta do saldo inicial de 208,5 milhões, que constava nesta rubrica no início de 2009, acrescido de regularizações, transferências e abates e deduzido de perdas por imparidade. Na rubrica corrente de Devedores e outros activos, correntes e não correntes, as principais variações em relação a 2008 foram as seguintes: (i) o reconhecimento no ano do montante que se encontrava em diferimento referente aos Fees de assessoria financeira no valor de 15,3 milhões de Euros; (ii) recebimento do IAPMEI de subsídios não reembolsáveis no valor de 4,3 milhões de Euros e que se encontravam em outros devedores por existir certeza no cumprimento dos requisitos de recebimento; (iii) recebimento de 11,1 milhões de Euros do Estado referente a reembolsos de IVA. Nesta rubrica estão ainda reconhecidos cerca de 7 milhões de Euros referentes a pagamentos antecipados de rendas e de taxas no âmbito do DL n.º 339C/200. Chiqueiro Em nota final, é de evidenciar que, ao longo do exercício, as sociedades do Grupo cumpriram com pontualidade todas as obrigações legais, nomeadamente para com o Estado, Segurança Social e Outras Entidades.

40 38 Relatório do Conselho de Administração Factos Relevantes Após o Termo do Exercício e Perspectivas Futuras Tendo em atenção a disponibilidade revelada e expectável dos empreendimentos eólicos em exploração e que a produção de energia do próximo exercício será a correspondente à de um ano médio, antevêse uma continuação da melhoria dos resultados consolidados do Grupo e da sua situação financeira. Aplicação de Resultados A Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A. não distribui resultados com base nas contas consolidadas. A conta de resultados líquidos individuais da sociedademãe Iberwind Desenvolvimento e Projectos S.A., apresentava, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, um prejuízo de ,65 Euros. O Conselho de Administração, tendo em consideração as disposições legais (Art. 32º e 33º do C.S.C.) e o contrato de sociedade, propõe que o prejuízo do exercício seja integralmente transferido para a conta de Resultados Transitados.

41 39 Agradecimentos Não pode a Administração terminar sem uma palavra de agradecimento: Aos Colaboradores; Aos Accionistas; Ao Fiscal Único; À EDP Serviço Universal, S.A.; À Associação Portuguesa de Energias Renováveis APREN. Lisboa, 3 de Março de 2010 O Conselho de Administração João Luís Ramalho de Carvalho Talone Presidente António João de Sousa Marques Gellweiler VicePresidente Arnaldo Navarro Machado VicePresidente António da Silva Parente Vogal Enrique de Leyva Vogal João Peres Coelho Borges Vogal Gracinda Augusta Figueiras Raposo Vogal José Diogo Araújo e Silva Vogal José Antonio Marco Izquierdo Vogal Luís Nuno Lima de Carvalho Valença Pinto Vogal Luís Miguel Bastos Mendes Rezende Vogal

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43 Demonstrações Financeiras e Notas

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45 Demonstrações Financeiras e Notas 43 Demonstração dos Resultados Consolidados em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 Valores em Euros Nota Dez/09 Dez/08 Vendas e prestações de serviços Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 9 Fornecimentos e serviços externos 10 ( ) ( ) Custos com o pessoal 11 ( ) ( ) Imparidade de activos não depreciáveis 12 ( ) (24.793) Provisões 12 (37.678) ( ) Outros proveitos Outros custos 13 ( ) ( ) Amortizações 14 ( ) ( ) Imparidade de activos depreciáveis 14 ( ) Resultados operacionais Proveitos financeiros Custos financeiros 15 ( ) ( ) Dividendos recebidos 15 Resultado antes de impostos ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) Atribuível a accionistas ( ) ( ) Atribuível a interesses minoritários Resultado líquido ( ) ( ) Resultado por acção (básico e diluído) Euros 18 (789,62) (32,34)

46 44 Relatório do Conselho de Administração Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 Valores em Euros Nota Dez/09 Dez/08 ACTIVO Activos não correntes Activos fixos tangíveis Goodwill Investimentos em participadas e associadas 21 Outros investimentos Activos detidos para venda 23 Devedores e outros activos Activos por impostos diferidos Activos correntes Activos detidos para venda 23 Outros investimentos 22 Inventários Clientes Devedores e outros activos Caixa e seus equivalentes Activo total CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital e reservas Capital social Prestações acessórias de capital Reservas de justo valor e outras 30 ( ) ( ) Resultados acumulados 30 ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) ( ) Interesses minoritários Capital próprio total ( ) PASSIVO Passivos não correntes Provisões Empréstimos e descobertos bancários Outros instrumentos financeiros Credores e outros passivos Passivos por impostos diferidos Passivos correntes Fornecedores Empréstimos e descobertos bancários Outros instrumentos financeiros Credores e outros passivos Passivo total Capital Próprio e Passivo total

47 Demonstrações Financeiras e Notas 45 Demonstração das Alterações dos Capitais Próprios Consolidados em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 Prestações Reservas Capital Acessórias de justo valor Resultados Resultado Interesses Valores em Euros social de Capital e outras Acumulados Líquido SubTotal Minoritários Total Capital próprio em 31 de Dez. de 2007 Alteração de perímetro (Nota 7) Realização do capital social Atribuição de prestações acessórias Derivados ao justo valor ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período ( ) ( ) (12.448) ( ) Capital próprio em 31 de Dez. de ( ) ( ) Derivados ao justo valor ( ) ( ) ( ) Devolução de prestações acessórias ( ) ( ) (93.999) ( ) Lucros distribuídos ( ) ( ) Resultado líquido do período anterior ( ) Resultado líquido do período ( ) ( ) ( ) Capital próprio em 31 de Dez. de ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

48 46 Relatório do Conselho de Administração Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 Valores em Euros Nota Dez/09 Dez/08 Actividades Operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) (Pagamentos)/Recebimentos do imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à actividade operacional Fluxos das actividades operacionais Actividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Imobilizações corpóreas Subsídios de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 20 ( ) ( ) Imobilizações corpóreas e incorpóreas ( ) ( ) Fluxos das actividades de investimento ( ) ( ) Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Realização do capital social Prestações acessórias de capital Empréstimos obtidos dos sócios Juros e proveitos similares Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos ( ) ( ) Prestações suplementares de capital ( ) Juros e custos similares ( ) ( ) Dividendos ( ) (18.718) Fluxos das actividades de financiamento ( ) Variações de caixa e seus equivalentes ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do período Alteração do perímetro Caixa e seus equivalentes no fim do período

49 Demonstrações Financeiras e Notas 47 Notas às Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2009 e 2008 (Nas Notas, todos os montantes são apresentados em euros, salvo se indicado o contrário) O Grupo IBERWIND ( GRUPO ) é constituído pela Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. ( IBERWIND ) e Subsidiárias (Nota 4). A Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. (adiante designada apenas por Empresa ou IBERWIND), é uma sociedade anónima, constituída em 28 de Outubro de 2008, e tem como actividade principal o apoio técnico de consultoria à criação, desenvolvimento, expansão e modernização de empresas industriais, comerciais e de serviços, a prestação de serviços de gestão e de natureza contabilística e económica e o desenvolvimento, avaliação e realização de estudos e de projectos de energias renováveis. Sede Social: Lagoas Park, Edifício 5 A, 4.º, Porto Salvo Capital Social: Euros N.I.P.C.: A actividade do GRUPO consiste na produção e comercialização de energia eólica. No seu conjunto, o GRUPO tem ao dispor uma capacidade instalada de 680,75 MW, dos quais 145,4 MW entraram em fase de produção durante o exercício de 2009.

50 48 Relatório do Conselho de Administração 1. Resumo das principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras encontram se descritas abaixo. Estas politicas têm vindo a ser aplicadas consistentemente a todos os anos apresentados, após a conversão para as IFRS (1 de Janeiro de 2006), salvo indicação em contrário Princípios de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas reflectem os activos, passivos e resultados da IBERWIND e das suas subsidiárias ( GRUPO ), e os resultados atribuíveis ao GRUPO referentes às participações financeiras em associadas. As políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do GRUPO Bases de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia ( IFRS anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade IAS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e Interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ). De ora em diante, o conjunto destas normas e interpretações serão designadas genericamente por IFRS. As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do GRUPO, e tomando por base o custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao seu justo valor. A preparação de demonstrações financeiras exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes, cujas principais asserções se encontram divulgadas na Nota Alterações de Políticas Contabilísticas Não ocorreram durante o período alterações de políticas contabilísticas ou correcções de erros materiais de exercícios anteriores. Subsidiárias Subsidiárias são todas as empresas sobre as quais o GRUPO exerce controlo. Controlo normalmente é presumido quando o GRUPO detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando o GRUPO detiver o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa, de obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. As empresas subsidiárias são consolidadas integralmente, a partir da data em que o controlo é transferido para GRUPO, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo cessa. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondentes à participação de terceiros nas mesmas são apresentados, separadamente, nas rubricas de interesses minoritários, respectivamente, no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada. Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias, sendo actualizados em função da sua proporção em movimentos ocorridos em capital próprio. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

