João Pinto. Globalização dos insectos vectores: o que fazer?
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- Maria Laura Bonilha Valente
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1 João Pinto Globalização dos insectos vectores: o que fazer?
2 Doenças emergentes transmitidas por vectores Crescente preocupação: - Alterações climáticas e ambientais - Globalização e mobilidade entre populações Introdução de agentes patogénicos e seus insectos vectores (Re)emergência de doenças (e.g. malária, infecções arbovirais) Exemplos do passado e do presente confirmam a invasão e expansão de insectos vectores. Dois exemplos: - Anopheles gambiae no nordeste do Brasil - Aedes albopictus na Europa
3 Introdução de Anopheles gambiae no Brasil, º Epidemia Dispersão silenciosa Epidemia Epidemia Ceará Rio Grande do Norte Natal Paraíba A. gambiae s.l., principal vector de malária em África A. gambiae s.l. 40º 100 km Introdução por via marítima, a partir do Senegal Primeira epidemia na região de Natal 500 mortes por malária Dispersão do vector no Nordeste 2 estados, km 2 Epidemias de > mortes Erradicação do vector em 1940, 10 anos após a sua introdução
4 França 1999 Bélgica 2000 Holanda 2005 Suíça Albania 1979 Distribuição nativa de Ae. albopictus, vector de Febre Amarela e Dengue Espanha 2004 Itália 1990 Grécia 2004 Epidemia de Febre Chikungunya no Nordeste de Itália (Agosto 2007) casos confirmados e uma morte - Controlada em Novembro de 2007
5 Prever o futuro? A introdução de espécies de vectores exóticas é uma realidade - Risco de estabelecimento de doenças por vectores Portugal: condições para o estabelecimento de doenças por vectores Resposta rápida e eficiente - Sistema de vigilância integrado ao nível europeu - Planos prevenção e controlo - Conhecimento da realidade investigação básica e aplicada
6 Vectores de malária de regiões tropicais - PALOP, Brasil, Camarões, Gabão, Gana e Guiné Equatorial - Estudos bio-ecológicos e genéticos - Resistência a insecticidas - Modelos experimentais (insectário) Mosquitos vectores em Portugal - Investigação básica - Investigação aplicada - Apoio à sociedade civil
7 pipiens Preferência por aves molestus Preferência por mamíferos Híbridos Vectores-ponte: transmissão de arbovírus entre aves e humanos Determinar o grau de diferenciação genética entre as formas Caracterizar populações híbridas, a nível comportamental e genético
8 Estudos bio-ecológicos (terreno e insectário) híbridos pipiens molestus Identificação molecular (correlação genótipo fenótipo) Diferenciação genética entre formas (análise de microssatélites) Eixo 2 (15.6%) Implicações epidemiológicas Eixo 1 (84.4%)
9 Emerging Diseases in an European changing enviroment 24 Países 48 Instituições Determinar condições ambientais que podem influenciar: - distribuição geográfica - variação temporal - dinâmica de doenças emergentes Virose do Nilo Ocidental (West Nile) Doenças transmitidas por roedores Doenças transmitidas por carraças Ferramentas epidemiológicas que permitam: Leishmaniose Malária 1. Estabelecer sistemas de vigilância 2. Identificar locais de risco 3. Dotar as autoridades nacionais e europeias de informação para o controlo de possíveis epidemias
10 EDEN - MALÁRIA Ambiente e Clima Caracterizam-se condições ambientais actuais e passadas, i.e. no período em que houve malária em Portugal. UPMM e FCT Modelação matemática FL Centro de Estudos Geográficos Mosquitos e Parasitas Determina-se a Capacidade e Competência Vectorial do antigo vector da malária em Portugal Nijmegen Medical Centre São avaliados dados sobre malária autóctone, no passado, e sobre malária importada, no presente. Avalia-se o impacte da mobilidade e actividades humanas na avaliação do risco de introdução e/ou transmissão da malária. Estudos Sociais
11 Turismo/urbanização: componente entomológica em Estudos de Impacto Ambiental Industria têxtil: Ensaios de repelência de tecidos impregnados com repelentes por nano-encapsulação
12 Equipa J. Pinto P. Salgueiro J.L. Vicente A. Angella A.R. Côrte-Real V. Teófilo S. Duarte V.E. do Rosário Colaboradores (Europa, CPLP e EUA) Do IHMT C.A. Sousa M.T. Novo A.P. Almeida Financiamento nacional e internacional - FCT e IPAD - União Europeia (STD/3, INCO/DC, FP6, FP7) - WHO/TDR
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