Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. O confronto da alteridade. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. O confronto da alteridade. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno."

Transcrição

1 D I S C I P L I N A Estudos Contemporâneos da Cultura O confronto da alteridade Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno aula 04

2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfico Ivana Lima (UFRN) Revisora de Estrutura e Linguagem Rossana Delmar de Lima Arcoverde (UFCG) Revisora de Língua Portuguesa Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB) Revisora Tipográfica Nouraide Queiroz (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Bruno de Souza Melo (UFRN) Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN) Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - UEPB Assis, Cássia Lobão. Estudos contemporâneos de cultura / Cássia Lobão Assis, Cristiane Maria Nepomuceno. Campina Grande: UEPB/UFRN, fasc. (Curso de Licenciatura em Geografia EaD) 236 p. ISBN: Cultura Antropologia. 2. Cultura Contemporânea. 3. Educação à Distância. I. Título. 21. ed. CDD 306 Copyright 2007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.

3 Apresentação Vamos estudar nesta aula as conseqüências do encontro entre o Velho Mundo - a Europa - e o Novo Mundo - América, Ásia e África. Veremos que esse encontro modificou os paradigmas que o europeu utilizava para conceituar o ser humano. Também revolucionou o conhecimento instituído no ocidente acerca do próprio mundo, ampliado numa perspectiva geofísica e cultural. Já vimos que as expansões marítimas propiciaram este redimensionamento de uma realidade edificada até o século XV sob o sistema feudal, o absolutismo político e o dogmatismo religioso. Ampliando este conhecimento, vamos agora estudar os critérios para a análise da conjuntura que se descortinava e quais os paradigmas então elaborados para explicar o Novo Mundo e as peculiaridades dos seus habitantes. Este conteúdo complementa o que vimos na aula anterior. Portanto, estabeleça as relações necessárias entre os dois momentos. Releia se for preciso alguns trechos da terceira aula. Em seguida, retome esta nossa quarta aula. Anote dúvidas, para as conversas com os tutores e com os colegas. Faça com muito zelo todas as atividades propostas para este momento. Lembre-se sempre: nossa aula tem como objetivo principal o seu crescimento como professor e como pessoa. Objetivos Ao final desta quarta aula, você deve ser capaz de: 1 entender a expressão confronto de alteridade, utilizada para designar o encontro do europeu com os habitantes do chamado Novo Mundo, a partir do advento das grandes navegações; 2 estabelecer uma relação entre as idéias quinhentistas e o pensamento contemporâneo para explicar a diversidade humana. Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

4 Os europeus no Novo Mundo e o registro das primeiras impressões N a aula passada, vimos o quanto o advento das grandes navegações foi significativo para os europeus no século XV. O Rei de Portugal tinha a expansão marítima como principal investimento visando a ampliação das possibilidades político-econômicas na época de plena decadência do sistema feudal de produção. Modus vivendi Modus vivendi Expressão latina normalmente utilizada sem tradução, que significa modo de vida, maneira singular de sobrevivência de uma pessoa ou de um grupo social. Mas ao contar essa história não podemos perder de vista que no espaço do que se convencionou designar Novo Mundo já havia uma cultura instituída: tanto em terras do continente africano, como na Ásia então desconhecida e obviamente nas Américas existiam povos que adotavam mecanismos singulares de sobrevivência diferentes do modus vivendi do Velho Mundo. O conhecimento da cultura desses povos nativos tornou-se quase que uma obsessão para os intelectuais da época. Buscar as respostas acerca das sociedades e dos homens que habitavam a África, a América e a Ásia muito poderia contribuir para esclarecer uma questão basilar da ciência e da filosofia: quem somos nós e qual a nossa origem? Para aqueles que se pautavam numa abordagem religiosa, a questão que se seguia a descoberta do Novo Mundo era: o que havia sido encontrado, o paraíso ou o inferno? De imediato era necessário estabelecer critérios de julgamento por meio dos quais fosse possível definir o grau de humanidade e civilidade dos povos americanos, asiáticos e africanos, pois, Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

5 (...) não acreditando em Deus, não tendo alma, não tendo acesso à linguagem, sendo assustadoramente feio e alimentando-se como um animal, o selvagem é apreendido nos modos de um bestiário. E esse discurso sobre a alteridade, que recorre constantemente à metáfora zoológica, abre o grande leque de ausências: sem moral, sem religião, sem lei, sem escrita, sem Estado, sem consciência, sem razão, sem objetivo, sem arte, sem passado, sem futuro (LAPLANTINE, 1994, p. 41). A partir dessa constatação das ausências o europeu qualificou como não civilizados os povos nativos do Novo Mundo: sendo a religião o critério mais relevante, os não cristãos foram vistos como pertencentes ao diabo; também foram rechaçados os outros traços de demarcação cultural, a exemplo das línguas faladas, desconhecidas dos europeus; o comportamento alimentar (o costume de comer inclusive gente); o modo de vestir, de habitar e produzir; e a forma de organização política e social. As primeiras informações sobre as terras e os povos encontrados provinham dos relatos de viagens, em forma de cartas, pinturas, relatórios ou até mesmo trechos de diários de médicos, artistas, geógrafos, matemáticos, capitães das embarcações e outras pessoas que faziam parte das expedições. Outra fonte de informação eram os escritos dos missionários (catequizadores) que também integravam as equipes viajantes, pois para a Igreja Católica havia um interesse a mais nesta empreitada: os povos encontrados, supostamente sem religião, representavam a possibilidade de novos fiéis ao catolicismo. As notícias iniciais acerca do Novo Mundo eram, no mínimo, assustadoras. Era um mundo povoado por seres fantásticos e criaturas inumanas que praticavam atos animalescos. Eram canibais, promíscuos, pagãos, possuíam uma linguagem ininteligível, enfim, eram quase animais ou, como passou ser mais recorrente nesses registros, eram selvagens. Para que possamos ter uma idéia de como o europeu percebia os habitantes dos continentes encontrados, podemos estudar um desses relatos de viagem. A carta de Pero Vaz de Caminha, por exemplo, escrita em primeiro de maio de 1500 para o Rei D. Manuel, tem como assuntos a terra e a gente encontradas na parte sul da América, como resultado da expedição liderada por Pedro Álvares Cabral. Tal carta é o registro de nascimento do Brasil, mas lembre-se que Pindorama a Terra das Palmeiras, como os nativos chamavam o nosso país já era povoada há milhares de anos. Vejamos então um texto contendo fragmentos da carta de Caminha: Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