51 Demonstrações Financeiras e Notas 49 Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das subsidiárias para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo GRUPO. As transacções internas, saldos, ganhos não realizados em transacções e dividendos distribuídos entre empresas do GRUPO são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. Nas situações em que o GRUPO detenha, em substância, o controlo de outras empresas, ainda que não possua participações de capital directamente nessas empresas, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. As entidades nessas situações, quando aplicável, são incluídas na Nota 4. Empreendimentos Conjuntos Uma entidade conjuntamente controlada é um empreendimento conjunto em que cada empreendedor tem um interesse e que através de acordo contratual entre os empreendedores se estabelece o controlo conjunto sobre a actividade económica da entidade. As entidades conjuntamente controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional, sendo os activos, passivos, proveitos e custos das entidades conjuntamente controladas reconhecidos rubrica a rubrica nas demonstrações financeiras consolidadas, na proporção do controlo atribuível ao GRUPO. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao GRUPO. As participações financeiras em empreendimentos conjuntos encontramse detalhadas na Nota 5. Associadas São classificadas como associadas as empresas sobre as quais o GRUPO detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu controlo. Normalmente, é presumido que o GRUPO exerce influência significativa quando detém o poder de exercer entre 20% e 50% dos direitos de voto das associadas. Os investimentos em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, desde o momento em que o GRUPO adquire influência significativa até ao momento em que esta termina. Segundo o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do GRUPO nas variações dos capitais próprios, incluindo o resultado líquido do período, das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, bem como de dividendos recebidos. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que a participação possa estar em imparidade, sendo registadas as perdas que se demonstrem existir. São objecto de reversão as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores que deixam de existir. Quando a participação do GRUPO nas perdas de associadas iguala ou ultrapassa o seu investimento e de quaisquer outros interesses de médio e longo prazo nessa associada, o método da equivalência patrimonial é interrompido, excepto se o GRUPO tiver a obrigação legal ou construtiva de reconhecer essas perdas ou tiver realizado pagamentos em nome da associada. As participações financeiras em empresas associadas encontramse detalhadas na Nota 6.

52 50 Relatório do Conselho de Administração Goodwill O GRUPO regista as aquisições de empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas ocorridas após 1 de Janeiro de 2006 pelo método de compra. O custo de aquisição equivale ao justo valor, determinado à data da compra, dos activos, instrumentos de capital cedidos e passivos incorridos ou assumidos, adicionado dos custos directamente atribuíveis à aquisição. O goodwill resultante da aquisição de participações em empresas é definido como a diferença entre o custo de aquisição e o justo valor proporcional da situação patrimonial adquirida. O goodwill positivo é registado no activo pelo seu valor de custo e não é amortizado, de acordo com o IFRS 3 Concentrações de Actividades empresariais. O goodwill negativo é reconhecido directamente em resultados no período em que a aquisição ocorre. Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para o GRUPO e o respectivo custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos. Os activos fixos tangíveis em curso reflectem activos fixos ainda em fase de construção, encontrandose registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade, sendo amortizados a partir do momento em que os projectos de investimentos estejam prontos para uso. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo considerado ou custo de aquisição, sendo utilizado método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens: O valor recuperável do goodwill registado no activo é revisto anualmente, independentemente da existência de indícios de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas na demonstração de resultados. Vida útil (anos) Edifícios e outras construções 20 Equipamentos 8 e 20 Equipamento de transporte 4 a 5 Ferramentas e utensílios 5 a 8 Equipamento administrativo 3 a Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis adquiridos até à data de transição para IFRS encontramse registados tendo por base a opção prevista pela IFRS 1, pelo seu custo considerado ( deemed cost ), o qual corresponde ao custo de aquisição, reavaliado, quando aplicável, de acordo com as disposições legais até aquela data, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade. Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontramse apresentados ao custo de aquisição deduzido de depreciações e perdas por imparidade. O custo de aquisição inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens e respectiva disponibilização no local e condições de operacionalidade pretendidos. Os valores residuais dos activos e as respectivas vidas úteis são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso,

53 Demonstrações Financeiras e Notas 51 sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados, como outros proveitos ou outros custos operacionais Investimentos Financeiros O GRUPO classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: i) activos financeiros ao justo valor através de resultados, ii) activos financeiros disponíveis para venda, iii) investimentos detidos até à maturidade e iv) empréstimos concedidos e contas a receber. A classificação depende do objectivo de aquisição do investimento. A Administração determina a classificação no momento do reconhecimento inicial dos investimentos e reavalia essa classificação em cada data de relato Imparidade de activos não correntes Os activos não correntes que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos sujeitos a amortização são revistos quanto a imparidade sempre que os eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo deduzidos os gastos para venda e o seu valor de uso. Para realização de testes por imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa a que pertence o activo), quando não seja possível fazêlo individualmente, para cada activo. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda por imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como outros proveitos operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade só é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores. A sua classificação depende do propósito que conduziu à aquisição. Todas as aquisições e alienações destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, sendo o justo valor equivalente ao preço pago, incluindo despesas de transacção. A mensuração subsequente depende da categoria em que o investimento se insere, como segue: Empréstimos concedidos e contas a receber Os empréstimos concedidos e contas a receber são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. São originados quando o GRUPO fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar a divida; sendo incluídos nos activos correntes, sempre que a maturidade à data de balanço for inferior a 12 meses. Empréstimos concedidos e contas a receber são incluídos no balanço em clientes e outros devedores (Notas 27 e 24).

54 52 Relatório do Conselho de Administração Activos financeiros ao justo valor através de resultados Esta categoria é subdividida em duas: activos financeiros detidos para negociação e aqueles que são designados ao justo valor, através de resultados desde o seu início. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se adquirido principalmente com o objectivo de venda a curto prazo ou se assim designado pelos gestores. Os activos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos para negociação ou realizáveis no período até 12 meses da data de balanço. Estes investimentos são mensurados ao justo valor através da demonstração de resultados Investimentos financeiros detidos até à maturidade Os investimentos financeiros detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que o GRUPO tem intenção e capacidade para manter até à maturidade, sendo registados ao custo amortizado, pelo método da taxa de juro efectiva Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que são designados nesta categoria ou não são classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em activos não correntes, excepto se os gestores entenderem alienar o investimento num prazo até 12 meses após a data do balanço. Estes investimentos financeiros são contabilizados ao valor de mercado, entendido como o respectivo valor de cotação à data de balanço. Se não existir mercado activo, o justo valor é determinado através da aplicação de técnicas de avaliação, que incluem o uso de transacções comerciais recentes, a referência a outros instrumentos com características semelhantes, a análise de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções modificados para incorporar as características específicas do emitente. Sempre que as expectativas de médio prazo de mercado apontem para valorizações significativamente abaixo da cotação na data de balanço, são registadas perdas por imparidade reflectindo essas perdas permanentes, momento em que as perdas potenciais acumuladas são transferidas de reservas de justo valor para a demonstração de resultados. Caso não exista um valor de mercado ou não o seja possível determinar, os investimentos em causa são mantidos ao custo de aquisição. São constituídas provisões para redução de valor nos casos que se justifiquem. As mais e menos valias potenciais resultantes são registadas directamente em reservas de justo valor até que o investimento financeiro seja vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, momento em que o ganho ou perda acumulado anteriormente reconhecido no capital próprio é incluído no resultado líquido do período. Uma perda por imparidade reconhecida relativamente a activos financeiros disponíveis para venda é revertida se a perda tiver sido causada por eventos externos específicos de natureza excepcional que não se espera que se repitam mas que acontecimentos externos posteriores tenham feito reverter, sendo que nestas circunstâncias a reversão não afecta a demonstração de resultados, registandose a subsequente flutuação positiva do activo em reservas de Justo valor Instrumentos financeiros derivados O GRUPO utiliza instrumentos financeiros derivados com o objectivo de gerir riscos financeiros a que se encontra sujeito (Nota 2). Nas operações que qualifiquem como instrumentos de coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para a rubrica de resultados financeiros, na data do seu vencimento. Nem todos os derivados contratados pelo GRUPO, apesar de corresponderem a instrumentos eficazes na cobertura

