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1 PN Acordam no Tribunal da Relação de Évora 1., com sede em Alcácer do Sal, intentou no Tribunal de Círculo de Santiago do Cacém contra os e mulher, agricultores, residentes no, a presente acção declarativa com processo ordinário, alegando em síntese: a) tem por objecto principal levar a efeito as operações de indústria e comercialização respeitantes à natureza dos produtos provenientes das explorações agrícolas dos cooperadores no que diz respeito ao cultivo e produção de tomate, pinhão, cereais, hortaliças e frutas, azeite e madeiras, prestando-lhes outrossim todos os serviços de que necessitem para o efeito quer adquirindo factores de produção quer para fomento técnico e rentabilização económica das actividades produtivas nesse domínio que levam a cabo quer para defesa dos interesses deles; b) constitui uma das obrigações dos cooperadores perante a A. entregarem-lhe produtos das suas explorações, sendo no final da campanha feito o apuramento do saldo existente na conta corrente estabelecida entre cada cooperador e a Cooperativa; c) ora, de acordo com deliberação tomada em Assembleia Geral a A. procedeu ao aumento do capital social através de débitos nas contas correntes dos cooperadores e, em , final da campanha desse ano, a conta corrente do R. marido 1

2 apresentava um saldo favorável no montante de $00 que não foi coberto, apesar de interpelação, resultante de produtos entregues, serviços prestados e do dito aumento do capital social; d) e a dívida é da responsabilidade de ambos os RR. por ter sido contraída pelo marido no exercício da actividade agrícola de que o casal vive. Concluiu pedindo a condenação dos RR. a pagar-lhe a quantia de $00, acrescida de juros vencidos desde o final da campanha de 1992 computados em $00 até ao momento da instauração e vincendos. 2. Foram juntos os seguintes documentos: a) cópia da conta corrente com o cooperador, relativo ao ano de 1992 donde se vê que o saldo a favor da A. é de $00, proveniente de movimentos anteriores ( $00) e de uma nota de lançamento de realização do capital ( $00); b) cópia de uma carta enviada pelo advogado da A., pedindo, em , ao R. marido a liquidação do saldo da conta corrente no montante de $00; c) cópias de "documentos comprovativos do aumento do capital social da A. através do respectivo débito nas contas correntes dos associados", referentes a (sócio nº 1082), nos quais se diz sobre a epígrafe declaração/recibo 1., com data de que subscreveu títulos de 500$00 - secção de cereais, no valor de $00 - primeiro aumento de capital social de 1990, conforme Protocolo de Saneamento Financeiro; 2. com a mesma data, que subscreveu títulos de 500$00 - secção de cereais, no valor de $00, campanha de ª fase, conforme proposta aprovada em AG de ; 3. 2

3 com a mesma data, que subscreveu títulos de 500$00 - secção de cereais, no valor $00 - campanha de ª fase - correcção de quota, conforme proposta aprovada em AG de ; 4. com a mesma data que subscreveu 600 títulos de 500$00 no valor de $00 - campanha de 1988/89/90 - quota 1º, 2º, 3º ano; [todos estas declarações/recibo têm a mesma assinatura ilegível]; d) cópia da acta nº 43 da Assembleia Geral da A. de em que foi deliberado, segundo o ponto 1 da ordem de trabalhos, aprovar a seguinte proposta de alteração de regulamentos internos das secções da Cooperativa: secção de cereais, artº IIº.1.2. único. 3b.5. "cada associado subscreverá no acto da demissão 50 títulos de capital no valor de 500$00 cada um, realizando de imediato; complementarmente, cada associado poderá subscrever títulos de 500$00 à razão de 40 por cada tonelada de cereal que haja previamente inscrito e que passará a ser "quota"; os associados com capital subscrito e realizado parcialmente nos anos de 1988, 1989 e 1990, só subscreverão capital à razão de 40 títulos por tonelada de cereal em relação ao já subscrito ou a subscrever e não realizado; quando subscrito no ano de 1989 e seguintes [realizarão] 20% no primeiro ano e o restante nos 8 anos subsequentes em parcelas iguais, tendo em atenção o disposto [antecedentemente]; as verbas resultantes da capitalização destinar-se-ão à amortização da instalação e sua eventual ampliação; e apresentadas, segundo o ponto 2, três propostas relativas à antecipação do aumento de capital previsto no Acordo de Saneamento Financeiro, no montante de c, ainda por realizar, que votadas deram lugar à aprovação da seguinte: "1. antecipação do aumento de capital social previsto no Acordo de Saneamento Financeiro, no montante de $00 e ainda por realizar, até à data de 30 de Junho de 1992, em duas fases - 1ª, $00 no exercício de 1991; 2ª, $00 até à data de 30 de Junho de 1992; 3

