Conhecendo a turma... E seus conhecimentos e opiniões sobre. politica!

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3 A história e os contextos socioculturais do uso de drogas Desde a Pré-História, o ser humano vem usando substâncias que alteram o sistema nervoso central, seja para se medicar, seja para ter experiências espirituais, seja para simplesmente se divertir; Esse uso raramente foi visto como ameaça à sociedade ou ao sujeito; Isso se deve ao fato de que os efeitos, tanto sociais quanto subjetivos do uso de drogas, são fortemente relacionados aos seus contextos sociais e aos controles sociais formais e informais vigentes, como as leis e os costumes. 3

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7 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil 7

8 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Os objetivos desta aula são: - reconhecer as políticas e legislação sobre drogas vigentes no Brasil; - descrever os pressupostos da política brasileira que são diretrizes para o desenvolvimento dos seus eixos de ações; - relacionar as diretrizes da Política sobre Drogas e sua aplicabilidade; - estabelecer a diferença entre o usuário e o traficante de drogas. - diferenciar situações que mereçam uma abordagem preventiva daquelas que necessitam de uma abordagem mais repressiva 8

9 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil CONCEITOS FUNDAMENTAIS Quando pensamos sobre os problemas que atingem a nossa sociedade, observamos que são discutidas diferentes opiniões sobre quais as questões mais importantes e sobre o que deve ser feito em relação a elas. Podemos notar ainda, que o termo políticas públicas geralmente está presente em tais discussões. A criação de novas políticas ou o fortalecimento das políticas já existentes é apontada como forma de solucionar as questões que são consideradas problemas para a nossa sociedade. 9

10 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil O QUE SÃO POLITICAS PÚBLICAS? Existem diferentes definições sobre o que são políticas públicas, mas o que há de essencial nas políticas é a ideia de que elas expressam a construção de uma ação do governo para um setor. Por exemplo, no setor de saúde, a política pública brasileira indica que todos devem ter acesso à saúde de acordo com as suas necessidades. 10

11 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Será que as políticas públicas refletem todas as necessidades de uma população? É o caso das drogas, que só mais recentemente se tornou alvo de políticas públicas, que passaram abordar esta questão adequadamente, considerando que este é um problema também pertencente ao campo da saúde pública. As políticas públicas representam os interesses de todos? 11

12 As políticas brasileiras na área das drogas já foram muito moralistas, pois os usuários eram vistos como pessoas que precisavam de punição e que tinham falhas de caráter. Hoje, as políticas nesta área buscam criar ações que garantam aos usuários, o direito a ter acesso aos cuidados que necessitarem, como o tratamento, por exemplo. Sabemos que o uso de substâncias é uma questão de saúde e o usuário tem direito a ajuda ou orientação. 12

13 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil A construção das políticas públicas O primeiro passo para a construção de uma política pública é o reconhecimento de um problema. Posteriormente, outras etapas irão possibilitar sua construção. Sintetizadas da seguinte forma: Formulação: Etapa em que se projetam os objetivos e se idealiza o que a política irá fazer. Implementação: Etapa em que a política é colocada em prática e vivemos a experiência real de concretizá-la. Avaliação: Nesta etapa é avaliado se a política atingiu os objetivos traçados na fase de formulação. 13

14 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Para que uma política passe a fazer parte do nosso cotidiano, muitas vezes é necessário que existam programas e planos que possam construí-la. Estes planos e programas são as linhas de ação que possibilitam que a política avance além da fase de formulação e passe a fazer parte do mundo real. 14

15 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil 15

16 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Podemos discutir o tema álcool e outras drogas em diferentes aspectos: aumentar o controle das fronteiras para diminuir o tráfico,; outros acham que uma cidade não poderia ter tantos bares; Falta de locais que cuidem dos usuários. 16

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18 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil DE UMA FORMA GERAL... As drogas podem ser classificadas em drogas lícitas, isto é, que tem a sua comercialização permitida pelo Estado (como o álcool e o tabaco) e drogas ilícitas, que tem a sua comercialização proibida (como a maconha e a cocaína). 18