55 Demonstrações Financeiras e Notas 53 económica de riscos, qualificam como instrumentos de cobertura contabilística de acordo com as regras e requisitos do IAS 39. Nestes casos são registados no balanço pelo justo valor, sendo as respectivas variações reconhecidas em resultados financeiros Clientes e outros activos correntes Os saldos de clientes e outros activos correntes são contabilizados pelo valor nominal deduzido de perdas por imparidade necessárias para os colocar ao seu valor realizável líquido esperado. O justo valor dos instrumentos financeiros derivados encontrase incluído nas rubricas de Devedores e outros activos e Credores e outros passivos (Notas 24 e 35). As perdas por imparidade são registadas quando existe uma evidência objectiva de que a totalidade dos montantes em dívida, conforme as condições originais das contas a receber, não será recebida Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento inclui imposto corrente e imposto diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço. O imposto diferido é calculado com base na responsabilidade de balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tributação. Para a determinação do imposto diferido é utilizada a taxa fiscal (decretada) que se espera estar em vigor no período em que as diferenças temporárias serão revertidas. São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados. Os impostos diferidos activos são revistos periodicamente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica Caixa e equivalentes de caixa A rubrica de caixa e equivalentes de caixa inclui: i) caixa, ii) depósitos bancários e iii) outros investimentos de curto prazo, com maturidade até 3 meses, que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor. Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa esta rubrica inclui também os descobertos bancários, os quais são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos Capital Social As acções são classificadas no capital próprio. Os custos directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou outros instrumentos de capital próprio são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante dessa emissão Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal Empréstimos Os empréstimos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transacção incorridos, sendo

56 54 Relatório do Conselho de Administração subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor de reembolso é reconhecido na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva. Os empréstimos são classificados no passivo corrente, excepto quando exista um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização Provisões São reconhecidas provisões sempre que (i) exista uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, (ii) seja provável que um exfluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e (iii) possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação Empréstimos não remunerados atribuídos por entidade governamentais Os empréstimos não remunerados atribuídos por entidades governamentais são reconhecidos ao justo valor no balanço, utilizando o método dos cashflow descontados a uma taxa corrente de mercado à data de 1 de Janeiro de 2006 (data de transição para IFRS). Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo GRUPO sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação. A diferença entre o valor descontado e o valor do empréstimo recebido líquido de reembolsos efectuados até à data é registada na rubrica credores e outros passivos Fornecedores e outros passivos correntes Os saldos de fornecedores e outros passivos correntes são registados pelo seu valor nominal Encargos financeiros com empréstimos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos são geralmente reconhecidos como custos líquidos de financiamento, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos, directamente relacionados com um investimento Subsídios Os subsídios do Governo só são reconhecidos após existir segurança que estão cumpridas as condições inerentes aos mesmos e que os subsídios serão recebidos. Os subsídios à exploração, recebidos com o objectivo de compensar o GRUPO por custos incorridos, são registados na demonstração dos resultados de forma sistemática durante os períodos em que são reconhecidos os custos que aqueles subsídios visam compensar. Os subsídios ao investimento recebidos com o objectivo de compensar o GRUPO por investimentos efectuados em activos fixos tangíveis são reconhecidos em resultados durante a vida útil estimada do respectivo activo subsidiado.

57 Demonstrações Financeiras e Notas Distribuição de dividendos A distribuição de lucros aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do período em que os dividendos são aprovados pelos accionistas, até ao momento da sua liquidação financeira Rédito e especialização dos exercícios Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. A receita com os dividendos é reconhecida quando é atribuído o direito de os receber. Os juros recebidos são reconhecidos pelo princípio da especialização do exercício, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os custos e proveitos são registados de acordo com o princípio da especialização de exercícios, segundo o qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitos gerados são registadas nas rubricas Clientes, Devedores e outros activos correntes, Fornecedores e Credores e outros passivos correntes (Notas 27, 24, 34 e 35) Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros não seja provável não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. São reconhecidas provisões para passivos contingentes que satisfaçam as condições previstas na Nota Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados no anexo quando seja provável a existência de um benefício económico futuro (Nota 40) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados, se materiais, no anexo às demonstrações financeiras (Nota 39) Relato por segmentos Segmento de negócio é um componente distinguível do GRUPO comprometido em fornecer um produto individual, e que está sujeito a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócio. Segmento geográfico é um componente distinguível do GRUPO comprometido em fornecer um produto dentro de um ambiente económico particular, e que está sujeito a riscos e retornos diferentes dos componentes que operam em outros ambientes económicos.

58 56 Relatório do Conselho de Administração Novas normas, alterações e interpretações a normas existentes As novas normas, interpretações e alterações a normas existentes abaixo identificadas são de aplicação obrigatória pelo IASB, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2009 (ver quadro em baixo). Normas Data de Aplicação (a) IAS 1 (revisão) 1 de Janeiro de 2009 Apresentação das demonstrações financeiras IAS 23 (alteração) 1 de Janeiro de 2009 Custo de empréstimos obtidos IAS 32 (alteração) 1 de Janeiro de 2009 Instrumentos financeiros, apresentação e consequente alteração à IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras IFRS 1 (alteração) 1 de Janeiro de 2009 Adopção pela primeira vez das IFRS e consequente alteração à IAS 27 Demonstrações financeiras separadas e consolidadas IFRS 2 (alteração) 1 de Janeiro de 2009 Pagamentos baseados em acções IFRS 7 (alteração) 1 de Janeiro de 2009 Instrumentos financeiros divulgações IFRS 8 1 de Janeiro de 2009 Segmentos operacionais IFRIC 13 1 de Janeiro de 2009 Programas de fidelização de clientes IFRIC 14 1 de Janeiro de 2009 Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas IFRIC 15 1 de Janeiro de 2009 Contratos para a construção de imóveis Melhoria anual das normas de de Janeiro de 2009 (a) Exercícios iniciados em ou após A introdução destas normas, interpretações e alterações não tiveram quaisquer impactos nas demonstrações financeiras do GRUPO.

59 Demonstrações Financeiras e Notas 57 Adicionalmente, à data de aprovação destas demonstrações financeiras pela Administração encontramse emitidas (em alguns casos), normas ainda não aprovadas pela Comissão Europeia, mas de aplicação obrigatória apenas em exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2010, as seguintes novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, ainda não adoptadas pelo GRUPO: Apesar do impacto da adopção em exercícios futuros das normas e interpretações abaixo mencionadas nas demonstrações financeiras não se encontrar ainda completamente avaliado, não se espera que estas venham a produzir efeitos materialmente relevantes sobre a sua posição patrimonial e resultados. Normas Data de Aplicação (a) IAS 27 (revisão) 1 de Julho de 2009 Demonstrações financeiras separadas e consolidadas IAS 39 (revisão) 1 de Julho de 2009 Instrumentos financeiros itens elegíveis para cobertura IFRS 2 (alteração) 1 de Janeiro de 2010 Pagamentos baseados em acções no grupo transacções pagas em dinheiro IFRS 3 (revisão) 1 de Julho de 2009 Concentração de actividades IFRS 5 (melhoria anual 2008) 1 de Julho de 2009 Activos detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas IFRIC 9 Derivados embutidos e IAS 39 instrumentos financeiros 1 de Julho de 2009 Reconhecimento e mensuração IFRIC de Março de 2009 Serviços de concessão IFRIC 16 1 de Julho de 2009 Cobertura de investimentos em operações estrangeiras IFRIC 17 1 de Julho de 2009 Distribuições em espécie aos accionistas IFRIC 18 1 de Julho de 2009 Transferência de activos pelos clientes Projecto de melhorias anual das norma de 2009 IAS 1 Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2010 IAS 7 Demonstração de fluxos de caixa 1 de Janeiro de 2010 IAS 17 Locações 1 de Janeiro de 2010 IAS 18 Rédito 1 de Julho de 2009 IAS 36 Imparidade de activos 1 de Janeiro de 2010 IAS 38 Activos intangíveis 1 de Janeiro de 2010 IAS 39 Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração 1 de Julho de 2009 IFRS 2 Pagamentos baseados em acções 1 de Julho de 2009 IFRS 5 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 1 de Janeiro de 2010 IFRS 8 Segmentos operacionais 1 de Janeiro de 2010 (a) Exercícios iniciados em ou após

60 58 Relatório do Conselho de Administração 2. Gestão do Risco Financeiro A actividade está exposta a uma variedade de factores de risco: i) risco de liquidez, ii) risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro e (iii) risco de tarifa. O risco da taxa de juro advém de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o GRUPO ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Os empréstimos emitidos com taxas fixas expõemna ao risco do justo valor associado à taxa de juro Risco de liquidez A gestão do risco de liquidez implica a manutenção a um nível suficiente a caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a habilidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, o departamento financeiro pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis Risco de fluxos de caixa e de justo valor associado à taxa de juro Como o GRUPO não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado. O GRUPO gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro transformando swaps de taxas de juro variáveis em swaps de taxas de juro fixas. Os swaps de taxas de juro têm o efeito económico de converter os empréstimos a taxas de juros variáveis em empréstimos a taxas de juros fixas. Geralmente, o GRUPO efectua empréstimos a longo prazo com taxas de juro variáveis e realiza swaps para os transformar em taxas de juro fixas, que são inferiores às contratadas em empréstimos a taxas de juros fixas. Nos swaps de taxas de juro, acorda com outras partes em trocar, em intervalos específicos (semestralmente), a diferença entre o valor da taxa de juro fixa contratada e o valor da taxa de juro variável. Em 31 de Dezembro de 2009, o desenvolvimento dos activos e passivos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte: Valores em Euros Até 1 mês 13 meses 312 meses 15 anos Mais de 5 anos Total ACTIVOS Correntes Caixa e seus equivalentes (Nota 28) Total Activos não financeiros PASSIVOS Não Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Empréstimos obrigacionistas (Nota 33) Total Passivos financeiros Gap ( ) ( ) ( ) ( )