4 2. modo de realização de capital: 1ª fase - afectação do subsídio à comercialização do arroz da campanha de 1990/1991 (4$00/Kg); capitalização correspondente às diversas secções, segundo as alterações dos respectivos regulamentos internos e referente ao ano de ; 2ª fase - atribuição aos associados das respectivas antecipações por secção que deverão ser por estes realizadas em dinheiro até à data de 30 de Junho de 1992; para o efeito será feita subscrição individualizada até à data de 31 de Dezembro de 1992; 3. a antecipação do aumento do capital social e a sua realização acima descrita devem constituir-se como obrigação/dever de todos os cooperadores e o seu não cumprimento como causa de exclusão da Cooperativa como deverá ficar disposto em estatutos e/ou regulamentos internos das secções; após a 1ª fase [final de 1991] ficar-se-á a conhecer o resultado da subscrição pelo que os associados subscritores decidirão em conformidade"; e) cópia dos estatutos da C ooperativa, donde se salienta: art.º 5 - sem prejuízo da unidade da pessoa colectiva, a Cooperativa funciona por secções distintas as quais funcionam de acordo com o respectivo regulamento interno e dispõem de organização e contabilidade própria [redacção do acordo complementar]; art.º para a realização dos seus fins pode a Cooperativa... ajustar com quaisquer pessoas jurídicas, singulares ou colectivas, contratos, acordos ou convenções; contrair empréstimos nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo ou em quaisquer instituições de crédito; art.º o capital social da Cooperativa é variável e ilimitado, do montante mínimo de $00 e acha-se totalmente subscrito pelos sócios fundadores;... é representado por título de capital de 500$00 cada um;... são nominativos...; o capital [mínimo] poderá ser elevado uma ou mais vezes, por deliberação da Assembleia Geral, mediante a emissão de mais títulos de capital, a subscrever pelos cooperadores, proporcionalmente à actividade exercida por cada 4

5 um; art.º as entradas mínimas de cada membro em cada secção não podem ser inferiores a três títulos de capital; cada secção definirá em regulamento interno o número de títulos para além dos anteriormente referidos a subscrever por cada membro que nela pretendem inscrever-se; art.º cada título subscrito deverá ser realizado em dinheiro em pelo menos 10% do seu valor no acto da inscrição; a parte restante do capital poderá ser realizada em prestações mediante deliberação da direcção, pela forma e prazos que ela estabeleceu, devendo estar realizado no prazo máximo de 5 anos a partir da subscrição de cada título; art.º a admissão como cooperador efectuar-se-á mediante proposta apresentada por escrito à direcção, subscrita por dois cooperadores e pelo proposto...; a admissão será resolvida em reunião ordinária da direcção no prazo máximo de 90 dias posteriores à entrega da proposta...; art.º os cooperadores têm direito... a solicitar a sua demissão...; art.º a. - os cooperadores devem... tomar parte na Assembleia Geral..., efectuar os pagamentos previstos neste estatuto...; entregar à Cooperativa os produtos obtidos da sua exploração... que forem objecto das actividades em que estejam inscritos...; art.º a Assembleia Geral poderá estabelecer condicionantes para a efectivação da demissão [dos cooperadores] em correspondência com a execução, o respeito e cumprimento de compromissos; art.º a Assembleia Geral é o órgão supremo da Cooperativa e as suas deliberações tomadas nos termos legais e estatutários, são obrigatórias para os restantes órgãos sociais da Cooperativa e para todos os membros desta;... é constituída por delegados das secções eleitos nas assembleias sectoriais de cada secção [red. do documento complementar; red. inicial - constituem a Assembleia Geral todos os membros no pleno gozo dos seus direitos]; art.º na Assembleia Geral cada delegado dispõe de um voto [red. do documento complementar; red. inicial - na 5

