EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2016

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1 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2016 Professor Fernando Rugitsky Tópico 4: Mercados de trabalho e políticas do lado da oferta [4 aulas] FEA/USP

2 PLANO 1. Fatores que deslocam a WS e a PS 2. Sindicatos, arranjos de fixação de salários e a ERU 3. Histerese 4. A abordagem da curva de Beveridge 5. O ciclo de Goodwin: uma outra visão do mercado de trabalho

3 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Dinâmica de ajuste (Carlin/Soskice, 2006: ) Deslocamento em WS e alteração dos níveis de emprego e de produto de equilíbrio e da taxa de juros estabilizadora Taxa de inflação e salário real inalterados um resultado notável : um poder de barganha menor dos sindicatos significa uma taxa de desemprego de equilíbrio menor, mas um salário real inalterado (104) A cunha tributária (Carlin/Soskice, 2006: ) Salário real, salário-consumo real e salário-produto real Impostos diretos e indiretos e deslocamentos da PS Efeito da cunha tributária sobre o desemprego independe do tipo de tributação que é alterada: É muito importante notar que o que importa para deslocar a curva PS e, assim, para afetar o desemprego de equilíbrio é a cunha tributária como um todo: uma elevação do imposto de renda ou dos impostos indiretos levam para cima o desemprego de equilíbrio. Não há nada especial acerca dos efeitos dos chamados impostos sobre a folha salarial, isto é, as contribuições previdenciárias dos empregadores e dos empregados. (108)

4 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS (Carlin/Soskice, 2006: 105, gráfico 4.1)

5 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS (Carlin/Soskice, 2006: 106, gráfico 4.2)

6 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Fatores price-push (Carlin/Soskice, 2006: ) Cunha tributária Mark-up (condições de concorrência) Produtividade Efeitos ambíguos dos padrões de saúde e segurança Fatores wage-push (Carlin/Soskice, 2006: 109) Valor e duração do seguro-desemprego (razão de reposição) Proteção legal dos sindicatos Densidade sindical (proporção de trabalhadores sindicalizados) e cobertura da negociação coletiva (proporção dos trabalhadores afetados pelos acordos coletivos) Wage accord e moderação das demandas salariais

7 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS % Liberal economies Europe Germany Japan USA Fig Trade Union Membership as a Percentage of Employees, Source: OECD. See Data Appendix. (Glyn, 2006: 121)

8 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Outros fatores wage-push (Carlin/Soskice, 2006: ) Produtividade? Trabalho qualificado, programas de treinamento e deslocamento da WS ( welfareto-work ) Zona de barganha discricionária (Carlin/Soskice, 2006: ) Teto e piso da WS Teto: depende da habilidade das firmas de pagar os salários e sua disposição de resistir demandas salariais e do salário que os sindicatos conseguem garantir se usarem todo seu poder de barganha (incluindo greves) [ O empregador buscará o resultado de menor custo, comparando os custos de um acordo com os custos da ação industrial. (111)] Piso: salário real mínimo que os membros do sindicato aceitam (se os sindicatos negociarem um nível inferior, é possível a ocorrência de greves não oficiais) Barganha discricionária é resultado das vantagens da negociação coletiva Sindicatos não insistiriam simplesmente no teto da WS porque se preocupam com a sustentabilidade do setor no longo prazo Descrição mais realista da negociação salarial?

9 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS (Carlin/Soskice, 2006: 112, gráfico 4.4)

10 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Política de rendas, wage accord e zona de barganha discricionária (Carlin/Soskice, 2006: ) Moderação salarial em troca de outros benefícios: políticas governamentais defendidas pelos trabalhadores, participação sindical na definição da política econômica, redução da jornada, aumento dos benefícios sociais Exemplos: Acordo Wassenaar (Holanda, 1982) e acordos tripartites nacionais (Irlanda, a partir de 1987) Dificuldade da cooperação e o dilema do prisioneiro

11 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Ilustração histórica: moderação salarial e a era de ouro do capitalismo A hipótese de B. Eichengreen (1996): moderação salarial como um dos determinantes da prosperidade [ O bem-estar é maximizado quando capitalistas e trabalhadores concordam em adiar retornos em troca de ganhos futuros. Os trabalhadores moderam suas demandas salariais a fim de disponibilizar lucros para as empresas e tornar lucrativo o seu investimento em modernização da capacidade e expansão. Os capitalistas reprimem o pagamento de dividendos a fim de reinvestir. O investimento estimula o crescimento, elevando as rendas futuras tanto dos capitalistas quanto dos trabalhadores. No equilíbrio cooperativo em que ambos agem com moderação, os custos de abrir mão de consumo corrente são dominados pelos benefícios do aumento futuro das rendas apropriadas por ambos. (43)] Instituições domésticas e internacionais ajudam a resolver o problema da cooperação