61 Demonstrações Financeiras e Notas 59 Já em 31 de Dezembro 2008, tem a seguinte apresentação: Valores em Euros Até 1 mês 13 meses 312 meses 15 anos Mais de 5 anos Total ACTIVOS Correntes Caixa e seus equivalentes (Nota 28) Total Activos não financeiros PASSIVOS Não Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Correntes Empréstimos bancários (Nota 32) Total Passivos financeiros Gap ( ) ( ) ( ) ( ) Adicionalmente, a qualidade de risco de crédito do GRUPO, em 31 de Dezembro de 2009, face a activos financeiros (caixa e seus equivalentes) cujas contrapartes são instituições financeiras é apresentada pelo seguinte quadro: Valores em Euros Dez/09 Rating AA A A A Risco de tarifa O sector da produção de electricidade em regime especial, a partir de fontes de energia renováveis encontrase regulamentado do ponto de vista tarifário, pelo que, o risco de flutuações tarifárias é controlável. O GRUPO obteve o conjunto de licenças necessárias que lhe possibilitaram enquadrar os seus empreendimentos no DL 198/88, de 27 de Maio (na redacção dada pelo DL 168/99, de 18 de Maio, alterada pelo DL 339C/2001, de 29 de Dezembro), que prevê um regime tarifário mais favorável que o contido no âmbito do DL 33A/2005, de 16 de Fevereiro.

62 60 Relatório do Conselho de Administração 3. Estimativas e julgamentos relevantes 3.1. Estimativas A preparação de demonstrações financeiras exige que a gestão efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de proveitos, custos, activos, passivos e divulgações à data do balanço. Estas estimativas são determinadas pelos julgamentos da gestão, baseado: (i) na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, suplementada, em alguns casos, em relatos de peritos independentes e (ii) nas acções que o GRUPO considera poder vir a desenvolver no futuro. Todavia, na data de desfecho das operações, os resultados das mesmas poderão ser diferentes destas estimativas. A gestão estima que as responsabilidades que possam advir da obrigação de desmantelamento dos parques eólicos no final da sua vida útil serão compensadas com o valor residual dos equipamentos, razão pela qual não considerou qualquer valor residual para os equipamentos nem qualquer provisão para desmantelamento. Por conseguinte, a utilização de diferentes metodologias e/ou diferentes pressupostos/julgamentos na aplicação de determinado modelo, pode originar resultados financeiros diferentes dos reportados Imparidade de activos não correntes Os activos fixos tangíveis são revistos para efeitos de imparidade quando existem indícios que indicam que o seu valor líquido não é recuperado. Por outro lado, o Goodwill é revisto para efeitos de imparidade um ano após a data de aquisição e, subsequentemente, sempre que existam indícios que o seu valor liquido não é recuperável. Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis e Goodwill, pelo facto de se basear na melhor informação disponível à data, as alterações de pressupostos poderão ter impacto na determinação do nível da imparidade e consequentemente nos resultados do GRUPO Imposto sobre o Rendimento O GRUPO reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final destes assuntos é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado. Na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

63 Demonstrações Financeiras e Notas Empresas incluídas na consolidação pelo método integral Subsidiárias Empresas incluídas na consolidação pelo método integral Denominação social Sede Percentagem directa e indirecta no capital detido pela Iberwind Directa Indirecta Total % do capital efectivamente detido Empresa Mãe Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. Porto Salvo Subsidiárias WINDVENTURE, SGPS, S.A. Porto Salvo 0,000% 0,000% IBERWIND II Produção Soc. Unip., Lda. Porto Salvo 0,000% PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. Lamego 0,000% PESL Parque Eólico da Serra do Larouco S.A. Montalegre 0,000% ENERFLORA Produção de Energia Eléctrica, Lda Mafra 0,000% PEVB Parque Eólico Vila do Bispo, Lda Vila do Bispo 0,000% PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda Nazaré 0,000% PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda Porto Mós 0,000% PEL Parque Eólico da Lousã, Lda Penela 0,000% Parque Eólico de Trevim, Lda Lousã 0,000% PESB Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. AlfândegadaFé 0,000% Comp. das Energias Ren. Serra dos Candeeiros, Lda Rio Maior 0,000% Hidromarão Sociedade Produtora de Energia, S.A. Vila Real 0,000% Monte Agraço Energias Alternativas, Lda. Monte Agraço 0,000% 75,000% 75,000% 75,000% Parque Eólico de Cabeça Alta, Lda. Cadaval 0,000% Parque Eólico do Chiqueiro, Lda. Pampilhosa da Serra 0,000% Entreventos Energias Renováveis, S.A. Coimbra 0,000% 66,503% 66,503% 66,503% Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Pampilhosa da Serra 0,000% Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Góis 0,000% Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A. Moimenta da Beira 0,000% LISMORE Consultoria, Investi. e Serviços, Lda. Porto Salvo 0,000% Multiwave Networks Portugal Sist.Avança.Telec.,S.A. Maia 0,000% 49,000% 49,000% 49,000%

64 62 Relatório do Conselho de Administração 5. Empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional Empreendimentos conjuntos Não existem quaisquer participações em empreendimentos conjuntos. 6. Empresas incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial Associadas Não existem quaisquer participações em empresas associadas. 7. Alterações no perímetro de consolidação Com efeitos reportados a 1 de Janeiro de 2009, verificou se a fusão das seguintes empresas na empresa mãe do GRUPO Iberwind Desenvolvimento e Projectos, S.A. e na Iberwind II Produção Sociedade Unipessoal, Lda. : % Efectiva HE70 Energias Renováveis Reunidas, SGPS, S.A. (a) Fespect Serviços de Consultoria, S.A. (a) Renewable Energy Systems Sistemas Energéticos, S.A. (a) TELENER Serv. Telecomunicações S.A. (b) ENERPRO Projectos de Energias Renováveis, Lda. (b) ENERMAIS Produção de Energia Eléctrica, Lda. (b) (a) Empresas incorporadas por fusão na IBERWIND II Produção (b) Empresas incorporadas por fusão na IBERWIND

65 Demonstrações Financeiras e Notas 63 No exercício de 2008 verificaramse as seguintes alterações no perímetro de consolidação: 2008 Entradas WINDVENTURE, SGPS, S.A. PEBBLE Consultoria e Invest., Soc. Unip, Lda. PESM Parque Eólico da Serra das Meadas, S.A. PESL Parque Eólico da Serra do Larouco S.A. ENERFLORA Produção de Energia Eléctrica, Lda. PEVB Parque Eólico Vila do Bispo, Lda. PEP Parque Eólico da Polvoeira, Lda. PECF Parque Eólico de Chão Falcão, Lda. PEL Parque Eólico da Lousã, Lda. Parque Eólico de Trevim, Lda. HE70 Energias Renováveis Reunidas, SGPS, S.A. PESB Parque Eólico da Serra de Bornes, S.A. Comp. das Energias Ren. Serra dos Candeeiros, Lda. Hidromarão Sociedade Produtora de Energia, S.A. Monte Agraço Energias Alternativas, Lda. Parque Eólico de Cabeça Alta, Lda. Parque Eólico do Chiqueiro, Lda. Entreventos Energias Renováveis, S.A. Fespect Serviços de Consultoria, S.A. Renewable Energy Systems Sistemas Energéticos, S.A. Parque de Pampilhosa da Serra, S.A. Parque Eólico de Malhadas Góis, S.A. Parque Eólico da Serra de Leomil, S.A. TELENER Serv. Telecomunicações S.A. LISMORE Consultoria, Investi. e Serviços, Lda. ENERPRO Projectos de Energias Renováveis, Lda. ENERMAIS Produção de Energia Eléctrica, Lda. Multiwave Networks Portugal Sist.Avança.Telec., S.A. % Efectiva 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 75,00% 100,00% 100,00% 66,50% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 49,00%