19 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil As políticas públicas nesta área podem ser classificadas em duas categorias: 1. Políticas Alocatórias: Visam alocar recursos para as ações assistenciais, como o tratamento para dependentes, a prevenção e as ações educativas. 2. Políticas Regulatórias: Objetivam regulamentar o acesso às substâncias lícitas. Por exemplo, as leis que impõem uma idade mínima para a compra de bebidas alcoólicas ou que proíbem o consumo de tabaco em ambientes fechados, estão associadas a políticas regulatórias. 19

20 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil E temos as... Políticas de Redução da Demanda: São ações que visam a prevenção do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, como também disponibilizar ações assistenciais para tratamento, recuperação e reinserção social. Políticas de Redução da Oferta: Envolvem as ações de repressão ao tráfico das drogas ilícitas. Por exemplo, temos as ações de apreensão das drogas como maconha, cocaína, etc.. 20

21 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Processo histórico - LINHA DO TEMPO A partir do ano de 1998, o Brasil dá início à construção de uma política nacional específica sobre o tema da redução da demanda e da oferta de drogas. O então Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN)-Conselho Nacional Antidrogas (CONAD) e foi criada a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), diretamente vinculada à, então, Casa Militar da Presidência da República. 21

22 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Em 2002, por meio de Decreto Presidencial nº de 26 de agosto de 2002, foi instituída a Política Nacional Antidrogas PNAD. Em 2003, o Presidente da República apontou a necessidade de construção de uma nova Agenda Nacional para a redução da demanda e da oferta de drogas no país; Integração das politicas públicas Descentralização das ações Estreitamento das relações 22

23 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Levando em conta as transformações sociais, políticas e econômicas pelas quais o país e o mundo vinham passando. Em 2004, foi efetuado o processo de realinhamento e atualização da Política. a política realinhada passou a chamar-se Política Nacional sobre Drogas (PNAD). ANTI SOBRE 23

24 (SUPERA, 2014) 24

25 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Em julho de 2005, o então Conselho Nacional Antidrogas, instalou a Câmara Especial de Políticas Públicas sobre o Álcool (CEPPA). A Política Nacional sobre o Álcool é realista, sem qualquer viés fundamentalista ou de banalização do consumo, embasada de forma consistente no momento em que o país vivia. A política sobre o álcool reflete a preocupação da sociedade em relação ao uso cada vez mais precoce dessa substância, assim como o seu impacto negativo na saúde e na segurança. 25

26 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil O Brasil com a Lei nº /2006 e a criação do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD) seguindo a tendência mundial, entendeu que usuários e dependentes não devem ser penalizados pela justiça com a privação de liberdade. Atenção ao usuário/dependente deve ser voltada ao oferecimento de oportunidade de reflexão sobre o próprio consumo, ao invés de encarceramento. TRAFICANTE USUÁRIO/ DEPENDENTE 26

27 O QUE É SER USUÁRIO? Denomina-se usuário, conforme o artigo 28 da nova Lei de Drogas, aquele que: "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar". Conceitualmente, adquirir é comprar, passar a ser proprietário, ou seja, dono do objeto. Já a conduta guardar é ocultar, esconder, não publicar a posse. A conduta de ter em depósito significa manter sob controle, à disposição. Agora, transportar traz a idéia de deslocamento, ou seja, de um local para outro. E, por último, o comportamento de trazer consigo é o mesmo que portar a droga, tendo total disponibilidade de acesso ao uso. 27

28 E TRAFICANTE? No pensamento atual, denomina-se traficante o sujeito ativo do crime de tráfico ilícito de entorpecentes. Conceitualmente, a lei não indica de forma objetiva quais as condutas que denomina o sujeito como traficante. O artigo 33 da Lei 6.368/76, estabelece que: Art Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 28

29 Face ao exposto, e devido as subjetividades que envolvem essas diferenciações sobre usuário e traficante segue um link com mais informações : Leia mais: /3#ixzz3AJgFypDh Visto que, tal discussão requer uma avaliação individual de cada característica. 29

30 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil JUSTIÇA RETRIBUTIVA BASEADA NO CASTIGO JUSTIÇA RESTAURATIVA Cujo objetivo maior é a ressocialização por meio de penas alternativas: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade em locais/programas que se ocupem da prevenção/recuperação de usuários e dependentes de drogas; medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 30

