Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 261. Capítulo 16

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 261. Capítulo 16"

Transcrição

1 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 261 Capítulo 16 O desafio do bilingüismo na educação do surdo: Descontinuidade entre a língua de sinais e a escrita alfabética e estratégias para resolvê-la 10 Fernando C. Capovilla Psicólogo, Mestre em Psicologia pela Universidade de Brasília Ph.D. em Psicologia Experimental pela Temple University of Philadelphia Livre Docente em Neuropsicologia Clínica pela Universidade de São Paulo Professor Associado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo capovilla@usp.br Alessandra G. S. Capovilla Psicóloga, Mestre, Doutora e Pós-Doutora pela Universidade de São Paulo Orientadora do Doutorado em Psicopedagogia, Universidade de Santo Amaro Pesquisadora Associada do Laboratório de Neuropsicolingüística Cognitiva Universidade de São Paulo acapovil@usp.br Keila Q. F. Viggiano Psicóloga e Mestranda no Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo keilaviggiano@ig.com.br Walkiria D. Raphael Psicóloga e Mestranda no Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo kikadr@aol.com Renato Dente Luz Psicólogo e Mestrando no Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo denteluz@lycos.com 10 Apoio: CNPq e FAPESP.

2 262 Fernando C. Capovilla (Org.) Um dos componentes mais importantes para a invenção da escrita foi o desejo de imortalidade. Robinson (1995). The story of writing: Alphabets, hieroglyphs and pictograms. Para que um sistema de símbolos gráficos possa ser considerado um sistema de escrita completo, é preciso que, por meio dele, sejamos capazes de representar e transmitir todo e qualquer pensamento. DeFrancis (1989). Visible speech: The diverse oneness of writing systems. Visão geral A escrita tem importância crucial como elemento de unificação geográfica e histórica de um povo. Ela confere estabilidade e alcance a uma língua, permitindo que ela continue sendo entendida em toda a extensão territorial em que vive um povo, e ao longo das várias gerações em que ele existe. Sem o registro estável e confiável da escrita, uma língua se perde em variações geográficas e históricas, impedindo o florescimento cultural. Pessoas surdas agora dispõem de uma ortografia própria, uma escrita visual direta de sinais que pode se tornar tão importante para a história dos surdos em todo o mundo quanto o alfabeto tem sido para a história dos ouvintes no mundo ocidental. Tal escrita não é ideográfica ou semantográfica, ou seja, não representa diretamente o significado. Em vez disso, parece-se mais com a escrita alfabética, uma vez que, assim como o alfabeto, mapeia as propriedades fonológicas (i.e., quirêmicas) da língua primária, nativa, da cultura a que pertence o escritor. Enquanto o alfabeto registra os fonemas da fala do ouvinte, a escrita visual direta registra os quiremas (i.e., as formas de mão) da sinalização do surdo. Como o código alfabético mapeia a fala e não o sinal, sua mecânica resulta na evocação da fala interna, mas não na da sinalização interna. É um instrumento feito sob medida para desenvolver o pensamento do ouvinte, mas não o do surdo. S escrita visual direta de sinais permite registrar diretamente o pensar do surdo, na dimensão quirêmica da sinalização interna com que esse pensar ocorre. É, por isso, um poderoso instrumento de reflexão do surdo sobre sua própria língua de sinais. Como ferramenta metalingüística para o desenvolvimento lingüístico pleno do surdo, espe-

3 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 263 ra-se que auxilie a promover a formalização lingüística crescente da língua de sinais, produzindo grandes benefícios para o desenvolvimento cognitivo da criança surda e para o florescimento cultural do povo surdo. A importância crucial da escrita A história nasce com a escrita. Ao fornecer um registro secundário e perene do ato lingüístico primário e transitório, a escrita permite a reflexão sobre o conteúdo da comunicação, sobre as coisas do mundo e o que delas sabemos. Enquanto registro perene, promove também a segurança e consolida o contrato social. Na história do conhecimento, é a escrita que dá luz à filosofia e à epistemologia (i.e., episteme ou conhecimento rigoroso), permitindo superar ortodoxias (i.e., doxa ou opinião). A escrita permite a reflexão sobre o próprio ato lingüístico, o avanço e o aprimoramento constantes da linguagem como veículo do pensamento para o pleno desenvolvimento social e cognitivo. É a escrita, mais que apenas a língua primária do dia a dia, que unifica as pessoas de um determinado território geográfico e ao longo do tempo, nas sucessivas gerações, constituindo sua identidade como um povo. Uma língua que não tem um registro escrito é limitada e incapaz de desenvolver-se e consolidar-se a ponto de servir de base para a constituição de um povo e de uma cultura. Agrupamentos que não têm registro escrito da própria língua não têm dela o domínio necessário para articular, de modo sólido e seguro, seu desenvolvimento cultural e organização social. Permanecem sem a união da organização central efetiva e sem tradições ou memória, dependentes de feudos dispersos e de intermediários para obter informações transitórias, instáveis e vulneráveis a distorções e boatos. A escrita alfabética e seus benefícios para os ouvintes No Ocidente a escrita é feita por meio de sistemas alfabéticos, que mapeiam as línguas faladas com maior eficiência recombinativa do que os sistemas do Oriente (silabários japoneses Kana, caracteres semântico - fonéticos chineses Kanji). A escrita alfabética serve muito bem aos ouvintes para representar, de maneira intuitiva, as proprieda-

4 264 Fernando C. Capovilla (Org.) des fonológicas de suas línguas faladas. Tão forte é a relação entre as línguas faladas e a escrita alfabética que, em todo o mundo ouvinte, pesquisas demonstram que a alfabetização aumenta a consciência dos sons da fala (i.e., consciência fonológica, Morais, 1995) e que, por sua vez, exercícios sistemáticos para aumentar a consciência fonológica melhoram substancialmente as habilidades de leitura e escrita alfabéticas (Capovilla & Capovilla, 1997, 1998, 1999, 2000a, 2000b, 2002). Tão importante é a fonologia para a alfabetização que os distúrbios fonológicos estão por trás de, pelo menos, 67 porcento de todos os quadros de dislexia do desenvolvimento em crianças ouvintes (Grégoire & Piérart, 1997). Na fase alfabética do desenvolvimento da leitura e escrita, as crianças ouvintes aprendem a fazer codificação e decodificação fonológicas. Tão importante é esta estratégia, e tão forte a tendência da criança de escrever como fala que, nessa fase, ela tende a aplicar a decodificação fonológica estrita de maneira indiscriminada, mesmo em palavras com irregularidades grafofonêmicas. Isto explica porque os erros de regularização fonológica (Capovilla, Gonçalves et al., 1997; Luria, 1970) estão entre os mais comuns na alfabetização. Ao exercitar a habilidade de pensar em palavras atentando sistematicamente à sua fala interna, a criança ouvinte torna-se capaz de escrever com correção. Reciprocamente, ao exercitar sua escrita, ela aumenta a habilidade de estruturar o raciocínio em palavras, a fala interna (Capovilla & Capovilla, 2001, 2002; Eysenck & Keane, 1994). Três contextos comunicativos: Continuidade versus descontinuidade Na criança ouvinte e falante, há uma continuidade entre os três contextos comunicativos básicos: A comunicação transitória consigo mesma (i.e., o pensar), a comunicação transitória com outrem na relação face a face (i.e., o falar), e a comunicação perene na relação remota e mediada (i.e., o escrever). Com isto, todo o seu processamento lingüístico pode concentrar-se na palavra falada de uma mesma língua: Para pensar, comunicar-se e escrever, ela pode fazer uso das mesmas palavras de sua própria língua falada primária. Para essa criança há uma compatibilidade entre os sistemas de representação lingüística primária (i.e., a língua falada) e secundária (i.e., a língua escrita alfabética). Assim, ao escrever, ela pode fazer uso intuitivo das