6 Assembleia Geral da Cooperativa cada cooperador dispõe de um voto qualquer que seja a sua parte no capital social]; f) certidão de Protocolo de Saneamento Financeiro celebrado entre a A. e as instituições de crédito, CGD, CCAM Alcácer do Sal, BNU, BBI, BTA, BPSM e BFB, ao abrigo da resolução de C onselho de Ministros nº 61/86 donde consta a cláusula 2ª (realização de fundos próprios) do seguinte teor: com a finalidade de se conseguir o seu Saneamento Financeiro e de harmonia com a deliberação da AG de a C oop erativa realizará, mediante comparticipação dos seus associados, um reforço do seu capital social, no montante mínimo de c, a realizar em 10 anuidades sucessivas de pelo menos c cada uma, durante os anos de 1990 a 1999 e obedecendo ao disposto no nº 3 do despacho conjunto das Secretarias de Estado do Tesouro, da Alimentação e Agricultura, publicado no DR II S. de A realização da primeira anuidade, reportada ao início de 1990 está prevista para o 1º semestre de ; g) ofício do Tribunal da Comarca de Alcácer do Sal em que se comunica ter sido homologado num processo a correr pela Comarca um acordo de gestão controlada por 2 anos da A. 3. Citados regularmente os RR. não contestaram e foram dados como confessados os factos articulados na p. i., considerado provado, ao abrigo do art.º 514/2 CPC tudo quanto resulta da certidão aludida em 2 f). 4. Perante esta matéria foi proferida sentença julgando procedente a parte do pedido respeitante ao pagamento das verbas inscritas na conta corrente que não dizem respeito ao aumento do capital, visto o disposto nos art.º s. 32/2 d. do Código Cooperativo, 4, 16/1 e. dos estatutos e 1691/1 b. CC, que por não estar provado a quanto remontam por virtude 6

7 da A. não as ter descriminado suficientemente deram lugar à condenação dos RR. a pagar à A. "o valor dos fornecimentos e serviços prestados por esta a que se refere o saldo da sua conta corrente de , a liquidar em execução de sentença"; e julgando improcedente a parte restante por os RR. não estarem obrigados a pagar à A. qualquer quantia a título de realização do capital visto o disposto nos art.º s 8º do Código Cooperativo, 86/2, 457/1 CSC e 285, 286 CC, já que não se comprovou terem dado consentimento ao aumento. 5. É desta decisão que a A. interpôs recurso, apelação recebida na espécie e com o efeito da lei de que cumpre tomar conhecimento, corridos que são os vistos. 6. A recorrente concluiu: a) o Protocolo de Saneamento Financeiro, assinado ao abrigo da Resolução do Conselho de Ministros nº 61/88, previa a realização, mediante a comparticipação dos associados da recorrente, de um reforço do seu capital social, no montante mínimo de c; b) a Assembleia Geral da recorrente deliberou, perante a necessidade de serem tomadas medidas de carácter excepcional, a antecipação desse aumento do capital social da recorrente, a efectuar em apenas dois anos, ou seja em 1991 e 1992; c) a participação dos associados/cooperadores no aumento de capital social foi considerada pela Assembleia Geral da recorrente como constituindo um dever dada a gravidade da situação e o facto de estar em causa a sobrevivência da Cooperativa; d) esse aumento foi efectuado de acordo com os critérios que foram definidos pela Assembleia Geral e através do débito dos montantes correspondentes nas contas correntes dos associados da recorrente; 7

8 e) o débito do capital social nas contas correntes dos associados, para além de constituir uma prática usual e corrente na generalidade das cooperativas incluindo na recorrente, resultou das deliberações da Assembleia Geral da recorrente e não é proibido pelo Código Cooperativo nem pela legislação aplicável ao sector do cooperativismo agrícola; f) a obrigatoriedade de realização de fundos próprios concretizada através da participação no aumento de capital social resultou do Protocolo de Saneamento Financeiro, que foi celebrado ao abrigo e mos termos da Resolução de Ministros nº 61/86, tendo a Assembleia Geral da recorrente se limitado a antecipar esse mesmo aumento; g) são inaplicáveis à situação em apreço as disposições constantes do Código das Sociedades Comerciais, pelo que a deliberação da Assembleia Geral da Recorrente não pode, com base nessas disposições, ser considerada ineficaz em relação aos recorridos; h) com efeito, no caso em apreço não há lugar á aplicação do artº 8º do Código Cooperativo, que determina a aplicação do direito subsidiário, que é constituído pelo direito comercial, nomeadamente a legislação que se refere às sociedades anónimas; i) assim, sendo, errou o Mmº. Juiz a quo ao julgar ineficaz em relação aos recorridos a deliberação da Assembleia Geral da recorrente de ; j) nem esta deliberação teve o alcance que o Mmº. Juiz a quo invocou nem mesma são aplicáveis as disposições do Código das Sociedades Comerciais, tendo, por isso, sido violados o artº 1º do Decreto-Lei nº 394/82 de 21,09, que se aplica às cooperativas agrícolas, o artº 8º do Código Cooperativo, que se refere ao direito subsidiário, e diversas disposições da Resolução do Conselho de Ministros nº 61/86 8