31 São elementos da Justiça Retributiva: a) o crime é ato contra a sociedade, representada pelo Estado; b) o interesse na punição é público; c) a responsabilidade do agente é individual; d) há o uso estritamente dogmático do Direito Penal; e) utiliza-se de procedimentos formais e rígidos; f) predomina a indisponibilidade da ação penal; g) a concentração do foco punitivo volta-se ao infrator; h)há o predomínio de penas privativas de liberdade; i) existem penas cruéis e humilhantes; j)consagra-se a pouca assistência à vítima; l) a comunicação do infrator é feita somente pelo advogado. Justiça Restaurativa: a) o crime é ato contra a comunidade, contra a vítima e contra o próprio infrator; b) o interesse de punir e reparar é das pessoas envolvidas no caso; c) há responsabilidade social pelo ocorrido; d) predomina o uso alternativo e crítico do Direito Penal; e) existem procedimentos informais e flexíveis; f) predomina a disponibilidade da ação penal; g) há uma concentração de foco conciliador; h) existe o predomínio da reparação do dano causado ou da prestação de serviços comunitários; i) as penas são proporcionais e humanizadas; j) o foco de assistência é voltado à vítima; l)a comunicação do infrator pode ser feita diretamente ao Estado ou à vítima. Renato Sócrates Gomes Pinto (2006) 31

32 O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD) é encarregado de coordenar as atividades relacionadas com a prevenção do uso indevido e assistência aos usuários, bem como a repressão do tráfico ilícito de drogas. Ou seja, no SISNAD são articuladas e distribuídas entre os diferentes órgãos governamentais, as ações na área das drogas e, principalmente, é estabelecido como a sociedade pode participar da elaboração das políticas 32

33 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil O SISNAD está organizado, de modo a assegurar a orientação central e a execução descentralizada das atividades, as realizadas em seu âmbito.tendo como objetivo: I. Contribuir para a inclusão social do cidadão, tornando-o menos vulnerável a assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, tráfico e outros comportamentos relacionados; II. promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país; III. promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; IV. reprimir a produção não autorizada e o tráfico ilícito de drogas; V. promover as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da União, Distrito Federal, Estados e Municípios. 33

34 No SISNAD, a formulação de políticas sobre drogas ocorre através do Conselho Nacional sobre Drogas (CONAD). A partir da participação de diferentes representantes da sociedade, este conselho é responsável por formular consensos e propor estratégias para a redução da demanda e para a redução da oferta de drogas. Na esfera estadual, existem os Conselhos Estaduais sobre Drogas e os municípios são estimulados a implementarem o Conselho Municipal sobre Drogas. 34

35 35

36 Atribuições da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) Articular e coordenar as atividades de prevenção do uso de drogas, de atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. Consolidar a proposta de atualização da Política Nacional sobre Drogas (PNAD) na esfera de sua competência. Definir estratégias e elaborar planos, programas e procedimentos para alcançar as metas propostas pela PNAD e acompanhar sua execução. Gerir o Fundo Nacional Antidrogas e o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID) Promover o intercâmbio com organismos internacionais na sua área de competência. 36

37 SENAD Diagnóstico situacional Capacitação de agentes do SISNAD Projetos Estratégicos 37

38 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Em maio de 2007, por meio do Decreto nº 6.117, foi apresentada à sociedade brasileira a Política Nacional sobre o Álcool, que tem como objetivo geral estabelecer princípios que orientem a elaboração de estratégias para o enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de álcool, contemplando a intersetorialidade e a integralidade de ações para a redução dos danos sociais à saúde e à vida, causados pelo consumo desta substância, bem como das situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas. 38

39 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil 19 de junho de 2008, por ocasião da realização da X Semana Nacional sobre Drogas, após exaustivo processo de discussão e com ampla participação popular, a Lei nº , conhecida como lei seca,foi sancionada. Essa Lei alterou alguns dispositivos do Código de Trânsito Brasileiro, impondo penalidades mais severas para o condutor que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. 39