5 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 265 propriedades fonológicas das palavras da mesma língua que usa para pensar e se comunicar. Da criança surda, no entanto, espera-se muito mais. Ela pensa e se comunica em sua língua de sinais primária na modalidade visual e quiroarticulatória (i.e., quiro, do Grego, mão). Mas, frente à tarefa de escrever, espera-se que o faça por meio das palavras de uma língua falada estrangeira. O Português não é apenas uma língua estrangeira, mas se dá na modalidade auditiva e fonoarticulatória, enquanto que a da língua de sinais natural primária do surdo é visual e quiroarticulatória. Enquanto a criança ouvinte pode fazer uso intuitivo das propriedades fonológicas naturais de sua fala interna em auxílio à leitura e à escrita alfabéticas, a criança surda não. Como a operação de sistemas de representação externa (i.e., escrita) é sempre feita a partir do sistema de processamento interno, é natural à criança surda procurar fazer uso de sua sinalização interna em auxílio à leitura e escrita. Assim, enquanto a criança ouvinte recorre às propriedades fonológicas e fonoarticulatórias que constituem a forma de sua fala interna, a surda tende a recorrer às propriedades visuais e quiroarticulatórias que constituem a forma de sua sinalização interna. Conseqüências da descontinuidade entre a representação interna (sinalização) e a externa (escrita alfabética) Como aquilo que o sistema de escrita alfabético faz é mapear as propriedades fonológicas da fala, a fala interna é um bom guia para auxiliar a escrita alfabética. Logo, para a criança ouvinte, recorrer à sua fala interna é eficaz em facilitar os desempenhos de leitura e escrita. Por outro lado, as propriedades visuais e proprioceptivas da sinalização interna não se ajustam às da escrita alfabética, e recorrer a elas é de muito menor valia. Consequentemente, a criança surda tende a cometer mais erros do que a ouvinte. Seus erros não têm apenas uma freqüência maior como, também, uma natureza bastante distinta: Não são fonológicos, mas visuais, freqüentemente revelando a mediação pelo sinal (Capovilla & Capovilla, 2001). Na escrita comete paragrafias literais com trocas de ordem das letras e troca entre letras visualmente semelhantes. Comete também paralexias e paragrafias semânticas, com troca de palavras. A presença de tais erros em ouvintes seria considerada grave indício de distúrbio fonológico, já que revela uma tentativa de fazer uso exclusivo do processamento visual. Na sur-

6 266 Fernando C. Capovilla (Org.) da, no entanto, tais erros são perfeitamente esperados. Bellugi et al. (1989) descobriram que ela tende a cometer troca de palavras na leitura e na escrita quando os sinais correspondentes compartilham elementos quirêmicos, sendo semelhantes em forma. Tais erros constituem prova cabal de que, ao processar a leitura e a escrita, a criança surda ancora o processo na sinalização interna. Mas, a limitação da sinalização interna em permitir processamento eficaz de leitura e escrita em sistemas alfabéticos extrapola o nível da morfologia do item lexical, manifestando-se também, e especialmente, no da sintaxe. Devido às diferenças de sintaxe entre a língua de sinais e a língua falada, normalmente a compreensão de leitura e a qualidade da escrita da criança surda são menores do que as da ouvinte. Dificuldades semelhantes de processamento sintático em ouvintes (cujo quadro mais severo é o do agramatismo, cf. Capovilla, 1997) denotam distúrbios no circuito de reverberação fonoarticulatória (Baddeley, 1966, 1986, 1992; Baddeley, Grant, Wight, & Thomsom, 1975; Baddeley & Hitch, 1974; Baddeley & Logie, 1992; Capovilla, Nunes et al., 1997; Eysenck & Keane, 1994). Assim, novamente, os desempenhos de leitura e de escrita pela criança surda em sistemas alfabéticos são plenamente esperados a partir das pesquisas em neuropsicolingüística cognitiva. Desta forma, a criança surda encontra-se numa situação peculiar de descontinuidade entre os sistemas primário e secundário de representação lingüística, entre a sinalização interna visual e quiroarticulatória com que ela faz processamento interno, e o sistema de escrita alfabético fonológico com que se espera que ela se expresse. Na criança ouvinte, a fala (i.e., sistema de representação primária) funciona como base para a aquisição da leitura e da escrita (i.e., sistema de representação secundária); e, por sua vez, a aquisição da leitura e escrita tem um efeito extraordinário de reorganização sobre o desenvolvimento da fala. De fato, a compreensão auditiva e a expressão oral de uma pessoa alfabetizada tendem a ser nitidamente superiores às de um analfabeto. Em contraste, na surda devido à descontinuidade, não apenas a língua de sinais beneficia menos a aquisição da leitura e escrita alfabética, como também é menos beneficiada por ela. A descontinuidade entre os sistemas não só aumenta a dificuldade de aquisição de leitura e escrita e o esforço necessário para ela, como também reduz o efeito benéfico que tal aquisição deveria ter sobre a restruturação e o aperfeiçoamento da língua de sinais.

7 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 267 Equacionando os sistemas de representação de informação para reduzir a descontinuidade Para equacionar tal problema de descontinuidade entre os sistemas de representação primária (i.e., língua de sinais) e secundária (i.e., escrita alfabética) em que se encontra a criança surda, pode-se operar sobre (i.e., substituir) um de dois fatores da equação. Assim,, pode-se operar ou sobre a língua de sinais (i.e., sistema de representação primário) ou sobre o sistema de escrita alfabético (sistema de representação secundário). No passado, a única saída proposta pelos estudiosos da área foi substituir a língua de sinais primária pela língua falada. A proposta da filosofia educacional do Oralismo consiste em levar a criança surda a abdicar da língua de sinais em favor da oralização. Embora não dos pontos de vista antropológico e cultural, mas do ponto de vista cognitivo funcional, tal proposta encontra uma certa justificação: Para a criança surda, o equivalente à consciência fonológica da ouvinte seria a consciência oroarticulatória. Assim, para a- primorar a leitura e a escrita, enquanto a criança ouvinte é levada a fazer exercícios fonológicos, aprendendo a fazer discriminação fina dos fonemas correspondentes aos grafemas da escrita, a criança surda é levada a fazer exercícios oroarticulatórios, aprendendo a fazer discriminação fina das articulações (inclusive com o auxílio da soletração digital, Capovilla & Raphael, 2001) correspondentes aos grafemas da escrita. Tal método, embora extremamente trabalhoso para a criança e a equipe, é indubitavelmente eficaz (ainda que menos para a sintaxe que para a morfologia), sendo que a leitura e a escrita das crianças surdas que oralizam tendem a ser bastante superiores às daquelas que não o fazem. É interessante notar que a alternativa de operar sobre o segundo fator, com a substituição provisória do sistema de escrita alfabético, passou praticamente despercebida durante todo o século XX. Só com o início do século XXI é que estamos considerando a possibilidade de a descontinuidade entre os sistemas de representação não ser inerente à condição da surdez. Só agora estamos percebendo que o equacionamento da descontinuidade não requer necessariamente a proscrição da língua de sinais, mas que a continuidade pode ser restabelecida buscando um sistema de escrita para o surdo que seja mais apropriado à sua língua de sinais primária do que o alfabético (Capovilla & Capo-

