PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGÍSTICA PIL II 2015
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- Maria Laura Barros Valverde
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2 PROGRAMA DE INVESTIMENTO EM LOGÍSTICA PIL II 2015 Investimento em Logística e Transportes Junho de 2015
3 PIL II 2015 Expectativas Condições de Financiamento Modelagem: Alocação de Riscos Outros Pontos de Modelagem
4 PIL II 2015 Expectativas Condições de Financiamento Modelagem: Alocação de Riscos Outros Pontos de Modelagem
5 Expectativas PIL I 2012 PIL II 2015 Investimentos Totais: Aprox. 212,3 bi Ferrovias: 91 bi Nenhum projeto Rodovias: 42 bi 6/9 projetos Portos: 60,6 bi Só TUPs: amp. Aeroportos: 18,7 bi Só os federais Financiamento: Participação do BNDES, com juros subsidiados Vs. Investimentos Totais: Aprox. 198,4 bi Ferrovias: 86,4 bi Rodovias: 66,1 bi Portos: 37,4 bi Aeroportos: 8,5 bi Financiamento: Participação inferior do BNDES, com juros com menos subsídios + necessidade de captação de recursos no mercado Fonte: Apresentações do Governo Federal
6 Expectativas Fonte: Acessado em 23/06/2015.
7 Expectativas PIL I Tentativa de alteração de modelo ( open access ) Publicação de Editais em Consulta Pública Edição de Normas (Decreto 8.129/13 e Regulamentos - OFI) Análise do TCU (Acórdão nº 3697/13) PMIs Questões Jurídicas Revogação do modelo open access Fortalecimento da regulação de Direito de Passagem e Tráfego Mútuo Cuidados no procedimento para promoção de novos investimentos em contratos existentes Atenção ao uso de critérios de julgamento inovadores Prognóstico Positivo, dado que reconheceu os erros da primeira fase do programa, retornando ao uso do modelo já testado Uso de trechos conhecidos também auxiliará no desenvolvimento de projetos Dificuldades para equalizar a regulação PIL II 2015 Investimentos Totais: Aprox. 198,4 bi Ferrovias: 86,4 bi Rodovias: 66,1 bi Portos: 37,4 bi Aeroportos: 8,5 bi Financiamento: Participação inferior do BNDES, com juros com menos subsídios + necessidade de captação de recursos no mercado
8 Expectativas PIL I Leilões bem sucedidos Setor consolidado Questões Jurídicas Incorporação das disposições da nova Lei dos Caminhoneiros (Lei /15) Modelagem dos projetos e alocação de riscos (e.g. início da cobrança dos pedágios antes precisava ter concluído 10% das obras) Celeridade nos processos de licenciamento ambiental (Portaria Interministerial MMA/MT 288/13 e Portaria MMA nº 289/13) Prognóstico Priorização do modal rodoviário, concomitantemente com um processo de integração com os demais modais de transporte Desenvolvimento de lotes para concessão, consolidando um modelo de rodadas periódicas de leilões Atenção para a modelagem dos projetos, evitando pleitos de reequilíbrio Diminuição de trechos garantindo viabilidade econômica e a participação de empresas de menor porte (efeitos da Lava Jato) PIL II 2015 Investimentos Totais: Aprox. 198,4 bi Ferrovias: 86,4 bi Rodovias: 66,1 bi Portos: 37,4 bi Aeroportos: 8,5 bi Financiamento: Participação inferior do BNDES, com juros com menos subsídios + necessidade de captação de recursos no mercado
9 Expectativas PIL I Edição do novo marco regulatório dos Portos (Lei nº /13) Dificuldades na definição de poligonais portuárias (ex. Antonina e Paranaguá) Dificuldades com a aprovação do TCU (solucionado pelo Acórdão nº 1077/15) Dificuldade organizar o serviço de todos os agentes do Porto Questões Jurídicas Equacionar a competição entre os portos organizados e os TUPs Coordenação dos agentes do Porto e arrendatários Estruturar um procedimento licitatório competitivo e transparente para o primeiro lote Uso consciente de novos critérios de julgamento (Decreto 8.464/15) Prognóstico Desenvolvimento da primeira rodada de licitações, já aprovada pelo TCU PIL II 2015 Investimentos Totais: Aprox. 198,4 bi Ferrovias: 86,4 bi Rodovias: 66,1 bi Portos: 37,4 bi Aeroportos: 8,5 bi Financiamento: Participação inferior do BNDES, com juros com menos subsídios + necessidade de captação de recursos no mercado