40 Modificações Motorista que apresentasse concentração de álcool igual ou superior a 6,0 dg/l de sangue o que corresponde à concentração alcoólica de 0,30 mg/l no ar alveolar expirado (verificado no teste de etilometria) ficou sujeito à pena de detenção de seis meses a três anos possibilidade de enquadrar e punir criminalmente os condutores, que se recusarem a fazer o teste com o etilômetro (bafômetro), através da utilização de outros meios que comprovem capacidade psicomotora 23 de janeiro de 2013 Além de qualquer concentração de álcool por litro de sangue estar sujeita a penalidades administrativas, o valor da multa, que antes era de R$ 957,70, foi estabelecido em R$ 1.915,40, podendo ser duplicado em caso de reincidência. 40

41 Todas essas medidas têm como objetivo reduzir o número de acidentes de trânsito no Brasil, coibindo a associação entre o consumo de álcool ou outras substâncias psicoativas e o ato de dirigir. 41

42 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil No intuito de articular e coordenar diversos setores para ações integradas de prevenção, tratamento e reinserção social de usuários abusadores e dependentes de crack, álcool ou outras drogas, bem como enfrentar o tráfico em parceria com estados, municípios e sociedade civil, Programa Crack, é possível vencer, que indicou a implementação das ações para a abordagem do tema de forma intersetorial. 42

43 3 EIXOS Cuidado - Ações para estruturar redes de atenção de saúde e de assistência social para o atendimento aos usuários de drogas e seus familiares. Autoridade - Ações para reduzir a oferta de crack e outras drogas ilícitas, pela repressão ao tráfico, crime organizado e pela garantia de condições de segurança Prevenção- Ações para fortalecer vínculos familiares e comunitários e reduzir fatores de risco para o uso de drogas 43

44 CUIDADO: aumentar a oferta de ações de atenção aos usuários de crack e outras drogas e seus familiares, por meio da ampliação dos serviços especializados de saúde e assistência social, como os Consultórios na Rua, os Centros de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CAPSad), as Unidades de Acolhimento adulto e infantojuvenil, Centros de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), leitos de saúde mental em hospitais gerais, entre outros. 44

45 AUTORIDADE: enfrentar o tráfico de drogas e as organizações criminosas através de ações de inteligência entre a Polícia Federal e as polícias estaduais. Estão sendo realizadas, também, intervenções de segurança pública com foco na polícia de proximidade em áreas de maior vulnerabilidade para o consumo, que contam com a ampliação de bases móveis e videomonitoramento para auxiliar no controle e planejamento das ações nesses locais. 45

46 Bases móveis As bases móveis de videomonitoramento são microônibus adaptados que auxiliam as ações de policiamento ostensivo de proximidade nas cenas de venda e consumo de crack e outras drogas. Elas servem como um pequeno centro de comando e controle, dando suporte tecnológico aos profissionais de segurança pública que acompanham, por meio de monitores, as imagens captadas por câmeras de vídeo instaladas em pontos fixos de maior vulnerabilidade. Enfrentamento a organizações criminosas Operações especiais que atuam no tráfico de drogas, principalmente contra o tráfico ilegal de cocaína e de crack. Essas operações de investigação visam desestruturar as grandes organizações criminosas de narcotraficantes, efetuando a prisão dos seus principais líderes e retirando de circulação grandes quantidades de entorpecentes. Outro objetivo dessas operações é a apreensão dos bens dos traficantes, adquiridos com o comércio ilegal de drogas. Com isso, a Polícia Federal atua para desarticular toda a estrutura da organização criminosa, dificultando que ela volte a praticar crimes. 46

47 Policiais capacitados em policiamento de proximidade São cursos específicos para qualificar a atuação dos profissionais de segurança pública - policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e guardas municipais - que atuarão no policiamento nos estados e municípios que aderiram ao Programa Crack, é possível vencer. São capacitações modulares que totalizam 160 horas, ou quatro semanas, de aulas presenciais nos seguintes temas: Multiplicador de Polícia Comunitária - uma especialização no tema de polícia de proximidade que apresenta conceitos, ferramentas, técnicas e práticas que orientam a rotina dos profissionais de segurança pública. Redes de Atenção e Cuidado - capacitar profissionais de segurança pública que atuarão nas cenas de uso de crack e outras drogas de forma que possam reconhecer as redes de atenção, prevenção e cuidado e o seu papel neste cenário. Abordagem policial a pessoas em situação de risco - orientar os profissionais de segurança pública para o emprego racional e adequado das tecnologias de menor potencial ofensivo, baseado nos princípios que regem as ações policiais, sobretudo, o princípio da dignidade da pessoa humana, da legalidade, da necessidade, da proporcionalidade e da razoabilidade e da defesa dos direitos humanos. 47