8 268 Fernando C. Capovilla (Org.) villa, 2001; Capovilla & Sutton, 2001). Como vimos, para ser eficiente, a escrita deve sempre mapear as propriedades essenciais da linguagem que ela se propõe a representar (Robinson, 1995). Do mesmo modo que a criança ouvinte pode beneficiar-se do uso de uma escrita alfabética para mapear os fonemas de sua língua falada, a surda poderia beneficiar-se sobremaneira de uma escrita visual capaz de mapear os quiremas de sua língua de sinais. Um tal sistema de escrita visual direta de sinais traria múltiplos benefícios psicológicos e sociológicos. Permitiria à criança surda tirar vantagem das propriedades visuais de sua língua materna para pensar, comunicar-se e escrever numa única língua, o que aceleraria seu desenvolvimento lingüístico e cognitivo, e a colocaria em pé de igualdade com a ouvinte. Ao mesmo tempo, como a aquisição do sistema secundário sempre resulta em reorganização, aprimoramento e desenvolvimento do primário, o uso de um tal sistema de escrita levaria naturalmente à expansão, ao desenvolvimento e ao refinamento lingüístico do sinal, culminando no enriquecimento da língua de sinais (na medida em que os sinais de grupos e subculturas variadas forem sendo incorporados) e em sua normatização como língua oficial da cultura surda e do povo surdo. Isto seria instrumental à constituição da identidade da cultura de sinais e do povo surdo, à sua integração espacial e temporal, no território geográfico e através das gerações, e ao seu desenvolvimento cultural e social pleno. A inclusão do sistema de escrita visual direta de sinais como possível meio de atingir o bilingüismo pleno SignWriting é um sistema de escrita visual direta de sinais, desenvolvido pela norte-americana Sutton (2000), e sistematicamente descrito e desenvolvido em Capovilla e Sutton (2001). Sendo uma estudiosa da dança, Sutton primeiro criou um sistema de notação de coreografias, conhecido como DanceWriting. Intrigada pelas possibilidades do sistema para registrar orientações e movimentos do corpo no espaço, na década de 1970 ela começou a fazer os primeiros ensaios sobre a possibilidade de fazer uso do sistema como uma maneira de registrar a mais fascinante e refinada de todas as coreografias, a língua de sinais. Hoje SignWriting é usado em 28 países de todo o mundo como um sistema de escrita visual prático para a comunicação escrita

9 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 269 cotidiana entre surdos, e entre surdos e ouvintes, e como um sistema de notação lingüística para o estudo científico comparativo das línguas de sinais por parte de lingüistas. Há também um programa de computador, chamado SignWriter (Gleaves & Sutton, 1995), especialmente delineado para essa escrita. No Brasil, SignWriting vem sendo usado em cursos de informática e língua de sinais para crianças surdas (Stumpf, 1998), para escrever estórias de contos infantis em Libras (Strobel, 1995), para documentar a gramática da Língua de Sinais Brasileira (Quadros, 1999), para documentar os sinais dessa língua no Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira (Capovilla & Raphael, 2001), e para permitir a telecomunicação entre surdos, e a comunicação face a face entre surdos com distúrbios motores e ouvintes (Capovilla, Macedo, Duduchi, Raphael, Charin, & Capovilla, 2001). Enquanto escrita, SignWriting é um sistema secundário de representação de informação, baseado no sistema primário que é a língua de sinais. Do mesmo modo como sistemas de escrita alfabéticos representam os fonemas de que se compõem as palavras das diversas línguas faladas, enquanto sistema de escrita visual direta, SignWriting representa os quiremas de que se compõem os sinais nas diversas línguas de sinais. Ele emprega diferentes símbolos visuais para representar as diversas dimensões relevantes à composição sublexical dos sinais, tais como as configurações (i.e., articulações) de mão; sua localização no espaço da sinalização e sua orientação nos planos da sinalização; os tipos, formas, freqüências e direções dos movimentos envolvidos; as expressões faciais associadas; e as modulações de mímica e pantomima para fazer a descrição analógica precisa de particularidades das situações descritas (Klima & Bellugi, 1979). Pode ser empregado fonologicamente (i.e., quiremicamente) para o registro científico das línguas de sinais, ou foneticamente para a sua escrita prática no dia a dia. No sentido fonológico, funciona como uma espécie de alfabeto fonético (i.e., quirêmico) internacional para a notação de sinais, permitindo descrições finas e minuciosas do modo específico (i.e., sotaque regional) com que um dado sinal é feito. Isto possibilita seu emprego como instrumento para o registro científico dos sinais e para a- nálises lingüísticas refinadas comparando as características de diferentes línguas de sinais, ou da mesma língua de sinais, tal como ocorre em diferentes regiões. No sentido fonético, funciona como um sistema

10 270 Fernando C. Capovilla (Org.) de escrita prático e funcional, que registra apenas e tão somente as u- nidades distintivas entre os sinais, enquanto ignora as demais. Ao ignorar variações sutis nos modos de sinalizar entre um e outro grupo de sinalizadores, variações essas que são irrelevantes ao significado do sinal, funciona exatamente como o sistema de escrita alfabético que ignora as variações de sotaque regional da fala, que são irrelevantes ao significado das palavras faladas. Além de seu emprego em todo o mundo, SignWriting vem sendo usado há vários anos na Nicarágua, num programa pioneiro e bem sucedido de ensino de leitura e escrita para surdos que continua até o presente (Kegl, 1994). Foi também empregado em vários artigos e dissertações e teses (e.g., Gangel-Vasquez, 1998; Rosenberg, 1999; Quadros, 1999) sobre língua de sinais. Uma descrição detalhada de Sign- Writing e de seus desenvolvimentos em pesquisa internacional e brasileira pode ser encontrada neste dicionário no capítulo intitulado: Como ler e escrever sinais da Libras: A escrita visual direta de sinais SignWriting (Capovilla & Sutton, 2001). O objetivo deste breve capítulo foi apenas o de chamar a atenção para o potencial deste sistema de escrita visual direta de sinais como uma ferramenta para o desenvolvimento cognitivo e lingüístico da criança surda, a evolução da língua de sinais, a consolidação da cultura de sinais e a organização social do povo surdo. A filosofia educacional do bilingüismo nunca será plena até que inclua a adoção experimental da escrita visual direta de sinais e que teste sua eficácia em promover a educação e a proficiência de leitura média da criança surda para além do patamar histórico de terceira série do ensino fundamental (Prillwitz & Vollhaber, 1990). Referências bibliográficas Baddeley, A. D. (1966). Short-term memory for word sequences as a function of acoustic, semantic and formal similarity. Quarterly Journal of Experimental Psychology, 18, Baddeley, A. D. (1986). Working memory. Oxford, UK: Oxford University Press. Baddeley, A. D. (1992). Is working memory working? Quarterly Journal of Experimental Psychology, 44, Baddeley, A. D., Grant, S., Wight, E., & Thomson, N. (1975). Imagery

11 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 271 and visual working memory. In M. P. A. Rabbitt, & S. Dornic (Eds.), Attention and performance (Vol. 5, pp ). Hillsdale, NJ: Erlbaum. Baddeley, A. D., & Hitch, G. (1974). Working memory. In G. H. Bower (Ed.), The psychology of learning and motivation (Vol. 8, pp ). London, UK: Academic Press. Baddeley, A. D., & Logie, R. (1992). Auditory imagery and working memory. In D. Reisberg (Ed.), Auditory imagery (pp ). Hillsdale, NJ: Erlbaum. Bellugi, U., Tzeng, O., Klima, E. S., & Fok, A. (1989). Dyslexia: Perspectives from sign and script. In A. M. Galaburda (Ed.), From reading to neurons: Issues in the biology of language and cognition (pp ). Cambridge, MA: Bradford Book & MIT Press. Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (1997). Treino de consciência fonológica e seu impacto em habilidades fonológicas, de leitura e ditado de pré-3 a segunda série. Ciência Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 1(2), Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (1998). Treino de consciência fonológica de pré-1 a 2a. série: Efeitos sobre habilidades fonológicas, de leitura e escrita. Temas sobre Desenvolvimento. 7(40), Capovilla, A.G. S., & Capovilla, F. C. (2000a). Efeitos do treino de consciência fonológica em crianças com baixo nível sócioeconômico. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13(1), Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (2000b). Problemas de leitura e escrita: Como identificar, prevenir e remediar numa abordagem fônica. São Paulo, SP: Memnon, Fapesp. Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (2002). Alfabetização: Método fônico. São Paulo, SP: Memnon-Fapesp-CNPq. Capovilla, F. C. (1997). Comunicação alternativa e facilitadora para as afasias: Histórico de pesquisa e aplicação. Ciência Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 1(1), Capovilla, F. C. (1998a). Implante coclear para criança surda: Questão para os pais, problema de pesquisa e aconselhamento para psicólogos. Ciência Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 2(4), Capovilla, F. C. (1998b). O implante coclear como ferramenta de desenvolvimento lingüístico da criança surda. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 8(1/2),