6 (...) A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir suas vergonhas. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes Poe estorvo no falar, nem no comer e beber. Os cabelos deles são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta antes do que sobre-pente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte, na parte detrás, uma espécie de cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas.(...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem novinhas e gentis, com cabelos muito pretos e compridos pelas costas; e suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam. (...) Esse que o agasalhou era já de idade, e andava por galanteria, cheio de penas, pegadas pelo corpo, que parecia seteado como São Sebastião. Outros traziam carapuças de penas amarelas; e outros de vermelhas; e outros de verdes. E uma daquelas moças era toda de baixo a cima, daquela tintura e certo era tão bem feita e tingida tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como ela. Nenhum deles era fanado, mas todos assim como nós. (...) Deduzo que é gente bestial e de pouco saber, e por isso tão esquiva. Mas apesar de tudo isso andam bem curados, e muito limpos. E naquilo ainda mais me convenço que são como aves, ou alimárias montesinhas, as quais o ar faz melhores penas e melhor cabelo que as mansas, porque os seus corpos são tão limpos e tão gordos e tão formosos que não pode ser mais!...(...) Fonte: acessado em 01/10/2007. Este relato de Pero Vaz de Caminha foi chamado por ele próprio de Carta de achamento do Brasil e o texto original está hoje guardado na Torre do Tombo, em Lisboa, Portugal, integrando o acervo do Arquivo Nacional Português. Os fragmentos que você acabou de ler descrevem uma gente que havia sido encontrada em um mundo que até então não se conhecia. Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

7 Mas, imagine você que os índios nativos também se vêem frente a frente com uma gente totalmente diferente. As impressões do homem nativo diante do viajante europeu podem ser vistas em análises de historiadores e antropólogos, como no fragmento abaixo: (...) Chegaram as primeiras notícias procedentes da margem do Golfo sobre a presença de seres estranhos, chegados em barcas grandes como montanhas, que montavam uma espécie de veados enormes, tinham cães grandes e ferozes e possuíam instrumentos lançadores de fogo (...) (LEON-PORTILHA apud PINSKY, 2000, p. 29). Em uma outra possibilidade, alguns filmes e minisséries televisivas contemporâneas criam representações da versão indígena para o encontro com o viajante europeu. O fragmento a seguir nos dá uma idéia dessas representações ficcionais, pois está no livro A Invenção do Brasil, escrito a partir da minissérie do mesmo nome, exibida pela Rede Globo, em 2000 : Os tupiniquins viram com o mesmo assombro a chegada dos estrangeiros. Eles eram pálidos, cheiravam mal, traziam o corpo todo coberto de panos menos as mãos e o rosto, que eram peludos como os dos macacos. Alguns tinham cabelos amarelos e não havia mulheres entre eles. Ou pelo menos assim parecia, já que não era possível ter certeza porque traziam suas partes encobertas (ARRAES e FURTADO, 2000, p. 12). Atividade 1 Roteiro para dramatização teatral Você também pode entender melhor as duas possibilidades de contar o encontro do navegador português com o índio brasileiro exercitando sua criatividade. Crie uma narrativa para dramatização, com uma cena enfocando a primeira impressão do encontro entre dois ou mais personagens, sendo alguns representando o povo nativo e outro(s) configurando os viajantes vindos da Europa. Estabeleça uma conversa, mediante o discurso verbal e outros recursos, entre seus personagens. Se necessário, utilize um narrador para mediar seu roteiro de encenação. Vamos, então, pôr em prática sua capacidade artística? Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

8 Alteridade A alteridade ou outridade diz respeito à percepção das diferenças. É ao perceber o outro, a partir da diferença que o mesmo possui em relação a mim, que tomo consciência de quem eu sou: não igual ao outro. Em outras palavras, o eu só existe em relação ao outro, só existe a partir do outro. È a partir da comparação entre o grupo do eu e o grupo do outro que tomamos consciência das diferenças existentes em relação a vestimentas, crenças, valores, organização social, comportamento, enfim ao modo de ser, fazer, pensar, sentir querer e saber. Como diz Laplantine, 1994, p. 21), a experiência da alteridade (e a elaboração dessa experiência) leva-nos a ver aquilo que nem teríamos conseguido imaginar, dada a nossa dificuldade em fixar nossa atenção no que nos é habitual, familiar, cotidiano, e que consideramos evidente. Aos poucos, notamos que o menor dos nossos comportamentos (gestos, mímicas, posturas, reações afetivas) não tem realmente nada de natural. Começamos, então, a nos surpreender com aquilo que diz respeito a nós mesmos, a nos espiar. O conhecimento (antropológico) da nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento das outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura possível entre tantas outras, mas não a única. Depois daquele encontro... o confronto da alteridade O resultado do encontro entre navegadores europeus e povos indígenas impôs a necessidade de revisão do conceito de homem e de sociedade. O mundo europeu, entre abalado e encantado, descobre que o homem tem uma infinita capacidade de se diferenciar e que o modelo de homem, sociedade e cultura que até então se conhecia não mais servia para explicar a diversidade desvendada. O Velho Mundo ingressa numa busca fremente por conceitos e teorias que possibilitassem a compreensão dos povos encontrados na América, Ásia e África. Estava estabelecido o confronto de alteridade, marcado pelas seguintes indagações: Quem somos nós e quem são eles? Por que somos tão diferentes? As controvérsias, os embates se estabeleceram entre aqueles que se sentiam fascinados pelo estranho e aqueles que recusavam o estranho (LAPLANTINE, 1994). Essas duas condutas dariam origem às atitudes que passariam a permear a visão do outro até os nossos dias: a de negação ou de respeito e aceitação das diferenças. Foi a partir desta necessidade de avaliação e julgamento dos povos do Novo Mundo que as sociedades dos momentos subseqüentes ao século XV passaram a ser rotuladas: selvagens em contraponto a civilizados: primitivos que se opõe a desenvolvidos e assim por diante, num crescente contraste: terceiro mundo/ primeiro mundo, centro/periferia, ricos/ pobres, brancos/negros, etc. Seja qual for a categoria utilizada, em séculos passados ou atualmente, esta necessidade de classificação do homem, da sociedade e das culturas resulta desta alteridade preliminar: houve dificuldades na aceitação do outro em suas peculiaridades no momento histórico que costuma ser designado período das grandes navegações. Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