48 PREVENÇÃO: ampliar as atividades de prevenção, por meio da educação, disseminação de informações e capacitação dos diferentes segmentos sociais que, de forma direta ou indireta, desenvolvem ações relacionadas ao tema, tais como: educadores, profissionais de saúde, de assistência social, segurança pública, conselheiros municipais, líderes comunitários e religiosos. 48

49 Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil Assim, o Programa prevê uma atuação articulada intersetorial e descentralizada entre Governo Federal, estados, Distrito Federal e municípios, além de contar com a participação da sociedade civil e diversas universidades, sempre com o monitoramento intensivo das ações. 49

50 Conclusão O uso de crack, álcool e outras drogas afeta a todos, sejam familiares, educadores, líderes comunitários, profissionais ou cidadãos. Política Nacional sobre Drogas, da Política Nacional sobre Álcool e do Programa Crack, é possível vencer, contribui para o fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao uso de substâncias psicoativas numa perspectiva inclusiva, de respeito às diferenças, humanista, de acolhimento e não estigmatizante do usuário e seus familiares. 50

51 Conclusão Cada vez mais, é fundamental o conhecimento e a ampla disseminação da política e da legislação brasileira sobre drogas em todos os setores da sociedade brasileira, mostrando a sua importância como balizador das ações de prevenção do uso, de tratamento, de reinserção social de usuários de crack e de outras drogas, bem como do enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas. 51

52 OBRIGADA! Contatos: CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE O ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS (CEPAD) Fone: (27) cepad@ccs.ufes.br Endereço: Av. Marechal Campos, Campus Universitário de Maruípe,Vitória-ES, Brasil CEP: Atendimento: de Segunda a Sexta Feira Manhã 8 as 12hs Tarde 13 as 17hs REDES SOCIAIS: Facebook 52

53 Referências BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Tópicos especiais em policiamento e ações comunitárias : TEPAC : redes de atenção e cuidado / Secretaria Nacional de Segurança Pública. 1. ed. Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, p. : il.brasil. A Prevenção do Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, BRASIL. Inovação e Participação. Relatório de Ações do Governo na Área da Redução da Demanda de Drogas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, BRASIL. Lei nº /2006, de 23 de agosto de BRASIL. Lei nº /2008, de 19 de junho de BRASIL. Política Nacional sobre Drogas. Brasília: Presidência da República, Secretaria Nacional Antidrogas, Pereira O. Políticas públicas e coesão social. Estudios Económicos de Desarrollo Internacional. Asociación Euro-Americana de Estudios de Desarrollo Económico (AEEADE). 2005; 5(2): Lowi T. Four systems of policy and choise. Public adm rev. 1972;32(4): Souza C. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. 2006; 16(6): Lorenzo C. Vulnerabilidades em saúde Pública: implicações para as políticas públicas. Rev bras bioet. 2006;2(3): Büchele F, Coelho EBS, LIndner SR. A promoção da saúde enquanto estratégia de prevenção ao uso das drogas. Cienc saude colet. 2009;14(1): Moraes MM. O modelo de atenção à saúde para tratamento de problemas decorrentes do uso de drogas: percepções de usuários, acompanhantes e 53 profissionais. Cienc saude colet. 2005;13(1):

54 Presidência da República (BR). Lei no de 29 de outubro de Dispõe sobre medidas preventivas e repressivas ao tráfico e uso de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1 nov Presidência da República (BR). Lei no de 21 de outubro de Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 22 out Presidência da República (BR). Decreto no de 26 de agosto de Institui a Política Nacional Antidrogas e dá outras providências. Diário Oficial da União. 27 ago Seção 1:3. Presidência da República (BR). Lei no de 11 de janeiro de Dispõe sobre a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 14 jan Seção 1:1-3. Ministério da Saúde (BR). A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília; Gabinete de segurança institucional (BR). Conselho Nacional Antidrogas. Política nacional sobre drogas. Brasília;

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