10 Expectativas PIL I Concessão de 6 aeroportos Problemas de caixa da Infraero Programa de aeroportos regionais estacionado Problemas com o uso do BB como responsável pelas obras no setor Uso ainda tímido dos recursos do FNAC Ausência da desoneração das companhias aéreas Questões Jurídicas Participação da Infraero como acionista da SPE Exigências da modelagem operadora aeroportuário Planejamento do programa de aviação regional Prognóstico Apesar dos desafios, as concessões de aeroportos tem tido êxito, de modo que se espera sucesso dos projetos envolvendo os aeroportos federais de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza. Leilão dos aeroportos regionais de Araras, Jundiaí, Bragança Paulista, Itanhaém, Ubatuba e Campinas (Amarais), todos em São Paulo, além de Caldas Novas, de Goiás. Necessidade de planejamento do programa de aviação regional A maior dificuldade será coordenar a situação da Infraero, que segue em deteriorização PIL II 2015 Investimentos Totais: Aprox. 198,4 bi Ferrovias: 86,4 bi Rodovias: 66,1 bi Portos: 37,4 bi Aeroportos: 8,5 bi Financiamento: Participação inferior do BNDES, com juros com menos subsídios + necessidade de captação de recursos no mercado
11 PIL II 2015 Expectativas Condições de Financiamento Modelagem: Alocação de Riscos Outros Pontos de Modelagem
12 CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Principais alterações: Grau de alavancagem; a menor incidência de subsídios; indução de outros meios de financiamento junto ao mercado Pendências: BNDES Garantidor: uso do BNDESpar para adquirir de 20% a 30% das debêntures emitidas Incentivo fiscal das debêntures de infraestrutura (Lei /2011), prorrogação de prazo? Modelagem das concessões de modo a incorporar o novo panorama de financiamento, assegurando o princípio da modicidade tarifária (e.g. estudo do Santander elaborou previsão da redução de 70% para 50% nos empréstimos ao custo de TJLP nos projetos de rodovias, e concluiu que o aumento de pedágio necessário para manter a rentabilidade seria de 6% Valor Econômico, Demanda por papéis de concessões é incógnita. 15/06/2015) Padronização dos processos para emissão de debêntures de infraestrutura Discussão quanto a emissão de debentures de infraestrutura em projetos brownfield e projetos greenfield
13 PIL II 2015 Expectativas Condições de Financiamento Modelagem: Alocação de Riscos Outros Pontos de Modelagem
14 MODELAGEM ALOCAÇÃO DE RISCOS PROJETO DESAPROPRIAÇÕES GEOLÓGICO TECNOLOGIA DEMANDA FINANCIAMENTO AMBIENTAL
15 MODELAGEM ALOCAÇÃO DE RISCOS PROJETO DESAPROPRIAÇÕES GEOLÓGICO TECNOLOGIA DEMANDA FINANCIAMENTO AMBIENTAL
16 MODELAGEM ALOCAÇÃO DE RISCOS PROJETO PREÇO DO PROJETO & PRIBLEMAS DE VIABILIDADE (licitações desertas) DESAPROPRIAÇÕES GEOLÓGICO TECNOLOGIA DEMANDA FINANCIAMENTO AMBIENTAL
17 PIL II 2015 Expectativas Condições de Financiamento Modelagem: Alocação de Riscos Outros Pontos de Modelagem
18 OUTRAS QUESTÕES DE MODELAGEM Problemas no atraso de obras sob a responsabilidade do Governo Federal (v.g. PAC e FNAC) Ineficiência do envolvimento de empresas estatais (v.g. Infraero) Coordenação da ampliação da infraestrutura com o desenvolvimento da demanda do projeto Análises econômico-financeiras que ofereçam remuneração adequada aos interessados Desenvolvimento de mecanismos coerentes para o reequilíbrio contratual Adoção criteriosa de critérios de julgamento nos leilões, dado que há novas formas de julgamento para o PIL II 2015
19 PIL II 2015 CONCLUSÕES No balanço geral, o novo programa parece mais condizente com a realidade brasileira, conquanto o modelo de planejamento setorial e coordenado do investimento em transportes ainda mereça críticas. O novo PIL poderá culminar em mais projetos do que o anterior, especialmente porque já apresenta projetos em nível maior de maturação. Mas, para levar a cabo todas as promessas, o desafio permanece demasiado grande. É necessário conduzir rigorosos estudos de viabilidade dessas iniciativas (a sinalização de interesse para atuar conjuntamente com a iniciativa privada pode ser satisfatória para essa empreitada) com a apresentação de projetos bem estruturados e compatíveis com a situação presente e as expectativas de nosso país. Resta-nos esperar a divulgação dos projetos e acompanhar a ação do Executivo federal para avaliar se realmente houve uma mudança de paradigma na administração, que torne cada empreendimento atrativo e viável em termos técnicos como econômicos, bem como as articulações necessárias para que os projetos tenham êxito sejam adequadamente conduzidas.
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