9 Outras linguagens... A imagem a seguir é de uma pintura clássica feita por Theodory de Bry, no século XVII. Retrata a voracidade dos índios comendo carne humana. Note que, no plano superior direito, ao fundo, está a figura de um europeu protestando, um exemplo significativo de como sociedades diferentes vêem uma mesma atitude: aliás, existem abordagens que tratam da questão retratada como ritual antropofágico, enquanto outras chamam-na de prática canibal. Fonte: Revista NOSSA HISTÓRIA. São Paulo: Editora Vera Cruz, ano 02, n. 17, 2005, p. 26. Prática canibal Etimologicamente a palavra vem da junção de dois vocábulos grego (anthropos, homem e phagein, comer) cujo sentido remete ao ato de comer o homem. Expressão que foi gradativamente substituída por um outro vocábulo: canibalismo. No entanto, são palavras que tem sentidos completamente distintos. A antropofagia é um ritual, é uma prática de ingestão da carne humana com uma simbologia, própria de cada grupo. Por exemplo, os nossos índios Tupis praticavam a antropofagia por afetividade, comiam seus entes queridos: pai, mãe, marido e filhos. Mas outros grupos praticavam a antropofagia pelas mais variadas razões, dentre elas: vingança, demonstração de destemor e coragem excessiva. Inclusive, só os inimigos bravos, destemidos e valentes serviam como alimento, e o objetivo da prática ritual era adquirir as mesmas qualidades daquele que foi ingerido. Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

10 Atividade 2 Aprecie o texto a seguir, letra da música Chegança, uma composição de Antônio Carlos Nóbrega e Wilson Freire. Sou Pataxó, Sou Xavante e Cariri, Ianomâmi, sou Tupi Guarani, sou Carajá. Sou Pancaruru, Carijó, Tupinajé, Potiguar, sou Caeté, Ful-ni- ô, Tupinambá. Depois que os mares Dividiram os continentes, Quis ver terras diferentes. Eu pensei: vou procurar Um mundo novo, Lá depois do horizonte, Levo a rede balançante Pra no sol me espreguiçar. Eu atraquei Num porto, Logo sonhei Que estava no paraíso Onde nem era preciso Dormir pra se sonhar. Mas de repente Me acordei com a surpresa: Uma esquadra portuguesa Veio na praia atacar Da grande nau, Um branco de barba escura, Vestindo uma armadura Me apontou pra me pegar. E assustado dei um pulo lá na rede Pressenti a fome, a sede, Eu pensei: vou me acabar. Me levantei de burduna já na mão Aí, senti no coração, O Brasil vai começar. Muito seguro, Céu azul, paz e ar puro... Botei as pernas pro ar... Fonte: NÓBREGA, Antonio Carlos e FREIRE, Wilson. Madeira que cupim não rói. (CD). Antonio Carlos Nóbrega. São Paulo: Estúdio Be Bop, Desafios 1 As estrofes iniciais mencionam tribos indígenas brasileiras, sugerindo a diversidade de povos que existiam no Brasil, no século XVI. Você já ouviu falar nessas tribos? Qual delas lhe parece mais familiar? Fale-nos então, num texto descritivo, de suas informações sobre uma tribo em particular, salientando, por exemplo, a região em que vive, número de membros existentes atualmente, idioma falado, costumes que possuem, conquistas legais mais recentes, costumes preservados... Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

11 Você pode acrescentar ao que já sabe informações de revistas, jornais, sites, livros etc. Não esqueça de colocar ao final do seu texto, as fontes que você utilizou para conseguir informações. Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

12 2 Sublinhe as estrofes da música que sugerem o confronto da alteridade, de que tratamos nessa aula. Em seguida justifique sua escolha, salientando porque em tais estrofes está delineado o confronto de alteridade. Material complementar Livro A Invenção do Brasil, escrito por Guel Arraes e Jorge Furtado, o livro foi publicado no Rio de Janeiro, pela editora Objetiva, no ano O livro na verdade é o texto da minissérie televisiva homônima, exibida pela Rede Globo no ano 2000, durante os festejos dos 500 anos de descobrimento do Brasil. De uma forma muito engraçada é contada a história do encontro dos dois mundos a partir do romance entre uma nativa e um português. Você vai rir bastante com as situações colocadas: choque de comportamentos, valores, códigos, padrão cultural. Narra, satiricamente, toda a ganância dos portugueses. Você também pode assistir a minissérie, em DVD, mas recomendamos especialmente o livro porque traz excelentes textos complementares. 10 Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

13 Filme A missão (Inglaterra, 1986) 121 Direção Roland Joffé. O filme mostra os conflitos existentes entre índios, colonizadores e jesuítas na região amazônica. Conta a história de um mercador de escravos, cuja prática de vida é movida pela ganância e violência. Ele vê sua vida mudar radicalmente quando mata o próprio irmão. O remorso pelo ato cometido o leva a uma mudança radical e, ao lado dos jesuítas, passa a lutar em defesa dos nativos que até então capturava e vendia como escravos. Nessa empreitada de lutas, Rodrigo Mendonza, o ex-mercador, se tornará um mártir na defesa dos índios. Não deixe de assistir, você vai se emocionar! Resumo Nesta aula, você estudou as conseqüências das expansões marítimas, dando prosseguimento ao que vimos na aula anterior. Vimos as primeiras impressões, tanto do europeu viajante em relação aos povos nativos, quanto dos habitantes dos continentes encontrados Ásia, América e África em relação aos visitantes que aportavam no que chamavam Novo Mundo. E pudemos constatar que este encontro entre pessoas de culturas diferentes foi marcado pela intolerância às diferenças, configurando o confronto da alteridade. Vimos por fim que esse confronto redimensionou toda uma concepção acerca de homem e de mundo. Conseqüentemente, o entendimento acerca de cultura e sociedade se viabilizou a partir de um novo paradigma, dando consistência a dicotomias ainda presentes na vida contemporânea, como centro/periferia, primeiro mundo/terceiro mundo, povo selvagem/povo civilizado, entre outras. Auto-avaliação Demonstre sua compreensão acerca do conteúdo visto nesta aula respondendo às questões propostas a seguir: 1 Como você explica a expressão confronto de alteridade? Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura 11

14 2 Que exemplos contemporâneos servem de referência para atestar que ainda perduram confrontos entre culturas diferentes? 12 Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

15 Referências ARRAES, G. e FURTADO,J. A invenção do Brasil. Rio de Janeiro: Objetiva, AZCONA, J. Antropologia I História. Col. Introduções e conceitos. Trad. Lúcia M. E. Orth. Petrópolis: Vozes, LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. Trad. Marie-Agnès Chauvel. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, PINSKY, Jaime et al. História da América (através de textos). Col. Textos e documentos. 6. ed. São Paulo: Contexto, Anotações Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura 13