66 64 Relatório do Conselho de Administração Como referido na Nota introdutória, a IBERWIND foi constituída em 28 de Outubro de No decurso do mês de Novembro de 2008, nos dias 4 e 14, respectivamente, a IBERWIND procedeu à constituição da Windventure, SGPS, S.A., à aquisição da PEBBLE Consultoria e Invest., Soc. Unip.,Lda. da TELENER Serv. Telecomunicações S.A., da ENERPRO Projectos de Energias Renováveis Lda., da ENERMAIS Produção de Energia Eléctrica Lda e da Multiwave Networks PortugalSist.Avança.Telec.,S.A.. Em 7 de Agosto de 2009 a IBERWIND PRODUÇÃO alterou a sua denominação de PEBBLE Consultoria e Investimento, Sociedade Unipessoal, Lda. para a denominação actual, ou seja, IBERWIND II PRODUÇÃO Sociedade Unipessoal, Lda.. 8. Relato por segmentos A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentos de negócio do GRUPO. Uma vez que a actividade do GRUPO se desenvolve unicamente em Portugal, não foi identificado qualquer segmento geográfico. Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os activos, passivos e resultados do GRUPO referemse a dois segmentos de negócio: (i) Produção de Energia Eólica e (ii) Serviços Partilhados. Dez/09 Dez/08 Energia Serviços Energia Serviços Eólica Partilhados Eliminações Consolidado Eólica Partilhados Eliminações Consolidado RÉDITOS Vendas e prestação de serviços externas ( ) ( ) Vendas e prestação de serviços intersegmentais (12, ) ( ) Réditos totais Resultados operacionais externos ( ) ( ) Resultados operacionais intersegmentais ( ) Resultados operacionais totais ( ) ( ) Resultados financeiros externos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultados financeiros intersegmentais Resultados financeiros totais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento externo ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento intersegmental (2.605) ( ) Imposto sobre o rendimento total ( ) ( ) ( ) Resultados das actividades ordinárias ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Interesses minoritários (12.448) (12.448) Resultados líquidos do período ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) OUTRAS INFORMAÇÕES Activos do segmento ( ) ( ) Activos intersegmentais ( ) ( ) (743) ( ) Total dos activos Passivos do segmento ( ) Passivos intersegmentais ( ) ( ) ( ) ( ) Total dos passivos

67 Demonstrações Financeiras e Notas Vendas e prestação de serviços e custo das mercadorias e matérias consumidas Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Custo das mercadorias e matérias consumidas é inexistente. As vendas relativas às extensões de Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes, porque anteriores à assinatura do Auto de Recepção da Obra, no montante total de Euros , foram deduzidas ao valor dos activos fixos tangíveis (Nota 19). Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Vendas e serviços prestados decompõese como segue: 10. Fornecimentos e serviços externos Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Vendas Vila Lobos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Fornecimentos e serviços externos decompõese como segue: S. Cristovão Bigorne Achada Cabeço Alto Lomba da Seixa I Lomba da Seixa II Igreja Nova Jarmeleira Serra da Escusa São Mamede Lagoa Funda Nª. Sr.ª da Vitória Chão Falcão Malhadizes Lousã I Lousã II Borninhos Bornes Candeeiros Meroicinha Arcela Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Subcontratos Supervisão (Nota 36) Gestão (Nota 36) Operação (Nota 36) Manutenção Outros fornecimentos e serviços Fornecimentos e serviços Água, electricidade e combustíveis Material de escritório Rendas e alugueres Comunicação Seguros Deslocações e estadas Honorários Conservação e reparação Trabalhos especializados Outros fornecimentos e serviços Todo o Mundo Chiqueiro Degracias Rabaçal Pampilhosa Malhadas Em 2008, os serviços de Supervisão e Operação foram contratados com a Telener Serviços de Telecomunicações, S.A., já os serviços de Gestão foram contratados com a Enermais Produção de Energia Eléctrica, Lda. (Nota 36). Leomil Freita S. Macário I Prestação de serviços Operação Coordenação Fiscalização Gestão Outros

68 66 Relatório do Conselho de Administração A 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Trabalhos especializados inclui o montante de Euros , referente a custos de montagem de empréstimos bancários que se encontravam a ser diferidos pela vida útil do empréstimo. Pelo facto de em 4 de Junho o Grupo ter procedido ao refinanciamento da divida, os custos que se encontravam a ser diferidos foram desreconhecidos em balanço e registados em resultados, de acordo com a sua natureza (Nota 32). Adicionalmente, inclui (i) Euros referente a serviços de assessoria e (ii) Euros relativos à subcontratação de serviços de manutenção/supervisão de parques eólicos. 11. Custos com pessoal Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o GRUPO apresenta os seguintes Custos com pessoal : 12. Imparidade de activos não depreciáveis e Provisões Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica Imparidade de activos não depreciáveis decompõese como segue: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Goodwill (Nota 20) Clientes (Nota 27) Valores a receber (Nota 24) Já a rubrica Provisões tem a seguinte discriminação: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Provisão para reestruturação (Nota 31) Outras provisões (Nota 31) Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Remuneração dos orgãos sociais Remuneração dos colaboradores Encargos sobre remunerações Outros custos com o pessoal Outros proveitos e custos operacionais Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Outros proveitos decompõese como segue: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 A rubrica de Outros custos com o pessoal inclui Euros de indemnizações pagas e Euros de provisão para indemnizações a pagar (Nota 31). O quadro do pessoal, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, resumese como segue: Número Dez/09 Dez/08 Trabalhos para o próprio grupo Ganhos em Imobilizações Imob Corp Excesso Estimativa para IRC Subsídios para Investimentos (Nota 35) Benefícios penalidades contratuais Correcções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos operacionais Administradores Colaboradores Dos 11 Administradores, apenas 1 é remunerado.

69 Demonstrações Financeiras e Notas 67 A rubrica de Correcções relativas a exercícios anteriores inclui (i) Euros (Euros em 2008) relativas a indemnizações recebidas por perdas de produção, (ii) Euros de custos com pessoal (Euros em 2008) e (iii) Euros relativos a juros de suprimentos. Em 2008, a rubrica Outros proveitos operacionais inclui Euros relativas a indemnizações recebidas por perdas de produção. da rescisão do contrato de arrendamento, sendo que em Outros custos operacionais, encontrase registado o valor de Euros referente a indemnização paga. Adicionalmente, a rubrica Correcções relativas a exercícios anteriores, inclui, em 2009, os montantes de (i) Euros de regularizações de saldos e projectos, (ii) Euros de perdas por penalidades/disponibilidades e (iii) Euros referente a correcção de vendas de electricidade de Por seu lado, a rubrica Outros custos tem a seguinte decomposição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Já em 2008, a rubrica de Correcções relativas a exercícios anteriores inclui Euros relativo ao abate de projectos alocados a empresas não adquiridas pelo GRUPO. Impostos Donativos Perdas em Imobilizações Multas e Penalidades Insuficiência Estimativa para IRC Correcções Relativas a Exercícios Anteriores Outros Custos Operacionais Amortizações e imparidade de activos depreciáveis Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Amortizações decompõese como segue: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Edifícios e outras construções A rubrica de Impostos, em 2009, inclui o montante de (i) Euros (Euros em 2008) referente a importâncias pagas no âmbito do DecretoLei n.º 339 C/2001 (Nota 38), (ii) Euros referente ao refinanciamento efectuado a 4 de Junho (Notas 10 e 32) e (iii) Euros relativo a pagamentos de imposto de selo referente ao reembolso de suprimentos. Os Impostos referentes a importâncias pagas no âmbito do DecretoLei n.º 339C/2001 relativos às extensões de Chão Falcão II e III, Lousã II e Bornes, anteriores à assinatura do Auto de Recepção da Obra, no montante total de Euros , foram acrescidos ao valor dos activos fixos tangíveis (Nota 19). Em Perdas em imobilizações encontrase registado o valor de Euros referente ao abate das obras efectuadas em edifícios arrendados (Nota 19) em razão Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas Por outro lado, nos exercícios findos a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as perdas por imparidade de activos depreciáveis são as seguintes: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Imparidade de activos depreciáveis (Nota 19) A imparidade registada no exercício de 2009 referese ao empreendimento Lagoa Funda.

70 68 Relatório do Conselho de Administração 15. Resultados financeiros e dividendos recebidos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Proveitos financeiros decompõese como segue: A rubrica de juros de empréstimos bancários/ obrigacionistas, para além dos juros nominais, inclui o valor de Euros (Euros em 2008) referente à aplicação do custo amortizado (Notas 32 e 33). No exercício de 2009 e 2008 foram capitalizados juros Valores em Euros Juros de aplicações financeiras Outros juros Dez/ Dez/ de empréstimos bancários/obrigacionistas de Euros (Euros em 2008) (Nota 19). Ganhos com "swaps" Ganhos no Justo valor de instrumentos financeiros Outros proveitos financeiros A rubrica de Comissões bancárias inclui Euros relativos a comissões por quebra de contrato (Nota 32) Em 2009, na rubrica de outros juros inclui o valor de Euros referente à especialização de juros, dos exercícios de 2004 a 2009, que a subsidiária Pampilhosa irá receber em Dezembro de 2011, em razão do contrato depósitogarantia, celebrado em Dezembro de 2004 com a entidade Vestaspor. Em 2008, o montante registado na rubrica de Outros proveitos financeiros corresponde à diferença de consolidação negativa referente à subsidiária MULTIWAVE. Por seu lado, a rubrica Custos financeiros tem a seguinte decomposição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Juros de empréstimos bancários/obrigacionista Juros de mora e compensatórios Juros de suprimentos obtidos (Nota 36) As rubricas de Ganhos com swaps e Perdas com swaps reflectem os montantes resultantes das taxas de juro fixas, a pagar, e variáveis, a receber. 16. Imposto sobre o rendimento As Empresas do GRUPO são tributadas em IRC Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, sujeita a uma taxa de 25%, que pode ser incrementada até ao máximo de 1,5% pela Derrama, conduzindo a uma taxa de imposto agregada de 26,50%. Em 2009 e 2008, a maioria das Empresas são tributadas segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades. Em 2009, existem dois Grupos Fiscais: (i) IBERWIND e WINDVENTURE e (ii) IBERWIND PRODUÇÃO e respectivas subsidiárias participadas em mais de 90%. Segundo este regime, o lucro tributável do grupo é determinado pela soma algébrica dos lucros e prejuízos fiscais das empresas que o integram. Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 10 Comissões bancárias Serviços financeiros (Nota 24) Projecto Martel (Nota 24 e 32) Perdas no Justo valor de instrumentos financeiros Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução aos lucros fiscais gerados durante esse período. Perdas com "swaps" Outros custos financeiros Por seu lado, os dividendos são considerados no apuramento da matéria colectável do ano em que são recebidos, caso as participações detidas sejam inferiores a 10% ou os activos

