1 I N T R O D U Ç Ã O. Após a consolidação da literatura infantil no sistema l iterário brasileiro, a l iteratura juvenil buscava, também, esse

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1 I S S N D E M A C H A D O D E A S S I S A M O A C Y R S C L I A R : E S T U D O C O M P A R A T I V O E N T R E O S P E R S O N A G E N S P R I N C I P A I S D E C I U M E N T O D E C A R T E I R I N H A E D O M C A S M U R R O S O B A P E R S P E C T I V A P S I C O L Ó G I C A B i a n c a G r e l a U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e M a r i n g á ( U E M ) L e t r a s P o r t u g u ê s / I n g l ê s b i a n c a g r e l l y a h o o. c o m. b r C a m i l a H e l o i s e P a e s U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e M a r i n g á ( U E M ) L e t r a s P o r t u g u ê s / I n g l ê s c a m i l a - p a e h o t m a i l. c o m R e s u m o : E ste a r t i g o t e m c o m o o b je t i v o ap re sentar um e s t u d o c o m p a r a t i v o e n t r e o s p r o t a g o n i s t a s d o r o m a n c e j u v e n i l C i u m e n t o d e C a rt e i r i n h a, d e M o acyr Scliar, e d o c l ássic o D o m C a smurro, d e M achado de Assis, seguindo o v i é s p s i c o l ó g i c o. É fundamentad o na t eoria de l i teratura juvenil apre se n tada por M a r t h a ( ), b e m c o m o n a s c o n s i d e r a ç õ e s a r e s p e i t o d e p e rsonage n s propostas por Franco Junior (2009). Justifica -se, p r i n c i p a l m e n t e, p o r c o n t r i b u i r c o m a á r e a d e p e s q u i s a e m l i t e r a t u r a j u v e n i l. C o m o r e s u l t a d o, p o s t u l a - s e q u e a i ntertextual idade feita por Scliar pode ser enxergada como uma m a n e i r a d e i n c e n t i v a r s e u p ú b l i c o - a l v o a s e i n t e r e s s a r p e l a l e i t u ra dos c l ássicos, t raze ndo um a re le i t u ra d o s pe rsonage ns, entretanto, em um contexto mais moderno. P a l av ras-chave: L i t e ratu r a J u v e n i l. P e rsonagens. C i u m e n t o d e Carteirinha. Dom Casmurro. 1 I N T R O D U Ç Ã O Após a consolidação da literatura infantil no sistema l iterário brasileiro, a l iteratura juvenil buscava, também, esse

2 128 estatuto. No início do século XX, não havia a preocupação com a especificidade do leitor juvenil. Contudo, a partir do final da década de 70, surge um corpo de autores de obras destina - das aos adolescentes, com temas atraentes a este público. (MARTHA, 2011). Neste trabalho, objetivamos analisar, sob a perspectiva psicológica, o principal personagem da obra juvenil Ciumento de Carteirinha, escrita por Moacyr Scliar em 2006, (FRANCO JUNIOR, 2009) e compará -lo ao protagonista do clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis, publicado em Optamos por analisar esse elemento, pois é notável a intertextualidade do texto de Assis nessa produção de Scliar. Além disso, pretendemos apresentar um estudo do projeto gráfico -editorial de Ciumento de Carteirinha. Nossa pesquisa pode ser justifica - da por investigar a narrativa juvenil contemporânea, visto que a l iteratura infantil brasi leira já foi bastante explorada, enquanto a juvenil ainda não possui muitos estudos na área. Assim, este estudo justifica -se pela contribuição à área de pesquisa sobre l iteratura juvenil. A obra Ciumento de Carteirinha foi escrita por Moacyr Scliar e publicada em 2006 pela editora Ática. Conta a história de Francesco, que junto com seus amigos Julia, Fernanda e Vitório, entra em uma competição em torno do romance Dom Casmurro para, com o prêmio, ajudar a reconstruir sua escola, que foi destruída por uma tempestade. Conforme a sinopse disponível na quarta capa do livro, O s c o m p e t i d o r e s d e v e m j u l g a r a e n i g m á t i c a C a p i t u, p e r s o n a g e m d o l i v r o, c o m a r g u m e n t o s q u e c o m p r o v e m o u d e s m i n t a m a s s u s p e i t a s d e t r a i ç ã o n u t r i d a s p o r B e n t i n h o, s e u m a r i d o. A h i s t ó r i a c a l a f u n d o e m F r a n c e s c o, p o i s p a r e c e q u e J ú l i a, s u a n a m o r a d a e p a r c e i r a d e e q u i p e, r e s o l v e u d a r u m a d e C a p i t u, d e - m o n s t r a n d o i n t e r e s s e p o r o u t r o c o l e g a. I d e n t i f i c a d o c o m B e n t i n h o, F r a n c e s c o d e c i d e i n c r i m i n a r C a p i t u, n e m q u e s e j a f o r j a n d o u m a p r o v a f a l s a. ( S C L I A R, , q u a r t a c a p a )