12 1. FATORES QUE DESLOCAM A WS E A PS Ilustração histórica: moderação salarial e a era de ouro do capitalismo (cont.) A interpretação alternativa de R. Brenner (1998/2006): derrota dos trabalhadores, taxa de lucro e crescimento [ Especialmente à luz da força que as classes trabalhadoras tanto da Alemanha quanto do Japão lograram acumular brevemente logo após a Segunda Guerra Mundial, o boom do pósguerra em ambos os países resultou mais da derrota dos trabalhadores do que de seu reconhecimento, mais da subordinação explícita dos trabalhadores do que da consolidação de um suposto acordo capitaltrabalho. Em particular, as longas ondas de acumulação de capital que estão na base do longo crescimento dos anos 1950 tiveram como condição a obtenção de taxas de lucro extraordinariamente altas, as quais pressupunham, por sua vez, a repressão dos trabalhadroes e a consequente aceitação de salários baixos e com crescimento lento (relativo ao crescimento da produtividade). Foi então a longa expansão do pós-guerra que tornou possível os substanciais ganhos materiais dos trabalhadores e sua (parcial) integração socio-política ulterior através das burocracias sindicais emergentes não o contrário. (46)] Médio prazo, longo prazo e os determinantes do crescimento econômico

13 2. SINDICATOS, ARRANJOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIOS E A ERU Relação não-linear entre grau de centralização da fixação de salários e ERU: o modelo Calmfors-Driffill (Carlin/Soskice, 2006: ) Três possibilidades: descentralizado (negociação por firma), intermediário (negociação por setor) e centralizado ou coordenado (negociação para a economia como um todo) Utilidade dos sindicatos é uma função positiva do salário real e do nível de emprego Negociação descentralizada e efeito potencial sobre a competitividade da firma e o nível de emprego Negociação por setor e impacto potencial menor sobre o nível de emprego (grau de substitubilidade menor) Negociação centralizada e impacto no nível de preços: dado salário real constante, sindicato maximiza o nível de emprego (WS equivalente à curva de oferta de trabalho)

14 2. SINDICATOS, ARRANJOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIOS E A ERU (Carlin/Soskice, 2006: 115, gráfico 4.5)

15 2. SINDICATOS, ARRANJOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIOS E A ERU (Carlin/Soskice, 2006: 112, gráfico 4.4)

16 2. SINDICATOS, ARRANJOS DE FIXAÇÃO DE SALÁRIOS E A ERU (Carlin/Soskice, 2006: 112, gráfico 4.4)

17 3. HISTERESE A ideia de histerese (Carlin/Soskice, 2006: 117) Na ausência de histerese, políticas de demanda agregada têm efeito de curto prazo no emprego, mas não têm efeito no médio prazo. Desempenham papel estabilizador, mas não influenciam o nível do equilíbrio de médio prazo Histerese: o equilíbrio do sistema depende da sua história, dependência de trajetória (path dependence) Dois exemplos de histerese (Carlin/Soskice, 2006: ) Efeito insider-outsider (habilidades específicas à firma) Desemprego de longo prazo e persistência do desemprego (perda crescente das habilidades e erosão da ligação psicológica à rotina de trabalho): políticas welfare-to-work mais uma vez No primeiro caso, o equilíbrio de médio prazo é alterado. No segundo, apenas a trajetória de ajuste ao equilíbrio original é mais lenta.

18 3. HISTERESE (Carlin/Soskice, 2006: 118, gráfico 4.8)

19 3. HISTERESE (Carlin/Soskice, 2006: 120, gráfico 4.9)

20 4. A ABORDAGEM DA CURVA DE BEVERIDGE A curva de Beveridge (Carlin/Soskice, 2006: ) A abordagem dos fluxos e a teoria da busca por empregos (job search theory) Equilíbrio entre contratações e separações e a eficiência na combinação (matching) O efeitos das vagas abertas na WS e a compatibilização da abordagem da curva de Beveridge com o modelo WS-PS Visão mais detalhada do mercado de trabalho e novas implicações políticas: barreiras à mobilidade georgráfica ou ocupacional, eficiência das agências de treinamento e emprego Políticas que deslocam tanto a WS quanto a curva de Beveridge (segurodesemprego, por exemplo) têm impacto maior do que previsto pela utilização isolada do modelo WS-PS

21 4. A ABORDAGEM DA CURVA DE BEVERIDGE (Carlin/Soskice, 2006: 122, gráfico 4.11)

22 4. A ABORDAGEM DA CURVA DE BEVERIDGE (Carlin/Soskice, 2006: 123, gráfico 4.13)