12 272 Fernando C. Capovilla (Org.) Capovilla, F. C., & Capovilla, A. G. S. (1999). Phonological awareness training: Effects on metaphonological, reading and spelling skills in Brazilian children. Brazilian Journal of Dysmorphology and Speech-Hearing Disorders, 3, Capovilla, F. C., & Capovilla, A. G. S. (2001). Compreendendo o processamento do código alfabético: Como entender os erros de leitura e escrita de crianças surdas. In F. C. Capovilla, & W. D. Raphael (Eds.), Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp ). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Vitae, Feneis, Brasil Telecom. Capovilla, F. C., Gonçalves, M. J., Macedo, E. C., Duduchi, M. (1997). Processos verbais de fala interna na codificação de mensagens picto-ideográficas por menina paralisada cerebral usando um sistema computadorizado de comunicação. Ciência Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 1(1), Capovilla, F. C., Macedo, E. C., Duduchi, M., Raphael, W. D., Charin, S., & Capovilla, A. G. S. (2001). SignoFone: Sistema computadorizado de sinais da Libras animados, falantes e selecionáveis pelo piscar, para comunicação do Surdo paralisado com o ouvinte e telecomunicação de Surdos. In F. C. Capovilla, & W. D. Raphael (Eds.), Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z (Vol. 2, pp ). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom. Capovilla, F. C., Nunes, L., Macedo, E., Nunes, D., Araújo, I., Bernat, A., Duduchi, M., Nogueira, D., Passos, M., Magalhães, A., & Madeira, S. (1997). Processamento de informação no paralisado cerebral: Efeitos de primazia e recência e natureza da consolidação. Ciência Cognitiva: Teoria, Pesquisa e Aplicação, 1(1), Capovilla, F. C., & Raphael, W. D. (2001). Dicionário enciclopédico i- lustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Vitae, Feneis, Brasil Telecom. Capovilla, F. C., & Sutton, V. (2001). Como ler e escrever os sinais da Libras: A escrita visual direta de sinais SignWriting. In F. C. Capovilla, & W. D. Raphael (Eds.), Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L (Vol. 1, pp ). São Paulo, SP: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil Telecom.

13 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 273 Eysenck, M. W., & Keane, M. T. (1994). Psicologia cognitiva: Um manual introdutório. Porto Alegre, RS: Artes Médicas. Gangel-Vasquez, J. (1998). Literacy in Nicaraguan Sign Language: Assessing "written sign" recognition skills at the Escuelita de Bluefields. Master's Thesis. California State University. Dominguez Hills, CA. (Disponível na Internet em org). Gleaves, R., & Sutton, V. (1995). SignWriter computer program, version 4.3. La Jolla, CA: Deaf Action Committee for SignWriting. Grégoire, J., & Piérart, B. (1997). Avaliação dos problemas de leitura: Os novos modelos teóricos e suas implicações diagnósticas. Porto A- legre, RS: Artes Médicas. Kegl, J. (1994). The Nicaraguan Sign Language project: An overview. Sign, 7(1), Klima, E. S., & Bellugi, U. (1979). The signs of language. Cambridge, MA: Harvard University Press. Luria, A. R. (1970). Traumatic aphasia: Its syndromes, psychology, and treatment. The Hague, Netherlands: Mouton. Morais, J. (1995). A arte de ler. São Paulo, SP: Editora UNESP. Quadros, R. M. (1999). Phrase structure of Brazilian Sign Language. Unpublished Doctoral Dissertation. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. Prillwitz, S., & Vollhaber, T. (1990). Sign language research and application. International Studies on Sign Language and Communication of the Deaf, v.13, Hamburg, Deutschland: Signum Press. Robinson, A. (1995). The story of writing. London, UK: Thames & Hudson. Rosenberg, A. (1999). Writing signed languages. Master's Thesis, University of Kansas. (Disponível na Internet em Sign- Writing.org). Strobel, K. L. (1995). Uma menina chamada Kauana. Belo Horizonte, MG: Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos. (Adaptado para o SignWriting por M. R. Stumpf, & A. C. Rocha, e disponibilizado na Internet em Stumpf, M. (1998). SignWriting e computação no currículo da Escola Especial Concórdia da Ulbra. Anais do Seminário Surdez, Cidadania e Educação. Rio de Janeiro, RJ: Instituto Nacional de Educação de Surdos, pp

14 274 Fernando C. Capovilla (Org.) Sutton, V. (2000). Lessons in SignWriting textbook (3 rd. ed.). La Jolla, CA: Deaf Action Committee for SignWriting. (Disponível na Internet em

Libras I EMENTA PROGRAMA Referências básicas: Referências complementares:

Libras I EMENTA PROGRAMA Referências básicas: Referências complementares: Libras I LEM185 Pré-requisitos: Não há. Introdução ao estudo das visões sobre a surdez. Estudo de aspectos culturais dos surdos brasileiros. Conhecimentos básicos sobre os fundamentos linguísticos da Libras.

Leia mais

APRENDENDO ESCRITA DE SINAIS SignWriting

APRENDENDO ESCRITA DE SINAIS SignWriting APRENDENDO ESCRITA DE SINAIS SignWriting SERGIO S. RIBEIRO SignWriting Aprendendo a Escrita de Sinais I N T R O D U Ç Ã O SignWriting é um sistema visual escrito para todas as línguas de sinais ao redor

Leia mais

A ALFABETIZAÇÃO DA PESSOA SURDA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Caderno de Educação Especial

A ALFABETIZAÇÃO DA PESSOA SURDA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Caderno de Educação Especial A ALFABETIZAÇÃO DA PESSOA SURDA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Caderno de Educação Especial O que devemos considerar no processo de Alfabetização? Criança Ouvinte Criança Surda Faz uso das propriedades fonológicas

Leia mais

Prof. Neemias Gomes Santana UESB Graduação em Letras/Libras UFSC/UFBA Especialista em Tradução e Interpretação de Libras Mestrando em Tradução

Prof. Neemias Gomes Santana UESB Graduação em Letras/Libras UFSC/UFBA Especialista em Tradução e Interpretação de Libras Mestrando em Tradução Prof. Neemias Gomes Santana UESB Graduação em Letras/Libras UFSC/UFBA Especialista em Tradução e Interpretação de Libras Mestrando em Tradução Audiovisual e Acessibilidade - UFBA Língua de Sinais vs.

