Simone de Beauvoir - O Segundo Sexo

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1 - O Segundo Sexo Segundo Beauvoir (1997, p.9), ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Atributos femininos e masculinos são construções sociais. ( )

2 Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino (BEAUVOIR, 1967, p.9).

3 A criança e a socialização de gênero: Não há, durante os três ou quatro primeiros anos, diferença entre a atitude das meninas e a dos meninos [...] (BEAUVOIR, 1967, p.11). Aceita-se na criação das meninas as lágrimas e os caprichos. A virilidade é um valor importante na criação dos meninos. Um homem não pede beijos [ ] Um homem não chora (BEAUVOIR, 1967, p.12).

4 Masculinidade e feminilidade: Segundo Beauvoir (1967, p.14), o menino encarnará em seu sexo sua transcendência e sua soberania orgulhosa. Na psicanálise é discutido o complexo de castração feminino (BEAUVOIR, 1967, p.14). Um sentimento de onipotência associado ao ato de urinar em pé é construído nos meninos.

5 Para Beauvoir (1967, p.14), há casos numerosos em que a menina se interessa pelo pênis do irmão ou de um colega, mas isso não significa que sinta uma inveja propriamente sexual e ainda menos que se sinta profundamente atingida pela ausência desse órgão [...].

6 A construção da masculinidade e da feminilidade: No convívio familiar é a valorização efetuada pelos pais e pelo ambiente que dá ao menino o prestígio, construindo a ideia de superioridade do masculino (BEAUVOIR, 1967, p.19). A construção da feminilidade durante a infância está relacionada com o brincar de boneca.

7 A menina descobre o sentido das palavras bonita e feia ; sabe, desde logo, que para agradar é preciso ser bonita como uma imagem ; ela procura assemelhar-se a uma imagem, fantasia-se, olha-se no espelho, compara-se às princesas e às fadas dos contos (BEAUVOIR, 1967, p.20).

8 A construção social da passividade feminina: Há uma valorização social da virilidade. A educação e o ambiente influenciam na valorização da virilidade e da masculinidade. Durante o convívio social, a menina é confirmada na tendência de se fazer objeto [...] com o auxílio da boneca (BEAUVOIR, 1967, p.21).

9 Como mostra Beauvoir (1967, p.21), a passividade que caracterizará essencialmente a mulher feminina é um traço que se desenvolve nela desde os primeiros anos por meio da educação e do convívio em sociedade.

10 Diferenças na constituição do masculino e do feminino: De acordo com Beauvoir (1967, p.22), na mulher há, no início, um conflito entre sua existência autônoma e seu ser-outro ; ensinam-lhe que para agradar é preciso procurar agradar, fazer-se objeto; ela deve, portanto, renunciar à sua autonomia.

11 Tratam-na como uma boneca viva e recusam-lhe a liberdade; fecha-se assim um círculo vicioso, pois quanto menos exercer sua liberdade para compreender, apreender e descobrir o mundo que a cerca, menos encontrará nele recursos, menos ousará afirmar-se como sujeito [ ] (BEAUVOIR, 1967, p.22). No ambiente familiar, a mãe almeja integrar a filha no mundo feminino (BEAUVOIR, 1967, p.23).

12 A feminilidade no tornar-se mulher: Na visão de Beauvoir (1967, p.23), as mulheres, quando se lhes confia uma menina, buscam [ ] transformá-la em uma mulher semelhante a si próprias. Almeja-se que a menina torne-se uma mulher de verdade, porquanto assim é que a sociedade a acolherá mais facilmente (BEAUVOIR, 1967, p.23).

13 Durante a existência da menina lhes são propostas virtudes femininas, ensinam-lhe a cozinhar, a costurar, a cuidar da casa [...] (BEAUVOIR, 1967, p.23). A menina constata que o cuidado com as crianças cabe à mãe, é o que lhe ensinam; [ ] encorajamna a encantar-se com essas riquezas futuras, dãolhe bonecas para que tais riquezas assumam desde logo um aspecto tangível (BEAUVOIR, 1967, p.24).

14 A maternidade: Os meninos, como as meninas, admiram o mistério da maternidade [...] (BEAUVOIR, 1967, p.26). No entanto, os meninos ficam desolados por não terem o privilégio de gerar a vida.