71 Demonstrações Financeiras e Notas 69 detidos por período inferior a um ano, excepto se o custo de aquisição for superior a Euros (a) Este valor respeita essencialmente a: As declarações anuais de rendimentos estão sujeitas a Valores em Euros Dez/09 Dez/08 revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades Provisões e Imparidade de activos fiscais durante um período de 4 anos. Contudo, no caso não depreciáveis (Nota 12) de serem apresentados prejuízos fiscais estes podem Provisões (Nota 12) ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um Mais /(Menos) valias fiscais (14.934) período de 6 anos. A Gerência/Administração entende que Menos /(Mais) valias contabilísticas (Nota 13) eventuais correcções àquelas declarações em resultado de Sinistros revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais não Prejuízos fiscais não recuperados/ terão efeito significativo nas demonstrações financeiras a (recuperados) 31 de Dezembro de 2009 e Dividendos recebidos (Nota 15) (89.198) Diferença de aquisição negativas (Nota 15) ( ) Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Benefícios Fiscais Majoração donativos (20.000) (53.562) impostos apresenta o seguinte detalhe: e quotizações IRC de exercícios anteriores e juros compensatórios (Notas 13 e 15) Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Correcções relativas a exercícios Imposto corrente (Nota 24) ( ) anteriores (Nota 16) Imposto diferido (Nota 25) ( ) Excesso de estimativa para imposto (Nota 13) ( ) ( ) Multas e penalidades (Nota 13) Valores tributados em anos anteriores ( ) Outros A reconciliação da taxa efectiva de imposto é evidenciada como se segue: Impacto fiscal Valores em Euros Resultado antes de impostos Imposto esperado Dez/09 ( ) 26,50% ( ) Dez/08 ( ) 26,50% ( ) (b) Este valor respeita à diferença da taxa efectiva de Derrama e à constituição de imposto diferido de prejuízos fiscais (taxa utilizada 25%). Diferenças permanentes (a) 16,74% ,35% Ajustamentos à colecta Tributações autónomas 0,14% ,24% Diferenças na taxa de imposto (b) 0,99% ,00% (14.641) 8,63% ( ) 11,09%

72 70 Relatório do Conselho de Administração 17. Interesses minoritários Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor da rubrica Interesses minoritários incluída no capital próprio, refere se às seguintes empresas subsidiárias: Valores em Euros Monte Agraço Energias Alternativas, Lda. Entreventos Energias Renováveis, S.A. Dez/ Dez/ O movimento na rubrica Interesses minoritários durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte: Valores em Euros Saldo Inicial Alteração de Perímetro Resultado líquido do exercício Ajustamento participação via Prestações Suplementares Lucros distribuídos Dez/ (93.999) ( ) Dez/ (12.448) Resultado por acção O resultado por acção, em 2009 e 2008, básico e diluído, é apurado conforme segue: Valores em Euros Resultado atribuível aos accionistas Número médio ponderado de acções (Nota 29) Resultado básico por acção Dez/09 ( ) (789,62) Dez/08 ( ) (32,34)

73 Demonstrações Financeiras e Notas Activos fixos tangíveis No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade, foi o seguinte: Valores brutos de aquisição Movimento Valores em Euros Saldo inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) Imobilizações em curso ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) ( ) ( ) Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Movimento Valores em Euros Saldo inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos ( ) ( ) Valor contabilístico Movimento Valores em Euros Saldo inicial Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções ( ) Equipamentos (44.633) Imobilizações em curso ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) (44.633) ( )

74 72 Relatório do Conselho de Administração O valor líquido das transferências e abates inclui (i) Euros referente à anulação da facturação (Nota 9), liquido de custos operacionais associados (Nota 13), dos empreendimentos em fase de testes, (ii) Euros relativos liquido da imparidade registada (Nota 14), (iii) Euros referente a anulação de margem criada internamente pela facturação das empresas de serviços partilhados às empresas com empreendimentos em fase de construção e (iv) Euros referente ao abate das obras efectuadas em edifícios arrendados (Nota 13) em razão da rescisão do contrato de arrendamento. Adicionalmente, foram capitalizados durante o exercício de 2009, Euros referentes a juros de empréstimos bancários/obrigacionistas (Nota 15). Já no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade, foi o seguinte: Valores brutos de aquisição Movimento Valores em Euros Saldo inicial Alteração perímetro Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções Equipamentos (36.050) Imobilizações em curso ( ) ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) ( ) Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Movimento Valores em Euros Saldo inicial Alteração perímetro Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Edifícios e outras construções Equipamentos (11.639) (1.751) (11.639) (1.751) Valor contabilístico Movimento Valores em Euros Saldo inicial Alteração perímetro Reforço Alienações Transf. e abates Saldo final Terrenos Edifícios e outras construções Equipamentos ( ) (24.411) Imobilizações em curso ( ) ( ) Adiantamentos por conta de imobilizações ( ) ( )

75 Demonstrações Financeiras e Notas 73 O imobilizado em curso referese ao investimento já efectuado nos empreendimentos em construção, compreendendo a capitalização de juros no montante de Euros dos quais (i) Euros incluídos na coluna de variação de perímetro e (ii) Euros na coluna de aquisições (Nota 15). Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os bens adquiridos em regime de locação financeira descriminamse como segue: 20. Goodwill Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Goodwill tinha a seguinte decomposição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Energia Eólica Serviços Partilhados O movimento na rubrica de Goodwill nos exercícios de Valores em Euros Equipamento de transporte Dez/09 Dez/ e 2008 foi o seguinte: Valor contabilístico no início do período Alteração de perímetro Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Novos contratos Saldo Inicial Valor contabilístico no início do período ( ) ( ) Variação de perímetro (Nota 7) de contratos terminados no período Aquisições Amortizações acumuladas ( ) ( ) Alienações (133) Valor contabilístico no final do período Regularizações, transferências e abates Perdas por imparidade (Nota 12) ( ) Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as rendas contratadas, descriminamse como segue: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Rendas contratadas Conforme referido nas políticas contabilísticas (Nota 1.3.), o goodwill não é amortizado mas sujeito a testes anuais para determinar eventuais perdas por imparidade. até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos Valor actual das responsabilidades por locação financeira O GRUPO procede, em cada período de relato, ao cálculo da quantia recuperável dos activos das subsidiárias, através da determinação do valor de uso, de acordo com o método dos fluxos de caixa descontados. Para o efeito, em 2009, utilizouse o modelo financeiro que esteve na base do refinanciamento ocorrido.

76 74 Relatório do Conselho de Administração Os principais pressupostos utilizados no cálculo foram os seguintes: Taxa de inflação 2,520% Taxa de desconto 7,214% A taxa de desconto apresentada foi calculada com base na metodologia WACC (Weighted Average Cost of Capital), e é líquida de impostos. A correspondente taxa antes de imposto é 8,229%. Os pressupostos utilizados para o apuramento da taxa de desconto foram: Taxa de juro sem risco 4,75% Prémio de risco de mercado 5,40% Taxa de imposto 26,50% 21. Investimentos em participadas e associadas Como foi referido na Nota 6, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, não existem quaisquer investimentos em participadas e associadas. 22. Outros investimentos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de Outros investimentos tem a seguinte composição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Parque Eólico Cabeço Vessada Monte Parque Eólico Vieira Cabreira O movimento na rubrica de Outros investimentos nos exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Saldo Inicial Variação de perímetro (Nota 7) Regularizações, transferências e abates (10.000)

77 Demonstrações Financeiras e Notas Activos detidos para venda Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 não existem activos detidos para venda. 24. Devedores e outros activos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de devedores e outros activos tinha a seguinte composição: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros Corrente Não corrente Corrente Estado e outros entes públicos Imposto sobre o Rendimento Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros Devedores diversos Pessoal Enersis France SAS IAPMEI Estado Francês Iva a Recuperar Fundo Crédito POE BES Jose Aguilar Aguipex, Aval. Exprop., Lda Justo valor Swap/Cap (Nota 35) Cauções prestadas Adiantamentos a fornecedores conta corrente Perdas por imparidade (Nota 12) (60.000) Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado Diversos (Inferiores a Euros ) Perdas por imparidade (Nota 12) (54.578) (24.793) Acréscimos e diferimentos Juros a receber Indemnização a receber Acessoria financeira Rendas Seguros Taxas Sinistros Manutenção Outros