16 Anotações 14 Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

17 Anotações Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura 15

18 Anotações 16 Aula 04 Estudos Contemporâneos da Cultura

19 Estudos Contemporâneos da Cultura GEOGRAFIA Ementa Introdução às teorias antropológicas e sociológicas. Relação entre cultura, sociedade e espaço. Imaginário, ideologia e poder. Cultura e contemporaneidade. Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno Aulas 01 Cultura: a diversidade humana 02 A cultura enquanto paradigma 03 Século XV: O marco de um novo tempo 04 O confronto da alteridade 05 Cultura: uma abordagem antropológica 06 Os elementos estruturadores da cultura 07 Classificação e especificidades da cultura 08 Processos culturais: endoculturação e aculturação 09 Os tempos modernos 10 Globalização: o tempo das culturas híbridas 11 Formas de manifestação da cultura 12 Cultura popular: o ser, o saber e o fazer do povo 13 A cultura enquanto mercadoria 14 Para explicar a cultura: o suporte antropológico e sociológico 15 Nome da Aula 15 1º Semestre de 2008 Impresso por: Gráfica Texform

20

Prof. Junio Cesar Rodrigues Lima Disciplina: História

Prof. Junio Cesar Rodrigues Lima Disciplina: História Prof. Junio Cesar Rodrigues Lima Disciplina: História E-mail: lima.jcr@terra.com.br Você sabe o que é história? No novo dicionário Aurélio encontramos muitos significados para palavra História, como: o

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 04 O PERÍODO PRÉ- COLONIAL ( )

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 04 O PERÍODO PRÉ- COLONIAL ( ) HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 04 O PERÍODO PRÉ- COLONIAL (1500 30) Fixação 1) (ENEM) Os vestígios dos povos tupi-guarani encontram-se desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com algumas

Leia mais

QUINHENTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira

QUINHENTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira QUINHENTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira SÉCULO XVI LITERATURA DOS VIAJANTES E LITERATURA JESUÍTICA CONTEXTO HISTÓRICO Grandes navegações; Auge do Renascimento; Ruptura na Igreja; Descoberta do Brasil.

Leia mais

Terra Papagalli. José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta

Terra Papagalli. José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta Terra Papagalli José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta Terra Papagalli - Terra dos Papagaios. Nome dado ao Brasil em 1501. O livro é uma narrativa que conta, através da ótica de um degredado, a

Leia mais

O encontro entre portugueses e índios

O encontro entre portugueses e índios O encontro entre portugueses e índios O texto a seguir é um trecho da carta escrita por Pero Vaz de Caminha, comunicando ao rei de Portugal suas impressões sobre o primeiro contato entre portugueses e

Leia mais

ENCONTRO COM O PARAÍSO: o imaginário despertado pela Carta do Descobrimento do Brasil

ENCONTRO COM O PARAÍSO: o imaginário despertado pela Carta do Descobrimento do Brasil ENCONTRO COM O PARAÍSO: o imaginário despertado pela Carta do Descobrimento do Brasil Lélian Patrícia de Oliveira Silveira Doutoranda em Estudos Culturais pela Universidade do Minho e Universidade de Aveiro,

Leia mais

2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA

2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 14/04/2012 Nota: Professor(a): Edvaldo Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais: 1)

Leia mais

A Carta Pero Vaz de Caminha

A Carta Pero Vaz de Caminha 2 A Carta Pero Vaz de Caminha Senhor, posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental Capítulo 1: A construção da historia. Cultura e tradição Cultura: costumes que permanecem O registro como fonte histórica. Capitulo

Leia mais

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser

Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser Colégio XIX de Março Educação do jeito que deve ser 2017 1ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 7º Turma: Data: Nota: Professor: Edvaldo de Oliveira Valor da Prova: 40 pontos Orientações gerais:

Leia mais

OBJETIVO DA AULA: - EXPOR AS TRANSFORMAÇÕES PROVOCADAS PELAS GRANDES NAVEGAÇÕES.

OBJETIVO DA AULA: - EXPOR AS TRANSFORMAÇÕES PROVOCADAS PELAS GRANDES NAVEGAÇÕES. CONTEÚDOS: - CONTEXTO CONTRIBUINTE ÀS GRANDES NAVEGAÇÕES. - O PIONEIRISMO PORTUGUÊS. - AS DISPUTAS ENTRE PORTUGAL E ESPANHA. - CONSEQUÊNCIAS DAS VIAGENS MARÍTIMAS. OBJETIVO DA AULA: - EXPOR AS TRANSFORMAÇÕES

Leia mais

Considerando o que você estudou sobre as motivações das grandes navegações, explique a resposta de Vasco da Gama.

Considerando o que você estudou sobre as motivações das grandes navegações, explique a resposta de Vasco da Gama. 7º História Carol Av. Trimestral 04/11/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova

Leia mais

Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. Cultura: a diversidade humana. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno.

Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. Cultura: a diversidade humana. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno. D I S C I P L I N A Estudos Contemporâneos da Cultura Cultura: a diversidade humana Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno aula 01 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês 1 Página 30, 31, 32 e 33 do livro didático. Todos os exercícios devem ser feitos no caderno,

Leia mais

aula Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular

aula Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores Ótom Anselmo de Oliveira Joana D Arc Gomes Fernandes aula 09 Material APROVADO

Leia mais

Literatura. Exercícios sobre Literatura Colonial. Exercícios 1. TEXTO I

Literatura. Exercícios sobre Literatura Colonial. Exercícios 1. TEXTO I Exercícios sobre Colonial Exercícios 1. TEXTO I A feição deles é serem pardos, maneira d avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa

Leia mais

A Expansão Portuguesa. Portugal e o Mundo nos séculos XV e XVI

A Expansão Portuguesa. Portugal e o Mundo nos séculos XV e XVI A Expansão Portuguesa Portugal e o Mundo nos séculos XV e XVI Na Europa, as terras e povos desconhecidos surgiam em mapas, pinturas, gravuras e livros que influenciaram o pensamento europeu. A acção da

Leia mais

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA

HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA A Formação da música brasileira A música do Brasil se formou a partir da mistura de elementos europeus, africanos e indígenas, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses,

Leia mais

Disciplina: História Data da realização: 15/8/2016. Os Negros e a Escravidão

Disciplina: História Data da realização: 15/8/2016. Os Negros e a Escravidão Ficha da semana 4º ano A e B. Instruções: 1. Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue à professora no dia seguinte. 2. As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno

Leia mais

"Todo dia era dia de Índio, mas agora ele só tem o dia dezenove de abril" (Baby Cunsuelo)

Todo dia era dia de Índio, mas agora ele só tem o dia dezenove de abril (Baby Cunsuelo) MÓDULO 01 LIVRO 01 FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (CONTINUAÇÃO) "Todo dia era dia de Índio, mas agora ele só tem o dia dezenove de abril" (Baby Cunsuelo) A chegada dos portugueses e os primeiros contatos

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: História Nome: Ano: 3º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências Humanas Disciplina: História

Leia mais

Colégio Equipe de Juiz de Fora

Colégio Equipe de Juiz de Fora Colégio Equipe de Juiz de Fora TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 2017 DISCIPLINA: História PROFESSOR(A) : Maiara e Joice SÉRIE: 4º ANO. TURMA: VALOR: 15,0 PONTOS ALUNO(a): NOTA: ORIENTAÇÕES: _ O TRABALHO DEVE SER

Leia mais

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!!