9 de 31.07, que se referem à comparticipação dos associados para a redução do passivo existente; k) a obrigatoriedade da participação na operação de aumento do capital social resultou do Protocolo de Saneamento Financeiro, tendo sido tão somente aprovado pela Assembleia Geral antecipar esse aumento; l) assim sendo, deveria a acção ter sido julgada provada e procedente e, em consequência, deveriam os recorridos ter sido condenados na íntegra; m) nestes termos, deve o recurso ser julgado procedente e, em consequência, ser revogada a sentença recorrida, a qual deve ser substituída por outra que julgue provada e procedente a presente acção, condenando-se os recorrentes no pedido. 7. Foram considerados assentes, na sentença recorrida, os seguintes factos: a) a A. é uma Cooperativa Agrícola que tem por objecto principal efectuar as operações respeitantes à natureza dos produtos provenientes das explorações dos cooperadores e a prestação de serviços diversos, que se concretizam em cada uma das suas secções as quais funcionam de acordo com o respectivo regulamento; b) no âmbito das suas atribuições, adquire para fornecer aos cooperadores os factores de produção e outros produtos necessários às suas explorações; c) A. e R. têm, como acontece com qualquer cooperador, uma conta corrente onde são consignados os fornecimentos e serviços pela A. e ainda as entregas de numerário e de produtos por parte do R.; d) constitui uma das obrigações dos cooperadores entregarem à A. os produtos provenientes das suas explorações, sendo efectuado no final da campanha o apuramento do saldo de cada cooperador; 9

10 e) em foi celebrado entre a A. e um consórcio bancário um Protocolo de Saneamento Financeiro onde, para além do mais, se prevê a realização, mediante a comparticipação dos associados/cooperadores da A. de um reforço de capital desta, entre os anos de 1990 e 1999; f) de acordo com deliberação da Assembleia Geral da A. esta procedeu à antecipação do aumento do seu capital social para os anos de 1991 e 1992, através de débito nas contas correntes dos cooperadores; g) em , data correspondente ao final da campanha desse ano, a conta corrente do R. apresentava um saldo a favor da A. de $00, resultante do fornecimento de produtos e serviços diversos, prestados pela A. ao R., e do aumento do capital social; h) não obstante as exigência da A., os RR. ainda não procederam ao pagamento da quantia referida em g); i) a relação com a A. foi estabelecida pelo R. marido no exercício da sua actividade agrícola de que o casal vive. 8. Porque devem também ser dados como provados os factos constantes dos documentos juntos com a p. i. e não impugnados aos quais nesta se faz referência remissiva havemos de considerar também que na conta corrente nº 1082 em nome do R. foi lançada a verba de $00 proveniente de realização de capital sendo o restante do saldo proveniente de movimentos anteriores. C onjugando estes dados com os que resultam do documento referido em 2 c) 4., também não impugnado, haverá ainda que dar por assente que esta verba de $00 provém da subscrição de 600 títulos de 500$00 referentes às campanhas de 1988, 1989 e "quota". Valerá por fim a deliberação da Assembleia Geral da A. invocada na p. i., segundo o texto transcrito em 2 d). 10