Leia mais

CURSO: Medicina INFORMAÇÕES BÁSICAS. Língua Brasileira de Sinais LIBRAS EMENTA

CURSO: Medicina INFORMAÇÕES BÁSICAS. Língua Brasileira de Sinais LIBRAS EMENTA Turno: Integral Currículo 2009 CURSO: Medicina INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Língua Brasileira de Sinais LIBRAS Departamento CCO Período 2º, 3º e 5º Teórica 10 Carga Horária Prática 24 Total 34

Leia mais

DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA

DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA DESEMPENHO ORTOGRÁFICO E NATUREZA DA TAREFA DE ESCRITA Maria José dos SANTOS - Profa. Doutora do Curso de Pedagogia do CAC/UFG Lívia Abrahão do NASCIMENTO - Profa. Mestre do Curso de Letras do CAC/UFG

Leia mais

Disciplina: Fundamentos da Educação dos Surdos Professora: Karin Lilian Strobel

Disciplina: Fundamentos da Educação dos Surdos Professora: Karin Lilian Strobel Disciplina: Fundamentos da Educação dos Surdos Professora: Karin Lilian Strobel Graduandos: Ananda, Antonia, Jéssica, João, Kamilla, Michel, Rayana, Rodrigo e Valéria. PEDAGOGIA SURDA Definição e Surgimento

Leia mais

Agrupamento de Escolas D. Dinis Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Educação Bilingue de Alunos Surdos

Agrupamento de Escolas D. Dinis Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Educação Bilingue de Alunos Surdos Agrupamento de Escolas D. Dinis Escola Secundária Afonso Lopes Vieira Educação Bilingue de Alunos Surdos DL 3/2008 Capítulo V Modalidades específicas de educação Artigo 23.º Educação bilingue de alunos

Leia mais

Abordagens comunicativas e os impasses na construção da escrita

Abordagens comunicativas e os impasses na construção da escrita Abordagens comunicativas e os impasses na construção da escrita Ensaio ABORDAGENS COMUNICATIVAS E OS IMPASSES NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA DO PORTUGUÊS POR CRIANÇAS SURDAS COMMUNICATIVE APPROACHES AND IMPASSES

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Departamento de Administração Escolar

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Departamento de Administração Escolar Documentação: Objetivo: Titulação: Diplomado em: Resolução 002/CUn/2007, de 02 de março de 2007 O Curso de Licenciatura em Letras/LIBRAS é uma iniciativa da Universidade Federal de Santa Catarina, com

Leia mais

Componente Curricular: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS PLANO DE CURSO

Componente Curricular: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS PLANO DE CURSO CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20 Componente Curricular: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Código: ENF 405 Pré-requisito: Nenhum

Leia mais

BuscaSigno: A Construção de uma Interface Computacional para o Acesso ao Léxico da Língua de Sinais Brasileira

BuscaSigno: A Construção de uma Interface Computacional para o Acesso ao Léxico da Língua de Sinais Brasileira BuscaSigno: A Construção de uma Interface Computacional para o Acesso ao Léxico da Língua de Sinais Brasileira Marcelo Duduchi Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Rua dos Bandeirantes,169

Leia mais

DEFICIÊNCIA AUDITIVA. Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC

DEFICIÊNCIA AUDITIVA. Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC DEFICIÊNCIA AUDITIVA Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC CONTEUDO - Conceitos; - Filosofias de Comunicação; - Atendimentos Educacionais especializados; - Surdez e L2; - Legislação. OBJETIVOS

Leia mais

Capítulo 8. Método fônico para prevenção e tratamento de atraso de leitura e escrita: Efeito em crianças de 4 a 8 anos 6

Capítulo 8. Método fônico para prevenção e tratamento de atraso de leitura e escrita: Efeito em crianças de 4 a 8 anos 6 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar Capítulo 8 Método fônico para prevenção e tratamento de atraso de leitura e escrita: Efeito em crianças de a 8 anos 6 Alessandra G. S. Capovilla

Leia mais

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS.

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS. HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS. READING, WRITING AND SIGN LANGUAGE SKILLS OF DEAF STUDENTS FROM THE ELEMENTARY

Leia mais

PRÁTICAS DE LETRAMENTO PARA ALUNOS SURDOS A PARTIR DO MUSEU VIRTUAL DA HISTÓRIA E MEMÓRIA DA COMUNIDADE SURDA

PRÁTICAS DE LETRAMENTO PARA ALUNOS SURDOS A PARTIR DO MUSEU VIRTUAL DA HISTÓRIA E MEMÓRIA DA COMUNIDADE SURDA PRÁTICAS DE LETRAMENTO PARA ALUNOS SURDOS A PARTIR DO MUSEU VIRTUAL DA HISTÓRIA E MEMÓRIA DA COMUNIDADE SURDA Nome dos autores: Aline da Cruz Porto Silva¹, Natanael Reis Bomfim ² 1 Mestranda no Programa

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL MATRIZ CURRICULAR NOTURNO Fase Nº. Ordem Código COMPONENTE CURRICULAR Créditos Horas 1. Leitura e produção textual I 4 60 2. Introdução a informática 4

Leia mais

Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: Introdução

Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: Introdução Desempenho em prova de Memória de Trabalho Fonológica no adulto, no idoso e na criança Palavras Chaves: memória de trabalho fonológica; teste de repetição de não palavras; envelhecimento. Introdução A

Leia mais

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA COMO SUPORTE NO LETRAMENTO Virginia Maria Chaves Alves 1, Luci Fagundes Oliveira 2, Sergio Domingues 3 Resumo: Uma classe de 14 alunos, com idade variando entre cinco e seis anos,

Leia mais

A ESCRITA DE SINAIS NO BRASIL SOB O OLHAR DA COMUNIDADE ACADÊMICA

A ESCRITA DE SINAIS NO BRASIL SOB O OLHAR DA COMUNIDADE ACADÊMICA 54 A ESCRITA DE SINAIS NO BRASIL SOB O OLHAR DA COMUNIDADE ACADÊMICA Simone Ayumi Ueta de Souza Campos* Tânia dos Santos Alvarez da Silva** doi: 10.4025/imagenseduc.v3i2.20762 * Universidade Estadual de

Leia mais

O fenômeno da paragrafia quirêmica, sua descoberta e significado. Fernando César Capovilla Roseli Ameni

O fenômeno da paragrafia quirêmica, sua descoberta e significado. Fernando César Capovilla Roseli Ameni 19 Compreendendo fenômenos de pensamento, leitura e escrita à mão livre no surdo: Descobertas arqueológicas de elos perdidos e o significado de fósseis desconcertantes Fernando César Capovilla Roseli Ameni

Leia mais

Métodos de Alfabetização

Métodos de Alfabetização Aulas 12 e 13/04 Métodos de Alfabetização Conceito de método Os métodos tradicionais de alfabetização Métodos de marcha sintética Métodos de marcha analítica Método Global Métodos mistos ou analítico-sintéticos

Leia mais

PROCESSO DE GRAFIA DA LÍNGUA DE SINAIS: UMA ANÁLISE FONO-MORFOLÓGICA DA ESCRITA EM SIGN WRITING

PROCESSO DE GRAFIA DA LÍNGUA DE SINAIS: UMA ANÁLISE FONO-MORFOLÓGICA DA ESCRITA EM SIGN WRITING PROCESSO DE GRAFIA DA LÍNGUA DE SINAIS: UMA ANÁLISE FONO-MORFOLÓGICA DA ESCRITA EM SIGN WRITING OBJETIVO Quais ocorrências indicam padronização ou variação da ELS de surdos usando o SW? -Identificar quais

Leia mais

CURSO: Medicina INFORMAÇÕES BÁSICAS. Língua Brasileira de Sinais II LIBRAS II

CURSO: Medicina INFORMAÇÕES BÁSICAS. Língua Brasileira de Sinais II LIBRAS II UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ INSTITUÍDA PELA LEI N O 10.425, DE 19/04/2002 D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROEN Turno: Integral Currículo CURSO: Medicina INFORMAÇÕES

Leia mais

Linguagem Oral e Escrita

Linguagem Oral e Escrita FAAC Faculdade Afonso Cláudio Pólo Tijuca Rio de Janeiro Pós-graduação em Educação Linguagem Oral e Escrita Rosane Tesch rosanetesch@gmail.com Linguagem Oral e Linguagem Escrita - conceitos gerais Pensamento

Leia mais

Conteúdos e Didática de Libras

Conteúdos e Didática de Libras Conteúdos e Didática de Libras Professora autora: Elisa tomoe moriya Schlünzen Departamento de Matemática, Estatística e Computação, Faculdade de Ciência e Tecnologia Unesp - Professoras assistentes: Renata

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 227 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº. 227 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO Nº. 227 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2014 O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS, no uso de suas atribuições legais, considerando as ações de implantação

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE HABILIDADE FONOLÓGICA E APRENDIZAGEM DURANTE A ALFABETIZAÇÃO INFANTIL. PEREIRA, Cláudia Carolina* AGUIAR, Oscar Xavier de**

