Atuação da Anvisa em Emergência em Saúde Pública (ESP)
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- Mateus Camarinho Cortês
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1 Coordenação de Vigilância Sanitária em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados no estado do RS CVPAF/RS Atuação da Anvisa em Emergência em Saúde Pública (ESP) Porto Alegre, 23/10/2014
2 Estrutura da Anvisa
3 Competências da Anvisa nas áreas de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados A Anvisa tem como responsabilidade garantir o controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, bem como a proteção à saúde do viajante, dos meios de transporte e dos serviços submetidos à vigilância sanitária.
4 A Agência fiscaliza o cumprimento de normas sanitárias e a adoção de medidas preventivas e de controle de surtos, epidemias e agravos à saúde pública, além de controlar a importação, exportação e circulação de matérias primas e mercadorias sujeitas à vigilância sanitária, cumprindo, assim, a legislação brasileira, o Regulamento Sanitário Internacional e outros atos subscritos pelo Brasil.
5 Os Postos de Vigilância Sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras (PVPAF) são responsáveis pela execução das atividades de controle sanitário em meios de transportes, viajantes, infraestrutura, produtos importados e exportados, serviços e bens produzidos, bem como a vigilância epidemiológica e o controle de vetores em portos, aeroportos, fronteiras, terminais de passageiros e cargas e estações aduaneiras correlacionadas, em articulação com os órgãos de saúde dos níveis estadual e municipal bem como com outros órgãos federais.
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7 Atividades de controle sanitário executadas nos Postos de PAF - PVPAF Resíduos sólidos prestação de serviço, instalações e meios de transportes:
8 Efluentes sanitários: prestação de serviço, instalações e meios de transportes:
9 Climatização: instalações e meios de transportes:
10 Alimentos: prestação de serviço, estabelecimentos produtores e ou distribuidores e meios de transportes
11 Água potável: prestação de serviço, instalações e meios de transportes:
12 Limpeza, desinfestação e desinfecção de ambientes: prestação de serviço, instalações e meios de transportes:
13 Controle de espécimes da fauna sinantrópica nociva à saúde: prestação de serviço, instalações e meios de transportes
14 Instalações e serviços de assistência à saúde:
15 Saúde do viajante: Orientação aos viajantes; Acompanhamento da situação de saúde nacional e internacional; Acompanhamento dos eventos de saúde nos TPS e meios de transportes; Resposta aos eventos de saúde pública em PAF Planos de Contingência; Emissão de CIVP.
16 Detecção e Resposta a eventos de saúde publica em pontos de entrada Posto Anvisa VE Municipal /Estadual CVPAF CIEVS/MS GGPAF OMS Meio de transporte ou terminal de passageiro Evento de saúde pública
17 Ebola - Situação Atual A OMS categorizou o atual surto de Ebola na África como Evento de Saúde Pública de Importância Internacional, objetivando aumentar a vigilância. Tal condição implica na necessidade de uso imediato de plano de contingência para evitar que o surto de Ebola, atualmente restrito ao continente africano, propague-se mundialmente.
18 Orientações para o Brasil: Não há restrição de viagens ou comércio com os países afetados. Países devem estar preparados para detectar, investigar e atender casos de ebola.
19 VIGILÂNCIA DOS PONTOS DE ENTRADA - EBOLA: O cenário epidemiológico atual aponta para a possibilidade de viajantes (tanto brasileiros como estrangeiros) chegarem ao nosso estado com sinais e sintomas compatíveis com DVE. Os principais pontos de entrada identificados no RS são o Aeroporto Internacional Salgado Filho, situado em Porto Alegre, o Porto de Rio Grande e as fronteiras com a Argentina e o Uruguai.
20 AEROPORTO INTERNACIONAL SALGADO FILHO/PORTO ALEGRE De acordo com os protocolos nacionais e internacionais, a presença de passageiro de avião com anormalidade clínica compatível com quadro suspeito de DVE deverá ser comunicada pelo comandante da aeronave à Torre de Controle do Aeroporto Salgado Filho, que acionará o Posto da ANVISA (PVPAF/Porto Alegre).