3 Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis, conta a história de Bentinho e Capitu. Segundo a sinopse (DOM CASMURRO, [200 -?]) disponível no website Livraria Cultura, 129 B e n t i n h o e C a p i t u s ã o c r i a d o s j u n t o s e s e a p a i x o n a m n a a d o l e s c ê n c i a. M a s a m ã e d e l e, p o r f o r ç a d e u m a p r o m e s s a, d e c i d e e n v i á - l o a o s e m i n á r i o p a r a q u e s e t o r n e p a d r e. L á o g a r o t o c o n h e c e E s c o b a r, d e q u e m f i c a a m i g o í n t i m o. A l g u m t e m p o d e p o i s, t a n t o u m c o m o o u t r o d e i x a m a v i d a e c l e s i á s t i c a e s e c a s a m. E s c o b a r c o m S a n c h a, e B e n t i n h o c o m C a p i t u. O s d o i s c a s a i s v i v e m t r a n q u i l a m e n t e a t é a m o r t e d e E s c o b a r, q u a n d o B e n t i n h o c o m e ç a a d e s c o n f i a r d a f i d e l i d a d e d e s u a e s p o s a e p e r c e b e a a s s o m b r o s a s e m e l h a n ç a d o f i l h o E z e q u i e l c o m o e x - c o m p a n h e i r o d e s e m i n á r i o. Em conclusão, reiteramos que nosso objetivo principal é propor uma comparação entre os protagonistas dos dois romances, a saber, Francesco, de Ciumento de Carteirinha (2006), e Bentinho, de Dom Casmurro (1899). 2 F U N D A M E N T A Ç Ã O T E Ó R I C A Primeiramente, apresentaremos um apanhado teórico sobre l iteratura juvenil e, em seguida, algumas considerações sobre personagens e a tendência temática psicológica N A R R A T I V A J U V E N I L Segundo Martha (2011), desde que, no século XIII, o adolescente era reconhecido por sua aparência física e caráter de rebeldia, este, posteriormente, transformou -se em tema lite - rário. A autora postula que só recentemente a literatura juvenil começa a ser reconhecida como subgênero no mercado literá - rio, e que seu reconhecimento deve ser buscado no diálogo entre os elementos que a constituem. (MARTHA, 2011, p. 17).