15 Muitos meninos desolam-se com o fato de um tal privilégio lhes ser recusado; mais tarde, se tiram ovos dos ninhos, se espezinham plantas [ ] é porque se vingam de não ser capazes de fazê-la desabrochar [...] (BEAUVOIR, 1967, p.26). Em que sentido é importante pensar a história da humanidade, considerando conflitos que geram guerras e destruição, a partir da dominação masculina?

16 O trabalho doméstico e a construção da feminilidade: Grande parte do trabalho doméstico pode ser realizado por uma menina muito criança; habitualmente dele os meninos são dispensados; mas permite-se, pede-se mesmo à irmã, que varra, tire o pó, limpe os legumes, lave um recém-nascido, tome conta da sopa (BEAUVOIR, 1967, p.27).

17 A irmã mais velha [ ] é associada às tarefas maternas (BEAUVOIR, 1967, p.27). A menina acaba se sentindo precoce e lisonjeada por desempenhar junto dos irmãos mais jovens o papel de mãezinha ; torna-se facilmente importante, [ ] dá ordens, assume ar de superioridade [...] (BEAUVOIR, 1967, p.27).

18 A relação entre meninos e meninas: Os meninos são criados para afirmarem a virilidade. Segundo Beauvoir (1967, p.28), na relação entre as crianças, os meninos tratam as meninas com desprezo; brincam entre si, não admitem meninas em seus bandos [...].

19 Na França, nas escolas mistas, a casta dos meninos oprime e persegue deliberadamente a das meninas (BEAUVOIR, 1967, p.28). Quanto mais a criança cresce, mais o universo se amplia e mais a superioridade masculina se afirma (BEAUVOIR, 1967, p.28).

20 A hierarquia dos sexos: Na experiência familiar aparece a hierarquia entre os sexos. A menina compreende pouco a pouco que, se a autoridade do pai não é a que se faz sentir mais quotidianamente, é entretanto a mais soberana [...] (BEAUVOIR, 1967, p.28).

21 A vida do pai é cercada de um prestígio misterioso [ ]. Ele é quem alimenta a família, é o responsável e o chefe (BEAUVOIR, 1967, p.29). Geralmente o pai trabalha fora e é através dele que a casa se comunica com o resto do mundo: ele é a encarnação desse mundo aventuroso, [ ] ele é a transcendência, ele é Deus (BEAUVOIR, 1967, p.29).

22 A educação da menina: A menina é chamada a tornar-se um dia uma mulher semelhante a sua mãe toda-poderosa nunca será o pai soberano [...] (BEAUVOIR, 1967, p.29). Na perspectiva de Beauvoir (1967, p.29), há uma abdicação profunda do indivíduo que consente em ser objeto na submissão [...].

23 A exaltação histórica do homem: A cultura, a literatura e a história são uma exaltação do homem (BEAUVOIR, 1967, p.30). São os homens que fizeram a Grécia, o Império Romano, a França e todas as nações, que descobriram a terra e inventaram os instrumentos que permitem explorá-la, que a governaram, que a povoaram de estátuas, de quadros e de livros (BEAUVOIR, 1967, p.30).

24 A literatura infantil, a mitologia, contos, narrativas, refletem os mitos criados pelo orgulho e os desejos dos homens: é através de olhos masculinos que a menina explora o mundo e nele decifra seu destino (BEAUVOIR, 1967, p.30). Nas narrativas contemporâneas, como nas lendas antigas, o homem é o herói privilegiado (BEAUVOIR, 1967, p.30). Os heróis dos desenhos animados são homens.

25 A dominação masculina: O Segundo Sexo Se a menina lê os jornais, se ouve a conversa dos adultos, constata que hoje, como outrora, os homens dirigem o mundo (BEAUVOIR, 1967, p.31). Os chefes de Estado, os generais, os exploradores, os músicos, os pintores que ela admira são homens [...] (BEAUVOIR, 1967, p.31).

26 A dominação masculina: O Segundo Sexo Se a menina lê os jornais, se ouve a conversa dos adultos, constata que hoje, como outrora, os homens dirigem o mundo (BEAUVOIR, 1967, p.31). Os chefes de Estado, os generais, os exploradores, os músicos, os pintores que ela admira são homens [...] (BEAUVOIR, 1967, p.31).

27 Referência: BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo: a experiência vivida. Tradução de Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.

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