21 Aviso Operacional aos Controladores de Tráfego Aéreo deste Destacamento para orientar a respeito dos procedimentos em caso de enfermidade a bordo das aeronaves. Quando houver suspeita de enfermidade a bordo, algumas perguntas deverão ser feitas pela Torre de Controle a respeito do enfermo. A Torre de Controle comunicará estas informações ao COA (Centro de Operações Aeroportuárias) e este informará à ANVISA.
22 Senhor, necessito de algumas informações sobre o passageiro: 1. A pessoa apresenta febre? 2. Quais as localidades que esteve nos últimos 21 dias? 3. Há outros sintomas, como vômito, diarreia, hemorragias, etc..? 4. Houve contato com pessoas ou animais dos seguintes países: Libéria, Guiné ou Serra Leoa?
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24 Contatos ANVISA: CVPAF-RS PVPAF Porto Alegre:
25 PORTO DE RIO GRANDE De acordo com os protocolos nacionais e internacionais, a presença de passageiro de embarcação com anormalidade clínica compatível com quadro suspeito de DVE deverá ser comunicada pelo Comandante da embarcação ao Agente de Navegação, e este deverá repassar imediatamente estas informações ao Posto da ANVISA (PVPAF Rio Grande) e à Administração portuária, bem como apoiar a Autoridade Sanitária na comunicação com a embarcação (remotamente).
26 A Administração portuária deverá indicar, em conjunto com a autoridade marítima, de acordo com a avaliação de risco feita pela autoridade sanitária, o local de atracação da embarcação para desembarque do caso suspeito. Além disso, deverá garantir isolamento da área de atracação da embarcação, quando aplicável ou requerido pela autoridade sanitária, viabilizando o acesso da equipe de remoção (SAMU) a área portuária.
27 O Posto da ANVISA entrará em contato com a CVPAF/RS/Anvisa e a SES/RS e SMS RIO GRANDE, que em conjunto com o Ministério da Saúde avaliarão se as informações fornecidas pela equipe de bordo, sobre o viajante, são compatíveis com a definição de caso suspeito. Se o caso for enquadrado como suspeito de DVE a Anvisa acionará imediatamente o SAMU 192 Estadual e notificará o caso à SMS, SES e SUPAF/Anvisa quanto ao(s) caso(s) suspeito(s) de Ebola (Algoritmo Anexo I).
28 Contatos ANVISA: CVPAF-RS PVPAF Rio Grande:
29 FRONTEIRAS Postos da ANVISA em passagem de fronteira terrestre com instalações para controle migratório e aduaneiro: PVPAF Chuí, Jaguarão, Santana do Livramento, Uruguaiana e São Borja. Caso seja comunicada em um destes Postos da ANVISA a presença de viajante com anormalidade clínica compatível com quadro suspeito de DVE, em veículo de transporte terrestre, o PVPAF entrará em contato com a CVPAF/RS/Anvisa e a SES/RS.
30 Estes avaliarão em conjunto com o Ministério da Saúde se as informações recebidas sobre o viajante são compatíveis com a definição de caso suspeito. Se o caso for enquadrado como suspeito de DVE; a Anvisa acionará imediatamente o SAMU 192 Estadual e notificará o caso à SMS, SES/RS e SUPAF/Anvisa quanto ao(s) caso(s) suspeito(s) de Ebola. Nas demais fronteiras será utilizado o procedimento contido no Plano Estadual.
31 Contatos ANVISA: CVPAF-RS e ; PVPAF Chuí e ; PVPAF Jaguarão e ; PVPAF Santana do Livramento e ; PVPAF Uruguaiana e ; PVPAF São Borja (Ramais 2064 ou 2006) e
32 Nas demais fronteiras será utilizado o procedimento contido no Plano Estadual.
33 Obrigada! CVPAF-RS (51)
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