4 130 A autora menciona, ainda, que a imagem proposta hoje da juventude possibilita o surgimento de uma chamada cultura juvenil, que possui três peculiaridades: P o s s i b i l i t a a v i s ã o d a j u v e n t u d e c o m o e s t á g i o f i n a l d o d e s e n v o l v i m e n t o, e n ã o c o m o u m p e r í o d o p r e p a r a t ó r i o p a r a a v i d a a d u l t a ; t o r n a - s e d o m i n a n t e n a s s o c i e d a - d e s e c o n o m i c a m e n t e d e s e n v o l v i d a s, r e p r e s e n t a n d o u m a g r a n d e m a s s a d e p o d e r d e c o m p r a ; e m o s t r a a c a p a c i d a d e e s p a n t o s a d e i n t e r n a c i o n a l i s m o. ( M A R T H A, , p. 1 8 ). A pesquisadora ainda explicita que, após a consolidação da literatura infantil, estudiosos, críticos e até mesmo institui - ções notaram certo vazio na l iteratura entre a infância e a fase adulta e, por isso, passou a ser produzida a chamada l iteratura infanto -juvenil, que transitava entre crianças e jovens, ainda com caráter pedagógico. Após a metade da década de 70, surgem obras com a temática que atrai ria os adolescentes, com linguagem próxima ao públ ico -alvo. Ainda no século XX, nos anos 90, mais autores foram para essa direção e lançaram suas obras para o púbico jovem. Assim como a l iteratura infantil, a l iteratura agora considerada juvenil apresenta elementos formais e temáticos, além de tratar de assuntos relacionados ao universo juvenil, como crise de iden - tidade, violência, sexual idade, morte, separação, escolhas, entre outros temas a serem discutidos no cotidiano dos adolescen tes O P E R S O N A G E M E A L I N H A P S I C O L Ó G I C A Franco Junior (2009) explica que a personagem é um dos elementos mais importantes de uma narrativa, e que é sobre ela que, comumente, o leitor dispensa maior atenção, dada a semelhança que tal e lemento cria com a noção de pessoa (FRANCO JUNIOR, 2009, p. 38). O autor apresenta dois critérios para a classificação da personagem: seu grau de

5 importância para que o conflito dramático da história narrada se desenvolva e seu grau de densidade psicológica. Quanto à classificação pela sua importância na narrativa, podem ser consideradas como principal ou secundária. Franco Junior demonstra que A p e r s o n a g e m é c l a s s i f i c a d a c o m o p r i n c i p a l q u a n d o s u a s a ç õ e s s ã o f u n d a m e n t a d a s p a r a a c o n s t i t u i ç ã o e o d e s e n v o l v i m e n t o d o c o n f l i t o d r a m á t i c o. [... ] A p e r s o - n a g e m é c l a s s i f i c a d a c o m o s e c u n d á r i a q u a n d o s u a s a ç õ e s n ã o s ã o f u n d a m e n t a i s p a r a a c o n s t i t u i ç ã o e o d e s e n v o l v i m e n t o d o c o n f l i t o d r a m á t i c o. ( F R A N C O J U N I O R, , p. 3 9 ). Já no tocante ao grau de densidade psicológica e suas ações, segundo o mesmo autor, dividem -se em personagem plana (tipo e estereótipo); plana com tendência a redonda e redonda. A personagem plana é aquela que apresenta baixo grau de densidade psicológica (FRANCO JUNIOR, 2009, p. 39). Essa classificação abrange dois subtipos: a personagem tipo, que tem sua identificação por meio de categorias sociais (profissão, por exemplo); e a personagem estereótipo é aquela cuja identificação se dá por meio da acumulação excessiva de signos que caracterizam determinada categoria social (FRANCO JUNIOR, 2009, p. 39). A personagem plana com tendência a redonda apresenta um grau mediano de densidade psicológica, ou seja, não é totalmente previsível, podendo surpreender o leitor. Por último, a personagem redonda, que demonstra alto grau de densidade psicológica e, consequentemente, maior complexidade em suas tensões e contradições: T a l p e r s o n a g e m é i m p r e v i s í v e l, s u r p r e e n d e n d o o l e i t o r a o l o n g o d a n a r r a t i v a, p o i s r e p r e s e n t a d e m o d o d e n s o a c o m p l e x i d a d e, o s c o n f l i t o s e a s c o n t r a d i ç õ e s q u e c a r a c t e r i z a m a c o n d i ç ã o h u m a n a e, n e s s e s e n t i d o, n ã o é r e d u t í v e l a o s l i m i t e s d e u m a c a t e g o r i a s o c i a l ( F O R S T E R, a p u d F R A N C O J U N I O R, , p. 3 9 ). 131