23 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO ERU, NAIRU e abordagens alternativas (Stockhammer, 2008) Contraste entre abordagem novo-clássica e novo-keynesiana: taxa natural de desemprego versus ERU/NAIRU Interpretação pós-keynesiana da NAIRU: histerese em sentido forte Kalecki e os limites políticos ao pleno emprego O exército industrial de reserva de Marx e o ciclo de Goodwin Marx, Kalecki, Friedman, Wall Street (Pollin, 1998) Semelhança de diagnóstico, divergência sobre implicações políticas Políticas do lado da oferta Tensão entre capitalismo e pleno emprego e a necessidade de socializar o investimento

24 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO Introdução O costume de Goodwin de utilizar modelos matemáticos da biologia para analisar questões econômicas (Barbosa Filho/Taylor, 2006: 392) O modelo predador-presa como analogia útil para a relação capitaltrabalho no capitalismo, tal qual analisada por Marx [ It has long seemed to me that Volterra s problem of the symbiosis of two populations partly complementary, partly hostile is helpful in the understanding of the dynamical contradictions of capitalism, especially when stated in a more or less Marxian form. (Goodwin, 1967: 55) O sistema Volterra-Lotka (Hirsch/Smale/Devaney, 2004: ) Interactions

25 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO O ciclo de Goodwin Produtividade do trabalho e população crescem a taxas constantes Razão capital/produto é estável Salários são integralmente consumidos, lucros são integralmente (poupados e) investidos Salários crescem se o mercado de trabalho estiver aquecido Trabalhadores (percentual dos salários na renda) são os predadores, capitalistas (nível de emprego) são as presas

26 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO u* Workers share, u Fig. 1. Goodwin cycles. Harvie (2000: 354)

27 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO This is, I believe, essentially what Marx meant by the contradiction of capitalism and its transitory resolution in booms and slumps. ( ) The improved profitability carries the seed of its own destruction by engendering a too vigorous expansion of output and employment, thus destroying the reserve army of labour and strengthening labour s bargaining power. This inherent conflict and complementarity of workers and capitalists is typical of symbiosis. (Goodwin, 1967: 58) Evidências empíricas?

28 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO (e) uv-cycle , Germany Harvie (2000: 359)

29 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO (i) uv-cycle , UK Harvie (2000: 360)

30 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO (j) uv-cycle , US Harvie (2000: 359)

31 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO Labor share of national income Global rate of capacity utilization Barbosa Filho/Taylor (2006: 390)

32 5. O CICLO DE GOODWIN: UMA OUTRA VISÃO DO MERCADO DE TRABALHO Miebach/ Marquetti( 2013: 11) Figura 2: Trajetória das médias móveis de três anos da parcela salarial (u) e nível de emprego (v), Brasil, Fonte: Elaborado pelos autores com dados de Marquetti, Maldonado e Lautert (2010).

33 REFERÊNCIAS BARBOSA FILHO, Nelson, TAYLOR, Lance (2006). Distributive and demand cycles in the US economy: a structuralist Goodwin model, Metroeconomica, Vol. 57 (3), pp BRENNER, Robert (1998/2006). The Economics of Global Turbulence: the advanced capitalist economies from long boom to long downturn, Londres: Verso. CARLIN, Wendy, SOSKICE, David (2006). Macroeconomics: imperfections, institutions and policies. Oxford: Oxford University Press. EICHENGREEN, Barry (1996). Institutions and economic growth: Europe after World War II. In: CRAFTS, Nicholas, TONIOLO, Gianni (orgs.). Economic Growth in Europe since Cambridge: Cambridge University Press, pp GLYN, Andrew (2006). Capitalism Unleashed: finance, globalization, and welfare. Oxford: Oxford University Press. GOODWIN, Richard (1967). A growth cycle. In: FEINSTEIN, C. (org.). Socialism, Capitalism and Economic Growth: essays presented to Maurice Dobb. Cambridge: Cambridge University Press, pp HARVIE, David (2000). Testing Goodwin: growth cycles in ten OECD countries, Cambridge Journal of Economics, Vol. 24 (3), pp HIRSCH, Morris, SMALE, Stephen, DEVANEY, Robert (2004). Differential Equations, Dynamical Systems, and an Introduction to Chaos. Nova York: Elsevier. MIEBACH, Alessandro, MARQUETTI, Adalmir (2013). Distribuição e nível de atividade: o ciclo de Goodwin na economia brasileira, trabalho apresentado n o Encontro Nacional d e Economia ( Anpec), disponível em: POLLIN, Robert (1998). The reserve army of labor and the natural rate of unemployment : can Marx, Kalecki, Friedman, and Wall Street all be wrong? Review of Radical Political Economics, Vol. 30 (3), pp STOCKHAMMER, Engelbert (2008). Is the NAIRU theory a Monetarist, new Keynesian, post Keynesian or a Marxist theory? Metroeconomica, Vol. 59 (3), pp

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