CORRELAÇÃO ENTRE HABILIDADE FONOLÓGICA E APRENDIZAGEM DURANTE A ALFABETIZAÇÃO INFANTIL. PEREIRA, Cláudia Carolina* AGUIAR, Oscar Xavier de** CORRELAÇÃO ENTRE HABILIDADE FONOLÓGICA E APRENDIZAGEM DURANTE A ALFABETIZAÇÃO INFANTIL. PEREIRA, Cláudia Carolina* AGUIAR, Oscar Xavier de** RESUMO O presente trabalho tem como objetivo avaliar a comparação

Leia mais

LETRAMENTO CRÍTICO E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO DE PESSOAS COM SURDEZ

LETRAMENTO CRÍTICO E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO DE PESSOAS COM SURDEZ LETRAMENTO CRÍTICO E LITERATURAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO DE PESSOAS COM SURDEZ Brigite Teichrieb de Castro (PIBIC/CNPq-FA UEM), Vera Helena Gomes Wielewicki (Orientadora), e-mail: avgomes@onda.com.br

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA Campus de Realeza Turno Noturno Fase Nº. Ordem Código COMPONENTE CURRICULAR Créditos Horas Pré Requisito 1. GLA001

Leia mais

LIBRAS INTERMEDIÁRIO. Curso de Formação Continuada Eixo: Formação de Profissionais da Educação

LIBRAS INTERMEDIÁRIO. Curso de Formação Continuada Eixo: Formação de Profissionais da Educação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS PALHOÇA BILÍNGUE LIBRAS INTERMEDIÁRIO Curso de Formação Continuada Eixo: Formação de

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS PORTUGUÊS E ESPANHOL - LICENCIATURA Campus de Chapecó Turno Noturno Fase Nº. Ordem Código COMPONENTE CURRICULAR Créditos Horas Pré Requisito 1. GLA001

Leia mais

PLANO DE CURSO. Ano: 2017 Período de realização: Ago. a Out. Carga horária total: 60h PÚBLICO ALVO EMENTA

PLANO DE CURSO. Ano: 2017 Período de realização: Ago. a Out. Carga horária total: 60h PÚBLICO ALVO EMENTA Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas Divisão de Acompanhamento Funcional e Formação Permanente Setor de Formação Permanente

Leia mais

LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS)

LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS) LISTAGEM DOS COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES (ELETIVOS) Componente Curricular Complementar Total Teórica Prática EAD 1 Pré-requisitos 1. Alfabetização e Letramento BA000492 2. Análise de Livros

Leia mais

Curso Técnico Subsequente em Tradução e Interpretação de Libras Nome do Curso

Curso Técnico Subsequente em Tradução e Interpretação de Libras Nome do Curso Curso Técnico Subsequente em Tradução e Interpretação de Libras Nome do Curso CÂMPUS PALHOÇA BILÍNGUE MATRIZ CURRICULAR Módulo/Semestre 1 Carga horária total: 400h Libras I 160h Não há Sujeito Surdo, Diferença,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CÓDIGO: LIBRAS 01 UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE: Faculdade de Educação CH TEÓRICA: 30 FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS SIGLA: FACED CH TOTAL: 60 CH PRÁTICA:

Leia mais

Letras Língua Inglesa

Letras Língua Inglesa Letras Língua Inglesa 1 semestre Núcleo de estudos interdisciplinares I 45h Ementa: Estuda os procedimentos envolvidos na realização de uma pesquisa cientifica. Desenvolve habilidade de produção de fichamento,

Leia mais

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA

CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA CRDA CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM Dra. Maria Fernanda C. R. De Campos Neurologia Infantil -UNIFESP Ortografia x Grafia DISORTOGRAFIA E DISCALCULIA Grafia: técnica do uso da linguagem

Leia mais

Lobo frontal e funções executivas

Lobo frontal e funções executivas Lobo frontal e funções executivas Funções executivas Conjunto de operações mentais que organizam e direcionam os diversos domínios cognitivos categoriais para que funcionem de maneira biologicamente adaptativa

Leia mais

Libras (Língua Brasileira de Sinais) Professora Esp. Renata Rossi

Libras (Língua Brasileira de Sinais) Professora Esp. Renata Rossi Libras (Língua Brasileira de Sinais) Professora Esp. Renata Rossi Dinâmica : Facóquero Desenho Programado Realizar um desenho de acordo com as instruções de leitura do professor. Objetivo: se colocar no

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. PALAVRAS-CHAVES: consciência fonológica, adultos, alfabetização.

AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. PALAVRAS-CHAVES: consciência fonológica, adultos, alfabetização. AVALIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ALUNOS DURANTE A FASE DE ALFABETIZAÇÃO. Thayane Sampaio de Souza Campos 1 ; Vera Pedreira dos Santos Pepe 2 Bolsista FAPESB, Graduanda em Letras Vernáculas, Universidade

Leia mais

https://uspdigital.usp.br/apolo/edicaorelcaracacad?print=s&codund...

https://uspdigital.usp.br/apolo/edicaorelcaracacad?print=s&codund... 1 de 5 27/06/2017 10:24 Universidade de São Paulo Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária Proposta das Atividades de Formação Profissional, Educação Continuada e Curso de Difusão Caracterização

Leia mais

A PESSOA COM SURDEZ PROFESSOR ESP. GERALDO VENCESLAU DE LIMA JUNIOR - UFCG

A PESSOA COM SURDEZ PROFESSOR ESP. GERALDO VENCESLAU DE LIMA JUNIOR - UFCG A PESSOA COM SURDEZ PROFESSOR ESP. GERALDO VENCESLAU DE LIMA JUNIOR - UFCG CONCEITO PESSOA COM DEFICIÊNCIA São pessoas que nasceram com algum tipo de deficiência, podendo ser: auditiva, visual, física

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE EDUCAÇÃO Disciplina: Educação e Comunicação II Libras. Código: EDD636. Carga Horária: 60 horas. Número de Créditos: 3 (três). EMENTA Estudo da língua

Leia mais

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI

DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS. Por Claudio Alves BENASSI DAS CRÍTICAS E CONTRIBUIÕES LINGUÍSTICAS Por Claudio Alves BENASSI omo vimos anteriormente, em relação ao uso que o sujeito com C surdez faz da modalidade escrita do surdo, o recurso didático Números Semânticos

Leia mais

UNIDADE 1: Linguística, Linguagem e Língua

UNIDADE 1: Linguística, Linguagem e Língua 7 Dedicatória 9 Nota da Autora UNIDADE 1: Linguística, Linguagem e Língua 11 Objectivos da Unidade 11 1. O que é a Linguística? 11 1.1. O que é um linguista? 12 1.2. Qual é a diferença entre a Linguística

Leia mais

Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo. Ano letivo 2016/17. Domínios Indicadores VALOR

Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo. Ano letivo 2016/17. Domínios Indicadores VALOR Critérios de Avaliação Departamento do 1º Ciclo Ano letivo 2016/17 Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns, no Agrupamento, sendo operacionalizados pelos professores da turma 1. Áreas

Leia mais

Índice. Grupo Módulo 4

Índice. Grupo Módulo 4 GRUPO 5.4 MÓDULO 4 Índice 1. Níveis Conceituais Linguísticos...3 2. Nível 1 Pré-Silábico...3 3. Nível 2 Intermediário I...4 4. Nível 3 Silábico...5 5. Nível 4 Intermediário II ou Silábico-Alfabético...5

Leia mais

Psicologia Cognitiva I

Psicologia Cognitiva I 1 Psicologia Cognitiva I 1. Resumo descritivo 1.1. Elementos básicos Curso Unidade Curricular Área Científica Ano / Semestre ECTS Horas de Contacto Professores responsáveis Docentes 1.2. Síntese descritiva

Leia mais

Desafios na formação de profissionais na área da surdez

Desafios na formação de profissionais na área da surdez Desafios na formação de profissionais na área da surdez Ronice Muller de Quadros - UFSC Licenciada em Pedagogia, Doutora em Linguística e Letras, Coordenadora do curso de graduação em Letras/Libras a Distância,

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO

A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO A CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DA ESCRITA COMO PROCESSO COGNITIVO SILVIA FERNANDES DE OLIVEIRA 1 INTRODUÇÃO Este projeto pretende enfocar a especificidade da construção do sistema da escrita como processo cognitivo.