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!! AULA DADA, AULA ESTUDADA!!! Expansão Marítima Embarcaremos em uma longa e perigosa viagem a bordo dos navios lusitanos e espanhóis rumo à terra das especiarias. Você vai saber quais foram os fatores das

Leia mais

KEURELENE CAMPELO PAZ NA ESCOLA. História Moderna: As Grandes Navegações HISTÓRIA

KEURELENE CAMPELO PAZ NA ESCOLA. História Moderna: As Grandes Navegações HISTÓRIA KEURELENE CAMPELO HISTÓRIA História Moderna: As Grandes Navegações PAZ NA ESCOLA DATA: 13 de março. Conteúdo: As Grandes Navegações Europeia; Objetivo da Aula: - Contextualizar as grandes navegações em

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF 2016 Caro(a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha

Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha Colonização da América: divisão prévia das terras entre Portugal e Espanha 1480: Tratado de Toledo: - Espanha ficava com todas as terras ao norte das ilhas Canárias - Portugal ficava com a rota das Índias

Leia mais

Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. Século XV: O marco de um novo tempo. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno

Estudos Contemporâneos da Cultura D I S C I P L I N A. Século XV: O marco de um novo tempo. Autoras. Cássia Lobão Assis. Cristiane Maria Nepomuceno D I S C I P L I N A Estudos Contemporâneos da Cultura Século XV: O marco de um novo tempo Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno aula 03 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio

Leia mais

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P.

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P. Anexo DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO A) Disciplinas Optativas do Eixo da Formação Científico-Cultural FCH358 - Antropologia do Imaginário: Analisar a constituição do imaginário social, a partir de uma

Leia mais

LITERATURA DE VIAGEM: AS IMPRESSÕES DE HANS STADEN SOBRE AS VIAGENS À TERRA DO BRASIL NO SÉCULO XVI

LITERATURA DE VIAGEM: AS IMPRESSÕES DE HANS STADEN SOBRE AS VIAGENS À TERRA DO BRASIL NO SÉCULO XVI LITERATURA DE VIAGEM: AS IMPRESSÕES DE HANS STADEN SOBRE AS VIAGENS À TERRA DO BRASIL NO SÉCULO XVI Albate Yurna 1, Izabel Cristina dos Santos Teixeira 2 Resumo: Na literatura de viagem, houve contacto

Leia mais

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges

Disciplina de Sociologia. Prof. Renan Borges Disciplina de Sociologia Prof. Renan Borges O que é cultura? Tudo aquilo que o homem cria, consciente ou inconscientemente, para se relacionar com outros homens (idiomas, instituições, normas), com o meio

Leia mais

R.: d) O Brasil foi "descoberto" ou "conquistado? Explique sua resposta. R.:

R.: d) O Brasil foi descoberto ou conquistado? Explique sua resposta. R.: PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA E GEOGRAFIA - 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ====================================================================== 01- O livro: "Nuno

Leia mais

COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS

COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS COLONIZAÇÃO, POVOAMENTO DE ALAGOAS ANTECEDENTES DA COLONIZAÇÃO/POVOAMENTO Por volta do ano de 1500, Portugal está bastante inserido nas manufaturas e no comércio de especiarias, maior fonte de riquezas

Leia mais

Aula 4 AFINAL, O QUE É CULTURA? Antônio Lindvaldo Sousa. META Explicitar o termo cultura e sua importância na compreensão dos modos de ser dos povos.

Aula 4 AFINAL, O QUE É CULTURA? Antônio Lindvaldo Sousa. META Explicitar o termo cultura e sua importância na compreensão dos modos de ser dos povos. Aula 4 AFINAL, O QUE É CULTURA? META Explicitar o termo cultura e sua importância na compreensão dos modos de ser dos povos. OBJETIVOS Ao estudar esta lição, o aluno deverá: explicar o conceito de cultura.

Leia mais

CURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO

CURSO DE HISTÓRIA UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO CURSO DE UNEB/CAMPUS VI (Caetité-BA) EMENTÁRIO LISTA DE COMPONENTES/DISCIPLINAS POR ÁREA (em breve, incluiremos as ementas, em cada componente) Tempo Mínimo: 08 semestres Tempo Máximo: 14 semestres Total:

Leia mais

EXPANSÃO MARÍTIMA OU GRANDES NAVEGAÇÕES Foi um movimento de expansão e conquistas pelo Atlântico Período Início da Idade Moderna Europa século XV XVI

EXPANSÃO MARÍTIMA OU GRANDES NAVEGAÇÕES Foi um movimento de expansão e conquistas pelo Atlântico Período Início da Idade Moderna Europa século XV XVI EXPANSÃO MARÍTIMA OU GRANDES NAVEGAÇÕES Foi um movimento de expansão e conquistas pelo Atlântico Período Início da Idade Moderna Europa século XV XVI O QUE LEVOU OS PAÍSES EUROPEUS A NAVEGAR PELO OCEANO

Leia mais

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota:

Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: Roteiro de recuperação Professora: Cássio Data: / / 2º Trim. Aluno (a): Nº: Nota: 9 º ano Ensino Médio Período: Matutino Valor: 10,0 Assuntos: Reler a crônica A cartomante de Machado de Assis e estudar

Leia mais

(sociedades indígenas e sua diversidade)

(sociedades indígenas e sua diversidade) PRÉ-HISTÓRIA NO BRASIL (sociedades indígenas e sua diversidade) Livro 1 / módulo 2 (Extensivo Mega/Matutino) Livro 2 / módulo 5 (Extensivo/Noturno) 3º ANO/PRÉVEST Ano 2017 Profº. Abdulah O BRASIL FOI DESCOBERTO?