78 76 Relatório do Conselho de Administração A rubrica Imposto sobre o rendimento, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, decompõese como segue: Valores em Euros Saldo Devedor Saldo Credor Líquido Saldo Devedor Saldo Credor Líquido Imposto sobre o rendimento do período (Nota 16) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento a receber Pagamentos por conta Pagamentos especiais por conta Retenções na fonte ( ) Em 2009, o montante relativo a Imposto sobre o rendimento do período, encontrase líquido de Euros , de imposto sobre prejuízos fiscais que, em razão da tributação da maioria das empresas segundo o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades foi reclassificado de activos por impostos diferidos para esta rubrica (Nota 16 e 25). Em 2008, encontrase registado o valor de Euros (somatório de corrente e não corrente) na rubrica de encargos financeiros, em acréscimos e diferimentos decorrente do diferimento, por um período de 48 meses, de custos financeiros incorridos pela alteração da estrutura accionista, ao abrigo do contrato de financiamento em vigor. Adicionalmente, o imposto sobre o rendimento a pagar referente às subsidiárias excluídas do Grupo fiscal, Euros (Euros em 2008) encontrase relevado em Credores e outros passivos (Nota 35). Durante o exercício de 2009 foi recebido o montante de Euros (Euros em 2008) referente a reembolsos de IVA. Adicionalmente, o decréscimo verificado na rubrica de Outros em Estado e outros entes públicos resulta do reembolso de Euros relativamente a retenções na fonte. Com o refinanciamento efectuado em 4 de Junho de 2009, os custos incorridos foram desreconhecidos, e por conseguinte, contabilizados em custos financeiros. A movimentação da rubrica, durante os exercícios de 2009 e 2008, foi o seguinte: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Saldo inicial Reconhecimento no exercício Reconhecimento em resultados (Nota 15) ( ) Reconhecimento em resultados com refinanciamento (Notas 15 e 32) ( ) Em 2008, o valor a receber do IAPMEI de Euros corresponde a subsídios não reembolsáveis que se encontravam em outros devedores por existir certeza no cumprimento dos requisitos de recebimento. Valor este que foi recebido em Janeiro de 2009.

79 Demonstrações Financeiras e Notas Activos e passivos por impostos diferidos Em 31 de Dezembro de 2009 o movimento ocorrido nos Activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte: Demonstração Resultados Outras rubricas Valores em Euros Saldo inicial Aumentos Reduções Aumentos Reduções Saldo final Diferenças temporárias que originaram Activos por impostos diferidos Prejuizos fiscais a reportar ( ) ( ) Justo valor do "Swap" (25.934) Activos fixos tangíveis (17.365) Empréstimos bancários ( ) Transações intragrupo ( ) ( ) ( ) Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos imobilizados ( ) ( ) Justo valor do "Swap" (7.488) (7.488) Activos fixos tangíveis ( ) ( ) ( ) Empréstimos bancários ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos ( ) ( ) Passivos por impostos diferidos ( ) ( ) ( ) Os montantes reflectidos em Outras rubricas relativos a Prejuízos fiscais, correspondem à reposição de prejuízos fiscais não utilizados em 2008 que haviam sido reclassificados para Credores e outros passivos Estado, Euros , (Nota 35) e à base de imposto apurado por empresas do Grupo fiscal, Euros , cujo imposto associado (Euros ) foi reclassificado de Imposto sobre o rendimento, em Credores e outros passivos (Notas 16 e 24) para Activos por impostos diferidos.

80 78 Relatório do Conselho de Administração Já em 31 de Dezembro de 2008 foi o seguinte: Demonstração Resultados Outras rubricas Valores em Euros Saldo inicial Alteração perímetro Aumentos Reduções Aumentos Reduções Saldo final Diferenças temporárias que originaram Activos por impostos diferidos Prejuízos fiscais a reportar ( ) Justo valor do "Swap" Activos fixos tangíveis ( ) Empréstimos bancários Transacções intragrupo (50.246) ( ) Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos Reavaliação de activos imobilizados ( ) ( ) Justo valor do "Swap" ( ) Activos fixos tangíveis ( ) ( ) ( ) Empréstimos bancários ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores reflectidos no balanço Activos por impostos diferidos ( ) Passivos por impostos diferidos ( ) ( ) ( ) 26. Inventários 27. Clientes Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Inventários tinha a seguinte composição: Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Clientes decompõese como segue: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Mercadorias Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Clientes conta corrente EDP Serviço Universal, S.A Outros Perdas por imparidade (Nota 12) (3.665) Em 2008, o valor de Outros inclui Euros relativos a uma factura emitida à Vestaspor, por perdas de disponibilidade.

81 Demonstrações Financeiras e Notas Caixa e seus equivalentes Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Caixa e seus equivalentes tinha a seguinte composição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Outros depósitos bancários Capital social e Prestações acessórias de capital Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o capital social da IBERWIND, encontravase totalmente subscrito e realizado, representado por acções com o valor nominal unitário de 1 Euros, sendo detido pelas entidades seguidamente identificadas: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros % Valor Nominal % Valor Nominal Convento III, S.A.R.L. 64, , Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco, S.A. 6, , Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A. 1, , Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR 7, , Gotan SGPS, S.A. 7, , Wind Source SGPS, S.A. 5, , Madre SGPS, Unipessoal, Lda. 5, , Ivory Investments, SGPS, S.A. 2, , , ,

82 80 Relatório do Conselho de Administração Já as Prestações acessórias de capital tinham a seguinte decomposição: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros % Valor Nominal % Valor Nominal Convento III, S.A.R.L. 64, , Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco, S.A. 6, , Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A. 1, , Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR 7, , Gotan SGPS, S.A. 7, , Wind Source SGPS, S.A. 5, , Madre SGPS Soc. Unipessoal, Lda. 5, , Ivory Investments, SGPS, S.A. 2, , , , A empresa procedeu à restituição de prestações acessórias em Agosto e Dezembro de 2009, nos valores de Euros e Euros , respectivamente. 30. Reservas e Resultados acumulados Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as reservas e resultados e acumulados tinham a seguinte decomposição: Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Por outro lado, o movimento ocorrido em 2009 e 2008, na rubrica reserva de justo valor e outras é de seguida apresentado: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Reservas de justo valor e outras ( ) ( ) Resultados acumulados ( ) ( ) ( ) Reservas de justo valor e outras Saldo inicial ( ) Alteração perímetro Reconhecimento no exercício Swap (Notas 25 e 35) ( ) ( ) Imposto diferido associado (Nota 25) A rubrica reserva legal não teve movimento em 2009 e ( ) ( ) A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinada ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital.

83 Demonstrações Financeiras e Notas 81 A movimentação verificada em resultados acumulados é demonstrada no seguinte quadro: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Resultados acumulados Saldo inicial Reconhecimento no exercício ( ) ( ) O prejuízo apurado no exercício de 2008, no montante de Euros foi integralmente transferido para Resultados acumulados, conforme resulta da Demonstração das Alterações dos Capitais Próprios. 31. Provisões Em 2009 a rubrica de Provisões tem o seguinte movimento: Saldo Aumentos Diminuições Saldo Valores em Euros inicial (Notas 11 e 12) Diminuições utilização final Impostos Outras provisões ( ) ( ) Já em 2008 a rubrica de Provisões tem o seguinte movimento: Saldo Variação de Aumentos Diminuições Saldo Valores em Euros inicial perímetro (Nota 12) Diminuições utilização final Impostos ( ) Outras provisões ( )

84 82 Relatório do Conselho de Administração 32. Empréstimos e descobertos bancários Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos e descobertos bancários têm a seguinte decomposição: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Empréstimos obtidos de instituições bancárias Conforme já referido em notas anteriores, o GRUPO procedeu, em 4 de Junho de 2009, ao refinanciamento da sua divida, passando a ter um empréstimo obrigacionista, estando este reconhecido na rubrica de Outros Instrumentos Financeiros (Nota 33), mantendo linhas de crédito (Nota 2 Gestão Risco financeiro). Com o refinanciamento realizado os custos de montagem associados ao anterior financiamento foram desreconhecidos e por conseguinte contabilizados em custos do exercício. Os montantes foram os seguintes: Natureza do custo Valores em Euros Nota Fornecimentos e serviços externos Impostos Serviços financeiros e 24 Outros custos financeiros Custos pela quebra contrato Os Empréstimos obtidos de instituições bancárias em vigor a 31 de Dezembro de 2009, vencemse em 2019, sendo reembolsáveis em prestações semestrais, vencendo juros uma taxa indexada à Euribor a 6 meses acrescida de uma margem. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos bancários apresentavam o seguinte plano previsto de reembolso: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos O GRUPO em 31 de Dezembro de 2009, tinha contratadas linhas de crédito disponíveis e não utilizadas como segue: "Working Capital" Valores em Euros e Garantias Serviço Dívida Total Iberwind Produção Entreventos Total Os Empréstimos obtidos de instituições bancárias encontramse registados ao custo amortizado, sendo que o valor nominal, em Dezembro de 2009, ascende a Euros (Euros em 2008).