Leia mais

Conceptualizando Alfabetização e Letramento

Conceptualizando Alfabetização e Letramento Curso: Alfabetização e letramento na educação bilíngue SINPRO-SP, fev a abr/2012 Conceptualizando Alfabetização e Letramento Selma de Assis Moura O que é alfabetizar? (segundo o dicionário) Ensinar a Ler.

Leia mais

Palavras chave: aluno surdo, prática inclusiva, e vocabulário.

Palavras chave: aluno surdo, prática inclusiva, e vocabulário. A Importância do Vocabulário em Libras na Aprendizagem Dos Alunos Surdos Líbia dos Reis Silva Livia dos Reis Silva Universidade do Estado da Bahia- Campus XIV Educação inclusiva para o aluno surdo Palavras

Leia mais

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS

HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS ARTIGO PENNA JS & ORIGINAL MACEDO EC HABILIDADES DE LEITURA, ESCRITA E LÍNGUA DE SINAIS DE ALUNOS SURDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VALIDAÇÃO DE TESTES COMPUTADORIZADOS James dos Santos Penna; Elizeu Coutinho

Leia mais

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINAS OPTATIVAS

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINAS OPTATIVAS EMENTÁRIO E E COMPLR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINAS OPTATIVAS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE EXAMES COMPLRES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA Estudo das indicações e limitações dos métodos

Leia mais

TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL TÍTULO: BATERIA DE PROVAS FONOLÓGICAS AUTOR: ANA CRISTINA SILVA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA APLICADA RUA JARDIM DO TABACO, 34 1149-041 LISBOA 1ª EDIÇÃO: SETEMBRO

Leia mais

A Cartola Mágica do Gato Falador

A Cartola Mágica do Gato Falador Estoril Vigotsky Conference A Cartola Mágica do Gato Falador Um Instrumento de Intervenção em Perturbações da Linguagem Prof.ª Doutora Maria do Rosário Dias Dra. Nádia Pereira Simões Joana Andrade Nânci

Leia mais

Carinho de mãe ajuda no desenvolvimento da linguagem de crianças com autismo e perda auditiva

Carinho de mãe ajuda no desenvolvimento da linguagem de crianças com autismo e perda auditiva Crianças com transtornos de autismo e perda auditiva tiveram melhores resultados na aprendizagem da linguagem oral quando as mães interagiram com maior sensibilidade com seus filhos Pesquisa do Departamento

Leia mais

O que nós gestores temos com isto?

O que nós gestores temos com isto? O que nós gestores temos com isto? PRESSUPOSTO DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS Art. 1º Fica instituído o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, pelo qual o Ministério da Educação (MEC) e as

Leia mais

Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 87. Capítulo 4

Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 87. Capítulo 4 Neuropsicologia e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar 87 Capítulo 4 Triagem audiológica: Efeitos de perda auditiva sobre vocabulário, consciência fonológica, articulação da fala e nota escolar

Leia mais

PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM E FUNÇÕES COGNITIVAS NA LÍNGUA DE SINAIS ATÍPICA

PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM E FUNÇÕES COGNITIVAS NA LÍNGUA DE SINAIS ATÍPICA PROCESSAMENTO DA LINGUAGEM E FUNÇÕES COGNITIVAS NA LÍNGUA DE SINAIS ATÍPICA Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa Departamento de LinguísKca da FFLCH Universidade de São Paulo COGNIÇÃO, LINGUAGEM, LÍNGUA,

Leia mais

Plano de Ensino da Disciplina

Plano de Ensino da Disciplina Plano de Ensino da Disciplina Disciplina: Língua Brasileira de Sinais A Código da disciplina: FON045 Classificação: Obrigatória (OB) Unidade/Departamento: Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia

Leia mais

Informações do PPC que constarão na página eletrônica do Curso

Informações do PPC que constarão na página eletrônica do Curso Informações do PPC que constarão na página eletrônica do Curso CURSO: LETRAS - LICENCIATURA PORTUGUÊS E INGLÊS MISSÃO O curso de Licenciatura em Português e Inglês da UNESA tem como fulcro a formação de

Leia mais

Estudos atuais Transtorno Fonológico

Estudos atuais Transtorno Fonológico Estudos atuais Transtorno onológico Profa Dra Haydée iszbein Wertzner Profa Associada do Departamento de isioterapia, onoaudiologia e Terapia Ocupacional MUSP Wertzner, H TRANSTORNO ONOÓGICO Alteração

Leia mais

Neurônios da leitura: o cérebro da pessoa com dislexia Prof.ª Priscila de Sousa Barbosa

Neurônios da leitura: o cérebro da pessoa com dislexia Prof.ª Priscila de Sousa Barbosa UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO UEMANET CURSO ABERTO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Neurônios da leitura: o cérebro da pessoa com dislexia O processamento

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: LIBRAS Código da Disciplina: NDC139 Curso: Faculdade de Pedagogia Semestre de oferta da disciplina: 7 período Faculdade responsável: NDC Programa em vigência a partir

Leia mais

Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo

Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo Departamento de Pré-Escolar/1.ºciclo CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO-1.º CICLO ANO LETIVO 2015 / 2016 Disciplina: Português 1.º Ano Introdução: A avaliação incide sobre as aprendizagens e capacidades definidas

Leia mais

SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO?

SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO? SÍMBOLOS, FOTOS, VOZ E SONS: SERÁ QUE TODOS ESTES ESTÍMULOS TÊM UM IMPACTO POSITIVO E DIFERENCIADOR NA APRENDIZAGEM E NA COMUNICAÇÃO? Autor: Patrícia Vieira Andrade Correia Co-Autor: Margarida Lopes Silva

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-PORTUGUÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo

Leia mais

INTRODUÇÃO. Para obter mais informações ou serviços, envie para: ou visite:

INTRODUÇÃO. Para obter mais informações ou serviços, envie  para: ou visite: MUESTRA AMOSTRA INTRODUÇÃO Fazendo Chinês Fácil para Crianças, reconhecido como um dos melhores materiais de aprendizagem de chinês em todo o mundo, é publicado pelo Hong Kong s prestigious Joint Publishing

Leia mais

1. Linguagem escrita - Apresentação

1. Linguagem escrita - Apresentação 1. Linguagem escrita - Apresentação Súmula História e paradoxo da linguagem escrita sob o ponto de vista neurológico; teorias de aquisição da linguagem escrita Objetivos Compreender que a linguagem escrita

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: Carga Horária Semestral: 80 h Semestre do Curso: 8º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: Carga Horária Semestral: 80 h Semestre do Curso: 8º PLANO DE ENSINO Curso: PEDAGOGIA PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Disciplina: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Carga Horária Semestral: 80 h Semestre do Curso: 8º 1 - Ementa (sumário, resumo) Reflexão acerca

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC PRONATEC de LIBRAS INTERMEDIÁRIO. Parte 1 (solicitante)

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC PRONATEC de LIBRAS INTERMEDIÁRIO. Parte 1 (solicitante) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

English version at the end of this document

English version at the end of this document English version at the end of this document Ano Letivo 2016-17 Unidade Curricular PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM ESCOLAR Cursos TERAPIA DA FALA (1.º ciclo) (*) (*) Curso onde a unidade curricular é opcional

Leia mais

INGLÊS INSTRUMENTAL: uma abordagem.

