Febre do Nilo Ocidental em Portugal Plano de Vigilância
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- Igor Correia Sampaio
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1 Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas Febre do Nilo Ocidental em Portugal Plano de Vigilância Maria Rita Ramos Amador Direcção Geral de Veterinária, DSSPA-DPPS Fórum Internacional sobre Febre do Nilo Ocidental (FNO-West Nile) na Perspectiva Veterinária 13 de Abril 2011 Suspeita clínica em humano 26 Julho 2010 Suspeita clínica num doente humano, na região de Lisboa e Vale do Tejo, reportada pelas Autoridades de Saúde Humana (Direcção Geral de Saúde- DGS) Reunião de articulação DGV/DGS 1
2 Suspeita clínica Medidas de controlo 26 Julho 2010 Plano de vigilância implementado num raio de 20 Kms Suspeita clínica Medidas de controlo Identificação de todos as explorações de cavalos e centros de equitação existentes na zona 2
3 Vigilância em cavalos Clínica, epidemiológica e serológica Informação aos médicos veterinários Investigação epidemiológica: 46 inquéritos não foram reportados quaisquer sintomas clínicos em equinos Vigilância sorológica: 481 equídeos em 46 explorações Todos os resultados negativos a PCR Vigilância em aves selvagens Distribuição de instruções de procedimento e de material de protecção aos Serviços de Protecção da Natureza (ICNB) com vista à recolha de aves selvagens mortas (aves da família Corvidae e de espécies migratórias provenientes do Norte de África) 3
4 Vigilância entomológica Serviços de Saúde Humana asseguraram a colheita de insectos num raio de 5 Kms em redor da residência do doente humano identificado. 50 macerados de mosquitos com resultados negativos para isolamento viral Recomendações aos detentores de cavalos Protecção dos cavalos contra os insectos nas horas de maior actividade do vector (nascer e por do sol) Uso de repelentes de insectos nos animais quando no exterior Uso de insecticidas dentro e em redor das instalações Eliminação dos locais de reprodução dos insectos (aguas paradas) Informação à DGV da existência de aves mortas Ampla divulgação das medidas de protecção 4
5 Vigilância em Humanos DGV foi informada do reforço do Plano de Vigilância junto dos profissionais de Saúde Humana pela Direcção Geral de Saúde Conclusão da suspeita clínica em Humanos 3/09/2010: Informação da Direcção Geral de Saúde: Resultados laboratoriais do Paciente Humano: Igm positivo Imunofluorescência positivo Neutralização viral negativo (Robert Kock Institute) 5
6 Suspeita clínica em equinos 4 Outubro 2010 Suspeita clínica num cavalo, concelho de Palmela (região de Lisboa e Vale do Tejo) Colheita de sangue Animal eutanasiado (bem-estar animal) Único animal da exploração 13 Outubro 2010 Resultados Analíticos : Ig M positivo Ig G positivo Seroneutralização positiva PCR negativo Não houve isolamento viral 19 Outubro 2010 Relatório clínico (Sinais clínicos compatíveis) FOCO Nº 1 - Primário Ig M positivo Ig G positivo Quadro clínico + = FOCO (critério OIE) 6
7 FOCO Nº 2 - Secundário 29 Outubro 2010 Suspeita clínica num cavalo, concelho de Palmela (região Lisboa e Vale do Tejo) Colheita de sangue Ig M positivo Ig G positivo Seroneutralização positiva PCR negativo Animal recuperado (terapia de suporte) 70 equinos na exploração Vigilância clínica Relatório clínico (Sintomas compatíveis) Foco Secundário Plano de Vigilância Objectivos detecção precoce doença monitorização circulação vírus FNO avaliação do risco implementação medidas luta específicas 7
8 Medidas do Plano de Vigilância Vigilância em aves selvagens Colheita de aves selvagens mortas (aves da família Corvidae e das espécies migratórias de Africa) pelo ICNB Vigilância entomologica Armadilhas em explorações com suspeitas clínicas Vigilância Clínica em cavalos Delimitação de zona de risco condições edafo-climáticas resultados do plano entomológico ocorrência de casos / suspeitas clínicas 8
9 Vacinação em zona de risco DGV AUTORIZA vacinação voluntária na zona de risco vacina inactivada contra o vírus do Febre do Nilo Ocidental, autorizada pela Comissão Europeia Requisitos para autorização de utilização de vacina Requisito de identificação animal Identificação electrónica - (microchip) Registo de acções vacinais: Equinos registados Acções de vacinação averbadas no Passaporte/Livro Azul do animal Equinos não registados Resenho Oficial de Substituição Declaração de vacinação - Mod. 907/DGV 9
10 Requisitos para autorização de utilização de vacina Pedido de utilização de vacina MV preenche e envia para DGV Requerimento para a Autorização de Utilização da vacina - Mod. 908/DGV. Mapa de registo de vacinação MV preenche e envia para DGV Mapa de registo de vacinação contra a Febre do Nilo Ocidental - Mod. 909/DGV. Vacinação em zona de risco Medidas adicionais Reforço do Plano de Vigilância em vigor Exame clínico de todos os animais suspeitos (sintomatologia compatível com doença) Informar a DGV sobre aves selvagens mortas Reforço das medidas de protecção de vectores nas explorações Protecção dos cavalos contra os insectos nas horas de maior actividade do vector Uso de insecticidas dentro e em redor das instalações Uso de repelentes de insectos nos animais quando no exterior Eliminação locais de reprodução de mosquitos (águas paradas, poças, charcos). Medidas Específicas Todas as exposições ou outros eventos com a presença de equinos a realizar na zona de risco devem ser sujeitas a autorização prévia DGV 10
11 Portal da DGV Muito obrigada pela Vossa atenção 11
LARGO DA ACADEMIA NACIONAL DE BELAS ARTES, 2 1249-105 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX.
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