Leia mais

Orientação de estudo 3 bimestre

Orientação de estudo 3 bimestre Nome: Ano: 7 ano Disciplina: História Professor: Eder Nº: Data: Orientação de estudo 3 bimestre Para a realização da regulação o aluno deverá: Estudar o capítulo sobre Expansão comercial e marítima europeia

Leia mais

D E S C O B R I M E N T O S

D E S C O B R I M E N T O S SALA DE ENTRADA Aqui começa a tua viagem ao Passado Marítimo Português. Começamos pelo período dos Descobrimentos Portugueses e das viagens de exploração realizadas nos séculos XV e XVI, as quais só foram

Leia mais

aula Gêneros textuais ou discursivos Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde

aula Gêneros textuais ou discursivos Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Gêneros textuais ou discursivos Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 08 Governo Federal Presidente

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplinas: Geografia / História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 4 / 4 / 2019 CONTEÚDO DE HISTÓRIA Capítulos 1, 2 e 3 do livro didático. A origem dos

Leia mais

EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA BOM TRABALHO! (d) é somente o conjunto de ações de governantes e heróis.

EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA BOM TRABALHO! (d) é somente o conjunto de ações de governantes e heróis. COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO NOME: N : TURMA: PROFESSOR(A): ANO: DATA: / / 2014 EXERCÍCIO DE REVISÃO DE HISTÓRIA Organize uma rotina de estudos. Comece o quanto antes. Organize seu tempo para o estudo da

Leia mais

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO. Nome: Turma: Nº.:

ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO. Nome: Turma: Nº.: ROTEIRO DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO Ensino Médio Professora: Eliane 1ª Disciplina: História do Brasil Série: Nome: Turma: Nº.: Instruções As atividades a seguir visam à retomada de conteúdos,

Leia mais

A abrangência da antropologia Mércio Gomes

A abrangência da antropologia Mércio Gomes A abrangência da antropologia Mércio Gomes Antropologia - termo Anthropos = homem Logos = estudo, razão, lógica Estudo do homem Sociologia, Economia Ciência humana, Lógica do homem Filosofia, Lógica Características

Leia mais

aula Classificação e especificidades da cultura Estudos Contemporâneos da Cultura Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno

aula Classificação e especificidades da cultura Estudos Contemporâneos da Cultura Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno D I S C I P L I N A Estudos Contemporâneos da Cultura Classificação e especificidades da cultura Autoras Cássia Lobão Assis Cristiane Maria Nepomuceno aula 07 Governo Federal Presidente da República Luiz

Leia mais

01- De acordo com a poesia, quem foram os primeiros habitantes do Brasil? R.:

01- De acordo com a poesia, quem foram os primeiros habitantes do Brasil? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA E GEOGRAFIA 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========================================================================== Era uma vez... Há

Leia mais

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO 1) Uns dedicam-se particularmente ao serviço de Deus; outros garantem pelas armas a defesa do Estado; outros ainda a alimentá-lo e a mantê-lo pelos exercícios da paz.

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF 2017

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF 2017 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC Minas E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO I ETAPA LETIVA HISTÓRIA 4.º ANO/EF 2017 Caro(a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

AMÉRICA PRÉ- COLOMBIANA

AMÉRICA PRÉ- COLOMBIANA PINTURA CUSQUENHA MAIAS ASTECAS INCAS AMÉRICA PRÉ- COLOMBIANA ARTE X ARTESANATO MODELAGEM EQUILÍBRIO FÍSICO E VISUAL 1. Finalização do projeto Vozes da Paz com maquete. 2. A arte Pré- Colombiana como manifestação

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 4 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 A AVENTURA DE NAVEGAR *Descobrir o motivo das grandes navegações *Reconhecer as especiarias e o comércio entre África e Europa. *A importância das navegações. *As viagens espanholas e portuguesas

Leia mais

Quando o grupo de Pedro Álvares Cabral chegou a costa Brasileira o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu ao Rei de Portugal:

Quando o grupo de Pedro Álvares Cabral chegou a costa Brasileira o escrivão Pero Vaz de Caminha escreveu ao Rei de Portugal: Primeiro Ato - Antecedentes Hábitos semelhantes ao conceito de naturismo atual já eram praticados pelos índios antes da chegada dos europeus. Na época do Descobrimento do Brasil (21 de Abril de 1500) os

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018

Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 6 / 4 / 2018 Conteúdo de estudo para a avaliação TRIMESTRAL de HISTÓRIA - 1ª Etapa Unidade 2 Europa,

Leia mais

O QUE A GENTE QUER MURAL P(R)O(F)ÉTICO. Estudantes do 3º EJA MÉDIO

O QUE A GENTE QUER MURAL P(R)O(F)ÉTICO. Estudantes do 3º EJA MÉDIO O QUE A GENTE QUER MURAL P(R)O(F)ÉTICO Estudantes do 3º EJA MÉDIO 2 3 APRESENTAÇÃO Os poemas que se seguem foram escritos pelos estudantes do 3º EJA A do Ensino Médio da Escola Estadual Dionysio Costa

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS RECUPERAÇÃO Ano: 4º - Ensino Fundamental - Data: 9 / 5 / 2018 CONTEÚDO DE ESTUDO: Unidade I O Brasil antes de Cabral. Capítulo 1 Primeiros

Leia mais

Matéria: História. TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, p

Matéria: História. TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, p Aluno(a): nº: Nota Ano: 1º Ano EM Data: / /2018 Recuperação Semestral Professor (a): Matheus Matéria: História Valor: 5,0 pontos QUESTÕES 1. Observe as figuras e as informações abaixo e, em seguida, atenda

Leia mais

aula Globalização: o tempo das culturas híbridas Estudos Contemporâneos da Cultura Autores Cristiane Maria Nepomuceno Cássia Lobão Assis

aula Globalização: o tempo das culturas híbridas Estudos Contemporâneos da Cultura Autores Cristiane Maria Nepomuceno Cássia Lobão Assis D I S C I P L I N A Estudos Contemporâneos da Cultura Globalização: o tempo das culturas híbridas Autores Cristiane Maria Nepomuceno Cássia Lobão Assis aula 10 Governo Federal Presidente da República Luiz

Leia mais

Marcão Hans Staden Pelo que me informou Arthur Junior, a narrativa de Hans Staden é o mais antigo livro publicado sobre o Brasil. Nele, após o relato das aventuras vividas em suas duas viagens para

Leia mais

Prova Final - 7º ano A e B

Prova Final - 7º ano A e B Prova Final - 7º ano A e B Língua Portuguesa Camila 13/12/2017 Sujeito e Predicado Tipos de sujeito. Concordância verbal. Paginas 160 à 163. 185 à 187. 194 à 195. Compreender o que sujeito e predicado.

Leia mais

3 Unidade 1 Construção da Identidade Social

3 Unidade 1 Construção da Identidade Social CONTEÚDO DA UNIDADE 3 Unidade 1 Construção da Identidade Social 3 Pré-História 5 A importância da História 6 A contagem do tempo 7 Identificando os séculos 8 Fontes históricas 10 Os primeiros habitantes

Leia mais

Inimigo 1 O tempo. Qual a solução para isso?