INGLÊS INSTRUMENTAL: uma abordagem. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE GOIÁS INGLÊS INSTRUMENTAL: uma abordagem. Mislainy Patricia de Andrade i (UEG UnU/GOIÁS) mislainypaf@hotmail.com JUSTIFICATIVA O termo inglês instrumental

Leia mais

A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA

A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA A PRÉ-HISTÓRIA DA LINGUAGEM ESCRITA Disciplina: Desenvolvimento Psicológico III Profª Ms. Luciene Blumer Pois nisto de criação literária cumpre não esquecer guardada a infinita distância que o mundo também

Leia mais

Língua Inglesa e Formação Cidadã

Língua Inglesa e Formação Cidadã Língua Inglesa e Formação Cidadã Selma Moura selma.a.moura@gmail.com IEL-Unicamp / CNPq www.educacaobilingue.com II Simpósio de Práticas Pedagógicas do programa Linguagens e Educação, PUC-Campinas, 06/10/2011

Leia mais

o verbo "IR" possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português,

o verbo IR possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português, SEMED/2013 o verbo "IR" possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português, representadas através de sinais soletrados ou do

Leia mais

Aprender a ler: Dos sons às letras. Fernanda Leopoldina P. Viana Universidade do Minho

Aprender a ler: Dos sons às letras. Fernanda Leopoldina P. Viana Universidade do Minho Aprender a ler: Dos sons às letras Fernanda Leopoldina P. Viana Universidade do Minho fviana@iec.uminho.pt Leitura: PÁ-TÓ (para PATO) PAU (para RUA) RUA ( para RIO) J: Não gosto de ler, gosto mais de escrever

Leia mais

Dislexia. Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas.

Dislexia. Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. Dislexia (BARROS, 2010; SILVA, 2009) Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. A troca de letras ocorre especialmente naquelas com diferenças sutis

Leia mais

CURRÍCULO DO CURSO. Resolução nº 09/2015/CGRAD, de 15/07/2015 Curso Reconhecido pela Portaria nº499 de 01/07/2015 e Publicada no D.O.U em 02/07/2015.

CURRÍCULO DO CURSO. Resolução nº 09/2015/CGRAD, de 15/07/2015 Curso Reconhecido pela Portaria nº499 de 01/07/2015 e Publicada no D.O.U em 02/07/2015. Documentação: Objetivo: Titulação: Diplomado em: Resolução nº 09/2015/CGRAD, de 15/07/2015 Curso Reconhecido pela Portaria nº499 de 01/07/2015 e Publicada no D.O.U em 02/07/2015. Formar o professor da

Leia mais

Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul

Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul Escola sede Escola Secundária de S. Pedro do Sul CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 1. Enquadramento legal da avaliação

Leia mais

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem

Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Linguagem e Fala nos Distúrbios de Aprendizagem Disciplina - Aspectos Fonoaudiológicos nos Distúrbios de Aprendizagem Fga. Ms. Adriana de Souza Batista adrianabatista@gmail.com CRDA Curso de Pós-Graduação

Leia mais

LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Libras: Brazilian Language Signs

LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Libras: Brazilian Language Signs LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Libras: Brazilian Language Signs Sandra Elisa Muncinelli 1 Recebido em: 03.07.2012 Aceito em: 03.12.2012 Resumo: A inclusão da LIBRAS Língua Brasileira de Sinais, como

Leia mais

Capítulo 18. Perfil cognitivo de crianças com atraso de escrita no International Dyslexia Test 11

Capítulo 18. Perfil cognitivo de crianças com atraso de escrita no International Dyslexia Test 11 282 Fernando C. Capovilla (Org.) Capítulo 18 Perfil cognitivo de crianças com atraso de escrita no International Dyslexia Test 11 Alessandra G. S. Capovilla Psicóloga, Mestre, Doutora e Pós-Doutora pela

Leia mais

Estratégia do Ensino de Libras Como Língua 2 Relacionado ao Dicionário da Configuração de Mãos na Atuação dos Professores de Libras.

Estratégia do Ensino de Libras Como Língua 2 Relacionado ao Dicionário da Configuração de Mãos na Atuação dos Professores de Libras. Estratégia do Ensino de Libras Como Língua 2 Relacionado ao Dicionário da Configuração de Mãos na Atuação dos Professores de Libras. Charles Lary Marques Ferraz Universidade Federal Fluminense (RJ) Palavras

Leia mais

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ UM HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ UM HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ UM HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA LÍNGUA DE SINAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS CURITIBA/PR 2016 FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ SANDRA MARIA LANG SANCHES UM HISTÓRICO

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO DOS SURDOS POR MEIO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2 COM O APOIO DA ESCRITA DA LÍNGUA DE SINAIS (ELS - SIGN WRITING)

ALFABETIZAÇÃO DOS SURDOS POR MEIO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2 COM O APOIO DA ESCRITA DA LÍNGUA DE SINAIS (ELS - SIGN WRITING) 1 ALFABETIZAÇÃO DOS SURDOS POR MEIO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2 COM O APOIO DA ESCRITA DA LÍNGUA DE SINAIS (ELS - SIGN WRITING) RESUMO: Leoni Ramos Souza Nascimento 1 Genivaldo Oliveira Santos Filho 2

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) ANÁLISE DO DISCURSO 68 h/a 1753/I Vertentes da Análise do Discurso. Discurso e efeito de sentido. Condições de

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Oferecer aos alunos e profissionais interessados no assunto, subsídios

Leia mais

Consciência Fonoarticulatória e Alfabetização

Consciência Fonoarticulatória e Alfabetização Consciência Fonoarticulatória e Alfabetização Rosangela Marostega Santos Fonoaudióloga Ao longo das últimas décadas muitos estudos tem sido realizados com o objetivo de compreender quais processos cognitivos

Leia mais

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Plano de ensino: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Título Contextualização Ementa Objetivos gerais CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A língua portuguesa,

Leia mais

Letras Língua Portuguesa SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA I LE0007, 45H ESTUDOS FILOSÓFICOS GRUPO DE ESTUDOS CI0001, 30H

Letras Língua Portuguesa SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA I LE0007, 45H ESTUDOS FILOSÓFICOS GRUPO DE ESTUDOS CI0001, 30H Letras Língua Portuguesa 1º SEMESTRE SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA I LE0007, 45H ESTUDOS FILOSÓFICOS GRUPO DE ESTUDOS CI0001, 30H EMENTA: Reflete sobre o desenvolvimento das correntes filosóficas

Leia mais

PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS COM SURDEZ NA PERSPECTIVA BILÍNGUE EM ESPAÇOS DE AEE MINICURSO

PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS COM SURDEZ NA PERSPECTIVA BILÍNGUE EM ESPAÇOS DE AEE MINICURSO PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS COM SURDEZ NA PERSPECTIVA BILÍNGUE EM ESPAÇOS DE AEE MINICURSO Francisca Maria Cerqueira da Silva 1 Eixo Temático: Práticas pedagógicas com alunos público-alvo da Educação

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

PARA QUEM A ESCOLA GAGUEJA?

PARA QUEM A ESCOLA GAGUEJA? Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU Vol. 5 Nº 12 - Julho - Dezembro 2010 Semestral Artigo: PARA QUEM A ESCOLA GAGUEJA? Autora: Daniela Medeiros 1 1 Licenciada em Educação Especial;

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 Homologa o Parecer nº 034/07-CEG, que aprova o Projeto Político

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EDUCAÇÃO DE SURDOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EDUCAÇÃO DE SURDOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EDUCAÇÃO DE SURDOS Unidade Promotora: Faculdade de Educação Unidade Parceira:

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1. Introdução

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1. Introdução 331 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA COGNITIVA AO ESTUDO DA APRENDIZAGEM 1 Victor Cesar Amorim Costa 2, Sérgio Domingues 3 Resumo: Várias são as teorias que se propuseram a explicar a aprendizagem. Este estudo

Leia mais