6 132 Na linha psicológica, o encaminhamento da ação é interna - l izado: cada ação do sujeito é interiorizada e a narrativa centra -se nas preocupações, emoções e sentimentos do personagem principal. 3 A N Á L I S E 3. 1 P R O J E T O G R Á F I C O - E D I T O R I A L D E C I U M E N T O D E C A R T E I R I N H A O projeto gráfico da capa do livro Ciumento de Carteirinha foi produzido por Victor Burton e, por todo o livro, há ilustrações feitas por Maria Eugênia. A obra possui segunda e terceira capas em cor alaranjada e, em sua quarta capa, é apresentada a sinopse do livro, bem como um breve parágrafo com informações sobre o autor Moacyr Scliar. As imagens são coloridas de aquarela, com a predominância de cores quentes, como vermelho e laranja, por quase todas as ilustrações. Também, algumas páginas são coloridas, deixando o livro mais atraente para o públ ico jovem, como podemos notar nas seguintes imagens: F i g u r a 1 C a p a e i l u s t r a ç õ e s d o l i v r o C i u m e n t o d e C a r t e i r i n h a. F o n t e : N ã o i d e n t i f i c a d a.

7 Ao observamos a ilustração da capa, notamos o menino com a blusa de cor vermelha quente e a garota com a blusa de cor azul f ria. Pela expressão facial dos dois personagens presentes na ilustração, o leitor já pode, antes mesmo de começar a leitura, inferir que existe um conflito. Esse equilíbrio de cores pode influenci ar, mesmo que inconscientemente, essa interpretação. O contraste de cor das roupas dos personagens pode ser uma forma de repre sentar suas personalidades, já que vermelho representa algo forte, como paixão, raiva, entre outros, enquanto o azul representa tranquilidade, compreensão, serenidade. A predominância de cores quentes nas ilustrações pode ser relacionada com o enredo da história, pois o personagem principal está tomado pelo ciúme e confuso sobre a situação que se encontra. Tais sentimentos são representados além das palavras. Portanto, podemos observar a importância de um projeto gráfico bem elaborado e a influência que podem ter as i lustrações em algumas das possíveis interpretações da obra C O M P A R A Ç Ã O, P E L O V I É S P S I C O L Ó G I C O, E N T R E O S P E R S O N A G E N S D E C I U M E N T O D E C A R T E I R I N H A E D O M C A S M U R R O Como mencionado anteriormente, a história faz referência ao clássico brasileiro Dom Casmurro, entretanto, aproximando a obra canônica do leitor mais jovem, tratando do assunto ciúme, o qual também é tema da obra de Machado. O narra - dor da história é autodiegético e relata uma de suas memórias de infância, assim como o narrador de Dom Casmurro, que narra suas memórias. Notamos assim, que, do mesmo modo que Bentinho, Francesco, como um narrador autodiegético, coloca suas impressões na narração, tornando -se um narrador não confiável, pois todos os acontecimentos, sentimentos e impressões são do ponto de vista do narrador -personagem. 133

8 134 A forma de narrar também é parecida, já que o narrador faz o narratário presente na sua história, como no trecho a seguir: N a m i n h a t u r m a d e c o l é g i o t í n h a m o s g r a n d e s l e i t o r e s. T í n h a m o s n ã o, t e m o s : m u i t o d e n ó s c o n t i n u a m o s a m i g o s e, q u a n d o n o s r e u n i m o s, a g o r a c o m m u l h e r e s e n o s s o s f i l h o s, s e m p r e f a l a m o s d e l i v r o s q u e e s t a - m o s l e n d o, d o s l i v r o s q u e j á l e m o s u m d i a - l i v r o s q u e, g a r a n t o a v o c ê s, f i z e r a m n o s s a c a b e ç a [... ] ( S C L I A R, , p. 9, g r i f o n o s s o ). No entanto, a l inguagem da narrativa de Moacyr Scliar é mais contemporânea, direcionada aos jovens. O autor usa a linguagem cotidiana: [...] várias estradas e ruas tinham ficado bloqueadas, causando um problemão para o trânsito. Ainda por cima eu estava resfriado [...] (SCLIAR, 2006, p. 10, grifo nosso). Os dois narradores -personagens são considerados personagens redondos, pois apresentam alto grau de densida - de psicológica. Os personagens da narrativa juvenil de Scliar são Francesco, narrador -personagem; Julia, seu amor de infância; Vitório e Nanda, que compõem o chamado Quarteto, o grupo de amigos. Os personagens de Dom Casmurro são, também, dois casais, Bentinho e Capitu, Escobar e Sancha. Contudo, reiteramos que, neste estudo, compararemos apenas os perso - nagens principais das tramas: Francesco e Bentinho. Francesco, ao apresentar Júlia como personagem da história, deixa explícito seu sentimento em relação a ela: Cada vez que ela falava, meu coração batia mais forte. A gente se conhecia desde a infância. Tínhamos até morado em casas vizinhas [...] (SCLIAR, 2006, p. 22). Em Dom Casmurro, o narrador Bentinho também apresenta sua amada Capitu como amiga de infância, diz que moravam próximos. A construção dos personagens tem essa aproximação entre os dois roman - ces. Em Ciumento de Carteirinha, é mostrada a juventude de