Inimigo 1 O tempo. Qual a solução para isso? Orar é talvez uma das práticas bíblicas mais simples que Deus nos deu. Não há grandes segredos para se ter uma boa vida de oração. No entanto, nem sempre o mais simples é o mais fácil. Temos visto em nossa

Leia mais

Aprender com a BE. Contextos criativos de ensino e aprendizagem. com obras de Miró

Aprender com a BE. Contextos criativos de ensino e aprendizagem. com obras de Miró Aprender com a BE Contextos criativos de ensino e aprendizagem com obras de Miró Aprendizagens associadas ao trabalho da biblioteca escolar Conhecimentos/Capacidades 5. Construir sentidos a partir da leitura

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) PROFESSOR: Emiliano Glaydson de Oliveira TURMA: 9º ano DISCIPLINA: História Cap. 1 A Era Vargas Cap. 1 A Segunda Guerra Mundial Cap. 1 A República Liberal Analisar o processo de esgotamento da Primeira

Leia mais

aula Ecossistema de floresta de serras Ecossistemas Brasileiros Autoras Maria das Graças Ouriques Ramos Márcia Rejane de Queiroz Almeida Azevedo

aula Ecossistema de floresta de serras Ecossistemas Brasileiros Autoras Maria das Graças Ouriques Ramos Márcia Rejane de Queiroz Almeida Azevedo DISCIPLINA Ecossistemas Brasileiros Ecossistema de floresta de serras Autoras Maria das Graças Ouriques Ramos Márcia Rejane de Queiroz Almeida Azevedo aula 12 Eco_Bra_A12_JMD_230610.indd Capa1 23/06/10

Leia mais

LITERATURA E IDEOLOGIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA

LITERATURA E IDEOLOGIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA LITERATURA E IDEOLOGIA: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA Natan Severo de Sousa Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Email: natansb.letras@gmail.com Thalison Breno Alves da Silva

Leia mais

Avaliações Substitutivas Data Componentes Horário Local 11/06 Inglês 12h15 às 13h. Salas de Inglês 14/08

Avaliações Substitutivas Data Componentes Horário Local 11/06 Inglês 12h15 às 13h. Salas de Inglês 14/08 São Paulo, 24 de maio de 2019. Avaliações Acumulativas 1-2º. Trimestre - 6º. ano - Manhã - E. Fundamental II Prezados Pais e Alunos, Encaminhamos para organização, supervisão e estudo em anexo, o calendário

Leia mais

Recursos para Estudo / Atividades

Recursos para Estudo / Atividades COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 3ª Etapa 2012 Disciplina: Literatura Ano: 2012 Professor (a): Felipe Amaral Turma: 1º ano Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de

Leia mais

Roteiro de avaliações

Roteiro de avaliações Roteiro de avaliações MATUTINO 6º BRASIL DATA DISCIPLINA MATÉRIA 15/03 Quarta- REDAÇÃO Interpretação textual, feira 16/03 Quintafeira 17/03 Sextafeira LÍNGUA PORTUGUESA INGLÊS Gêneros textuais. Substantivo;

Leia mais

História 4 o ano Unidade 8

História 4 o ano Unidade 8 História 4 o ano Unidade 8 Nome: Unidade 8 Data: 1. Associe as colunas. (A) Vila de São Vicente (B) Vila de São Paulo de Piratininga ( ) a produção de cana-de-açúcar não prosperou. ( ) tinha clima e solo

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de História e Geografia Nome: Querida criança, Estude os seguintes conteúdos para a nossa prova:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de História e Geografia Nome: Querida criança, Estude os seguintes conteúdos para a nossa prova: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de História e Geografia Nome: Querida criança, Estude os seguintes conteúdos para a nossa prova: História Material Didático páginas de 13 a 50 Geografia Material

Leia mais

Revista Didática Sistêmica, ISSN , Volume 7 janeiro a junho de 2008 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SEMESTRAL ISSN:

Revista Didática Sistêmica, ISSN , Volume 7 janeiro a junho de 2008 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SEMESTRAL ISSN: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE Revista Didática Sistêmica SEMESTRAL ISSN: 1809-3108 Volume 7, janeiro a junho de 2008 RESENHA MARIANI, Bethânia. Colonização Lingüística. Língua, Política e

Leia mais

DESCOBRIMENTO DO CEARAÁÁ

DESCOBRIMENTO DO CEARAÁÁ DESCOBRIMENTO DO CEARAÁÁ TRATADO DE TORDESILHAS Foi D. João II, conhecido como "Príncipe Perfeito quem bateu o pé, nas conversações com a Espanha, para estender, a nosso favor, a linha divisória que definiu

Leia mais

Corrente de orações do Meu Anjo tudo vai se realizar

Corrente de orações do Meu Anjo tudo vai se realizar Corrente de orações do Meu Anjo tudo vai se realizar Participe dessa Corrente de Orações e transforme situações. Eu vim para que todos tenham Vida. E a tenham em abundância! (Jesus) Qual é o seu pedido,

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: 1º

1. IDENTIFICAÇÃO CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 PERÍODO: 1º 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: 1º CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 45 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 NOME DO CURSO: DIREITO/ECONOMIA/DIREITO 2. EMENTA A evolução do conhecimento antropológico.

Leia mais

colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português

colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português colégio Os erros de ortografia serão descontados. 1. Mar Português Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 1ª Etapa Ano: 7 Turma: 71

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE. Programa de Recuperação Paralela. 1ª Etapa Ano: 7 Turma: 71 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2014 Disciplina: ARTE Professor (a): JANAINA Ano: 7 Turma: 71 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo de recuperação. Faça

Leia mais

Unidade IV As grandes navegações como consequência do Renascimento na Europa. Aula 15.1 Conteúdo: Europeus na Amazônia.