11 9. Perante a prova foi tomada em consideração na sentença de 1ª instância, argumenta a recorrente que no caso sub judice não tem aplicação subsidiária o regime da ineficácia do aumento das prestações impostas aos sócios que não tenham consentido na alteração do contrato de sociedade, previsto o artº 86/2 CSC, desde logo porque a resolução de Conselho de Ministros aludida na p. i. tem força legal para impor a obrigatoriedade da subscrição. Certo que este último subargumento não procede por isso mesmo que a resolução de Conselho de Ministros tem um âmbito próprio dentro do qual apenas se condiciona e por via administrativa a concessão à A. de certos benefícios directos e indirectos, nomeadamente neste último plano no que diz respeito a um reforço da confiança com vista à negociação bancária. Mas não se segue que a argumentação geral não proceda. Na verdade, como vem dito no relatório do Código Cooperativo "... admitese por razões de exequibilidade que a lei comercial, nomeadamente a referente às sociedades anónimas, deva ser a lei supletiva, integradora de lacunas, se bem que se entenda que a Cooperativa não reveste a natureza de uma verdadeira sociedade comercial". A nota sublinhada parece ser a chave de apoio da argumentação da recorrente, se ela em boa verdade fosse pertinente à solução do diferendo, como nos parece que não é tal como veremos de seguida. É que o movimento cooperativo que dá base á regulamentação legal das sociedades cooperativas, diverge essencialmente dos motivos que enformam a concepção jurídica do contrato de sociedade, impondo aos cooperadores desde logo um radical distanciamento do lucro, potenciado antes pela livre agregação de capitais própria às sociedades anónimas. Neste sentido, comprovada a necessidade cooperativa do aumento de capital nada obstaria à jurisdição da obrigatoriedade de acorrer com mais entradas de capital por parte dos cooperadores e com vista à manutenção e sobrevivência do projecto solidarístico em que se empenharam. 11

12 10. No entanto, tal como a A. configurou pedido e a causa de pedir parece-nos que não é por esta via que deve dar-se solução ao pleito. Na verdade, ainda que não use de muita precisão, a A. pede o pagamento do saldo a seu favor evidenciado na conta corrente, invocando que lançou a débito o pagamento correspondente à subscrição dos títulos de aumento de capital, numerário com que o R. marido não entrou sendo certo que se comprometeu perante a Cooperativa a saldar a conta corrente no fim de cada ano agrícola a que essa respeitasse. Não se coloca pois a questão do R. ter dado ou não assentimento ao aumento de capital decidido na AG, a discussão coloca-se já em momento posterior, a subscrição é dada com o pressuposto (vd. texto da p. i. conjugado com os documentos juntos e não impugnados). Assim a causa de pedir tem base antes no direito da A. a ver-se reembolsada de uma quantia que adiantou escrituralmente para a subscrição consentida dos títulos por parte do A. Ora, os RR. não impugnaram que se tivessem comprometido a fazer reverter para A. o montante a débito inscrito na conta corrente no final de cada campanha anual. E os contratos devem ser pontualmente cumpridos, acaso se não veja nos estatutos da A. a clara consagração do expediente da conta corrente como meio de acerto das prestações que entre uma e outro emergissem da dinâmica cooperativa. Este plano em que foi desenhada a pretensão da A. acaba por ocultar necessariamente uma questão, que supomos arredada do objecto do litígio, e que de certo modo foi enfrentada na decisão recorrida com argumentos que vimos poderem ser improcedentes, a saber: aquela que diz respeito à causa da inscrição na conta corrente do débito referente a aumento de capital. De todo o modo, não vai sem se dizer que a particular estrutura das Cooperativas Agrícolas polivalentes, funcionando por secções e arredando da Assembleia Geral a presença dos cooperadores não delegados, põe sérios problemas quanto a ser compatível com os princípios democráticos do cooperativismo, dos quais decorre a boa solução de acorrer obrigatoriamente a um aumento de capital, condição de sobrevivência do projecto 12

13 solidário. Acrescendo ainda uma outra dificuldade da hermenêutica do texto aprovado em Assembleia Geral que nos poderá fazer crer numa obrigatória antecipação do aumento de capital apenas segundo as regras de subscrição complementar para o ano de 1991, deixando-se de fora os aumentos que dizem respeito aos anos 1988, 89 e 90 a que corresponderiam, segundo a nova versão do regulamento interno da secção de cereais, fases de entrada muito diferidas no tempo. Ora, o primeiro problema foi explicitamente levantado por um dos delegados à Assembleia Geral, acabando por admitir o Presidente a incorrecção de não ter havido assembleias preparatórias nas secções e, quanto ao segundo, o documento de 2 f) 4 diz respeito precisamente aos anos de 88, 89 e 90. Passado este parêntesis haveremos de concluir, pelo que dissemos, até aqui, que não há razão para que os RR., face à matéria comprovada, não tenham sido condenados a pagar inteiramente a quantia do pedido. 11. Assim sendo, visto o disposto nos art.º s 406/2CC e 490/2CPC, decidem revogar a sentença apelada substituindo-a pelo presente acórdão em que os RR. são condenados a pagar à A., segundo o que foi pedido, a quantia de $00 acrescida de juros moratórios vencidos e vincendos, desde , até inteiro pagamento. Custas pelos recorridos. 13

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