9 um século diferente do de Francesco, e há o reconhecimento do mesmo como leitor de Dom Casmurro. Mostra que, talvez, esse tenha sido um dos motivos pelo qual o protagonista Francesco tenha se identificado tanto com o romance que estava lendo para o concurso que salvaria seu colégio, destruído por um desabamento: 135 Na m a i o r p a r t e da n a r r a t i v a os p e r s o n a g e n s s ã o j o v e n s. J o v e n s d o s é c u l o X I X, c e r t o, j o v e n s q u e e u i m a g i n a v a f a l a n d o d i f e r e n t e da g e n t e, u s a n d o r o u p a s d i f e r e n t e s d a s n o s s a s r o u p a s, m a s j o v e n s, d e q u a l q u e r m a n e i r a. M a i s : j o v e n s c o m s e n t i m e n t o s p a r e c i d o s a o s n o s s o s, c o m e m o ç õ e s p arec id a s às n o s s a s (S C L I AR, , p. 4 4 ). Os narradores-personagens dos dois romances mostram - se pessoas inseguras, necessitando de aceitação por parte dos outros, o que é possível observar nos seguintes excertos: Júl ia gostava dos meus poemas, gostava de mim, repetia a todo instante que me amava, mas disso eu não tinha muita certeza (SCLIAR, 2006, p. 22) e Com que então amava Capitu, e Capitu a mim? (ASSIS, 1899, p. 26). Em Dom Casmurro, essa característica leva o leitor à grande dúvida sobre o clássico de Machado de Assis, se Capitu traiu ou não Bentinho. Já em Ciumento de Carteirinha, essa característica de Francesco é tratada como algo que pode ser um sentimento forte, mas passível de controle, algo natural da juventude. A relação entre Julia e Capitu, e Francesco e Bentinho é possível, pois, além das muitas características semelhantes, esses personagens aproximam os leitores jovens da história do clássico de Assis, quebrando o paradigma de que o canônico é chato, ou histórias distantes, nas quais o leitor não se reconhece. Assim como Bentinho, Francesco é levado à desconfiança por algumas atitudes de seu melhor amigo, Vitório (em Dom Casmurro, Escobar), quando estão no shopping conversando sobre o l ivro Dom Casmurro e Vitório gosta da ideia da amiga Júlia:

10 136 P e r f e i t o c o n c o r d o u V i t ó r i o, e n c a n t a d o. V o c ê s a b e d a s c o i s a s, J ú l i a. A c h o a t é q u e v o u i n d i c a r v o c ê c o m o m i n h a c a n d i d a t a n a s p r ó x i m a s e l e i ç õ e s p a r a o g r ê m i o e s t u d a n t i l. R i r a m, o s d o i s. E l e a a b r a ç o u c a r i n h o s a m e n t e, b e i j a n d o - a n o r o s t o. N ã o g o s t e i n a d a d a q u e l a c e n a. P a r e c e u - m e q u e J ú l i a c o r r e s p o n d i a a o a b r a ç o d e l e c o m o m a i s e n t u s i a s m o d o q u e d e v i a. ( S C L I A R, , p. 4 8 ). Francesco refere -se ao modo como a ação é realizada (encantado, carinhosamente) para deixar claro ao leitor que não foram comportamentos comuns, dessa forma, influencian - do-o e tornando -o seu cúmplice. Como nas memórias de Bentinho, Francesco também narra depois de mais velho, já casado, com filhos, portanto, a focali - zação é de um Francesco mais maduro, colocando julgamentos e impressões de suas atitudes do passado: E m e ac h av a p e r f e i t am e n te c a p a z d e f azê - lo: agor a q u e c o m e ç ar a a m e n t ir, agora q u e d o m in a va a ar te d a t r ap aç a, n ã o p ar ar i a m a is, p a r a o b e m o u p ar a o m a l m a is p ar a o m a l, n a verdade, m a s n o m o m e n to, p r e o - c u p ado e m e n g an ar o g r u p o (e e n g an ar a m im p r ó p r io ), e u n ã o me d a v a con t a d i ss o. (SCLIAR, 200 6, p. 91). Este, tomado pelo ciúme, tem reações drásticas, tal qual o personagem de Machado. Ele briga com o grupo, resolve acusar Capitu, contrariando Vitório e Júlia, e mente para sustentar suas justificativas de acusações: Eu estava magoa - do. Estava magoado por causa da discussão e estava magoa - do porque via Vitório e Júl ia cada vez mais próximos [...] (SCLIAR, 2006, p. 57). À medida que as ações do quarteto de Ciumento de Carteirinha vão sendo narradas, são intercaladas algumas partes da história de Dom Casmurro, para situar o leitor e entender o envolvimento que o narrador tem com aquela histó ria. A obra Ciumento de Carteirinha é mais do que uma intertextualidade com