Unidade IV As grandes navegações como consequência do Renascimento na Europa. Aula 15.1 Conteúdo: Europeus na Amazônia. Unidade IV As grandes navegações como consequência do Renascimento na Europa. Aula 15.1 Conteúdo: Europeus na Amazônia. Habilidade: Compreender o contexto em que o europeu chegou em nossa região, identificando

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplinas: Geografia e História ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 4 / 4 / 2019 CONTEÚDO DE ESTUDO DE: HISTÓRIA As primeiras vilas do Brasil. A cidade do

Leia mais

Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo

Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo Renascimento e Reformas 1. As imagens abaixo ilustram alguns procedimentos utilizados por um novo modo de conhecer e explicar a

Leia mais

Da religião dos Tupinambás, Metraux descreve as crenças no além-túmulo, assim como foram descritas por Thevet

Da religião dos Tupinambás, Metraux descreve as crenças no além-túmulo, assim como foram descritas por Thevet Os povos que ocupavam a costa litorânea do continente americano e zonas adjacentes internas no século XVI foram descritos por Alfred Métraux como:...aborígines, cuja língua e civilização material apresentam

Leia mais

A centralização do poder na Idade Moderna: novas formas de fazer política e economia. Profª Ms. Ariane Pereira

A centralização do poder na Idade Moderna: novas formas de fazer política e economia. Profª Ms. Ariane Pereira A centralização do poder na Idade Moderna: novas formas de fazer política e economia Profª Ms. Ariane Pereira Introdução Na Idade Média: Sociedade fechada; Passou a ter contato com novas formas de pensar:

Leia mais

FERNANDO SANTOS REVISÃO DE INTERPRETAÇÃO PAZ NA ESCOLA GRAMÁTICA

FERNANDO SANTOS REVISÃO DE INTERPRETAÇÃO PAZ NA ESCOLA GRAMÁTICA FERNANDO SANTOS GRAMÁTICA REVISÃO DE INTERPRETAÇÃO PAZ NA ESCOLA Diz que, um belo dia, um índio bem alegre chegou numa barbearia juntamente com um menino, os dois para cortar o cabelo. O barbeiro, gente

Leia mais

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza

FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL. Profº Gustavo Silva de Souza FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO A DIVISÃO DO CONTINENTE AMERICANO DIVISÃO FISIOGRÁFICA América do Norte, América Central e América do Sul

Leia mais

5 DICAS PARA APRENDER A DESENHAR DO ZERO. Descubra como aprender a desenhar de forma simples e objetiva.

5 DICAS PARA APRENDER A DESENHAR DO ZERO. Descubra como aprender a desenhar de forma simples e objetiva. 5 DICAS PARA APRENDER A DESENHAR DO ZERO Descubra como aprender a desenhar de forma simples e objetiva. INTRODUÇÃO OLÁ, OLÁ, OLÁ... Eu sou o Ivan Querino, ilustrador, professor e empreendedor, escrevi

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 02 A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL ATLÂNTICA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 02 A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL ATLÂNTICA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 02 A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL ATLÂNTICA Fixação 1) (UERJ) Navegar é preciso, viver não é preciso. Este era o lema dos antigos navegadores, pois embarcar nos navios

Leia mais

Crônicas do século XVI e perspectiva de trabalho

Crônicas do século XVI e perspectiva de trabalho Crônicas do século XVI e perspectiva de trabalho David da Silva Carvalho 1 O Presente trabalho foi concebido com o propósito de georreferenciar e identificar locais descritos na presente obra: Hans Staden

Leia mais

EXERCÍCIOS INTERDISCIPLINARES: MATEMÁTICA & GEOGRAFIA 4º ano

EXERCÍCIOS INTERDISCIPLINARES: MATEMÁTICA & GEOGRAFIA 4º ano EXERCÍCIOS INTERDISCIPLINARES: MATEMÁTICA & GEOGRAFIA 4º ano O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial e ocupa quase a metade da área da América do Sul. Tem 26 estados e um Distrito

Leia mais

2º Bimestre 2018 Artes Plásticas/ Sharlene CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO

2º Bimestre 2018 Artes Plásticas/ Sharlene CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO AFRICANOS ORIGENS DA CULTURA BRASILEIRA INDÍGENAS EUROPEUS 1. A arte brasileira em suas raízes: portugueses, índios e africanos. 2. Tribos indígenas pré-cabralianas e contemporâneas. 3. O papel dos escravos

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Um pouco mais sobre a Água. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Um pouco mais sobre a Água. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Um pouco mais sobre a Água Autora Sandra Kelly de Araújo aula 10 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação

Leia mais

(sociedades indígenas e sua diversidade)

(sociedades indígenas e sua diversidade) "PRÉ-HISTÓRIA" NO BRASIL (sociedades indígenas e sua diversidade) Livro 1 / módulo 2 (Extensivo Mega/Matutino) Livro 1 / módulo 2 (Extensivo/Noturno) 3º ANO/PRÉVEST Ano 2018 Profº. Abdulah O BRASIL FOI

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA ESTUDOS CULTURAIS I CABO FRIO 2009.1 2 Prof a Jussara Santos Pimenta ESTUDOS CULTURAIS I Planejamento semestral para a turma de Primeiro Período

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA/DIREITO/ECONOMIA/FILOSOFIA

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA/DIREITO/ECONOMIA/FILOSOFIA 1. IDENTIFICAÇÃO PERÍODO: I CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 NOME DA DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA NOME DO CURSO: PEDAGOGIA/DIREITO/ECONOMIA/FILOSOFIA 2. EMENTA A construção

Leia mais

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Geografia, simples assim. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula

Instrumentação para o Ensino de Geografia II DISCIPLINA. Geografia, simples assim. Autora. Sandra Kelly de Araújo. aula DISCIPLINA Instrumentação para o Ensino de Geografia II Geografia, simples assim Autora Sandra Kelly de Araújo aula 12 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação

Leia mais

Meditação Sala Verde MISSÕES NA ÁFRICA. Nome: Professor: Telefone Versículo para Decorar (Estamos usando a Bíblia na Nova Versão Internacional)

Meditação Sala Verde MISSÕES NA ÁFRICA. Nome: Professor: Telefone Versículo para Decorar (Estamos usando a Bíblia na Nova Versão Internacional) 1ª Semana Mês das Missões Meditação Sala Verde MISSÕES NA ÁFRICA Nome: Professor: Telefone Versículo para Decorar (Estamos usando a Bíblia na Nova Versão Internacional) Vão pelo mundo todo e preguem o

Leia mais

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA Tratado de Tordesilhas (1494) 1. A pecuária e a expansão para o interior O gado bovino chegou ao Brasil por volta de 1535, na Bahia. O crescimento da indústria açucareira

Leia mais

aula Gêneros textuais e ensino Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde

aula Gêneros textuais e ensino Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Gêneros textuais e ensino Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 09 Governo Federal Presidente da República

Leia mais

Exercícios Expansão Marítima e Comercial

Exercícios Expansão Marítima e Comercial Exercícios Expansão Marítima e Comercial 1. Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI: a) A precoce centralização política, somada

Leia mais

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s)

Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) Literatura: romance Quando contamos, ouvimos ou escrevemos uma história, temos uma narrativa. É o relato de fatos e acontecimentos que ocorrem a determinado(s) personagem(ns). Podemos narrar um fato (real

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9º ANO 3º BIMESTRE AUTORIA EDUARDA KNAIP ALVES DA FONSECA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I Capítulo XIII Capitu De repente, ouvi bradar

Leia mais