85 Demonstrações Financeiras e Notas 83 Já em 31 de Dezembro de 2008, as linhas de crédito disponíveis e não utilizadas são as seguintes: Custos com Projectos "Working Capital" Valores em Euros em fase de construção e Garantias Serviço Dívida Total Iberwind Iberwind Produção Entreventos Total Outros instrumentos financeiros Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Outros instrumentos financeiros tem a seguinte composição: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Empréstimo obrigacionista Outros empréstimos obtidos Os Empréstimos obrigacionistas vencemse em 2025, sendo reembolsáveis em prestações semestrais vencendo juros a uma taxa indexada à Euribor a 6 meses acrescida de uma margem. Encontramse valorizados ao custo amortizado, sendo que o valor nominal em 31 de Dezembro de 2009 ascende a Euros , apresentando o seguinte plano de reembolso: Valores em Euros Dez/09 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos

86 84 Relatório do Conselho de Administração Por outro lado, os Outros empréstimos obtidos respeitam a subsídios reembolsáveis, atribuídos pelo IAPMEI, no âmbito do Programa Energia, e que se encontram registados ao justo valor, sendo que o valor nominal, em 31 de Dezembro de 2009, ascende a Euros (Euros em 2008), apresentando os seguintes planos de reembolsos: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 até 1 ano de 1 a 2 anos de 2 a 3 anos de 3 a 4 anos de 4 a 5 anos mais de 5 anos A diferença entre o valor nominal e o valor de Balanço dos Outros empréstimos obtidos no montante Euros (Euros em 2008) encontrase relevada na rubrica Credores e outros passivos (Nota 35). 34. Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Fornecedores decompõese: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Fornecedores conta corrente Linklaters Vieira de Almeida & Associados F. Castelo Branco & Associados Nordex Energy Gmbh Enercon Vestaspor Mário Pereira Cartaxo, Lda TDGI Jason Associates SGS Portugal EPME, S.A Diversos (Inferiores a Euros )

87 Demonstrações Financeiras e Notas Credores e outros passivos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de Credores e outros passivos decompõese como se segue: Dez/09 Dez/08 Valores em Euros Não corrente Corrente Não corrente Corrente Estado e outros entes públicos Imposto sobre o Rendimento (Nota 24) Retenções na fonte Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuições para a Segurança Social Entidades relacionadas (Nota 36) Fornecedores de imobilizado EF Eurico Ferreira, S.A CSO Chief Security Officers Martifer Energia Pinto & Bentes Maxipro Engenharia, SA Nordex Diversos (Inferiores a Euros ) Credores diversos Remunerações a Pagar ao Pessoal Justo valor de Swap (Nota 24) Junta de Freguesia de Magueija José Amado António Mendes Dias Diversos (Inferiores a Euros ) Fornecedores de Leasing (Nota 19) Acréscimos e diferimentos Remunerações a liquidar Juros a liquidar Auditoria e revisão de contas (Nota 37) Rendas Taxas s/produção Manutenção Outros acréscimos de custos Subsídios ao investimento Justo valor de outros instrumentos financeiros (Nota 33)

88 86 Relatório do Conselho de Administração No exercício findo a 31 de Dezembro de 2009, o saldo de Euros com o fornecedor de imobilizado Nordex, corresponde a facturas recepcionadas e ainda não pagas referente aos 4 empreendimentos que concluíram a construção no ano. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados decompõese como se segue: Valor de Valor de Data Data Mercado Mercado Valor em Euros Tipo Taxa Montante Efectiva Termo Dez/2009 Dez/2008 Negociação Entreventos Energias Renováveis, S.A. CAP 6,000% /Dez/05 15/Dez/ Cobertura IBERWIND II Produção Soc. Unip., Lda SWAP 4,237% /Dez/06 16/Jun/25 ( ) ( ) ( ) ( ) O justo valor do Cap referente a 31 de Dezembro de 2009, no montante de Euros (Euros em 2008), sendo positivo, encontrase incluído na rubrica Devedores e outros activos (Nota 24). A rubrica de Juros a liquidar, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, inclui o montante de Euros (Euros em 2008) referente a juros de suprimentos (Nota 36). Em 2009, a rubrica Outros acréscimos de custos compreende Euros relativos a facturas não recepcionadas de activos fixos tangíveis. Por outro lado, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica Subsídios ao investimento, apresentou o seguinte movimento: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Saldo inicial Alteração do perímetro Reconhecimento em resultados (Nota 13) ( ) ( )

89 Demonstrações Financeiras e Notas Saldos e transacções com parte relacionadas Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os valores a pagar e receber de partes relacionadas tinham a seguinte decomposição: Dez/09 Dez/08 A pagar A pagar Empréstimos Empréstimos Valores em Euros Nota 35 Nota 35 Accionistas Convento III, S.A.R.L Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco, S.A Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR Gotan SGPS, S.A Wind Source SGPS, S.A Madre SGPS Unipessoal Lda Ivory Investments SGPS, S.A Já no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 as transacções efectuadas com partes relacionadas podem ser descriminadas como segue: Compras de Custos bens e serviços financeiros Valores em Euros (Nota 10) (Nota 15) Accionistas Convento III, S.A.R.L Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco, S.A Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR Gotan SGPS, S.A Wind Source SGPS, S.A Madre SGPS Unipessoal Lda Ivory Investments SGPS, S.A Empresas do Grupo TELENER Serv. Telecomunicações S.A ENERMAIS Produção de Energia Eléctrica Lda Os Empréstimos a pagar, em 2009 e 2008, respeitam a suprimentos obtidos, remunerados de acordo com as condições normais de mercado, não tendo um plano de reembolso definido. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 as transacções efectuadas com partes relacionadas foram as seguintes: 37. Custos suportados com Auditoria e Revisão legal de contas Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os custos suportados com serviços prestados, pelos actuais auditores/revisores, foram os seguintes: Custos financeiros Valores em Euros (Nota 15) Accionistas Convento III, S.A.R.L Espírito Santo Infrastructure Fund I Fundo Capital de Risco, S.A Espírito Santo Capital Sociedade de Capital de Risco, S.A Fundo Albuquerque Fundo de Capital de Risco, FCR Gotan SGPS, S.A Wind Source SGPS, S.A Madre SGPS Unipessoal Lda Ivory Investments SGPS, S.A Valores em Euros Dez/09 Dez/08 Serviços de Revisão Legal de Contas Serviços de Auditoria

90 88 Relatório do Conselho de Administração 38. Compromissos Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as responsabilidades assumidas, perante terceiros, por garantias bancárias, tinham a seguinte composição: Valores em Euros Dez/09 Dez/08 IAPMEI EDP REN DGCI Petrogal As garantias prestadas a favor da DGCI, em 2008, no montante de Euros , constituem a caução necessária para garantir o reembolso de IVA. Com o objectivo de repartir os benefícios globais das centrais eólicas, nos termos do n.º 33 do anexo II do DecretoLei n.º 189/88, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto Lei n.º 339C/2001, as empresas que exploram parques eólicos, devem aos municípios, em cuja área estejam implantadas, uma renda, mensal, correspondente a 2,5% da energia eléctrica produzida. Nestes termos, 2,5% da energia eléctrica que venha a ser produzida reverterá a favor dos municípios (Nota 13). As garantias prestadas a favor do IAPMEI Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, no montante de Euros (Euros em 2008) decorrem do recebimento dos incentivos financeiros concedidos ao abrigo do Programa Operacional de Economia Sistema de Incentivos à Modernização Empresarial (Nota 33). As garantias prestadas a favor da EDP/REN, no montante de Euros (Euros em 2008), constituem a caução necessária para garantir a conclusão das obras de instalação para a recepção de energia eléctrica. 39. Eventos subsequentes Não se registaram quaisquer eventos subsequentes que devam ser relatados. 40. Activos e passivos contingentes Não se verificam quaisquer activos e passivos contingentes que devam ser relatados.

91 Demonstrações Financeiras e Notas 89 Porto Salvo, 3 de Março de 2010 A Administração João Luís Ramalho de Carvalho Talone Presidente António João de Sousa Marques Gellweiler VicePresidente Arnaldo Navarro Machado VicePresidente João Peres Coelho Borges Vogal José Diogo Araújo e Silva Vogal Luis Nuno Lima de Carvalho Valença Pinto Vogal Gracinda Augusta Figueiras Raposo Vogal Enrique de Leyva Vogal Luís Miguel Bastos Mendes Rezende Vogal José António Marco Izquierdo Vogal António da Silva Parente Vogal Rita Maria de Eça Dias Técnico Oficial de Contas

92 90

93 Relatório de Auditoria

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