A utilização das novas tecnologias para a melhoria da eficiência organizacional:

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Júlio Belmonte Pais
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1 A utilização das novas tecnologias para a melhoria da eficiência organizacional: a auditoria operacional como novo paradigma dos órgãos de controle externo. Geysa Elane R. de Carvalho Sá AUDITORA FISCAL DE CONTROLE EXTERNO TCE/PI PROFESSORA ASSISTENTE UFPI

2 A DINÂMICA ESTATAL ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO x MODELO DE ESTADO MODELOS LIBERAL SOCIAL SOCIAL- DEMOCRATA

3 Para Martins (1989), o controle entre Estado e Sociedade ocorre entre quatro dimensões: A. o controle que a sociedade exerce sobre si mesma; B. o controle que a sociedade exerce sobre o sistema político; C. o controle que o Estado exerce sobre a sociedade; D. o controle do Estado sobre si mesmo (forma dual: autocontrole e controle interno, complementado com a atuação de órgãos do controle externo).

4 Nos países democráticos existe um organismo de controle técnico das finanças públicas, em geral ligado ao PODER LEGISLATIVO. No Brasil, o sistema é de TRIBUNAIS DE CONTAS

5 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. In: CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 (grifo nosso)

6 QUESTÃO DE ORDEM EPISTEMOLÓGICA: Auditoria de desempenho; Auditoria de gestão; Auditoria de resultados; Auditoria operacional. Os variados conceitos e definições utilizados que dizem respeito ao significado e orientação de auditoria operacional têm em comum a compreensão de que se trata de uma forma de avaliação dos chamados Es : economicidade, eficiência e eficácia (efetividade).

7 CONCEITO A Auditoria de Desempenho Operacional consiste no exame independente de aspectos de economia, eficiência, eficácia e efetividade de programas, projetos e atividades governamentais, bem como de órgãos/entidades jurisdicionados aos Tribunais de Contas, com o objetivo de contribuir para um melhor desempenho da gestão pública.

8 PRINCIPAIS DIMENSÕES DO DESEMPENHO

9 é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade. É adquirir o produto pelo menor preço; ECONOMICIDADE: Gastar menos!!! é comprar produtos de qualidade pelo menor preço em quantidade suficiente para atender o programa; EFICIÊNCIA: Gastar bem!!!

10 é o grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados; EFICÁCIA: é a relação entre os resultados alcançados (impactos/efeitos observados) e os objetivos que motivaram a ação diante da expectativa da sociedade, visando a sua satisfação. EFETIVIDADE: Gastar sabiamente!!!

11 EXEMPLO: PROGRAMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MERENDA ESCOLAR META: 100% das escolas rurais do município de Teresina PERÍODO: 01 ano

12 ASPECTO AUDITORIA DE REGULARIDADE PLANEJAMENTO Rígido, procedimentos pré-definidos, programas padronizados AUDITORIA OPERACIONAL Criativo, flexível, contínuo PROCESSO ATORES PERFIL DO AUDITOR Homogêneo, linear e pouco interativo Poucos (auditores e auditados) Conhecimentos de contabilidade, finanças e direito Dinâmico, muito interativo, geralmente mais longo Variados e numerosos (especialistas, sociedade civil, universidades, institutos de pesquisa) Formação abrangente, visão sistêmica, capacidade analítica, habilidades interpessoais, treinamento em administração, políticas públicas, ciências sociais, métodos de investigação científica

13 ASPECTO ESCOPO AUDITORIA DE REGULARIDADE Restrito a demonstrações financeiras e normas legais AUDITORIA OPERACIONAL Abrangente, alcançando todas as operações do ente auditado MÉTODO Restrito a avaliação de Ampla seleção de métodos legalidade de investigação e avaliação: - análise dos stakeholders; - mapa de processos; - análise swot, entre outras. ABORDAGEM Neutra (achados de auditoria) Construtiva (avaliações e recomendações)

14 Auditoria de Conformidade X Operacional AUDITORIA DE REGULARIDADE AUDITORIA OPERACIONAL EFETIVIDADE CONTÁBIL ECONOMICIDADE DESVIOS DE RECURSOS LEGALIDADE EFICÁCIA EQÜIDADE DESPERDÍCIO QUALIDADE FRAUDE EFICIÊNCIA

15 Monitoramento Seleção Caracterização e Estudo de Viabilidade Divulgação Planejamento Apreciação Execução Comentários do gestor Análise e Relatório

16 AOP NO ENSINO MÉDIO Auditoria coordenada em âmbito nacional, objeto de Acordo de Cooperação Técnica entre TCE s, TCU, ATRICON e Instituto Rui Barbosa; Escopo no ensino médio serviço oferecido por escolas públicas estaduais e distritais que concentraram 97,3% das matrículas feitas em 2011 por escolas públicas no Brasil;

17 AOP NO ENSINO MÉDIO A auditoria terá a finalidade de identificar problemas que afetam a qualidade e a cobertura do ensino médio no Brasil, bem como avaliar as ações governamentais que procuram eliminar ou mitigar suas causas; A auditoria coordenada é composta de auditorias independentes, realizadas pelos TC se, ao final, elaborarão sumários executivos independentes;

18 AOP NO ENSINO MÉDIO A análise dos problemas que cercam o ensino médio permitirá aos TC s formularem recomendações para que as ações governamentais que combatem as causas de tais problemas sejam mais eficazes.

19 Aop no PIAUI Dados estatísticos

20 Aopno PIAUI Dados estatísticos

21 Aopno PIAUI Dados estatísticos

22 Aopno PIAUI Dados estatísticos

23 Aopno PIAUI Dados estatísticos

comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência

24 Corrupção "Os sete pecados capitais responsáveis pelas injustiças sociais são: riqueza sem trabalho; prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral; política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo." Mahatma Gandhi, líder religioso, advogado e notável pacifista indiano.

25 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos. Introdução à auditoria operacional. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, ALBUQUERQUE, Frederico de Freitas Tenório de. A auditoria operacional e os seus desafios: um estudo a partir da experiência do Tribunal de Contas da União, Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, p. (Série Legislação Brasileira). BRASIL. Manual de Auditoria Integrada. Brasília: Tribunal de Contas do Distrito Federal, CIALDINI, Alexandre Sobreira; NASCIMENTO, Roberto Sérgio. Controle da Execução Orçamentária. Orçamento Público: Planejamento, execução e controle. Universidade Aberta do Nordeste. Fundação Demócrito Rocha. Fascículo 12. Teresina: FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. A ação do controle. Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 33, jul Disponível em: < Acesso em GAO U.S. General Accounting Office. Government Auditing Standards (Yellow Book). Tradução de Inaldo da Paixão Santos Araújo. TCE/BA, MELO. Liana de Castro. Auditoria de Natureza Operacional: Uma Nova Visão. Revista do Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Vol. 1, n. 1, p 25-27, jan/dez TCU. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria de Natureza Operacional. Brasília, 2000

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