11 a obra machadiana, é um convite ao leitor adolescente para mergulhar em outra aventura com a mesma temática. 4 C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S Nosso objetivo foi cumprido ao compararmos os protago - nistas das duas obras em questão. Após o estudo, podemos entender a intertextualidade realizada por Scliar como uma maneira de tentar aproximar o público juvenil, isto é, os adolescentes, dos clássicos da literatura brasi leira. Ao ler o romance de Scliar, que se passa em uma escola, o adolescente pode se identificar com os personagens. Pode até ser mencio - nado, aqui, o primeiro amor, insegurança, paixão, ciúmes, senti - mentos e situações típicos dessa fase da vida. Daí, ao enxer - gar no texto as muitas referências e citações que aparecem de Dom Casmurro, pensamos que existe grande chance de o interesse do jovem para a leitura do clássico ser despertado. Sendo assim, concluímos que a intertextualidade apresentada, principalmente no que se refere aos personagens, pode ser entendida como um incentivo à leitura do clássico. A b s t r a c t : T h i s a r t i c l e h a s a s t h e m a i n g o a l p r e s e n t i n g a comparat ive study between the main characters of the juvenile n o v e l C i u m e n t o d e C a r t e i r i n h a, b y M o a c y r S c l i a r, a n d t h e c l a s s i c D o m C a s m u r r o, b y M a c h a d o d e A s s i s, f o l l o w i n g a p sychological bias. It is based on the juv enile literature t he o ry presented by Martha (2011), as well as on the considerations of F r a n c o J u n i o r ( ) a b o u t c h a r a c t e r s. I n a d d i t i o n, i t i s j u s t i f i e d, m a i n l y, b y c o n t r i b u t e s c o n t r i b u t i n g t o r e se a rches on t h e j u v e n i l e l i t e r a t u r e r e s e a r c h a r e a. A s a r e s u l t, t h i s p a p e r p ost u lates that Scliar s i ntertextuality can be c onsidered a way t o e n c o u r a g e h i s t a r g e t - r e a d e r s t o g e t i n t e r e s t e d i n r e a d i n g classic stories, and proposing a re -reading of the characters in a more modern context. K e y w o r d s : J u v e n i l e L i t e r a t u r e. C h a r a c t e r s. C i u m e n t o d e Carteirinha. Dom Casmurro. 137

12 138 R E F E R Ê N C I A S ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Rio de Janeiro: H. Garnier, FRANCO JUNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. Teoria literária : abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Maringá: Eduem, p MARTHA, Alice Áurea Penteado (Org.). Tópicos de literatura infantil e juvenil. Maringá: Eduem, SCLIAR, Moacyr. Ciumento de carteirinha. São Paulo: Ática, DOM CASMURRO. Sinopse. Livraria Cultura, [200 -?]. Disponível em: < -casmurro-58469>. Acesso em: 11 ago Enviado em: 02/02/2017. Aprovado em: 10/05/2017.

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